A busca pela equidade de gênero no campo científico será tema do Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ceensp/Ensp/Fiocruz) no dia 7 de fevereiro. Organizada pelo Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas na Ciência da Escola, a atividade será às 14h, na sala 410 da Ensp. O evento contará com transmissão ao vivo pelo canal da Escola no Youtube, além de tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Coordenado pela pesquisadora e vice-diretora de Pesquisa e Inovação da Ensp, Luciana Dias de Lima, este Ceensp terá como palestrantes a deputada estadual do Rio de Janeiro, Dani Balbi; a professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e presidente da Comissão de Equidade, Diversidade e Inclusão da Faperj, Leticia Oliveira; e a educadora popular e professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Maria Edna Bezerra da Silva. O debate será mediado pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC/Fiocruz), Cristiani Vieira Machado.
A proposta deste Ceensp é discutir as formas de dar acesso e assegurar a participação plena, igualitária e justa de meninas e mulheres nas diversas áreas de ciência e tecnologia do país. O evento trará à tona os obstáculos a serem superados para promoção da equidade de gênero nas ciências e a necessidade de mais avanços na implantação de políticas e ações integradas no assunto. O debate é estratégico para subsidiar as discussões da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. A CNCTI terá como tema principal “Ciência, tecnologia e inovação para um Brasil justo e desenvolvido” e visa elaborar a nova Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia para os próximos vinte anos. A discussão acontece na semana do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas, é parte do calendário de Eventos da Fiocruz, desde 2019.
Acompanhe ao vivo:
O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai promover o workshop Equidade Global na Publicação em Acesso Aberto. O workshop visa debater os pontos de vista e perspectiva das Américas em relação às desigualdades financeiras, estruturais e culturais que podem se acentuar, a depender de como for conduzida a política de Acesso Aberto às publicações científicas, e será realizado no formato online no dia 29 de agosto, a partir das 13h.
Realize aqui a sua inscrição e participe!
O encontro faz parte de uma série de reuniões regionais. A atividade terá duração de quatro horas. Haverá apresentação de vídeos curtos que destacam os principais desafios da transição para a Ciência Aberta, bem como discussões em grupo mediadas por facilitadores (em português, espanhol e inglês), além de uma sessão plenária com um painel de discussão para debater possíveis soluções ao cenário assimétrico que se desenha.
Os vídeos devem trazer questionamentos para o debate. Um exemplo é abordar quais desigualdades o pesquisador percebe em sua área no contexto de publicação em Acesso Aberto. Outra seria refletir sobre quais ações podem ser tomadas para promover um sistema de publicação acadêmica em que as taxas para serviços de publicação em Acesso Aberto sejam diferenciadas de maneira justa e transparente. As inscrições e o envio dos vídeos devem ser feitos pela página do workshop na internet.
O Movimento de Acesso Aberto é uma iniciativa global que busca, de forma gratuita, tornar o conhecimento acadêmico-científico disponível e acessível para todos. Por ele, o acesso e a divulgação de pesquisas e estudos científicos deixam de ser restritos a publicações pagas e passam a ser ofertados em meio digital, sem custos financeiros ou restrições de acesso. Em sintonia com o cenário, a Capes lançou, em junho, o menu “Acesso Aberto” no site do Portal de Periódicos, com fotos, vídeos, textos, documentos e o resultado do questionário consultivo elaborado pela Fundação sobre Acesso Aberto.
Para mais informações sobre o workshop, envie um e-mail para acessoaberto@capes.gov.br.
#ParaTodosVerem imagem com fundo azul claro, no topo há um notebook com uma mão digitando, e o nome “Capes Acesso Aberto”. Abaixo, as informações sobre o Workshop – Equidade Global da Publicação em Acesso Aberto. Dia 29/8, às 13h.
