Quer saber mais sobre racismo estrutural no SUS e como enfrentá-lo? Fique atento! Vem aí o curso online e gratuito 'Letramento racial para trabalhadores do SUS'. A iniciativa, coordenada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), é voltada a trabalhadores do SUS atuantes em funções assistenciais ou gestoras. Ele visa capacitar os participantes quanto aos fundamentos do letramento racial, como base em uma postura analítica e crítica da realidade, oferecendo subsídios para a implementação de práticas antirracistas no cotidiano do trabalho em saúde.
As inscrições estarão disponíveis na próxima semana!
Relações entre o racismo e a saúde como direito no Brasil; e a prática antirracista como princípio do trabalho em saúde são os temas norteadores da formação.
Com o curso, a ideia é contribuir para a construção de um sistema de saúde mais justo e inclusivo. Construído a partir de conteúdo acessível e dinâmico, a formação traz diversos recursos educacionais, como vídeos, podcasts, PDFs, recursos interativos, infográficos, atividades formativas, além de atividades avaliativas.
O lançamento da nova formação vem no bojo das comemorações ao Dia Nacional de Zumbi e ao Dia da Consciência Negra, que, neste ano, pela primeira vez, engloba todo o território nacional.
Acompanhe nossas notícias e faça parte dessa mudança!
O Campus Virtual Fiocruz, em parceria com o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e o apoio do Ministério da Educação, lança hoje o curso, online e gratuito, Introdução a Uma Só Saúde. A nova formação é para quem busca uma visão transdisciplinar e multissetorial integrada e ampla sobre a saúde. Com conteúdo autoinstrucional, o curso propõe uma abordagem inovadora para entender a saúde como um todo — conectando saúde humana, animal e ambiental em um único ecossistema interligado. A formação apresenta 9 aulas, divididas em 2 módulos, que somam 30h de carga horária. A ideia é que profissionais e estudantes de qualquer formação envolvidos nas áreas da saúde humana, animal e ambiente do Brasil e de outros países aprimorem seus conhecimentos, compreendendo de forma mais abrangente as ameaças à saúde pública que estão nessa interface.
O curso aborda implicações reais das interações entre humanos, animais e meio ambiente. Assim, é um espaço de aprendizagem para entender e se capacitar para agir frente a problemas complexos que exigem cooperação e inovação de diversas áreas. Ele foi elaborado com diferentes recursos educacionais, estudos de caso e discussões para apresentar uma abordagem, apesar de introdutória, verdadeiramente transformadora. Não perca a chance de se preparar para os desafios globais de saúde!
Cooperação local-global para o enfrentamento de desafios emergentes e reemergentes
A abordagem Uma Só Saúde propõe e incentiva a comunicação, cooperação, coordenação e colaboração entre diferentes disciplinas, profissionais, instituições e setores para fornecer soluções de maneira mais abrangente e efetiva. Essa abordagem favorece a cooperação, desde o nível local até o global, para enfrentar desafios emergentes e reemergentes, como pandemias, resistência antimicrobiana, mudanças climáticas e outras ameaças à saúde. Assim, a abordagem de ‘Uma Só Saúde’ transcende fronteiras disciplinares, setoriais e geográficas, buscando soluções sustentáveis e integradas para promover a saúde dos seres humanos, animais domésticos e silvestres, vegetais e do ambiente mais amplo, incluindo ecossistemas.
A coordenadora acadêmia da formação, Marilia Santini, que é pesquisadora do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) apontou que a estratégia Uma Só Saúde é uma ferramenta muito importante para aumentar a capacidade de prever, detectar precocemente e responder a eventos que afetam ou podem vir afetar as condições de vida no nosso planeta. "O curso contribuirá para a disseminação de informação entre os diversos profissionais, estudantes e interessados de modo geral sobre o tema, sendo oportunamente lançado logo após a implementação do Comitê Interministerial Uma Só Saúde. Foi um grata experiência desenvolver este curso com a equipe do Campus Virtual e com Cristina Schneider, que tem uma carreira dedicada a essa temática, além de ser uma ótima parceira e grande amiga", comentou Marilia.
A medica veterinária e epidemióloga ligada ao Departamento de Saúde Global Universidade de Georgetown, e colaboradora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Iesc/UFRJ), Cristina Schneider, que divide a coordenação do curso com Marilia, explicou que pensar com a abordagem de Uma Só Saúde é entender que estamos todos interconectados neste planeta: pessoas em diferentes partes do mundo, animais, plantas... somos todos partes de um ecossistema. Segundo ela, com os desafios do mundo atual, a necessidade das diferentes disciplinas e setores colaborarem ficou evidente. Este curso introdutório apresenta conceitos básicos, exemplos e iniciativas atuais que norteiam a aplicação de tal abordagem; sendo recomendado para profissionais de diferentes disciplinas que atuam nos diversos níveis, tanto na área da saúde pública como animal e meio ambiente. Vamos trabalhar juntos para um mundo melhor para todos!".
