Está disponível em acesso aberto para download o livro Políticas e sistema de saúde no Brasil. A obra, publicada pela Editora Fiocruz, é uma parceria entre o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), juntamente com outras instituições que colaboraram na produção desta obra de referência, e se tornou muito importante na formação de estudantes e profissionais dos diferentes campos disciplinares que compõem a área de saúde.
+Acesse aqui o e-book para download.
O livro aborda temas como a articulação da saúde com a economia e o desenvolvimento científico e tecnológico, constituindo um complexo industrial dos mais dinâmicos na absorção de tecnologias e na geração de empregos. Além desses temas mais abrangentes, outros relativos à configuração do SUS, sua história e os principais setores da atenção à saúde são trabalhados em profundidade. Por fim, temas emergentes de alta relevância, como bioética, modelos internacionais de reforma de sistemas de saúde, Aids, saúde de povos indígenas, participação social, atenção à saúde em áreas metropolitanas e formação dos profissionais de saúde, são abordados por especialistas em cada área.
A saúde coletiva, como campo de produção de um conhecimento interdisciplinar e de formação de sanitaristas, também é tema importante do editorial, pois vem se desenvolvendo com intensidade e consistência nos últimos trinta anos no Brasil.
O projeto do livro surgiu da falta de uma obra que consolidasse as ideias originais e determinadas historicamente no contexto brasileiro e pudesse ser adotada como de referência para os cursos de graduação já consagrados. Políticas e sistema de saúde no Brasil é um livro que se reporta essencialmente ao sistema de saúde do país. A produção acadêmica em saúde coletiva tem ficado restrita à formação da pós-graduação, deixando em aberto os cursos de graduação. Direcionando-se à formação de estudantes de graduação e pós-graduação, seu objetivo é que possa ser uma publicação útil na formação técnica e política dos profissionais de saúde em nosso país, ensinando e permitindo a aplicação de conceitos sobre políticas e sistemas de saúde, enfocando especialmente o caso brasileiro em seu desenvolvimento histórico e suas características atuais.
Busca trabalhar as respostas sociais aos processos de saúde-enfermidade com um enfoque integral, abordando as dimensões de promoção, prevenção e recuperação, tendo a garantia do direito universal à saúde e a redução das profundas desigualdades sociais em saúde como temas transversais da sua abordagem.
Disponível em sua segunda edição, o livro está organizado em cinco partes, totalizando 35 capítulos elaborados por especialistas com experiência nos temas selecionados:
I – Proteção Social, Políticas e Determinantes de Saúde: contextualiza teórica e historicamente a proteção social em saúde, a análise de políticas, os componentes e a dinâmica dos sistemas de saúde, os determinantes e as desigualdades sociais, e as condições de saúde da população brasileira.
II – Saúde como Setor de Atividade Econômica: engloba o complexo industrial da saúde, a área de ciência, tecnologia e pesquisa em saúde, e o trabalho e emprego em saúde.
III – Apresenta a história e a atual configuração do sistema de saúde brasileiro, incluindo o histórico das políticas de saúde no Brasil, a constituição do Sistema Único de Saúde, e os componentes relacionados ao financiamento e alocação de recursos em saúde, e aos planos e seguros privados.
IV – Sistema Único de Saúde - setores de atenção: apresenta os modelos de atenção à saúde e analisa os principais âmbitos da atenção à saúde individual e coletiva – atenção primária à saúde, atenção ambulatorial especializada, atenção hospitalar, saúde bucal, saúde mental; assistência farmacêutica, vigilância epidemiológica e vigilância sanitária.
V – Temas Relevantes em Políticas e Sistemas de Saúde: oferece um panorama de assuntos específicos, embora cruciais, para as políticas de saúde e o funcionamento do SUS, como bioética, tendências e modelos internacionais de reformas de sistemas de saúde, políticas sociais na América Latina, regionalização em saúde, participação social, formação superior dos profissionais de saúde, saúde dos povos indígenas, Aids, cuidado continuado, saúde da mulher, saúde e ambiente, violência e saúde.
Este livro, organizado por professores e pesquisadores de diferentes escolas, membros atuantes do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e da Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco), tem como ideia ser uma referência sobre políticas de saúde. O projeto foi desenvolvido no Núcleo de Estudos Político-Sociais em Saúde do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Nupes/Daps) e contou com o apoio da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz).
