O que 2024 representou para a geopolítica, a saúde global e a diplomacia da saúde, e quais as perspectivas para 2025? Este é o tema do último encontro do ano dos Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde, que nesta quarta-feira, 11 de dezembro, às 10h, reúne especialistas para discutir os rumos que o mundo deve trilhar no futuro próximo. Organizado pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), ele terá transmissão em português, inglês e espanhol, e marca ainda o lançamento do curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde - 2025.
“O seminário traz dois grandes nomes da lista de analistas em geopolítica: José Luis Fiori, um dos maiores especialistas brasileiros no tema, e Jeffrey D. Sachs, de Columbia, economista da saúde que tem tido papel revelador do que é o sistema norte-americano de poder internacional”, destaca o diretor do Centro Colaborador para Diplomacia em Saúde Global e Cooperação Sul-Sul da Opas/OMS, Paulo Buss, que vai mediar as conversas.
Professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fiori falará sobre a Geopolítica internacional 2024-2025, enquanto o tema Brics e a Cúpula no Brasil 2025 ficará a cargo de Sachs, diretor do Centro para o Desenvolvimento Sustentável, da Universidade de Columbia. “Sachs tem sido muito crítico do que chama de conexão do neoconservadorismo, referindo-se aos dois [grandes] partidos americanos, não isentando republicanos ou democratas. Vai ser muito interessante”, observou Buss.
O presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e pesquisador sênior da Fiocruz, Rômulo Paes-Souza, irá abordar a Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) em relação a 2024 e 2025, que ainda encontra dificuldades para ser implementada diante da resistência de alguns países.
A assessora técnica da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério da Saúde (Aisa/MS) e pesquisadora do Cris/Fiocruz, Luana Bermudez, analisará O Acordo Pandêmico da Organização Mundial de Saúde (OMS). Para discutir Ambiente e Saúde: COPs do Clima e da Biodiversidade, foram chamados os pesquisadores sêniores do Cris Danielly P. Magalhães e Luiz Augusto Galvão, considerados especialistas do Centro no assunto. O professor do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Luis Eugênio de Souza, por sua vez, abordará Movimentos sociais globais e saúde.
No seminário será anunciada a edição 2025 do curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. O curso é destinado a profissionais de nível superior e estudantes das áreas da saúde, diplomacia e relações internacionais, ciências humanas, sociais e afins, assim como líderes da sociedade civil que trabalhem ou desejem trabalhar com saúde global e diplomacia da saúde. As inscrições vão até 24 de janeiro de 2025 no Campus Virtual Fiocruz.
Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde 2025
Fatos políticos, sociais, econômicos e ambientais impactam fortemente a saúde humana e planetária porque são determinantes da saúde. Estas questões serão discutidas em profundidade no Curso de Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. A primeira edição atraiu mais de 800 inscrições com participantes da América Latina, Caribe, países de língua portuguesa, e mais sete participações de países de língua francesa da África que acompanham o curso em Inglês, que foi possibilitada graças à tradução simultânea para espanhol e inglês.
O Curso será realizado de forma online e é organizado em aulas-painel, chamados Seminários Avançados (22 no total), quinzenais, com debates entre professores e participantes. O curso é oferecido por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual, que permite a interação síncrona entre os alunos.
Por meio destes Seminários Avançados, pretende-se que os participantes observem de maneira sistemática o cenário global da saúde, com análise dos principais espaços políticos da governança global e regional, da governança da saúde global e organizações de territórios geopolíticos. Os painelistas, líderes e especialistas globais e nacionais nos respectivos temas abordados apresentarão temas transversais de interesse da saúde global e cooperação em saúde. Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde.
Os conteúdos são variados e relacionados com a política e Agenda Global da Saúde, tais como:
A carga horária do curso é de 140h, sempre de 15 em 15 dias, às quartas-feiras, das 10h às 13h, na modalidade à distância. Haverá tradução simultânea para Português, Espanhol e Inglês. O início está previsto para 12 de fevereiro de 2025 com encerramento em 17 de dezembro de 2025.
Serviço:
Acompanhe o seminário Geopolítica, saúde global e diplomacia da saúde: retrospectiva 2024 e perspectivas 2025 em:
Português:
Inglês:
Espanhol:
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) realiza mais uma edição do Ciclo de Palestras Léa Ferreira Camillo-Coura, no dia 11 de dezembro, a partir das 9h, no auditório do Pavilhão de Ensino do Instituto, localizado no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. O evento também será transmitido ao vivo pelo YouTube.