Pela primeira vez neste ano, o Brasil comemorou o Dia Nacional da Saúde Única, celebrado em 3 de novembro. A data foi instituida por meio da lei nº 14.792, em janeiro de 2024. A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, complementou dizendo que a construção dessa formação foi bastante desafiadora para as equipes envolvidas no seu desenvolvimento, pois, segundo ela, "trata-se de um tema multidisciplinar, com a ideia de oferecer um conteúdo introdutório, levando aos interessados alguns conceitos importantes, além de apresentar documentos norteadores para as políticas públicas da área e discussões em diferentes fóruns. Para tanto, contamos com o apoio e participação de pesquisadores da Fiocruz de diversas unidades, além de colaboradores de outras instituições de ensino nessa produção, que será a base para um segundo curso futuro, mais amplo e estruturado.
Conheça a organização e estrutura do curso Introdução a Uma Só Saúde e inscreva-se:
Módulo 1 : Contexto, definições e exemplos da abordagem Uma Só Saúde
Módulo 2: A Implementação da abordagem Uma Só Saúde para melhores resultados em saúde pública
#ParaTodosVerem Banner com fundo claro, no centro três figuras ilustrativas, uma árvore no centro, no lado direito um homem, no lado esquerdo um animal com quatro patas e rabo, embaixo está escrito: Curso Introdução a Uma Só Saúde. Inscrições abertas.
O Vírus Linfotrópico da Célula T Humana, conhecido como HTLV (Human T-cell Lymphotropic Vírus, na sigla em inglês), é um retrovírus semelhante ao HIV, mas ainda pouco conhecido pela sociedade em geral. O Dia Mundial de Conscientização sobre o HTLV, celebrado em 10/11, busca ampliar o conhecimento sobre esse vírus, destacando a importância das estratégias de prevenção, do diagnóstico precoce e da testagem. A data foi criada para promover um debate global e incentivar políticas de saúde voltadas à detecção e ao acompanhamento dos portadores, uma vez que o HTLV ainda carece de visibilidade nos sistemas de saúde de muitos países. Em vista disso, o Campus Virtual Fiocruz vem trabalhando em conteúdos relevantes sobre essa temática e, em breve, lançará um curso autoinstrucional, online e gratuito sobre o HTLV. Acompanhe nossas noticias e conheça mais sobre o HTLV!
Segundo o Ministério da Saúde, embora conhecido desde a década de 1980, O HTLV ainda é um desafio para a saúde pública e não tem cura. Esse vírus infecta principalmente as células do sistema imunológico (LTCD4+), e possui a capacidade de imortaliza-las, fazendo assim com que essas percam sua função de defender nosso organismo. Ele possui quatro subtipos: HTLV-1 (subtipo que mais causa doenças associadas), HTLV-2, 3 e 4. Estima-se que milhões de pessoas em todo o mundo sejam portadoras do HTLV, e muitas nem saibam disso devido à baixa conscientização e testagem limitada. A infecção pode estar associada a condições graves, como a leucemia de células T e a paraparesia espástica tropical, mas a maioria dos infectados permanecem assintomáticos ao longo da vida.
O HTLV é transmitido de maneira semelhante ao HIV, por meio de relações sexuais desprotegidas, transfusões de sangue contaminado e através da mãe infectada para o recém-nascido (transmissão vertical), principalmente pelo aleitamento materno. e compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas. Por isso, as estratégias de prevenção incluem o uso de preservativos em todas as relações sexuais, a triagem de doadores de sangue e a orientação para que mães portadoras evitem o aleitamento materno. Por isso a disseminação de informações, além de campanhas de educação e conscientização sobre a doença, são essenciais para reduzir a transmissão e aumentar o diagnóstico.
Para as pessoas que já convivem com o HTLV, o cuidado contínuo e o acompanhamento regular com especialistas, como neurologistas e hematologistas, são fundamentais e podem ajudar a prevenir ou a tratar complicações associadas à infecção. A falta de informação e o estigma em torno do HTLV dificultam o acesso ao diagnóstico e ao tratamento adequado, como ocorre com outras doenças.
Prevenção e tratamento
Neste dia, o apelo é para que mais atenção seja dada a esse vírus e aos desafios enfrentados pelos portadores, buscando não apenas aumentar a conscientização, mas também melhorar a qualidade de vida e o cuidado oferecido a quem convive com a infecção.
