Cursos

Uma das diretrizes gerais para fomentar a política de inovação no país é ampliar a base de talentos e conhecimento para inovação e ampliar a visão empreendedora (CGEE, 2020). Por motivos históricos e pelo perfil do desenvolvimento da Academia no Brasil, o pensamento dominante em nossas universidades faz com que sua comunidade muitas vezes sequer considere a possibilidade de se engajar num empreendimento, aplicando os conhecimentos adquiridos durante sua formação e desenvolvimento de pesquisas. De fato, a cultura empreendedora precisa ser fomentada como parte da cultura acadêmica, visto que cada vez mais, a ciência e a tecnologia estão incluídas nos contextos políticos e sociais, como mecanismos que auxiliam e aceleram o desenvolvimento sustentável do Brasil Retirar o projeto científico de dentro do laboratório para o mercado se torna o grande desafio. Relevantes iniciativas têm sido ampliadas para facilitar a aproximação de empresas e universidades nos setores público e privado como o “Novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação” e “Marco Legal das Startups e do Empreendedorismo inovador”. Considerando a relevância dos recursos para as atividades científicas e tecnológicas, a divulgação de iniciativas e políticas públicas se faz essencial, assim como o conhecimento e interação entre os atores do ecossistema para a criação de um ambiente de inovação que contribua para o desenvolvimento econômico e social.