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Publicado em 23/10/2023

Fiocruz abre inscrições para Residência Multiprofissional em Tecnologias Aplicadas à Indústria Farmacêutica

Autor(a): 
Fabiano Gama

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) está com inscrições abertas para Residência Multiprofissional em Tecnologias Aplicadas à Indústria Farmacêutica (ResidTAIF) 2024/2026. São cinco vagas para profissionais recém-formados com bacharelado em Farmácia, Ciências Biológicas (exceto modalidade médica) ou Medicina Veterinária. O edital completo pode ser verificado no Campus Virtual Fiocruz. As inscrições estarão abertas até 27 de outubro.

+Confira aqui o edital para Residência Multiprofissional em Tecnologias Aplicadas à Indústria Farmacêutica (ResidTAIF)

O Programa ResidTAIF visa capacitar profissionais recém-graduados, com até 2 (dois) anos de formação até a data de matrícula (de 20 de fevereiro de 2022 a 20 de fevereiro de 2024), nos cursos de bacharel em Farmácia, Ciências Biológicas (exceto modalidade médica) ou Medicina Veterinária, para planejarem e executarem, no seu âmbito de atuação, ações na Indústria Farmacêutica pertinentes à qualidade de vida da população. Esses profissionais irão interagir com as diversas áreas que envolvem a cadeia farmacêutica e seu papel fundamental na saúde pública brasileira e global. Além de atuar na promoção da saúde de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), o programa pretende, também, desenvolver o pensamento crítico e a capacidade inovadora de profissionais da área da saúde com vistas ao desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde - CIS, de acordo com o Decreto nº 9245/2017 que institui a Política Nacional de Inovação Tecnológica na Saúde.

O programa terá 2 (dois) anos de duração, em tempo integral e dedicação exclusiva (DE), com carga horária de 5.760 horas, distribuídas em atividades teóricas e práticas, sob a forma de treinamento em serviço, equivalente a 60 horas/semana.

São ofertadas 5 (cinco) vagas, distribuídas por categoria profissional, de ampla concorrência (AC) e de ações afirmativas (AF):

2 vagas para graduados (bacharel) em Farmácia; 2 vagas para graduados (bacharel) em Ciências Biológicas (exceto modalidade médica); e 1 vaga para graduados (bacharel) em Medicina Veterinária.

Confira o edital.

Publicado em 20/10/2023

Com Portinari, Sextas fala sobre a guerra e a resistência na arte

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz o poema de Fernando Brant para a obra Guerra e Paz de Portinari. Em tempos tristes e sombrios que a guerra nos impõe, é na arte que buscamos abrigo, resistência e esperança.

Guerra e Paz são dois painéis gigantescos produzidos pelo pintor brasileiro Candido Portinari entre 1952 e 1956. A obra foi um presente do governo brasileiro à Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 2010, os painéis foram retirados para serem restaurados e itinerarem para o Brasil e outros países. Para a festa da volta das obras ao Brasil, realizada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Fernando Brant escreveu a letra que hoje ilustra o Sextas para que Milton Nascimento musicasse.

O pintor Candido Portinari viveu 59 anos e, nesse pouco tempo, traçou um extraordinário panorama do povo brasileiro: os músicos, os trabalhadores no campo, a infância pobre do interior com seus jogos, a cidadezinha, a gente simples, as mulheres, as noivas de branco, os santos, os nordestinos morrendo de fome e seca, os pescadores, suas velas e arrastões. “Sabe por que eu pinto menina e menino em gangorra e balanço? Para botá-los no ar feito anjo”, disse ele certa vez.

Proibido de continuar pintando, atacado gravemente pelo veneno das tintas que usava, Portinari foi convidado a criar uma obra grandiosa. Diante do desafio e da possibilidade de realizar uma obra monumental, que fosse síntese do que ele era, pensava e criava, Candinho, como era conhecido pelos amigos, escolheu arriscar a vida em nome de sua arte. Durante quatro anos, dos esboços iniciais até a finalização, trabalhou com amor e genialidade e fez "Guerra e Paz" como um presente à humanidade. A obra foi inaugurada, na ONU, em 6 de setembro de 1957, sem a presença do autor, impedido pelo governo americano de entrar naquele país.

As pinturas foram instaladas em um dos pontos de maior relevância da sede, localizada em Nova York. O painel “Guerra” encontra-se na entrada da Assembleia Geral, enquanto “Paz” está na saída. Assim, o trabalho do brasileiro serve de lembrete aos líderes do mundo do que estava em jogo durante as assembleias, e qual o objetivo final que se busca: transformar guerra em paz.

