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Publicado em 19/12/2023

Profsaúde: inscrições abertas para processo seletivo 2024 do mestrado profissional em Saúde da Família

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Estão abertas as inscrições para o mestrado profissional em Saúde da Família (Profsaúde/MPSF) 2024. O curso é gratuito, oferecido na modalidade híbrida, com nove encontros presenciais e atividades desenvolvidas à distância, totalizando 975h de carga horária. Para se candidatar, os interessados devem estar atuando na Estratégia Saúde da Família/Atenção Primária à Saúde (ESF/APS) para desenvolver a formação. Nesta seleção são oferecidas 500 vagas, sendo 50% delas para ampla concorrência e 50% para médicos do Programa Mais Médicos para o Brasil (PMMB), tutores do Programa Mais Médicos pelo Brasil (PMpB) e residentes cursando o 2º ano de residência em Medicina de Família e Comunidade (MFC). A chamada é realizada pelo Profsaúde/MPSF em conjunto com o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS), e em parceria com a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps/MS). As inscrições vão até 19 de fevereiro de 2024.

+Confira aqui o edital de seleção para o mestrado profissional em Saúde da Família (Profsaúde/MPSF) 2024 e inscreva-se já!

Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaúde/MPSF) é um programa de pós-graduação oferecido por uma rede nacional constituída de 46 instituições públicas de ensino superior (IES) lideradas pela Fiocruz. Ele é uma estratégia de formação que visa atender à expansão da graduação e pós-graduação no país, bem como à educação permanente de profissionais de saúde com base na consolidação de conhecimentos relacionados à Atenção Primária em Saúde, à Gestão em Saúde e à Educação. Nesta oferta, o Campus Virtual Fiocruz é o responsável por desenvolver o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), no qual os estudantes realizarão as atividades de maneira remota, além de disponibilizar diferentes tipos de recursos educacionais abertos (REA) e cooperar com a implementação e configuração do sistema educacional Moodle. O AVA do Campus Virtual será distribuído para as 46 instituições que integram a rede do Profsaúde e oferecerão o curso conjuntamente nesta oferta.

Para concorrer às vagas é necessário ter diploma de graduação reconhecido pelo MEC em áreas relacionadas diretamente à saúde, como assistentes sociais, profissionais de educação física (bacharelado), enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas, cirurgiões dentistas, psicólogos e terapeutas ocupacionais (Conselho Nacional de Saúde – CNS; Resolução nº 287/1998); e também profissionais graduados em Saúde Coletiva (portaria nº 772/2018 – MEC – Reconhecimento do curso de Saúde Coletiva). 

Além disso, para corcorrer às vagas é obrigatoriamente necessário atender a pelo menos um dos critérios a seguir: 1) Estar atuando como médico no PMMB, desde que tenha concluído a Residência de Medicina de Família e Comunidade (RMFC) ou possua o título de Especialista emitido pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC); 2) Estar atuando como tutor do PMpB, desde que tenha concluído a RMFC ou possua o título de Especialista emitido pela SBMFC; 3) Ser médico(a) que esteja no final do 2º ano de RMFC (cursando o 2º ano no final de 2023); 4) Ser docente, preceptor e/ou tutor de programa de RMFC, Residência Multiprofissional em Saúde da Família e/ou Residência em Enfermagem em Saúde da Família de IES ou órgãos públicos há pelo menos 12 meses de forma ininterrupta, com vínculo ativo; 5) Ser profissional com atuação na Estratégia Saúde da Família/ Atenção Primária à Saúde (eSF, Saúde Bucal, eSF Ribeirinha, eSF Fluvial, Atenção Básica à Saúde Indígena, Consultório na Rua, Equipe de Atenção Básica Prisional ou E-Multi – antigo Núcleo de Apoio à Saúde da Família – Nasf) há pelo menos 12 meses de forma ininterrupta, com vínculo ativo; ou 6) Estar em exercício em cargo/função na gestão /atenção (coordenadores, gerentes, diretores) na Estratégia Saúde da Família (ESF/APS) há pelo menos 12 meses de forma ininterrupta, com vínculo ativo.

