Capacitação/Cursos Livres

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Processo permanente e deliberado de aprendizagem, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento de competências individuais. Existem diversos tipos de cursos na Fiocruz, com diferentes definições nas unidades, sendo denominados de cursos livres, cursos de inverno, cursos de verão, extensão, capacitação.

Introdução à Uma Só Saúde - 1

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Sobre o curso

Descrição: O curso “Introdução a Uma Só Saúde” tem como objetivo fornecer uma visão integrada de como humanos, animais e meio ambiente estão conectados e apresentar os conceitos, estudos e aplicações concretas dessa abordagem em diferentes temas e lugares. Aborda várias formas de como integrar o pensamento sobre como prever, prevenir e responder a possíveis eventos na interface humanos – animais – ecossistema. O curso possui um percurso de aprendizagem autoinstrucional, com carga horária total de 30 horas, estruturado em 2 módulos e 9 aulas. Ao final dos módulos, os participantes deverão realizar uma avaliação online, com um mínimo de 70% de acertos para obter o certificado. Estão disponíveis três tentativas para a avaliação, e recomenda-se revisar o conteúdo em caso de não alcançar a pontuação mínima.



Objetivo Geral: Módulo 1 – Contexto, definições e exemplos da abordagem Uma Só Saúde Ao concluir esse modulo o aluno estará habilitado a: ● Compreender a importância da abordagem de Saúde Única no mundo atual ● Conhecer as diferentes definições de Uma Só Saúde ● Entender a essencialidade da transdisciplinaridade na perspectiva de Uma Só Saúde ● Conhecer o que é o Regulamento Sanitário Internacional ● Entender a importância da interface animal-humano-ecossistema nas potenciais emergências de saúde pública de preocupação internacional e nas enfermidades desatendidas ● Dar exemplos de estudos e ferramentas transdisciplinares Módulo 2 – A Implementação da abordagem Uma Só Saúde para melhores resultados em saúde pública Ao concluir esse modulo o aluno estará habilitado a: ● Identificar a aplicação da abordagem Uma só Saúde no enfrentamento de epidemias ● Aprender como a abordagem funciona aplicada a realidade ● Conhecer as estratégias global para Uma Só Saúde



Justificativa: A abordagem Uma Só Saúde é fundamental para responder aos desafios atuais que o mundo está enfrentando, como epidemias, mudanças demográficas, pobreza e mudanças climáticas. Cerca de 70% das ameaças à saúde pública estão na interface entre animais, humanos e seu ambiente compartilhado. Várias disciplinas podem trabalhar juntas para fornecer novos métodos e ferramentas para pesquisa e implementação de serviços eficazes para apoiar a formulação de normas e políticas para beneficiar a humanidade, os animais e o meio ambiente para as gerações atuais e futuras. Por ser uma abordagem relativamente nova seus conceitos não estão presentes no currículo da maior parte dos cursos técnicos e de graduação, portanto esse curso contribuirá para a formação continuada dos diferentes profissionais que atuam ou atuarão na área da saúde.



Profilaxia Pré-Exposição de Risco à Infecção pelo HIV (PrEP) Oral - 1

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Sobre o curso

Descrição: O curso "Profilaxia Pré-Exposição de Risco à Infecção pelo HIV" em formato de ensino à distância tem como objetivo qualificar e atualizar profissionais da saúde no uso da PrEP oral. Este curso autoinstrucional coloca o aprendiz como protagonista, visando capacitar os profissionais para oferecer a PrEP oral de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde. Durante o curso, os participantes aprenderão a identificar pessoas em situação de vulnerabilidade ao HIV que podem se beneficiar da PrEP oral, bem como a realizar o manejo inicial e o acompanhamento desses usuários. Também serão abordadas situações especiais que os profissionais de saúde podem enfrentar em suas práticas, juntamente com estratégias de aconselhamento e formas de reduzir o estigma em relação à PrEP.



Objetivo Geral: Ofertar a PrEP oral de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde.



