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Publicado em 11/08/2020

Desafios e superações cercam Dia do Estudante 2020

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

O ano de 2020 chegou fazendo de todos aprendizes. Em algum grau ou área, a maioria de nós teve que mudar hábitos, rotinas e formas de estar no mundo. A pandemia de coronavírus fez da ação de adaptar-se o verbo mais recorrente. Em especial, este 11 de agosto, Dia do Estudante, é também uma ocasião para reconhecermos iniciativas e esforços, não somente dos alunos, mas também dos professores e instituições de ensino em redesenhar e adequar formatos, em tempo hábil e de forma inclusiva, a fim de manter as ações educacionais. O Campus Virtual Fiocruz, plataforma que agrega as iniciativas de ensino presencial e à distância da Fundação, contabilizou um recorde de inscritos em cursos de diferentes modalidades durante os primeiros sete meses do ano: 85 mil, além de quase 12 mil certificações já concedidas em 2020. O curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus, que segue com inscrições abertas, é protagonista desse feito, sendo responsável por 45 mil inscritos no CVF. Veja essa e outras iniciativas da área de educação na Fiocruz.

O Campus Virtual Fiocruz é uma rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde. Nesse ambiente virtual, interessados podem encontrar oportunidades e informações sobre diferentes cursos, serviços e atividades durante todo o ano. O CVF também engloba a Plataforma Educare, iniciativa que reúne inúmeras ferramentas digitais em acesso livre disponíveis na Fundação para suporte a atividades educacionais. Ela apresenta, inclusive, tutoriais, apresentações, vídeos e cursos que ensinam a utilizar tais recursos – recentemente tão necessários frente à urgência de adaptação e apropriação dos meios e instrumentos digitais.

Desde o início da pandemia, a Fiocruz estabeleceu a educação como um dos eixos estruturantes de ação de enfrentamento à Covid-19 e está monitorando a evolução da doença no Brasil e no mundo e adaptando suas ações. Entre as medidas mais recentes estão a publicação do Plano de Convivência com a Covid-19 (em 31/7), a aprovação do texto das Orientações para a Educação Remota Emergencial (em 23/7) e o lançamento do Programa de Inclusão Digital (PIDig) (em 3/8), voltado aos alunos da pós-graduação stricto sensu, lato sensu, cursos da educação básica e da educação profissional em saúde matriculados regularmente em formações presenciais, com o objetivo de viabilizar a continuidade das atividades educacionais no atual contexto, buscando a inclusão de todos os alunos.

Conheça outras iniciativas da área de educação:

Capacitação sobre ensino remoto para docentes 

Manual sobre biossegurança para reabertura de escolas no contexto da Covid-19 

Vice-presidente da Fiocruz comenta estratégias na área de educação em saúde para enfrentar a pandemia

Coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz fala sobre soluções para continuidade das ações educacionais na pandemia

Ensino: gestores da área debatem ações educacionais e comunicacionais na Fiocruz

Encontros Virtuais de Educação da Fiocruz 

Guia de utilização de tecnologias digitais na Educação   

 

Imagem de capa: Freepik

Publicado em 10/08/2020

Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde alcança marca de 100 doutores

Autor(a): 
Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)

O Programa de Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) alcançou a marca de 100 doutores formados. Com linhas de pesquisa variadas, o curso contempla estudos sobre ciências sociais e humanas aplicadas ao ensino em Biociências e Saúde, divulgação e jornalismo científico e perspectivas da interface entre Ciência e Arte. Até julho de 2020, o Programa titulou outros 167 mestres, sendo 153 do curso de mestrado acadêmico e 14 do mestrado profissional. Atualmente, o curso conta com 39 docentes e 132 discentes.

“Avaliar a produção acadêmica da trajetória de mais de 15 anos da Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde é uma tarefa absolutamente essencial. Os estudos não valem por si, mas sim pelo impacto que têm na sociedade. Impacto no qual o programa está completamente imerso. Esperamos que essa marca da centésima tese seja um ponto de inflexão para o seu maior crescimento”, destacou Tania Araújo-Jorge, pesquisadora do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC e coordenadora da Pós.