A seleção se dará em três etapas: prova de conhecimentos, análise do Currículo Lattes e da proposta preliminar de trabalho e prova oral. As inscrições terão início em 18/12/2023 e vão até 19 de fevereiro de 2024. 

Educação permanente: as trilhas formativas dos profissionais do programa Mais Médicos

Em maio de 2023, diversos representantes e gestores da área da educação da Fiocruz estiveram na sede da Organização Pan-Americana de Saúde, em Brasília, para discutir a proposta de trilhas formativas dos profissionais do programa Mais Médicos, particularmente da oferta de mestrados profissionais. No encontro, o diretor de Programas da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, apontou que o mestrado faz parte da reformulação do Mais Médicos, que busca ser mais atrativo aos profissionais do país, aumentando o tempo de permanência no programa, em especial nas áreas mais vulneráveis e de difícil acesso do país. 

+Leia mais: Na Opas, Fiocruz debate percurso de formação para a oferta de mestrados profissionais

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo laranja e branco, no topo está escrito: Profsaúde Lança Edital 2024, abaixo informações sobre as inscrições.

Publicado em 19/12/2023

Fiocruz e Opas lançam livro sobre desafios da produção de medicamentos no Brasil

Autor(a): 
João Guilherme Tuasco/supervisão de Barbara Souza (Ensp/Fiocruz)

A indústria farmacêutica e o acesso a remédios no território brasileiro são temas do livro “Panorama da produção local de medicamentos no Brasil: desafios e vulnerabilidades”. A publicação, dividida em cinco capítulos, está disponível para download gratuito. A obra foi escrita por Daniela Moulin, Jorge Bermudez e Maria Auxiliadora Oliveira, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Jorge Costa, da Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) da Fiocruz, e pesquisadores da Organização Pan-americana da Saúde (Opas/OMS).

+Acesse aqui para download gratuito do ebook!

O livro aborda o papel das empresas privadas e públicas (locais, regionais e multinacionais), reflete sobre as influências políticas públicas na produção e na assistência de saúde com medicamentos, destaca o desabastecimento de fármacos enfrentado durante pandemia de Covid-19 e reforça o debate mundial sobre desenvolvimento tecnológico para menor dependência estrangeira.  

“Um dos principais desafios no Brasil é ampliar a produção nacional e regional de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), as matérias-primas essenciais para serem transformadas em medicamentos e que, em sua grande maioria, são importadas”, afirma Jorge Bermudez, pesquisador do Departamento de Política de Medicamentos e Assistência Farmacêutica da Ensp e um dos autores do livro. Ele também é membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT/MCTI), restabelecido em abril deste ano, pelo presidente Lula.

Os custos de pesquisa e desenvolvimento são caros e, por isso, empresas locais focam na reprodução e aprimoramento de medicamentos com patentes expiradas, os genéricos. As multinacionais focam na criação de fármacos e na busca por outros estratégicos para obter o maior número de patentes e lucrar. Diante deste cenário, o livro destaca como a atuação pública é importante para a saúde no Brasil, tanto na democratização de medicamentos, quanto no investimento para realização de novos produtos.

Os pesquisadores também elencam os Laboratórios Farmacêuticos Oficiais, que pesquisam e criam fármacos para o Sistema Único de Saúde. A lista inclui o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), ambas unidades da Fiocruz, a maior instituição de ciência, tecnologia e inovação em saúde das Américas. Junto à Organização Pan-americana da Saúde, a Fundação desenvolve tecnologias, capacita profissionais e troca conhecimento técnico, como durante a pandemia, em que os órgãos produziram conjuntamente a vacina de mRNA para o Covid-19. Além disso, o departamento de Política de Medicamentos e Assistência Farmacêutica da Ensp é um Centro Colaborador da Opas/OMS para Políticas Farmacêuticas.

Além da produção, o setor público democratiza o acesso aos medicamentos, por meio da Política Nacional de Medicamentos, de 1998, da Lei de Medicamentos Genéricos, de 1999, e a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, de 2004. “Sem o papel estratégico do Estado, a produção farmacêutica seria estritamente vinculada a interesses comerciais e ao lucro financeiro, sem o papel social presente nas políticas públicas no Brasil, incluindo o acesso universal”, destaca o pesquisador.

