O Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/Ensp), realizará, no dia 5 de março, às 14 horas, a sessão científica Intervenções em Saúde no contexto da Violência. O evento será presencial e terá transmissão online.
O encontro contará com a participação de Liliana de Abreu, doutora em Saúde Pública e pós-doutoranda em Políticas de Desenvolvimento, com a pesquisa "Prevenção da Violência: intervenções que abordam os impactos da exposição à violência nas atitudes, normas sociais e comportamentos". O evento contará ainda com a participação de Glaucia Orth, doutora em Ciências Sociais Aplicadas e pós-doutoranda em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), com o tema "O trauma em perspectiva no atendimento a vítimas e ofensores: diálogos entre a justiça restaurativa e a terapia de exposição narrativa".
De 4 a 8 de março, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai realizar a Semana de Abertura do Ano Letivo 2024, com diversas atividades para os novos alunos e abertas ao público em geral. Na programação, organizada pela Vice-Direção de Ensino, além da aula inaugural, que abordará 'Os desafios das Políticas de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde' no dia 6 de março, serão debatidos temas como: mudanças climáticas, saúde mental e lutas feministas. Todas as mesas acontecerão no Auditório Térreo da Escola e serão transmitidas, ao vivo, pelo canal da Ensp no Youtube. Participe! Veja, abaixo, a programação completa da semana.
Semana de abertura do ano letivo 2024 na Ensp
As atividades para os novos alunos começarão na segunda-feira, dia 4 de março, e seguem até sexta-feira, 8 de março. Nesse primeiro dia, na parte da manhã, os alunos serão recebidos pela direção da Ensp para uma mesa institucional, composta com a presença do diretor da Escola, Marco Menezes, da vice-diretora de Ensino, Enirtes Caetano, e dos coordenadores das modalidades stricto sensu, lato sensu e Educação à Distância, Joviana Avanci, Gideon Borges, e Mauricio de Seta, respectivamente.
Além disso, a mesa terá a participação de Bruno Dias, como representante discente, e Léa Amaral, representando a Associação de Pós-Graduandos (APG). Haverá, ainda, a apresentação do vídeo Institucional da Fiocruz, dos coordenadores de Programa e Residência, da Gestão do Ensino na Ensp, dos vídeos do Guia Discente e de Acessibilidade. No período da tarde, os alunos serão encaminhados para encontros específicos com as respectivas coordenações dos cursos. Acesse a programação completa do dia 4/3.
Na terça-feira, 5 de março, a Escola receberá o cientista Paulo Artaxo, que falará sobre ‘Mudanças Climáticas’. Artaxo é pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) e membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Referência internacional quando o assunto é clima, recentemente, ele foi apontado como um dos pesquisadores mais influentes do mundo. A mesa será moderada pelo pesquisador da Fiocruz e docente da Ensp, Cristovam Barcellos. Na tarde de terça-feira, os alunos participarão de visita guiada ao Museu da Vida e de momentos de integração com as coordenações. Acesse a programação completa do dia 5/3.
Já na quarta-feira, 6 de março, pela manhã, será realizada a aula inaugural da Escola com a palestra da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Isabela Cardoso de Matos Pinto, que falará sobre ‘Os desafios das Políticas de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde’. À tarde, os alunos serão convidados para um debate a respeito da ‘Saúde Mental Global: conflitos armados e intervenções’, com a participação de Liliana de Abreu, Fernanda Serpeloni e Glaucia Mayara Niedermeyer. A moderação da atividade ficará a cargo da coordenadora da modalidade stricto sensu da Ensp, Joviana Avanci. Acesse a programação completa do dia 6/3.
Ainda na temática da saúde mental, na quinta-feira, 7 de março, o pesquisador sênior da Fiocruz, Paulo Amarante, referência nacional e internacional no campo da Saúde Mental, estará com os alunos para um debate sobre ‘Saúde Mental e Educação’. A mesa contará com a participação de Sabrina Ferigato e Etinete Nascimento, do Centro de Apoio ao Discente (CAD/Fiocruz). Na parte da tarde, os alunos participarão de visita guiada ao Museu da Vida. Acesse a programação completa do dia 7/3.
Encerrando a Semana de Abertura do Ano Letivo 2024 na Ensp, na sexta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Escola marcará a data discutindo as ‘Lutas Feministas’. Para a atividade, receberá a antropóloga referência em debate sobre igualdade de gênero e saúde pública no Brasil, Debora Diniz, além da apresentação cultural da poetisa Carla Pepe. A mesa será coordenada pela pesquisadora do Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/Ensp), Vera Marques. Acesse a programação completa do dia 8/3.