Para evidenciar a importância do posicionamento institucional diante da necessidade de formação plena e de qualidade dos estudantes que ingressam e realizam seus cursos na pós-graduação e na educação profissional, a Fiocruz elaborou sua Política de Apoio ao Estudante (PAE), que está em consulta interna para toda a comunidade durante o período de um mês. O documento define os princípios e diretrizes que vão orientar a elaboração e execução de ações que garantam ao estudante o acesso, a permanência e a conclusão dos cursos oferecidos pelas unidades e escritórios da Fundação, com vistas à formação de excelência acadêmica, à inclusão social, à produção de conhecimento e de inovação, à melhoria do desempenho acadêmico e ao bem-estar biopsicossocial durante a trajetória educacional de cada discente na Fiocruz. Conheça aqui a PAE. Contribuições poderão ser enviadas até o próximo domingo, 27 de novembro, por meio da Intranet Fiocruz.
Atenção! Para enviar a sua contribuição à Política de Apoio ao Estudante é preciso estar logado no Acesso Único Fiocruz antes de clicar no link direto da consulta. Outra opção é o usuário acessar pela Intranet Fiocruz. Faça seu login → "Ferramentas Fiocruz" disponível no menu central da página → clique em "► Mais" → "Funcionalidades" → "Consulta Pública Fiocruz"
A PAE é voltada aos estudantes com matrícula ativa e regular nos cursos técnicos de nível médio, de pós-graduação Lato sensu (especialização e residência em saúde) e Stricto sensu (mestrado e doutorado) oferecidos pela Fiocruz ou em rede, consórcio, cooperação, associação ou parceria da qual a Fundação faça parte, conforme as distintas necessidades e o princípio da equidade. Mas a consulta, para além dos estudantes, é voltada a toda comunidade educacional da Fiocruz.
A Política de Apoio ao Estudante é uma ferramenta para que uma comunidade de grande importância institucional — neste caso, os estudantes, que também são pesquisadores —, sinta-se apoiada e instrumentalizada para conseguir identificar formas de estar bem e desenvolver de maneira adequada aquilo que realiza dentro da Fiocruz.
O estudante como um agente da inovação científica
Segundo a coordenadora do Centro de Apoio ao Discente (CAD), Etinete Nascimento Gonçalves, que também integra o Grupo de Trabalho da PAE, a política foi elaborada no sentido de ser uma ferramenta que legitima, ampara e dá assistência às atividades do estudante, mas é voltada especialmente a todos que com eles trabalham, seus orientadores, profissionais da Coordenação-Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, das secretarias acadêmicas e outros que são sensíveis a essa comunidade. "Esse grupo deve ter grande compromisso com a PAE, pois são eles os maiores responsáveis por colocá-la em prática", comentou.
É imperativo considerar que quem desenvolve pesquisas, seja nos cursos de mestrado, doutorado, especialização, residência ou cursos técnicos de nível médio da Fiocruz, não é apenas um estudante, mas também um trabalhador da ciência. Etinete destacou que os estudantes realizam pesquisas que fortalecem a nossa instituição, o SUS e a sociedade como um todo. "Seu trabalho abarca desenvolvimento, inovação e aperfeiçoamento das atividades que são próprias do escopo da Fiocruz em termos de produção científica e inovação. Portanto, essa comunidade é fundamental para a expansão e evolução do conhecimento".
PAE: mais um espaço amplo e democrático de debate institucional
Tradicionalmente, a Fiocruz adota vias democráticas em seus processos decisórios em qualquer que seja a esfera. Com a construção da PAE não poderia ser diferente. Para a elaboração do documento foi criado um Grupo de Trabalho composto de representantes de diferentes instâncias institucionais ligadas à educação, sobretudo pela representação dos estudantes. Portanto, a Política foi feita para eles e por eles. Buscou-se compreender as diferentes necessidades apresentadas ao longo dos anos e trabalhá-las para que, de fato, a redação final represente os diferentes grupos.
Neste momento, enfatizou Etinete, "é importante contar com a leitura e participação de todos para que se familiarizem, empoderem e se apropriem do documento. Esse novos e coletivos olhares podem trazer ainda mais melhorias após essa grande revisão popular, que é a consulta pública", disse ela, defendendo ainda que não podemos nunca abrir mão de processos democráticos, pois eles estão na essência do SUS, de um país democrático e especialmente na essência da inteligência humana, cuja capacidade de alteridade implica também em estarmos abertos à inclusão e à diversidade.
Conheça a estrutura da Política de Apoio ao Estudante
A PAE está fundamentada em nove princípios e é composta de cinco eixos estruturantes.
Princípios: Educação de excelência como direito universal; Defesa da saúde, do bem-estar social e da vida; Compromisso com o Sistema Único de Saúde, com a ciência e com a sociedade; Participação social e democracia; Equidade e inclusão; Valorização da diversidade e multiculturalismo; Valorização discente; Educação integral e emancipatória; e Indissociabilidade entre pesquisa, ensino, serviços, trabalho e comunicação com a sociedade.