O estudo de número 100, desenvolvido pelo recém-doutor Gustavo Henrique Varela Saturnino Alves, teve como objetivo descrever e investigar as ações de um centro de ciências itinerante com o foco na exposição, público e mediadores. A pesquisa teve como recorte o espaço itinerante Ciências Sob Tendas (CST), criado em 2013 como produto do edital de popularização da ciência da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). O espaço, que faz parte do programa de extensão da Universidade Federal Fluminense (UFF), busca contribuir para a alfabetização científica, oferecendo sensibilização e compreensão pública da ciência e da tecnologia, por meio de atividades lúdicas, criativas e interativas.

Intitulado Ciências Sob Tendas transformando a extensão em pesquisa: análise sobre a exposição, o mediador e o público, o trabalho foi orientado pelos professores Robson Coutinho Silva, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Grazielle Rodrigues Pereira, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ).

Os resultados do estudo sugerem que o espaço itinerante tem contribuído para a interiorização do conhecimento científico, uma vez que leva conteúdos por diferentes realidades e populações do Estado do Rio de Janeiro. A iniciativa contribui ainda para oferecer bens e aparelhos científico-culturais a uma parcela da população que não tem o acesso de forma facilitada. A análise reforça a importância desse tipo de divulgação científica e seu papel estratégico no Brasil, considerando em especial, aspectos como as diferenças socioeconômicas entre as cidades, periferias e o interior do país.

Programa

Criada em 2004, a Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde é fruto da iniciativa de pesquisadores do IOC/Fiocruz sensibilizados pela importância da qualificação de professores em diferentes níveis de ensino - fundamental, médio e superior, no que diz respeito ao campo de pesquisa básica e aplicada em Ensino em Biociências e Saúde. “O Programa surgiu como uma grande inovação no IOC e na Fiocruz, por ter sido o primeiro a abordar a questão do ensino e abrir a oportunidade para o desenvolvimento de pesquisas na área”, ressaltou Tania. A Pós também se diferenciou no contexto regional, por ser, em 2004, a primeira oferta de doutorado no Rio de Janeiro na Área de Ensino da Capes, na época ainda denominada ‘Área de Ensino de Ciências e Matemática’.

O curso tem como objetivo qualificar profissionais para a elaboração de metodologias e estratégias de ensino-aprendizagem e realizar avaliações desse campo a partir de metodologias quantitativas e qualitativas. Entre os profissionais qualificados estão educadores, professores, profissionais de serviços de saúde, da área de Ciência e Tecnologia e do campo da comunicação social.

Imagem: Galeria de imagens do Programa de Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde (IOC/Fiocruz)  

Publicado em 07/08/2020

Prorrogadas as inscrições de alunos para edital de Inclusão Digital da Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

Foram prorrogadas, até 10/8, às 12h, as inscrições no Programa de Inclusão Digital (PIDig) da Fiocruz. O edital é voltado aos alunos da pós-graduação stricto sensulato sensu, cursos da educação básica e da educação profissional em saúde matriculados regularmente em formações presenciais. Podem concorrer estudantes que se enquadrem nos critérios mínimos de elegibilidade estabelecidos no edital, como: renda familiar per capita mensal igual ou inferior a dois salários mínimos; e limites de conectividade e/ou de equipamentos para acompanhar as atividades acadêmicas regulares durante o período de adoção da Educação Remota Emergencial. O objetivo desta chamada é viabilizar a continuidade das atividades educacionais no contexto da pandemia de Covid-19, buscando a inclusão de todos os alunos. Leia os detalhes do edital para ver como participar. Assista também ao vídeo explicativo sobre o cadastro de alunos.

Inscreva-se já! 

