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Publicado em 07/04/2020

Fiocruz MS lança o curso 'Atenção à saúde no sistema prisional'

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Estão abertas, até o dia 24 de setembro, as inscrições para o curso de aperfeiçoamento em Atenção à saúde no sistema prisional. A iniciativa é da Fiocruz Mato Grosso do Sul, e visa desenvolver competências para prevenção de doenças e agravos, promoção e assistência à saúde da população privada de liberdade. Oferecido na modalidade à distância, o curso é autoinstrucional e pode ser acessado a qualquer momento pelo aluno.

E há uma novidade: a certificação modular. Agora, a cada módulo concluído, o participante recebe um certificado de conclusão. E, conforme for avançando nos demais módulos, o certificado é atualizado com a carga-horária estudada. A coordenadora adjunta do Campus Virtual Fiocruz, Rosane Mendes, explica a mudança: "Esse método dá flexibilidade ao aluno, que pode optar por cursar todos os módulos ou somente aqueles que interessam no momento".

O novo curso estimula a análise crítica sobre os problemas assistenciais, éticos e de gestão vivenciados no sistema prisional, e também a reflexão sobre a organização dos sistemas locais de saúde no contexto do sistema prisional, com ênfase ao direito a saúde. Além disso, o conteúdo traz subsídios teórico-práticos, para que o participante seja capaz de promover a qualificação da atenção à saúde voltada as principais doenças e agravos nos estabelecimentos prisionais.

Acesse aqui a ementa completa do curso. Inscreva-se já através do Campus Virtual Fiocruz!

Publicado em 28/08/2019

Até 5/9: inscrições abertas para curso internacional em farmacologia regenerativa

Autor(a): 
Maíra Menezes (IOC/Fiocruz)

O curso internacional Regenerative pharmacology: emphasis on migration and function of mesenchymal stem cells recebe inscrições até 5 de setembro. A iniciativa é do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), em parceria com a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). 

Sob a coordenação dos pesquisadores Marco Aurélio Martins e Vinicius de Frias Carvalho, do Laboratório de Inflamação do IOC/Fiocruz, o curso será ministrado pela professora Sara M. Rankin, do Imperial College London (Reino Unido). As aulas ocorrerão de 16 a 20 de setembro, no campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro.

Há 20 vagas para estudantes de pós-graduação Stricto sensu e com nível avançado de inglês. Saiba mais sobre o processo de seleção e avaliação, e inscreva-se aqui.

Sobre Sara Rankin

A professora Sara M. Rankin é autora de importantes contribuições no campo das ciências biomédicas, que alteraram paradigmas e subsidiaram o desenvolvimento de novas terapias. Nos últimos anos, ela tem investigado a mobilização de células-tronco da medula óssea.

Dentre outros achados, a especialista é responsável pela descoberta fundamental sobre diferentes mecanismos moleculares que regulam a mobilização de células-tronco hematológicas e não-hematológicas, o que levou à criação de uma terapia combinada para a mobilização seletiva de células-tronco mesenquimais. Patenteada em 2008, a invenção tem potencial translacional no campo da medicina regenerativa para o tratamento de diversas doenças, incluindo problemas cardíacos e lesões músculo-esqueléticas.

Publicado em 04/07/2019

Evidências mostram potencial da cannabis contra doenças

Autor(a): 
Daniela Rangel e Gustavo Mendelsohn de Carvalho (Agência Fiocruz de Notícias)

Durante a 2ª edição do seminário internacional Cannabis medicinal: um olhar para o futuro, na mesa Dissecando as bases científicas da Cannabis medicinal (29/6) foram apresentadas pesquisas básicas que mostram o grande potencial das substâncias da cannabis. As evidências científicas apontam que pacientes de diversas doenças, como esclerose múltipla, depressão, doença de Parkinson e transtorno de ansiedade, poderiam se beneficiar dos canabinóides. 

A farmacêutica Luzia Sampaio, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mostrou sua pesquisa sobre uso do extrato de canabidiol no tratamento de doenças neurológias. Os resultados dos estudos, feitos com ratos mantidos em tratamento por duas semanas, atestam que não há comprometimento no ganho de peso corporal ou no comportamento alimentar de quem usa a substância, o que é uma preocupação da comunidade científica que estuda o assunto. Outro ponto que é importante nesse sentido refere-se ao nível de aprendizado e perda de memória de curto prazo, o que os testes realizados também mostram que não há alteração. 