O último capítulo do livro traz conclusões e recomendações, ressaltando a necessidade de equilibrar as demandas da população com a oferta do mercado. Para isso, é importante investimento. Bermudez, que também é membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, acredita que a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, anunciada este ano, ajudará o Brasil a superar as vulnerabilidades.

Publicado em 18/12/2023

Estudantes da Fiocruz realizam intercambio em Princeton

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

Neste último semestre de 2023, dois alunos da Fiocruz participam do International Health Research Collaboration promovido pelo Centro de Saúde e Bem-Estar (CHW) e pela Escola de Assuntos Públicos e Internacionais da Universidade de Princeton. O intercâmbio tem como objetivo aprofundar os conhecimentos dos estudantes, bem como fomentar o desenvolvimento de suas atividades de pesquisa, além de fortalecer a cooperação internacional com uma universidade de excelência. Estão em Princeton a doutoranda em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) Ana Cláudia Barbosa e o doutorando em Biologia Celular e Molecular pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Felipe Betoni Saraiva.

Durante sua estadia na Universidade, os estudantes colaboram em pesquisas e têm a oportunidade de participar de cursos, apresentar seus trabalhos e integrarem-se à comunidade de Princeton. O diretor do Programa de Saúde Global da instituição, Gilbert Collins - que esteve na Fiocruz em 2022 quando a Fundação recebeu sete alunos da Universidade para primeira experiência da Summer School no âmbito do Programa de Estágios em Saúde Global do Centro de Saúde e Bem-Estar (CHW, na sigla em inglês) - destacou que o CHW tem uma longa história de colaboração com instituições de pesquisa em todo o mundo.

Bolsistas compartilham experiências em Princeton

A doutoranda em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) Ana Cláudia Barbosa, que é fisioterapeuta e mestre em Saúde Pública também pela Ensp/Fiocruz, investiga a assistência à saúde no âmbito das populações vulneráveis, como mulheres negras e idosas, através das lentes da interseccionalidade no contexto brasileiro da Covid-19. O objetivo do seu trabalho é compreender melhor os determinantes sociais da saúde e identificar formas alternativas de prestação de cuidados para alcançar resultados mais equitativos. Além de realizar suas pesquisas, em Princeton Ana Claudia estuda sobre raça, gênero e sexualidade na sociedade global. “Princeton é um lugar muito plural. Estou interagindo com pesquisadores de todo o mundo e professores que sempre sonhei conhecer. Em todos os sentidos, esta experiência superou as minhas expectativas”, disse ela. 

O doutorando em Biologia Celular e Molecular pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Felipe Betoni Saraiva, graduado em farmácia e mestre em Ciências Biológicas pelo Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), realiza pesquisas sobre imunobiológicos para o tratamento de infecções causadas por bactérias multirresistentes, como Acinetobacter baumannii e Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA). Os microrganismos multirresistentes (MMR) são cada vez mais comuns e representam uma significativa ameaça à saúde pública. Para tanto, a pesquisa de doutorado de Saraiva explora uma nova opção terapêutica que pode ser mais viável do ponto de vista econômico e regulatório. Seu objetivo é desenvolver um tratamento inovador para infecções por Acinetobacter baumannii e potencialmente outras doenças. Seu projeto está focado em aptâmeros, também conhecidos como “anticorpos químicos”, que são pequenas moléculas sintéticas que podem se ligar a moléculas alvo e bloquear a atividade enzimática. 

Em Princeton, Felipe trabalha para analisar essa abordagem e determinar sua eficácia. Além disso, participa de seminários e aulas sobre antibióticos ao longo da vida, biologia celular e imunologia biofísica, participando. “Essa parceria entre a Fiocruz e Princeton é fundamental para o avanço do meu projeto e para enfrentar o desafio da resistência aos antibióticos”, afirmou ele, dizendo ainda que espera que o trabalho desenvolvido seja de grande benefício para a sociedade, oferecendo uma solução e aumentando a expectativa de vida das pessoas". 