Justificativa: Desde 2018, o Ministério da Saúde recomenda a oferta da profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP) às pessoas sob maior risco de se infectar pelo HIV, como uma estratégia adicional do pacote de prevenção combinada. Passados seis anos de implementação da referida profilaxia no SUS e com a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da PrEP, ocorrido em 2022, se faz necessário disponibilizar uma ferramenta de aprendizagem acessível e padronizada que venha atualizar, qualificar e apoiar as práticas dos profissionais de saúde que ofertam a PrEP em todo o país. Neste sentido, propomos a tradução e adaptação do curso à distância desenvolvido e validado pela OPAS/ OMS, em 2019, para o contexto do sistema de saúde brasileiro. O curso tem três módulos interativos, que incluem: a identificação de candidatos adequados para uso da PrEP oral, o manejo inicial e o seguimento do usuário em PrEP oral e as situações especiais que os profissionais podem encontrar em sua prática. Conclui, ainda, com as principais estratégias de aconselhamento, incluindo minimização do estigma sobre a PrEP. O curso também apresenta uma série de módulos interativos de mídia avançada que incorporam miniaulas, verificações de conhecimento e um pré e pós-teste; inclui referências, um glossário e transcrições de narração. Este termo de referência refere-se à tradução de idioma; adaptação instrucional e migração de curso desenvolvido no sistema Moodle, do campus virtual da OPAS, para outra plataforma de software livre – que gostaríamos que fosse a plataforma da Fiocruz. A atualização técnica do conteúdo do curso será realizada pelos assessores do Ministério da Saúde, em parceria com os técnicos da OPAS e do CDC, envolvidos nesta parceria.



InfoDengue e InfoGripe: vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis - 1

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Sobre o curso

Descrição: O curso “InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis” busca promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis com o objetivo de proporcionar aos profissionais da vigilância em saúde que trabalham em Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, conhecimentos e instrumentos que auxiliem na tomada de decisão em salas de situação dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG). Os módulos compreendem textos, vídeos e áudios, organizados com bastante dinamismo e interação. Por meio de todos esses recursos, aliado ao fórum permanente, pretendemos proporcionar um ambiente agradável e rico para o estudo e a compreensão de conceitos teóricos e práticos aplicados ao monitoramento de doenças transmissíveis, incluindo número reprodutivo, receptividade ambiental, limiares epidêmicos, e nowcasting. Esse conhecimento permitirá identificar cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins dos sistemas InfoDengue e Infogripe em diferentes contextos. O curso é dividido entre o módulo base de epidemiologia e vigilância e o módulo aplicado sobre Vigilância e Sistemas de Informação (práticas específicas dos sistemas). Ainda é possível o aluno se aprofundar nos aspectos mais técnicos das metodologias analíticas desenvolvidas e adaptadas para a geração de alertas epidemiológicos para arboviroses e SRAG implementadas no Infodengue e Infogripe pelo e-book “ Métodos analíticos dos sistemas Infodengue e Infogripe”.



Objetivo Geral: Os alunos ao final deste curso estarão capacitados a compreender conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, como número reprodutivo, receptividade ambiental, limiares epidêmicos e diagramas de controle, nowcasting e forecasting. Esse conhecimento permitirá identificar cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins dos sistemas InfoDengue e Infogripe em diferentes contextos. O curso está dividido em módulos: módulo base (Bloco I: Epidemiologia e vigilância e Bloco II: vigilância e sistemas de informação).



Justificativa: O curso é parte da iniciativa do Ministério da Saúde para capacitação de profissionais da saúde que trabalham em vigilância de arboviroses e síndromes gripais. Visa fomentar o uso de novas tecnologias nas salas de situação municipais e estaduais do país.



