A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz) está com inscrições abertas para o Processo Seletivo 2024 em duas habilitações técnicas integradas ao Ensino Médio – Análises Clínicas e Biotecnologia. As inscrições estarão disponíveis até 6 de novembro e serão feitas pelo site do Processo Seletivo. A Escola irá oferecer, ao todo, 64 vagas.
A inscrição deverá ser realizada com o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) e do RG, obrigatoriamente do candidato, que deverá se inscrever em um único grupo e habilitação. O candidato poderá alterar a habilitação e o grupo (no caso de ser cotista) até o último dia de inscrição. O edital pratica a reserva de vagas tal como prevista pelas Leis nº 12.711/2012 e nº 13.409/2016.
O valor da taxa de inscrição é de R$ 40,10. É importante ressaltar que mesmo os candidatos que garantiram a isenção para o processo devem realizar a inscrição.
Os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio em Saúde terão duração mínima de quatro anos, em horário integral, com cargas horárias diferenciadas, conforme os planos de curso das habilitações técnicas. O Processo Seletivo é feito exclusivamente por meio de sorteio público, que será realizado no dia 29 de novembro, com transmissão pelo canal da EPSJV no Youtube. A divulgação dos candidatos aptos à matrícula será divulgada no dia 14 de dezembro de 2023.
A EPSJV fica na Avenida Brasil, 4.365, em Manguinhos.
Mais informações no site www.processoseletivo.epsjv.fiocruz.br, pelo e-mail pseletivo.epsjv@epsjv.fiocruz.br ou pelo telefone (21) 3865-9805.
#ParaTodosVerem Banner com fundo vermelho, no topo está escrito: processo seletivo 2024, curso técnico em saúde integrado ao ensino médio. Abaixo informações sobre gratuidade e o lugar onde abriu o processo seletivo.
A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz (Obsma) acaba de divulgar chamada de seleção de doutorandos dos programas de pós-graduação de todas as unidades técnico-científicas e escritórios da Fundação para participarem de suas atividades pedagógicas. A iniciativa, que está em sua edição, visa promover a participação de estudantes na construção e realização de ações educativas da Obsma. Reconhecendo a importância da educação e da divulgação científica para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, a ampliação de seu impacto na sociedade, e, sobretudo, a importância da formação de novos pesquisadores comprometidos com a qualidade da educação básica, em 2023, a Olimpíada oferecerá três diferentes modalidades de participação para os doutorandos. Candidaturas podem ser enviadas até 16 de novembro.
Os interessados podem concorrer às vagas nas seguintes modalidades: Oficinas Pedagógicas Saúde e Meio Ambiente e Alunos em Ação nas Escolas (Modalidade 1); Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica (Modalidade 2); e Informação e comunicação nas áreas temáticas interdisciplinares da saúde e meio ambiente (Modalidade 3). Estão disponíveis 24 vagas, sendo 8 por modalidade.
A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma) é um programa educacional bienal voltado a estudantes da educação básica, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental (2º segmento) e do Ensino Médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos. Ela tem como objetivo estimular ações, projetos e atividades interdisciplinares nas escolas públicas e privadas de todo o país que contribuam para a educação de qualidade para todos, inclusiva e com mais oportunidades de aprendizagem relevantes e dinâmicas no campo da saúde, abrangendo ainda o conceito de uma vida saudável indissociável de um ambiente ecologicamente equilibrado e sustentável. Com ênfase em metodologias ativas de aprendizagem, este programa — já existe há 22 anos — tem o processo de construção de conhecimento como um de seus eixos centrais e estruturantes. Assim, a Obsma busca incentivar professores e alunos a abordarem, de forma crítica e criativa, temas transversais provocando discussões e reflexões sobre os desafios atuais no campo da saúde e ambiente.
