Está disponível em acesso aberto o e-book 'Financiamento e organização da Atenção Primária à Saúde: mudanças e tendências nas regras federais do SUS'. A obra é fruto de uma pesquisa “Mudanças nas regras de transferência de recursos federais do Sistema Único de Saúde (SUS): implicações e desafios para o financiamento e a organização da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil”, realizada desde 2020 por pesquisadores, professores e alunos do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp) e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina (UEL), sobre as mudanças nas regras de transferência de recursos federais do SUS.
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Financiado pelo Programa de Políticas Públicas e Modelos de Atenção e Gestão à Saúde (Fiocruz/VPPCB/PMA), o e-book traz uma análise das implicações e desafios para o financiamento e a organização da Atenção Primária à Saúde no Brasil, apresentando uma série de reflexões para os problemas desencadeados pelas alterações nas regras de transferência de recursos federais do Sistema Único de Saúde.
Aborda as mudanças nas regras sobre o financiamento federal da APS a partir de 2015; congelamento das despesas primárias da União; a possibilidade de conformação e coexistência de equipes e modalidades de prestação da assistência não referenciadas ao modelo da Estratégia de Saúde da Família; e a introdução de requisitos de adesão e critérios alocativos, alterando a composição e os valores transferidos no âmbito da política nacional de saúde. Essas mudanças têm repercutido nas transferências de recursos financeiros aos estados e municípios brasileiros, intensificando preocupações e desafios para gestores, profissionais e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
A partir dos problemas observados, o livro pretende difundir novos conhecimentos e informações qualificadas sobre o financiamento e a gestão da APS no Brasil, destacando as regras que orientam os respectivos repasses federais e as mudanças implementadas entre 2015 e 2021. Busca-se fomentar uma rede de estímulo à adoção e intercâmbio de práticas e políticas para o fortalecimento do SUS, tendo como referência uma APS robusta, abrangente e de qualidade.
A publicação foi organizada em três capítulos, além de uma introdução e uma seção de considerações finais, com dois focos principais:
- oferecer elementos teóricos e técnicos para apoiar a reflexão crítica e a tomada de decisão acerca da gestão e do financiamento da APS;
- apresentar, de forma sistematizada, as alterações nas regras que incidem na composição das transferências de recursos federais do SUS e suas repercussões no financiamento e na organização da APS.
O primeiro capítulo do livro envolve os principais aspectos da organização da APS e o papel dos gestores do SUS, tratando de aspectos teóricos e práticos.
O segundo aborda o financiamento federal da APS, apresentando as regras a partir de uma linha do tempo e de uma categorização temática, expondo as principais mudanças produzidas.
O terceiro procura levar o leitor a uma reflexão sobre algumas situações-problema recorrentes no cotidiano da gestão e do financiamento da saúde em âmbito municipal, regional e/ou estadual, apresentando caminhos frente a alguns desafios estratégicos.
Por último, as considerações finais trazem um balanço e os impactos das mudanças nas regras de financiamento federal da APS para os municípios.
A Coordenação de Divulgação Científica, vinculada à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (Vpeic), lançou a versão digital do Dossiê Temático Mulheres e Meninas na Ciência, que compõe o conjunto de ações da política interna de incentivo à maior participação de mulheres e meninas em um ambiente institucional cada vez mais diverso e plural.
A publicação reúne textos extraídos de vivências, depoimentos, entrevistas realizadas ao longo dos últimos quatro anos (2019-2022), e conta com a participação significativa de mulheres em espaços de liderança, pesquisa, educação e em áreas essenciais e estratégicas como a comunicação, a informação, a assistência e o planejamento e gestão em saúde.