Legenda das imagens:
Banner e imagem dentro da matéria: Logotipo criado para o Acesso Aberto (Foto: CGCOM/Capes)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/Capes)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/Capes
Em celebração aos dez anos da Lei de Cotas (12.711 de 2012), o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz realizará em 17 de novembro, das 9h30 às 12h, o evento online 10 anos da lei de cotas raciais na educação: Experiências e perspectivas, para debater a importância da implementação das cotas raciais na educação e os avanços e desafios para a sua consolidação. Para participar, acesse o canal da Cogepe no Youtube.
O evento contará com a participação da pesquisadora do Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Social (Afro-CEBRAP) e do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (LAUT), Anna Carolina Venturini, do diretor executivo da Educafro Brasil, Frei Davi, da pesquisadora e doutoranda em Antropologia Social na Universidade federal de Santa Catarina (UFSC), Joziléia Kaingang, e de Roseli Rocha, assistente social do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e integrante da Coordenação Colegiada do Comitê Pró-Equidade. A mediação será realizada pela assistente social e coordenadora adjunta da Fiocruz Piauí, Elaine Nascimento, também do Comitê Pró-Equidade.
Criado em 2009, o Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz tem o objetivo de consolidar uma agenda institucional pelo fortalecimento dos temas étnico-raciais e de gênero na Fundação, colaborando para uma constante atualização e reorientação de suas políticas, bem como de suas ações, seja nas relações de trabalho, seja no atendimento ao público e na produção e popularização do conhecimento.
A promoção da equidade de gênero, da diversidade sexual e das relações étnico-raciais na Fiocruz é prioridade do Comitê, em alinhamento com o posicionamento da instituição em defesa dos direitos humanos e do reconhecimento da pluralidade do povo brasileiro e de suas demandas.
*Com informações da CCS/Fiocruz.
Na Semana Internacional do Acesso Aberto (Open Access Week), período em que simultaneamente diversas instituições de acervos, ensino e pesquisa se dedicam a debater e realizar atividades de promoção da ciência aberta em todo o mundo, o Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) realizará o seminário online Equidade e inclusão estruturais: razões para o Acesso Aberto, na sexta-feira, 23 de outubro, às 15h. O encontro será transmitido pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube. Acompanhe!
O seminário busca sensibilizar a comunidade acadêmica e científica para a importância do Movimento de Acesso Aberto, abordando principalmente os benefícios gerados com a divulgação de iniciativas que permeiam o acesso livre ao conhecimento e a disponibilização da produção intelectual das Instituições de Ensino e Pesquisa nos repositórios institucionais e nas revistas científicas.
Dentre os assuntos abordados pelos palestrantes, estão Acesso Aberto, Repositórios Institucionais, Preservação Digital, Biblioteca do Futuro, Dados de Pesquisa, dentre outros. Também será lançado o "Dossiê de Preservação Digital" da Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis), periódico editado pelo Icict.
Participam deste debate: Andréa Gonçalves (Icict/Fiocruz), Angélica Conceição Dias Miranda (Universidade Federal do Rio Grande), Ketry Passos (Universidade do Estado de Santa Catarina), Pedro Príncipe (Universidade do Minho - Portugal). A mediação será de Claudete Fernandes (Icict/Fiocruz).
“A Semana Internacional de Acesso Aberto é um evento mundial que promove a divulgação de iniciativas e projetos no domínio do acesso aberto ao conhecimento nas Instituições de Ensino e Pesquisa. Por isso, nossa proposta é a integração destes temas na composição das palestras, e promover a discussão e análise das ações que permeiam as informações disponibilizadas por cada instituição convidada”, comenta Claudete Fernandes, profissional de informação do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Icict.