Leia os detalhes sobre cada uma das modalidades de participação de doutorandos em 2023:
Modalidade 1: Oficinas Pedagógicas Saúde e Meio Ambiente e Alunos em Ação nas Escolas
Seu objetivo é possibilitar que estudantes de doutorado da Fiocruz participem da realização de Oficinas Pedagógicas, Alunos em Ação e/ou outras ações educativas da Obsma.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: A Obsma promove atividades pedagógicas visando criar espaços de diálogo e informação com professores e estudantes sobre as relações entre educação, saúde, meio ambiente, ciência e desenvolvimento de projetos interdisciplinares na sala de aula. Dentre as atividades, destacam-se as Oficinas Pedagógicas (presenciais e online) – espaço de formação docente que busca contribuir para a atualização e o aperfeiçoamento de profissionais da educação básica que atua em sala de aula – e os Alunos em Ação, que propõe realizar dinâmicas dialéticas com os estudantes nos temas de saúde, meio ambiente, ciência e sustentabilidade.
Espera-se que os/as estudantes de doutorado contribuam para a construção e aperfeiçoamento de novas práticas pedagógicas a serem oferecidas aos professores e estudantes durante as Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação. Os/as doutorandos/as poderão também atuar em outras atividades educativas da Obsma, interagindo com os/as professores/as e estudantes da educação básica nas temáticas ciência, educação, saúde e meio ambiente.
Modalidade 2: Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica
Esta modalidade visa estimular estudantes de doutorado da Fiocruz a proporem e desenvolverem Recursos Educacionais Abertos com foco na promoção da saúde e educação ambiental, contribuindo de modo efetivo para a melhoria da qualidade do ensino nas áreas curriculares transversais saúde e meio ambiente.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: De acordo com o portal Fiocruz, os Recursos Educacionais Abertos (REA) são qualquer recurso educacional disponível abertamente para uso por educadores e alunos, sem a necessidade de pagar direitos autorais ou taxas de licença para sua utilização. Nesta modalidade, espera-se que o/a estudante de doutorado possa desenvolver, criar e produzir novas propostas de REA a partir de uma das seguintes temáticas na interface saúde e meio ambiente: Alimentação e nutrição; Ambiente, ecologia e biodiversidade; Arboviroses e doenças tropicais; Biotecnologia; Comunicação e saúde; Determinantes sociais da saúde; Divulgação científica; Doenças crônicas; Doenças infecciosas; Doenças negligenciadas; Economia e saúde; Educação Ambiental / Educação para a sustentabilidade; Educação em ciências; Educação em saúde; Entomologia e controle de vetores; Epidemiologia; Ética em pesquisa; Formação docente; Genética e biologia molecular; História, saúde e ciência; Informação em saúde; Medicamentos e vacinas; Microbiologia em saúde e resistência microbiana; Mulheres e meninas na ciência; Nanotecnologia e novos materiais; Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma); Parasitologia e paleoparasitologia; Políticas identitárias; Políticas públicas; Saúde da família; Saúde do idoso; Saúde e direitos humanos; Saúde e gênero; Saúde perinatal, da criança e do adolescente; Saúde Única; e Sistema Único de Saúde (SUS).
Modalidade 3: Informação e comunicação nas áreas temáticas interdisciplinares da saúde e meio ambiente
O objetivo desta modalidade é estimular estudantes de doutorado da Fiocruz a contribuírem com novas estratégias de educação, divulgação científica e engajamento voltadas para a informação e a comunicação em saúde e meio ambiente na educação básica, e suas interfaces com a promoção da saúde e a educação ambiental, com ênfase na sustentabilidade.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: Nesta modalidade espera-se que o/a estudante de doutorado proponha estratégias de interação com o público-alvo da Obsma, tendo como finalidade estimular a participação de professores e estudantes nas atividades pedagógicas, assim como no certame da 12ª edição da Obsma. Os exemplos de trabalhos a serem desenvolvidos incluem a criação de materiais informativos e de comunicação sobre a Olimpíada; a criação de estratégias de interação com o público e aprimoramento do site da Obsma que tornem o acesso aos seus conteúdos mais intuitivos e dinâmicos; e a criação de espaços de diálogos (presenciais ou virtuais) para trocas de experiências e compartilhamento de conteúdos sobre a Olimpíada, sobre saúde e meio ambiente.
#ParaTodosVerem Banner colorido com colagens de imagens, no topo uma imagem do castelo da Fiocruz em tons lilás, junto de uma pilha de livros, claquete de cinema, o rosto do Oswaldo Cruz e uma prancheta com caneta, no centro os dizeres: OBSMA abre seleção para doutorandos 2023.2, inscrições até 16/11. Na parte inferior do banner imagens de estudantes lendo livros.