Todas as mesas acontecerão no Auditório Térreo da Escola e serão transmitidas, ao vivo, pelo canal da Ensp no Youtube. Os debates serão abertos à participação de todos os interessados. Já as atividades denominadas momentos de encontro com a coordenação e visitas guiadas serão voltadas exclusivamente aos alunos dos Programas de Pós-Graduação da Ensp.
'Espaço de Alimentação e Cultura' na Abertura do Ano Letivo 2024
Ao longo da Semana de Abertura do Ano Letivo, a Escola contará com a oferta de alimentação agroecológica e receitas inspiradas na culinária afro-brasileira, além de outras atividades, no Espaço de Alimentação e Cultura, localizado no pátio da Ensp. Confira a programação completa e participe!
Haverá a abertura do ‘Espaço Ensp: Onde a vida acontece’, na segunda-feira, 4 de março, no segundo andar do prédio da Escola, às 16h. Na terça-feira, 5 de março, será realizada a 2ª edição da Feira Preta. Já a tradicional Feira Agroecológica Josué de Castro, acontecerá na quinta-feira, 7 de março. Além disso, vão acontecer duas ações do projeto Livro em Movimento, uma no dia 5, e outra no dia 8. O Serviço de Gestão da Sustentabilidade da Escola, que organiza o Espaço de Alimentação e Cultura, solicita que o público leve sua caneca para beber café e água durante a atividade. A ação atende as diretrizes da Agenda Ambiental da Ensp.
Venha visitar o Espaço de Alimentação e cultura!
A Presidência da Fiocruz, por intermédio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), reforça os últimos dias de inscrições para o Auxílio à Permanência do Estudante na Pós-Graduação (APE-PG) 2024. Voltada a alunos de baixa renda da Fiocruz em situação de vulnerabilidade social ligados aos programas de pós-graduação de mestrado e doutorado acadêmicos da instituição, a iniciativa visa promover a permanência desses estudantes nos PPGs, favorecendo a continuidade de seus estudos e desempenho acadêmico, e, assim, contribuir para a redução das desigualdades na educação de pós-graduação e na ciência em nosso país. Acesse o edital, confira todas as informações e critérios de elegibilidade e inscreva-se já através do Formulário de Inscrições! Candidatos podem se inscrever até a próxima segunda-feira, 26 de fevereiro.
+Acesse aqui a chamada interna APE-PG 2024
Ao todo, poderão ser atendidos até 280 estudantes regularmente matriculados em programas Stricto sensu da Fiocruz e que atendam aos critérios de elegibilidade descritos no Artigo 4 da Chamada.
No momento da inscrição, se o aluno perceber alguma inconsistência de dados no preenchimento do cadastro, será necessário entrar em contato diretamente com a secretaria acadêmica do curso ao qual o aluno está vinculado.
APE-PG destina-se a estudantes com matrícula ativa na Fiocruz, dedicação exclusiva a cursos de pós-graduação, com renda familiar per capita mensal inferior ou igual a 2,0 (dois) salários mínimos, e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); ou ainda se forem membros de família de baixa renda, também nos termos do mesmo Decreto, em condição de vulnerabilidade social que prejudique o desenvolvimento das atividades acadêmicas do curso da Fiocruz em que está matriculado, mediante autodeclaração.
O recebimento do Auxílio acontecerá por até 12 (doze) meses consecutivos, enquanto o estudante estiver em situação de matrícula ativa e dentro dos prazos regimentais de conclusão do curso em questão, com duração máxima equivalente ao período do curso (até o 24º mês no mestrado e até o 48º mês no doutorado), e desde que mantidas ao longo de todo o período as condições de elegibilidade ao recebimento do auxílio. Além disso, a qualquer momento, caso o aluno supere a situação de vulnerabilidade que o levou ao recebimento do auxílio ou passe a exercer atividade remunerada, ele deverá solicitar à coordenação do Programa, em sua unidade, a suspensão do benefício.
#ParaTodosVerem Banner com fundo branco, no topo está escrito: Auxílio à Permanência do Estudante 2024. Abaixo, as informações à quem se destina o Programa. Como fundo do banner, uma foto de vários jovens, meninos e meninas, brancos e negros em grupo sorrindo para a foto.