Introdução ao Sistema Único de Saúde - SUS - 1

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Sobre o curso

Descrição: O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores sistemas de saúde do mundo, baseado no reconhecimento da saúde como direito de todos e dever do Estado, abrangendo mais de 200 milhões de pessoas. Inscrito na Constituição de 1988, o SUS é uma conquista da sociedade brasileira, fruto de décadas de luta pelo direto à saúde no país, associada à defesa da democracia e de uma concepção abrangente de Seguridade Social. O SUS possui caráter público e universal, sendo orientado por princípios e diretrizes como: universalidade, igualdade, integralidade da atenção, descentralização político administrativa e participação da comunidade. Em 35 anos de implementação, observam-se avanços importantes, mas também persistentes desafios a serem enfrentados para a efetivação dos princípios do SUS e garantia do direito à saúde. A pandemia de COVID-19, ao colocar imensa pressão sobre os sistemas de saúde em todo o mundo, evidenciou a importância do fortalecimento de sistemas públicos, abrangentes e resilientes. No caso do Brasil, o SUS foi fundamental na resposta à COVID-19, cujas repercussões imediatas, em médio e em longo prazos Este curso, de caráter introdutório, foi inicialmente formulado para estudantes de pós-graduação ou de graduação do campo da saúde. Porém, ele também se destina a profissionais de saúde, gestores, conselheiros de saúde, professores e outras pessoas que queiram conhecer mais sobre o SUS. O material está organizado em três módulos: O primeiro aborda de forma breve a história de criação do SUS, com ênfase no movimento sanitário dos anos 80, seus princípios e diretrizes. O segundo módulo apresenta um balanço de implementação do SUS, considerando uma série de dimensões estratégicas: o complexo econômico-industrial em saúde, as relações público-privadas no setor, a descentralização, o financiamento, o trabalho e a educação em saúde, a participação social. O terceiro módulo enfoca a organização das ações e serviços de saúde, com ênfase na atenção primária, na vigilância em saúde e na vigilância sanitária.



Objetivo Geral: - Situar o contexto de criação e de implementação do Sistema Único de Saúde no Brasil; - Conhecer os princípios, diretrizes e configuração institucional do Sistema Único de Saúde; - Compreender a relevância da existência de um sistema de saúde público e universal em saúde para a concretização da saúde como direito de cidadania e redução das desigualdades em saúde; - Refletir sobre as relações entre desenvolvimento e saúde a partir da abordagem do complexo econômico-industrial da saúde; - Situar os principais avanços, dificuldades e desafios de implementação do SUS, considerando dimensões estratégicas como: relações público-privadas, descentralização e regionalização, financiamento, gestão do trabalho, educação e formação profissional, participação social, organização das vigilâncias e da atenção à saúde; - Oferecer conhecimentos sobre o SUS que contribuam para a qualificação da formação de estudantes e para a atuação dos gestores e trabalhadores da saúde, no sentido do fortalecimento do sistema público para a efetivação da saúde como direito e melhoria das condições de saúde da população.



Justificativa: Parte-se do pressuposto de que todos os estudantes, gestores, conselheiros de saúde e trabalhadores atuantes na saúde precisam conhecer o SUS e compreender sua importância como política pública, pilar do sistema de proteção social e patrimônio da sociedade brasileira. Nesse sentido, além do público-alvo principal de estudantes, gestores, conselheiros e profissionais do setor saúde, o curso em seu formato autoinstrucional pode ser de interesse para um público mais amplo de trabalhadores, movimentos sociais e outros grupos que queiram conhecer mais sobre o SUS. Dada a importância do SUS no cenário global, como exemplo de sistema universal de saúde em um país em desenvolvimento populoso e desigual, o curso pode ser de interesse também para estudantes, pesquisadores e profissionais de outros países, podendo se justificar a sua tradução para outros idiomas, visando a ampliação de seu alcance.



CURSO AMPARA - Acolhimento de pessoas em situação de abortamento e pós-aborto - 1

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Sobre o curso

Descrição: Curso de qualificação auto-instrucional oferecido a estudantes e profissionais que atuam na área de saúde, setor público ou privado. A carga horaria é de 30 horas, divididas em seis aulas. O desenvolvimento e a oferta do curso no Campus Virtual Fiocruz é produto de uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz e organização não governamental Bloco A. Seus objetivos são: a ampliação dos conhecimentos clínicos e jurídicos dos estudantes e profissionais de saúde sobre os serviços de atenção ao abortamento previsto em lei e cuidado pós-aborto, assim como das habilidades correspondentes; a redução do estigma associado ao abortamento nos serviços de saúde; a ampliação do acesso a um cuidado digno, empático e de alta qualidade em situações de abortamento e cuidado pós-aborto, por profissionais com conhecimento de seus deveres profissionais e legais.