Para não perder o início da atividade, os organizadores sugerem que acompanhe e ative as notificações do canal da VideoSaúde no Youtube: www.youtube.com/videosaudedistribuidoradafiocruz
O Campus Virtual Fiocruz e a política de Acesso Aberto ao Conhecimento
O movimento mundial pelo acesso aberto (Open Access) reivindica o acesso livre e gratuito à literatura científica como estratégia para ampliar a visibilidade dos resultados da pesquisa e diminuir as barreiras impostas pelo tradicional modelo de publicação científica praticado pelas editoras. Recentemente, essa iniciativa vem se expandindo e abrangendo os conteúdos e materiais de ensino, que são denominados como Recursos Educacionais Abertos.
A educação está no centro da construção de uma sociedade livre, justa e solidária, como aponta a Constituição Federal brasileira, de 1988. Ciente da relevância da Educação Aberta, em 2014, a Fiocruz instituiu sua Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, visando garantir à sociedade o acesso gratuito, público e aberto ao conteúdo integral de toda sua obra intelectual. Com isso, propôs a adoção e construção de plataformas que incentivem o desenvolvimento colaborativo e o compartilhamento de conhecimento.
Nesse movimento, em 2016, foi criado o Campus Virtual Fiocruz, cujo objetivo é integrar as iniciativas da Fiocruz na área de Ensino, e disponibilizar Plataformas Educacionais que colaborem com os princípios do acesso aberto, tais como o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle – um ambiente para os seus cursos online aberto e massivo (Mooc - Massive Open Online Course, na sigla em inglês) –, e o Educare – Ecossistema de Recursos Educacionais: uma plataforma que tem base no movimento em prol dos Recursos Educacionais Abertos (REA) e ancora-se no direito universal de acessar uma educação de alta qualidade.
* com informações de Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)
Buscando a garantia da equidade de oportunidade e tratamento para todos, o Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz acaba de publicar uma nota técnica com orientações sobre a elaboração de editais dos programas de Residências em Saúde no quesito “ações afirmativas” – Pessoas Com Deficiência (PCD). A nova diretriz, que vai atingir mais de 30 cursos e cerca de 850 residentes, está em consonância com a Portaria da Fiocruz 6162/2019, que prevê a ampliação do número de candidatos de ações afirmativas nas ofertas educacionais dos programas de residências em saúde, e com o Decreto nº 6.949/2009, da Presidência da República, sobre Acessibilidade.
A Portaria nº 6162/19 indica que seja utilizado o critério de reserva mínima de 10% do número de vagas para o primeiro ano, devendo aumentar até o percentual de 20% no ano de 2023 para o total geral de ações afirmativas. Portanto, para os candidatos PcD, a Nota Técnica sugere um percentual mínimo de reserva de 5% em 2021, 7% em 2022 e de 7% em 2023. O documento destaca que “o critério da distribuição das vagas para PcD deve ser por edital e não por programa, ficando a cargo da coordenação definir previamente no edital a identificação da categoria profissional ou do programa ao qual será aplicado o percentual para PcD. Recomenda-se ainda que, se possível, haja um rodízio das vagas entre os programas ou categorias profissionais”.
Para a coordenadora adjunta de Residências em Saúde, da Coordenação Geral de Educação, da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (CGE/Vpeic/Fiocruz), Adriana Coser Gutiérrez, tornar a portaria uma realidade na prática é o primeiro e maior desafio: “Antes de qualquer coisa, faz-se necessário reconhecer que a inclusão de candidatos PcD nos editais de residências das instituições brasileiras não é uma pratica comum, até porque não tem ainda recomendação legal e especifica para tal. Tendo isso, podemos afirmar que, mais do que instituir a portaria, que já foi algo extremamente importante, o desafio maior está em como fazê-la virar realidade, não somente nos editais mas também na gestão educacional dos nosso programas”, comentou ela, ratificando a importância da elaboração da nota técnica.
O documento traz como base uma discussão dos membros do Fórum de Coordenadores das Residências em Saúde da Fiocruz, apoiados pelo Comitê de Acessibilidade, que sugerem a possibilidades da inclusão de candidatos PcD a partir de experiências prévias, assim como orientações inovadoras, de modo que o processo de inclusão seja a mais responsável.