Escrever sobre amor é perigoso. Luiza Leite Ferreira não se deixou intimidar, ainda bem, e agora nos apresenta mais de cinquenta poemas em que Eros é guia, angústia e risada. O Sextas de Poesia desta semana apresenta o poema 'Miopia', do livro 'Amor Recreativo', essa famigerada palavra ganha contornos tão difusos quanto o efeito das borboletas no estômago.
Luiza Leite Ferreira é jornalista, tradutora e escritora. Natural do Maranhão, vive em Niterói e escreve desde a infância. Ganhou concursos escolares, foi selecionada no VII Concurso Municipal de Conto de Niterói em 2008 e coorganizou a antologia de contos Debaixo do mesmo céu (Numa) com André Diniz em 2020. É autora de 'É na cacofonia que eu me escuto' (Caravana), livro de poesia lançado em 2022 e tem poemas publicados nas revistas Mormaço, Ruído Manifesto, entre outras. Integra o Coletivo Escreviventes e o portal Fazia Poesia, escreve o blog leialuiza.wordpress.com (instagram: @leialuizablog) e também a newsletter Cartas para Ninguém, no Substack.
*Com informações de Editora Patuá.
#ParaTodosVerem Foto em preto e branco de duas pessoas dançando na chuva, na foto não é possível ver os seus rostos. No topo está escrito o poema de Luiza Leite Ferreira, em “Amor recreativo” - Miopia: Dispensar as lentes prescritas
enxergar beleza nas cores borradas
o amor não precisa de contornos.
O desafio de se pensar caminhos para superar a pobreza e a desigualdade no Brasil será a pauta do primeiro seminário promovido neste ano pela Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030 e pela Iniciativa Saúde Amanhã, que será realizado virtualmente na segunda-feira, dia 26 de fevereiro, das 10h às 12h, e transmitido ao vivo pelo canal no Youtube da VideoSaúde - Distribuidora da Fiocruz. O encontro reunirá especialistas que se dedicam a essa questão estrutural na sociedade brasileira, que é impactada por vetores como renda, riqueza, raça e gênero e ameaça a construção de um projeto de futuro democrático para o país.
A mesa de debates será composta pela socióloga Kátia Maia, diretora Executiva da Oxfam-Brasil, organização da sociedade civil que, entre outras ações, publicou recentemente o relatório Desigualdade S.A. sobre como os super-ricos criaram uma nova era de poder corporativo que garante lucros exorbitantes e controle sobre as economias nacionais; pelo sociólogo Marcelo Medeiros, pesquisador sênior na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, que lançou recentemente o livro Os ricos e os pobres: O Brasil e a desigualdade, pela Cia das Letras, onde, além de tratar dos desafios da superação das desigualdades, compôs um perfil do que é ser rico e do que é ser pobre no país, considerando dados econômicos e sociológicos; e pela economista Sulamis Dain, colaboradora da Iniciativa Saúde Amanhã e professora titular aposentada do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O seminário será aberto pelos sanitaristas Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, e José Carvalho de Noronha, coordenador adjunto do Saúde Amanhã, e terá moderação do também sanitarista Leonardo Vidal Mattos, pesquisador do Saúde Amanhã.
Assista ao vivo:
A Coordenação de Pesquisa e Ensino do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (CPE/INCQS/Fiocruz) abriu as inscrições para o curso livre de capacitação profissional ‘Utilização do gerenciador bibliográfico Mendeley’. As inscrições podem ser feitas até 29 de fevereiro, no Campus Virtual da Fiocruz.
O curso é voltado a profissionais ou alunos dos cursos de graduação e pós-graduação de instituições públicas e traz informações e aplicações práticas sobre a utilização do software Mendeley (veja abaixo).
O conteúdo programático inclui, entre outros:
- Apresentação do site Mendeley, criação de login e download do programa e plugin para Word;
- Treinamento na utilização dos estilos bibliográficos;
- Demonstração em tempo real com exemplos práticos e dúvidas sobre o tema;
- Criação de grupos de pesquisa com compartilhamento das referências.
As aulas serão ministradas presencialmente, de 18 a 22 de março, das 9h às 12h, no INCQS/ Fiocruz (Av. Brasil, 4365, Manguinhos).
Gerenciador bibliográfico Mendeley
O gerenciador bibliográfico Mendeley é um software gratuito para gestão de referências bibliográficas. O uso dessa ferramenta pode auxiliar na organização de sua pesquisa, artigo científico, dissertação, tese, livro, pois possibilita armazenar, organizar, gerenciar e compartilhar os registros bibliográficos e documentos.
