O aluno como sujeito de aprendizagem e a articulação entre ensino e serviço são alicerces do mestrado profissional em Saúde da Família (Profsaúde), programa que está em sua terceira edição e já formou 170 mestres em todo o país. Ao longo do último ano, o Profsaúde lançou inúmeras publicações como fruto de experiências no território e de pesquisas de docentes, discentes e egressos. Os materiais, disponíveis online e em acesso aberto, trazem um amplo conjunto de questões relacionadas à Atenção Primária, incluindo a Covid-19.
O Profsaúde é uma iniciativa em rede nacional com foco na formação de docentes e preceptores para a área da Saúde da Família e para o Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de uma estratégia importante de qualificação dos processos vinculados à Atenção Primária em consonância com o fortalecimento do SUS. A Rede é composta de 22 Instituições de Ensino Superior, presentes nas cinco regiões geopolíticas do país.
Experiência, inquietações e a busca por soluções de problemas reais
A coordenadora executiva nacional do Profsaúde, Carla Pacheco Teixeira, que é assessora da Coordenação-geral de Educação da Fiocruz (CGE/Vpeic), apontou que, mesmo diante de um cenário epidemiológico desafiador apresentado no ano de 2020 devido à pandemia, a rede Profsaúde empreendeu um grande esforço coletivo para apresentar trabalhos desenvolvidos no âmbito dessa iniciativa.
“Acreditamos na potência da rede de produzir e compartilhar conhecimento para SUS, além de seu papel na formação profissional. As produções do Profsaúde espelham a articulação entre ensino e serviço, especialmente pelo empenho contínuo dos profissionais em propor respostas reais a problemas concretos”, comentou Carla, citando ainda os esforços engendrados para a manutenção e ampliação da Rede, bem como a previsão de lançamento de outras publicações em 2021. “Desejamos que a leitura do material inspire novos caminhos e perspectivas para a Saúde e Educação no nosso país”, completou.
Corroborando com esses aspectos, a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz (CGE/Vpeic) e coordenadora acadêmica nacional do Profsaúde, Cristina Guilam, exaltou o fato de o Programa ser a primeira iniciativa de stricto sensu à distância na área da saúde coletiva, além de destacar o viés da pesquisa, intensificado no último ano, configurando-o como um grupo de pesquisa nacional. "Já titulamos uma turma de mestres composta de médicos, a segunda está em andamento, e a terceira tem caráter multiprofissional. Em geral, o aluno já atua na rede básica e contribui fortemente para o curso com sua experiência, suas inquietações e a busca por soluções de problemas efetivos”, disse ela.
Confira as publicações do Profsaúde
E-book Covid-19 e Atenção Primária: as experiências nos territórios (Rede Profsaúde)
A publicação é um compilado dos trabalhos apresentados durante as Sessões Temáticas promovidas pelo Programa – um espaço que se propõe a ser uma oportunidade para os mestrandos compartilharem suas experiências nos territórios com foco no enfrentamento da Covid-19 e também os seus conhecimentos acerca do tema. A obra foi organizada a partir de Sessões Temáticas que abordaram temas como: Covid-19 e a Atenção Primária à Saúde: contexto epidemiológico e as experiências do Profsaúde nos territórios; Atenção domiciliar e Covid-19; Covid-19 e arranjos para garantir a saúde do trabalhador; e Uso da telemedicina na APS no enfrentamento da Covid-19. Com o e-book, seus organizadores esperam, além de disseminar as diversas experiências, que suas potencialidades sejam projetadas e desejadas em distintas realidades dos profissionais da atenção básica.
Interface – Comunicação, Saúde, Educação (volume 24, suplemento 1, de 2020)
O volume 24, suplemento 1, de 2020 da revista Interface – Comunicação, Saúde, Educação é voltado para a divulgação de trabalhos produzidos no âmbito do Profsaúde. É uma coletânea composta de 21 artigos resultantes de pesquisas originais, revisão da literatura e ensaios, elaborados em colaboração por 73 autores – alunos, docentes, egressos e pesquisadores – oriundos das 5 regiões do país e de mais de 20 diferentes instituições.
O editorial da revista lembra que à época da chamada, julho de 2019, não se tinha ideia das mudanças que o mundo viveria em decorrência da Covid-19. O texto inicial aponta que “a pandemia expôs restrições e limitações da infraestrutura de saúde pública de nosso país e aumentou a consciência da importância do SUS e da Atenção Primária à Saúde para responder às necessidades de cuidado, prevenção e proteção da população, com equidade. Independentemente dos graves significados da pandemia, os temas abordados neste suplemento permanecem atuais e desafiam o cotidiano da APS e da Estratégia Saúde da Família (ESF) em um contexto de redução do financiamento, queda na cobertura vacinal, contaminação dos profissionais de saúde pelo novo coronavírus, dificuldades na educação permanente e na formação de pessoal, e de constante erosão social e econômica”.
