Quais as principais interfaces entre ciência e sociedade? Promover uma reflexão crítica sobre essa questão e sobre as mudanças que ocorrem ao longo do tempo na relação entre essas duas instâncias é uma das propostas do curso de especialização em Divulgação e Popularização da Ciência, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), que recebe inscrições até o dia 24 de fevereiro de 2021. A iniciativa é realizada em parceria entre a COC, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), a Fundação Cecierj, a Casa da Ciência/UFRJ e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Os interessados em participar do processo seletivo para uma das 20 vagas podem se candidatar pela Plataforma Siga. O curso é gratuito e as aulas terão início em 5 de abril de 2021.
Com 390 horas de aula, o curso de pós-graduação lato sensu é destinado a um público amplo: museólogos e outros perfis ligados a museus e centros de ciência, cultura e arte, comunicadores, jornalistas, cientistas, educadores, sociólogos, cenógrafos, produtores culturais, professores de ciências licenciados (nível superior) e demais profissionais que atuam, seja no âmbito prático ou no acadêmico, na área da divulgação da ciência, da tecnologia e da saúde, da comunicação pública da ciência e da popularização científica.
O formação é presencial, mas poderá ser oferecida, excepcionalmente, de forma online com a utilização de meios tecnológicos disponíveis em virtude das incertezas da pandemia. O processo seletivo conta com a análise de carta de intenções, pré-projeto e currículo e, na segunda fase, de uma entrevista. As duas etapas serão realizadas, também excepcionalmente, em formato online.
Ficam abertas, até 12 de junho, as inscrições para o Programa de Iniciação Científica da Fiocruz Amazônia, desenvolvido em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
Podem participar estudantes de cursos de graduação de instituições de ensino superior públicas ou privadas reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC). O candidato deve estar regularmente matriculado e ter Coeficiente de Rendimento Acumulado (CRA) com valor igual ou maior que 7,0 (no caso de bolsa nova), nem ter reprovação em disciplinas afins às atividades do projeto de pesquisa que pretende desenvolver, entre outros requisitos.
As bolsas serão concedidas por um período de 12 meses, podendo ser renovadas. No caso de renovação de bolsa, a nota deve ser maior ou igual a 6,0.
Acesse o edital aqui e confira todos as condições para participar da seleção. O processo é todo online, com o envio da documentação obrigatória descrita no edital para o e-mail pic.ilmd@fiocruz.br.
Em maio deste ano, a Fiocruz Amazônia lançou seu banco de currículo. Segundo Priscila Aquino, coordenadora do Programa de Iniciação Científica, a plataforma funciona como uma rede de contatos, que visa aproximar estudantes da instituição, facilitando o acesso dos pesquisadores aos currículos dos alunos.
A Iniciação Científica é um instrumento de formação de recursos humanos que permite colocar o estudante de graduação em contato direto com as atividades de pesquisa e o pensar científico, despertar a vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação.
Além disso, são objetivos do Programa de Iniciação Científica da Fiocruz Amazônia: estimular pesquisadores produtivos a envolverem estudantes de graduação em atividades científicas, tecnológicas e profissionais; orientar bolsistas proporcionando a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa; estimular o desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade, a partir do confronto direto com os problemas estudados ou alvo da pesquisa.
Imagem: Mackesy Nascimento
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) está na luta contra a pandemia do novo coronavírus, prestando à comunidade escolar diversas orientações sobre o enfrentamento da Covid-19 e promovendo, mais uma vez, o seu papel de instituição pública na garantia dos direitos sociais. Com a suspensão das atividades escolares presenciais, desde o dia 16 de março, o Politécnico passou a disponibilizar atividades pedagógicas complementares on line para os estudantes dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio nas habilitações de Análises Clínicas, Biotecnologia e Gerência em Saúde.