O objetivo do Ciclo de Palestras é divulgar e atualizar os aspectos éticos relacionados à pesquisa clínica envolvendo seres humanos, por meio de palestras ministradas por especialistas. Programação completa abaixo. Clique aqui para baixar a programação completa.
O evento é voltado para comunidade envolvida em pesquisa clínica, membros de Comitês de Ética em Pesquisa, membros da comunidade científica, e docentes e discentes dos cursos de pós-graduação da Fiocruz. A participação é gratuita e não exige inscrição prévia.
Para acompanhar a transmissão ao vivo pelo canal no Youtube do INI.
Programação do Ciclo de Palestras Léa Ferreira Camillo-Coura
9h – Abertura
Dra. Valdiléa Veloso
Diretora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Pesquisadora Titular da Fiocruz e Docente da Pós-Graduação stricto sensu em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas e Parasitárias do INI/Fiocruz.
9h30 – Desafios para os CEPs na implementação da nova Lei de Pesquisa Clínica (Lei 14.874/2024)
Dra. Roseli Nomura
Coordenadora Adjunta da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – Conep e membro do CEP do HCFMUSP.
10h30 – Programa Genoma Brasil e considerações éticas
Dra. Maria da Glória Bonecini
Chefe do Laboratório de Imunologia e Imunogenética em Doenças Infecciosas e membro do CEP/INI.
11h30 – 12h30 – Brunch
13h – Como submeter um caso clínico na Plataforma Brasil: relato de caso e projeto de relato de caso
Dr. Dayvison Freitas
Chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatologia Infecciosa e membro do CEP/INI.
14h – Uso de bancos de dados com finalidade de pesquisa científica envolvendo seres humanos
Dra. Carolina Arana
Médica infectologista do INI, membro do LAPCLINTB e do CEP/INI.
15h – Homenagem ao Dr. José Roberto Machado e Silva
Dr. Mauro Brandão
Ex-Vice-Diretor de Ensino no INI, ex-Coordenador e atual membro do CEP/INI.
15h30 – Equidade, Diversidade e Acessibilidade em Pesquisa Clínica: Desafios e caminhos para uma ciência mais inclusiva e representativa
Dra. Lucilene Freitas
Coordenadora de Pesquisa Clínica e membro do Coletivo Negro da Fiocruz.
16h30 – Encerramento
Nesta segunda-feira, 9 de dezembro, às 12h, tem mais um webinar do Projeto Echo, com o tema: "Covid Longa: Mais do que uma questão de tempo".
A transmissão será feita pela plataforma Zoom e requer inscrição. Para participar, utilize o QR Code na imagem ou inscreva-se aqui!
No dia 4 de dezembro, às 14h, o Ecoar – Diálogos de Cidadania realiza o vigésimo sétimo episódio da série, com o tema "Movimentos sociais das pessoas com deficiência: desafios contemporâneos". Em homenagem ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, comemorado em 3 de dezembro, o programa promoverá uma reflexão sobre a importância histórica e os caminhos atuais desses movimentos em defesa dos direitos das pessoas com deficiência. A transmissão ao vivo será nos canais YouTube da Videosaúde Distribuidora da Fiocruz e do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (Unifase).
O episódio abordará temas fundamentais para os movimentos sociais, como os desafios para uma organização coletiva sólida, as prioridades das lutas das pessoas com deficiência e as ferramentas e formas de organização utilizadas na atualidade. Outras questões relevantes, como representatividade, interseccionalidade (incluindo gênero e raça), e os avanços recentes alcançados pelos movimentos, também serão exploradas.
Para enriquecer o debate, o programa contará com Agna Cruz, mulher preta com deficiência, ativista, palestrante, mãe e atleta paraolímpica, que é uma voz relevante na luta pelos direitos das pessoas com deficiência no Brasil; e Tereza Cristina Rodrigues Villela, pedagoga e doutora em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos, professora e membro do Conselho de Participação Social da Presidência da República, que integra a Rede Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Rede-In) e a Coalizão Brasileira pela Educação Inclusiva.