No contexto da campanha do Outubro Rosa, a Fiocruz Bahia promove, na sexta-feira, 20 de outubro, às 9h, uma sessão científica debatendo "A jornada da paciente com câncer de mama". A palestrante será Ana Cláudia Imbassahy, médica mastologista e professora do curso de medicina do Centro Universitário UniFTC e da Universidade Salvador (UniFACs). A palestra acontece presencialmente no Auditório Aluízio Prata, na Fiocruz Bahia, com transmissão pela plataforma Zoom.
Graduada em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), fez residência médica em Cirurgia Geral no Hospital Ana Nery e curso de especialização em Mastologia, no Hospital Aristides Maltez, e capacitação em cirurgia oncoplástica e reconstrutiva da mama, no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Ana Cláudia é membro titular da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) com título de especialista em Mastologia. É chefe do serviço de Mastologia do Hospital Aristides Maltez, onde coordena a residência médica em Mastologia, desenvolve atividades de ensino e pesquisa e trabalha como cirurgia da mama e oncoplastia. Atualmente é médica mastologista do Hospital Aliança, Centro Médico São Rafael e Oncologia Dor e do grupo Promédica.
*Com informações da Fiocruz Bahia
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), como membro do Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap), divulgou o lançamento de novas chamadas internacionais para apoiar projetos de pesquisa bilateral conjunta em parceria com órgãos europeus. As chamadas são voltadas para pesquisadores fluminenses e já estão recebendo propostas. As inscrições devem ser feitas nas plataformas do Confap e do SisFaperj.
Chamada Transnacional Conjunta Biodiversa+ 2023 (BiodivNBS)
Lançada em parceria com a Comissão Europeia e no âmbito do Programa Horizonte Europa, a chamada Biodiversa+2023-2024: BiodivNBS - "Soluções baseadas na natureza para biodiversidade, bem-estar humano e mudanças transformadoras" é a 4ª edição do programa apoiada pela Faperj e tem como objetivo apoiar equipes de pesquisadores fluminenses em consórcios de pesquisa sobre biodiversidade e soluções baseadas na natureza, considerando os benefícios para a natureza, o bem-estar humano e a transformação social. São os eixos-temáticos da chamada: Sinergias e trade-offs de soluções baseadas na natureza no contexto do bem-estar humano, Soluções baseadas na natureza para mitigar as causas antropogênicas da perda de biodiversidade e Contribuição das soluções baseadas na natureza para uma mudança transformadora. Todos os ambientes são elegíveis (terrestre, marinho, costeiro e de água doce). A proposta deverá ser elaborada em parceria com pelo menos outros 3 países europeus e ter duração de até 36 meses. A Faperj financiará até três projetos no valor de R$ 220.000,00 cada. As inscrições deverão ser feitas na plataforma da chamada e no SisFaperj, que estará aberto até 30 de novembro.
Confira as diretrizes Faperj para esta chamada
Chamada ERC IA-CONFAP-CNPq 2023
Realizada em parceria com o Conselho Europeu de Investigação (ERC), a chamada: ERC – CONFAP – CNPq 2023 Call - Research opportunities in Europe for active PhD researchers from Brazil tem como objetivo selecionar pesquisadores do Rio de Janeiro com título de Doutor para realizar mobilidade internacional de até três meses na Europa, desenvolvendo projetos multidisciplinares de pesquisa junto com equipes de projetos fomentados pelo ERC que estejam abertos a receber pesquisadores do Brasil. A Faperj apoiará até dez propostas e a lista de laboratórios pode ser acessada através do site do Conselho. A submissão deve ser feita através da plataforma do CONFAP e do SisFaperj até 07 de dezembro.