Publicado em 18/10/2023

Fiocruz comemora dia da Educação com homenagem a seus docentes e pesquisadores

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Pluralidade. Esse foi o conceito mais destacado durante o Dia da Educação Fiocruz 2023. A cerimônia agraciou 11 estudantes na sétima edição do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses (Poct) e um aluno contemplado no Prêmio Capes de Teses; concedeu a Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional à pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) Magali Romero Sá, e ainda homenageou todos os docentes em uma celebração cheia de emoção e agradecimentos. Tanto os integrantes da mesa de abertura, assimn como os agraciados com os prêmios falaram sobre a diversidade, a multiplicidade de ideias, o respeito e as oportunidades de ensinar e aprender na Fiocruz. Confira a transmissão completa do encontro no canal da Fiocruz no Youtube.

Trazendo alegria e leveza ao encontro, o projeto Rio de Música, associado à ONG Rio de Paz, foi o responsável pela trilha sonora do Dia da Educação. Eles interpretaram as músicas Asa Branca e Sabiá, de Luiz Gonzaga, Anunciação, de Alceu Valença, e O Morro não tem vez, de Tom Jobim. O projeto atua em áreas circunvizinhas à Fiocruz e, em 2023, completa 10 anos com centenas de alunos dessas comunidades já tendo passado por lá. A iniciativa conta com professores voluntários e periodicamente realiza campanhas de financiamento coletivo para a sua manutenção. Conheça o site do Rio de Música e seu Instagram.

"A gente ensina e também aprende. Essa é a essência da prática docente", disse a vice-presidente de Educação

Durante a mesa de abertura, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, falou sobre a potencialidade das políticas sociais para o acesso mais igualitário à educação. "As políticas sociais — e em particular as políticas de educação — tem uma potência extraordinária para ajudar a transformar a realidade social. A educação, além de ser um direito em si que é defendido por nós, condiciona o acesso a todos os demais direitos, sabemos disso! Portanto, fortalecer a educação pública, assim como o SUS e a ciência nacional é um compromisso institucional para reduzir as assimetrias sociais", disse ela. 

Cristiani comentou ainda que o reconhecimento da Medalha de Mérito Educacional tem forte simbolismo para a Vpeic, pois é uma ampla homenagem aos professores, "essas pessoas que colocam amor na sua prática profissional e entregam suas vidas à atividade de formar pessoas". Já sobre o Poct, ela se alegrou pela diversidade de unidades contempladas neste ano — foram oito no total — e parabenizou os egressos, enfatizando que os anos de doutorado são sempre desafiadores, mas lembrou que os alunos que defenderam suas teses agora atravessaram também a pandemia de Covid-19 e enfrentaram ainda mais dificuldades. "O principal produto do doutorado não é a tese, mas, sim, a pessoa e a transformação pela qual cada estudante passa ao longo de sua trajetória", registrou.  

O presidente da Fiocruz, Mário Moreira, em vídeo, expressou seu orgulho e admiração a todos os profissionais dedicados ao ensino e à formação de profissionais de saúde, e reafirmou o compromisso inabalável da Fiocruz com a produção do conhecimento que impacta positivamente na saúde e no bem-estar da nossa população. Além deles, a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, a diretora do Sindicato dos Servidores de Ciência, Tecnologia, Produção e Inovação em Saúde Pública (Asfoc-SN), Lucia Helena da Silva e o coordenador de ensino da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz - Rio de Janeiro (APG-Fiocruz/RJ) e doutorando do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Matheus Rodrigues, também compuseram a mesa de abertura. 

 

Fiocruz concede Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional a Magali Romero Sá

A historiadora e pesquisadora do Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), professora do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS/COC), além de amiga há mais de 26 anos da homenageada, Simone Kropf foi a responsável por conduzir a homenagem a Magali Romero Sá. Em sua apresentação, ela discorreu sobre a vida pessoal e profissional de Magali e contou que "sua simpatia, entusiasmo e gentileza conquistaram minha amizade já nosso primeiro contato". Mas, segundo Simone, para muito além disso, "Magali é, sem dúvida, um dos exemplos mais notáveis da dimensão multi e transdisciplinar fundamentais para os processos de inovação na ciência". Outra dimensão fundamental da trajetória da Magali apontada é a produção de memória institucional e a organização e disponibilização de acervos arquivísticos, extremamente relevantes para a construção de novas linhas de pesquisa e também para a divulgação das ciências e da saúde junto à sociedade brasileira. "Magali é uma das cientistas mais notáveis da história da Fiocruz", disse ela. 

Magali é bióloga com mestrado em Ciências Biológicas e doutora em História e Filosofia da Ciência. Ela é pesquisadora da Fiocruz desde 1997. Ela é professora do PPGHCS/COC, e, atualmente, ocupa o cargo de vice-diretora de Pesquisa, Educação e Divulgação Científica da COC. Ela orienta e supervisiona alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado do PPGHCS e do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, além de coordenar projetos de pesquisa nacionais e internacional pela British Academy. Magali é bolsista de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj); integra o conselho consultivo da Sociedade Brasileira de História da Ciência e é membro do conselho editorial do periódico Medical History. 