A chamada é uma iniciativa da Fiocruz por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), desenvolvida a partir da adoção da Educação Remota Emergencial nos diversos níveis de ensino da Fundação. A finalidade do edital é democratizar e ampliar as condições de permanência na Fiocruz. Para tanto, fornecerá aos alunos SIM CARD, com franquia de até 1 ano para utilização em todo território nacional, e/ou emprestará tablets de 10 polegadas.

Os interessados poderão fazer a inscrição por meio do formulário disponível aqui. É importante detalhar que os estudantes da educação básica e da educação profissional em saúde da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) deverão realizar sua inscrição separadamente, por meio de formulário próprio disponibilizado no endereço eletrônico da Escola: www.epsjv.fiocruz.br.

Para efetuar a inscrição, é necessário fazer um cadastro mínimo - o Login Único da Fiocruz -, preencher o formulário, além de aceitar os termos e declarações previstos no edital (Declaração de renda, conexão e equipamento (anexo I) e Termo de Responsabilidade pelo Empréstimo e Compromisso do Aluno (anexo II). Toda e qualquer dificuldade de acesso, cadastro ou preenchimento da requisição deve ser reportada através do e-mail inclusao.digital@fiocruz.br. A equipe está disponível para orientar e sanar as dúvidas dos participantes. O resultado final da seleção será divulgado em 17/8. Vale ressaltar que o prazo é curto em razão do caráter emergencial do PIDig/Fiocruz.

Sobre a seleção dos candidatos, serão atendidos estudantes matriculados em cursos presenciais da Fiocruz que atendam aos critérios já descritos de acordo com a disponibilidade orçamentária. Caso o quantitativo de interessados seja superior à disponibilidade orçamentária, a prioridade para atendimento serão os inscritos com menor renda familiar per capita.

O Programa insere-se em um conjunto de iniciativas da Fundação que vem sendo construídas pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic) em parceria com as unidades e os representantes discentes por meio da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG). Além da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação, a implementação do novo edital mobilizou a equipe da Vice-Presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional (VPGDI), com destaque para as áreas de compras e a Coordenação-Geral de Gestão de Tecnologia de Informação (Cogetic), visto que a iniciativa envolve a contratação de plano de dados e/ou de equipamentos para estudantes que preencham os critérios de elegibilidade.

O edital foi apreciado pela Câmara Técnica de Educação da Fiocruz (CTE), ocorrida em 29/7. A chamada está em consonância com as Orientações para a Educação Remota Emergencial da Fundação, construídas coletivamente nas diversas instâncias colegiadas do ensino e aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz em 23/7/2020.

Acesse o edital. Faça aqui a sua inscrição.

Veja, abaixo, como realizar a sua inscrição: 

*Matéria publicada em 3/8 e atualizada em 7/8

Publicado em 07/08/2020

Formação docente e o fortalecimento do lato sensu na Fiocruz foram tema de aula online

Autor(a): 
Alex Bicca (CPA/Vpeic/Fiocruz)

A aula inaugural do curso piloto Formação Pedagógica de Docentes na Fiocruz: em busca de novos padrões de ensino-aprendizagem para as Escolas de Saúde foi o pontapé inicial para um processo formativo no qual se articulam elementos de pesquisa e ensino, com focos convergentes à construção do objeto da formação docente. A aula, realizada em 4/8, já está disponível para acesso no canal da Fiocruz no youtube. Esse processo formativo faz parte de uma proposta mais ampla de fortalecimento do ensino Lato sensu e de consolidação da Escola de Governo Fiocruz. 

O tema do encontro foi Desafios da Formação Pedagógica de Docentes na Contemporaneidade: em busca de novos padrões de ensino-aprendizagem e contou com quase 250 participantes, que puderam interagir e enviar perguntas por meio da plataforma virtual para os palestrantes: o professor da Universidade Federal da Bahia e da USP, Naomar de Almeida Filho e do representante da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG) e professor do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas e Direitos Humanos da UFRJ, Richarlls Martins.