Segundo a coordenadora geral de ensino, Ingrid D’avilla, desde o início da pandemia, teve-se o entendimento que o processo de isolamento social exige das instituições escolares o fortalecimento, sobretudo, da dimensão de socialização. “Para nós, a disponibilização de conteúdo por meio das tecnologias da informação são a possibilidade, nesse momento, de reduzir os efeitos do isolamento social a partir de atividades que têm um conteúdo pedagógico relevante para a nossa escola”, afirma, citando que um dos objetivos dessa proposta é dar continuidade ao processo de ensino-aprendizagem e possibilitar que os estudantes sejam estimulados, a partir dessas atividades, a organizarem suas rotinas diárias de estudo. Além disso, as atividades foram pensadas como forma de manutenção dos vínculos entre professores, estudantes e pais e responsáveis. Vale lembrar que essas atividades são complementares e não substituem as aulas presenciais. "A Escola reconhece que nem todos os estudantes têm acesso à internet, seja por falta de equipamentos ou de conexão. Além disso, nessa modalidade de formação, as aulas presenciais são insubstituíveis, sobretudo para a integração dos componentes da formação geral e da habilitação técnica", explica.
Na página do material de estudo disponível no Portal EPSJV, o estudante encontra material sobre a Formação Geral, as Habilitações Técnicas, a Introdução à Educação Politécnica em Saúde (IEP) e o Projeto Trabalho, Ciência e Cultura (PTCC). Semanalmente, os materiais serão inseridos nessas grandes áreas. A proposta, que já está em formulação, é que em breve esse material seja migrado para uma plataforma que permita mais interação entre estudantes e professores.
Nas orientações, a Escola sugere que os estudantes organizem o seu tempo considerando momentos para o descanso, o lazer, a interação à distância com os amigos, as atividades cotidianas em casa e com a família, bem como para a realização de tarefas escolares. Ingrid ressaltou que, além de realizar as tarefas propostas, o tempo em casa pode ser utilizado pelos estudantes para revisar conteúdos nos quais têm dúvidas e aprofundar seus conhecimentos em alguma disciplina. “A Escola também está disponível para ajudar os estudantes que tenham dificuldades em seguir a rotina que planejou. Se precisar, reorganize e peça ajuda”, acrescentou a coordenadora.
A EPSJV/Fiocruz, destaca Ingrid, é uma instituição de saúde pública e não somente uma instituição do campo da educação: “A gente se constitui a partir das interfaces entre Trabalho, Educação e Saúde. E, nesse contexto, algumas de nossas ações são intensificadas, como o nosso papel na comunicação pública e da ampliação da consciência sanitária”, diz ela. É justamente por isso que, no Portal EPSJV/Fiocruz, é possível encontrar uma série de reportagens, podcasts e entrevistas sobre questões relacionadas à pandemia. As redes sociais da Escola também serão recheadas de informações e vídeos de estímulo e educativos produzidos pelos professores do Poli e pelos próprios alunos, que estão mobilizados nessa luta, além de lives com digitais influencers que visam entreter os alunos no período de isolamento.
Preocupada com a possibilidade de reduzir os efeitos da falta de alimentação escolar no cotidiano dos alunos e de suas famílias, a EPSJV decidiu, emergencialmente, aumentar o valor das bolsas de demanda social, que passarão de R$ 150 para R$300 por mês até o retorno das atividades presenciais. Essas bolsas são pagas, mensalmente, a 110 estudantes do Ensino Médio Integrado, cujos responsáveis solicitaram auxílio no momento da matrícula por possuírem comprovada caracterização de baixa renda familiar. Vale ressaltar que, por estudarem em horário integral, todos os alunos da EPSJV recebem três refeições por dia na escola (café da manhã, almoço e lanche da tarde).
Segundo Ingrid, a Escola reconhece que a alimentação escolar é um direito para todos os estudantes. Na EPSJV, ela é viabilizada com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e recursos próprios da unidade. “A suspensão das aulas presenciais pode estar agravando a situação de famílias que já viviam em contexto de vulnerabilidade e com dificuldade de efetivar esse direito humano à alimentação adequada por meio da renda familiar”, explica.