Conduzido pelo apresentador Tuca Munhoz, ativista dos direitos das pessoas com deficiência, o programa será transmitido ao vivo e terá duração de 45 minutos, no formato de entrevista. Além disso, o episódio contará com intérprete de LIBRAS, estenotipia (legendagem ao vivo) e autodescrição dos participantes, garantindo acessibilidade para todos os públicos.
Serviço
Data e horário: 4 de dezembro de 2024, às 14h
Como assistir:
https://www.youtube.com/c/VideoSaúdeDistribuidoradaFiocruz
https://www.youtube.com/c/Unifase
Sobre o Ecoar – Diálogos de Cidadania
O Ecoar é uma iniciativa do Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social (NIPPIS/Fiocruz & Unifase), que visa disseminar informações e promover o debate sobre direitos humanos e cidadania. O projeto conta com o apoio do Programa de Políticas Públicas, Modelos de Atenção e Gestão do Sistema e Serviços de Saúde (PMA). Acesse a lista de reprodução completa no YouTube.
Para mais informações ou sugestões de pauta, entre em contato pelo e-mail: nippis@fiocruz.br.
LINKS IMPORTANTES
Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social - Nippis (Icict/Fiocruz)
O 8º Seminário Internacional A Epidemia das Drogas Psiquiátricas vai acontecer nos dias 5 e 6 de dezembro, na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), e terá como tema 'Os desafios da retirada dos psicofármacos'. As inscrições para o evento já estão abertas e os interessados em participar devem preencher o formulário eletrônico. A atividade, promovida pelo Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Ensp, será transmitida ao vivo pelo Youtube, e contará com tradução para inglês, espanhol, português e Libras.
+ Faça sua inscrição e participe! As vagas são limitadas!
A proposta do evento, que contará com a participação de convidados nacionais e internacionais, é discutir as dificuldades e desafios no processo desmedicalização e desprescrição, trazendo ao público novas formas de cuidado e iniciativas que promovam os direitos humanos, mas que também capacitem os profissionais de saúde a ajudarem pessoas que desejam realizar a retirada de psicofármacos de maneira segura.
De acordo com a coordenação do seminário, o número de diagnósticos e prescrição de remédios psiquiátricos na população mundial vêm crescendo vertiginosamente, o que não é diferente do quem vem ocorrendo no Brasil, transformando-se em uma preocupação para muitos pesquisadores da área da saúde mental e educadores. Se por um lado, tal fenômeno pode fazer crer num avanço científico, por outro muitos pesquisadores e profissionais do mundo todo denunciam os efeitos perversos que o modelo de doença pode ter na vida das pessoas.
"O processo de medicalização da vida é o fenômeno de transformar questões da vida em problemas médicos. Dessa forma, vemos o campo da saúde dominando diversas áreas da vida, como educação, comportamento, hábitos, problemas sociais, se transformando em doenças. Como consequência, mais transtornos são criados para abarcar os comportamentos não desejados socialmente, patologizando a diferença e padronizando os comportamentos", advertiu a coordenação.
Uma conceituação de resiliência sintonizada com os sistemas públicos e universais de saúde e os caminhos para levar à frente políticas de saúde voltadas ao desempenho resiliente, frente aos desafios contemporâneos. Esse será o foco das discussões do Workshop Internacional Resiliência em Saúde Pública: desafios e perspectivas, que será realizado no dia 9 de dezembro de 2024, pelo projeto Tecnologia, Informação e Resiliência em Saúde Pública (Lab ResiliSUS) do CEE-Fiocruz.
O evento será transmitido online, das 9h às 12h, pelo canal do Youtube da Vídeo Saúde Distribuidora da Fiocruz, para todos os interessados, e contará com um painel de especialistas reunidos de forma presencial, no CEE-Fiocruz, para dialogar com três palestrantes internacionais convidadas – Victoria Haldane, da Universidade de Toronto, Canadá; Ann Sophie Jung, da Universidade de Leeds, Reino Unido; e Connie Junhghans-Minton, do Imperial College London, também do Reino Unido. Estará na mesa, ainda, o pesquisador Alessandro Jatobá, coordenador do ResiliSUS/CEE.