Já as pesquisas do biólogo Agustín Riquelme, também do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, concentram-se nos efeitos dos canabinóides no sistema nervoso central, especificamente para quem sofre de esclerose múltipla. “Os indícios nos levam a acreditar que será possível usar não como paliativo para dor ou diminuir os sintomas, como prevíamos inicialmente, mas realmente na cura da doença, uma vez que os canabinóides podem atuar na regeneração celular”, explicou Riquelme.

A terceira pesquisa apresentada na mesa foi de Alline de Campos, do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). A pesquisadora analisa o efeito das substâncias da cannabis no tratamento da ansiedade patológica. “Poderíamos nos perguntar se precisamos de mais um medicamento para males como depressão ou ansiedade, já que existem vários. É necessário pensar que um remédio ansiolítico demora em média um mês para fazer efeito e isso leva a pouca aderência ao tratamento”, afirmou. A farmacêutica ressaltou que as pesquisas ainda são iniciais, feitas em animais, mas que o canabidiol funciona mais rápido, em uma semana já se vê melhora, e tem menos efeitos adversos que os antidepressivos clássicos.

Para terminar o primeiro dia de seminário, o pesquisador Ismael Galve-Roperh, da Universidade Complutense de Madri, mostrou o que há de mais recente na Espanha sobre canabinóides e neurodesenvolvimento. Galve-Roperh começou sua fala com um alerta: “Não existem verdades absolutas na ciência, o canabidiol não pode ser visto de forma extrema, nem pelos críticos, nem por quem defende o uso, não há milagre”. Segundo o espanhol, a cannabis é de complexa farmacologia, provavelmente terá de ser combinada com outros medicamentos, para alcançar os resultados esperados, especialmente no uso para tratar epilepsia e convulsões. “A neurociência foi a área que despertou o interesse dos pesquisadores para a cannabis, de início as pesquisas queriam demonstrar os efeitos prejudiciais, por conta do contexto político, mas hoje vejo na América Latina uma ‘boa-vontade’ maior para os estudos na área, mais do que na Europa”, finalizou.

Esperanças em novos tratamentos

Na manhã de domingo (30/6), entre as diversas sessões com abordagens científicas de tratamentos com base na cannabis, uma delas foi dedicada à relação entre cannabis e autismo. A moderadora foi Cecilia Hedin (Fiocruz/UFRJ), e a mesa, com uma abrangência mais ampla do que a temática proposta inicialmente, teve a participação do biólogo espanhol Ismael Galve-Roperh (Universidad Complutense de Madrid), do neurologista Eduardo Faveret (Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer - IEC), da psiquiatra Eliane Nunes (Sociedade Brasileira de Estudos da Cannabis) e da anestesiologista Adriana Faria (Hospital de Ipanema/ Maternidade Carmela Dutra).

Os palestrantes relataram experiências que foram desde pesquisas bioquímicas sobre os efeitos da cannabis em enfermidades neuropsiquiátricas, passando pelo histórico e desafios atuais do uso dos derivados da planta e por uma abordagem integrativa de doenças e sintomas Transtorno do Espectro Autista (TEA). Como destaque mais diretamente relacionado ao tema inicial, Faveret apresentou resultados de um estudo observacional do efeito do canabidiol em pacientes do IEC.

As observações sugerem a hipótese de análise do autismo como uma síndrome de insuficiência endocanabinoide, ou seja, de neurotransmissores presentes no sistema nervoso central e periférico dos vertebrados, envolvidos na regulação de uma variedade de processos fisiológicos e cognitivos. O neurologista mostrou resultados da aplicação da Escala de Avaliação do Autismo na Infância (Cars, na sigla em inglês) entre pacientes do IEC que fazem uso do canabidiol. Para a quase totalidade do grupo observado, o uso do canabidiol proporcionou melhora, em graus diferenciados, para cada um dos 15 quesitos avaliados pela escala Cars, como interação com as pessoas, uso do corpo e de objetos, adaptação a mudanças, reação a estímulos, medo ou nervosismo, comunicação verbal e não verbal.