Eixos estruturantes: Infraestrutura, Apoio pedagógico e acadêmico, Inclusão social, Apoio psicossocial e promoção à saúde, e Participação estudantil.
Acesse aqui a Política de Apoio ao Estudante e clique aqui para enviar sua contribuição (link direto).
Para evidenciar a importância do posicionamento institucional diante da necessidade de formação plena e de qualidade dos estudantes que ingressam e realizam seus cursos na pós-graduação e na educação profissional, a Fiocruz elaborou sua Política de Apoio ao Estudante (PAE), que está em consulta interna para toda a comunidade durante o período de um mês. O documento define os princípios e diretrizes que vão orientar a elaboração e execução de ações que garantam ao estudante o acesso, a permanência e a conclusão dos cursos oferecidos pelas unidades e escritórios da Fundação, com vistas à formação de excelência acadêmica, à inclusão social, à produção de conhecimento e de inovação, à melhoria do desempenho acadêmico e ao bem-estar biopsicossocial durante a trajetória educacional de cada discente na Fiocruz. Conheça aqui a PAE. Contribuições poderão ser enviadas até 27 de novembro por meio da intranet Fiocruz.
Atenção! Para enviar a sua contribuição à Política de Apoio ao Estudante é preciso estar logado no Acesso Único Fiocruz antes de clicar no link direto da consulta. Outra opção é o usuário acessar pela Intranet Fiocruz. Faça seu login → "Ferramentas Fiocruz" disponível no menu central da página → clique em "► Mais" → "Funcionalidades" → "Consulta Pública Fiocruz"
A PAE é voltada aos estudantes com matrícula ativa e regular nos cursos técnicos de nível médio, de pós-graduação Lato sensu (especialização e residência em saúde) e Stricto sensu (mestrado e doutorado) oferecidos pela Fiocruz ou em rede, consórcio, cooperação, associação ou parceria da qual a Fundação faça parte, conforme as distintas necessidades e o princípio da equidade. Mas a consulta, para além dos estudantes, é voltada a toda comunidade educacional da Fiocruz.
A Política de Apoio ao Estudante é uma ferramenta para que uma comunidade de grande importância institucional — neste caso, os estudantes, que também são pesquisadores —, sinta-se apoiada e instrumentalizada para conseguir identificar formas de estar bem e desenvolver de maneira adequada aquilo que realiza dentro da Fiocruz.
O estudante como um agente da inovação científica
Segundo a coordenadora do Centro de Apoio ao Discente (CAD), Etinete Nascimento Gonçalves, que também integra o Grupo de Trabalho da PAE, a política foi elaborada no sentido de ser uma ferramenta que legitima, ampara e dá assistência às atividades do estudante, mas é voltada especialmente a todos que com eles trabalham, seus orientadores, profissionais da Coordenação-Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, das secretarias acadêmicas e outros que são sensíveis a essa comunidade. "Esse grupo deve ter grande compromisso com a PAE, pois são eles os maiores responsáveis por colocá-la em prática", comentou.
É imperativo considerar que quem desenvolve pesquisas, seja nos cursos de mestrado, doutorado, especialização, residência ou cursos técnicos de nível médio da Fiocruz, não é apenas um estudante, mas também um trabalhador da ciência. Etinete destacou que os estudantes realizam pesquisas que fortalecem a nossa instituição, o SUS e a sociedade como um todo. "Seu trabalho abarca desenvolvimento, inovação e aperfeiçoamento das atividades que são próprias do escopo da Fiocruz em termos de produção científica e inovação. Portanto, essa comunidade é fundamental para a expansão e evolução do conhecimento".
PAE: mais um espaço amplo e democrático de debate institucional
Tradicionalmente, a Fiocruz adota vias democráticas em seus processos decisórios em qualquer que seja a esfera. Com a construção da PAE não poderia ser diferente. Para a elaboração do documento foi criado um Grupo de Trabalho composto de representantes de diferentes instâncias institucionais ligadas à educação, sobretudo pela representação dos estudantes. Portanto, a Política foi feita para eles e por eles. Buscou-se compreender as diferentes necessidades apresentadas ao longo dos anos e trabalhá-las para que, de fato, a redação final represente os diferentes grupos.
Neste momento, enfatizou Etinete, "é importante contar com a leitura e participação de todos para que se familiarizem, empoderem e se apropriem do documento. Esse novos e coletivos olhares podem trazer ainda mais melhorias após essa grande revisão popular, que é a consulta pública", disse ela, defendendo ainda que não podemos nunca abrir mão de processos democráticos, pois eles estão na essência do SUS, de um país democrático e especialmente na essência da inteligência humana, cuja capacidade de alteridade implica também em estarmos abertos à inclusão e à diversidade.