Magali participou da outorga da Medalha de forma remota, pois está em uma missão na Europa para discutir possibilidades de novas cooperação de instituições locais de pesquisa com a Fiocruz. A Medalha foi entregue — simbolicamente — pelas mãos de Cristiani Vieira Machado. "Somos muito orgulhosos de sermos seus amigos, é um grande privilégio tê-la conosco. Você é a cara da Fiocruz", disse a vice-presidente. Magali falou sobre a emoção e honra de receber essa homenagem. "Agradeço a Casa de Oswaldo Cruz que me acolheu. Entrei na Fiocruz muito novinha e todo o meu futuro foi direcionado pelo que aprendi nesta instituição. Eu devo muito a todos vocês e aos meus alunos queridos, com os quais pude contribuir, ajudar e compartilhar. Eles não são só alunos, são colegas de profissão. Sinto-me muito feliz por ser parte da Fiocruz e poder formar esses jovens", agradeceu Magali.

Prêmio Capes de Teses

Neste ano de 2023, o aluno do Programa de Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia, do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), Marlon Dias Mariano dos Santos recebeu menção honrosa no Prêmio Capes de Teses com o trabalho “Avanços na proteômica: novas tecnologias de aquisição de dados, ferramentas, e estratégias de análise”, com orientação de Paulo Carvalho e coorientado por Juliana Carvalho, ambos pesquisadores do ICC/Paraná. A estudante egressa do Programa de Pós-graduação em Patologia Humana (PGPAT), oferecido pela Universidade Federal da Bahia em associação ampla com o Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia), María Belen Arriaga Gutiérrez também recebeu menção honrosa no Prêmio Capes de Tese 2023 com o trabalho “Determinantes clínicos e epidemiológicos da susceptibilidade à infecção pelo Mycobacterium tuberculosis e da resposta terapêutica em pacientes com tuberculose”. Seu trabalho foi orientado pelo pesquisador do IGM/Fiocruz Bahia e docente permanente do PGPAT, Bruno de Bezerril Andrade.

Ambos os estudantes agradeceram aos seus orientadores e destacaram a importância da Fiocruz - de seus laboratórios, o acesso a materiais e dados para pesquisa, além de agradecerem a todo o corpo de trabalhadores da instituição e colegas de curso. "Seu trabalho mudou a minha vida em todos os sentidos", declarou María sobre a orientação de Bruno Bezerril. 

7ª edição do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses

O Poct distinguiu teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde nas seguintes áreas temáticas de atuação da Fiocruz: Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina, Ciências Humanas e Sociais, Medicina e Saúde Coletiva. E premiou 11 alunos provenientes de oito diferentes unidades da Fundação.   

Área Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina

A premiada da área foi Larissa Krokovsky com o trabalho "Dinâmica da infecção pelos vírus Zika e Mayaro em mosquitos Culex quinquefasciatus e Aedes aegypti em modelo animal", ligado ao Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia em Saúde (PPGBBS), ligado ao Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco). Já na categoria Menção Honrosa, foram contempladas: Camila Sales Nascimento, com o trabalho "Aplicação de nanopartículas de óxido de ferro na polarização de macrófagos associados a células derivadas de neoplasias mamárias", elaborado no Programa de Ciências da Saúde, ligado ao Instituto Renè Rachou (IRR/Fiocruz Minas Gerais); e Nathália Alves Araujo de Almeida, com  o trabalho "Hepatite B oculta em portadores de hepatite C crônica, impacto para o plano de eliminação das hepatites virais e o futuro das imunoterapias e terapias gênicas", ligado ao Programa de Medicina Tropical (PPGMT) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). 

Área Ciências Humanas e Sociais

A premiada da área foi Tatiana Clebicar Leite, com o trabalho "'Transver o mundo’: o Dia Nacional da Visibilidade Trans pela ótica de pessoas, campanhas e notícias", defendido no Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), ligado ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Na categoria Menção Honrosa, foram contemplados João Luiz Garcia Guimarães, do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC) com o trabalho "O observador: medicina, sociedade e sensibilidade na trajetória intelectual de Jean-Joseph Ménuret de Chambaud (1739-1815)"; e Janio Gustavo Barbosa do (PPGICS/Icict/Fiocruz), com o trabalho "Infraestrutura de Informação na Fronteira entre Saúde e Direito: ampliando o diagnóstico da judicialização no Brasil". 