Adriana lembrou que alguns programas e cursos já incluíam esse requisito em suas ofertas, conforme orientação da unidade da Fiocruz a qual estão vinculados. No entanto, mesmo após discussões internas do Fórum, ainda foi identificada a necessidade de que algumas orientações e apoios fossem colocados de forma mais clara no sentido de que a inclusão das Pessoas com Deficiência fosse realizada de modo mais consciente, garantindo a qualidade dos cursos oferecidos pela Fiocruz, bem como o cumprimento dos objetivos educacionais previstos em suas propostas pedagógicas. Ela completou dizendo acreditar que a nota possa auxiliar novas reflexões para outros segmentos educacionais e instituições.
A nota foi escrita por Adriana em parceria com integrantes do Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde da Fiocruz.
Além do aumento de vagas, está prevista a oferta de alguns recursos de acessibilidade que podem ser solicitados para a realização de provas:
Prova ampliada: provas impressas com fonte da letra e imagens ampliadas;
Prova em braile: provas transcritas segundo um código em relevo e transcritor de respostas disponível para o candidato;
Prova gravada em áudio: áudio gravado por fiscal ledor indicado pela comissão organizadora
do processo seletivo;
Auxilio de ledor: atendimento prestado individualmente por duplas de ledores, que também podem atuar como transcritores de respostas;
Auxílio para transcrição: atendimento individual prestado para os candidatos citados anteriormente com ledores que atuam como transcritores de respostas;
Fácil acesso: direito a um local de prova com acessibilidade, inclusive mobiliário adequado e proximidade dos banheiros PcD disponíveis no recinto;
Lactantes PcD: Tempo de prorrogação máxima para execução da prova de até 1h para candidata PcD que ainda está em fase de amamentação;
Gravação em Libras: prova gravada em vídeo por fiscal intérprete da Língua
Brasileira de Sinais (Libras);
Interprete de Libras: tradutor-intérprete para auxiliar durante o processo seletivo;
Mobiliário acessível: mesas, cadeiras ou carteiras sem braços, com apoio para pernas e/ou aproximação frontal para garantir a realização das provas com conforto e segurança.
Leia o documento na íntegra: Nota técnica com orientações sobre a elaboração de editais dos programas de Residências em Saúde no quesito “ações afirmativas” – Pessoas Com Deficiência (PCD)
*Imagem: UFCA
Saiu! Acaba de ser divulgado pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) o resultado da chamada interna Mais meninas na Fiocruz. Foram selecionados dez projetos de regionais e escritórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Essa iniciativa se insere num conjunto de ações que a Fiocruz vem desenvolvendo para ampliar o acesso e assegurar a participação plena e igualitária de mulheres e meninas na ciência e tecnologia, em consonância com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU).
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), está lançando a chamada interna Mais meninas na Fiocruz. O objetivo é incentivar e fortalecer do papel fundamental que mulheres desempenham nas áreas de pesquisas científicas e tecnológicas. A chamada se destina a projetos de unidades, institutos ou escritórios da Fundação localizados fora do estado do Rio de Janeiro – será selecionado um projeto por unidade. As candidaturas serão aceitas até o dia 1º de novembro.
Essa iniciativa se insere num conjunto de ações que a Fiocruz vem desenvolvendo para ampliar o acesso e assegurar a participação plena e igualitária de mulheres e meninas na ciência e tecnologia, em consonância com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU).
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está ampliando suas políticas de inclusão e ações afirmativas, que têm o objetivo de promover mais equidade e diversidade na instituição. A Portaria 6162/2019 PR (18 de setembro de 2019) representa mais um passo nesta direção. Com a medida, os cursos de especialização (Lato sensu) e das residências em saúde também passaram a ser regulamentados quanto às ações afirmativas — o que abrange cotas destinadas a pessoas com deficiência (PCD), negros (pretos e pardos) ou indígenas em processos seletivos.