Conheça a estrutura da Política de Apoio ao Estudante
A PAE está fundamentada em nove princípios e é composta de cinco eixos estruturantes.
Princípios: Educação de excelência como direito universal; Defesa da saúde, do bem-estar social e da vida; Compromisso com o Sistema Único de Saúde, com a ciência e com a sociedade; Participação social e democracia; Equidade e inclusão; Valorização da diversidade e multiculturalismo; Valorização discente; Educação integral e emancipatória; e Indissociabilidade entre pesquisa, ensino, serviços, trabalho e comunicação com a sociedade.
Eixos estruturantes: Infraestrutura, Apoio pedagógico e acadêmico, Inclusão social, Apoio psicossocial e promoção à saúde, e Participação estudantil.
Acesse aqui a Política de Apoio ao Estudante e clique aqui para enviar sua contribuição (link direto).
Na contramão do crescimento descomunal da desinformação científica e durante a maior crise sanitária já enfrentada pelo país, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publica a sua Política de Divulgação Científica. O documento é fruto do trabalho coletivo de um Grupo de Trabalho formado através da Coordenação de Divulgação Científica, vinculada à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. Disponível em versão digital, o documento de 21 páginas reúne os principais objetivos e diretrizes institucionais que fortalecem, ainda mais, o compromisso social com a ciência na Fiocruz.
Para a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, a publicação representa um grande avanço, principalmente frente a fenômenos atuais como o negacionismo histórico e científico. “Uma vez publicada, o que esperamos é uma apropriação da Política por parte de pesquisadores, professores, trabalhadores e estudantes da Fiocruz. Devemos pensar não só em como comunicar na academia, mas também em como estabelecer um diálogo cada vez mais sólido com a sociedade”.
A coordenadora de Divulgação Científica da Fiocruz, Cristina Araripe, ressalta que o processo de construção dessa política foi extremamente enriquecedor: “Reunimos diferentes atores institucionais ligados à área de pesquisa e ensino em divulgação científica, além de profissionais que têm atuação importante nas mais diversas frentes de trabalho voltadas para a disseminação de conhecimento e comunicação pública da ciência e tecnologia”, diz.
O objetivo principal da Política é o de preencher uma lacuna na história da divulgação científica na Fiocruz: desde 2010 a proposta de elaboração do documento existe no planejamento estratégico da instituição. Foi apenas em 2017 que as ações de implementação começaram de fato a ganhar força. Em 2018, com o surgimento do Fórum de Divulgação Científica, foi possível vislumbrar a consolidação das iniciativas voltadas para a área. Agora, com a publicação oficial, é possível formalizar espaços e instrumentos dentro da gestão da instituição, gerando novas possibilidades de diálogo e democratizando o conhecimento em ciência e saúde.
Missão da Fiocruz com o povo brasileiro
Ao traçar um panorama histórico da Fundação, principalmente no que diz respeito à atuação na popularização e divulgação da ciência em diferentes contextos no Brasil e no mundo, o documento aponta importantes princípios seguidos pela instituição em seus 120 anos de existência. A democracia, os direitos humanos, o desenvolvimento sustentável e o compartilhamento do conhecimento são alguns pontos abordados no texto, que trata da apropriação do desenvolvimento científico e tecnológico por parte da população.
Na elaboração do documento, também foram levados em consideração pontos de interseção com a Política de Comunicação, com as políticas de Preservação dos Acervos Científicos e Culturais, de Inovação, de Memória Institucional e com a de Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência. Também houve interface com o Programa Institucional de Territórios Sustentáveis e Saudáveis e as estratégias de promoção de Equidade de Gênero e Raça. Isso tudo para garantir a transversalidade necessária para abarcar toda a atuação da Fiocruz na área.
“Queremos aumentar ainda mais o nosso potencial de diálogo com a população brasileira. Dessa forma, cumpriremos com a nossa missão”, finaliza a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz.
A pandemia causada pelo novo coronavírus colocou a ciência sob os holofotes. Nunca se buscou tanta informação científica. Em contrapartida, a polarização de ideias, o negacionismo, a descrença nas evidências e as fake news pipocam nas redes sociais e aparecem até em alguns discursos políticos. Nesta conjuntura em que crenças pessoais parecem superar fatos, a Fiocruz acaba de aprovar sua Política de Divulgação Científica. O objetivo é fortalecer os laços entre a ciência e o cidadão, por meio da informação e do engajamento do público no debate político da ciência e das questões científicas. Ela busca contribuir para o cumprimento de seus objetivos estratégicos, em especial os compromissos com a sociedade, o fortalecimento do SUS e de ciência e tecnologia como políticas de Estado. A Política foi aprovada pelo Conselho Deliberativo (CD) da Fundação em dezembro de 2020.
