fórum

Home fórum
Voltar
Publicado em 30/11/2021

Mestrados em comunicação e divulgação da ciência realizarão fórum internacional - Encontro é virtual e gratuito

Autor(a): 
COC/Fiocruz

Cinco programas de pós-graduação e o Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia se uniram para promover o Fórum Brasil-Portugal de Mestrados em Comunicação e Divulgação da Ciência, um espaço de interação para docentes, discentes e egressos dos cursos dos dois países. Haverá duas mesas-redondas com especialistas de Portugal e Brasil e 31 apresentações de trabalhos dos alunos e alunas dos programas de pós-graduação dos dois países. O evento, que é gratuito e não requer inscrição, acontecerá nos dias 2 e 3 de dezembro de 2021 de maneira virtual, com transmissão pelo canal do Youtube da Casa de Oswaldo Cruz.

“Os dois países compartilham similaridades em termos de formação em divulgação científica, a começar pelo idioma e o fato de que criaram seus mestrados especificamente voltados para divulgação científica (ou comunicação da ciência, como os colegas portugueses se referem ao campo) há pouco tempo. Portanto, será um momento excelente para docentes, alunos e egressos e outros interessados compartilharem ideias e desafios, além de criar oportunidades para parcerias institucionais”, afirma a pesquisadora Luisa Massarani, coordenadora do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT).

O Fórum, que conta com apoio do CNPq e da Faperj, é uma iniciativa de várias instituições. O grupo é formado pelo Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT - Brasil), mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), mestrado Divulgação Científica e Cultural, Instituto de Estudos da Linguagem e Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Unicamp - Brasil), mestrado em Comunicação de Ciência, Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier e Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade NOVA de Lisboa (Portugal), mestrado em Comunicação de Ciência, Instituto de Ciências Sociais, Universidade do Minho (Portugal), mestrado em Cultura Científica e Divulgação das Ciências, Universidade de Lisboa (Portugal). Informações no e-mail forumBrasil-Portugal@fiocruz.br.

Confira a programação do Fórum Brasil-Portugal de Mestrado em Divulgação e Comunicação da Ciência

Dia 2 de dezembro - 14h (Brasil) / 17h (Portugal)

Abertura
Marcos José de Araújo Pinheiro, diretor da Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz
Luisa Massarani (chair), Fundação Oswaldo Cruz (Brasil), Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia 
Ana Sanchez, Universidade NOVA de Lisboa (Portugal)
António Granado, Universidade NOVA de Lisboa (Portugal)
Elsa Costa e Silva, Universidade do Minho (Portugal)
Ana Delicado, Universidade de Lisboa (Portugal) 
Marcos Barbai, Universidade Estadual de Campinas (Brasil)
Vanessa Guimarães, Fundação Oswaldo Cruz (Brasil)
Moderadora da abertura e da mesa 1: Simone Pallone, Universidade Estadual de Campinas / No YouTube: Monica Dahmouche, Fundação Cecierj
 
Mesa 1: 
Representações visuais da pandemia: vírus, laboratórios e cientistas, Ana Delicado, Universidade de Lisboa   
A viralização que rivaliza: o uso de pesquisas científicas para desinformar, Ronaldo Ferreira de Araujo, Universidade Federal do Alagoas 
Discussão
15h45 Brasil / 18h45) Portugal às 18h Brasil / 21h Portugal
Apresentação de trabalhos (10 minutos de apresentação por trabalho) 
 
Sessões paralelas

Sessão 1 - Moderadora Inês Queiroz, Universidade NOVA de Lisboa / No YouTube: Antonio Brotas, Fiocruz

Sessão 1A – Mídia 
Presidentas Dilma Rousseff e Cristina Kirchner: enquadramentos de gênero e política nas imagens e manchetes nas capas dos jornais Folha de S. Paulo e Clarín 
Adriana Silvestrini Santos, orientação Daniela Tonelli Manica 
Sobre animais: o Jardim Zoológico de Lisboa e a comunicação de ciência na imprensa portuguesa (1884 - 2009)
Aline Cardoso Cerqueira, orientação Cristina Luís
A imprensa e a ciência em Campinas: bastidores, desafios e oportunidades 
Jhonatas Henrique Simião, orientação Simone Pallone de Figueiredo
Maconha e cannabis na imprensa - Um estudo sobre a cobertura da Folha de S.Paulo 
Marcelo Gigliotti Machado, orientação Marina Ramalho e Silva
Discussão (25 minutos)

Sessão 1B – Mídia 
A Ciência Forense em Séries Televisivas: Como a Ciência e o Cientistas são representados em Dexter, NCIS e CSI
Bernardo Lima Boffelli, orientação Luiz Antônio da Silva Teixeira 
Imprensa feminista na internet: um estudo dos sites Lado M e AzMina
Carolina Busolin Carettin, orientação Daniela Tonelli Manica e Lais Silveira Fraga
A Caixa Negra – graças e desgraças em histórias de ciência. Um podcast em Comunicação de Ciência 
Mafalda Melo e Sousa, orientação António Granado, Inês Queiroz e Paulo Nuno Vicente 
Afroperspectivas nas Ciências: uma análise de conteúdo de podcasts de Divulgação Científica
Maria Luiza de Oliveira Costa Lopes, orientação Diego Vaz Bevilaqua
Discussão (25 minutos)
   