A Portaria resulta de debates ocorridos ao longo de 2019 em instâncias colegiadas da educação, como o Fórum da Escola de Governo da Fiocruz, o Fórum das Residências e a Câmara Técnica da Educação (CTE), lembra a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado. "As cotas estavam previstas desde 2017 para seleção em cursos Stricto sensu (mestrado e doutorado), mas havia uma lacuna de regulamentação em relação ao Lato sensu. Alguns cursos já vinham adotando cotas por iniciativa própria, outros não”.
Segundo ela, além de suprir essa lacuna, a medida reitera o compromisso institucional com a busca de equidade e de inclusão social. "Expressa nosso alinhamento e coerência em relação às diretrizes do 8º Congresso Interno da Fiocruz e ao trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo dos anos pelo Comitês Pró-Equidade de Gênero e Raça e pelo Comitê de Acessibilidade em nossa instituição".
A partir de agora, as chamadas públicas (editais) de especializações e residências deverão prever 10% das vagas para candidatos que se declararem pessoa com deficiência ou que se autodeclararem negros (pretos e pardos) ou indígenas. Até o ano de 2023, as vagas destinadas a cotistas devem chegar a 20% do total de vagas oferecidas por cursos de especialização e para os programas de residência em saúde.
Lugar de mulher é... na ciência! O prêmio Para Mulheres na Ciência está com inscrições abertas até o dia 30 de abril. O programa é uma iniciativa da L’Oréal Brasil, em parceria com a Unesco e com a Academia Brasileira de Ciências.
Com o objetivo de incentivar a entrada e a permanência de mulheres no meio científico, serão selecionadas sete pesquisadoras brasileiras, que serão contempladas com uma bolsa-auxílio de R$ 50 mil. O programa seleciona pesquisadoras das áreas de Ciências da Vida, Física, Matemática e Química.
Ao escolher as vencedoras, o júri estabelece critérios como a qualidade e o impacto do projeto e do trabalho anteriormente desenvolvido pelas candidatas.
O prêmio acontece todos os anos desde 2006 e já distribuiu mais de 3,9 milhões de reais entre 89 mulheres cientistas no país. Para participar, as pesquisadoras devem ter concluído o doutorado a partir de 1º de janeiro de 2012.
Que tal esta oportunidade? Confira o regulamento no site do prêmio e inscreva-se já!
O Brasil é um dos países que mais cometem feminicídio no mundo. Desde o início do ano, foram registrados 126 casos de mulheres que perderam suas vidas em razão de seu gênero, de acordo com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). É por isso que hoje, no Dia Internacional das Mulher (8/3), destacamos a importância de políticas públicas e da formação de profissionais que protejam e ampliem os direitos das mulheres, priorizando a atenção integral a todas.
Pensando nisso, a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) está com matrículas abertas para o curso online de Capacitação em Atenção Integral à Saúde das Mulheres. Desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o objetivo do curso é formar profissionais de saúde na atenção integral às diferentes mulheres do Brasil.
Com um total de 120 horas de estudo, o curso da UNA-SUS é voltado para profissionais de nível superior da Atenção Básica em Saúde. Também são bem-vindos gestores de coordenações estaduais e municipais de saúde das mulheres e de políticas intersetoriais, e áreas afins para o atendimento integral da mulher no sistema de saúde.
Os conteúdos abordam a atenção à saúde das mulheres nas diferentes fases: jovens, adultas, gestantes, no climatério, idosas e as especificidades desta atenção para as mulheres negras, indígenas, do campo, da floresta e das águas. “O desafio que propomos é um olhar ampliado no atendimento, na escuta qualificada, no respeito e na busca pela garantia de direitos das mulheres, em suma, a uma vida com saúde”, afirma a coordenadora do curso, Elza Berger.
As matrículas podem ser realizadas até o dia 30 de abril, pelo link. Inscreva-se já!