A missão da Fiocruz é fundamentada na defesa da equidade e da cidadania plena e sua relação com a sociedade está prevista em seu estatuto, que estabelece a preservação, a valorização e a divulgação do seu patrimônio histórico, cultural e científico como finalidades. Nesse sentido, desde o IV Congresso Interno, em 2002, a Fundação defende que a “divulgação científica integra o fazer científico e é responsabilidade social da instituição”. Portanto, é parte da sua função social atuar na construção de ambientes e instrumentos que permitam à população brasileira participar de forma mais democrática e cidadã nos debates que envolvem a ciência e a tecnologia, em particular no campo da saúde.
A nova política busca estabelecer princípios, diretrizes, orientações e responsabilidades na construção de uma divulgação científica democrática, dialógica, aberta e participativa, que reconhece a especificidade do campo da saúde, de modo a contribuir para o cumprimento da missão da instituição e para seus objetivos estratégicos, sobretudo os compromissos com a sociedade, o fortalecimento do SUS e de ciência e tecnologia como políticas de Estado. Ela está baseada em cinco princípios que devem estruturar as práticas do campo na instituição: Ciência e democracia; Ciência como parte integrante dos direitos humanos; Ciência e desenvolvimento sustentável; Solidariedade como princípio de funcionamento da ciência; e Diálogo e compartilhamento do conhecimento.
A sua proposta de elaboração faz parte do planejamento estratégico da Fundação desde 2010 e visa ampliar, criar sinergias e novas possibilidades para o diálogo entre o conhecimento produzido na Fiocruz e a sociedade, além de superar internamente a fragmentação das ações nesse campo. A cientista social Cristina Araripe, coordenadora da Política de Divulgação Científica da Fiocruz, ressaltou que o desafio de reestruturar a área no âmbito da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação teve início em 2017 e, segundo ela, "foi fundamental para fortalecer um conjunto de iniciativas que a instituição vem desenvolvendo ao longo de mais de três décadas, de ampliação constante de ações e projetos estratégicos voltados para a popularização da ciência e o estabelecimento de diálogos cada vez mais potentes entre cientistas e sociedade”.
O diretor do Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná), Bruno Dallagiovanna, que foi relator do documento na reunião do Conselho Deliberativo, apontou o caráter dialógico com a sociedade como um ponto essencial da política proposta. Para ele, "a divulgação cientifica não deve ser unidirecional, repetindo e, às vezes inadvertidamente, consolidando uma posição de superioridade do sistema científico. Portanto, assim, essa política coloca-se como parte da construção de um diálogo enriquecedor, democrático e de aprendizado para ambas as partes".
Divulgação científica na Fiocruz: um campo polissêmico
Divulgação científica, popularização da ciência, vulgarização científica, disseminação científica, comunicação pública da ciência e tecnologia, apropriação social do conhecimento e engajamento público na ciência são alguns dos termos mais utilizados em documentos, ações e iniciativas desenvolvidas pela Fiocruz. A Política nova não pretende resolver as diferenças conceituais entre definições e termos e, para tal, adotou “divulgação científica” com o objetivo de manter uma denominação ampla, inclusiva e que seja compreendida por um conjunto diversificado de perfis profissionais, dentro e fora da Fiocruz, que trabalham nesse campo.
De acordo com o texto, Divulgação Científica é “um processo social, intencional e estratégico, parte integrante do fazer científico. Articulado com outros processos, constrói sentidos e conhecimentos colocando atores de diferentes origens e saberes em diálogo. Assim, torna-se um aprendizado entre todos os participantes e um enriquecimento das realidades locais. Essas ações podem ser voltadas para diferentes públicos, buscando construir, dentro dessas realidades locais, novos sentidos. Em muitos casos, tem o sentido de construção de políticas públicas, atuando junto a tomadores de decisão. Em outros, busca colaborar com debates públicos, junto a movimentos sociais e grupos sociais específicos. Em comum, entende-se que se caracteriza pela compreensão da ciência como um direito de todos, um direito a sua compreensão e construção social, mas também a usufruir de seus benefícios de forma igualitária”.
A política aprovada ocupa um lugar de intersecção de campos do conhecimento dentro da Fiocruz. Para a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, o documento é transversal a todas as atuais vice-presidências da Fiocruz, assim como suas respectivas câmaras técnicas, além de estar presente nas ações de todas as suas unidades e escritórios. Segundo Cristiani, “ela apresenta vários pontos de convergência com a Política de Comunicação, como esperado, com as políticas de Preservação dos Acervos Científicos e Culturais, de Inovação, de Memória Institucional, com a de Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência, e também exprime interface com o Programa Institucional de Territórios Sustentáveis e Saudáveis e as estratégias de promoção de Equidade de Gênero e Raça”.