Atenção, Educação e Gestão: Produções da Rede Profsaúde
A obra é constituída por trabalhos produzidos no âmbito do Profsaúde e foi desenvolvida em parceria com a Rede Unida. Trata-se de dois manuscritos organizados em três eixos temáticos: Atenção, Educação e Gestão. As publicações visam fortalecer a divulgação do conhecimento produzido pela Rede Profsaúde e contribuir para mudanças nas práticas profissionais e de gestão da Atenção Primária à Saúde no SUS. Com ela, espera-se que a divulgação das experiências de pesquisa e intervenção possam inspirar outros profissionais e pesquisadores comprometidos com a defesa da Atenção Primária à Saúde pública, universal e implicada com os preceitos democráticos do SUS.
Atenção, Educação e Gestão: Produções da Rede Profsaúde (Vol.1)
Atenção, Educação e Gestão: Produções da Rede Profsaúde (Vol.2)
*Imagem: Interface – Comunicação, Saúde, Educação (volume 24, suplemento 1, de 2020)
* Notícia publicada em 8/1/2021 e atualizada em 13/1/2021
Estão abertas as inscrições para o Programa de Pós-Graduação Profissional em Gestão, Pesquisa & Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica, oferecido pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz). As vagas são para mestrado e doutorado e visam qualificar profissionais em Ciência e Tecnologia de reconhecida excelência e competência nas áreas envolvidas no processo industrial farmacêutico e farmoquímico, desde a concepção até a produção de medicamentos, passando pelas diferentes áreas de gestão relacionadas à produção. As inscrições foram prorrogadas para 25 de janeiro.
Ao todo, o Programa oferece 20 vagas para o mestrado e 10 para o doutorado no ano de 2021. O público-alvo do curso de mestrado são profissionais de nível superior. Já para o doutorado, é necessário que o candidato tenha títulos de mestre.
O Programa de Pós-Graduação Profissional em Gestão, P&D na Indústria Farmacêutica (PPGP-GPDIF) na Capes está ligado à área de Farmácia e abrange as seguintes linhas de pesquisa: Gestão tecnológica na indústria farmoquímica e farmacêutica; Desenvolvimento tecnológico na Indústria farmoquímica e farmacêutica; e Produção na Indústria farmoquímica e farmacêutica.
As aulas serão ministradas de forma presencial em Farmanguinhos, localizado no campus Manguinhos e/ou no campus do Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM), em Jacarepaguá, ambos no Rio de Janeiro e ainda podem acontecer de forma remota, de acordo com o calendário e ofertas das disciplinas.
Vale ressaltar que para se inscrever no processo seletivo do curso de mestrado o candidato deve comprovar vínculo empregatício, para isso, apresentar Carta do Empregador, conforme explicado no Anexo III do edital. Para se inscrever no processo seletivo do doutorado, o candidato deve ser servidor ativo da Fiocruz ou de Laboratórios Farmacêuticos Oficiais.
Estão abertas as inscrições para os cursos de mestrado e doutorado dos programas de Pós-graduação em Saúde Pública e Epidemiologia em Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz). O processo seletivo 2021 seguirá até 22 de janeiro. Em virtude da prorrogação de prazos apoiada pela Capes, em consequência da pandemia de Covid-19, o Programa de Saúde Pública e Meio Ambiente não abriu inscrições para esta chamada pública.
Destacando o esforço institucional para a reestruturação das atividades e cursos da Escola diante dos desafios impostos pela pandemia, a vice-diretora de Ensino da Ensp, Lúcia Dupret, ressaltou o papel da formação em saúde para enfrentar o coronavírus e melhorar a qualidade de vida da população. "Tivemos que nos reinventar e repensar os processos de trabalho para que a Ensp pudesse dar continuidade às suas atividades enquanto Escola. Reestruturamos nossos cursos, apropriamos tecnologias em nossos processos acadêmicos, realizamos oficinas de apoio aos docentes e sistemas de gestão de ensino, enfim, posso dizer que, apesar de todas as adversidades, foi possível promover mudanças, produzir melhorias e evolução desses processos. É importante salientar para os candidatos que o lançamento do Edital 2021, com seleção totalmente remota, é fruto desse caminhar de muito trabalho, construção coletiva, compromisso e seriedade de coordenadores, docentes e trabalhadores envolvidos com o Ensino da Escola".
A vice-diretora comentou ainda sobre a perspectiva de formação para as próximas turmas: "Nossa expectativa é formar professores, pesquisadores e profissionais de saúde com compreensão crítica, construção de conhecimentos e para enfrentatar os graves problemas sociais e de saúde do país. A Ensp cumpre essa missão há mais de seis décadas e, agora, mais do que nunca, por tudo que estamos vivendo, é preciso formar profissionais em consonância com as lutas pela melhoria da qualidade de vida da população brasileira".