Sessão 2 Moderador(a) Germana Barata, Unicamp / No YouTube: Flavia Garcia de Carvalho, Fiocruz

Sessão 2A – Museus 
Museu e universidade: Discursos que significam e ressignificam o percurso da formação  inicial do professor
Alice Ferreira Azevedo, orientação Carla Gruzman
Museus de Ciências e Docência: Educação Museal e Relações no Contexto da Cibercultura
Aline Lopes Soares Pessoa de Barros, orientação Ozias de Jesus Soares
O Museu da Farmácia e suas propostas educativas: A troca de cartas dos alunos, a produção de sentidos e a Divulgação Científica
Ana Clara Lopes Borges, orientação Carla Gruzman 
Museu Militar do Porto: O que se aprende e como se apre(e)nde
Merceana Maria Rebelo Pereira, orientação Maria Antónia Forjaz e Cristina Almeida Aguiar 
Discussão (25 minutos)

Sessão 2B – Museus 
Você curte como eu curto? Museus e Centros de Ciência conectados pelo Facebook
Alexandre Sebastião Lobato Ramos, orientação Fabio Castro Gouveia 
Descolonização museológica: Responsabilidade Emocional do museu, na Restituição patrimonial de coleções e Reparação identitária de ex-colónias portuguesas
Sofia Costa, orientação Cecília Galvão Couto e Catarina Santana Simões 
Museu do Amanhã e a inclusão de pessoas com Síndrome de Down
Taáte Pereira Tomaz Silva, orientação Jessica Norberto Rocha 
Relatório de Estágio no Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço - Desenvolvimento de um toolkit de avaliação de impacto
Afonso Pais, orientação Maria Inês Queiroz, João Retrê e Sérgio Pereira 
Discussão (25 minutos)
 
Dia 3 de dezembro - 14h (Brasil) / 17h (Portugal) às 15h (Brasil) / 18h (Portugal)

Mesa 2:
Fatores sócio-psicológicos que influenciam a compreensão pública da ciência, Ronaldo Pilati, Universidade de Brasília (UnB) 
Pensar futuros possíveis: comunicação de ciência, cidadania e transformação social, Anabela Carvalho, Universidade do Minho 
Moderadora Cristina Luís, Universidade de Lisboa / No YouTube: Vanessa Guimarães, Fiocruz
15h15 Brasil / 18h15 Portugal às 17h30 Brasil / 20h30 Portugal 
Apresentação de trabalhos (10 minutos de apresentação por trabalho) 
     
Sessões paralelas

Sessão 3 - Moderador: Diego Bevilaqua, Fiocruz / No YouTube: Patricia Spinelli, Museu de Astronomia e Ciências Afins 
 
Sessão 3A – Relação com escolas 
Mediação e sua Contribuição para Formação Interdisciplinar do Professor de Física
Mariana de Souza Lima, orientação Diego Vaz Bevilaqua e Alcina Maria Testa Braz da Silva 
Design and Management of Science Enrichment Programmes
Joana Bordalo,  orientação Carlos Catação e António Granado 
Programa BioEscola adaptação e transformação em tempos de pandemia
Pedro Vasco Soares Dias de Sá, orientação Carlos Catalão Alves e Milena Marina Matos
Fake News, Vacina e Educação: Um olhar sobre o Letramento Midiático e Informacional na escola
Cesar Augusto Gomes, orientação Maria das Graças Conde Caldas
Discussão (25 minutos)
 
Sessão 3B – Instituições 
Comunicação estratégica de ciência em saúde: um diagnóstico
Ricardo S Reis dos Santos, orientação António Granado e Luís Veríssimo 
A comunicação de ciência em tempos de Covid-19
Rita Maria de Ceia Hasse Ferreira, orientação Ana Sanchez e Renata Ramalho 
Instituto de Saúde Ambiental (ISAMB) – Uma proposta de comunicação estratégica no âmbito do projeto HBM4EU 
Inês dos Santos Grosa, orientação Ana Sanchez e Ricardo Sílvio Reis dos Santos 
Estratégias de comunicação e divulgação da ciência em universidades federais do Nordeste
Silvia Letícia de Assis Pereira, orientação Germana Barata 
Discussão (25 minutos)
 
Sessão 4 Moderadora: Alexandra Nobre, Universidade do Minho/ No YouTube: Luis Amorim, Fiocruz

Sessão 4A – Ciência em manifestações culturais 
A representação de cientista e da ciência em desenhos animados: uma análise na plataforma Netflix
Raquel Nunes Mazziotti Rodrigues, orientação Marina Ramalho 
O Fantástico Micróbio- A banda desenhada humorística na comunicação sobre microrganismos a públicos infanto-juvenis
Diogo Ferreira Correia, orientação Anabela Simões de Carvalho 
Livros de ciência não escolar para o público infantil: estudo de caso do livro 'Uma Jornada Através do Tempo'
Hannah Lua Hertz Cunha, orientação Cecília Galvão e Cristina Luís 
A comicidade nas peças de teatro do Ciência em Cena: investigando a construção da linguagem teatral em diálogo com a divulgação científica
Kailani Tavares Guimarães, orientação Carla da Silva Almeida
Discussão (25 minutos)
 