O desenho da política de Divulgação Científica na Fiocruz
A Fiocruz possui uma longa e expressiva atuação em Divulgação Científica. A partir de 2017, a Vpeic e a Câmara Técnica de Informação e Comunicação fortaleceram o processo de planejamento e coordenação das ações nessa área por meio da criação de grupos de trabalho (GT) e de uma instância colegiada capaz de reunir e consolidar as iniciativas da Fiocruz em divulgação científica. No primeiro semestre de 2018, foi criado o Fórum de Divulgação Científica.
Já desenhando a Política, em novembro de 2019, foi instituído formalmente, por meio de Portaria da Presidência (N° 6.396/2019), um GT para definir princípios, diretrizes e objetivos de orientação das ações de divulgação científica na Fiocruz, visando à integração e o fortalecimento das estratégias institucionais voltadas para o acesso à informação em ciência e tecnologia (C&T), a popularização, a comunicação pública da ciência e o engajamento do público no debate sobre C&T.
Tal processo contou com a participação de um número significativo de profissionais vinculados aos diferentes setores, unidades e escritórios regionais que atuam diretamente na área e culminou na construção de um documento-base da Política de Divulgação Científica na Fiocruz – que após ser submetido, em versões preliminares, ao Fórum de Divulgação Científica, passou, de setembro a outubro de 2020, por Consulta Pública Interna na Fundação e recebeu dezenas de contribuições da comunidade Fiocruz. A versão revista do documento foi apreciada pelos membros da Câmara Técnica de Informação e Comunicação e submetida ao Conselho Deliberativo da Fiocruz.
Cristina Araripe destacou que Fórum de Divulgação Científica foi decisivo para a organização do GT, que aprofundou a discussão em torno de uma Política de Divulgação Científica para a Fiocruz alinhada aos desafios do século XXI. “Todos os membros do Fórum e do GT trabalharam na construção de um processo coletivo de expressiva qualidade tanto em termos de seu conteúdo, conceitos e diretrizes, como do seu alcance político. Desejo que o texto final da Política reflita essa força institucional que a Fiocruz possui e, sobretudo, a riqueza inesgotável de suas ações no campo da divulgação científica”.
Acesse o texto da Política na íntegra.
*Imagem: Freepik
Acessibilidade, deficiência, direitos e a relação com Sistema Único de Saúde são as bases que deram origem ao curso on-line Acessibilidade e os princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde. A formação – online, gratuita e autoinstrucional – reúne uma série de recursos educacionais e visa formar trabalhadores da área de saúde para um atendimento mais inclusivo e acessível a pessoas com deficiência, notadamente a pessoas surdas ou com deficiência auditiva. É importante que os profissionais estejam qualificados, em especial neste momento de pandemia de Covid-19, para o pleno atendimento dessa parcela da população. O curso foi organizado pelo Grupo de Trabalho sobre Acessibilidade do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) e as inscrições podem ser feitas no Campus Virtual Fiocruz.
Esta é a segunda oferta do curso, que é composto de sete módulos organizados em sequência, porém independentes entre si, permitindo que os participantes conduzam o processo de aprendizagem com autonomia. Segundo a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, neste contexto de enfrentamento à pandemia que estamos vivendo, é absolutamente relevante pensar em formas de garantir o direito das pessoas com deficiência, e rever modelos e conceitos em busca de soluções e alternativas para o atendimento no SUS a essa parcela da população.
O conteúdo do curso abrange questões como O SUS e o direito das pessoas com deficiência; Deficiências e saúde - revendo modelos e conceitos; Acessibilidade - barreiras e soluções; Tecnologia assistiva; Orientações para acessibilidade na produção de materiais educativos em saúde; Introdução à surdez e Libras no contexto da saúde; e ainda um estudo de caso. Sua carga horária total é de 72 horas/aula.
A formação conta com uma diversidade de conteúdos e professores de diferentes trajetórias e campos do conhecimento, contribuindo para a construção de uma formação interdisciplinar pelos direitos das pessoas com deficiência. Ele é voltado especialmente a profissionais da área de saúde, mas é aberto a todos interessados em saber mais sobre acessibilidade e práticas inclusivas.
Confira outras iniciativas da Fiocruz voltadas aos recursos de acessibilidade
Tradução para língua brasileira de sinais (Libras), legendagem e áudio estão entre as medidas já adotadas pela Fiocruz em seus materiais audiovisuais sobre o novo coronavírus para ampliar a garantia de informação qualificada e orientações à população. Cerca de 70 vídeos já contam com recursos de acessibilidade e a produção das unidades está crescente. Todo o conteúdo pode ser acessado na área especial sobre o tema, Portal Fiocruz.