A abertura do processo seletivo 2021 do Programa de Saúde Pública e Meio Ambiente está programada para o final do primeiro semestre do próximo ano, com inicio das aulas no segundo semestre.
Saúde Pública
Mestrado Acadêmico em Saúde Pública - 2021
Doutorado em Saúde Pública - 2021
Epidemiologia em Saúde Pública
Risco de morte e prejuízos à saúde mental são dois significativos aspectos dos efeitos da pandemia entre as populações indígenas. Buscando implementar ações que ajudem a mitigar tais efeitos, o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) acaba de lançar o curso Bem-Viver: Saúde Mental Indígena, cujo objetivo é construir uma rede de apoio psicossocial voltada para essas populações vulnerabilizadas. Para tanto, busca formar diferentes profissionais ligados à saúde, educação, sistemas de proteção social (conselheiros tutelares, professores), assistência social e outros diretamente envolvidos na assistência das populações indígenas. O curso é online, gratuito e autoinstrucional. As inscrições podem ser feitas até 18 de fevereiro pelo Campus Virtual Fiocruz. O conteúdo ficará disponível aos inscritos a partir de 15 de janeiro.
A formação é composta de cinco módulos e trata de aspectos relacionados à saúde mental e fatores psicossociais que já eram enfrentados pelas populações, mas que se intensificaram no período da Covid-19. Segundo a pesquisadora da Fiocruz Amazônia e coordenadora do projeto na Fundação, Michele Kadri, um dos maiores desafios é conseguir produzir materiais de efetivamente alcancem um diálogo intercultural com todas as linguagens e diversidade, respeitando as suas especificidades.
Temas abordados na formação:
O curso integra o projeto “Juntos contra a Covid-19 e na proteção de crianças e adolescentes indígenas na Amazônia Brasileira”, do Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), do qual participam a Fiocruz e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). Além da formação, uma série de outras ações integra essa articulação maior que tem o objetivo de oferecer apoio aos Povos Indígenas da Amazônia brasileira na prevenção e mitigação dos impactos da Covid-19. Ele é financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) e prevê que mais de 27 mil famílias indígenas sejam beneficiadas.
Diversidade cultural e étnica na construção da formação
Para a psicóloga e coordenadora do curso, Alessandra Pereira, a pandemia traz preocupações quanto à saúde indígena sob dois aspectos: o risco de morte e os prejuízos à saúde mental. “Culturalmente, os povos indígenas não fragmentam o conceito de saúde entre física e mental. Portanto, a linha de atuação proposta no curso centra-se no bem-viver e na saúde indígena”, disse ela.
Alessandra enfatizou ainda o fato de a formação ter sido elaborada em articulação com indígenas, que conferiram integração aos elementos e temas considerados necessários para o diálogo com tais povos – um grupo composto de 11 professores conteudistas e 8 revisores interculturais indígenas. A participação dos revisores, por toda sua vivência nas comunidades, disse Alessandra, foi um parâmetro importante que guiou a escolha da linguagem (visual e textual), do conteúdo, bem como das abordagens escolhidas para tratar os assuntos durante a formação.
“Preocupados em como iríamos lidar com tamanha diversidade étnica, buscamos pessoas que tivessem conhecimento e reconhecimento desses contextos sociais. Acionamos a Articulação Brasileira de Indígenas Psicólogos (Abipsi), já que a atuação do projeto se estende pelos estados do Amazonas, Acre, Pará, Roraima e Amapá, em oito áreas prioritárias, atingindo 90 diferentes etnias. Um trabalho que deve dialogar com nove famílias linguísticas: Tukano Oriental, Aruak, Maku, Tupi, Tikuna, Je, Karib, Pano e Katuquina”, explicou Alessandra.
* Grace Soares é jornalista e consultora da Fiocruz no projeto do curso Bem-Viver: Saúde Mental Indígena
Com o objetivo de facilitar a aplicação da metodologia de construção de mapas de evidências em temáticas da área da saúde, está disponível no Campus Virtual Fiocruz o curso “Mapas de Evidências: metodologia e aplicação” - uma iniciativa do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme) como parte do Campus Virtual de Saúde Pública (CVSP/Opas), do nodo Brasil, coordenado pela Fiocruz. Os Mapas de Evidências são um método emergente de tradução do conhecimento que traz uma síntese (overview) sistemática da evidência científica em uma área/temática específica. O curso, gratuito e online, está com as inscrições abertas.
Segundo a gerente das áreas de Serviço Cooperativo de Informação e Fontes de Informação da Bireme/Opas/OMS, Carmem Verônica Mendes Abdala, o curso surgiu de uma demanda, um alto interesse sobre o que é mapa de evidências e sua metodologia. Para tanto, disse ela, “trazemos um passo a passo para quem quer aprender sobre essa ferramenta e também guiamos as pessoas na criação de novos mapas de evidência. Com a formação, visamos familiarizar interessados no tema a aplicar a metodologia em seus estudos de revisão e sistematização da informação” detalhou.