O desenvolvimento da cooperação Fiocruz-Princeton

A seleção de Ana Claudia e Felipe teve início em setembro de 2022 quando a Fiocruz, por meio Coordenação-Geral de Educação, da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC), lançou chamada uma para seus estudantes de doutorado acadêmico. A iniciativa integra a parceria da Fundação com a Universidade de Princeton. Os estudantes selecionados foram envolvidos no Programa Visiting Student Research Collaborators (VSRC)

No entanto, essa iniciativa tem suas bases em outubro de 2021, a partir de uma visita da então presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima à Universidade de Princeton, quando ela participou de um colóquio sobre saúde global na instituição. Já no âmbito dessa cooperação, em abril de 2022, dois pesquisadores da Fundação, um do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e um do IOC, estiveram em Princeton participando de um seminário sobre resistência microbiana. 

Alguns meses depois, em julho de 2022, a Fiocruz recebeu um grupo de estudantes vindos de Princeton para a Summer School, em um intercâmbio fruto de um memorando de entendimento entre as instituições, cujo objetivo foi estabelecer um ambiente cooperativo e definir, em comum acordo, as bases da cooperação internacional nas áreas de ensino, pesquisa e intercâmbio no campo da saúde. Outro propósito da iniciativa visa ainda outras ações de mobilidade, abarcando também o intercâmbio de pesquisadores visitantes. Os integrantes dessa primeira comitiva realizaram pesquisas no IOC/Fiocruz, na Ensp/Fiocruz, no INI/Fiocruz, na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) e no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz). 

 

 

* por Isabela Schincariol com informações da Universidade de Princeton

*imagem de capa: montagem com fotografias reproduizdas do LinkedIn (Ana Claudia Barbosa) e portal da Universidade de Princeton (Felipe Saraiva)

#ParaTodosVerem Banner com fundo laranja, no topo os dizeres: Doutorandos da Fiocruz realizam intercâmbio na universidade de Princeton. No centro do banner duas fotos, a primeira é da doutoranda Ana Cláudia Barbosa, uma mulher negra com cabelo curto grisalho e blusa preta, a segunda foto é do doutorando Felipe Betoni Saraiva, um homem branco, com cabelos castanhos claros e barba na mesma cor, vestindo uma blusa cinza.

Publicado em 21/12/2023

E-book Diálogos sobre Educação, Trabalho e Saúde diante da pandemia da Covid-19 está disponível em acesso aberto

Autor(a): 
Fabiano Gama e Lucas Leal*

Durante a 6ª edição do Seminário Discente do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), realizada em novembro e que teve como tema “Trabalho, Educação e Saúde: construindo pontes para as diversidades no SUS”, aconteceu o lançamento do livro "Diálogos sobre Educação, Trabalho e Saúde diante da pandemia da covid-19: Seminários Discentes do Mestrado da EPSJV", um e-book que reúne trabalhos dos estudantes das turmas 2020 e 2021.

+Acesse aqui para download do e-book!

O livro reúne 16 trabalhos apresentados nos Seminários Discentes de 2020 – Educação, Trabalho e Saúde: diálogos sobre o passado, o presente e o futuro diante da pandemia da Covid-19, e 2021 – Educação, Trabalho e Saúde: intensificação e precarização do trabalho durante a pandemia da covid-19, que, após avaliação da Comissão Organizadora, foram aprovados para publicação.

Os Seminários Discentes foram idealizados em 2018 pela turma de Mestrado em Educação Profissional em Saúde da Escola Politécnica. Com o objetivo principal de socializar as pesquisas desenvolvidas dentro da Escola, o Seminário Discente buscavam também, dialogar com outras instituições, permitindo a troca e o fortalecimento do pensamento crítico de trabalhadores que acessam ou acessaram o ensino superior. 

Da mesma maneira, o e-book surge com o objetivo de divulgar os Seminários de 2020 e 2021, realizados de forma remota em meio à pandemia de Covid-19. Nesse contexto, a publicação reúne algumas produções de discentes, em sua maioria trabalhadoras(es) da saúde que atuaram na linha de frente na pandemia. Os trabalhos fazem parte do eixo Trabalho, Educação e Saúde, mas também partem, por exemplo, de debates sobre o fazer profissional diante de momentos históricos como a pandemia. 