De acordo com o Ministério, o tratamento é direcionado de acordo com a doença relacionada ao HTLV. A pessoa deverá ser acompanhada nos serviços de saúde do SUS e, quando necessário, receber seguimento em serviços especializados para diagnóstico e tratamento precoce de doenças associadas ao HTLV. Embora não haja um tratamento curativo para as manifestações neurológicas do HTLV-1, recomenda-se que todo indivíduo acometido deve ser assistido por equipe multidisciplinar que inclua profissionais médicos (neurologista, infectologista, urologista, dermatologista, oftalmologista), fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e psicólogos. Para a prevenção, recomenda-se o uso de preservativo masculino ou feminino (disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde) em todas as relações sexuais, além de não se compartilhar seringas, agulhas ou outros objetos perfuro cortantes.
É importante destacar que a detecção da infecção pelo HTLV só foi possível a partir de 1983, quando foram introduzidos testes sorológicos para a avaliação da disseminação viral. No Brasil, estes testes foram introduzidos a partir de 1993, sendo obrigatórios em todos os bancos de sangue. A triagem para esse agente infeccioso também é realizada durante os processos de fertilização in vitro em nosso país.
Visibilidade e mobilização social
A pesquisadora do Laboratório de Virologia e Terapia Experimental (Lavite), do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco) Clarice Neuenschwander é uma das coordenadoras da nova formação. Na última sexta-feira, 8/11, ela proferiu a palestra 'Conhecendo o HTLV: HTL… O quê?', que teve foco em esclarecer o impacto do HTLV, destacando avanços recentes e desafios no combate à transmissão desse agente infeccioso. Durante a palestra, Clarice reforçou que os avanços recentes incluem a obrigatoriedade do teste para HTLV no pré-natal nacional, implementada neste ano de 2024, e orientações de que mães diagnosticadas evitem o aleitamento, devido ao alto risco de transmissão.
+Confira: Minuto SUS aborda palestra sobre HTLV
Além disso, no domingo, Dia Mundial de Conscientização sobre o HTLV, 10/11, foi realizada uma ação na Avenida Paulista, em São Paulo, para visibilidade e mobilização social sobre o tema. A iniciativa teve a participação de pesquisadores e integrantes da Secretaria de Saúde de São Paulo, o Ministério da Saúde, a Universidade de São Paulo (USP), o HTLV Chanel e o grupo HTLV Brasil (IAM/Fiocruz Pernambuco). O HTLV foi ainda tema da questão 121 do Exame Nacional Ensino Médio (Enem) 2024, o que faz com que a temática chegue em grupos importantes, como os jovens, que têm vida sexual ativa e muitas vezes apresentam comportamento de risco, como o não uso de preservativos em suas relações sexuais.
*com informações do Ministério da Saúde e IAM/Fiocruz Pernambuco
O controle social prevê transparência e corresponsabilidade na gestão da saúde pública, assegurando, assim, que as políticas sejam implementadas de acordo com as prioridades da população. Ao fortalecer a fiscalização e promover o engajamento dos conselheiros de saúde, o SUS torna-se mais eficiente e responsivo, com maior capacidade de adaptar-se aos desafios e demandas emergentes. Com foco nesses atores fundamentais no processo de Monitoramento e Avaliação, o Campus Virtual Fiocruz lança o curso, online e gratuito, Formação em Monitoramento e Avaliação para o Controle Social no SUS. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Conselho Nacional de Saúde(CNS), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso (ISC/UFMT). Conselheiros, apoiadores técnicos e representantes dos conselhos estão no foco, mas a formação é aberta a todos os interessados na temática.
O CNS também lançará o curso nesta quarta-feira, durante sua 360ª Reunião Ordinária, que marca ainda a volta das atividades no tradicional Plenário Omilton Visconde, localizado no anexo do Ministério da Saúde, em Brasília, após nove meses de reformas. A reunião será transmitida online pelo canal do CNS no Youtube. Leia mais em Reinauguração do plenário do CNS é destaque da 360ª Reunião Ordinária e conheça a pauta do encontro.
A proposta do curso surgiu a partir da necessidade de os conselhos de saúde desenvolverem estratégias eficazes para monitorar as deliberações que influenciam a formulação e o acompanhamento das políticas públicas de saúde, uma demanda recorrente nas conferências de saúde, amplamente discutida na 16ª Conferência Nacional de Saúde de 2019. Tais conferências deliberam proposições cruciais para o planejamento e execução de ações no SUS em resposta às necessidades da população brasileira. No entanto, o monitoramento técnico dessas deliberações e sua incorporação no planejamento de políticas e programas ainda é limitado.