Sessão 4B – Redes sociais 
A pandemia em disputa: a ciência e o negacionismo científico a partir dos perfis de Atila Iamarino e Jair Bolsonaro no Twitter
Amanda Toledo do Prado Paes, orientação Luisa Massarani e Vanessa Brasil 
A divulgação científica no Twitter pela #TrupeNaturalista
Sávio da Silva Cavalcante do Nascimento, orientação Vanessa F. Guimarães e Fábio C. Gouveia 
O Youtube como ferramenta de democratização da divulgação das Ciências
Felipe Nunes Menegotto, orientação Cecília Galvão 
Discussão (25 minutos)
 
Sessão de encerramento
17h30 (Brasil) / 20h30 (Portugal)  às 18h (Brasil) / 21h (Portugal)

Publicado em 23/09/2021

Fiocruz inaugura Fórum de Ciência Aberta

Autor(a): 
Valentina Leite (Vpeic/Fiocruz)

O primeiro Fórum de Ciência Aberta da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi realizado na última quinta-feira, dia 16, e contou com a participação de diversos representantes de unidades e pesquisadores da instituição. Uma ciência mais colaborativa e transparente é o que preza a ciência aberta, área que, com a inauguração do Fórum, dá mais um importante passo em direção à institucionalização na Fiocruz.

De maneira totalmente on-line, o objetivo do primeiro encontro foi realizar um balanço das ações de acesso aberto, recursos educacionais abertos e gestão, compartilhamento e abertura de dados para pesquisa. Foram apresentados projetos da instituição na área, como o Campus Virtual Fiocruz, o Educare e o repositório Arca. Também foi feito um levantamento de possíveis desafios para compor o planejamento estratégico da área nos próximos anos, além de contribuições para o Congresso Interno da Fiocruz.

O Fórum está sob a coordenação da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (Vpeic/Fiocruz), através da Coordenação de Informação e Comunicação (Cinco), e a coordenação adjunta do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).

“Trata-se de uma nova instância de governança das estratégias e políticas de ciência aberta da instituição. É o amadurecimento de um longo processo, que se desdobrou em muitas iniciativas e políticas estratégicas. Abarca diversas áreas: mais ligadas diretamente às políticas que já estão institucionalizadas e outras referentes à ciência da informação, à educação e à pesquisa”, pontuou Cristiani Vieira Machado, vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação.

Foram convidados pesquisadores de diversas áreas para compor o Fórum, pois “entende-se que o debate de ciência aberta é um debate de todos nós”, afirmou Cristiani. Segundo ela, é uma instância também de planejamento, sobre o desdobramento das estratégias e políticas a serem implementadas nos próximos anos. De acordo com calendário, já estão previstas pelo menos quatro reuniões em 2022 – o Fórum deverá se reunir periodicamente, pelo menos uma vez por trimestre.

A coordenadora de Informação e Comunicação e coordenadora do Fórum, Vanessa Jorge, compartilhou a emoção de estreia do Fórum e de tudo o que a sua constituição representa. “Observo o quanto o trabalho da Fiocruz é referência para outros atores do país em ciência aberta. Apesar dos desafios, continuamos pioneiros nessa conversa e nesse debate sobre abertura, proteção e gestão de dados”, pontuou durante a reunião.

Já o diretor do Icict/Fiocruz e coordenador adjunto do Fórum, Rodrigo Murtinho, afirmou que o Fórum aumenta a capacidade da Fiocruz de pensar uma estratégia ampla e estruturada na área da ciência aberta. “Não é à toa que é composto por tantos atores, ao inaugurarmos este Fórum é possível termos um espaço concreto para pensar grandes estratégias e unir todas as frentes da instituição de maneira combinada”, disse.

Saiba mais sobre ciência aberta na Fiocruz e acesse as políticas de Acesso Aberto ao Conhecimento e de Gestão, Compartilhamento e Abertura de Dados para Pesquisa.

Publicado em 30/09/2019

Fiocruz discute educação aberta no Fórum da Internet no Brasil

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

O Brasil tem 126,9 milhões de usuários de Internet, segundo pesquisa divulgada no segundo semestre deste ano pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic). Um estudo específico sobre o campo da educação mostra que 76% dos docentes buscaram formas para desenvolver ou aprimorar seus conhecimentos sobre o uso de tecnologias digitais em processos de ensino e de aprendizagem. Diante do crescimento e da consolidação da internet no país, é importante debater como este movimento tem se dado. O tema está no centro das discussões do Fórum da Internet no Brasil, promovido anualmente pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), desde 2011. Em 2019, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é preponente de um tema pela primeira vez* no Fórum, que acontece de 1º a 4 de outubro, em Manaus (AM).