O curso tem 20h de carga horária e é composto de cinco aulas com conteúdos em vídeo e em pdf para os estudos ou consulta offline:
Carmen Verônica explicou que o mapa de evidência é uma metodologia internacional de avaliação de impacto, que foi adaptada pela Bireme. É um método reproduzível, transparente, com critérios de inclusão e exclusão explícitos. Ela relaciona intervenções com desfechos a partir de estudos de revisão. “De uma forma gráfica, o mapa tem a função de apresentar a sistematização da evidência que existe sobre um determinado tema. Nosso maior interesse com esse curso é facilitar a aplicação da metodologia na sistematização de evidências por outros grupos e consolidar esse material de apoio como recurso educacional”.
O Campus Virtual Fiocruz vem crescendo a cada ano, desde o seu lançamento em 2016. Mas nos últimos tempos, quase 10 meses marcados pela pandemia de Covid-19, o crescimento do CVF pôde ser percebido a cada mês, a cada semana, a cada lançamento de um novo curso... Trabalhamos com muito empenho e celeridade buscando fortalecer a formação em saúde. Foram três cursos produzidos e publicados em caráter de urgência sobre o novo coronavírus – manejo da infecção de Covid-19, saúde no contexto dos povos indígenas e no sistema prisional –, elaborados para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento.
Para 2021, novos cursos já estão em desenvolvimento, um deles é sobre os protocolos e procedimentos para a vacinação, cujo objetivo é atualizar e capacitar equipes no contexto da emergência sanitária. Junte-se aos quase 115 mil alunos inscritos em 2020 e participe das formações oferecidas pela Fiocruz.
Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas
Cada vez mais impactada pela Covid-19, a população indígena – que tradicionalmente é mais suscetível a novas doenças em função de suas condições socioculturais, econômicas e de saúde – precisa de múltiplos esforços para o enfrentamento desta pandemia. Ciente dessas especificidades e suas necessidades, o Campus Virtual Fiocruz, acaba de lançar o curso Enfrentamento da Covid-19 no contexto dos povos indígenas. Ele é online, gratuito, aberto a todos os interessados no tema, mas visa capacitar, técnica e operacionalmente, gestores e equipes multidisciplinares de saúde indígena para a prevenção, vigilância e assistência à Covid-19, respeitando os aspectos socioculturais dessa população. A iniciativa vai ao encontro de dois eixos de atuação da Fiocruz para o enfrentamento da pandemia: educação e apoio a populações vulnerabilizadas.
Covid-19 e saúde no sistema prisional
Para atualizar profissionais e capacitá-los quanto às ações de prevenção e enfrentamento ao coronavírus entre a população privada de liberdade, o Campus Virtual Fiocruz e a Fiocruz Mato Grosso do Sul lançaram o curso autoinstrucional para o Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Prisional. A formação é oferecida na modalidade à distância e voltada a gestores, profissionais de saúde, policiais penais, trabalhadores dos estabelecimentos prisionais, membros dos conselhos penitenciários e demais interessados na área.
Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus
Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, o conteúdo foi produzido e publicado em caráter de urgência, ratificando o aspecto inovador, dinâmico e responsável da formação. Ele é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados. Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação.
Confira outras iniciativas lançadas no contexto da pandemia de coronavírus
Mosquitos - Bases da Vigilância e Controle
Em tempos de coronavírus e suas milhares de mortes diárias, é difícil pensar em outras doenças. No entanto, o Brasil sofre, continuamente, com a incidência de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes Aegypti: dengue, zika e chikungunya. Além disso, o quadro clínico dessas doenças é muito parecido com o da Covid-19. Portanto, os profissionais precisam estar preparados. O curso de aperfeiçoamento Mosquitos - Bases da Vigilância e Controle – online e gratuito – é voltado a agentes municipais de endemias, gestores e outros profissionais que trabalham com o controle de vetores.
Planejamento escolar local na transpandemia
A pandemia de Covid-19 vem impactando a vida e a rotina das populações de todo o mundo, e a área da educação é uma das grandes afetadas. Para tanto, a Fiocruz, juntamente com outros parceiros, lançou o curso “Planejamento escolar local na transpandemia”. A formação busca apoiar gestores e comunidades escolares a realizar o enfrentamento dessa situação e construir um planejamento local para tomadas de decisão, bem como para a reorganização do planejamento das escolas no período trans e pós-pandemia, fortalecendo o debate sobre os princípios norteadores dessa tarefa e qualificando seu protagonismo nas necessárias transformações da escola no contexto atual. Essa é uma formação online e gratuita voltada a gestores de redes e escolas.