Ingrid afirma que o Poli sabe que o alcance da medida é restrito por falta de recursos orçamentários, mas considera fundamental, sobretudo num momento em que, segundo ela, as diversas instâncias de governo responsáveis pela proteção social não têm dado respostas efetivas e estruturantes para a questão da perda de renda dos trabalhadores, em função da interrupção das atividades produtivas em várias esferas. “Como parte do Estado, a Escola se sente obrigada a dar essa resposta, porque, para nós, isso representa o mínimo de proteção social para que todos possam viver com um pouco mais de dignidade nesse período”, aponta, acrescentando que o Politécnico está acompanhando junto com estudantes e professores se existem situações mais drásticas do ponto de vista de perda de renda familiar com outros alunos que não estão contemplados nessa medida.
Outras ações também estão sendo pensadas para ajudar trabalhadores de diversas áreas na luta contra a Covid-19. Em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), a coordenação do curso técnico em Agente Comunitário de Saúde (CTACS) da EPSJV, em conjunto com outros professores-pesquisadores e a direção da instituição, elaborou um plano de trabalho para contribuir para a formação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Agentes Comunitários Indígenas de Saúde (ACIS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE), incluindo as demais nomenclaturas utilizadas para estes trabalhadores da área de vigilância em saúde. “Fizemos um plano reconhecendo a importância do trabalho desses agentes para o Sistema Único de Saúde no que se refere à elaboração de ações de saúde pública socialmente e territorialmente referenciadas, da educação popular em saúde, promoção da saúde, prevenção de doenças, do trabalho interprofissional e da ampliação da participação popular”, afirma a professora-pesquisadora da EPSJV/Fiocruz e uma das coordenadoras do CTACS, Mariana Nogueira.
No plano de trabalho estão incluídas ações como: divulgação de informações que possam orientar agentes comunitários de saúde, técnicos em vigilância em saúde e agentes indígenas de Saúde no Brasil a respeito do coronavírus, atendendo a uma demanda do Ministério da Saúde; o apoio técnico e político a instâncias governamentais, aos órgãos oficiais e ao controle social; articulação territorial com entidades organizadas por trabalhadores agentes de saúde, movimentos sociais em defesa do SUS e movimentos populares; a realização de educação permanente para esses agentes de saúde que atuam nos municípios do estado do Rio de Janeiro, através da produção de materiais educativos e informativos a respeito do novo vírus; e a organização de um grupo de trabalho que possa estar em articulação junto às lideranças comunitárias das favelas e movimentos sociais, evitando-se a proliferação de ações da instituição com focos semelhantes. “Para isso, estamos desenvolvendo ações de divulgação de informação em saúde; materiais educativos para a formação em saúde dos agentes de saúde, mas também incluiremos material para as trabalhadoras cuidadoras de idosos”, adianta Mariana.
A professora-pesquisadora afirma que, para desenvolver essas iniciativas, a Escola está em diálogo com as educandas trabalhadoras ACS da turma atual do CTACS e com os ACS egressos das turmas anteriores para ouvi-los sobre suas necessidades em sua prática profissional. “Construímos um questionário, enviamos e recebemos respostas. E a partir daí, listamos temas que subsidiarão as ações que estamos desenvolvendo como, por exemplo, os cuidados e uso de equipamentos de proteção individual e a saúde do trabalhador da saúde em tempos de Covid-19”, explica.
Acesse:
Estão abertas até o dia 11 de março as inscrições para o curso de Iniciação à Ciência em Animais de Laboratório. Oferecido pelo Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz), o curso é voltado para egressos do ensino médio, técnicos em biotérios e interessados na área. O objetivo é capacitar profissionais para que atuem em instalações de criação animal, visando seu adequado manejo e bem-estar animal, conforme normas e padrões éticos na área de pesquisa em saúde.
São oferecidas 30 vagas. A lista com os nomes dos candidatos selecionados será divulgada no dia 13 de março, por e-mail, e através do site: www.sigaeps.fiocruz.br. Já as aulas acontecerão entre os dias 18 e 27 de março, das 13h30 às 16h30, na sala de aula 1 do ICTB, no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro.