Desse modo, a Fundação fortalece suas práticas informacionais e comunicacionais para serem mais inclusivas, em acordo com a política institucional para acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência e a política de comunicação adotadas. A iniciativa é do Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência.
Confira mais informações sobre os materiais: Fiocruz disponibiliza vídeos institucionais sobre Covid-19 com recursos de acessibilidade.
Quanto mais acesso ao conhecimento, mais educação e inclusão. Dando continuidade às suas políticas institucionais com este objetivo, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança a terceira série de sua Formação Modular em Ciência Aberta, que trata da pesquisa aberta. O primeiro curso da série 3 é sobre Acesso aberto. Em 10 horas-aula, os participantes vão aprender sobre a história deste movimento, conhecendo os principais conceitos e formas de aplicação, marcos e experiências internacionais.
Quem está à frente do novo curso é Ana Beatriz Aguiar, da Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz. Ela explica que esse módulo é fundamental para a compreensão das mudanças que vêm ocorrendo no campo da informação e da comunicação científica. "A comunicação em ciência avança cada vez mais rapidamente. Há uma pressão por mais transparência. Tudo isso se traduz em novas práticas, como a aceleração dos processos editoriais de publicação", comenta.
Para que os alunos conheçam melhor estas experiências, o curso reúne uma série de práticas bem-sucedidas na América Latina e no mundo. "Algumas delas são da própria Fiocruz, como a Política de Acesso Aberto, o Repositório Institucional Arca, o Portal de Periódicos Fiocruz, dentre outras iniciativas", diz.
Saiba mais sobre o novo curso e inscreva-se aqui!
A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) por meio do Campus Virtual Fiocruz. É composta por quatro séries e oito microcursos. A iniciativa é uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz, a Universidade do Minho (Portugal) e o Campus Virtual Fiocruz.
Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD). Os inscritos podem acessar as aulas online, quando e de onde quiserem, gratuitamente. Os cursos são independentes entre si. Ou seja: não é preciso cursar um para se inscrever em outro. Mas, na Fiocruz entendemos que quanto mais completa a formação, melhor.A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.
Conheça as séries e cursos já lançados:
Série 1
O que é ciência aberta?
Panorama histórico da ciência aberta
Série 2
Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta
Direito de acesso à informação e proteção de dados pessoais
Ei, você já fez pós-graduação na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)? Então, diga por onde tem andado! Afinal, nossa história se completa... Para acompanhar a trajetória de seus ex-alunos, a Fiocruz está fazendo uma pesquisa com quem estudou em seus cursos de mestrado, doutorado, especializações e residências em saúde no período de 2013 a 2019. Alunos com este perfil recebem um link para o questionário, por e-mail, e têm até o dia 30/11 para responder à pesquisa online — o que só leva cerca de 10 minutos.
São 5.045 estudantes, de acordo com um levantamento preliminar junto às unidades. Isabella Delgado, coordenadora do Lato sensu e responsável pela pesquisa na Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), comenta a importância da iniciativa. “A pesquisa de egressos é um reconhecimento do ensino, do que agregamos aos alunos ao longo de sua trajetória. Por isso, quanto mais estudantes que passaram pela instituição nos retornarem, mais fiel será esse ‘retrato da nossa identidade’”, diz.
A iniciativa foi apresentada durante a Câmara Técnica de Educação, no dia 17 de outubro, por Isabella e pela pesquisadora Suely Deslandes (do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira - IFF/Fiocruz) – que também coordena o trabalho. Na ocasião, estavam reunidos gestores da área, coordenadores de cursos de pós-graduação, profissionais das Secretarias Acadêmicas, entre outros participantes.
Isabella e Suely destacaram que a pesquisa contribui tanto para atender às demandas de avaliação do Ministério de Educação (MEC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) quanto para a gestão interna. Elas explicaram, ainda, os diferenciais deste estudo. “Algumas unidades já têm iniciativas próprias, que são louváveis e nos ajudaram bastante. Mas nosso objetivo é constituir um sistema de acompanhamento de egressos com uma metodologia comum: esta é a entrega que queremos deixar. Mais do que isso, estamos provendo a Fiocruz de um instrumento que será parte das ações para a formulação de uma política institucional”.