 

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol

Publicado em 21/12/2023

Fiocruz abre inscrição para Especialização em Coordenação de Estudos Clínicos

Autor(a): 
Bárbara Clara| Ed. Alexandre Magno (INI/Fiocruz)

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) está com inscrições abertas até 12 de janeiro de 2024 para o curso de Especialização em Coordenação de Estudos Clínicos. Com a coordenação dos integrantes da Plataforma de Pesquisa Clínica do INI/Fiocruz, Jennifer Salgueiro, Michelle Morata, Tiago Porto, Marcella Barboza e Lucimar Salgado. Inscrições podem ser realizadas pelo Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já!

O curso oferece seis vagas (quatro em ampla concorrência, uma para pessoas negras e uma para pessoas indígenas ou pessoas com deficiência). O curso tem carga horária de 444 horas, e tem por objetivo especializar profissionais de nível superior críticos e reflexivos para atuar como coordenadores em estudos clínicos de qualquer especialidade, em centros públicos ou privados, de acordo com as políticas do SUS.

O público-alvo são os profissionais de nível superior de qualquer área de formação, preferencialmente das ciências da saúde, que tenham, pelo menos um ano de experiência em pesquisa clínica, em qualquer cargo em algum momento da sua vida acadêmica ou profissional.

Para mais informações e inscrição, acesse o edital!

Publicado em 18/12/2023

Fiocruz lança guia para desastres e emergências de Saúde Pública. Confira curso do Campus Virtual sobre o tema

Autor(a): 
Fabiano Gama*

A partir de experiências práticas, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) acaba de lançar o guia Orientações para a Gestão de Riscos de Desastres e Emergências em Saúde: Abordagem Integrada Atenção Primária e Vigilância em Saúde. O documento foi produzido pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (Cepedes) da Ensp/Fiocruz. O estudo está disponível para download gratuito e contou com financiamento do Programa Fiocruz de Fomento à Inovação, o Inova Fiocruz (Edital Emergência em Saúde Pública – Encomendas Estratégicas). O guia é destinado a gestores do Sistema Único de Saúde (SUS), profissionais da saúde, organizações comunitárias e Conselhos de Saúde. 

A publicação reúne os principais processos-chave da Gestão de Riscos de Desastres e Emergências (GRDE). As ações da GRDE visam minimizar os impactos de situações de desastres ou emergências em saúde pública, que sobrecarregam serviços de saúde. Com as mudanças climáticas, a sobreposição de riscos, eventos, agravos e doenças se torna mais frequente, o que indica cada vez mais a necessidade de sistemas de saúde preparados e organizados para uma GRDE eficiente. O documento orienta sobre tópicos fundamentais para uma boa gestão de riscos, como planejamento, orçamento, políticas e leis, comunicação para o público geral e comunidades, bem como envolvendo os agentes de saúde, capacitação para atuar nas situações de desastres e emergências, além de infraestrutura e serviços relacionados à saúde. 

“Creio que estas lições e ações sistematizadas, organizadas, adaptáveis a diferentes realidades e disponíveis em uma linguagem simples, acessível são uma inovação importante e necessária para o SUS”, diz o pesquisador da Ensp/Fiocruz e coordenador do Cepedes, Carlos Machado. 

O documento foca na integração entre a atenção primária e a vigilância em saúde. “Durante a pandemia ficou evidente que esta integração necessita ter constante aprimoramento e reforço diante de emergências e desastres em saúde pública que ainda estão por vir”, afirma o pesquisador. O trabalho levou em consideração pesquisas sobre o tema, documentos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e as atividades desenvolvidas no Brasil no combate as emergências em saúde pública e desastres ambientais.  

O Cepedes analisou o enfrentamento do setor de saúde ao coronavírus, à zika e às quedas das barragens em Mariana e Brumadinho (Minas Gerais) e ao derramamento de petróleo na costa brasileira em 2019, além de desastres de origem natural. Com base nestas situações, envolvendo entrevistas com profissionais e gestores, o guia traz “experiências exitosas realizadas em municípios de diferentes tamanhos populacionais, bem como favelas e território indígena, demonstrando o quanto o SUS é diverso em vários aspectos e exige criatividade e inovação”, destaca. 