Inscreva-se já! Em caso de dúvidas, mande uma mensagem para o e-mail ensino.ictb@fiocruz.br ou ligue para (21) 3194-8476.
Em comemoração ao Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência (11/2), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abrirá suas portas a alunas do Ensino Médio da rede pública do estado do Rio de Janeiro, para que conheçam laboratórios e setores de pesquisa da instituição. Chamada Mais Meninas na Ciência, a atividade acontecerá no dia 10 de fevereiro, no campus da Fiocruz em Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro. Na ocasião, as estudantes poderão conhecer um pouco da rotina de pesquisadoras da Fundação, sendo acompanhadas diretamente por elas. As inscrições ficam abertas de 10 a 21 de janeiro, aqui no Campus Virtual Fiocruz.
Para participar, é preciso ser aluna matriculada no ensino regular de escolas de Ensino Médio da rede pública, e morar no estado do Rio de Janeiro. No Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência (11/2), as jovens poderão compartilhar as experiências vividas durante a visita à Fundação, durante um evento aberto ao público.
Cristina Araripe, coordenadora do Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas na Ciência na Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), conta o objetivo da atividade. “A Fiocruz está comprometida com a igualdade de gênero na ciência e promove diversas iniciativas para fortalecer suas diretrizes institucionais. Na prática, esta ação contribui para despertar o interesse de meninas por pesquisa, ciência, tecnologia e inovação, em diferentes áreas do conhecimento ligadas à saúde pública”, afirma.
Assista a um convite especial em formato de vídeo.
Saiba mais sobre a data e sua importância
O Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência (11/2) é liderado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pela ONU Mulheres em colaboração com instituições e parceiros da sociedade civil, que promovem o acesso e a participação de mulheres e meninas na ciência. Celebrada todo ano, a data foi aprovada pela Assembleia das Nações Unidas em 22 de dezembro de 2015.
São muitos os desafios para alcançar o desenvolvimento sustentável (Agenda 2030) – incluindo diversas questões que vão da melhoria de sistemas de saúde à de sistemas de redução de desastres naturais. Para isso, é preciso garantir a igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres. No entanto, mulheres e meninas continuam a ser excluídas da participação integral na ciência.
Segundo a Unesco, apenas 28% dos pesquisadores do mundo são mulheres. As mulheres continuam sub-representadas nos campos da ciência, tecnologia, engenharia e matemática, tanto no âmbito da graduação quanto no âmbito das pesquisas. Mesmo nos campos científicos onde as mulheres estão presentes, elas são sub-representadas nas decisões políticas tomadas nos mais altos níveis da pesquisa científica.
Promover a igualdade da participação de mulheres na ciência requer uma mudança de atitudes: as meninas precisam acreditar nelas mesmas como cientistas, exploradoras, inovadoras, engenheiras e inventoras.
A chamada pública Mais Meninas na Ciência se insere neste contexto. Se você ficou interessada ou conhece alguém com o perfil para a atividade, acesse o formulário de inscrições aqui e participe!
*Colaborou Flávia Lobato
Ensino médio na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)? Temos! A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) está com chamada aberta para o curso de ensino médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). São oferecidas 20 vagas. O processo seletivo é composto por três etapas: inscrição, entrevista e sorteio público.
As inscrições devem ser feitas até o dia 14 de novembro, na sede da EPSJV/Fiocruz (Rua Leopoldo Bulhões, nº 1480 - Manguinhos, Rio de Janeiro), das 9h às 21h. Para participar da seleção, os candidatos devem ter, no mínimo, 18 anos de idade. Também precisam comprovar que concluíram as séries finais do ensino fundamental, apresentando declaração ou certificado/certidão emitida por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
Os estudantes selecionados terão aulas na modalidade presencial, a partir de fevereiro de 2020, de segunda à sexta, das 18h às 22h.