Objetivo Geral: Aula 1: Compreender o que é abortamento e como é tratado no mundo e no Brasil, bem como suas consequências para a vida e a saúde das mulheres, e sua relação com a saúde pública. Apreender os conceitos de direitos sexuais, direitos reprodutivos e justiça reprodutiva. Conhecer quem são as pessoas que abortam e que condições contribuem para que elas sejam colocadas em situações de vulnerabilidade ao experienciar esse evento da vida. Aula 2: Identificar quais são as situações em que o aborto está previsto em lei. Compreender os conceitos de objeção de consciência, confidencialidade e sigilo; Identificar quais são as barreiras de acesso aos serviços de aborto legal no Brasil. Compreender as competências e responsabilidades de quem atua em contato ou diretamente em um serviço de abortamento previsto em lei. Aula: 3 Compreender a importância do acolhimento empático e respeitoso à pessoa que aborta. Conhecer as diferentes formas de apresentação das situações de abortamento e os cuidados necessários. Conhecer as evidências científicas relacionadas ao abortamento nas suas diversas formas. Aprender o manejo do aborto medicamentoso. Aula 4: Conhecer as evidências científicas sobre exames procedimentos recomendados antes e depois de um abortamento. Identificar as principais cuidados e sinais de alarme a serem orientados quando uma pessoa passa por um abortamento. Conhecer como é feito o aborto cirúrgico. Compreender a importância de desencorajar métodos de aboratamento inseguro Aula 5: Conhecer os referenciais bioéticos no acolhimento à gestação indesejada e ao atendimento em situações de abortamento induzido. Compreender os referenciais da redução de danos em saúde e no abortamento inseguro. Aula 6: Compreender a origem do conceito de violência obstétrica e o que ele significa. Analisar e reconhecer as situações que se configuram como violência obstétrica e como evitá-las. Compreender o impacto do racismo estrutural no abortamento inseguro e na criminalização por abortamento.



Justificativa: No Brasil, o abortamento é criminalizado – exceto nos casos de violência sexual, anencefalia fetal e risco de vida para a pessoa gestante. Apesar da criminalização, muitas mulheres e pessoas que gestam recorrem a abortamentos inseguros, e essa é uma das principais causas de mortalidade materna no país. Estudos têm mostrado que entre 2010 e 2020, o aborto no Brasil foi a quarta causa de morte materna mortalidade, com 723 casos de óbito, além dos registros oficiais, levantamentos revelaram que 35% das mortes maternas não são notificadas . O aborto é um tema que gera muitas dúvidas por parte das pessoas que estão grávidas e necessitam realizar aborto nas hipóteses previstas no artigo da ordem constitucional. O atendimento nesses casos é permeado por disputas ideológicas e morais, situações de revitimização da violência sofrida, exposição de vulnerabilidades das mulheres, meninas e pessoas com útero. Isso se deve principalmente à falta de orientação qualificada sobre o tema por parte da sociedade. Na formação dos profissionais em saúde, é possível identificar a falta de qualificação conteúdo sobre o assunto nos currículos de graduação. Esses currículos são estruturados em um generalista e a direção do estudo da assistência ao abortamento depende em parte das escolhas pessoais dos alunos. Esse fator é observado na literatura e na análise de fluxos pedagógicos nos cursos de graduação em medicina e enfermagem . Ancoradas nestas orientações e preocupados com este contexto em que o papel desempenhado pelos profissionais de saúde é insatisfatório, a Bloco A visa privilegiar uma abordagem de direitos na área da saúde que prioriza estratégias para reduzir e preservar saúde em situações em que as políticas e práticas estigmatizam as pessoas no que chamamos de redução de danos por aborto. A estratégia para uma abordagem integral à saúde sexual e reprodutiva saúde possibilita garantir o acesso a informações científicas corretas e cuidado, respeitando critérios éticos e direitos humanos relacionados à saúde sexual e reprodutiva, superando possíveis resistências das equipes de saúde por estar ancorada na legislação nacional e internacional. Componentes centrais da redução de danos brasileira modelo, baseado na abordagem integral da saúde sexual e reprodutiva, incluem: democratizando o acesso à informação científica - como tornar a informação sobre sexo e saúde e direitos reprodutivos acessíveis e fáceis para mulheres e meninas nos serviços de saúde na atenção primária; A utilização do teste rápido de gravidez, disponível nos serviços, mas ainda pouco conhecido e utilizado pelos profissionais de saúde para garantir o acesso à informação e atendimento em saúde sexual e reprodutiva para mulheres e adolescentes; e Incorporando um ser humano abordagem baseada em direitos em políticas e regulamentos sobre saúde sexual e reprodutiva para promover o direito à saúde, o direito à privacidade e confidencialidade, o direito aos benefícios do progresso científico e acesso a medicamentos essenciais. Com base no que encontramos na literatura, o BLOCO A estabeleceu uma parceria com a Universidade de Brasília, por meio do Centro de Estudos sobre Desigualdade e Discriminação, e desenvolveu uma pesquisa com alunos de graduação em Medicina e Enfermagem, a fim de identificar lacunas e habilidades dos alunos para a prestação de cuidados integrais e atendimento humanizado à mulher em situação de abortamento. A partir do resultado da pesquisa, foi possível identificar e confirmar o que a literatura sobre o tema já apontado, ou seja, a falta de formação profissional para o exercício digno e atendimento humanizado ao abortamento. Neste contexto, em 2021, o Bloco A sistematizou as principais evidências científicas sobre o assunto e construiu, em parceria com a Universidade de Brasília e por meio de financiamento do Safe Abortion Action Fund - SAAF e desenvolveu o Curso Ampara - Acolhimento de Pessoas em Situação de Aborto e Pós-aborto na modalidade a distância, com o objetivo de contribuir para a qualificação da formação dos profissionais de saúde para o atendimento humanizado. Este curso é uma intervenção nesse contexto e foi desenvolvido a partir da sistematização do conhecimento interdisciplinar, com base em evidências científicas, produzido por especialistas em abortamento no Brasil e no mundo. Com ele, queremos levar até você o que há de mais atual e científico sobre o tema, com o objetivo de contribuir para sua formação como profissional de saúde. Mas não entendemos que a ciência esteja dissociada de valores e, por isso, incorporamos também conhecimentos relacionados às melhores práticas profissionais, para que a formação aqui recebida seja orientada pelos valores do cuidado integral, do acolhimento digno e empático e da humanização.



Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde - 1

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Sobre o curso

Descrição: Na última década observou-se grandes avanços nas tecnologias de informação e comunicação (TIC), o que possibilitou que alguns desses desafios sejam enfrentados. O desenvolvimento e integração de plataformas virtuais que permitem a realização de processos educacionais e a sua gestão contribuíram bastante para qualificar a implementação da Política Nacional de Educação Permanente [PEREIRA, 2003]. Totalmente relacionados aos ODS 3 e 4 da agenda 2030, a política visa desenvolver processos educativos favorecedores de interações sociais, focando assim no desenvolvimento cultural, profissional e no protagonismo dos participantes. Nesse contexto, a proposta deste projeto de desenvolver e ofertar um curso autoinstrucional, com carga horária de 35 (trinta e cinco) horas, sobre estigma e discriminação permitirá qualificar trabalhadores (as) da saúde sobre a influência do estigma e da discriminação no processo de cuidado em saúde, instrumentalizando-os para uma atenção inclusiva, humanizada, interseccional e não discriminatória em relação às IST, HIV/Aids, Hepatites Virais, Micoses Endêmicas, Tuberculose e Hanseníase.



Objetivo Geral: Estimular processos críticos e reflexivos sobre estigma e discriminação em serviços de saúde, por meio da escuta de usuários (as) e que vivenciaram/vivenciam tais situações.