A ideia chave do curso é que seu aprendizado qualifique os processos educativos da instituição e subsidiem a colaboração da Fiocruz com as Escolas de Saúde do SUS, articuladas por atividades e gestão de Redes, com o objetivo de colaborar com a melhoria da qualidade da formação de profissionais para o SUS.

Segundo Richarlls, devemos estabelecer padrões de ensino-aprendizagem por uma prática dialógica através da diversidade, pois é o que vai nos permitir avançar. “Temos que entender que o nosso processo educativo reproduz violência, é marcado por estereótipos e reforça preconceitos”, aponta ele. Naomar defende que a transdisciplinaridade esteja presente em todos os processos pedagógicos: “O desafio frente ao modo de pensar organizado nesse mundo que conhecemos é como sair das caixinhas disciplinares”, acredita o professor.  

O curso se insere no Projeto Formação Pedagógica de Docentes na Fiocruz: em busca de um modelo com novos padrões de ensino-aprendizagem para as escolas de saúde. Ele é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), é realizado em parceria com a Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) e tem o apoio do Departamento de Gestão da Educação na Saúde, da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde (Deges/SGTES/MS). A coordenação executiva do projeto pela Fiocruz está a cargo de Tania Celeste Matos Nunes.

Por vídeo, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e o professor e coordenador do convênio com a UAB, José Reinaldo Martínez também participaram da aula, que contou ainda com a presença da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado; a coordenadora Geral de Educação, Cristina Guilam, e a coordenadora-executiva do curso, Tania Celeste.

O próximo encontro, que será fechado aos participantes do curso e totalmente online, está marcado para o dia 20/8, com a sessão de acolhimento aos alunos. Ao todo, estão envolvidos 30 participantes, docentes oriundos de diferentes unidades da Fiocruz no Rio de Janeiro, que cumprirão carga horária total de 180h, com previsão de finalização do curso em fevereiro de 2021.

 

Publicado em 04/08/2020

Aula aberta debateu gestão e organização dos processos de trabalho em saúde

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Está o ar a aula aberta “Desafios da organização do processo de trabalho da Atenção Primária em Saúde (APS) no atual contexto”. O encontro, transmitido pelo canal do Campus Virtual Fiocruz no youtube, foi realizado no âmbito do módulo de Atenção Integral do mestrado profissional de Atenção Primária com ênfase em Saúde da Família. O palestrante convidado foi o médico sanitarista Gastão Wagner de Souza Campos, que é professor titular da Universidade Estadual de Campinas e grande parceiro do mestrado desde a primeira turma. Assista ao vídeo!

Na oportunidade, Gastão tratou de questões sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) que perpassam as décadas, como problemas de gestão, subfinanciamento e grande fragmentação. No entanto, ele apontou que elas se agravaram muito com a pandemia causada pelo coronavírus, pois exigiu-se mais do SUS. Com isso, seus problemas e deficiências também ganharam mais visibilidade.

A aula contou com a participação da coordenadora-geral e da coordenadora adjunta do mestrado, Elyne Engstrom  e Adriana Coser, respectivamente, como moderadora e debatedora do encontro. O mestrado profissional de Atenção Primária com ênfase em Saúde da Família é ligado à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).

 

Publicado em 02/08/2020

Formação docente: curso piloto da Fiocruz terá aula inaugural nesta terça-feira, 4/8

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Na terça-feira, 4 de agosto, às 10h, será realizada a aula inaugural do curso piloto de Formação de Docentes da Fiocruz: em busca de novos padrões de ensino-aprendizagem para as Escolas de Saúde. O encontro, que é aberto ao público e será realizado pelo canal da Fundação no youtube, debaterá os desafios da formação dos professores na contemporaneidade. A abertura será feita pela presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, e terá como palestrantes o professor Universidade Federal da Bahia e da USP, Naomar de Almeida Filho, o representante da Associação de Pós-Graduando da Fiocruz (APG) e professor do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas e Direitos Humanos da UFRJ, Richarlls Martins e o professor e pesquisador da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), José Reinaldo Martinez Fernandez.