Analisar desafios e debater alternativas para a constituição de carreiras para o SUS. Com esse objetivo, a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) vão promover, no dia 11 de março, o seminário Carreiras no SUS: Obstáculos e Alternativas. A iniciativa integra as atividades do Observatório do SUS da Ensp e vai acontecer das 8h30 às 16h30, na Fiocruz. O evento é o último de uma série de três seminários que abordam os desafios estruturais do SUS.
O diretor da Ensp, Marco Menezes, destaca que “a atividade integra um conjunto de três seminários pensados pelo Observatório do SUS da Ensp, em conjunto com a Abrasco, uma parceira estratégica da Escola para aprofundar o debate, de forma ampliada, sobre os desafios estruturais do SUS, e apontar propostas para superá-los.”
“O primeiro seminário da série debateu o financiamento da saúde enquanto o país debatia o novo arcabouço fiscal. No segundo, debatemos a regionalização da rede, quando estavam na pauta os consórcios e a gestão federativa. Agora, em um contexto em que trabalhadoras e trabalhadores discutem, com o governo federal, a justa recomposição salarial, a valorização de trabalhadoras e trabalhadores e do trabalho, e no qual também iniciamos a etapa municipal da 4ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde, realizamos esse debate sobre as carreiras no SUS como contribuição para este cenário desafiador”, explica Menezes.
A presidente da Abrasco, Rosana Onocko, reforça a importância da parceria entre as duas instituições: “Esse terceiro seminário fecha um primeiro ciclo de três encontros nos quais a Abrasco e a Ensp se associaram para promover produções propositivas, elaboradas por renomadas especialistas de cada uma das áreas “.
O vice-diretor da Escola de Governo em Saúde da Ensp (VDEGS), Eduardo Melo, destaca que a área da saúde é fortemente dependente de trabalho humano. Segundo ele, a pandemia, por sua vez, mostrou a importância atribuída pela sociedade aos trabalhadores da saúde e ao SUS. No entanto, conforme observa Melo, áreas extremamente estratégicas do SUS, nas quais a presença e continuidade dos profissionais são chave, convivem e veem se aprofundar a dificuldade de atração, a rotatividade e/ou a precarização, apesar de algumas iniciativas em outra direção. “Neste cenário, a constituição de carreiras públicas precisa ser uma das estratégias a se desenvolver para garantir acesso e continuidade de cuidados para a população e, para isso, é essencial fazermos um cuidadoso exame dos seus condicionantes, pensarmos em arranjos compatíveis com o nosso federalismo e viabilizarmos estratégias de convencimento e negociação com governos, sociedade e trabalhadores. Não enfrentaremos esse problema apenas com idealizações e discursos genéricos, muito menos nos rendendo ao modo neoliberal de conceber e governar as instituições públicas. Esperamos que esse seminário traga novas contribuições técnico-políticas para esta agenda", afirma.
Como resultado, será produzido um relatório técnico com a sistematização das reflexões e discussões das mesas e oficinas do seminário. Rosana Onocko explica que “a ideia é oferecer esses produtos técnicos aos gestores e formuladores de políticas públicas, honrando, assim, o compromisso social da Ensp e da Abrasco”.
Programação
O evento, que também será transmitido pelo canal da Ensp no Youtube, vai contar com duas mesas temáticas e abertas ao público pela manhã. A primeira terá como tema Carreiras no SUS: viabilidade e desafios. Já a segunda vai abordar os Alcances e Limites de alternativas e experiências de constituição de carreiras do SUS. No período da tarde, serão realizadas oficinas com grupos de trabalho, restritas a convidados.
Participarão do seminário, como palestrantes, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS), Isabela Cardoso de Matos Pinto; o professor associado do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IMS/UERJ), Ronaldo Teodoro; o coordenador da Estação de Pesquisas de Sinais de Mercado e do Observatório de Recursos Humanos em saúde do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais (Nescon/ UFMG), Sábado Nicolau Girardi; o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Gastão Wagner de Sousa Campos; o professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Hêider Aurélio Pinto; e a diretora de Gestão de Pessoas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Luciana de Gouvêa Viana.
As mesas serão coordenadas pela professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e coordenadora do GT Trabalho e Educação da Abrasco, Janete Lima de Castro; e pela pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (DAPS/Ensp), Márcia Teixeira. “Que os trabalhadores da saúde sejam, de fato, valorizados e que a busca pela economicidade e flexibilidade na oferta de serviços de saúde não sejam alcançadas por meio da redução dos direitos trabalhistas”, declara Márcia.