Neste guia, o Cepedes considerou experiências em municípios de 5 mil, 10 mil, 40 mil, 700 mil e 2,3 milhões de habitantes, além de uma comunidade com 140 mil moradores. Para a finalização do guia, o Centro realizou uma oficina com profissionais de diferentes instituições como a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o Ministério da Saúde, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), a Fiocruz Rio, Brasília e Manaus, as Universidades Federais do Amapá, de Pernambuco e a Universidade de Brasília, secretarias de saúde da Bahia, do Distrito Federal, de Brumadinho e do Rio de Janeiro, além do Conexão Saúde e Redes Maré.

Campus Virtual Fiocruz oferece curso sobre enfrentamento de emergências de saúde pública

Com o objetivo de promover o diálogo entre conhecimentos técnico-científicos já consolidados e as experiências sobre eventos extraordinários de risco à saúde pública protagonizados pela sociedade civil organizada, O Campus Virtual Fiocruz, em parceria com a plataforma The Global Health Network (TGHN), oferece o curso internacional, online e gratuito, Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil

Oferecido em três línguas — em inglês e espanhol através da plataforma The Global Health Network (TGHN) e em português pelo Campus Virtual Fiocruz, o curso é composto de nove aulas que somam uma carga horária de 30h, e é voltado a representantes e envolvidos com movimentos sociais, mas aberto também a todos interessados nessa temática.

A ideia central do curso é oferecer instrumentos a partir do conhecimento dialogado, que propiciem a garantia do direito à saúde e à informação, bem como estabelecer trocas com os movimentos sociais e colaborar com a sua atuação como mediadores e produtores de conhecimento. A construção do curso foi feita por meio de pequenos workshops realizados com representantes de diferentes movimentos na América Latina ao longo de 2021, e a elaboração do conteúdo buscou uma diversidade de perfis entre pesquisadores de saúde global, clínica médica, e também pesquisadores advindos de movimentos, cientistas sociais e comunicadores.

Conheça a estrutura do curso internacional Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil:

  • Aula 1: Governança da saúde global e emergências de saúde pública
  • Aula 2: Movimentos sociais na agenda global
  • Aula 3: Movimentos sociais na América Latina e resposta às emergências de saúde pública
  • Aula 4: SARS-CoV-2: transmissão e prevenção
  • Aula 5: Vacinação: conceitos, desenvolvimento e desafios
  • Aula 6: Painel epidemiológico da Covid-19 em territórios urbanos vulnerabilizados: um caso brasileiro
  • Aula 7: Vigilância popular em saúde: conceitos e desafios
  • Aula 8: Planejamento de ações de comunicação em saúde
  • Aula 9: Ativismo digital em saúde: uso político das mídias digitais
  • Avaliação Final

 

 

 

 

 

 

 

 

 

*Com informações de João Guilherme Tuasco/supervisão de Barbara Souza (Ensp/Fiocruz) e Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz).

#ParaTodosVerem Foto 1: Imagem do curso Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil, com os desenhos de três pessoas negras, um homem e duas mulheres, conversando usando máscaras. Há um balão de fala em uma delas, onde é possível visualizar o planeta Terra cercado de vírus.

#ParaTodosVerem Foto 2: Fotomontagem com quatro imagens. Na primeira, uma enfermeira amarra máscara no rosto de um homem; na segunda, dois homens estão em frente a um computador; na terceira, uma mulher realiza o teste de Covid em um homem; e na última, um enfermeiro aplica uma injeção no braço de uma mulher. No topo da imagem, está escrito o nome do Guia "Orientações para a Gestão de Risco de Desastres e Emergências em Saúde Pública: Abordagem Integrada Atenção Primária e Vigilância em Saúde".

Publicado em 15/12/2023

Sextas homenageia aniversário de Clarice Lispector

Autor(a): 
Ana Furniel

Com um trecho do livro "A descoberta do mundo", o Sextas de Poesia homenageia a grande escritora Clarice Lispector, que faria 103 anos no ultimo dia 10 de dezembro. O poema nos apresenta um cotidiano transfigurado pelo olhar de Clarice, que redescobre nas Macabéas de todo dia a luminosidade de uma presença estelar. Entre flanelas e vassouras, mulheres simples e humildes se transformam em personagens que se eternizam.