Este foi um curso feito numa profícua parceria entre as instituições, com a concepção e a execução alinhadas entre os organizadores e o demandante, que foi o CNS. Assim, a formação reflete também as características e anseios de cada instituição. Segundo a coordenadora da formação pela Fiocruz, Marly Cruz, que é pesquisadora da Ensp e possui larga experiência na área do M&A, o curso oferece conceitos, métodos e aplicações práticas para fortalecer a atuação dos conselhos na fiscalização e melhoria das políticas públicas de saúde. Tendo como base o arcabouço teórico e metodológico do Monitoramento e Avaliação em Saúde, o curso visa qualificar os profissionais para aplicarem essas ferramentas no contexto do controle social no SUS.
Já Fernando Pigatto, que é presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS) desde 2018 (gestões 2018-2021 e 2021-2024) e atua no controle social há cerca de quatro década, afirma que o curso será fundamental para o processo de devolutiva da 17ª Conferência Nacional de Saúde nos níveis federal, estadual e municipal, "influenciando, inclusive, nos planos municipais de saúde, a serem elaborados no próximo ano para vigorarem entre 2026 e 2029".
Curso autoinstrucional: demanda por formação, organização do conhecimento e uma janela de oportunidade
A coordenadora do curso pela UFMT, Juliana Kabad, lembrou que a nova formação é resultado de uma iniciativa anterior, realizada em 2023, de forma híbrida pelos mesmos parceiros agora envolvidos. Segundo ela, o curso foi inovador na medida em que trabalhou com conteúdos que ainda não haviam sido abordados de forma articulada: a áreas de conhecimento do monitoramento e avaliação, e o controle social em saúde, voltados a conselheiros de saúde e trabalhadores do controle social do SUS.
"Realizamos todo um trabalho de adequação do material didático sem perder suas bases e essência, desenvolvemos inúmeras videoaulas para adaptar a parte síncrona do cursoo, além de incorporarmos novos docentes, que anteriormente atuaram como tutores na formação anterior. Nossa ideia agora é ter um amplo alcance em todo o país, de forma a subsidiar o processo formativo contínuo dos conselhos de saúde, sejam municipais, estaduais e o Conselho Nacional de Saúde para o fortalecimento, o monitoramento e a avaliação em saúde para que, a partir disso, consigam exercer de fato suas funções, tanto na formulação de políticas como no monitoramento e na avaliação das mesmas", detalhou.
O material do novo curso autoinstrucional trabalha a participação social em todo o ciclo da política, desde o processo de formulação até o processo de planejamento, execução, monitoramento e avaliação, além do papel do controle social em todo esse processo. O que se busca é que as deliberações das conferências de saúde sejam efetivamente acompanhadas e monitoradas para que incidam sobre a formulação das políticas. E, posteriormente, depois de tais políticas já implantadas, possam ser continuamente acompanhadas, monitoradas e avaliadas pelos conselhos.
Conheça a formação em Monitoramento e Avaliação para o Controle Social no SUS - 60h, 3 módulos e 7 unidades:
Módulo 1: Princípios e conceitos básicos sobre Participação Social em Saúde
Módulo 2: Princípios e conceitos básicos sobre Planejamento, Monitoramento e Avaliação em Saúde
Módulo 3: Contribuições do Monitoramento e Avaliação (M&A) para o Controle Social no SUS
#ParaTodosVerem Banner com fundo roxo com figuras ilustrativas, no lado superior direito, a imagem ilustrativa de um homem branco com cabelos escuros compridos, ele está sentado em um cadeira de rodas e segura um círculo amarelo nas mãos. No canto inferior esquerdo, a figura ilustrativa de duas mulheres negras, uma está com turbante, a outra está com uma faixa na cabeça e com o cabelo comprido solto, há um microfone na sua frente e ela está com a mão esquerda levantada. No canto inferior direito, a figura ilustrativa de três pessoas, uma mulher amarela com a jaqueta do SUS e cabelos compridos soltos, um homem negro e uma mulher negra, eles sorriem. No centro do banner está escrito: Curso Formação em Monitoramento e Avaliação para o Controle Social do SUS.
A Fiocruz adota os princípios e promove as práticas da ciência aberta para democratizar o acesso ao conhecimento produzido na instituição. Para isso, vem investindo em políticas, infraestruturas e iniciativas de educação para garantir à sociedade o acesso gratuito, público e aberto ao conteúdo integral de obras intelectuais produzidas pela instituição. A Fundação lançou sua Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, em 2014, reforçando seu compromisso com o acesso à informação científica. A Política faz dez anos e esse marco é celebrado agora na Semana Internacional de Acesso Aberto de 2024, que ocorre de 21 a 27 de outubro.
Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz), Cristiani Vieira Machado assegura que esse é o caminho para democratizar o conhecimento. Ela entende que a Política de Acesso Aberto ao Conhecimento é importante para disseminar e fazer avançar as práticas que demandam uma mudança de cultura na forma de produzir ciência. “Sem a institucionalização, há o risco elevado de descontinuidade, ou o risco de a política ficar insulada em nichos. A institucionalização não se dá só pela publicação do documento. Ela se dá pela existência de fóruns permanentes participativos, que estão construindo coletivamente, atualizando, debatendo, avançando, se dá pela disseminação das informações de diferentes formas”, observou em entrevista.
Cristiani lembrou que a Fiocruz foi uma das instituições pioneiras a ter a sua Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, mas já atuava com essa perspectiva antes de sua publicação. “A política é fruto de amadurecimento de iniciativas anteriores”, salientou. Por isso, a Fundação é uma referência entre instituições públicas que acreditam e lutam por essa nova forma de produzir ciência. A vice-presidente diz que é necessário manter um debate contínuo e estabelecer a adoção de políticas que reforcem o conhecimento científico como bem público, elemento fundamental para a concretização do direito à ciência e à saúde. Esse entendimento, segundo ela, se opõe à ideia de que o conhecimento científico pode ser comercializado.
Para o diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Rodrigo Murtinho, a Fiocruz tem a missão de, em 2024, atualizar a política, ampliando seu escopo e incorporando novos desafios. Ele compreende que “o fortalecimento da 'cultura de acesso aberto' é estratégico para ampliar as ações de Ciência Aberta na fundação”. Diante da ausência de uma legislação nacional, Rodrigo disse acreditar ser “essencial o fortalecimento das políticas nas instituições e dos elos de articulação entre os órgãos comprometidos com a ciência aberta”.
Segundo ele, a Política de Acesso Aberto da Fiocruz criou um regramento importante – tornando mandatórios os depósitos de teses, dissertações e artigos científicos no repositório Arca –, ampliando e consolidando práticas já existentes, e impulsionou a construção de uma 'cultura de acesso aberto' na instituição. Com isso, outros acervos, não mandatórios – como vídeos e demais produtos audiovisuais –, passaram a ser disponibilizados de forma mais intensiva, incorporando os fundamentos da Política.
Já Vanessa de Arruda Jorge, coordenadora de Informação e Comunicação (Cinco) da Vpeic/Fiocruz, avaliou que a Política de Acesso Aberto ao Conhecimento é fruto de muito debate e de trabalho de pessoas que se envolvem com o tema há anos. Para ela, esse ano é de celebração e um momento de reflexão. “É um ano para se olhar tanto para trás, para os princípios que nos levaram a essa política, mas também para refletir sobre o que aconteceu no cenário nacional e internacional nesses 10 anos em relação ao acesso aberto. E pensar também quais são os nossos desafios e obstáculos e como nós avançamos nessa discussão, sempre olhando para os princípios norteadores que construíram essa política", observou no 1º Encontro de Tecnologias e Acesso Aberto, em junho, na Biblioteca de Manguinhos.
Nestes dez anos, a Fiocruz criou um ecossistema para promover e fortalecer a disseminação, garantir o acesso e dar visibilidade ao conhecimento gerado na instituição. Todo esse trabalho foi consolidado por iniciativas importantes como os Arca repositórios Arca Arca Dados e, o Portal de Periódicos, o Observatório em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (Observatório CT&I), a Editora Fiocruz, e a Porto Livre, e muito mais, como mostrado a seguir.
Iniciativas de Acesso Aberto
Portal de Periódicos
Os avanços da ciência e o acesso à informação andam sempre juntos. Na Fiocruz, o acesso foi facilitado pela atualização do Portal de Periódicos, em 2023. O Portal agrega nove revistas científicas publicadas, em formato eletrônico, por unidades da instituição. Não há pagamento de taxas de publicação pelos autores e nem de assinaturas pelos leitores, o que democratiza o acesso ao conhecimento científico.
Arca
O Repositório Institucional tem a função de reunir, preservar e dar visibilidade à produção intelectual da Fiocruz. A plataforma reúne teses, dissertações, artigos científicos, capítulos de livros e demais produções de pesquisadores da instituição, além de manuais, relatórios, projetos e diversos outros tipos de documentos da instituição e reúne mais de 61 mil documentos. Em 2023 foram registradas cerca de dois milhões de consultas ao seu acervo.
Acesse:
Arca Dados
Plataforma oficial para arquivar, publicar, disseminar, preservar e compartilhar os dados digitais para pesquisa produzido pela comunidade científica Fiocruz e/ou em parceria com outros institutos ou órgãos de pesquisa, o Arca Dados apoia o Acesso Aberto na medida em que pode ser utilizado para armazenar os dados de pesquisa que subsidiam os resultados publicados em artigos científicos, teses e dissertações. A plataforma seguindo os princípios FAIR (Findable/Localizável, Accessible/Acessível, Interoperable/ Interoperável e Reusable/Reutilizável). É o primeiro repositório da América Latina a receber o selo CoreTrustSeal, uma das mais importantes certificações internacionais.