O curso envolve momentos de aprendizagem que articulam elementos de pesquisa e de ensino, com objetivos convergentes à construção do objeto da formação docente, que é parte de uma proposta mais ampla de fortalecimento do ensino lato sensu na Fundação e de consolidação da Escola de Governo Fiocruz. A ideia chave é que o aprendizado dos envolvidos possa corresponder à melhoria dos processos educativos da instituição, bem como subsidiar a colaboração da Fiocruz com as Escolas de Saúde do SUS, articuladas por atividades e gestão de Redes, com vistas à melhoria da qualidade da formação de profissionais para o SUS.

Durante a formação, o que se pretende é compartilhar alguns eventos temáticos com as Escolas de Saúde que integram redes de formação em saúde no Brasil, de modo a favorecer trocas de experiências sobre modelos de formação.  Os conteúdos programados são produtos de trabalhos preliminares em oficinas, reuniões, pesquisas (qualitativa e quantitativa) e documentos elaborados especificamente para a organização do curso.

O curso piloto foi organizado em nível de aperfeiçoamento e será realizado na modalidade à distância. Ele envolve 30 docentes, que foram indicados a partir de consulta interna às unidades da Fiocruz no Rio de Janeiro. O projeto é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), realizado em parceria com a Universidade Autônoma de Barcelona e tem o apoio do Departamento de Gestão da Educação na Saúde, da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde (Deges/SGTES/MS). A coordenação executiva do projeto pela Fiocruz está a cargo de Tânia Celeste Matos Nunes.

Acompanhe pelo canal da Fiocruz no youtube.

Publicado em 29/07/2020

Inclusão digital: Fiocruz lançará novo programa voltado aos estudantes

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Na próxima segunda-feira, 3/8, a Fiocruz publicará o edital do Programa de Inclusão Digital (PIDig) voltado aos alunos da pós-graduação stricto sensu, lato sensu, cursos da educação básica e da educação profissional em saúde matriculados regularmente em formações presenciais. O objetivo desta chamada é viabilizar a continuidade das atividades educacionais no contexto da pandemia de Covid-19, buscando a inclusão de todos os alunos. Os estudantes poderão fazer a inscrição por meio do formulário que estará disponível no edital. O prazo é curto em razão do caráter emergencial do Programa. Acompanhe novas informações e a publicação do edital no Campus Virtual Fiocruz.

O Programa insere-se em um conjunto de iniciativas da Fundação que vem sendo construídas pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic) em parceria com as unidades e os representantes discentes por meio da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG).

Para se inscrever no edital, os estudantes interessados devem atender a critérios mínimos de elegibilidade, como: renda familiar per capita mensal igual ou inferior a dois salários mínimos; e limites de conectividade e/ou de equipamentos para acompanhar as atividades acadêmicas regulares durante o período de adoção da Educação Remota Emergencial.

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, preocupada com o alcance dos alunos, solicita a ampla divulgação da iniciativa entre as unidades e alunos da Fundação. Segundo ela, além da Vpeic e unidades, a implementação do novo edital tem mobilizado também a equipe da Vice-Presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional (VPGDI), com destaque para as áreas de compras e a Coordenação-Geral de Gestão de Tecnologia de Informação (Cogetic), visto que a iniciativa envolve a contratação de plano de dados e/ou de equipamentos para estudantes que preencham os critérios de elegibilidade.

O texto final do novo edital foi apreciado em reunião extraordinária da Câmara Técnica de Educação da Fiocruz (CTE), ocorrida nesta quarta-feira, 29/7. Ele está em consonância com as Orientações para a Educação Remota Emergencial da Fundação, construídas coletivamente nas diversas instâncias colegiadas do ensino e aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz em 23/7/2020.