Área Medicina

A premiada da área foi Jaline Alves Cabral da Costa, pelo Programa de Medicina Tropical (PPGMT) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com a tese "Influenza B em diferentes regiões brasileiras (2010-2018): epidemiologia molecular, dinâmica evolutiva e implicações para a vigilância em saúde e imunoprevenção", sob a orientação de Marilda Agudo Mendonça Teixeira de Siqueira e a coorientação de Maria de Lourdes Aguiar Oliveira). Na categoria Menção Honrosa, a contemplada foi Mariana Araújo Pereira, pelo Programa de Pós-Graduação em Patologia Humana interinstitucional entre a Fiocruz Bahia e a Universidade Federal da Bahia (Ufba), com o trabalho "Determinantes da relação entre anemia e desfechos clínicos desfavoráveis em pessoas vivendo com HIV", orientada por Bruno de Bezerril Andrade. 

Área Saúde Coletiva

A premiada da área é Thalita Renata Oliveira das Neves Guedes, pelo Programa de Saúde Pública na Amazônia, do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), com o trabalho "Territórios da Atenção Básica de Saúde do Amazonas: transformações sociais sob o signo da pandemia da Covid-19", sob a orientação de Júlio Cesar Schweickardt. Já as Menções Honrosas foram para Fernanda Esthefane Garrides Oliveira, do Programa de Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), com o trabalho "Desigualdades raciais na ocorrência de multimorbidade entre adultos e idosos brasileiros: 10 anos do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil)", sob a orientação e coorientação, respectivamente, de Leonardo Soares Bastos e Rosane Härter Griep; e Carolinne Thays Scopel, também do Programa de Saúde Pública da Ensp/Fiocruz, com o tema "Estratégias de acumulação de capital das Big Pharma: estudo de empresas selecionadas entre 2008 e 2019", com orientação de Maria Auxiliadora Oliveira e coorientação de Artur Monte Cardoso.

Diversidade, Inclusão e Ações Afirmativas

Na tarde do dia 16 de outubro, aconteceu também uma edição especial da Câmara Técnica de Educação, cujo tema foi Diversidade, Inclusão e Ações Afirmativas. Além das coordenadoras do encontro — Cristiani Machado e Cristina Guilam —, a reunião contou com a apresentação de cinco convidados, que trataram da temática central articulando-a com a área da Educação. A docente e pesquisadora da Ensp/Fiocruz Roberta Gondin falou sobre questões étnico-raciais. Para falar sobre os Povos Indígenas, a CTE contou com as docentes Ana Lúcia Pontes (Ensp/Fiocruz) e Luiza Garnelo (ILMD/Fiocruz Amazônia). Elenice Bastos, docente do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) falou sobre a atuação do núcleo de diversidade, equidade e políticas afirmativas do IFF/Fiocruz. O bolsista do Museu da Vida (COC/Fiocruz) Felipe Monteiro trouxe para o debate o tema da inclusão e acessibilidade, e a integrante da Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas da Fiocruz (Cedipa) abordou as questões de gênero em sua apresentação. A discussão foi moderada por Roseli Rocha do IFF/Fiocruz. 

 

Imagens montagem: Peter Ilicciev

 

#ParaTodosVerem montagem com diversas fotos dos participantes e homenageados do Dia da Educação Fiocruz 2023

Publicado em 23/10/2023

Fiocruz Paraná abre inscrições para cursos de Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia

Autor(a): 
Lucas Leal*

O Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná) divulgou a chamada pública de seleção de candidatos para os cursos de doutorado e mestrado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Biociências e Biotecnologia. As inscrições já estão abertas e estarão disponíveis até 27 de outubro. A divulgação dos candidatos aprovados será feita em 6 de dezembro.

Mestrado Acadêmico

De natureza multiprofissional, o Mestrado exige curso superior completo. Com dedicação de 40 horas semanais, tem duração prevista de dois anos (24 meses), incluindo a realização e defesa de tese.

Serão disponibilizadas até 15 vagas, com uma vaga destinada para candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência, três vagas para candidatos que se autodeclararem negros (pretos e pardos) e uma vaga para candidatos indígenas.

Doutorado Acadêmico

De natureza multiprofissional, o Doutorado exige curso superior completo e, preferencialmente, título de Mestre. 40 horas semanais, com duração prevista de quatro anos (48 meses), incluindo a realização e defesa de tese.

Serão disponibilizadas até 15 vagas, com uma vaga destinada para candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência, três vagas para candidatos que se autodeclararem negros (pretos e pardos) e uma vaga para candidatos indígenas.

 

*Com informações do Instituto Carlos Chagas (Fiocruz Paraná)

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol

Publicado em 16/10/2023

Prêmio Abeu 2023: Editora Fiocruz é finalista com três livros

Autor(a): 
Luiza Trindade (Editora Fiocruz)

A Associação Brasileira das Editoras Universitárias (Abeu) anunciou hoje (10) os finalistas das nove categorias do Prêmio Abeu 2023. A Editora Fiocruz mais uma vez marca presença na premiação, com três títulos indicados.