A proposta foi apresentada por Ana Furniel, coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, que integra a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), e Rodrigo Murtinho, diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). A instituição será responsável pelo workshop Educação aberta: ampliando o acesso ao conhecimento em redes colaborativas. Este ano, o 9º Fórum da Internet no Brasil contará com três sessões principais e 27 workshops.

Para a coordenadora da mesa da Fiocruz, o Fórum é um evento importante para a educação, pois promove um amplo debate entre atores da sociedade e interessados no tema. "É uma oportunidade de aprofundamento dos modelos participativos e da governança da internet. Para isso, o Fórum congrega participantes dos setores governamental, empresarial, científico e tecnológico e do terceiro setor", diz Ana Furniel. E por que falar de educação aberta? “A escolha se deu pela necessidade de reforçar as políticas e práticas voltadas à educação aberta — uma diretriz institucional que fomente o debate com outras instituições, com universidades e que estimule a adesão da sociedade”, comenta.

O workshop da Fiocruz sobre educação aberta está marcado para o dia 3 de outubro, das 9h às 10h30, no Salão E do Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques (local do evento). Confira aqui a programação. E, para acompanhar à distância, acesse o link da transmissão ao vivo.

Diversidade, universalidade e inovação

Um dos principais objetivos do Fórum da Internet no Brasil é tratar de uma internet cada vez mais diversa, universal e inovadora no país. A iniciativa surgiu em 2011, criada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), que é responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da internet no país. Em sua 9ª edição, o evento é uma atividade preparatória para o Fórum de Governança da Internet (IGF), um encontro global promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Este ano serão debatidos pontos como os princípios da liberdade, os direitos humanos e a privacidade. Tudo isso baseado nos Princípios para a Governança e Uso da Internet. Visite o site do Fórum e saiba mais: https://forumdainternet.cgi.br/.

Serviço
Workshop Educação aberta: ampliando o acesso ao conhecimento em redes colaborativas
Proponentes: Ana Furniel (VPEIC/Fiocruz) e Rodrigo Murtinho (Icict/Fiocruz)
Data: 3/10/2019
Horário: 9h às 10h30
Local: Salão E do Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques – Manaus (AM)

 

*Atualizado em 1/10/2019.

Publicação : 03/09/2019

Ata da I Reunião do Fórum da Escola de Governo Fiocruz

No dia 10 de julho de 2019, na sala multimídia do Icict/Fiocruz, em Manguinhos, Rio de Janeiro, foi realizada a primeira reunião do Fórum da Escola de Governo Fiocruz (EGF). Acesse o documento da ata da reunião.

Categoria do documento:

Publicado em 06/06/2019

6ª Roda de Conversa Universitárixs Faveladxs acontece no dia 8/6

Autor(a): 
Luiza Gomes (Cooperação Social da Fiocruz)

No dia 8 de junho (sábado), acontecerá a 6ª Roda de Conversa Universitárixs Faveladxs - Quais caminhos levam a universidade para a favela e a favela para a universidade?. Trata-se de uma iniciativa da Fiocruz em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e organizações dos territórios de Maré e Manguinhos e é um desdobramento da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia de 2018, cujo tema foi ciência para a redução das desigualdades.

O encontro reúne moradores das favelas de Manguinhos e Maré que concluíram ou estejam cursando o ensino superior (na graduação ou pós-graduação), alunos e professores de pré-vestibulares e trabalhadores que atuam nesses territórios.

Nesta edição será discutida a proposta de reconfiguração da roda de conversa para o formato de fórum permanente. Além disso, o grupo de trabalho de pesquisa vai apresentar a proposta de levantamento da produção acadêmica existente sobre os territórios de Maré e Manguinhos e da pesquisa sobre a trajetória dos universitários desses locais.
 
6ª Roda de Conversa Universitárixs Faveladxs
Data
: 8/6/2019 (sábado)
Horário: das 13h30 às 16h30
Local: Sala de Vídeo do Centro de Recepção do Museu da Vida/Fiocruz (Trenzinho)
Endereço: Av. Brasil, 4365 – Manguinhos
Entrada franca

Publicado em 29/11/2018

1º Fórum Fiocruz de Memória acontece nos dias 6 e 7 de dezembro

O 1º Fórum Fiocruz de Memória, promovido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) em parceria com a Presidência da Fundação Oswaldo Cruz, já tem novas datas: 6 e 7 de dezembro. Com o tema Memória institucional, política e futuro, o objetivo é promover a integração, o diálogo e o compartilhamento de experiências que permitam o aprimoramento de ações articuladas relacionadas à memória da Fiocruz. Na ocasião, será lançado o Prêmio Fiocruz de Memória, que visa mapear, conhecer e destacar projetos que valorizam a memória da Fiocruz. Os interessados podem se inscrever até o dia 4 dezembro pelo formulário eletrônico. O evento é gratuito e acontece na Tenda da Ciência, no campus da Fiocruz (Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, Rio de Janeiro).