Os seminários do Observatório do SUS
O Observatório do SUS da Ensp estreou sua série de três seminários com o tema Financiamento do SUS: Equidade, Acesso e Qualidade. A atividade teve como objetivo formular novos argumentos, proposições e alternativas técnico-políticas para a viabilização de um financiamento público adequado e efetivo do SUS, assim como debater propostas voltadas para a promoção da equidade do financiamento e da alocação de recursos públicos para a saúde.
Já o segundo seminário teve como tema os Desafios da regionalização da política de saúde no Brasil: obstáculos e alternativas. O evento buscou responder questões como: Quais são os principais condicionantes da regionalização da saúde hoje e o que tem impedido o seu avanço no Brasil? E quais são as estratégias de regionalização em curso e suas possibilidades, sustentabilidade e limites?
O Observatório do SUS
Iniciativa da Ensp, coordenada pela Vice-Direção de Escola de Governo em Saúde (Vdegs), o Observatório do SUS é um espaço de debate, análise e proposição sobre aspectos estratégicos do sistema público de saúde brasileiro, reunindo diferentes atores e acompanhando políticas de saúde e experiências do SUS.
O Observatório reúne figuras da sociedade civil e de instituições acadêmicas e integrantes do SUS em debates que apontem caminhos estratégicos para o enfrentamento dos desafios crônicos do sistema público de saúde, com base em estudos na área de Saúde Coletiva e iniciativas exitosas nacionais e internacionais.
As atividades do Observatório do SUS incluem a realização de seminários e oficinas, a elaboração de publicações, entre diversas outras ações.
+ Saiba mais sobre o Observatório do SUS da Ensp
Serviço
Seminário Carreiras no SUS: Obstáculos e Alternativas
Data: 11 de março, das 8h30 às 16h30
Local: Fiocruz, Rio de Janeiro
Transmissão
Mais informações: observatorio.sus@fiocruz.br
Organizadores: Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) e Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) realiza na próxima segunda-feira, 26 de fevereiro, oficina para atualização em dengue, voltada para profissionais de saúde. O evento será online das 8h às 17h, com transmissão ao vivo pelo canal oficial do INI no Youtube.
A oficina é coordenada pela chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas (LDFA), Patrícia Brasil, e conta com a organização da chefe da Vigilância em Saúde do INI, Mayumi Wakimoto, e da pesquisadora do LDFA e professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), Anielle Pina.
A programação inclui pesquisadores do INI e das universidades federais: Fluminense (UFF); do Rio de Janeiro (UFRJ); e de Juiz de Fora (UFJF). Veja os temas e os participantes na programação abaixo. Para participar, não é necessária inscrição prévia.
PROGRAMAÇÃO
Coordenação: Dra. Patrícia Brasil, chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas (LDFA) do INI/Fiocruz.
Organização: Dra. Mayumi Wakimoto, chefe do Serviço de Vigilância em Saúde do INI/Fiocruz; e Anielle Pina, pesquisadora do LDFA do INI/Fiocruz e professora da UFF.
Segunda feira, 26 de fevereiro
08:00 – Abertura - Dra. Patrícia Brasil (LDFA/INI)
08:30 – Epidemiologia da infecção pelo vírus dengue, histórico e cenário atual. Dr. Ezequias Martins (INI/Fiocruz, UFF)
09:00 – A relevância da triagem na porta de entrada – Dr. Túlio Mendes (UFJF/Marinha do Brasil)
09:30 – Preparo dos serviços de saúde - (A confirmar)
10:00 – Diagnóstico clinico e laboratorial e classificação de risco: Dra. Clarisse Bressan (LDFA/INI)
11:00 – Abordagem clínica – adultos e idosos: Dra. Otília Lupi (LDFA/INI)
12:00 – Cuidados de enfermagem em pacientes com Dengue. Michele Borges (LDFA/INI)
13:00 – Almoço
14:00 – Dengue na unidade intensiva, como abordar? - Dr. André Japiassú (INI)
15:00 – Dengue em população pediátrica - Dra. Cristina Hofer – UFRJ
16:00 – Perspectivas, vacinas e novas tecnologias - Dr. André Siqueira (LDFA/INI)
17:00 – Término
Assista:
#ParaTodosVerem Banner verde, no fundo está a foto do INI/Fiocruz. À frente, o nome da oficina: Atualização em dengue. Segunda-feira, 26/2/2024, das 8h às 17h.