 

*Imagem: Freepik

Publicado em 28/07/2020

Atenção Primária em Saúde: aula aberta discute desafios da organização do trabalho

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Para debater os “Desafios da organização do processo de trabalho da Atenção Primária em Saúde (APS) no atual contexto”, o mestrado profissional de AP com ênfase em Saúde da Família receberá o médico sanitarista Gastão Wagner de Souza Campos para uma aula aberta. A atividade, marcada para a próxima quinta-feira, 30/7, às 14h, será aberta e online. Ela compõe o módulo de Atenção Integral do curso, que é ligado à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). O encontro terá a participação da coordenadora-geral e da coordenadora adjunta do mestrado, Elyne Engstrom  e Adriana Coser, respectivamente, como moderadora e debatedora do encontro. Docentes, pesquisadores da área, trabalhadores da APS e outros interessados no tema podem acompanhar a transmissão no canal do Campus Virtual Fiocruz no youtube.

A ideia de fazer uma aula aberta é ampliar e potencializar a reflexão sobre a necessária reorganização das ações e processos de trabalho da APS, neste momento potencializada pelo difícil cenário de enfrentamento à Covid-19 que o país está vivendo. “A proposta do encontro aberto é levar o tema para além da “sala de aula”. Mais do que nunca, esse é um tema estratégico para a atual conjuntura”, explicou Adriana Coser.

Ela detalhou ainda a conexão do palestrante convidado com o tema: “O professor titular da Universidade Estadual de Campinas, Gastão Wagner, é referência no campo da saúde coletiva, principalmente por suas proposições que visam à qualificação da gestão e da atenção do processo de trabalho em saúde. Clinica ampliada e compartilhada, apoio matricial, apoio institucional, equipe de referência, projeto terapêutico singular e núcleo de saúde coletiva estão entre os conceitos defendidos por ele e amplamente conhecidos na nossa rede SUS”.

A aula é aberta a todos os interessados e poderá ser assistida aqui.

Publicado em 28/07/2020

Especializações da Fiocruz passarão por processo inédito de autoavaliação

Autor(a): 
Alex Bicca (CPA/Vpeic/Fiocruz)*

Avaliar para conhecer. Esse é o tema do processo inédito de autoavaliação dos cursos Lato sensu (especializações) da Fiocruz que terá início na próxima quinta-feira, 30/7. A pesquisa – desenvolvida e conduzida pela Comissão Própria de Avaliação da Fundação (CPA-Fiocruz) –, pretende envolver técnicos-administrativos que trabalham com gestão educacional, alunos e docentes. Seu objetivo é aprofundar os conhecimentos e acumular subsídio sobre os cursos Lato sensu da Fiocruz e, assim, aprimorar o planejamento estratégico da instituição na área. Os participantes receberão o link de participação por e-mail.

Esta primeira avaliação possui cinco eixos do Instrumento de Avaliação Institucional Externa, os Requisitos Legais, elaborados pelo Ministério da Educação (MEC). Além disso, ela é baseada no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Fiocruz: Planejamento e Desenvolvimento Institucional; Gestão Institucional; Corpo Social; Desenvolvimento Profissional; e Infraestrutura.

A presidente da CPA, Adriana Geisler, destaca a importância da participação da comunidade Fiocruz na pesquisa. “O processo de autoavaliação dos cursos de especialização é extremamente relevante, pois permitirá a Fundação conhecer melhor seu Lato sensu, aprimorar a gestão, contribuir para a melhoria da qualidade do processo educativo, bem como articular seus resultados com o planejamento do ensino da Instituição”.

Os participantes receberão, via e-mail, um link para o questionário, que é composto de cerca de 50 questões. A pesquisa será realizada por segmentos, começando pelos técnicos-administrativos, depois os docentes e, por fim, os alunos. Sobre a participação dos alunos, serão considerados aptos os que tiveram matrícula ativa em algum curso de especialização da Fundação (presencial ou EAD) em 2019. Os professores selecionados também foram aqueles que exerceram docência no ano passado. O ciclo completo da Autoavaliação prevê ainda uma oficina com gestores.