Confira as diretrizes Faperj para esta chamada
*Com informações da Ascom Faperj / Foto: Unsplash
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
Ampliar a discussão multidisciplinar e integrada sobre Saúde digital. Este é um dos objetivos do terceiro número da Reciis de 2023 que conta com um dossiê sobre este tema. O número aborda também a pesquisa das ciências humanas no âmbito de comitê de ética em estudos com seres humanos e na reivindicação de uma agenda racial nas pesquisas em informação e comunicação em saúde. A Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (Reciis) é editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Conforme os editores convidados do dossiê Saúde digital, Raquel Brandini de Boni, Matheus Zuliane Falcão e Rodrigo Murtinho, o conceito ‘saúde digital’, especialmente no campo da informação e comunicação, se caracteriza por ser polissêmico, complexo e ainda em construção. No entanto, o conhecimento e suas práticas que envolvem inovações tecnológicas e digitais são consideradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma importante estratégia para ampliar o acesso à saúde e melhorar as condições de vida das populações. Por isso, se faz necessário discutir o tema considerando também as implicações no ambiente digital que vão contra o direito à saúde garantida pelo Estado à sociedade.
Saúde digital: conceito polissêmico e suas práticas
Na coletânea, o artigo de Amaral et al. discute a premissa de transferência adequada de informações entre sistemas na gestão de hospitais federais no Rio de Janeiro. Ainda sobre a articulação da informação e otimização das ações de saúde, o trabalho de Scavuzzi et al. demonstra a importância do conceito de translação do conhecimento de saúde numa prática mediada por uma plataforma tecnológica, envolvendo diferentes atores sociais. Já Pinto et al. abordam alguns desafios de utilização de instrumentos jurídico para encomenda tecnológica de um órgão da administração pública, a partir de um estudo de caso no estado da Bahia. Ainda sobre as práticas de saúde na Rede, Nichiata e Passaro abordam a presença digital no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de aplicativos de dispositivos móveis e Justa et al. demonstram a usabilidade de uma plataforma voltada a cuidadores de pessoas idosas dependentes. Por fim, o dossiê traz para o debate científico a polissemia de conceitos em relação à desinformação por meio do artigo de Andrade et al. no qual analisam diferentes categorias associadas a notícias falsas nos ambientes digitais durante a pandemia de covid-19.
Ética e raça nas pesquisas
Na seção Entrevista, a médica sanitarista Lucia Souto, atuante em diversos movimentos populares e conferências nacionais de saúde, conta como seu trabalho em medicina comunitária a motivou a buscar em uma ecologia de saberes o direito à saúde e democracia no campo da pesquisa científica. Em Nota de Conjuntura, Hully Falcão faz uma análise sobre a submissão de pesquisas qualitativas de comunicação e informação em saúde no sistema CEP/Conep. Conforme a autora, o sistema trata a ética em pesquisa numa linguagem da bioética principialista, o que restringe o processo de submissão dos estudos a uma lógica cartorial, em que o ‘poder do cartório’ é o principal legitimador de uma pesquisa considerada ética nas ciências humanas. Em editorial, os editores científicos Igor Sacramento, Kizi Mendonça de Araújo, Christovam Barcellos e a assistente editorial Léa Camila de Souza Ferreira apontam a necessidade de estimular pesquisas atentas à raça nos sistemas de informação em saúde a fim de considerar as permanências latentes da escravidão nas constantes disputas na promoção e acesso às políticas de saúde de maneira equânime, integral e universal. Na seção Resenha, Márcia Lisboa destaca a questão central do livro ‘A natureza da atividade comunicativa’, de Adriano Duarte Rodrigues, que tem refletido nas últimas três décadas sobre as condições que desencadeiam a atividade comunicativa como processo interacional situado. Por meio de submissão em fluxo contínuo, este número apresenta ainda artigos originais que versam sobre a relação entre saúde, comunicação e informação em temas como: a medicalização da alimentação; vacinas, desinformação e fake news em plataformas das redes sociais; violência doméstica durante a covid-19; a relação da pandemia e diabetes e a construção ontológica do HIV/Aids.
A exposição de profissionais de saúde ao coronavírus em Pernambuco, dificuldades e sofrimentos enfrentados na linha de frente da assistência e outros impactos, sobretudo entre as trabalhadoras, são tema do e-book Riscos e desafios para profissionais de saúde na pandemia de Covid-19, lançado pela Fiocruz Pernambuco e o Instituto de Avaliação de Tecnologia em Saúde (IATS). A obra é organizada pelos pesquisadores Maria de Fátima Militão de Albuquerque, Wayner Vieira de Souza, Jessyka Mary Vasconcelos Barbosa e Celina Maria Turchi Martelli. A publicação encontra-se em acesso aberto no site do IATS.