Observatório em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (Observatório CT&I)
Por meio da ciência dos dados, disponibiliza informações sobre a produção científica em dashboards dinâmicos de forma a facilitar consultas, gerar indicadores e evidências que apoiam a tomada de decisão dos gestores da Fiocruz. Ao mesmo tempo em que promove a transparência, o ambiente virtual contribui para a gestão da pesquisa e formulação de políticas em ciência, tecnologia, inovação e educação, apoiando a missão institucional da Fiocruz e a consolidação do SUS.
Editora Fiocruz
Com mais de 20 anos de atuação, a editora produz e difunde livros em saúde pública, ciências biológicas e biomédicas, pesquisa clínica, e ciências sociais e humanas em saúde. Disponibiliza conteúdos no formato digital e impresso e chega em 2024 como a única editora especializada em saúde no Brasil. Entre 1998 e junho de 2024, a Editora Fiocruz depositou 412 títulos no Scielo Livros, sendo 243 em acesso aberto. Os livros têm mais de 54 milhões de downloads e ela é a primeira colocada em número de acessos desta rede.
Porto Livre
A Porto Livre é uma plataforma que reúne livros em acesso aberto editados por diferentes instituições. A plataforma disponibiliza, de forma gratuita, obras relevantes para a ciência e para o pensamento social criando uma coleção on-line que apoia as atividades de ensino e pesquisa da Fiocruz e de outros centros de produção de conhecimento. Todos os livros sugeridos por autores, instituições e leitores são aprovados por um Conselho Curador e licenciados para livre circulação na internet.
Portinho Livre
Plataforma on-line da Fiocruz que reúne livros, em Acesso Aberto, para crianças e adolescentes com obras que atiçam a imaginação, a curiosidade e o interesse pelo mundo. É também um selo editorial que publica livros inéditos que apresentem temas relacionados ao universo científico e à construção do pensamento crítico.
Educare
Educare é um espaço de colaboração, criação e diálogo, que integra as diferentes etapas do ciclo de vida dos Recursos Educacionais Abertos (produção, gestão, compartilhamento, recuperação, rastreabilidade e avaliação). A plataforma permite o acesso de todos os REAs produzidos pela Fiocruz, como aulas, cursos completos, vídeos, áudios, apresentações, jogos e é de grande utilidade a professores e estudantes em suas pesquisas e aulas.
Fiocruz Imagens
Fiocruz Imagens é o banco de imagens digitais da Fundação Oswaldo Cruz. É formado por um acervo diversificado de fotografias, desenhos e ilustrações em acesso aberto, organizados em diferentes galerias que contemplam a área da comunicação e saúde. É um importante acervo histórico e fonte de pesquisa de imagens para imprensa, pesquisadores e sociedade em geral.
A Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidigi/MS), com o apoio Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS), se reuniu, na Fiocruz Brasília, com instituições de ensino superior parceiras que vão desenvolver cursos de formação e pós-graduação como parte do Programa (Trans) Formação para o SUS Digital. O Campus Virtual Fiocruz integra o pool de instituições formadoras parceiras nessa iniciativa que visa ao enfrentamento do desafio de preparar estudantes, trabalhadores e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) para a transformação digital, promovendo a inclusão digital e uma visão crítica sobre o uso da tecnologia na saúde. O Programa também incentiva a produção científica e a análise dos impactos da saúde digital na sociedade.
Segundo a secretária da Seidigi/MS, Ana Estela Haddad, em publicação em suas redes sociais, as instituições estão realizando um trabalho colaborativo, em rede, pensando e discutindo em conjunto as melhores estratégias para o desenvolvimento dos cursos. "Em um cenário de transformações tecnológicas aceleradas, é fundamental que esses atores estejam preparados para lidar com as novas ferramentas e metodologias que impactam diretamente a prestação de serviços de saúde. A transformação digital no SUS é uma mudança importante, que vai além da tecnologia. Ela envolve formar profissionais para se adaptarem às novas demandas da saúde pública e garantir que o SUS continue sendo acessível e inclusivo, respeitando seus princípios de universalidade, equidade e integralidade".
Do Campus Virtual, estiveram presentes, respectivamente, a coordenadora e coordenadora adjunta, Ana Furniel e Rosane Mendes, além da coordenadora de produção de cursos do CVF, Renata David Bernardes, e da revisora técnica Pilar Veras que apresentaram os objetivos, a trajetória de formação, estratégias metodológicas, a escolha da modalidade de formação e abrangência, o processo de avaliação, a integração com o Programa SUS Digital, entre outras questões do Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o Sistema Único de Saúde (SUS), que está sendo desenvolvido pela Fiocruz — sob a coordenação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), através do Campus Virtual — e o Ministério da Saúde, em articulação com diferentes unidades da Fundação.
"A oficina foi um momento muito importante para alinhamento das diferentes propostas de formação, e as apresentações terão impacto positivo na construção de nossos cursos. Os encaminhamentos para a formação do Grupo de Trabalho (GT) específico, além da analise das possibilidades de compartilhamento de créditos serão fundamentais para o Programa (Trans) Formação para o SUS Digital", comentou Ana Furniel.
+Saiba mais sobre a iniciativa: Ciência de dados e informações em saúde: Campus Virtual dá início à programa de formação
O Programa (Trans) Formação para o SUS Digital, estruturante para a implementação do Programa SUS Digital, caracteriza-se como um movimento amplo e complexo de inclusão social, numa perspectiva democrática e emancipatória de oportunidade de formação para todos. O intuito é promover uma apropriação sociotécnica centrada nos princípios, diretrizes e conceitos inegociáveis do Sistema.
A aposta do programa centra-se no potencial da educação para transformar as pessoas que atuam e ou que fazem uso das tecnologias digitais no mundo da atenção em saúde, numa dimensão que contribua para a ampliação do acesso, o fortalecimento da integralidade do cuidado, a promoção da interprofissionalidade e da efetividade das ações e procedimentos em saúde.
* com informações das redes sociais oficiais de Ana Estela Haddad
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) está com inscrições abertas para o curso Uma Só Saúde em uma Perspectiva Global, direcionado a profissionais de nível superior, do Brasil ou de outros países, sobretudo da área da saúde. O curso tem como objetivo proporcionar uma compreensão e atualização sobre o conceito Uma Só Saúde, abordando temas como o Comitê Técnico Interinstitucional, governança global, resistência antimicrobiana, mudanças climáticas, segurança alimentar, entre outros. Os interessados devem se inscrever pelo Campus Virtual da Fiocruz até 18 de outubro. É necessário ter graduação ou pós-graduação na área da saúde e passar por análise curricular.
Coordenado por Mayumi Wakimoto e Rodrigo Menezes, o curso ocorrerá entre os dias 22 e 25 de outubro de 2024, com carga horária total de 30 horas em formato remoto, sendo 16 horas de aulas teóricas e 14 horas dedicadas à elaboração de um trabalho final. As aulas ocorrerão pela plataforma Zoom, com algumas ministradas em inglês. O prazo para envio do trabalho final será de duas semanas após o término do curso.
No dia 1º de outubro, celebra-se o Dia Internacional do Idoso, uma data que nos convida a refletir sobre os direitos, a dignidade, o cuidado e também sobre o envelhecimento populacional em nosso país. O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz, publicado em 26/9, traz mais um ponto de atenção para este dia: a manutenção do crescimento de casos de Covid-19, evidenciando um cenário preocupante, sobretudo para os idosos, que integram um dos grupos de maior risco. Segundo o boletim, essa tendência de alta já se estende há algumas semanas, indicando que a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada ao coronavírus ainda representa um desafio significativo para a saúde pública, especialmente para aqueles em situação de vulnerabilidade.
As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) e o cuidado domiciliar para essa faixa etária ganham relevância nesse contexto, uma vez que exigem medidas específicas para minimizar o risco de contágio. Assim, o Campus Virtual Fiocruz apresenta dois cursos, cujo foco é o cuidado do idoso. Com o objetivo de atualizar e sensibilizar profissionais de saúde, cuidadores e familiares para enfrentar esses desafios, apresentamos os cursos Cuidado de Saúde e Segurança nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) no contexto da Covid-19 e Pessoa Idosa e a Covid-19: Prevenção e Cuidados em Domicílio. Ambas as formações são gratuitas, online e estão com as inscrições abertas!
Pessoa idosa e a Covid-19: prevenção e cuidados em domicílio
A formação foi desenvolvida pelo Campus Virtual Fiocruz em parceria com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e busca atualizar as pessoas envolvidas no cuidado de pessoas idosas em ambiente domiciliar e demais interessados nessa temática. O curso, online e gratuito, tem carga horária de 20h e está organizada em sete aulas. A ideia é que, ao final do curso, os participantes sejam capazes de compreender e realizar as medidas sanitárias preconizadas para a prevenção e controle da infecção por Covid-19 no contato com pessoas idosas que necessitam de apoio ou auxílio para a realização de suas atividades cotidianas.
Também é objetivo do curso que os alunos conheçam os serviços de saúde no território que prestam atendimento em casos de suspeita e/ou confirmação de infecção por Covid-19. Além do conteúdo programático, os alunos terão acesso à bibliografia utilizada no curso, a materiais complementares e a um conjunto de Perguntas e Respostas sobre o tema (FAQ).
A formação foi desenvolvida em uma parceria entre o Campus Virtual Fiocruz, o Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e a Segurança do Paciente (Proqualis) e o Comitê de Saúde da Pessoa Idosa, ambos ligados ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). Ela é composta de seis aulas, com um total de 12h de carga horária. Entre os temas abordados nas aulas estão: medidas de prevenção e controle da disseminação de doenças; cuidados em áreas comuns; fragilidade e violência; vacinação para proteção da Covid-19 nas ILPIs; contatos sociais em tempos de isolamento; estratégias de comunicação para garantir o contato da pessoa idosa com a sua família ou comunidade; recomendações para a comunicação de notícias difíceis; entre outros.
Esse curso aborda medidas de prevenção e controle do coronavírus dentro das ILPIs, um ambiente em que a proximidade entre os moradores e a fragilidade do sistema imunológico elevam o risco de surtos. Profissionais que atuam nessas instituições têm acesso a conteúdos que ensinam práticas seguras para proteção e saúde dos idosos.
Entre os dias 17 e 20 de setembro, aconteceu em Manaus o 31º Encontro Nacional da Rede Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e o Campus Virtual Fiocruz esteve presente no evento. A programação contou com atividades diversificadas, talk shows, oficinas, rodas de conversa, reunião de coordenadores e o lançamento do livro de experiências exitosas da Rede. O encontro destacou a importância das inovações tecnológicas na educação em saúde com o objetivo de superar as barreiras e garantir a integralidade do cuidado em todo o país, especialmente em áreas com menor acesso a serviços de saúde.
Além de vivenciar os debates e trocar experiências com os participantes, Ana Furniel e Rosane Mendes, respectivamente, coordenadora e coordenadora adjunta do CVF, participaram da oficina "Formação em saúde digital aos atores envolvidos nas ofertas educacionais: realidade, necessidade e oportunidades", além de estarem presentes também no encontro que reuniu todos os coordenadores que integram a Rede UNA-SUS. Ana e Rosane, são as representantes da Rede na VPEIC/Fiocruz.
A oficina foi mediada por Ester Massae Okamoto Dalla Costa (UNA-SUS/UEL) e Helian Nunes de Oliveira (UNA-SUS/UFMG) e teve como foco a importância de capacitar profissionais para o uso de ferramentas digitais no ambiente educacional para uma adaptação eficaz às demandas do ensino à distância e às novas tecnologias no contexto da saúde pública.
Durante a mesa de abertura do evento, a diretora da Fiocruz Brasília e secretária executiva da UNA-SUS, Fabiana Damásio, ressaltou que o encontro foi realizado no maior estado do Brasil, onde muitos municípios dependem do SUS. Segundo ela, estar no encontro foi "uma oportunidade interessante para conhecer as demandas de cada estado, de construir consensos e pactos para a educação de saúde para cumprir as políticas públicas".
O evento é realizado anualmente e reúne coordenadores, representantes e técnicos das 35 Instituições de Ensino Superior (IES) que compõem a UNA-SUS e a Secretaria Executiva (SE/UNA-SUS) para troca de experiências. Este ano, ele foi organizado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em parceria com a SE/UNA-SUS.
*com informações da UNA-SUS
A 15ª edição do curso ‘Saúde Comunitária: Uma Construção de Todos’, oferecido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), está com inscrições abertas até o dia 25 de setembro. As inscrições devem ser realizadas no Campus Virtual Fiocruz. São oferecidas 150 vagas para moradores de comunidades em área de vulnerabilidade social com ensino médio completo.
Destinada a moradores de comunidade em área de vulnerabilidade social, a atividade abordará temas transversais e específicos. Os transversais devem compreender assuntos ligados à organização dos territórios. Já os temas específicos estão voltados para os agravos existentes nos territórios, identificados por meio de reuniões iniciais e selecionados pela equipe de coordenadores, docentes e monitores do curso quanto à relevância e com base na avaliação e sugestão dos alunos do ano anterior.
Para se inscrever, é preciso ser morador de comunidade em área de vulnerabilidade social, ter idade mínima de 18 anos e escolaridade a partir do 5º ano do ensino fundamental (antiga 4ª série) até o ensino médio completo – não serão homologadas as inscrições de candidatos(as) graduados(as) (com nível superior completo) – entre outros requisitos.
As aulas começam no dia 21 de outubro e serão realizadas de segunda a sexta-feira, das 17h30 às 19h30, até 6 de dezembro de 2024. Devido ao curso ser em formato online, os(as) alunos(as) precisarão providenciar o meio de comunicação online com banda de internet compatível para transmissão de som e imagem em tempo real, além de ter o aplicativo de reuniões Zoom baixado.