Na categoria Ciências da Vida, concorrem as obras Covid-19: desafios para a organização e repercussões nos sistemas e serviços de saúde Mudanças Climáticas, Desastres e Saúde. Já o livro Vozes indígenas na saúde: trajetórias, memórias e protagonismos foi anunciado como finalista na categoria Projeto Gráfico.

Publicado em parceria com o Observatório Covid-19 Fiocruz, o volume Covid-19: desafios para a organização e repercussões nos sistemas e serviços de saúde é organizado pelas pesquisadoras da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Margareth Crisóstomo Portela, Lenice Gnocchi da Costa Reis e Sheyla Maria Lemos Lima. Essa é a quarta publicação da série Informação para Ação na Covid-19, cujos títulos estão em formato digital e acesso aberto na rede SciELO Livros, que apoia a iniciativa.

➡️ Acesse a página do e-book Covid-19: desafios para a organização e repercussões nos sistemas e serviços de saúde no Portal Fiocruz.

⬇️ Clique aqui para fazer o download gratuito do livro

▶️ Assista ao vídeo de lançamento no canal da Editora Fiocruz no YouTube

Com linguagem acessível, o livro Mudanças Climáticas, Desastres e Saúde, organizado pelos pesquisadores Christovam Barcellos, Carlos Corvalan e Eliane Lima e Silva, trata sobre o tema tão atual das mudanças climáticas e seus impactos na saúde humana, contribuindo com estratégias para a resiliência das comunidades em face aos desastres climáticos. A publicação está disponível em versão impressa e digital.

➡️ Acesse a página do livro Mudanças Climáticas, Desastres e Saúde na Livraria Virtual da Editora Fiocruz.

▶️ Assista ao vídeo de lançamento no canal da Editora Fiocruz no YouTube.

Uma coedição da Editora Fiocruz e a plataforma editorial PISEAGRAMA, Vozes indígenas na saúde: trajetórias, memórias e protagonismos evidencia o protagonismo dos povos originários na formulação, estruturação e implementação da atual política de saúde indígena no Brasil. Organizada por Ana Lúcia de Moura Pontes, Vanessa Hacon, Luiz Eloy Terena e Ricardo Ventura Santos, a coletânea apresenta relatos de 13 lideranças acerca de suas trajetórias de vida e atuação no movimento indígena, com ênfase no campo da saúde.

A obra, produzida no âmbito do projeto de pesquisa "Saúde dos Povos Indígenas no Brasil: Perspectivas Históricas, Socioculturais e Políticas", realizado na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), tem projeto gráfico assinado pela PISEAGRAMA e pelo artista Wapichana Gustavo Caboco, cujas ilustrações, que acompanham o texto conduzem a leitura pelos caminhos e confluências dos saberes de cura. O livro impresso é vendido ao público a preço de custo, e o valor arrecadado, destinado a organizações indígenas. Sua versão e-book está em acesso aberto na plataforma SciELO Livros.

➡️ Acesse a página do livro Vozes indígenas na saúde: trajetórias, memórias e protagonismos na Livraria Virtual da Editora Fiocruz

⬇️ Clique aqui para fazer o download gratuito do livro

▶️ Confira o vídeo de lançamento no canal da Editora Fiocruz no YouTube

Ganhadores serão anunciados no dia 17/11

Os vencedores de cada categoria serão anunciados durante a cerimônia de entrega do Prêmio Abeu, que será realizada no dia 17 de novembro, às 18h, no teatro da Unibes Cultural, em São Paulo.

Criado em 2015, o Prêmio Abeu foi instituído para distinguir, anualmente, as melhores edições universitárias no âmbito do conhecimento científico e acadêmico. Com a premiação, a Abeu busca incentivar a qualificação das edições das casas editoras universitárias, bem como fomentar a produção técnico-científica, em relação tanto à excelência dos conhecimentos veiculados pelos títulos quanto à concepção estética das edições. A novidade deste ano é a inclusão da categoria Literatura Infantojuvenil, em que concorrem obras de conteúdo ficcional, em prosa ou verso, destinadas ao público infantojuvenil, com enfoque em questões de caráter científico.

➡️ Acesse a lista completa de indicados de 2023

Edições anteriores

A Editora Fiocruz foi a grande vencedora da categoria Ciências da Vida nos últimos três anos consecutivos. Em 2022, com o livro Vacinas, em 2021, com Uma História das Leishmanioses no Novo Mundo: fins do século XIX aos anos 1960, e em 2020, com Formulário Médico: manuscrito atribuído aos jesuítas e encontrado em uma arca da Igreja de São Francisco de Curitiba. Confira as matérias abaixo:

➡️ Livro Vacinas conquista o Prêmio Abeu

➡️ Uma historia das leishmanioses, livro da Editora Fiocruz, conquista o Prêmio Abeu 2021

➡️ Formulário Médico, livro da Editora Fiocruz, conquista o 6o Prêmio Abeu

Publicado em 16/10/2023

Farmanguinhos abre inscrições para bolsa de pós-doutorado

Autor(a): 
Farmanguinhos/Fiocruz

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), unidade técnico-científica da Fiocruz, abriu as inscrições para o processo de seleção de candidatos à bolsa de Pós-Doutorado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Pesquisa Translacional em Fármacos e Medicamentos. As inscrições estarão disponíveis até 17 de novembro.