Segundo as organizadoras, parte dos textos foi editada a partir de conferências, seminários e debates institucionais fundamentais para o avanço na consolidação do Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência, refletindo em boa medida as ações e os projetos em desenvolvimento na instituição:
Em 2019, o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, 11 de fevereiro, passou a integrar o calendário de eventos da Fiocruz. No mesmo ano, foi criado o Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas na Ciência com o objetivo de propor e coordenar ações de incentivo à participação delas na instituição. O dossiê se alinha ainda às diretrizes do Fórum de Divulgação Científica com foco na redução das iniquidades regionais brasileiras.
O lançamento ocorreu durante a reunião do Grupo de Trabalho Mulheres e Meninas na Ciência, nesta terça-feira, 26 de abril de 2022 e encontra-se disponível para o download no Portal Fiocruz e na página do Instagram do Programa Meninas e Mulheres.
A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio da Coordenação-Geral de Educação, acaba de abrir nova chamada para concessão de auxílio para pagamento de taxa de publicação ou serviço de revisão técnica de artigo em periódico científico - Chamada Interna nº 03/2022, cujo objetivo é aprimorar a qualidade da produção acadêmica vinculada à pós-graduação. Todos os documentos da chamada estão disponíveis no site do Programa Institucional de Internacionalização da Fiocruz (Capes/PrInt-Fiocruz).
A concessão de auxílio financeiro é para pagamento de revisão técnica ou publicação de artigos científicos de autoria conjunta de discentes e docentes dos Programas de Pós-graduação inseridos no Capes/PrIntFiocruz; e contemplará apenas publicações em periódicos científicos que atendam à política de acesso aberto ao conhecimento da Fiocruz.
A Chamada terá fluxo contínuo até 28 de outubro de 2022 ou até o término dos recursos financeiros disponibilizados para tal, que estão sujeitos a alterações ao longo do ano. O valor total destinado à chamada é de R$109.000,00 (cento e nove mil reais).
Vale destacar que:
O auxílio financeiro ocorrerá exclusivamente para artigos científicos (em fase de revisão ou de submissão) que sejam produtos diretos da mobilidade promovida por meio de bolsa do Programa Capes/PrInt-Fiocruz ou de uma parceria internacional (consolidada ou em desenvolvimento), senddo necessário que esses artigos tenha coautor afiliado à instituição estrangeira;
Somente serão financiados nesta chamada o pagamento de taxa de publicação de artigos científicos já aceitos; e serviços técnicos com empresa especializada, visando à revisão técnica/edição do manuscrito nas fases de versão em outro idioma.
São requisitos necessários para financiamento: que o artigos seja em coautoria de discentes e docentes de programa de pós-graduação vinculado ao Programa Capes/PrInt-Fiocruz. Além disso, o primeiro autor ou o autor correspondente do artigo deve ser docente e servidor da Fiocruz, podendo o
discente (ativo ou egresso há, no máximo 5 anos) ocupar qualquer posição de autoria. Atenção, pois, para o artigo cujo resultado é fruto da mobilidade de pesquisador visitante no exterior, não é exigido a coautoria discente.
Os resultados apresentados nos artigos aprovados para apoio à publicação deverão ser publicados em inglês em revistas internacionais ou nacionais, com avaliação igual ou superior a Qualis B1 na área da Capes em que o programa de pós-graduação estiver inserido. Outro ponto importante é que nesta chamada o docente poderá apresentar apenas uma proposta.
*Imagem: Freepik
Compartilhar experiências, práticas e conhecimentos de maneira solidária em prol da preservação e da valorização do patrimônio cultural. Este é o objetivo central de "Abordagens e experiências na preservação do patrimônio cultural nas Américas e Península Ibérica". Lançado pela Casa de Oswaldo Cruz em 2021, o livro visa a aproximar profissionais e estudante dos países das Américas, Portugal e Espanha, para com isso, estabelecer novos diálogos e fortalecer laços históricos, culturais e afetivos.
A publicação está disponível nas versões impressa – distribuída às bibliotecas, instituições de ensino, pesquisa e memória, além de pesquisadores – e digital, em acesso aberto, nos formatos PDF, no Repositório Institucional Arca e site da Editora Mórula, e Epub, no site da Amazon. Ele foi organizado pelos pesquisadores Marcos José de Araújo Pinheiro, Claudia Rodrigues de Carvalho e Carla Teixeira Coelho.