Além de profissionais da Fiocruz, o encontro reúne especialistas de instituições públicas e privadas, como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a empresa Votorantim, para o intercâmbio de conhecimento sobre a temática. Entre os destaques da programação estão as conferências Política, memória e poder, que será ministrada por Dulce Pandolfi, do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), e Os desafios da memória em instituições, proferida por Icléia Thiesen, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

'In memorian' e futuros desafios

O diretor da COC, Paulo Elian, diz que "o Fórum será um espaço aberto, inclusivo, de apresentação de ações e projetos, direcionados a mobilizar a Fiocruz para as diferentes dimensões que envolvem a memória da instituição. Teremos também um momento especial de homenagem póstuma ao pesquisador Luiz Fernando Ferreira e a outras personalidades importantes que atuaram na criação da Casa de Oswaldo Cruz, unidade técnico-científica dedicada à história, preservação e à memória da Fiocruz e da saúde”. Ele lembra que o evento, que seria realizado no mês de outubro, foi adiado em virtude do falecimento de Luiz Fernando, ex-presidente e pesquisador emérito da Fundação.  

Para José do Nascimento Júnior, assessor para assuntos de Memória e Patrimônio Museológico da COC e um dos organizadores do Fórum, o encontro vai permitir uma discussão conceitual, a partir de referências internas e externas. O objetivo é  favorecer os suportes, lugares e personagens que compõem a memória da instituição. “Vamos estimular estas discussões, integrando e fortalecendo todas as unidades da Fundação, construindo vínculos comuns e contribuindo para a valorização deste conjunto”, destaca. Elian complementa: "A expectativa é que o evento contribua para a reflexão, a partir de uma agenda formulada pelos diferentes atores, para estabelecer uma rede de parceiros que atuem no desenvolvimento de iniciativas de memória no âmbito da Fundação”. 

Nesta primeira edição, segundo Paulo Elian, o Fórum vai apresentar a diversidade de ideias que nortearam a criação do documento de referência Contribuição a uma Política de Memória Institucional da Fiocruz, elaborado pela COC. “Nesta perspectiva, a Fiocruz tem promovido um debate interno sobre a Política de Memória Institucional, que deve refletir e incorporar as diferentes visões e aspectos da Fundação, respeitando a diversidade e a complexidade da Fiocruz do século 21, dialogando também com os desafios do futuro”, ressaltou Paulo Elian.  

Confira a programação e participe!

 

Por Casa de Oswaldo Cruz (COC)

Publicado em 18/09/2018

Confira o que aconteceu no 2º Fórum das Secretarias Acadêmicas da Fiocruz

Na última sexta-feira (14/9), teve lugar na Ensp o 2º Fórum das Secretarias Acadêmicas da Fiocruz (Secas). A inciativa surgiu como forma de compartilhar conhecimentos, experiências e práticas entre os profissionais da área de gestão em educação na Fiocruz. Neste segundo encontro, o objetivo foi aprofundar as questões levantadas em agosto de 2017, durante o 1º Fórum.

As secretárias acadêmicas Monique Brandão (Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira - IFF/Fiocruz) e Viviane Deberge (Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - Ensp/Fiocruz), que retornam de suas licença-maternidade, agora dividem a coordenação do Fórum com o secretário Sandro Hilario (Casa de Oswaldo Cruz - COC/Fiocruz). Na ocasião, Sandro lembrou a importância de integrar os trabalhos em educação na Fiocruz: “Somos secretarias distintas com perfis diversos, mas que têm a mesma vontade de construir. Estamos aqui pois não há um ‘como fazer’... Vamos criar isso juntos!”, disse.

Monique explicou a existência de Grupos de Trabalho (GTs) montados para discutir as necessidades das Secas. Com reuniões bimestrais, às sextas-feiras, eles estão dividididos entre GT Stricto sensu e GT Lato sensu. “São diferentes necessidades e, por isso, grupos separados. Qualquer um que seja interessado pode participar”, informou.

Já Viviane comentou que a coordenação tem buscado formas para que as Secas contribuam mais com o desenvolvimento das unidades: “Por exemplo, começamos traçando perfis dos trabalhadores da instituição que lidam com gestão acadêmica”. Durante o encontro, os participantes de diferentes unidades, além de representantes de escritórios regionais (como Fiocruz Paraná e Fiocruz Pernambuco) decidiram dar continuidade à discussão sobre processos de trabalho, iniciada no 1º Fórum.

Alinhamento de processos para obter resultados

Para abordar processos de trabalho, foi convidada a coordenadora de Qualidade da Fiocruz, Renata Souza. “Um dos pilares da Presidência da Fiocruz é o alinhamento do que há de comum entre suas unidades. A gestão de processos otimiza recursos e tempo”. Nessa perspectiva, Renata destacou a importância do Fórum para buscar excelência no ensino. "Se você não é capaz de descrever a sua rotina como um processo, você não sabe o que está fazendo”, disse. Quando questionada por um dos participantes sobre os benefícios de estabelecer processos, no caso das Secas, apontou: “Ainda há pouca experiência com Secretarias Acadêmicas, mas é justamente isso que a gente estimula: pegar quem tem know-how e juntar sabedorias”.