+Confira a Chamada Pública - Bolsa de Pós-Doutorado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Pesquisa Translacional em Fármacos e Medicamentos

Para o pós-doutorado, será oferecida uma vaga para estudos de alto nível no campo da pesquisa translacional nas áreas de química medicinal, produtos naturais, farmacologia ou tecnologia farmacêutica, principalmente, voltados à saúde pública. Poderão concorrer apenas candidatos doutores titulados há no máximo cinco anos e a bolsa de pós-doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) terá duração de 24 meses, improrrogáveis. 

Laboratório farmacêutico oficial, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/ Fiocruz) é responsável pela produção e distribuição de medicamentos de uso humano ao Ministério da Saúde, sendo a distribuição desses medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Publicado em 13/10/2023

Sextas homenageia crianças e professores

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia faz uma dupla homenagem esta semana: às crianças e aos professores. Com o poema-canção, de Vinicius e Toquinho, "Aquarela", ele encanta, faz rir ou chorar, onde um menino "caminhando chega num muro. E, ali logo em frente, a esperar pela gente o futuro está. Basta imaginar e ele virá!"

Publicado em 18/10/2023

Concurso Portinho Livre de Literatura divulga os estudantes vencedores

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Será que as batidas do funk podem ajudar a pensar sobre saúde? Com um texto que associa os bondes do gênero musical ao bonde dos que se vacinam em prol da saúde coletiva, o estudante Luiz Felipe Lemos Amorim é o grande vencedor do 1º Concurso Portinho Livre de Literatura Infantojuvenil. Ele tem 14 anos, mora em São Luís do Maranhão e, além de ter o seu texto publicado em livro, receberá como prêmio uma viagem ao Rio de Janeiro, para participar da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Cento e sessenta e seis jovens, de diferentes regiões do Brasil, enviaram seus escritos para o concurso. Além da redação de Luiz Felipe, outros 39 trabalhos foram selecionadas para integrar um livro, que será lançado nos próximos meses pela Portinho Livre, plataforma de obras infantojuvenis em acesso aberto da Fiocruz. Veja a relação dos 30 selecionados.

Em sua primeira edição, o Concurso Portinho Livre convidou estudantes brasileiros de 13 a 16 anos a escreverem textos sobre o tema "O bonde da vacina: cuidar de si para cuidar do outro". A iniciativa tem o objetivo de fazer adolescentes e jovens refletirem sobre a importância das vacinas, incentivando o pensamento crítico a respeito da responsabilidade coletiva de cada um de nós. Um estímulo à consciência cidadã e ao debate de temas como desinformação, saúde pública e desafios para o futuro. 

Diversidade

"O que mais nos surpreendeu foi constatar a variedade e a criatividade dos textos", conta Juliana Krapp, coordenadora da Portinho Livre. "A maioria dos estudantes optou pelo formato dissertativo, apresentando reflexões sobre os desafios da cobertura vacinal e a importância da vacinação. Mas outros escreveram contos, deixando-se levar pelas imaginação em relatos com pitadas de ficção científica e fantasia."

Algumas das redações relembraram episódios históricos, como a Revolta da Vacina. Houve quem evocasse diálogos fictícios no posto de saúde. Quem explorasse o medo de agulhas - e possíveis estratégias para enfrentá-lo. Houve quem usasse o ritmo e as rimas do rap para defender a importância das vacinas. E até quem imaginasse uma brecha na lógica do tempo que permitisse a troca de diários entre uma menina vivendo em 1904 e outra, em 2021. 

A maioria dos textos recebidos são do Rio de Janeiro. Mas, dentre os selecionados, também há trabalhos de Anápolis (Goiás), Caucaia (Ceará), Belo Horizonte, Salvador e Taguatinga (DF), por exemplo.

O concurso 

O Concurso Portinho de Literatura Infantojuvenil é organizado pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Neste primeiro ano, o prêmio celebra o cinquentenário do Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado para garantir à população do país acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. 

O prêmio também marca o lançamento da Portinho Livre. Plataforma que, ao reunir livros infantojuvenis em acesso aberto, recorre ao poder da literatura para instigar o interesse pela ciência, pela saúde pública e pela cidadania. A Portinho Livre é um projeto apoiado pelo Edital Ideias Inovadoras, do Programa Fiocruz de Fomento à Inovação.