Justificativa: As práticas de saúde são construções sócio-históricas que ao buscarem responder às necessidades sociais de saúde da população, alimentam a incorporação de determinadas práticas, transformando as necessidades sociais, ao mesmo tempo em que são transformadas, em um movimento dialético constante (PAIM, 2017; GONÇALVES, 2000; QUEIROZ, PUNTEL, 1997; BARBARÁ et al., 2005). Tais construções ocorrem durante o processo de trabalho, por meio da interação entre trabalhadores (as) de saúde e o usuário (AYRES, 2004; GONÇALVES, 2000; HOYOS-HERNÁNDEZ et al., 2019). Reconhecendo que esta interação exerce influência sobre as necessidades de saúde da sociedade e que, estas, são fomentadas por diferentes vulnerabilidades – individuais, programáticas e social -, torna-se imperativo uma abordagem desta abrangência (AYRES, 2004). A literatura destaca que aspectos relacionados ao estigma e a discriminação promovem a exclusão social e, ao mesmo tempo, podem produzir consequências negativas que resultam em interações sociais desconfortáveis, limitando as redes sociais e, consequentemente, interferindo na adesão ao tratamento das doenças e qualidade de vida, perpetuando um ciclo de exclusão social e econômica, que ao mesmo tempo, reforçam situações de discriminação e a perda do status do indivíduo, aumentando a vulnerabilidade de pessoas e populações (GOFFMAN, 1988; AINLAY et al., 1986; LINK; PHELAN, 2001; AGGLETON; PARKER, 2001; PARKER, 2013; DOVIDIO, 2013). Tais influências são referenciadas em várias situações de saúde, inclusive nos casos das IST, HIV/Aids, Hepatites Virais, Micoses Endêmicas, Tuberculose e Hanseníase (CAVALCANTE et al., 2012; GARBIN et al., 2018; SBNT, [2021]; TOUSO et al., 2014; PÔRTO, 2009; MORALES et al., 2016; FUSTER et al., 2014; REARTES, 2011; JONES et al.,2017; LABRA; LACASSE, 2015; ANTUNES et al., 2014, NERY et al., 2019; ANDRADE et al., 2019; PESCARINI et al., 2020). Alinhado à tais evidências científicas, que avançam nacional e internacionalmente em proposições diretivas ao enfrentamento das vulnerabilidades sociais, é que o fortalecimento das ações de inclusão social e de enfrentamento ao estigma e discriminação se apresentam como estratégias de minimização de tais vulnerabilidades, sendo incorporado como uma das ações. É importante destacar que as áreas de atuação do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (DCCI) há muito vêm trabalhando nesta frente, com a incorporação de diferentes abordagens. Baseado no exposto, a necessidade constante de ampliar os esforços em ações educativas no âmbito dos (as) trabalhadores (as) da saúde são fundamentais à contínua qualificação das práticas. Desta forma, a implementação de ações estratégicas educacionais apresenta-se como uma vital ferramenta a fim de fazer frente às demandas formativas dos serviços públicos de saúde. A educação permanente é uma dessas ferramentas, que busca superar limites, visando contribuir com a transformação e a qualificação das práticas de saúde, a organização das ações e dos serviços, dos processos formativos e das práticas pedagógicas na formação e no desenvolvimento dos trabalhadores (as) de saúde [PEREIRA, 2003]. Além dos pilares de conhecimento da educação permanente ou transversalmente a ela, está a formação humana em saúde ao longo da vida. Conceito totalmente balizado e dirigido pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da União das Nações Unidas (ONU) na agenda 2030. O Ministério da Saúde do Brasil, tem como uma de suas competências o desenvolvimento de ações que visam estabelecer políticas para que a rede de serviços de saúde, seja adequada à condição de campo de ensino para a formação de trabalhadores (as) de saúde, bem como processos formativos na rede de serviços do SUS para todas as categorias profissionais e para a sociedade. A justificativa do esforço na formação humana em saúde apresenta-se como uma forma clara e válida de qualificar e /ou atualizar trabalhadores (as). Além disso, por se tratar de ação nacional, que abrange elevado número de trabalhadores (as) em espaços geográficos bastante distintos, justifica-se a proposta inovadora de uso da mediação tecnológica e disponibilização do recurso educacional em ambiente virtual de aprendizagem.



ESTRATÉGIAS PARA TERRITORIALIZAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS EM FAVELAS -

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Sobre o curso

Descrição: A Cooperação Social da Presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a partir de um acúmulo de experiências em diálogo, assessoramento, fomento e cooperação com organizações de base sócio comunitárias, situadas em territórios vulnerabilizados, elaborou um projeto de capacitação composto por diversas inciativas, dentre as quais o Curso Livre de Estratégias para territorialização de políticas públicas em Favelas. Seu Objetivo se aloca em contribuir no processo de formação de ativistas sociais junto à organizações de base sócio comunitárias (ONGs, Associações de Moradores, Coletivos de Mulheres, Grupos Culturais etc.), seja pelo debate ampliado em torno dos limites e possibilidades do exercício de uma governança, de base territorial, fundamentada na equidade, sustentabilidade, cidadania e valores democráticos e/ou na concepção, redação e organização de projetos sócio comunitários articulados com as redes existentes num dado território.