A escritora brasileira marcou a literatura do século XX com seu estilo intimista e complexo, linguagem poética e perturbadora. Clarice Lispector (1920-1977) é um marco em nosso Modernismo e suas obras continuam entre as mais lidas no país. 

A autora, vale lembrar, figura como uma das primeiras autoras a ganhar notoriedade nacional, ao lado de grandes nomes, como Rachel de Queiroz e Cecília Meireles, tendo, portanto, também um papel fundamental para desconstruir preconceitos e ampliar o horizonte para tantas outras mulheres na literatura.

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com uma pintura ao fundo, a cor cinza predomina mas também há verde, laranja e amarelo, na pintura há o desenho de vários corpos em pé e sentados em um tom de cinza mais claro, não é possível ver as suas feições. No centro da pintura, um trecho de Clarice Lispector em A descoberta do mundo: "...que prazer de os outros existirem e de a gente se encontrar nos outros".

Publicado em 12/12/2023

3º Fórum Terra debate o progresso do Brasil em relação à Agenda 2030

Autor(a): 
Fundação Oswaldo Cruz

Qual a situação do Brasil para o alcance das metas propostas pela Agenda 2030? Quais as perspectivas de futuro, considerando a vinda da Conferência do Clima sobre Mudanças Climáticas (COP 30) para o Brasil, no ano que vem?

Estas são as perguntas que vão nortear o 3º Fórum Terra 2030, evento organizado pela Fiocruz, Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).

A mesa principal do evento vai reunir o secretário-executivo da Comissão Nacional para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Secretaria-Geral da Presidência da República, Sérgio Godoy; a coordenadora geral da Gestos e Cofacilitadora do Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 no Brasil, Alessandra Nilo; e o pesquisador da Fiocruz e Coordenador do Grupo de Pesquisa de Políticas em Saúde e Proteção Social, Rômulo Paes.

Na ocasião, será lançado o 2º Edital Terra 2030, que vai selecionar projetos da Fiocruz que atuam em articulação com movimentos e organizações sociais em prol da Agenda 2030.

O Fórum é direcionado a estudantes, pesquisadores, movimentos sociais, entusiastas do tema do desenvolvimento sustentável e Agenda 2030, diretores, assessores, sociedade civil, governos, desenvolvedores de tecnologias sociais.

O Fórum é gratuito e pode ser acompanhado pelo canal da Fiocruz no Youtube.

Mais informações sobre o evento você encontra no site do Fórum Terra 2030.

Acompanhe:

3º Fórum Terra 2030 - manhã

 

3º Fórum Terra 2030 - tarde

Publicado em 13/12/2023

Seminário de Enfrentamento e Prevenção à Desinformação Científica em Saúde e Ambiente

Autor(a): 
Academia Brasileira de Ciências

A Academia de Ciências da Bahia convida para o Seminário de Enfrentamento e Prevenção à Desinformação Científica em Saúde e Ambiente, no dia 14 de dezembro, às 9h de Brasília. O evento será presencial, na Fiocruz Brasilia, com transmissão ao vivo pelo canal da Academia no Youtube.

No evento haverá a apresentação dos relatórios do Projeto Enfrenta, realizado pela parceria Academia de Ciências da Bahia (ACB) e Fundação Conrado Wessel (FCW).

O Acadêmico Manoel Barral Netto, pesquisador da Fiocruz e presidente da Academia de Ciências da Bahia, será um dos palestrantes, junto com Ana Caetano, Ana Valéria Mendonça, Clarissa Terenzi, Daniel Gobbi, Luisa Massarani, Patricia de Campos e Samara Mariana. Não perca!