Uma especialização, muito engajamento e frutos do trabalho

A coordenadora Maria Auxiliadora Gomes (IFF/Fiocruz) apresentou o Curso de Especialização em Gestão Acadêmica, oferecido em conjunto pelo IFF e a Ensp. O Fórum das Secretarias Acadêmicas da Fiocruz surgiu a partir deste curso. “Este curso foi o meu maior desafio e, ao mesmo tempo, a melhor experiência de 2016. O engajamento dos alunos é o que mais estimula. Prova disso foi ver essa iniciativa nascer”, comemorou. Está prevista a formação de uma terceira turma.

Feliz e honrada por estar abrindo novamente a reunião do Fórum, a coordenadora da Coordenação Geral de Pós-graduação da Fiocruz (CGPG), Cristina Guilam, afirmou que o curso nasceu por uma necessidade de qualificar os funcionários servidores. “Uma das missões da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação é oferecer cursos de qualidade também para nossos trabalhadores”.

São muitas as questões das Secas, ainda em construção. No entanto, o grande quórum da reunião mostrou que as unidades estão comprometidas com a maior integração. Alguns participantes trouxeram suas experiências. Sandro Hilario finalizou a reunião com a mensagem: “Queremos estabelecer quem somos, como estamos e o que fazemos”.

Tem dúvidas, sugestões ou contribuições? Para participar do Fórum das Secas, escreva para: forumsecas.educacao@fiocruz.br.

 

Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Publicado em 16/05/2018

Fiocruz cria Fórum de Comunicação Social de Ciência

Um espaço comum para a troca de experiências entre os diversos atores da Fiocruz que promovem a comunicação científica: no dia 10 de maio, às 9h, aconteceu a primeira reunião do Fórum de Comunicação Social de Ciência. A iniciativa é liderada pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) e visa fortalecer o contato entre os profissionais da instituição que atuam nesta área.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, participou da primeira parte da reunião. O Fórum reuniu representantes de diferentes áreas da VPEIC e da Coordenação de Comunicação Social (CCS/Fiocruz), do Museu da Vida (Casa de Oswaldo Cruz), do Programa de Vocação Científica – Provoc (Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio), do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde, e do Instituto Oswaldo Cruz. Também participaram via webconferência profissionais da Fiocruz Amazônia e do escritório regional da Fiocruz Mato Grosso do Sul.

Ao abrir o encontro, no Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz), o vice-presidente Manoel Barral explicou que o objetivo deste Fórum é promover a troca de experiências e estimular a realização de atividades conjuntas entre agentes da instituição neste campo. “É importante lembrar que essa nova instância não se sobrepõe à Câmara Técnica de Informação e Comunicação, mas que buscaremos trabalhar de forma articulada para melhorar as práticas neste campo tão importante para a Fundação”.

A presidente da Fiocruz, por sua vez, comentou que a criação do Fórum mostra o amadurecimento institucional na construção de agendas comuns e na reflexão sobre as pautas prioritárias e estratégicas para a comunicação social da ciência. “Confiança é a palavra, como afirmação do que pode dar certo, num momento de crise. É muito importante afirmar o papel político da Fiocruz e seu lugar de referência nacional e na cooperação internacional”, disse. Neste sentido, ela deu exemplos da atuação institucional em questões com impacto para a sociedade, como a pesquisa Nascer nas prisões (que ajudou a embasar decisão do Supremo Tribunal de conceder habeas corpus coletivo para mães e gestantes que se encontram em prisão preventiva) e o posicionamento contrário ao projeto que flexibiliza regulação de agrotóxicos.

Para Nísia, a composição heterogênea do Fórum denota que se trata de um espaço que compreende a diversidade e cujo potencial está, justamente, nas interfaces. “Esse não deve ser um lugar para a discussão de especialistas. As propostas e ações que surgirem aqui devem convergir para fortalecer a comunicação pública da ciência. Nosso desafio é ampliar a perspectiva dialógica”, afirmou.

Fórum em ação

Os membros do Fórum conversaram sobre iniciativas comuns e sua sistematização, visando maior integração entre as diversas instâncias institucionais, com o objetivo de legitimá-las, aumentar a sinergia e evitar a dispersão de esforços. Trataram também sobre a necessidade de formalização institucional num documento que esteja de acordo com a Política de Comunicação da Fiocruz.

O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Manoel Barral, reforçou a importância da integração da Fiocruz, mencionando a articulação dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs). Além disso, propôs que as primeiras ações conjuntas do Fórum sejam realizadas em torno da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2018, cujo tema deste ano é “Ciência para a redução das desigualdades”.

Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Publicado em 01/09/2017

1º Fórum das Secretarias Acadêmicas é marcado por grande adesão

Uma turma que valoriza os professores, alunos e cidadãos, supercomprometida com a entrega dos trabalhos, que comparece em peso aos debates e se envolve para buscar soluções comuns merece nota 10, certo? Este é o perfil dos profissionais das Secretarias Acadêmicas da Fiocruz, essenciais à gestão dos serviços e informações oferecidos na área de educação. No dia 25 de agosto, eles lotaram o auditório Maria Deane, em Manguinhos, para participar do 1º Fórum das Secretarias Acadêmicas da Fiocruz (Secas).