Entre os palestrantes prevalece a impressão de que a cannabis pode, sim, ajudar em quadros como o autismo em crianças e em outros agravos. No entanto, pode também potencializar problemas, como malformações intrauterinas no consumo durante a gravidez, ou, em determinadas condições, o desencadeamento de sintomas de esquizofrenia e outros transtornos psíquicos. Certeza mesmo é da necessidade e urgência de estudos científicos mais conclusivos da interação entre os elementos presentes na cannabis e o corpo humano.

Publicado em 21/06/2019

Ministério da Saúde disponibiliza a 3ª edição do Guia de Vigilância em Saúde

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

São muitos os desafios nas áreas de vigilância, prevenção e controle das doenças e agravos de importância na saúde pública. Para disseminar conhecimentos e fortalecer estratégias de atuação no setor, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) elaborou a 3ª edição do Guia de Vigilância em Saúde (GVS)

A publicação visa aprimorar as práticas da vigilância, de forma integrada aos serviços de saúde em todos os municípios do país. Na nova edição, todo o atual cenário epidemiológico do país foi levado em consideração. O material foi elaborado com base no conhecimento científico disponível e em todas as novas tecnologias incorporadas pelo SUS.

Houve atualizações substanciais nos capítulos sobre: febre amarela; febre do Nilo Ocidental; sarampo; sífilis congênita; sífilis adquirida e em gestante; rubéola; síndrome da rubéola congênita; hepatites virais; e infecção pelo HIV e aids. Outras pequenas atualizações foram realizadas nos capítulos de tétano acidental; difteria; caxumba; e varicela. Foram ainda mantidos conteúdos presentes na edição anterior do GVS, conformando um processo de construção coletiva e histórica.

Dessa forma, o Guia contribui para disseminar informações e procedimentos sobre fluxos, prazos, instrumentos, definições de casos suspeitos e confirmados, funcionamento dos sistemas de informação em saúde, condutas, medidas de controle e demais diretrizes técnicas para operacionalização do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde.

Acesse a 3ª edição do Guia de Vigilância em Saúde aqui, informe-se e compartilhe!

Publicado em 12/06/2019

Agenda 2030 e desenvolvimento: seminário aborda horizontes futuros para o Brasil na área de vacinas

Autor(a): 
Portal Saúde Amanhã/Fiocruz

No dia 13 de junho, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) sedia o seminário Vacinas e Vacinação no Brasil: horizontes para os próximos 20 anos. O evento é promovido pela iniciativa Brasil Saúde Amanhã no contexto da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030, e abordará o desempenho do Brasil rumo ao cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, no que diz respeito à saúde. Em dois painéis, especialistas renomados vão abordar o tema pela ótica do desenvolvimento sustentável e em sua perspectiva global. O seminário acontece das 9h30 às 16h45 no Salão Internacional da Ensp, com transmissão ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no YouTube.

Compromisso com o acesso à saúde e o bem-estar de todos

O coordenador da iniciativa Brasil Saúde Amanhã, o pesquisador José Carvalho de Noronha, informa que a importância das vacinas e da vacinação para o cumprimento do ODS 3, relacionado à saúde, está expressa na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em seu eixo 3.b, que evidencia a necessidade de apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas para doenças transmissíveis e não transmissíveis e de proporcionar o acesso a esses produtos, sobretudo nos países em desenvolvimento. “Por meio de diferentes abordagens, o seminário analisará o desempenho do Brasil diante desse compromisso, a partir de debates no campo da ciência, da tecnologia e da inovação, considerando os obstáculos tecnológicos e regulatórios que o país ainda precisa enfrentar”, apresenta Noronha. 

A iniciativa Brasil Saúde Amanhã é uma rede multidisciplinar de pesquisa que investiga e propõe caminhos para o país e o setor Saúde no horizonte dos próximos 20 anos. A prospecção de cenários futuros para a saúde pública brasileira integra os esforços da Fiocruz para consolidar e qualificar o Sistema Único de Saúde (SUS) e garantir melhores condições de vida e saúde para a população brasileira.