Doenças ocasionadas por vírus respiratórios emergentes, incluindo a Covid-19
Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam doenças que variam desde o resfriado comum até doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Um novo coronavírus (Covid-19) foi identificado em 2019 em Wuhan, China. O objetivo deste curso é apresentar uma introdução geral sobre a Covid-19 e outros vírus respiratórios emergentes.
Educação remota para docentes e profissionais da educação
"Caminhos e conexões no ensino remoto" é o tema de um novo curso da Fiocruz voltado a docentes e profissionais da área de educação. O objetivo do curso é compartilhar um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que subsidiem professores e outros profissionais da área na realização de disciplinas ou ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial. A formação, que é autoinstrucional, online e gratuita, está aberta a todos os interessados. Ela é uma iniciativa da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação e está alinhada às ações de apoio aos professores para a continuidade do ensino frente à necessidade de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19.
Educação Aberta e Recursos Educacionais Abertos
Diálogo, produção colaborativa, conhecimento compartilhado, engajamento e diminuição de barreiras de acesso são alguns dos termos que permeiam os conceitos de Educação Aberta e Recursos Educacionais Abertos (REA). Tais práticas, cada vez mais urgentes e necessárias, especialmente neste momento de emergência sanitária global e imposição de isolamento social, são temas da última série que compõe a Formação Modular sobre Ciência Aberta. Ao todo, são oito cursos independentes entre si. Concebida como uma das estratégias para apresentar o movimento da Ciência Aberta, a Formação Modular aborda práticas, expectativas e controvérsias da área. A Fiocruz é signatária do Plano de Acesso Aberto desde o ano de 2014, mostrando a importância da difusão da ciência e da produção científica no Brasil e no mundo.
Saiba mais sobre novos cursos que serão lançados em 2021:
Vacinação: Protocolos e procedimentos
Seu objetivo é atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) para procederem à vacinação no atual contexto da pandemia de Covid-19. A formação é direcionada a todos os profissionais de saúde do SUS e outros serviços de saúde, em especial os envolvidos na cadeia de vacinação para covid-19; bem como para jornalistas e profissionais de comunicação em saúde. O curso está dividido em quatro módulos: História e produção de vacinas e as vacinas Covid-19; Produção, transporte, conservação e armazenamento; Sala de Vacina Covid-19: organização e procedimentos; e Vacina e vigilância: questões clínicas e sistemas de registros.
Introdução ao SUS (nome preliminar)
O curso visa apresentar as bases de criação do Sistema Único de Saúde, bem como tratar de suas questões estruturais e a forma de organização da atenção à saúde em seus diferentes níveis e também das vigilâncias em saúde. Ele será aberto a todos os interessados no tema. A formação é dividida em três módulos: Movimento sanitário, criação e configuração do SUS; Condições estruturais para o desenvolvimento do SUS; e Organização da atenção e das vigilâncias em saúde
História da Saúde Pública no Brasil
O curso visa contribuir para a formação de profissionais e estudiosos da saúde pública críticos e reflexivos, cientes dos desafios relativos à formulação e implantação de políticas setoriais e das diferentes questões concernentes às práticas profissionais do campo. Inicialmente, ele será voltado a alunos de pós-graduação de diferentes áreas do conhecimento. Durante o curso serão discutidas as formas como, em diferentes contextos, a assistência à saúde foi organizada; o modo como se enfrentou epidemias e se organizou serviços de saúde.
A Secretaria Acadêmica do Icict abriu inscrições para o curso de especialização em Informação Científica e Tecnológica em Saúde - ICTS 2021. Oferecido anualmente, o curso dispõe de 15 vagas para profissionais que atuam nas áreas de produção, organização, análise e disponibilização de informação científica e tecnológica em saúde, e com as tecnologias a elas associadas. As inscrições estão abertas até 9 de fevereiro de 2021 (até às 23h59m)
A modalidade do curso oferecida aos alunos é a presencial, mas não está excluída a possibilidade de “utilização de meios tecnológicos disponíveis em virtude das incertezas da pandemia decorrente do novo Coronoavírus (Covid-19), bem como as determinações das autoridades competentes no que tange às políticas de isolamento social”.
Coordenado pelas pesquisadoras Rosane Abdala Lins e Rosinalva Alves de Souza, do Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Licts/Icict), a especialização tem carga horária de 375 horas e está dividido em quatro módulos:
Módulo I - Políticas e Acesso à ICTS – com 135 horas/aula, cobre o Eixo Temático de Políticas e Acesso à Informação e contempla quatro disciplinas: Saúde, C&T e Sociedade; Política de ICT em Saúde; A Arte do Pensar e o Desafio do Conhecimento, e Fundamentos das Tecnologias de Informação e Comunicação no campo da saúde.