Reúne resultados de pesquisa realizada com 1.525 profissionais de quatro categorias das áreas de medicina, enfermagem e fisioterapia que atenderam pacientes com Covid-19 entre maio de 2020 e fevereiro de 2021. Além da alta prevalência entre esses trabalhadores, com 61,8% de infectados pelo SARS-CoV-19, o estudo publicado em periódicos científicos entre 2020 e 2022 aponta sobrecarga de trabalho e maior vulnerabilidade de técnicos de enfermagem. O e-book explica a metodologia aplicada, acrescenta depoimentos de médicos que viveram a experiência e traz informações acerca de normas sanitárias nacionais e internacionais. Ao todo são 191 páginas assinadas por 23 autores, em formato PDF, organizadas em nove capítulos.
A Rede de Bibliotecas Fiocruz promove, entre os dias 24 e 26 de outubro, o seu 17º Encontro, que terá como tema Bibliotecas inteligentes: IA e acesso à produção científica, que será realizado no Salão de Leitura da Biblioteca de Manguinhos, no formato híbrido – palestras presenciais e on-line. Com acessibilidade em libras, o Encontro contará com inscrições para cada dia, para as pessoas que só puderem participar de um ou dois dias de atividades.
O evento traz informações que podem ajudar os bibliotecários das instituições públicas a gerir melhor seu acervo e a usar a inteligência artificial no dia a dia. A abertura terá a presença da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), Cristiani Machado, do diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Rodrigo Murtinho, e da coordenadora da Rede de Bibliotecas Fiocruz, Viviane Veiga. As inscrições podem ser feitas clicando nos links abaixo e a transmissão pelo Canal da VideoSaúde no Youtube, também será feita em links separados.
Aula aberta
Na terça-feira (24/10) haverá o lançamento do livro Repositório, visão e experiências, de Claudete Queiroz, coordenadora do Repositório Institucional Arca, da Fiocruz. Já na quarta-feira (25/10), a partir das 9h, haverá o IX Fórum de Competência e Informação, com uma aula aberta que terá como tema Literacias e práticas informacionais em Saúde: diálogos e saberes, ministrada por Dandara Baça, da Defensoria Pública da União (DPU/DF). A mesa de abertura contará com Rodrigo Murtinho, diretor do Icict, e Marianna Zattar, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O evento se dividirá em mesas de pesquisas na parte da manhã e, à tarde, haverá uma aula aberta do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), com Mesas Práticas. Esta aula faz parte da disciplina Fundamentos da Informação e Comunicação 2. O encerramento terá uma homenagem especial a Gilda Olinto, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e referência nos estudos de informação, cultura e sociedade.
O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) está com inscrições abertas para Residência Multiprofissional em Tecnologias Aplicadas à Indústria Farmacêutica (ResidTAIF) 2024/2026. São cinco vagas para profissionais recém-formados com bacharelado em Farmácia, Ciências Biológicas (exceto modalidade médica) ou Medicina Veterinária. O edital completo pode ser verificado no Campus Virtual Fiocruz. As inscrições estarão abertas até 27 de outubro.
O Programa ResidTAIF visa capacitar profissionais recém-graduados, com até 2 (dois) anos de formação até a data de matrícula (de 20 de fevereiro de 2022 a 20 de fevereiro de 2024), nos cursos de bacharel em Farmácia, Ciências Biológicas (exceto modalidade médica) ou Medicina Veterinária, para planejarem e executarem, no seu âmbito de atuação, ações na Indústria Farmacêutica pertinentes à qualidade de vida da população. Esses profissionais irão interagir com as diversas áreas que envolvem a cadeia farmacêutica e seu papel fundamental na saúde pública brasileira e global. Além de atuar na promoção da saúde de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), o programa pretende, também, desenvolver o pensamento crítico e a capacidade inovadora de profissionais da área da saúde com vistas ao desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde - CIS, de acordo com o Decreto nº 9245/2017 que institui a Política Nacional de Inovação Tecnológica na Saúde.