A coordenadora geral da Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, disse que está muito satisfeita com a entrega, referindo-se tanto à dedicação dos envolvidos quanto ao levantamento em si, que prevê uma base de dados que poderá ser utilizada pelas unidades. E afirmou: “É visível como a área de educação tem se estruturado nos últimos anos, e expressado a própria complexificação institucional”. Em seguida, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, lembrou que “além da importância para a autoavaliação, nossa pesquisa pode ser utilizada como modelo de referência para outras instituições”.
O questionário traz perguntas simples de responder. São informações sobre o perfil dos ex-alunos, seu percurso acadêmico, os principais benefícios proporcionados pela instituição e também dificuldades enfrentadas ao longo da formação.
Se você é ex-aluno, acesse a pesquisa e responda já! E lembre-se de compartilhar com seus colegas. Assim, será possível acompanhar essa grande turma que carrega a marca da Fiocruz em sua trajetória.
Quem se formou entre 2013 e 2019, mas ainda não recebeu o e-mail com o link para o questionário, deve entrar em contato através do e-mail: egressos.fiocruz@fiocruz.br
O Brasil tem 126,9 milhões de usuários de Internet, segundo pesquisa divulgada no segundo semestre deste ano pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic). Um estudo específico sobre o campo da educação mostra que 76% dos docentes buscaram formas para desenvolver ou aprimorar seus conhecimentos sobre o uso de tecnologias digitais em processos de ensino e de aprendizagem. Diante do crescimento e da consolidação da internet no país, é importante debater como este movimento tem se dado. O tema está no centro das discussões do Fórum da Internet no Brasil, promovido anualmente pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), desde 2011. Em 2019, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é preponente de um tema pela primeira vez* no Fórum, que acontece de 1º a 4 de outubro, em Manaus (AM).
A proposta foi apresentada por Ana Furniel, coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, que integra a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), e Rodrigo Murtinho, diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). A instituição será responsável pelo workshop Educação aberta: ampliando o acesso ao conhecimento em redes colaborativas. Este ano, o 9º Fórum da Internet no Brasil contará com três sessões principais e 27 workshops.
Para a coordenadora da mesa da Fiocruz, o Fórum é um evento importante para a educação, pois promove um amplo debate entre atores da sociedade e interessados no tema. "É uma oportunidade de aprofundamento dos modelos participativos e da governança da internet. Para isso, o Fórum congrega participantes dos setores governamental, empresarial, científico e tecnológico e do terceiro setor", diz Ana Furniel. E por que falar de educação aberta? “A escolha se deu pela necessidade de reforçar as políticas e práticas voltadas à educação aberta — uma diretriz institucional que fomente o debate com outras instituições, com universidades e que estimule a adesão da sociedade”, comenta.
O workshop da Fiocruz sobre educação aberta está marcado para o dia 3 de outubro, das 9h às 10h30, no Salão E do Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques (local do evento). Confira aqui a programação. E, para acompanhar à distância, acesse o link da transmissão ao vivo.
Diversidade, universalidade e inovação
Um dos principais objetivos do Fórum da Internet no Brasil é tratar de uma internet cada vez mais diversa, universal e inovadora no país. A iniciativa surgiu em 2011, criada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), que é responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da internet no país. Em sua 9ª edição, o evento é uma atividade preparatória para o Fórum de Governança da Internet (IGF), um encontro global promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Este ano serão debatidos pontos como os princípios da liberdade, os direitos humanos e a privacidade. Tudo isso baseado nos Princípios para a Governança e Uso da Internet. Visite o site do Fórum e saiba mais: https://forumdainternet.cgi.br/.
Serviço
Workshop Educação aberta: ampliando o acesso ao conhecimento em redes colaborativas
Proponentes: Ana Furniel (VPEIC/Fiocruz) e Rodrigo Murtinho (Icict/Fiocruz)
Data: 3/10/2019
Horário: 9h às 10h30
Local: Salão E do Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques – Manaus (AM)
*Atualizado em 1/10/2019.
Está aberto o processo seletivo do mestrado profissional em Educação Profissional em Saúde, oferecido pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). Serão aceitas inscrições até o dia 27 de setembro.
O curso é voltado a docentes e outros profissionais que atuam ou tenham interesse na área, que engloba a formação de trabalhadores de nível auxiliar e técnico. O objetivo é aprofundar o conhecimento técnico e acadêmico dos participantes, formando docentes para o ensino superior e para a pós-graduação Lato sensu. Além disso, o mestrado profissional desenvolve habilidades de pesquisa e para o desenvolvimento de processos, produtos e metodologias em áreas específicas.
Entre as disciplinas da grade estão: Política de educação e de saúde; Economia da educação e concepções de formação em saúde; Educação profissional no Brasil: contextos e questões atuais; Educação do adulto trabalhador; e Historicidade da educação dos trabalhadores em saúde. A duração do curso é de dois anos.