Acompanhe:

 

Publicado em 08/12/2023

Associação de Pós-Graduandos-RJ se reúne com Vice-Presidência de Educação e apresenta pontos para maior participação estudantil na Fiocruz

Autor(a): 
Fabiano Gama

Visando oferecer uma gestão de qualidade da Associação de Pós-Graduandos/Rio da Fiocruz e uma maior participação do corpo discente no dia a dia da instituição, a diretoria da entidade reuniu-se com a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Machado, e com a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, para apresentar e debater pontos importantes, na segunda-feira, 4 de dezembro.

+Leia mais: Pluralidade e diversidade norteiam a nova gestão da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz-RJ

As propostas apresentadas passaram por demandas que visam fortalecer a atuação e a presença estudantil nos debates do SUS, da ciência e da educação no país e na Fundação, movimentando a Fiocruz por mais participação, mais assistência, mais democracia e mais direitos.

Participaram da reunião com a VPEIC os coordenadores-gerais da APG-Rio, Bruno C. Dias e Gutiele Gonçalves dos Santos; o vice-coordenador-geral, Thassio Ferraz; o coordenador de Articulação Política, Luis Cláudio Ventura; o coordenador de Ensino, Matheus Rodriguez; a coordenadora de Comunicação, Beatriz Maria; e a coordenadora de Finanças, Tarciane Ornelas.

Os representantes da APG trouxeram como pautas a importância da participação estudantil nos espaços de deliberação e construção das políticas estratégicas da Fiocruz e nas agendas e na vida institucional da Fundação e dos Programas de Pós-graduação, bem como ações e atividades de aproximação entre estudantes e representações discentes (RD) dos PPGs e cursos, e o fortalecimento das relações da APG-Rio com as APGs dos demais estados e das relações com as demais entidades estudantis de representação discente da pós-graduação brasileira, como a Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG), indicação para assento na ANPG e fortalecimento do diálogo com as coordenações dos PPGs, unidades e Presidência, visando formar ações e atividades para que os discentes possam conhecer e ampliar a interação com a APG Fiocruz-RJ.

O coordenador-geral da APG-Rio, Bruno Dias, explicou a importância da reunião: "Essa pauta que apresentamos orienta a nossa gestão, tanto nas questões das necessidades estudantis como também a participação política dos estudantes na instituição. Nós vemos como muito necessária essa ampliação estudantil na vida política da Fiocruz, e o fato de sermos uma APG tão próxima da presidência facilita essa interlocução".

Também complementaram a pauta a sugestão de elaboração e atualização de documentos, como a Cartilha de boas-vindas e construção do acolhimento 2024 e o documento orientador para a organização e funcionamento das Representações Discentes (RD) e a reformulação do Estatuto da APG Fiocruz-RJ. Sugeriu-se a realização de um congresso ou jornada entre todos os PPGs da Fiocruz em 2024 e atividades discentes para a recepção dos novos estudantes.

Outros pontos apresentados foram a discussão junto à Presidência e Vices da Fundação para a participação efetiva da APG nos conselhos deliberativos gerais da instituição; participação e fortalecimento nas ações pautadas na Política de Apoio ao Estudante (PAE) da Fiocruz; ampliação das ações de apoio às mães em período de amamentação; participação ativa nas ações pautadas na Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa).

A concessão de bolsas e auxílios foi debatida, com foco em compreender os critérios de elegibilidade e visando abranger todos os estudantes. Em questão de infraestrutura, foram reivindicadas melhorias no transporte, bem como o uso de crachás para facilitar a mobilidade entre os campi, a sugestão da criação de um bandejão para alimentação, e a elaboração do Código de Conduta do Alojamento Unificado.

Bruno explicou que a APG-Rio luta em prol dos estudantes, e que as melhorias podem também se estender às demais APGs: "Vamos repassar muito do que conversamos aqui com os demais colegas para ampliar essa participação política dos estudantes na Fiocruz, que passa pelas eleições, congressos internos, a vida dos estudantes de pós-graduação dentro de seus Programas, questões de moradia, assistência estudantil e apoio científico".

+Conheça o Programa da nova gestão da APG-Rio: Pluralidade em Ação - Movimentando a Fiocruz

 

 

 

#ParaTodosVerem fotomontagem com quatro imagens da reunião entre a VPEIC e a APG-Rio.

  • apg_rj_pluralidade_em_ação_programa.pdf

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