“Queremos chegar a uma forma de operacionalizar resiliência em saúde pública em um momento de desafios e riscos crescentes para os sistemas universais em geral e o SUS em particular, como, por exemplo, o avanço de uma agenda econômica restritiva de recursos, quando a demanda sobre os sistemas é tensionada por novas doenças, crise climática e outros fatores”, explica Jatobá. “Temos interesse em que todos os interessados em resiliência estejam em contato, para que possamos discutir o tema de forma mais sistematizada, principalmente, no que diz respeito aos sistemas de saúde que têm características semelhantes às do nosso SUS”, observa Paula de Castro Nunes, pesquisadora do ResiliSUS/CEE e que participa da organização do evento.
Conforme os pesquisadores, o workshop será também uma oportunidade de dar início à formação de uma rede internacional de pesquisa em resiliência dos sistemas de saúde, tendo em vista que há diferentes formas de se pensar o tema. “Queremos trazer esses olhares para um espaço comum de discussão, buscar documentos de consenso, lançar recomendações para os sistemas de saúde se tornarem mais resilientes. Sobretudo, por conta do risco potencial de termos novas pandemias, como se anuncia”, diz Paulo Victor Rodrigues de Carvalho, pesquisador do ResiliSUS/CEE.
O workshop deverá culminar com a produção de um documento final que contemple os principais pontos discutidos.
Estão abertas trinta vagas aos interessados em participar das discussões presencialmente, ao lado dos especialistas convidados a debater com as palestrantes. As inscrições podem ser feitas pelo formulário de inscrição!
Workshop Internacional de Resiliência em Saúde Pública: desafios e perspectivas
Dia: 9/12/2024
Horário: 9h às 12h
Transmissão: Youtube da VideoSaúde
Inscrições para participação presencial (30 vagas): Formulário de inscrição
Acompanhe ao vivo:
O terceiro webinário da série Transformação Digital na Saúde Pública, produzida pelo Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz Antonio Ivo de Carvalho (CEE/Fiocruz), terá como tema As tecnologias digitais na Atenção Primária à Saúde: Desafios e estratégias para o Sistema Único de Saúde. O evento será realizado no dia 5 de dezembro, às 10 horas, com transmissão ao vivo pelo canal da Vídeo Saúde Distribuidora da Fiocruz. Nele será discutido o uso de tecnologias da informação e comunicação (TICs) para melhorar a gestão, o diagnóstico e o cuidado dos usuários do SUS.O público poderá participar com comentários e perguntas enviadas pelo chat.
A mediação desse episódio será das pesquisadoras Ligia Giovanella e Maria Helena Mendonça, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz e do CEE-Fiocruz, à frente do projeto Atenção Primária na Rede SUS, do Centro. A mesa de abertura contará com a participação do secretário executivo do CEE, Marco Nascimento. “Vamos abordar os principais tipos de tecnologias digitais aplicadas à Atenção Primária à Saúde e debater as contribuições dessas inovações para a melhoria do cuidado”, diz Ligia Giovanella. “Queremos discutir também os desafios e estratégias para que essas tecnologias sejam de fato integradas à rede assistencial melhorando o acesso e a qualidade da atenção”, completa Maria Helena Mendonça.
Participam como palestrantes a pesquisadora do CEE, Virgínia Maria Dalfior Fava, trazendo a questão de como assegurar a melhoria do cuidado, utilizando a saúde digital na Atenção Primária; a coordenadora dos Núcleos de Telessaúde da Faculdade de Medicina e do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Alaneir de Fátima dos Santos, discutindo as contribuições da telessaúde para a melhoria do acesso e qualidade da atenção; o coordenador geral de Inovação e Aceleração Digital da Atenção Primária do Ministério da Saúde (Saps/MS), Rodrigo Gaete, abordando os desafios e estratégias para implementação da saúde digital na Atenção Primária do SUS; e o coordenador do Laboratório de Ciência, Tecnologia e Sociedade da Fiocruz Brasília, Wagner Martins, apresentando a Plataforma de Inteligência Cooperativa com a Atenção Primária à Saúde (Picaps).
A saúde digital é um campo que reúne conhecimentos da informática médica, saúde pública e negócios. Embora diversos tipos de softwares e aplicações digitais em saúde venham sendo desenvolvidos e disponibilizados desde a década de 2000, foi a partir da pandemia de Covid-19 que a transformação digital da saúde se acelerou, com o uso das tecnologias digitais sendo implementadas em larga escala, principalmente na atenção primária, para melhorar o cuidado à saúde em escala local, regional e global.