Objetivo Geral: Ao final do curso espera-se que o aluno possa: I. Compreender a recente história, com protagonismos dos movimentos sociais, da institucionalização do SUS; II. Identificar as instâncias formais de Participação Social no âmbito do SUS de modo que possa estabelecer junto à organização/movimento pela qual se filia estratégias políticas para o exercício democrático do controle social da política pública; III. Conceber suas estratégias de atuação na esfera pública, inclusive de base territorial, considerando os limites e possibilidades de cada uma destas. IV. Contribuir na organização ou movimento social, em que atua, na formulação de estratégias para territorialização das políticas públicas. V. Utilizar ferramentas metodológicas e conceituais para proposição, acompanhamento, e controle social de políticas públicas para/ a partir de territórios sócio ambientalmente vulnerabilizados;



Justificativa: O curso em questão se caracteriza pela promoção da reflexão crítica com os discentes em torno da importância da organização comunitária à partir do território, sinalizando os impactos reais na esfera pública/política. Buscar-se-á também abordar temáticas e produzir conhecimentos sobre as formas de organização e fundamentos das políticas públicas que afetam o cotidiano dos educandos, especialmente da construção de estratégias para sua territorialização. Serão incluídas discussões relativas ao conceito ampliado de saúde, o processo de luta por cidadania e democratização no Brasil, história e organização do SUS, os novos modelos de gestão, e a intersetorialidade como fator de promoção da saúde. À partir dos debates conceituais e teóricos, espera-se que o aluno seja capaz de contribuir – à partir de sua organização ou movimento social – para a conformação de dinâmicas de governança territorial, de bases democráticas ampliadas.



MOSQUITOS: BASES DA VIGILÂNCIA E CONTROLE - 1

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Sobre o curso

Descrição: Curso de 40 horas voltado a agentes de endemias e profissionais de saúde, com foco no monitoramento e controle de mosquitos vetores. Aborda características biológicas, estratégias de controle, avanços na pesquisa, arboviroses e vacinas, visando fortalecer a vigilância e reduzir riscos de epidemias.



Objetivo Geral: Ao final do curso, espera-se que os participantes sejam capazes de: Reconhecer as principais características biológicas, ecológicas e comportamentais dos mosquitos vetores. Distinguir as fases de desenvolvimento e os ambientes de reprodução dos mosquitos. Identificar em campo mosquitos dos gêneros Aedes e Culex, compreendendo seus hábitos alimentares, locais de repouso e fatores abióticos que influenciam sua população. Aplicar estratégias de controle vetorial, com base em práticas eficazes de vigilância e combate. Analisar avanços recentes na pesquisa sobre controle vetorial e sua aplicabilidade na prática profissional. Compreender o impacto das arboviroses na saúde pública e avaliar o papel das vacinas no enfrentamento de doenças como Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela. Desenvolver habilidades práticas e reflexivas, capazes de fortalecer a atuação no enfrentamento de epidemias e na redução dos riscos de transmissão de patógenos.



10º Seminário de Ciência e Tecnologia em Biomodelos - 10º Oferta

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Assistência ao parto: ênfase nas distocias e principais causas de morbimortalidade materna - 1

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Sobre o curso

Descrição: O curso visa fortalecer a atuação de profissionais de saúde na assistência ao parto, promovendo condutas qualificadas e baseadas em evidências frente às principais causas de morbimortalidade materna. Ao abordar temas críticos como distocias, hemorragias, infecções e síndromes hipertensivas, contribui para a melhoria da qualidade do cuidado obstétrico e para a proteção da vida de mulheres e recém-nascidos, especialmente em contextos com indicadores de saúde desfavoráveis.



Objetivo Geral: x



Justificativa: A elevada mortalidade materna nos estados do Amazonas e Roraima evidencia a necessidade de qualificação das equipes de saúde que atuam na assistência ao parto. Este curso contribui diretamente para a melhoria das práticas obstétricas, fortalecendo o cuidado baseado em evidências e promovendo a segurança de gestantes e recém-nascidos, especialmente em contextos de maior vulnerabilidade.



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