A ideia de publicar um livro com esse tema foi amadurecida durante a 3ª Conferência Regional e Oficina de Preservação do Patrimônio, realizada em 2019 no Brasil pela Casa de Oswaldo Cruz, Casa de Rui Barbosa para comemorar os 30 anos da APOYOnline, organização sem fins lucrativos, dedicada à comunicação, intercâmbio e desenvolvimento profissional no campo da preservação do patrimônio no continente americano e em países de língua espanhola e portuguesa de outras regiões, que também coorganizou o evento. “Realizar um evento de tal magnitude foi um grande aprendizado e ponto de partida para a produção do livro”, afirma Marcos Pinheiro, diretor da COC/Fiocruz, e um dos organizadores da obra.
As experiências relatadas no livro demonstram a importância do estabelecimento de redes, do trabalho colaborativo e da troca de experiências para garantir a preservação do patrimônio cultural e seu acesso pela sociedade
A publicação cobre um leque expressivo de temas nas áreas de atuação na preservação e valorização do patrimônio cultural, configurando-se em uma obra de referência, principalmente para estudantes. Além disso, reúne especialistas que conferem representatividade regional e diversidade de temas, estratégia que teve o intuito de incentivar ações cooperativas e solidárias entre os países das Américas e da Península Ibérica, como explica Marcos Pinheiro: “Convidamos, em primeiro lugar, os participantes da conferência. A estes, somamos outros que pudessem acentuar a representatividade de atuação não só nos temas, mas de países e de regiões do Brasil”.
Um dos maiores desafios na empreitada foi seguir adiante com o projeto, não apenas administrando todo processo de construção de um livro desse porte, com autores de diferentes países, sob pressões muito próprias a cada um deles, mas também fazendo isso no meio de uma pandemia. Para Carla Coelho, uma das organizadoras, esse momento decisivo reforçou a importância da cultura e da ciência para nossa sobrevivência: “As experiências relatadas no livro demonstram a importância do estabelecimento de redes, do trabalho colaborativo e da troca de experiências para garantir a preservação do patrimônio cultural e seu acesso pela sociedade", afirma.
Qual a dimensão da riqueza florística do nosso país conhecida pela ciência? Quantas e quais são as espécies de plantas nativas da Bahia, do Rio de Janeiro ou de qualquer estado brasileiro? Como identificá-las? Estas são algumas questões que agora têm respostas graças a publicação Flora do Brasil 2020. O material é fruto de um grande esforço coordenado pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) nos últimos 12 anos e está totalmente disponível para consulta. A Flora do Brasil Online reúne, em uma plataforma online e gratuita, toda essa informação e também imagens das plantas, algas e fungos brasileiros descritos pelos cientistas até o presente. Ela tem a vantagem de ser dinâmica, podendo ser atualizada diariamente com as novas descobertas. Para se ter uma ideia, aproximadamente 2100 espécies de plantas, fungos e algas brasileiras foram descritas como novas para a ciência entre 2015 e 2020. A plataforma permite também que esses dados sejam processados e acessados rapidamente, produzindo resultados que antes levariam anos para serem obtidos.
O trabalho envolveu uma rede de 979 pesquisadores de 224 instituições em 25 países. Eles levantaram, organizaram e validaram todas as informações no sistema, onde incluíram as descrições, chaves de identificação e imagens para 375 famílias, 3.204 gêneros e 46.975 espécies de plantas, algas e fungos nativos do Brasil, 55% das quais são endêmicas do território brasileiro, ou seja só ocorrem em nosso país.