A CPA da Fiocruz

A Comissão Própria de Avaliação da Fiocruz (CPA-Fiocruz) foi instaurada em fevereiro de 2016, a partir da Portaria 200/2016. Entre as suas atribuições está a sistematização e análise das informações do processo de autoavaliação da Fiocruz, bem como a prestação de informações da Presidência da Instituição pela Secretaria de Regulação do Mec e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A CPA foi criada dentro do contexto de credenciamento institucional da Fundação como Escola de Governo (EGF), uma das exigências desse processo; e é composta, originalmente, de 12 membros, representantes da comunidade interna, de instituições externas vinculadas à educação em saúde e de representantes da sociedade civil organizada. 

* Com colaboração de Isabela Schincariol (jornalista do Campus Virtual Fiocruz)

*Imagem: FreePik

Publicado em 27/07/2020

Fiocruz aprova orientações para Educação Remota Emergencial

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)*

Após período de análises, levantamentos e debates internos nas diferentes instâncias do ensino, o Conselho Deliberativo da Fiocruz (CD) aprovou as Orientações para a Educação Remota Emergencial no âmbito dos Programas de Pós-graduação stricto sensu e cursos lato sensu da Fiocruz. A proposta – resultante de discussões da Câmara Técnica de Educação (CTE) da Fundação – tem vigência durante o período de suspensão das atividades acadêmicas presenciais em virtude das medidas adotadas para a redução da transmissão da Covid-19. A decisão baseia-se nas tendências de evolução da doença no Brasil e no mundo e visa salvar vidas, dada à impossibilidade da realização de atividades letivas presenciais de forma segura por um período cuja duração ainda é desconhecida.

O texto das Orientações para a Educação Remota Emergencial na Fiocruz, aprovado pelo CD, em 23 de julho, apresenta diretrizes gerais para todas as unidades e é condizente com as diretivas do Plano de Convivência com a Covid-19 na Fiocruz (publicado em 31/7).

Fiocruz: organização das ações educacionais em defesa da vida

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, comentou a elaboração do documento e reiterou a importância das ações educacionais: “Elas são prioritárias para a Fundação, essenciais para o SUS, e um dos eixos estruturantes de ação de enfrentamento à Covid-19”. A presidente ressaltou ainda o trabalho agregador e colaborativo que vêm sendo desenvolvido pela equipe da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic) e a Câmara Técnica de Educação (CTE) para a garantia da continuidade das atividades educacionais, com intensa mobilização de vice-diretores, coordenadores, docentes e alunos das diversas unidades.

Segundo a Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, as orientações aprovadas visam subsidiar a organização, a continuidade e o dinamismo das ações educacionais e, ao mesmo tempo, garantir a segurança de alunos e trabalhadores. O documento busca articular diretrizes gerais com o respeito à diversidade das realidades regionais, programas e cursos da Fiocruz, o que também exige o planejamento descentralizado das atividades no âmbito das unidades em todo o país.

A relatoria da proposta foi feita pela diretora da Fiocruz Brasília, Fabiana Damásio, que salientou os pressupostos de defesa da vida e de unicidade da ação em todas as unidades que ofertam cursos presenciais, reconhecendo as especificidades das modalidades de formação: “O documento também apresenta os elementos basilares gerais que guiam os processos educacionais, sinalizando a necessidade de construirmos ações pautadas no incentivo de interação dos docentes com os estudantes”, disse ela. A relatora mencionou que, para o ensino médio, modalidade oferecida pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), diretrizes específicas estão sendo definidas em função de suas especificidades, e em diálogo com outras escolas da rede pública.

Educação remota emergencial como alteração temporária na forma de oferta das atividades educacionais

Como manter ou retomar o dinamismo das atividades educacionais em face das incertezas relacionadas à evolução e duração da pandemia? Quais as condições necessárias para desenvolver atividades educacionais, considerando a gravidade da situação, sem acentuar as desigualdades sociais? Quais seriam os parâmetros para orientar as atividades educacionais na fase de convivência com a Covid-19? Esses e muitos outros questionamentos foram orientadores das discussões que resultaram na proposta de adoção da Educação Remota Emergencial na Fiocruz.