Confira o canal Brasil Saúde Amanhã no YouTube.

Vacinas e vacinação

Autoridade internacional na área de vacinas, o assessor sênior científico e tecnológico do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Akira Homma, é um dos especialistas que compõem o painel da manhã, intitulado Vacinas e Vacinação no Brasil: Agenda 2030 na perspectiva do desenvolvimento sustentável. Para ele, a reflexão e o debate sobre o tema ‘vacinas e vacinação’ é essencial no momento em que a queda da cobertura vacinal vem desafiando não só o Brasil, mas diversos países. “Além de todos os esforços para produzir os imunobiológicos que a população precisa, há que se desenvolver novas estratégias para que o processo de vacinação seja eficaz. O Brasil é um dos poucos países do mundo que opera um Programa Nacional de Imunizações com ambas as responsabilidades, o que exige um compromisso com a inovação tanto para o desenvolvimento de novas vacinas quanto para a garantia do acesso da população aos imunobiológicos existentes”, afirma.

À tarde, durante o painel Perspectivas Nacionais e Globais em Vacinas, o coordenador das ações de prospecção da Fiocruz, o economista Carlos Gadelha, discutirá as tendências econômicas e de inovação no mercado de vacinas, relacionando a dinâmica global à brasileira. “Discutiremos três cenários para o Brasil até 2030: o de redução de investimentos, que aniquilaria a capacidade produtiva nacional; o de manutenção do nível atual de investimentos, que obrigaria o Brasil a simplesmente seguir o padrão tecnológico global, que não é determinado pelas necessidades de saúde de nossa população; e, por fim, o de dobrar a aposta e ser, de fato, um país inovador, comprometido com a sustentabilidade do sistema de saúde e com a proteção social”, adianta Carlos.

Fique por dentro da programação e participe!

Publicado em 26/12/2018

Filme da Fiocruz sobre os mosquitos Aedes é premiado no concurso internacional Videomed 2018

O filme Conhecendo os mosquitos Aedes transmissores de arbovírus, produzido pelo Serviço de Produção e Tratamento de Imagem do Instituto Oswaldo Cruz, foi premiado no Concurso Internacional de Filmes Médicos, Saúde e Telemedicina – Videomed 2018. A obra foi reconhecida com o prêmio especial da Associação Mundial de Filmes Médicos e de Saúde (WAMHF, na sigla em inglês). O troféu foi entregue ao diretor do vídeo, Genilton José Vieira, chefe do SPTI - IOC/Fiocruz. Realizada de 19 a 24 de novembro, em Badajoz, na Espanha, a 20ª edição do festival Videomed exibiu 119 filmes de 15 países.

Único representante do Brasil no evento, o filme pode ser assistido gratuitamente online. A produção, que aborda os insetos Aedes aegyptiAedes albopictus e Aedes polynesiensis, vai além dos aspectos mais conhecidos sobre os vetores, promovendo o entendimento aprofundado do processo de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya em diferentes regiões do planeta. Com 41 minutos de duração, apresenta imagens em alta definição e tem versões em português, espanhol e inglês. 

Aedes: Transmissores de arbovírus

O documentário tem como objetivo difundir o conhecimento sobre os mosquitos Aedes, apresentando esses artrópodes como os agentes vetores da dengue, da zika e da chikungunya – viroses estas que, nos últimos anos, têm provocado sérios problemas de saúde pública em todo o mundo.

Todo o vídeo é permeado de imagens reais e virtuais que retratam características morfológicas, externas e internas, dos mosquitos, bem como o processo evolutivo da infecção viral nos tecidos e órgãos desses artrópodes. O destaque é para o período de incubação extrínseca, ou seja, o tempo necessário para que um mosquito, que se infectou com um desses tipos de vírus, ao picar uma pessoa que estava contaminada, se torne capaz de contaminar novas pessoas.

A originalidade cinematográfica desta obra advém das estratégias utilizadas na construção das cenas que mostram detalhes inéditos da vida dos mosquitos do gênero Aedes. As imagens foram obtidas por filmagem com câmeras HD e de alta velocidade, bem como, por modelagem e animação virtuais em 3D. Assista por aqui!

 

Por Maíra Menezes (IOC/Fiocruz), com informações do Canal do SPTI - IOC/Fiocruz no Youtube

Publicado em 21/12/2018

Multiplicadores do conhecimento: IOC capacita 86 pessoas em curso de saúde comunitária

Você sabia que o descarte correto de lixo pode evitar doenças como leptospirose e dengue? O entulho e o lixo depositados a céu aberto atraem pragas como baratas, ratos, moscas e mosquitos que contribuem para a propagação destes e de outros agravos. Assuntos que afetam a vida em comunidades foram destaques do curso Saúde Comunitária: uma construção de todos, promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com a Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS). A 9ª edição da iniciativa, realizada entre os dias 22 de outubro e 7 de dezembro, formou 86 participantes, entre moradores de mais de 30 comunidades, de 36 bairros do Rio de Janeiro e Região Metropolitana, incluindo o Complexo de Manguinhos, Alemão e Maré. 

Com foco em conteúdos que podem contribuir para transformar a realidade das vizinhanças, os encontros foram ministrados por especialistas de diversas áreas. Além do manejo de resíduos, foram abordados temas como o uso racional da água e a prevenção à proliferação do Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, zika e chikungunya. Também foram destaques das atividades a prevenção ao HIV e às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), e conhecimentos gerais de agravos como tuberculose, verminoses e zoonoses.

O coordenador da iniciativa Antonio Henrique Neto comentou que a cada nova edição, os realizadores buscam oferecer conteúdos mais atuais. "Nossos encontros são construídos com base na troca de conhecimento: ao mesmo tempo em que ensinamos, também estamos aprendendo. O maior retorno possível desta capacitação está na formação de multiplicadores da informação, que vão passar adiante o conteúdo aprendido ao longo do curso”, destacou ele, que atua como pesquisador do Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos do IOC. 

O encerramento das atividades é marcado pela comemoração na entrega dos certificados de conclusão do curso. Além de participar assiduamente dos encontros, os alunos precisam desenvolver projetos voltados à transformação da realidade da vida em comunidade. Participaram da cerimônia o diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite; o vice-diretor de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Marcelo Alves Pinto; o assessor da Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde, Rogerio Valls; a pesquisadora do Laboratório de Doenças Parasitárias do IOC, Ângela Junqueira; o assessor do Serviço de Jornalismo e Comunicação do IOC, Vinicius Ferreira; e o estudante de doutorado Jean Ricardo Jules, do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Medicina Tropical do IOC, representando os alunos que atuaram como monitores da capacitação.

 

Por Lucas Rocha (Comunicação/IOC)

Publicado em 28/08/2018

Dia Nacional de Combate ao Fumo: Fiocruz promove sessões de estudos sobre tabagismo e seus danos

Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, que acontece nesta quarta-feira (29/8), a Fiocruz promove sessões de estudos com informações para conscientização sobre os riscos e danos causados pelo tabaco. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo ainda é um grande problema para a saúde pública: está relacionado a aproximadamente 50 doenças graves, ocasionando a morte de aproximadamente 200 mil pessoas por ano no Brasil e 5 milhões no mundo. 

Dados do Ministério da Saúde apontam que a frequência do consumo do tabaco entre os fumantes nas capitais brasileiras reduziu em 36%, no período de 2006 a 2017. Nos últimos anos, a prevalência de fumantes caiu de 15,7%, em 2006, para 10,1% em 2017. Mas apesar dessa redução, o tabagismo ainda é uma grande ameaça. Por isso, é importante manter a sociedade mobilizada e refletir sobre o tema. Confira a programação dos eventos e participe!

Dia 29/8: lançamento do livro Roucos e Sufocados: uma investigação jornalística sobre a indústria do tabaco

Nesta quarta-feira (29/8), será lançado o livro Roucos e Sufocados: uma investigação jornalística sobre a indústria do tabaco. De autoria de João Peres e Moriti Neto, a obra será apresentada durante uma sessão do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) em parceria com a ACT Promoção da Saúde. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de tabaco, atividade que envolve mais de 150 mil famílias em cerca 700 municípios principalmente dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. A publicação analisa a retórica que mistura os interesses de pequenos produtores rurais em busca da sobrevivência e das transnacionais do tabaco, interessadas em potencializar seus lucros. Os autores desvendam como esse discurso é utilizado para frear políticas de controle do tabagismo. O evento será às 9h, no auditório da Fiotec, localizado na Fiocruz, no Rio de Janeiro. Mais informações aqui

Dia 30/8: IX Ciclo de Debates: regulação internacional do tabaco

Já no dia 30 de agosto, a Fiocruz Brasília debate avanços e desafios decorrentes da assinatura da Convenção-Quadro da OMS para Controle do Tabaco (CQCT/OMS), tratado internacional que dispõe sobre medidas para a redução da epidemia do tabagismo em nível mundial. Parte da agenda dos Ciclos de Debates sobre Bioética, Diplomacia e Saúde Pública, a atividade promove o desenvolvimento de estudos científicos interdisciplinares. O 9º Ciclo de Debates terá a participação de Paula Johns (diretora-presidente da ACT Promoção da Saúde) e de Alberto José de Araújo (coordenador do Núcleo de Estudos e Tratamento do Tabagismo do Instituto de Doenças do Tórax, da Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ). O evento será realizado no auditório da Fiocruz Brasília, a partir das 8h30. Mais informações aqui

 

Thaís Dantas (Campus Virtual Fiocruz) 

Publicado em 05/07/2018

Curso de Epidemiologia do Câncer tem inscrições abertas até esta sexta-feira (6/7)

Ficam abertas, até esta sexta-feira (dia 6 de julho), as inscrições para o curso de epidemiologia do câncer, oferecido pela Fiocruz Minas e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

A iniciativa é voltada a alunos de graduação e pós-graduação, professores, servidores da área de saúde e demais profissionais, e visa ressaltar a importância da doença como um problema de saúde pública. São oferecidas 50 vagas, sendo 20 destinadas à Secretaria de Saúde de Minas Gerais, de acordo com o Protocolo de Intenções firmado com o governo. 

No curso, serão abordados fatores associados com o aumento da incidência e mortalidade dos cânceres no mundo e Brasil, assim como as medidas de prevenção primárias e secundárias para os principais tipos da doença que acometem a população brasileira. Acesse a ementa e saiba como se inscrever  no curso aqui.

Por Thaís Dantas e Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)
*Com informações do Portal Fiocruz

Publicado em 09/01/2018

Inscrições para o pós-doutorado em pesquisa clínica vão até 18 de janeiro

Candidatos ao Programa de Pós-doutorado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), devem se inscrever até o dia 18 de janeiro. O procedimento deve ser realizado presencialmente (não há como se inscrever online), na Secretaria da Vice-Direção de Ensino do INI, das 10h às 16h. Para saber todos os detalhes, acesse este link para ler o edital

O Pós-Doc do INI possibilita a elevação do nível de excelência do candidato e o seu aprofundamento em uma determinada área de especialização através da extensão da atividade científica do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas. Visa, com isso, contribuir para a formação de recursos humanos de excelência em nosso país, voltados à pesquisa clínica e à inovação no campo das doenças infecciosas.

O público alvo do curso é constituído por doutores e, por possuir uma natureza multiprofissional, exige-se dos candidatos que o projeto de pós-doutorado a ser apresentado seja em uma das linhas de pesquisa do Programa. O curso tem como perspectiva o fortalecimento da colaboração entre pesquisadores, visando estimular a parceria e a nucleação com instituições de ensino superior e/ou programas de pós-graduação reconhecidos pela Capes.

Para candidatos ao Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD/Capes) será lançada chamada pública anual, para o preenchimento de uma vaga, de acordo com a disponibilidade de bolsas. Para candidatos com bolsa de Pós-Doutorado CNPq, Faperj ou de outras instituições de fomento, e que queiram se vincular ao Programa, não haverá limite de vagas. Também não haverá limite para candidatos impossibilitados de receber bolsa Capes, CNPq ou Faperj por possuir vínculo empregatício.

A primeira aula está marcada para o dia 5 de março de 2018.

Fonte: Antonio Fuchs (INI/Fiocruz) | Foto: Lucas Vasques (Unsplash)

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