“A relevância desse tema em nível global é demonstrada pelo lançamento da nova Iniciativa Global sobre Saúde Digital (GIDH), uma rede para difundir a saúde digital, por meio do desenvolvimento das capacidades dos países e da cooperação internacional”, explica Virgínia, ressaltando a importância de se ampliar o debate sobre a aplicação das tecnologias digitais na Atenção Primária à Saúde.
Sobre a série ‘Transformação digital na saúde pública’
Profundas mudanças na saúde promovidas pelas novas tecnologias digitais já estão acontecendo. Os novos recursos tecnológicos alteram padrões na atenção à saúde e nos aspectos produtivos, tecnológicos e de geração de conhecimento, no contexto da Quarta Revolução Industrial.
Assim, o CEE-Fiocruz abriu espaço para esse debate, com a realização da série Transformação Digital na Saúde Pública, voltando-se à incorporação dessas inovações em prol da garantia de acesso universal à saúde e da sustentabilidade e resiliência do SUS.
Série de Webinários 'Transformação Digital na Saúde Pública'
3º evento: As tecnologias digitais na Atenção Primária à Saúde: Desafios e estratégias para o Sistema Único de Saúde
Data: 5 de dezembro de 2024
Horário: 10h
Transmissão: Canal da Vídeo Saúde Distribuidora
Informações: cee@fiocruz.br e 21 38829134
A Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa/Fiocruz) realizará, no dia 27 de novembro, às 9h, o seminário “Racismo ambiental e crise climática: impactos na saúde da população negra”. O evento será no auditório da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), no campus Manguinhos, Rio de Janeiro, com transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde no YouTube. As inscrições para participar presencialmente estão abertas.
Segundo a ONU, mais de 70% das comunidades afetadas por desastres ambientais em países de baixa renda são compostas por grupos historicamente discriminados, como pessoas negras, indígenas e moradores de áreas periféricas. Essas populações enfrentam de forma desproporcional os impactos da poluição, das mudanças climáticas e da falta de infraestrutura básica, o que agrava problemas de saúde pública e perpetua ciclos de pobreza e exclusão social.
Para aprofundar o debate sobre o tema, o seminário conta com a participação de Dara Sant’anna, assessora parlamentar na Câmara Municipal do Rio de Janeiro; Paulo Bruno, professor e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz); Maíra Silva, coordenadora do Instituto de Referência NegraPeregum, com atuação no enfrentamento ao racismo ambiental; e Victor de Jesus, pesquisador da Universidade Federal do Espírito Santo e mestre em Planejamento Urbano e Regional. A mediação será conduzida por Roseli Rocha e Nadaby Machado, integrantes da Cedipa.
Responsável pelo eixo de enfrentamento às desigualdades étnico-raciais da Cedipa, Roseli Rocha, afirma que “o racismo ambiental é uma questão urgente que precisa ser incorporada como responsabilidade e compromisso de todas as pessoas, sobretudo, daquelas que ocupam espaços de gestão de políticas públicas”. Ela acrescenta que, “o seminário é uma oportunidade para ampliar esse debate no âmbito da saúde e propor estratégias, possíveis caminhos que busquem fortalecer a equidade no SUS, e enfrentar as múltiplas expressões do racismo em nossa sociedade” pontua.
O seminário contará com o apoio do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz, da Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB/Fiocruz) e da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).
Acompanhe ao vivo:
Nesta sexta-feira, 22 de novembro, a Fiocruz Bahia realiza mais uma sessão científica, dessa vez abordando o tema "The Future of Computing is Quantum", com o palestrante Dardo Miguel Goyeneche, da Pontificia Universidad Católica, de Santiago de Chile.
O evento será a partir das 9h, no Auditório Sonia Andrade, na Fiocruz Bahia, com transmissão ao vivo pelo Youtube.
Acompanhe ao vivo:
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, 22 de novembro, aborda o tema "O homem, o médico e o câncer: fragmentos de uma história".
A palestra será ministrada por José Carlos do Valle, membro da Academia Nacional de Medicina (ANM).
A mediação ficará a cargo da pesquisadora Adriana Bonomo, chefe do Laboratório de Pesquisa sobre o Timo do IOC.
A transmissão será realizada pelo Canal do IOC no YouTube, a partir das 10h: