Já está mais do que provado que a internacionalização da pesquisa científica acelera o seu desenvolvimento. Um grande exemplo é a busca pela vacina da Covid-19, que mostrou a importância do trabalho em conjunto entre pesquisadores de diferentes partes do mundo. Estamos todos vivendo essa espera como uma Copa do Mundo, acompanhando lance a lance, descoberta a descoberta, ansiosos pelo gol, independente do país. Visando a aprimorar a qualidade da produção acadêmica vinculada à Pós-graduação, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação, por meio da Coordenação Geral de Educação (CGE/Vpeic), torna pública a chamada interna relativa à concessão de auxílio financeiro para a publicação de artigos científicos de autoria de docentes permanentes ou conjunta de docentes e discentes dos Programas de Pós-graduação inseridos no PrInt Fiocruz-Capes.
A Chamada fica aberta em fluxo contínuo até 15 de dezembro de 2021 ou até esgotarem-se os recursos a ela destinados. Para 2021, a chamada sofreu pequenas alterações no que tange aos critérios de solicitação do pedido. Todos os detalhes estão disponíveis no documento e devem ser lidos de forma criteriosa pelos interessados.
Vale ressaltar que o pagamento contemplará apenas publicações em periódicos científicos que atendam à política de acesso aberto ao conhecimento da Fiocruz. Além disso, somente serão financiados artigos científicos já aceitos para publicação em revista científica com avaliação igual ou superior a Qualis B1 na área da Capes em que o Programa de Pós estiver inserido e cujos resultados da pesquisa estejam vinculados a uma ou mais Redes do Programa PrInt Fiocruz-Capes: Ricei, Ricroni, Rides.
O apoio à publicação será concedido somente aos artigos publicados em inglês em revistas internacionais ou nacionais. No caso de periódicos científicos nacionais, somente serão aceitas publicações nas quais haja pelo menos um coautor afiliado à instituição no exterior.
A chamada 01/2020 do PrInt para auxílio à publicação de artigos ocorre desde o lançamento do Programa Institucional de Internacionalização, em 2019, e busca fortalecer o alcance internacional das pesquisas realizadas por estudantes e docentes da Fiocruz.
Publicação : 26/03/2020
Segunda errata referente à chamada da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação, que torna pública a chamada interna auxílio para pagamento de publicação de artigo em periódico científico. Também podem ser acessadas, abaixo, as erratas referentes aos Anexos I e II da chamada.
A iniciativa visa à internacionalização da produção acadêmica. Serão aceitos artigos de autoria de professores ou em autoria conjunta de alunos e professores de Programas de Pós-graduação inseridos no Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes). O financiamento só será concedido a publicação em periódicos científicos que atendam à Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz.
Foram publicadas erratas de duas chamadas da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), ambas relativas ao Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes). Uma delas diz respeito a auxílio para pagamento de artigos em periódicos científicos, enquanto a outra oferece bolsas na modalidade doutorado sanduíche. Acesse as erratas abaixo:
• Errata - Chamada n°1/2020 - Seleção para a concessão de auxílio para pagamento de publicação de artigo em periódico científico (clique aqui)
• Errata - Chamada n°2/2020 - Doutorado Sanduíche no Exterior (clique aqui)
E continue acompanhando as próximas etapas aqui no Campus Virtual Fiocruz.
Publicação : 30/01/2020
Errata referente à chamada da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação, que torna pública a chamada interna auxílio para pagamento de publicação de artigo em periódico científico.
A iniciativa visa à internacionalização da produção acadêmica. Serão aceitos artigos de autoria de professores ou em autoria conjunta de alunos e professores de Programas de Pós-graduação inseridos no Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes). O financiamento só será concedido a publicação em periódicos científicos que atendam à Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz.
*Atualizado em 31/1/2020 às 13h19
Ensino, pesquisa e publicação científica de excelência: como incentivo à internacionalização da produção acadêmica, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abriu uma chamada interna para auxílio à publicação de artigos científicos em periódicos de acesso aberto*.
Serão aceitos artigos de autoria de professores ou em autoria conjunta de alunos e professores de Programas de Pós-graduação inseridos no Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes). Para receber o auxílio, é necessário que os artigos já tenham sido aceitos para publicação em revista científica com avaliação igual ou superior a Qualis B1, conforme avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O financiamento só será concedido a publicação em periódicos científicos que atendam à Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz.
Os resultados da pesquisa devem estar vinculados a uma ou mais redes do PrInt Fiocruz-Capes (Ricei, Ricroni, Rides), além de serem publicados em inglês em revistas internacionais ou nacionais. No caso de periódicos científicos nacionais, somente serão aceitas publicações em que pelo menos um coautor seja afiliado a instituição no exterior.
No total, serão concedidos R$ 300 mil em recursos para esta finalidade ao longo de 2020. O auxílio é uma iniciativa da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), por meio da Coordenação Geral de Educação (CGE).
Acesse a chamada*, saiba mais sobre os critérios para receber o auxílio e inscreva-se!
*Notícia atualizada em 26/3/2020 (errata2 publicada).
A Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) está com duas chamadas abertas para a seleção interna do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes) para alunos e pesquisadores que participam dos programas e referentes ao ano de 2019.
A Chamada nº2/2019 diz respeito à concessão de auxílio para pagamento de publicação de artigo em periódico científico, atendendo a ações específicas das linhas de financiamento.
Já a Chamada n º3/2019* é voltada à seleção de professor visitante no exterior júnior/sênior dos Programas de Pós-Graduação Stricto sensu da Fiocruz.
Acesse as chamadas aqui no Campus Virtual Fiocruz ou através do site do PrInt, que reúne os conteúdos sobre o Programa.
* Atualizada em 5/6/2019.
O Observatório da Medicina, site do portal da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), publicou artigo sobre burnout médico. “O acúmulo de trabalhos e a carga horária excessiva podem ter repercussões sobre a saúde do médico e dificultar ou mesmo impossibilitar as atividades de formação continuada”, diz o relatório Demografia Médica no Brasil. O artigo O cansaço - Burnout médico ou dano moral?, publicado pelo médico Luiz Vianna, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva da Ensp, no Observatório da Medicina, está abaixo.
O cansaço - Burnout médico ou dano moral?
Em interessante artigo, Simon G. Talbot, professor de cirurgia da Harvard Medical School, e Wendy Dean, psiquiatra da Henry M. Jackson Foundation for the Advancement of Military Medicine, discutem a questão do burnout na área médica. A argumentação dos autores coloca uma questão que vai além dos frequentes comentários sobre as exigências impostas aos médicos no mercado de trabalho atual que estariam levando esses profissionais ao esgotamento psíquico. Citam pesquisas já conhecidas, como a realizada pela Physicians Foundation, nos EUA, com 13 mil médicos. Nesse estudo, dois terços deles manifestaram sentimentos negativos sobre a profissão. O excesso de burocracia e de regulação e o oneroso modelo de "medicina defensiva" estariam levando à deterioração da relação médico-paciente e à redução da autonomia tão característica da prática médica.
Há vários outros levantamentos conhecidos, como o da autora do livro What Doctors Feel: How Emotions Affect the Practice of Medicine, Danielle Ofri, que relata que os médicos desiludidos, em situação de burnout, estão mais propensos ao erro e ao abuso de ansiolíticos e antidepressivos. Esses profissionais demonstram mais dificuldade em manter uma relação de empatia com seus pacientes. Ela considera que o uso dos recursos da informatização para o registro em prontuários eletrônicos pode aliviar essa tensão, se feita de forma adequada; mas que isso tem sido mais fácil à nova geração, com menos de 40 anos. Já comentamos aqui a dificuldade que os médicos estão tendo para a transição ao modelo de registro de informação do mundo digital, retratada no artigo do prof. Atul Gawande.
Por aqui, no relatório Demografia Médica no Brasil – 2015, desenvolvido sob a coordenação de Mario Scheffer, lemos que: “São características marcantes da profissão médica no Brasil a multiplicidade de vínculos de trabalho (quase metade dos médicos tem três ou mais empregos), as longas jornadas (dois terços trabalham mais de 40 horas semanais), a realização de plantões (45% atuam em pelo menos um por semana) e os rendimentos mais elevados, se comparados a outras profissões (um terço dos médicos ganha acima de R$ 16 mil mensais, somando todos os vínculos). Especificamente o acúmulo de trabalhos e a carga horária excessiva podem ter repercussões sobre a saúde do médico, a exemplo da síndrome da estafa profissional (burnout) assim como podem dificultar ou mesmo impossibilitar as atividades de formação continuada. Na percepção sobre carga de trabalho, um terço dos médicos afirma que se sente sobrecarregado”.
Esse modelo de "standartização" do atendimento, de produção de serviços médicos aos moldes do Fordismo ou Toyotismo, está fortemente ligado à desumanização do relacionamento humano com o paciente, levando à fadiga, esgotamento e, por fim, à inércia. O conceito de mcdonaldização da medicina, de E.Ray Dorsey, é bem ilustrativo. Curiosamente, como já publicamos aqui, a maior rede varejista do mundo, a Amazon, se prepara para vender serviços médicos e mudar o modelo de atenção à saúde no sistema de mercado norte-americano. Para encabeçar esse projeto, contratou o prof. Atul Gawande, que havia pregado a necessidade de melhoria desse sistema, em artigo para o semanário The New Yorker, justamente comparando-o a… uma cadeia de restaurantes!
Isso está mais próximo do texto de Talbot & Dean. Estes autores chamam a atenção para que se diferencie a constelação de sintomas que caracterizam o burnout de outra situação mais crítica – o dano moral. Para eles, o cerne da lesão moral é a resultante de deixar de atender continua e consistentemente às necessidades do paciente. Isso teria um profundo impacto sobre o bem-estar do médico – esse é o ponto chave do consequente dano moral. O esgotamento não se daria somente pelo lado das questões físicas do profissional; mas de sua fadiga frente ao fracasso contínuo de sua atuação nas condições do outro sujeito, o paciente.
Diz o texto:
“Em um ambiente de cuidados de saúde cada vez mais voltado para os negócios e voltado para o lucro, os médicos devem considerar uma infinidade de fatores além dos interesses de seus pacientes quando decidem sobre o tratamento. Considerações financeiras – de hospitais, sistemas de saúde, seguradoras, pacientes e, às vezes, do próprio médico – levam a conflitos de interesse. Os registros eletrônicos de saúde, que distraem dos encontros com os pacientes e fragmentam os cuidados, mas que são extraordinariamente eficazes no rastreamento da produtividade e de outras métricas de negócios, sobrecarregam os médicos ocupados com tarefas não relacionadas a proporcionar excelentes interações face a face”.
Não precisa dizer muito além disso.
É o que percebemos na fala de Felipe Monte Cardoso, do Departamento de Medicina de Família e Comunidade da UFRJ, quando se refere ao burnout. Descrevendo sua experiência na difícil vida urbana de uma periferia metropolitana brasileira, longe de tecnologias de gestão, o dano parece mesmo estar relacionado à incapacidade de transformar uma situação que se cronifica: “Este caldo formou condições materiais de vida muito difíceis de suportar. Isso se desdobra no processo de saúde-adoecimento com que nos deparamos”.
Um pensamento contemporâneo inquietante para a crítica desta fadiga e desgaste psíquico de que tratamos está na obra do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han. Em A sociedade do cansaço, Byung-Chul vai além da ‘sociedade disciplinar’, de que nos falava Foucault. Para ele, não somos mais a sociedade de controle e estruturas coercitivas para ‘sujeitos de obediência’; agora, reforçamos a positividade para "sujeitos de rendimentos". E estes sujeitos são os empreendedores de si mesmos. Embora haja conexões com outros pensadores que tratem do hiperconsumismo, aqui a grande sacada é a ideia de contraposição à sociedade disciplinar e sua negatividade, que gerava loucos e criminosos; na sociedade do rendimento produzimos deprimidos e fracassados. Esse sujeito, exposto ao excesso de positividade perde toda a sua autonomia frente ao “cansaço de poder tudo criar e poder tudo fazer”. É uma sociedade onde o sujeito de rendimento tem a liberdade obrigada, ou obrigação livre, de maximizar esse rendimento. Como um paradoxo da liberdade. O cansaço profundo vem a partir do excesso de estímulo, do excesso de informação, do excesso de impulsos. A atenção para o mundo se fragmenta numa hiperatenção para múltiplas tarefas, que ao mesmo tempo é uma atenção superficial e esvaziada de tempo para reflexão.
Mas em psicopolítica, o texto se refere diretamente ao burnout e depressão, que Byung-Chul atribui à crise da liberdade: “O regime neoliberal introduz a época do esgotamento. Agora se explora direto a psiquê. Então, enfermidades como a depressão e a síndrome de burnout acompanhem esta nova época[…]. Hoje a pessoa explora a si mesma achando que está se realizando; é a lógica traiçoeira do neoliberalismo”.
Talbot & Dean concluem seu texto conclamando que se dê aos médicos um ambiente de respeito à autonomia profissional, para que possam tomar suas decisões baseadas em boas evidências científicas e com responsabilidade financeira. Que o comando do sistema não venha de cima para baixo, priorizando os interesses empresariais em detrimento da boa assistência. Mas a quem eles estão pedindo isso? Parece apenas um desejo.
Na mesma conclusão, o desejo se expressa num comentário idílico para o seu país: “Um mercado verdadeiramente livre de seguradoras e provedores, sem obrigações financeiras sendo transferidas para os provedores, permitiria a auto-regulação e o cuidado com o paciente. Esses objetivos devem ser destinados a criar uma win-win onde o bem-estar dos pacientes se correlaciona com o bem-estar dos provedores. Desta forma, podemos evitar o dano moral associado ao negócio de cuidados de saúde”.
Por Informe Ensp
Publicação : 23/01/2020
A Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), por meio da Coordenação Geral de Educação (CGE), torna pública a chamada interna auxílio para pagamento de publicação de artigo em periódico científico.
A iniciativa visa à internacionalização da produção acadêmica. Serão aceitos artigos de autoria de professores ou em autoria conjunta de alunos e professores de Programas de Pós-graduação inseridos no Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes). O financiamento só será concedido a publicação em periódicos científicos que atendam à Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz.
A revista de educação à distância Em Rede, mantida pela Associação Universidades em Rede (UniRede), terá como tema da sua próxima edição a EAD e os processos de formação na área da saúde. A nova edição está sendo elaborada em parceria com a Coordenação de Desenvolvimento Educacional e Educação a Distância (CDEAD) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), com a Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e docentes do curso de Informática Biomédica da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
O tema central do v. 4, n. 1 da revista visa lançar luz ao debate sobre a importância de se planejar processos formativos com base nas necessidades de saúde das pessoas e das populações, destacando a problematização do processo e da qualidade do trabalho em cada serviço de saúde, a formação para a transformação das práticas profissionais e da própria organização do trabalho e, ainda, a atualização técnico-científica como um dos aspectos da transformação das práticas, e não como seu foco central. Serão aceitos artigos que abordem as seguintes linhas temáticas: Formação em Saúde utilizando tecnologias digitais; Inovações em EAD incorporadas nos processos de formação em Saúde; Avaliação das ações EAD utilizadas na formação em Saúde; e Formação do docente da área da Saúde para desenvolver ações de EAD. A submissão deve ser feita por meio da página eletrônica da revista até o dia 15/3.
As editoras deste número são Lucia Dupret e Henriette dos Santos (CDEAD/Ensp/Fiocruz) e profissionais da Escola de Enfermagem da UFRGS e do curso de Informática Biomédica da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).
A edição está prevista para ser publicada no dia 15/7.
Sobre a revista
A revista Em Rede foi criada com a missão de fomentar a pesquisa e o desenvolvimento pedagógico e tecnológico no contexto da educação a distância e da educação apoiada pelas tecnologias digitais. A publicação reúne e publica trabalhos de excelência elaborados por profissionais e pesquisadores da área de EAD. Os principais objetivos da revista são divulgar a produção científica dos grupos de pesquisa nacionais e internacionais vinculados às instituições de ensino que trabalham com EAD; propiciar um espaço de reflexão para as práticas e experiências de inserção da modalidade a distância nas instituições de ensino; e estimular a produção científica em nível de graduação e pós-graduação.
A revista publica trabalhos originais em português, espanhol e inglês por meio de seu sistema de submissão on-line. Todos os trabalhos são submetidos a, pelo menos, dois avaliadores (double blind), mais um membro do corpo editorial da Em Rede. O tempo médio de avaliação é de seis meses. O corpo editorial é formado por professores doutores com competência e experiência reconhecidas na área de EAD e áreas afins.