O encontro foi organizado a partir de uma iniciativa das secretárias acadêmicas Monique Brandão (Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira– IFF/Fiocruz) e Viviane Deberge (Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca - Ensp/Fiocruz), que são alunas do Curso de Especialização em Gestão Acadêmica. O evento, que tem o objetivo de compartilhar conhecimentos, experiências e práticas entre os profissionais da área, contou com o apoio da Coordenação Geral de Pós-graduação da Fiocruz (CGPG).

A coordenadora da CGPG, Cristina Guilam, abriu o Fórum. “É uma honra e um prazer poder estimular esta iniciativa”, disse. E passou a palavra para André Souza dos Santos, assessor e secretário da Coordenação, que atua apoiando as diversas unidades da instituição, representando o papel de referência e apoio dos secretários acadêmicos. “É muito importante ter um espaço próprio para trocar experiências e discutir questões em comum”, destacou André.

Monique fez coro: “Ao longo de toda a especialização, percebemos como nos fortalecemos trabalhando em equipe”, disse. Ela agradeceu a grande adesão dos colegas que atuam nas Secas na Fiocruz, e sua participação presencialmente ou através da transmissão pela internet nas diversas unidades da instituição no país.

Viviane, por sua vez, contou que a ideia surgiu a partir de um dos trabalhos da pós em Gestão Acadêmica. “O André compartilhou um artigo sobre uma iniciativa semelhante no Sul do Brasil e pensamos que a Fiocruz poderia ter um espaço nestes moldes para compartilharmos conhecimentos”.

Quem faz a gestão dos cursos quer cursos

Antes de apresentar a especialização, oferecida em conjunto pelo IFF e a Ensp, a coordenadora Maria Auxiliadora Gomes (IFF/Fiocruz) saudou a iniciativa do Fórum. “Estou muito feliz de estar aqui celebrando a abertura deste espaço de trabalho, onde poderemos adaptar diferentes experiências para beneficiar o conjunto da instituição”. Em seguida, ela lembrou como o curso foi concebido, comentou a grande demanda inicial que receberam, e falou sobre a estrutura da especialização, cujo foco é a qualificar quem trabalha na gestão dos processos, a fim de melhorar os serviços de ensino na pós-graduação.

Depois, os membros do Fórum assistiram a uma apresentação sobre o Campus Virtual Fiocruz (CVF), ambiente virtual que integra diversos serviços e informações na área de educação, como cursos, ambientes e comunidades virtuais de aprendizagem, videoaulas, recursos educacionais abertos, notícias e eventos. A coordenadora do CVF, Ana Furniel, lembrou que, para articular as áreas de educação, informação e comunicação, é muito importante que os sistemas sejam alimentados corretamente. “Vocês são fundamentais para fazermos as informações chegarem aos alunos, professores, pesquisadores e, de uma forma mais ampla, a todos os cidadãos que buscam a Fiocruz”. Ela também destacou a nova proposta de integração de sistemas para a atualização e exibição de cursos livres.

O encontro também foi uma oportunidade de informar sobre os investimentos nas ações do Programa de Excelência da Pós-graduação, como as de internacionalização do ensino. Na reunião, um dos destaques foi o curso de inglês básico que prepara os profissionais das Secretarias Acadêmicas para melhor receber, atender e orientar os alunos estrangeiros a preencher formulários, buscar recursos, se ambientar na instituição etc. Inicialmente, a CGPG está oferecendo 15 vagas para o curso, que tem duração de um ano. Os detalhes da seleção – como o procedimento de indicação do responsável pelo ensino nas unidades – serão divulgados até o dia 5 de setembro. O início do curso está previsto para 18 de setembro, e as inscrições serão realizadas através do Campus Virtual Fiocruz.

Nos bastidores, eles são os protagonistas

Após as exposições iniciais, os protagonistas do evento entraram em cena. Assim como no seu dia a dia, os membros das Secas estavam cheios de questões para encaminhar com os colegas. Muito participativos, os integrantes do novo Fórum também já aproveitaram para propor alguns temas para os próximos encontros.

Entre eles, prestigiando o evento presencialmente após uma madrugada em viagem, estava o chefe da Secretaria Acadêmico da Fiocruz Amazônia, Aldemir Maquiné, falou sobre a experiência da regional com a formulação de indicadores sobre a gestão de qualidade no ensino, que poderia ser aproveitada por outras unidades. Já Sandro Hilário, que tem o mesmo cargo na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), elogiou o processo de ampliação de espaços coletivos, promovidos pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) e propôs aos membros discutir a padronização de editais.

Por ser a primeira reunião, havia, claro, uma expectativa sobre a própria forma de organização do grupo daqui para frente. Como será formalizado o Fórum, qual será sua periodicidade, como será a dinâmica para debater e encaminhar as pautas, e o registro e acesso à memória dos encontros? Questões de ordem que a turma já está tratando de pensar e solucionar. Nada mais natural entre os secretários acadêmicos, não é mesmo?... Então, que venha o próximo encontro!