O programa terá 2 (dois) anos de duração, em tempo integral e dedicação exclusiva (DE), com carga horária de 5.760 horas, distribuídas em atividades teóricas e práticas, sob a forma de treinamento em serviço, equivalente a 60 horas/semana.
São ofertadas 5 (cinco) vagas, distribuídas por categoria profissional, de ampla concorrência (AC) e de ações afirmativas (AF):
2 vagas para graduados (bacharel) em Farmácia; 2 vagas para graduados (bacharel) em Ciências Biológicas (exceto modalidade médica); e 1 vaga para graduados (bacharel) em Medicina Veterinária.
Confira o edital.
Até 10/11, o Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz) recebe inscrições para submissão de trabalhos para o VIII Seminário de Ciência e Tecnologia em Biomodelos. O evento será promovido pelo Mestrado Profissional em Ciência em Animais de Laboratório (MPCAL/ICTB/Fiocruz) e acontecerá virtualmente nos dias 5 e 6/12. Para participar como ouvinte, realize sua inscrição através do Campus Virtual Fiocruz.
Os resumos deverão ser submetidos de acordo com as áreas de concentração e interesse. Na área de concentração 1 (Ciência em Animais de Laboratório), os temas de interesse são biomodelos; biossegurança; monitoramento sanitário; doenças infecciosas, parasitárias e negligenciadas; métodos alternativos ao uso de animais de laboratório; divulgação científica e ensino em ciência em animais de laboratório. Já na área de concentração 2 (Gestão de Biotérios), os assuntos de interesse são políticas públicas, planejamento e gestão em saúde, gestão de pessoas e liderança situacional e inovação e tecnologia aplicada à gestão de biotérios.
O resultado da avaliação dos trabalhos será confirmado via e-mail até 22/11. Os resumos analisados e aceitos pela comissão científica serão publicados na nova revista da Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório, a Biological Models Research and Technology (BMRT), e apresentados durante o evento na modalidade pôster ou oral.
Consulte as normas para formatação do resumo e orientações para inscrição com submissão de trabalhos
O Sextas de Poesia desta semana traz o poema de Fernando Brant para a obra Guerra e Paz de Portinari. Em tempos tristes e sombrios que a guerra nos impõe, é na arte que buscamos abrigo, resistência e esperança.
Guerra e Paz são dois painéis gigantescos produzidos pelo pintor brasileiro Candido Portinari entre 1952 e 1956. A obra foi um presente do governo brasileiro à Organização das Nações Unidas (ONU).
Em 2010, os painéis foram retirados para serem restaurados e itinerarem para o Brasil e outros países. Para a festa da volta das obras ao Brasil, realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Fernando Brant escreveu a letra que hoje ilustra o Sextas para que Milton Nascimento musicasse.
O pintor Candido Portinari viveu 59 anos e, nesse pouco tempo, traçou um extraordinário panorama do povo brasileiro: os músicos, os trabalhadores no campo, a infância pobre do interior com seus jogos, a cidadezinha, a gente simples, as mulheres, as noivas de branco, os santos, os nordestinos morrendo de fome e seca, os pescadores, suas velas e arrastões. “Sabe por que eu pinto menina e menino em gangorra e balanço? Para botá-los no ar feito anjo”, disse ele certa vez.
Proibido de continuar pintando, atacado gravemente pelo veneno das tintas que usava, Portinari foi convidado a criar uma obra grandiosa. Diante do desafio e da possibilidade de realizar uma obra monumental, que fosse síntese do que ele era, pensava e criava, Candinho, como era conhecido pelos amigos, escolheu arriscar a vida em nome de sua arte. Durante quatro anos, dos esboços iniciais até a finalização, trabalhou com amor e genialidade e fez "Guerra e Paz" como um presente à humanidade. A obra foi inaugurada, na ONU, em 6 de setembro de 1957, sem a presença do autor, impedido pelo governo americano de entrar naquele país.
As pinturas foram instaladas em um dos pontos de maior relevância da sede, localizada em Nova York. O painel “Guerra” encontra-se na entrada da Assembleia Geral, enquanto “Paz” está na saída. Assim, o trabalho do brasileiro serve de lembrete aos líderes do mundo do que estava em jogo durante as assembleias, e qual o objetivo final que se busca: transformar guerra em paz.