A grande quantidade de conhecimento produzida pelos botânicos desde então se encontrava dispersa em uma infinidade de artigos, livros, listas, repositórios e acervos – inclusive no exterior. Antes disso, a única obra que reuniu as informações necessárias para a identificação de todas as plantas nativas do país conhecidas até então era a Flora brasiliensis, iniciada por Martius em 1840 e concluída por seus colaboradores em 1906, ou seja, há 115 anos.
Essa publicação significa o atendimento de 92% da Meta 1 da Estratégia Global para Conservação de Plantas (Global Strategy for Plant Conservation – GSPC) para 2020, documento que faz parte da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), da qual o Brasil é signatário.
A publicação Flora do Brasil 2020 resume a história de como se construiu o conhecimento sobre as plantas brasileiras desde o século XVII até hoje, apresenta números e aponta rumos para a pesquisa nos próximos anos. A obra está disponível para acesso gratuito e envolveu uma rede de pesquisadores, instituições e diversos países.
Tanto a plataforma de dados como a publicação online contam com o apoio do CNPq e reúnem informações necessárias para a identificação de todas as plantas nativas do país, além de imagens das plantas, algas e fungos brasileiros descritos pelos cientistas até o momento.
Dados
A conservação da riqueza biológica do país depende de conhecimento organizado e tecnologia. Alguns dos dados apontados são:
A Plataforma reúne descrições, chaves de identificação e imagens de 46.975 espécies de plantas, algas e fungos nativos do Brasil;
Cerca de 55% das espécies de plantas terrestres são endêmicas do país, ou seja, ocorrem exclusivamente em território brasileiro;
Dados podem ser consultados por pesquisadores, gestores e sociedade em geral para diversos fins, como ações de conservação, reflorestamento, pesquisas sobre espécies com potencial medicinal, alimentar e outros;
Aproximadamente 2100 espécies de plantas, fungos e algas brasileiras descritas como novas para a ciência entre 2015 e 2020.
O projeto
A elaboração da Flora do Brasil Online 2020 teve início em 2008, com o projeto Lista de Espécies da Flora do Brasil, cujo objetivo era alcançar a Meta 1 da GSPC para 2010 – uma lista online de todas espécies de plantas, algas e fungos conhecidos pela ciência até então.
No mesmo ano, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou duas iniciativas para digitalização das amostras de plantas em herbários no Brasil e no exterior: o Herbário Virtual Reflora, também coordenado pelo JBRJ, e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Herbário Virtual da Flora e dos Fungos. Juntos, eles disponibilizam quase 8 milhões de imagens online e subsidiam a Flora do Brasil 2020.
O projeto Flora do Brasil Online 2020 teve início no ano de 2015. A plataforma desenvolvida para a Lista de Espécies foi integrada ao sistema do HV Reflora e novas funcionalidades foram acrescentadas, possibilitando, entre outras coisas, a inclusão e disponibilização das descrições e chaves de identificação.
“A apresentação dos novos dados consolidados é um marco do projeto, apontando direções para o futuro. O Brasil é o país com maior diversidade de plantas do planeta e o que mais descreve novas espécies para a ciência”, afirma Ana Lúcia Santoro, presidente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
A pesquisadora Rafaela Campostrini Forzza, coordenadora da Flora do Brasil 2020, considera que apesar deste marco e do alcance de grande parte da Meta 1 da GSPC, "nós, botânicos, ainda teremos muito trabalho nas próximas décadas, pois ainda existem vastas áreas do território brasileiro que precisam ser visitadas e catalogadas, muitas amostras de herbário ainda carecem de boas identificações, muitos taxonomistas, especialmente pesquisadores de algas e fungos, precisam ser formados. Enfim, em um país megadiverso como o Brasil, estudar a biodiversidade vai ser sempre um desafio maravilhoso”.
O projeto contou com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do CNPq e do Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira - SiBBr, e também da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - Faperj.