Por Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz) | Fotos: Peter Ilicciev (CCS/Fiocruz)

Publicado em 06/11/2024

Fórum Arquivos e Arquivos debate desafios para a garantia da democracia no contexto digital

Autor(a): 
COC/Fiocruz

Quais os desafios para a garantia da democracia no contexto digital? O tema será debatido no Fórum Arquivos e Arquivos, que, em sua 17ª edição, celebra os 30 anos do Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos (Sigda) da Fiocruz. O evento será realizado no dia 7 de novembro, das 9h30 às 16h, no Salão de Conferência Luiz Fernando Ferreira, no Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), no campus Manguinhos. Para participar, inscreva-se no Campus Virtual Fiocruz.

Criado para compartilhar iniciativas promissoras adotadas pela Fiocruz para a gestão e preservação de documentos arquivísticos, o Fórum Arquivos e Arquivos é organizado por profissionais do Sigda e coordenado pelo Departamento de Arquivo e Documentação (DAD) da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). 

A mesa de abertura desta edição vai reunir Paulo Elian, pesquisador da Casa, Sonia Eveline de Assis Baptista, analista de documentação do Instituto de Tecnologia em Fármarcos (Farmanguinhos) e Karina Veras Praxedes, coordenadora da Assistência Técnica do Sigda para falar sobre os 30 anos do Sigda. 

A programação conta também com profissionais da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Casa de Rui Barbosa, da VideoSaúde Distribuidora e da Casa de Oswaldo Cruz. Eles vão discutir temas como a justiça social nas instituições arquivística, a instrumentalização da democracia por meio da gestão de documentos e relatos de experiência do Projeto Prodígio. 

O Sigda iniciou suas atividades em 1994, como um projeto da Casa de Oswaldo Cruz que, diante do compromisso de conservar a memória histórica e institucional da Fiocruz, lançou a iniciativa para contribuir para o desenvolvimento de práticas de gestão de arquivos. O sistema seria institucionalizado em 2009. 

Em seus 30 anos de atividades, o Sigda atua na gestão de documentos analógicos e digitais e tem como atribuições estabelecer políticas e programas de gestão de documentos e arquivos da Fiocruz; promover a gestão de documentos de arquivo da Fiocruz e assegurar a implementação e harmonização dos procedimentos e operações técnicas da gestão documental nas fases corrente, intermediária e permanente.  

PROGRAMAÇÃO 

09h30 – 10h00 | Credenciamento, café e bate-papo 

10h00 – 10h45 | Mesa de abertura: Sigda 30 anos! 

Paulo Roberto Elian dos Santos, pesquisador do Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz 

Sonia Eveline de Assis Baptista, Analista de documentação da Seção de Gestão de Documentos do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) 

Karina Veras Praxedes, coordenadora da Assistência Técnica do Sigda do Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz 

10h45 – 11h15 | A justiça social nas instituições arquivísticas: caminhos possíveis. 

Natália Bolfarini Tognoli, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal Fluminense (UFF) 

11h15 – 11h45 | A instrumentalização da democracia por meio da gestão de documentos 

Bianca Therezinha Carvalho Panisset, Serviço de Arquivo Histórico e Institucional da Fundação Casa de Rui Barbosa 

11h45 – 12h00 | Debate 

12h00 – 13h00 | Almoço 

13h00 – 13h20 | Plano de Gestão de Documentos Arquivísticos Digitais da Fiocruz 

Karina Veras Praxedes, Assistência Técnica do Sigda do Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz 

13h20 – 13h50 | Sistemas de negócios, gestão e preservação de documentos na Fiocruz: perspectivas e apontamentos 

André Felipe Paiva dos Santos, Serviço de Arquivo Histórico do Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz 

Marco Dreer, Assistência Técnica do Sigda do Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz 

13h50 – 14h50 | Relatos de experiências do Projeto Prodígio 

Preservação digital colaborativa de acervos arquivísticos: a experiência da Fiocruz e da Casa de Rui Barbosa. 

Marcus Vinícius, Biblioteca de História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz 

Projeto Prodígio: Panorama preliminar na VideoSaude Distribuidora/ICICT 

Eliane Batista Pontes, VídeoSaúde Distribuidora, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde/Fiocruz 

João Guilherme Nogueira Machado, VídeoSaúde Distribuidora, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde/Fiocruz 

A experiência da Fundação Casa de Rui Barbosa com o Projeto Prodígio. 

Leandro Jaccoud, Centro de Memória e Informação da Fundação Casa de Rui Barbosa 

14h50 – 15h10 | Orientações gerais para avaliação, seleção e retenção de dados para pesquisa na Fiocruz 

Renata Oliveira de Araújo, Assistência Técnica do Sigda do Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz 

15h10 – 15h30 | Levantamento sobre o status de implantação do Sigda nas unidades da Fiocruz 

Renata Perez Alves, Assistência Técnica do Sigda do Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz 

15h30 – 16h00 | Debate e encerramento 

Páginas

Subscrever RSS - fórum