Em 16 de junho, o MEC publicou a Portaria 544/2020, admitindo, em caráter excepcional, a substituição das disciplinas presenciais, em cursos regularmente autorizados, por atividades letivas que utilizem recursos educacionais digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais. Portanto, a deliberação da Fiocruz é consoante com a regulamentação nacional e com práticas que vêm sendo adotadas por universidades e outras instituições de ensino brasileiras para garantir condições de realização das atividades educacionais no contexto da pandemia de Covid-19.

O documento define educação remota emergencial como uma alteração temporária da forma de oferta das atividades educacionais devido a circunstâncias de crise. Tal modalidade envolve o uso de soluções remotas para processos educativos que, normalmente, seriam oferecidos de forma presencial.

As orientações estão resumidas em nove artigos que abordam questões sobre o processo de implantação, acompanhamento e manutenção da educação remota emergencial na Fiocruz, incluindo temas como: aplicabilidade das novas normas; análise de viabilidade de adaptação de cursos, disciplinas e módulos para a educação remota emergencial; planejamento acadêmico com envolvimento dos corpos docente e discente; critérios e parâmetros orientadores do processo de conversão de disciplinas presenciais para a educação remota emergencial; estratégias de apoio aos docentes; apoio aos discentes com vistas a garantir boas condições para o acompanhamento das atividades de ensino e continuidade dos itinerários de formação; entre outros aspectos.

Educação como um dos eixos estruturantes de enfrentamento à Covid-19

Entre os principais eixos de atuação da Fiocruz no enfrentamento da Covid-19 está o ensino. A Fundação oferece programas e cursos em 21 de suas unidades/escritórios, em diferentes níveis (stricto sensu, lato sensu, qualificação profissional, educação profissional técnica e especialização técnica) e conta com cerca de 6 mil alunos presenciais. Por isso precisou adaptar suas atividades e lançar iniciativas urgentes de capacitação profissional no que se refere ao enfrentamento da Covid-19 (cursos na modalidade à distância: curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus e Curso Nacional de Atenção Psicossocial e Saúde Mental na Covid-19), assim como informações para profissionais de saúde de toda natureza (portais de comunicação, Observatório Covid-19, hotsites, biblioteca de referências científicas, podcasts, aulas, vídeos, peças de comunicação, cartilhas e outros materiais).

Conheça algumas iniciativas da área de Educação da Fiocruz durante a pandemia:

Curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus – Campus Virtual Fiocruz

Curso Nacional de Atenção Psicossocial e Saúde Mental na covid-19 – Fiocruz Brasília

Guia de utilização de tecnologias digitais na Educação  Campus Virtual Fiocruz

Cartilhas para orientar profissionais de saúde – EPSJV/Fiocruz

Curso Saúde indígena e prisional no contexto da Covid-19 – lançamento previsto  para agosto de 2020 – Campus Virtual Fiocruz

Guia de Recursos Educacionais Abertos: Conceitos e Práticas  Campus Virtual Fiocruz

Encontros Virtuais de Educação da Fiocruz – série de debates promovida pela Vpeic/Fiocruz

Treinamento plataforma zoom para gestores e docentes  Campus Virtual Fiocruz

Capacitação sobre ensino remoto para docentes Vpeic/Fiocruz

Manual sobre biossegurança para reabertura de escolas no contexto da Covid-19 – EPSJV/Fiocruz

Treinamento plataforma moodle para docentes - a ser realizado em 3 de agosto de 2020  Campus Virtual Fiocruz

Para mais informações sobre a Educação na Fiocruz, veja também:

Vice-presidente da Fiocruz comenta estratégias na área de educação em saúde para enfrentar a pandemia

Coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz fala sobre soluções para continuidade das ações educacionais na pandemia

Ensino: gestores da área debatem ações educacionais e comunicacionais na Fiocruz

*Matéria atualizada em 31/7/2020

*Imagem: Raquel Portugal (Banco Fiocruz Imagens)

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