Publicado em 11/10/2023

Semana da Educação Fiocruz 2023 homenageará alunos e docentes premiados

Autor(a): 
Fabiano Gama

O Dia da Educação na Fiocruz 2023 já tem data marcada! No dia 16 de outubro, a celebração ficará por conta do encontro a ser realizado na Tenda da Ciência Virginia Schall, onde será realizada uma homenagem aos alunos e docentes contemplados na edição 2023 do Prêmio Oswaldo Cruz de Teses, da Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional e do Prêmio Capes de Teses. O encontro será presencial na Fiocruz, a partir das 9h, com um café de boas-vindas na abertura. O evento contará com transmissão ao vivo pelo canal oficial da Fiocruz no Youtube e intérprete de Libras. Haverá, ainda, uma apresentação do Projeto Rio de Música.

Prêmio Capes de Teses

O Prêmio reconhece os melhores trabalhos de conclusão de doutorado defendidos em programas de pós-graduação brasileiros de acordo com critérios de originalidade do trabalho, relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação, e o valor agregado pelo sistema educacional ao candidato.

Menção honrosa:

  • “Avanços na proteômica: novas tecnologias de aquisição de dados, ferramentas, e estratégias de análise”, por Marlon Dias Mariano dos Santos. Área de avaliação: Ciências Biológicas I. Programa de Pós-Graduação em Biociências e Biotecnologia, do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná). Orientador: Paulo Costa Carvalho. Coorientadora: Juliana de Saldanha da Gama Fischer Carvalho.

Prêmio Oswaldo Cruz de Teses

O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses, iniciativa coordenada pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), está em sua sétima edição e visa distinguir teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde em diversas áreas temáticas de atuação da Fundação Oswaldo Cruz e está dividida em quatro áreas: Medicina; Saúde Coletiva; Ciências Sociais e Humanas; e Ciências Biológicas Aplicadas a Saúde e Biomedicina.

Ciências Biológicas aplicadas e Biomedicina

- Premiada:

  • Larissa Krokovsky

Unidade/Programa: IAM/BBS

Tese: Dinâmica da infecção pelos vírus Zika e Mayaro em mosquitos Culex quinquefasciatus e Aedes aegypti em modelo animal.

Orientador/Co-orientador: Constância Flávia Junqueira Ayres / Marcelo Henrique Santos Paiva / Duschinka Ribeiro Duarte Guedes

- Menções Honrosas:

  • Camila Sales Nascimento

Unidade/Programa: IRR/CS

Tese: Aplicação de nanopartículas de óxido de ferro na polarização de macrófagos associados a células derivadas de neoplasias mamárias

Orientador/Co-orientador: Carlos Eduardo Calzavara Silva / Érica Alessandra Rocha Alves / Rodrigo Correa de Oliveira

  • Nathália Alves Araujo de Almeida

Unidade/Programa: IOC/MT

Tese: Hepatite B oculta em portadores de hepatite C crônica, impacto para o plano de eliminação das hepatites virais e o futuro das imunoterapias e terapias gênicas

Orientador/Co-orientador: Vanessa Salete de Paula

Ciências Humanas e Sociais

- Premiada:

  • Tatiana Clebicar Leite

Unidade/Programa: ICICT/ICS

Tese: 'Transver o mundo’: o Dia Nacional da Visibilidade Trans pela ótica de pessoas, campanhas e notícias

Orientador/Co-orientador: Kátia Lerner / Guilherme Almeida

- Menções Honrosas:

  • João Luiz Garcia Guimarães

Unidade/Programa: COC/HC

Tese: O observador: medicina, sociedade e sensibilidade na trajetória intelectual de Jean-Joseph Ménuret de Chambaud (1739-1815)

Orientador/Co-orientador: Lorelai Brilhante Kury / Flavio Coelho Edler

  • Janio Gustavo Barbosa

Unidade/Programa: ICICT/ICS

Tese: Infraestrutura de Informação na Fronteira entre Saúde e Direito: ampliando o diagnóstico da judicialização no Brasil

Orientador/Co-orientador: Maria Cristina Soares Guimarães / Clenio Jair Schulze

Medicina

- Premiada:

  • Jaline Alves Cabral da Costa

Unidade/Programa: IOC/MT

Tese: Influenza B em diferentes regiões brasileiras (2010-2018): epidemiologia molecular, dinâmica evolutiva e implicações para a vigilância em saúde e imunoprevenção

Orientador/Co-orientador: Marilda Agudo Mendonça Teixeira de Siqueira / Maria de Lourdes Aguiar Oliveira

- Menção Honrosa:

  • Mariana Araújo Pereira

Unidade/Programa: IGM/UFBA

Tese: Determinantes da relação entre anemia e desfechos clínicos desfavoráveis em pessoas vivendo com HIV