Módulo II – Organização da ICTS - com 105 horas/aula, cobre o Eixo Temático Organização da ICT e contempla três disciplinas: Fundamento da ICT no Campo da Saúde; Organização e Gestão da ICT em Saúde; Sistemas de Informação em Saúde e Sistemas de Recuperação de Informação no Campo da Saúde.
Módulo III – Comunicação na ciência e saúde -com 60 horas/aula, cobre o Eixo Temático Comunicação em Saúde, com duas disciplinas: Cenários, Políticas e Estratégias de Comunicação, e Comunicação e Imagem em Saúde.
Módulo IV - Usos e Aplicações da ICTS - Usos e Aplicações da ICTS: parte do Complexo Econômico e Industrial da Saúde – CEIS e sua proposta sistêmica para mapear o campo potencial de usos e aplicações da ICT para inovação em saúde, discutindo metodologias de prospecção e estudos de futuro no campo da saúde.
As inscrições estão abertas até 9 de fevereiro de 2021 (até às 23h59m). O Formulário de Inscrição deverá ser impresso, assinado, digitalizado e encaminhado via correio eletrônico, juntamente com a documentação exigida na inscrição (formato PDF), para processoseletivo@icict.fiocruz.br, até o dia 10 de fevereiro de 2021, juntamente com a documentação listada abaixo. Obrigatoriamente, no campo assunto deverão constar única e exclusivamente as seguintes palavras: “Inscrição ICTS 2021”.
A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) acaba de lançar a versão 2020 de dois de seus programas mais aguardados: Cientista do Nosso Estado e Jovem Cientista do Nosso Estado. Também conhecidos como Bolsas de Bancada para Projetos (BBP), ambos os programas concederão bolsas mensais, por até 36 meses, para que os pesquisadores possam executar seus projetos. No caso do Cientista do Nosso Estado, serão até 350 bolsas no valor de R$ 3 mil mensais; já para Jovem Cientista do Nosso Estado serão até 150 bolsas mensais de R$ 2,4 mil. Os dois editais somam um investimento de pouco mais de R$ 50 milhões para a C,T&I fluminense durante os próximos três anos. A submissão de projetos para o programa Cientista do Nosso Estado e Jovem Cientista do Nosso Estado poderá ser feita até o dia 4 de fevereiro de 2021.
Considerado um dos programas-símbolo da Faperj, o Cientista do Nosso Estado (CNE) é uma referência no apoio a projetos coordenados por pesquisadores de reconhecida liderança em sua área, vinculados a instituições de ensino e pesquisa sediadas no Estado do Rio de Janeiro. As bolsas CNE destinam-se a apoiar, por meio de concorrência pública, projetos coordenados por pesquisadores de reconhecida liderança em sua área, com vínculo empregatício em instituições de ensino e pesquisa sediadas no Estado do Rio de Janeiro.
O programa CNE foi lançado em 1999, concedendo 340 bolsas a pesquisadores de todas as áreas de pesquisa, numa iniciativa pioneira que desburocratizou a forma de financiamento à pesquisa e inovação no estado e no País, representando uma reafirmação da importância dos cientistas no Estado do Rio de Janeiro. Em função do êxito do programa, o número de bolsas foi sendo aumentado ao longo dos anos. Atualmente, a Faperj apoia cerca de 399 pesquisadores com a bolsas de bancada CNE.
A fim de ampliar o alcance do Cientista do Nosso Estado a pesquisadores em estágio inicial de suas carreiras, a Faperj lançou, em 2002, o Programa Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE), concedendo 46 bolsas em sua primeira edição. Atualmente, a FAPERJ conta com 314 pesquisadores apoiados com bolsas de bancada JCNE.
Para o secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Serginho, a concretização do lançamento desses dois importantes programas simboliza uma grande conquista para a produção científica fluminense, que recebe aporte para a sua continuidade. “Com esses programas, estabelecemos um ciclo virtuoso, no qual estimulamos que nossos pesquisadores continuem no estado exercendo seus trabalhos e contribuindo significativamente para o desenvolvimento científico, social e econômico local”, ressaltou o secretário.
Segundo o presidente da Fundação, Jerson Lima Silva, esses programas garantiram a sobrevivência da pesquisa e da inovação no estado nos anos de crise financeira, em especial entre 2015 e 2019. “Sem o pagamento consistente das bolsas de bancada aos pesquisadores que são Cientista e Jovem Cientista do Nosso Estado, muitos centros e grupos de pesquisa teriam deixado de existir, sem falar dos pesquisadores que teriam deixado o estado ou mesmo o País em busca de melhores condições para continuarem com seus projetos. Principalmente, não teríamos tido condições de enfrentar de forma eficaz epidemias como a da Dengue e da Zika, e mais recentemente a pandemia do Covid-19. CNE e JCNE consolidados como programas anuais tornam o estado mais bem preparado para lidar com os desafios não apenas na área da saúde, mas também no que diz respeito ao urbanismo, economia, ecologia, energia limpa, entre outros.”