Para saber mais sobre o processo seletivo, acesse o edital aqui.
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) lançou o edital do Processo Seletivo 2020. A Escola oferece 96 vagas em três habilitações técnicas integradas ao ensino médio: análises clínicas, biotecnologia e gerência de saúde. As inscrições ficam abertas de 16 de agosto a 6 de setembro e devem ser feitas pela internet.
O processo seletivo da EPSJV é feito por meio de prova e sorteio público. De acordo com o cronograma, a prova está prevista para o dia 6 de outubro. O exame terá 28 questões de múltipla escolha, sendo 14 de Língua Portuguesa e 14 de Matemática. Os candidatos que acertarem, no mínimo, 50% de cada uma das áreas de conhecimento serão considerados aptos para a participação no sorteio público, previsto para o dia 9 de novembro.
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio fica em Manguinhos, no Rio de Janeiro (RJ). Mais informações através do site, pelo e-mail pseletivo.epsjv@epsjv.fiocruz.br ou pelo telefone (21) 3865-9805.
* Atualizado em 16/8/2019.
O dia 15 de maio de 2019 já entrou para a história da Educação. E a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), claro, faz parte desta mobilização por direitos: estudantes do ensino técnico, pós-graduandos, servidores e profissionais da instituição se mobilizaram em defesa da educação pública e contra o contingenciamento orçamentário anunciado recentemente pelo Ministério da Educação (Governo Federal). As ações coletivas foram organizadas pela Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz (APG-Fiocruz) e amplamente divulgadas para toda a comunidade. O primeiro ato foi dos alunos da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Depois, estudantes, trabalhadores e gestores da Fiocruz se reuniram em frente ao Castelo Mourisco num ato unificado.
Eles manifestaram com cartazes em que se lia: “30% não é esmola”, “País sem educação é país sem futuro”, "Pela educação e contra o retrocesso", entre outros. Ao mesmo tempo, se manifestavam em coro, organizando-se para participar, no fim da tarde, da paralisação nacional na Candelária, no Centro do Rio de Janeiro. A Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Cristiani Machado — que conduzia os trabalhos da Câmara Técnica de Educação — integrou a mobilização.
O coordenador geral da APG-Fiocruz, Richarlls Martins, comentou a importância do ato. “Neste 15 de maio, a gente vai conseguir colocar nas ruas o conjunto da sociedade brasileira que é contrário aos cortes e às restrições anunciadas. A educação não é apenas uma pauta do movimento estudantil, é uma pauta que agrega diferentes setores, partidos, camadas da população do país e suas demandas. Estamos muito empenhados e reconhecemos a grandiosidade do dia de hoje”, afirmou. Na última Assembleia Discente (10/5), a APG-Fiocruz aprovou, por unanimidade, a paralisação das atividades no dia 15. Além disso, os estudantes conseguiram ônibus para transportar os interessados em participar do ato no Centro do Rio.
Os alunos do Poli foram voz ativa no movimento: após ato em frente à escola, se juntaram aos pós-graduandos no Castelo Mourisco. A estudante Eliza Paulino, do curso técnico em análises clínicas, disse que muitas escolas já vêm sendo afetadas por medidas restritivas. Para ela, é importante ampliar a dicussão. "Precisamos informar a população. Somos uma instituição de peso que pode e deve informar todo mundo!”, disse.
Além dos estudantes, o ato unificado contou com o apoio de trabalhadores da instituição. A servidora Cátia Guimarães (EPSJV/Fiocruz) pediu solidariedade ao movimento: “Queremos garantir a qualidade da educação pública no Brasil, da educação democrática e do desenvolvimento científico. Para isso, precisamos que toda a rede de produção científica e de educação pública esteja fortalecida – precisamos ser todos solidários”. Uma funcionária da limpeza, que não quis se identificar, completou: “Estou aqui porque os alunos merecem coisas boas”.