A descoberta do parasito Trypanosoma cruzi e a publicação do ciclo de transmissão da doença de Chagas completam 115 anos em 2024. O marco será lembrado nos dias 11 e 12 de abril, durante a 12ª edição do Ciclo Carlos Chagas de Palestras, evento promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Os alunos que desejarem apresentar trabalhos no tema do encontro devem submeter seus resumos até 15 de março, por meio do Campus Virtual Fiocruz. As inscrições para o evento também devem ser realizadas na plataforma.
Neste ano, o tema será “100+15 anos da descoberta da doença de Chagas: o tempo não para — Informação, controle, cuidado e erradicação: diferentes estratégias para uma doença com múltiplas dimensões”. A atividade acontecerá em formato híbrido, com sessão online, no dia 11 de abril, transmitida ao vivo pelo Canal IOC no YouTube; e sessão presencial, no dia 12, no Auditório Emmanuel Dias (Pavilhão Arthur Neiva — Campus Manguinhos da Fiocruz, Rio de Janeiro).
A programação terá como foco o uso de plataformas digitais para compartilhar informações com a população sobre a doença e a recente inclusão do agravo no programa para eliminação de doenças do Ministério da Saúde.
O Ciclo Carlos Chagas de Palestras é organizado pelos pesquisadores do IOC, André Roque, do Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos, e Rubem Menna Barreto, do Laboratório de Biologia Celular.
Na terça-feira, 20/2, o Ministério da Saúde divulgou nova atualização sobre casos de dengue no país. Segundo dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses, foram registrados quase 690 mil casos prováveis da doença e 122 mortes confirmadas pela dengue, além de outras quase 500 mortes que ainda estão sendo investigadas. A situação brasileira é preocupante, visto que o número já é cerca de quatro vezes maior do que o registrado em 2023 no mesmo período. Para a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), alguns estados brasileiros já enfrentam uma epidemia da doença. Por enquanto, a ação mais eficaz contra a dengue ainda é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando possíveis criadouros. Neste cenário, o Campus Virtual Fiocruz relembra dois cursos que tratam da temática da dengue e são voltados a profissionais de saúde: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes e InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, ambos online e gratuitos. Conheça e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes - Inscreva-se já!
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis - Inscreva-se já!
A vacina contra a dengue também chegou neste mês de fevereiro aos postos de saúde, porém, inicialmente é voltada às crianças de 10 e 11 anos e foi enviada aos estados prioritários. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue em dezembro de 2023. A inclusão foi analisada de forma célere pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec), que recomendou a incorporação.
O Ministério da Saúde aponta que os estados de Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás e Espírito Santo estão no nível máximo de atenção com a doença, o que ocorre quando um estado tem mais de 500 casos por 100 mil habitantes. A definição de um público-alvo e regiões prioritárias para a imunização pelo Ministério da Saúde foi necessária em razão da capacidade ainda limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante da vacina. Segundo o MS, a primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao Brasil no fim de janeiro, e o lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica. Outra remessa, com mais de 568 mil doses, está com entrega prevista para fevereiro. Além dessas, o Ministério da Saúde adquiriu o quantitativo total disponível pelo fabricante para 2024: 5,2 milhões de doses. De acordo com a empresa, a previsão é que sejam entregues ao longo do ano, até dezembro. Para 2025, o Ministério já contratou 9 milhões de doses.
Conheça as formações do Campus Virtual Fiocruz sobre a temática da dengue voltas especialmente a profissionais de saúde:
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.
Conheça aqui detalhes da formação e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes
O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, que são de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).
O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.
A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.
Conheça aqui detalhes da formação e inscreva-se!
#ParaTodosVerem Banner com fundo amarelo, no lado superior direito do banner o desenho de um mosquito com pintas brancas no corpo e nas patas, atrás dele um alvo vermelho, no topo do banner está escrito: Dengue - Campus Virtual Fiocruz oferece cursos online voltados a profissionais de saúde. Abaixo, duas fotos, a primeira do lado esquerdo mostra uma mulher de costas com o cabelo preso, blusa azul e luva branca, ela está com um pincel na mão direita passando um líquido branco em um pote preto com uma etiqueta escrita: Controle de mosquitos, no topo da foto está o nome do curso - Estratégia de disseminação de larvicida para combate ao mosquito Aedes. A segunda foto é de um quadro de um mapa mundi e um microscópio ao lado, a foto está em tons amarelos e no centro está escrito: Curso InfoDengue e InfoGripe: vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis - Inscrições abertas.