Elegibilidade
Os proponentes ao programa Cientista do Nosso Estado devem possuir vínculo empregatício ou funcional com centros de pesquisas, universidades ou instituições de ensino e pesquisa sediadas no estado do Rio de Janeiro. Pesquisadores eméritos ou aposentados poderão concorrer ao edital, desde que o vínculo seja comprovado por documento oficial da instituição, atestando efetiva participação na pesquisa a ser desenvolvida; grau de doutor e reconhecida liderança em sua área, com produção científica e/ou tecnológica de alta qualidade no período entre 2015 a 2020, compatível com o nível de pesquisador 1 do CNPq, segundo critérios da área a qual o pesquisador está vinculado. O candidato deve demonstrar capacidade de orientação de alunos de pós-graduação através da comprovação de, no mínimo, uma orientação de doutorado concluída, estar orientando alunos de pós-graduação (mestrado e/ou doutorado) no momento da solicitação e capacidade de captação de recursos financeiros para financiamento à pesquisa por meio de agências de fomento nacionais, estaduais ou internacionais, pró-reitorias, fundações e empresas públicas ou privadas.
Para o programa Jovem Cientista do Nosso Estado será necessário ter obtido grau de doutor — com data de defesa do doutoramento a partir de 1º de agosto de 2009 — e possuir liderança em sua área, com produção científica e/ou tecnológica de alta qualidade nos últimos cinco anos, segundo critérios de sua respectiva área; vínculo empregatício ou funcional com centros de pesquisas, universidades ou instituições de ensino e pesquisa sediadas no estado do Rio de Janeiro. O candidato deve demonstrar capacidade de orientação de alunos de pós-graduação através da comprovação de, no mínimo, uma orientação de mestrado em andamento e de captação de recursos financeiros para financiamento à pesquisa de agências de fomento nacionais, estaduais ou internacionais, pró-reitorias, fundações e empresas públicas ou privadas
Pesquisadores contemplados nos editais Cientista do Nosso Estado 2017 ou Jovem Cientista do Nosso Estado 2017 que apresentarem propostas nesta edição deverão comprovar, obrigatoriamente, uma das três atividades científicas / tecnológicas (palestra, curso, exposição etc.) realizadas em escolas públicas (níveis fundamental ou médio) sediadas no estado do Rio de Janeiro, dentro dos anos de vigência da bolsa de bancada.
A avaliação dos projetos caberá a um Comitê Especial de Julgamento, designado pela diretoria da Faperj, que analisará as propostas considerando o mérito técnico e/ou científico, o potencial de inovação e viabilidade da proposta, a adequação dos métodos e do cronograma de atividades, a qualificação do proponente em relação às atividades previstas, entre outros.
Os recursos obtidos deverão ser aplicados em itens ou rubricas relativas ao projeto, desde que sejam observadas as regras constantes no Manual de Prestação de Contas da Faperj, além de orientações complementares expedidas para esse fim pelo setor de Auditoria Interna ou pela diretoria da Fundação.
A submissão de projetos para o programa Cientista do Nosso Estado e Jovem Cientista do Nosso Estado poderá ser feita até o dia 4 de fevereiro de 2021. A divulgação dos resultados para ambos os editais está prevista para ser realizada a partir de 20 de maio de 2021.
Confira a íntegra do programa Cientista do Nosso Estado (CNE)-2020
Confira a íntegra do programa Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE)-2020
Imagem: Peter Ilicciev - Banco Fiocruz Imagens
Por ocasião do adiamento do XVI Simpósio Internacional sobre Esquistossomose, a Comissão Organizadora, com a anuência dos pesquisadores do Programa de Pesquisa Translacional em Esquistossomose da Fiocruz – Fio-Schisto, resolveu realizar a premiação de melhor tese e dissertação em esquistossomose em um evento virtual, a ser realizado no mês de abril de 2021. O objetivo deste evento é evitar que um grande número de teses e dissertações concorra ao prêmio durante o próximo simpósio presencial. Tradicionalmente, o Simpósio Internacional concede os Prêmios José Pellegrino, para a melhor tese de doutorado, e Amaury Coutinho, para a melhor dissertação de mestrado, por indicação de comissões avaliadoras que levam em consideração a excelência dos trabalhos. Trabalhos defendidos no Brasil entre 10 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2020 serão aceitos para concorrer aos prêmios. As inscrições terão início em 1° de fevereiro de 2021.
Dissertações e teses defendidas no Brasil entre 10/6/2018 e 31/12/2020 serão aceitas para concorrer aos prêmios.
A submissão dos trabalhos deverá ser obrigatoriamente em versão pdf, juntamente com um vídeo com duração de 5 minutos em extensão mp4.