Acesse:
Flora do Brasil Online (plataforma)
Publicação Flora do Brasil 2020
Publicação Flora do Brasil 2020 para mobile
Apresentação no Youtube
*com informações do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Já está no ar o terceiro volume do e-book Atenção, Educação e Gestão: Produções da Rede Profsaúde. A obra consolida um primeiro ciclo virtuoso de trabalhos acadêmicos, reflexões e proposições empreendidas por trabalhadores e trabalhadoras do SUS e da comunidade acadêmica de todas as partes do país, que estão envolvidos na implementação de uma grande rede representada pelo Mestrado Profissional em Saúde da Família (Profsaúde). A publicação integra uma série de materiais produzidos e publicados como fruto de experiências no território e de pesquisas de docentes, discentes e egressos. O e-book está disponível em acesso aberto. Confira!
Na apresentação do material, as organizadoras apontam que a riqueza das experiências apresentadas nos capítulos reflete os inúmeros desafios e êxitos, assim como a diversidade de experiências no contexto da Estratégia Saúde da Família (ESF) — patrimônio da sociedade brasileira, reconhecido nacional e internacionalmente como uma das iniciativas mais inovadoras e importantes do SUS. Ao apresentar tais iniciativas, os autores buscam o compartilhamento de experiências e o fortalecimento do sentido de unidade em torno da defesa do direito à saúde, humanizado, de qualidade e universal.
A obra traz um conjunto de 14 artigos – desenvolvidos pelos mestrandos e mestres em Saúde da Família e que, de certa forma, traduzem os cenários de trabalho dos profissionais formados pelo Profsaúde – organizado em torno dos eixos Atenção, Gestão e Educação, que dialogam e se complementam na estruturação das políticas e ações desenvolvidas pela ESF.
A publicação foi organizada por Carla Pacheco Teixeira, coordenadora executiva nacional do Profsaúde, Cristina Guilam, coordenadora-geral de Educação da Fiocruz (CGE/Vpeic) e coordenadora acadêmica nacional do Profsaúde, além de Maria de Fátima Antero Sousa Machado, Marta Quintanilha Gomes e Patty Fidelis de Almeida.
Os artigos abordam o cotidiano da vida de idosos, gestantes, trabalhadores rurais, usuários de psicotrópicos, pessoas em processo transexualizador, entre outras questões, e suas trajetórias na busca por cuidados, além do dia a dia dos profissionais de saúde em seus processos de trabalho e educação.
As organizadoras destacam na apresentação que as produções foram “tecidas a muitas mãos, e se utilizam de distintas abordagens e metodologias, apresentadas sob o formato de artigos, relatos de experiências e revisões de literatura. Nela, é possível perceber que a composição dos textos em suas singularidades convergem na defesa intransigente do SUS e da efetiva consolidação de seus princípios de universalidade, equidade e integralidade nos serviços, ações e, sobretudo, do direito à saúde e à vida”.
+Saiba mais: Profsaúde: mestrado profissional em Saúde da Família disponibiliza conjunto de publicações
O Profsaúde é uma iniciativa em rede nacional com foco na formação de docentes e preceptores para a área da Saúde da Família e para o Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de uma estratégia importante de qualificação dos processos vinculados à Atenção Primária em consonância com o fortalecimento do SUS. A Rede é composta de 22 Instituições de Ensino Superior, presentes nas cinco regiões geopolíticas do país.
Confira, abaixo, o rol de publicações da rede Profsaúde
Atenção, Educação e Gestão: Produções da Rede Profsaúde (Vol.1)
Atenção, Educação e Gestão: Produções da Rede Profsaúde (Vol.2)
Atenção, Educação e Gestão: Produções da Rede Profsaúde (Vol.3)
E-book Covid-19 e Atenção Primária: as experiências nos territórios (Rede Profsaúde)
Interface – Comunicação, Saúde, Educação (volume 24, suplemento 1, de 2020)
Técnicos de enfermagem, de análises clínicas e radiologia; agentes comunitários e indígenas de saúde: esses são apenas alguns exemplos dos trabalhadores técnicos que têm feito uma grande diferença no enfrentamento da pandemia de novo coronavírus no Brasil. Pouca gente conhece, no entanto, o segmento educacional que forma esses e muitos outros trabalhadores não apenas no campo da saúde. Por isso, a edição especial da Revista Poli - publicação da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) - traz uma série de reportagens que conta a história da Educação Profissional no Brasil do início do século 20, quando foram criadas as escolas que deram origem à atual Rede de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, até os dias atuais, passando pela industrialização da Era Vargas e pelos anos de chumbo da ditadura.
