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Publicado em 28/02/2018
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Quatro documentários sobre mulheres no cárcere para você se preparar para a aula inaugural da Fiocruz

Este ano, a Fiocruz abrirá o ano letivo no Dia Internacional da Mulher (8/3), com o tema Olhares Femininos no Cárcere. As convidadas do evento são Maria do Carmo Leal - pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e uma das coordenadoras do estudo Nascer nas prisões - e a fotógrafa Nana Moraes, autora da exposição Ausência, que retrata mulheres presas. Para que você tire o máximo de proveito desta discussão tão atual e importante no Brasil, o Campus Virtual Fiocruz fez uma seleção de quatro documentários sobre o tema que será debatido. Veja a lista e assista aos filmes: 

  • As Mulheres e o Cárcere (disponível no Youtube)

Este minidocumentário de 2016 é a segunda parte de uma produção da Pastoral Carcerária. A primeira parte é intitulada A Tortura como Política de Estado e trata das novas roupagens da tortura dentro do sistema carcerário. Já a parte 2, As Mulheres e o Cárcere, aborda as torturas sofridas especificamente por mulheres presas. O material é um apelo contra as precariedades vividas pelas mulheres encarceradas e contra a tortura sistemática no sistema prisional. Como questão central, o filme traz a problemática da urgente e necessária redução na população carcerária.

  • Bagatela (disponível no Youtube

O documentário retrata a vida de mulheres que foram presas por pequenos furtos, e de uma advogada que, voluntariamente, se propôs a defendê-las. Bagatela expõe fragilidades do sistema judiciário brasileiro e a relação tensa entre quem quer ajudar e quem precisa de ajuda. O filme é de 2010 e foi dirigido por Clara Ramos.

  • O Cárcere e a Rua (disponível no Youtube)

O documentário de Liliana Sulzbach, vencedor do prêmio de melhor documentário no Festival de Gramado de 2004, acompanha a vida de três mulheres que passaram pela Penitenciária Madre Pelletier. Cláudia, presidiária mais antiga e respeitada da Penitenciária Madre Pelletier, deve deixar o cárcere em breve, assim como Betânia, que vai para o regime semi-aberto. Ao contrário de Daniela, que recém chegou à prisão e aguarda julgamento. Enquanto Daniela busca proteção na cadeia, Cláudia e Betânia vão enfrentar as incertezas de quem volta para a rua.

  • Se eu não tivesse amor (disponível no Youtube)

Dirigido por Geysa Chaves, o documentário de 2010 consiste na história de cinco mulheres condenadas por envolvimento direto ou indireto nos crimes idealizados e executados por seus namorados, maridos e/ou companheiros. O filme revela o drama e os conflitos vividos por elas fora e dentro do cárcere - a penitenciária feminina Talavera Bruce.

Mais informações sobre a aula inaugural aqui.

Por Flávia Lobato e Raphaela Fernandes (Campus Virtual Fiocruz)