Preríodo para submissão: 1°/1/2021 a 28/2/2021 pelo e-mail: schistosymposium@fiocruz.br
Os prêmios oferecidos aos ganhadores em cada categoria serão simbólicos, representados por livros didáticos doados por editoras e/ou pelos próprios autores.
Avaliação
Cada uma das duas comissões julgadoras dos prêmios, melhor dissertação e melhor tese, será formada por três pesquisadores com expertise em esquistossomose e atuação em diferentes campos da pesquisa, ensino e referência.
As teses e dissertações serão avaliadas levando-se em conta os seguintes aspectos:
Os vídeos surgem como uma estratégia de divulgação e valorização dos trabalhos produzidos em esquistossomose. Ele deverá ser gravado pelo próprio autor, com o celular na posição horizontal, e ter duração máxima de 5 minutos. Saiba o que registrar no vídeo:
Em meio a tantas mudanças repentinas e decisões urgentes, a Fiocruz lançou o Programa de Inclusão Digital (PIDig), oferecendo aos seus alunos – pós-graduação stricto sensu, lato sensu, cursos da educação básica e da educação profissional em saúde matriculados regularmente em formações presenciais – o empréstimo de SIM CARD e tablets para viabilizar a continuidade das atividades educacionais no contexto da pandemia de Covid-19. A iniciativa, que busca minimizar as desigualdades, democratizar e ampliar as condições de permanência dos estudantes em seus cursos, foi concretizada em novembro e dezembro de 2020, com cerca de 900 discentes contemplados nas diferentes unidades da Fundação.
Isabella Delgado, coordenadora do Lato sensu da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic), contou que desde junho a equipe vem trabalhando no desenho desse Programa. “Traçamos estimativas sobre o número de alunos elegíveis por meio de pesquisas realizadas junto às unidades e à Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG). Essa foi uma etapa importante, pois nos deu subsídios para iniciar a organização do edital e o rito do processo de licitação”, detalhou ela.
Isabella ressaltou que o edital foi construído com a participação de gestores do campo da educação das unidades e apreciado pela Câmara Técnica de Educação (CTE) da Fiocruz, realizada em 29/7. Além disso, a chamada foi desenhada em consonância com as Orientações para a Educação Remota Emergencial da Fundação. Mais recentemente, por meio de consulta realizada pela Vpeic a todos os programas e cursos da Fiocruz, contou ela, “constatamos que o PIDig foi considerado uma iniciativa de grande relevância pelos coordenadores”.
O PIDig como alternativa de participação e realização das atividades acadêmicas
Para além de pareceres formais, a experiência da aluna do mestrado profissional em Educação Profissional em Saúde, ligado à Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Verônica Alexandrino, evidenciou a relevância da iniciativa. Para ela, a educação remota emergencial foi uma ótima alternativa para a continuidade dos estudos, pois sua turma teve apenas uma semana de aulas presenciais em 2020.
“Desde abril, como representante discente, precisei participar de muitas reuniões remotas, cada uma através de uma plataforma distinta. Com isso, a todo tempo, eu precisava desinstalar uma para baixar outra, pois meu aparelho smartphone não suportava os aplicativos. Além disso, a tela pequena do celular atrapalhava o acompanhamento das aulas, principalmente pela dificuldade de leitura do material exposto. Já o tablet é excelente e atende nossas necessidades para participação e realização das atividades acadêmicas. Além disso, o chip me auxiliou a acompanhar as atividades fora da minha residência, pois sou profissional de saúde e onde trabalho não estão disponíveis esses recursos tecnológicos”, detalhou Verônica.
Estrutura mais adequada e coerente aos estudantes
A coordenadora geral do Ensino Técnico da EPSJV – unidade que, junto com o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) concentram o maior número de alunos contemplados no PIDig –, Ingrid D’avilla, falou sobre os desafios de planejar a educação politécnica remota e emergencial buscando, para esse período de exceção, estratégias pertinentes e adequadas diante do projeto político pedagógico e da realidade dos estudantes e professores. Segundo ela, a chegada dos tablets possibilitou viabilizar as práticas curriculares com uma estrutura mais apropriada e coerente com a ideia de que os estudantes precisam de equipamentos e acesso à internet para cumprir as atividades em seus domicílios.
O Programa insere-se em um conjunto de iniciativas da Fundação que vem sendo construídas pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic) em parceria com as unidades e os representantes discentes por meio da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG). Além da Vpeic, a implementação do novo edital mobilizou a equipe da Vice-Presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional (VPGDI), com destaque para as áreas de compras e a Coordenação-Geral de Gestão de Tecnologia de Informação (Cogetic), visto que a iniciativa envolveu a contratação de plano de dados e/ou de equipamentos para estudantes que preencheram critérios de elegibilidade.