Como a relevância desses trabalhadores e da sua formação é uma realidade muito anterior à Covid-19, a revista traz o perfil de um personagem real que, mesmo sem ter tido acesso à formação profissional, é reconhecido como o braço direito de alguns dos maiores cientistas da Fundação Oswaldo Cruz na primeira metade do século passado: Joaquim Venâncio, que dá nome Escola Politécnica, unidade técnico-científica dedicada ao ensino, à pesquisa e à cooperação na área de educação profissional. A edição especial, aliás, marca o aniversário de 35 anos da EPSJV/Fiocruz, cuja trajetória é narrada em duas reportagens deste número: em uma, sua história se confunde e se mistura com as lutas pela redemocratização do país, tanto no campo da saúde como na da educação; em outra, destacam-se suas principais ações de agora, 2020, quando uma pandemia que já matou mais de 110 mil brasileiros chamou as instituições públicas de ensino e pesquisa a intensificarem ainda mais sua produção científica e seu diálogo com a sociedade, em defesa da vida.
Na seção Dicionário, o leitor vai entender melhor o que significa ‘Escola Unitária’, um conceito que atravessa as principais disputas que o campo da Educação Profissional experimentou no Brasil e no mundo – e que influenciou diretamente a criação do então Politécnico da Saúde, três décadas e meia atrás. Por fim, a entrevistada desta edição é a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, que fala sobre a importância da formação dos trabalhadores técnicos e da sua formação antes e depois da atual crise sanitária atual, ressaltando ainda a articulação de todas as áreas de atuação da instituição como fundamental para a resposta que vem dando à sociedade brasileira neste momento.
Como incentivo à internacionalização da produção acadêmica, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abriu, em janeiro deste ano, uma chamada interna para auxílio à publicação de artigos científicos em periódicos de acesso aberto. A chamada é voltada para artigos de autoria de professores ou em autoria conjunta de alunos e professores de Programas de Pós-graduação inseridos no Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes).
Hoje (26/3), a chamada foi alterada, ampliando a concessão de recursos em R$ 100 mil para esta finalidade ao longo de 2020. Ou seja, agora o recurso total é de R$ 300 mil. O auxílio é uma iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), por meio da Coordenação Geral de Educação (CGE).
Acesse aqui a errata da Chamada nº1/2020 e saiba mais.
Publicação : 26/03/2020
Segunda errata referente à chamada da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação, que torna pública a chamada interna auxílio para pagamento de publicação de artigo em periódico científico. Também podem ser acessadas, abaixo, as erratas referentes aos Anexos I e II da chamada.
A iniciativa visa à internacionalização da produção acadêmica. Serão aceitos artigos de autoria de professores ou em autoria conjunta de alunos e professores de Programas de Pós-graduação inseridos no Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes). O financiamento só será concedido a publicação em periódicos científicos que atendam à Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz.
Foram publicadas erratas de duas chamadas da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), ambas relativas ao Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes). Uma delas diz respeito a auxílio para pagamento de artigos em periódicos científicos, enquanto a outra oferece bolsas na modalidade doutorado sanduíche. Acesse as erratas abaixo:
• Errata - Chamada n°1/2020 - Seleção para a concessão de auxílio para pagamento de publicação de artigo em periódico científico (clique aqui)
• Errata - Chamada n°2/2020 - Doutorado Sanduíche no Exterior (clique aqui)
E continue acompanhando as próximas etapas aqui no Campus Virtual Fiocruz.