Orientador/Co-orientador: Bruno de Bezerril Andrade

Saúde Coletiva

- Premiada:

  • Thalita Renata Oliveira das Neves Guedes

Unidade/Programa: ILMD/SPA

Tese: Territórios da Atenção Básica de Saúde do Amazonas: transformações sociais sob o signo da pandemia da Covid 19

Orientador/Co-orientador: Júlio Cesar Schweickardt

- Menções Honrosas:

  • Fernanda Esthefane Garrides Oliveira

Unidade/Programa: Ensp/ESP

Tese: Desigualdades raciais na ocorrência de multimorbidade entre adultos e idosos brasileiros: 10 anos do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil)

Orientador/Co-orientador: Leonardo Soares Bastos / Rosane Härter Griep

  • Carolinne Thays Scopel

Unidade/Programa: Ensp/SP

Tese: Estratégias de acumulação de capital das Big Pharma: estudo de empresas selecionadas entre 2008 e 2019

Orientador/Co-orientador: Maria Auxiliadora Oliveira / Artur Monte Cardoso

Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional

- Homenageada:

  • Magali Romero Sá, professora e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz.

Esse reconhecimento destina-se a pesquisadores e pesquisadoras servidores da Fiocruz que se distinguem por sua trajetória acadêmica e de vida no campo da educação em saúde. No ano de 2023, foram aceitas candidaturas de profissionais com destacada atuação nas áreas da Saúde Coletiva e Ciências Humanas e Sociais. A análise da candidatura de Magali foi realizada por um comitê de honra formado por profissionais de notório saber em seus campos de atuação.

No âmbito das comemorações, a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação também realizará um encontro especial da Câmara Técnica de Educação (CTE), que vai debater a diversidade, inclusão e ações afirmativas na Educação da Fiocruz. A atividade é fechada aos gestores da área da educação da Fiocruz.

Acompanhe ao vivo:

 

 

#ParaTodosVerem Banner com o tema do evento no topo: Dia da Educação na Fiocruz 2023, abaixo a imagem gráfica de livros em pé representando o Castelo da Fiocruz, no centro do banner informações sobre o evento, como horário, dia, local, tema das palestras e canal de transmissão.

 

Publicado em 16/10/2023

Seminário vai discutir aspectos do pós-pandemia no Brasil

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz

Com o objetivo de discutir os desdobramentos da pandemia de Covid-19 no Brasil, dia 18 de outubro será realizado o seminário O que ficou da Pandemia? Ciência, Saúde e Comunicação no Brasil Contemporâneo. O encontro acontecerá na sede do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), no Campus Maré – Prédio da Expansão, das 9h30 às 12h. O evento terá transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube.

Inscreva-se para participar!

O evento, gratuito e aberto ao público em geral, vai debater as relações entre Ciência, Saúde e Comunicação no Brasil pós-pandemia. Serão abordados tópicos como o papel dos especialistas e das instituições de ciência e saúde em contextos de crise sanitária e os desafios colocados pela desinformação e seus impactos sobre as políticas públicas de saúde e de comunicação.  

A mesa de debatedores será composta por Kenneth Rochel de Camargo Jr., professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e membro do Covid-19 Research Roadmap Social Science Working Group/World Health Organization; Rose Marie Santini, professora do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação (UFRJ/IBICT); e Simone Kropf, professora do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS/Fiocruz). A mediação será do professor da Escola de Comunicação e do Programa Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da UFRJ, Paulo Vaz.  

O seminário é parte do projeto de pesquisa Obstáculos à comunicação de risco na pandemia de COVID-19: infodemia, desinformação, algoritmos e desconfiança em contextos de polarização política e de crise dos sistemas peritos, financiado pelo Edital Capes - Impactos da Pandemia. O projeto tem coordenação do pesquisador Paulo Vaz (UFRJ) e agrega programas de pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e o PPGICS/Fiocruz.

“Embora muito já tenha sido discutido sobre a pandemia nesses últimos três anos, não apenas a Covid-19 permanece, mas as doenças infecto-contagiosas também. Assim como a hesitação vacinal e as questões relacionadas ao campo da comunicação, como infodemia, desinformação e questionamentos à autoridade científica. Temos ainda muito a refletir sobre esses temas e o papel das instituições de ciência e saúde no país”, avalia Kátia Lerner, pesquisadora e professora permanente do PPGICS/Icict/Fiocruz. “Esse encontro é resultado de uma rede de pesquisa constituída durante a pandemia envolvendo diferentes instituições nacionais. Foi uma forma que encontramos de lidar em tempo real com os acontecimentos em curso. Trata-se também de um importante espaço de troca entre alunos e pesquisadores do país”, completa a professora.  

As inscrições para o seminário estão abertas em eventos.icict.fiocruz.br. Haverá emissão de certificado para todos os participantes.

Acompanhe ao vivo:

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