A Asfoc-SN, sindicato dos trabalhadores da Fiocruz, também fez parte do ato. “A Asfoc não só apoia, mas também participa ativamente do movimento pela ciência, tecnologia e educação. Estamos vivendo o maior ataque que o país já teve desde 1988. O que está em jogo é um novo padrão de sociedade, precisamos nos posicionar”, afirmou Carlos Fidelis Ponte, do sindicato.
Confira mais fotos do ato em nossa galeria.
* Colaborou Ana Carla Longo (estagiária supervisionada)
Entre os dias 14 e 18 de março, o Museu da Vida participa da #MuseumWeek, uma ação internacional que reúne atividades diversas, gratuitas e abertas ao público em museus de todo o mundo. O evento visa estimular experiências lúdicas em museus, e divulgá-las nas redes sociais, por meio da produção e do compartilhamento de conteúdos com hashtags previamente combinadas entre museus e seus públicos. A ideia é promover uma mobilização em torno da cultura, aumentando a visibilidade dos museus e o diálogo com os visitantes. Acesse a programação completa.
Este ano, em sua 6ª edição, a Museum Week está compartilhando as seguintes hashtags: #WomenInCulture (segunda), #SecretsMW (terça), #PlayMW (quarta), #RainbowMW (quinta), #ExploreMW (sexta), #PhotoMW (sábado) e #FriendsMW (domingo).
E se o assunto é educação, conhecimento, cidadania e abertura, a gente participa, claro! A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, é uma das convidadas das ações da semana. Ela comenta, num vídeo de um minuto, a importância do acesso aberto ao conhecimento e fala sobre como os museus promovem o diálogo entre a ciência e a sociedade. Assista ao vídeo aqui.
Quer participar também? Então se liga no recado do Museu da Vida: "É pesquisador e tá nas redes? É hora de mostrar suas produções! Vale Instagram, Facebook, pode ser pesquisa encerrada ou a atual, só não vale ficar de fora. Faça um vídeo e explique a importância do trabalho em um minuto em linguagem simples e acessível. Tem gente por aí que acha que pesquisa só serve para o cientista... É hora de mostrar que quem produz ciência, produz para todos!"
Também esta semana, até 19 de maio, está acontecendo a Semana Nacional de Museus. Coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), é uma temporada cultural que promove, divulga e valoriza museus brasileiros, intensificando a relação dessas instituições com a sociedade. Em 2019, a Semana chega à 17ª edição com o tema Museus como Núcleos Culturais: o futuro das tradições.
Já nos dias 24 e 25 de maio, será comemorado do 20º aniversário do Museu da Vida. Dentre as atividades previstas para o dia 24, está a apresentação de um espetáculo, o lançamento de um livro e uma roda de conversa sobre teatro. Para o dia 25, está programado um piquenique científico com várias peças teatrais e muitas outras atrações.
Participe! Acesse todas as ações aqui.
A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) realiza, de 6 a 10 de maio, a 24ª Semana do Programa de Vocação Científica - Etapa Avançado. O evento terá 12 apresentações na modalidade comunicação oral e 23 na modalidade pôster. O evento é aberto ao público. Confira a programação completa.
O Programa de Vocação Científica (Provoc) é uma proposta educacional de iniciação científica na área da saúde para jovens que cursam o nível médio de ensino. Um dos principais objetivos da iniciação científica realizada pelo Provoc é estimular a aprendizagem dos conhecimentos técnicos e científicos a partir da experimentação de práticas de pesquisa. O programa foi criado em março de 1986 no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Manguinhos e é coordenado pela EPSJV.
O Programa é dividido em duas etapas: Iniciação e Avançado. Na etapa Iniciação, cuja duração é de 12 meses (agosto a julho), os alunos se familiarizam com as principais técnicas e objetos de pesquisa de ciência e tecnologia em saúde. No Avançado, com duração de 22 meses (contados a partir do segundo semestre), o aluno desenvolve todas as etapas de execução de um projeto de pesquisa em Ciência e Tecnologia em Saúde.
Mais informações sobre o Provoc podem ser obtidas no site da EPSJV.