A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) apresenta a edição de 2023 dos Cursos de Inverno. Em julho, disciplinas eletivas dos três Programas de Pós-graduação da Escola – Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública – estarão disponíveis para alunos pós-graduação, tanto da Fiocruz quanto de outras instituições de ensino. Como uma novidade, esta edição dos Cursos de Inverno da Ensp, amplia a sua oferta também para graduandos. Serão oito disciplinas ofertadas com o apoio do Campus Virtual Fiocruz. As inscrições começam nesta segunda-feira, 12/6, e vão até 26/6.
Alunos de pós-graduação internos e externos à Fiocruz, além de graduados, devem se inscrever por meio do formulário digital do Serviço de Gestão Acadêmica da Ensp (Seca/Ensp). Já os graduandos devem se inscrever por meio do Campus Virtual Fiocruz.
Para visualizar a ementa das disciplinas, acesse as páginas de cada Programa da Ensp:
Epidemiologia em Saúde Pública
Segundo a coordenadora do Stricto Sensu, da Vice-Direção de Ensino da Ensp, Joviana Avanci, as disciplinas de inverno costumam atrair muitos alunos por serem mais compactas e trazerem uma proposta inovadora. "Neste ano estamos ampliando a oferta de algumas disciplinas para um público mais amplo, incluindo alunos de graduação e especialização, além daqueles já inseridos em programas de pós-graduação. Temos grande expectativa que essa iniciativa possa beneficiar e aproximar muitos alunos que estão iniciando sua vida acadêmica", destacou.
Integração Fiocruz: Oferta pela plataforma do Campus Virtual
Este ano, o Campus Virtual Fiocruz vai apoiar, pela primeira vez, o processo de inscrição de algumas disciplinas oferecidas nos Cursos de Inverno, por meio de sua plataforma. Para a coordenadora do Campus Virtual, Ana Furniel, "essa articulação com uma unidade tão tradicional na oferta de cursos é um desafio, mas também um grande progresso para todos, pois as ações conjuntas potencializam o alcance e fortalecem a missão da Fiocruz na área da Educação".
Confira, abaixo, as disciplinas disponíveis em cada um dos programas.
Saúde Pública – disciplinas:
Violência de Gênero e Saúde — também disponível para graduandos pelo Campus Virtual Fiocruz
Carga horária: 60h e 2 créditos
Número de vagas: 20
Data de início: 17/7/2023
Data de término: 21/7/2023
Horários: de 9h às 13h
Informações sobre as aulas: 5 encontros presenciais com uso complementar de ferramentas/estratégias tecnológicas;
Vigilância em saúde de base territorial - conceitos e métodos — também disponível para graduandos pelo Campus Virtual Fiocruz
Carga horária: 90h e 3 créditos
Número de vagas: 20
Data de início: 10/7/2023
Data de término: 26/7/2023
Horários: 2ª, 4ª e 6ª feiras, de 8h30 às 16h30
Informações sobre as aulas: 8 encontros presenciais com uso complementar de ferramentas/estratégias tecnológicas;
Carga horária: 60h e 2 créditos
Número de vagas: 12
Data de início: 10/7/2023
Data de término: 14/7/2023
Horários: de 9h às 16h
Informações sobre as aulas: 10 encontros presenciais com uso complementar de ferramentas/estratégias tecnológicas;
Interseccionalidades e Agroecologia: contribuições para vigilância popular em saúde de base territorial — também disponível para graduandos pelo Campus Virtual Fiocruz
Carga horária: 90h e 3 créditos
Número de vagas: 30
Data de início: 17/7/2023
Data de término: 21/7/2023
Horários: de 8h às 17h
Informações sobre as aulas: 10 encontros presenciais com uso complementar de ferramentas/estratégias tecnológicas.
Saúde Pública e Meio Ambiente – disciplinas:
Ecotoxicologia: perspectiva e aplicações — também disponível para graduandos pelo Campus Virtual Fiocruz
Carga horária: 60h e 2 créditos
Número de vagas: 50
Data de início: 24/7/2023
Data de término: 28/7/2023
Horários: de 9h às 16:30h
Informações sobre as aulas: 10 encontros remotos;
Pesquisa Bibliográfica Aplicada à Saúde e Gerenciamento de Referências
Carga horária: 30h e 1 crédito
Número de vagas: 30
Data de início: 10/7/2023
Data de término: 14/7/2023
Horários: de 9h às 12h
Informações sobre as aulas: 5 encontros remotos;
Construção e Validação de Instrumentos de Coleta de Dados (Questionários) para Pesquisa em Saúde
Carga horária: 30h e 1 crédito
Número de vagas: 30
Data de início: 10/7/2023
Data de término: 14/7/2023
Horários: de 13:30h às 16:30h
Informações sobre as aulas: 5 encontros remotos;
Segurança de Alimentos: aspectos sanitários e microbiológicos em saúde pública
Carga horária: 60h e 2 créditos
Número de vagas: 25
Data de início: 17/7/2023
Data de término: 21/7/2023
Horários: de 9h às 17h
Informações sobre as aulas: 10 encontros remotos;
Comunicação de Riscos Ambientais e à Saúde
Carga horária: 60h e 2 créditos
Número de vagas: 30
Data de início: 10/7/2023
Data de término: 14/7/2023
Horários: de 9h às 12h
Informações sobre as aulas: 5 encontros remotos;
Zoonoses relevantes em saúde pública e meio ambiente — também disponível para graduandos pelo Campus Virtual Fiocruz
Carga horária: 30h e 1 crédito
Número de vagas: 25
Data de início: 10/7/2023
Data de término: 14/7/2023
Horários: de 13h às 17h
Informações sobre as aulas: 5 encontros remotos;
Microrganismos veiculados por via hídrica e questões sanitárias: passado, presente e futuro — também disponível para graduandos pelo Campus Virtual Fiocruz
Carga horária: 60h e 2 créditos
Número de vagas: 20
Data de início: 10/7/2023
Data de término: 14/7/2023
Horários: de 9h às 16:30h
Informações sobre as aulas: 10 encontros híbridos;
Água e Saneamento Ambiental — também disponível para graduandos pelo Campus Virtual Fiocruz
Carga horária: 90h e 3 créditos
Número de vagas: 30
Data de início: 17/7/2023
Data de término: 21/7/2023
Horários: de 9h às 17h
Informações sobre as aulas: 5 encontros híbridos.
Epidemiologia em Saúde Pública – disciplinas:
Garimpo de ouro na Amazônia: aspectos epidemiológicos da crise sanitária Yanomami — também disponível para graduandos pelo Campus Virtual Fiocruz
Carga horária: 60h e 2 créditos
Número de vagas: 30
Data de início: 17/7/2023
Data de término: 21/7/2023
Horários: de 13h às 17h
Informações sobre as aulas: 5 encontros presenciais;
Avaliação de Instrumentos Multidimensionais Usados em Epidemiologia
Carga horária: 60h e 2 créditos
Número de vagas: 30
Data de início: 03/7/2023
Data de término: 07/7/2023
Horários: de 9h às 17h
Informações sobre as aulas: 10 encontros remotos;
Avaliação do Consumo Alimentar de Populações
Carga horária: 60h e 2 créditos
Número de vagas: 30
Data de início: 10/7/2023
Data de término: 14/7/2023
Horários: de 9h às 16:30h
Informações sobre as aulas: 10 encontros presenciais;
Modelos Teóricos: Utilização, Elaboração e Relato em Estudos Epidemiológicos
Carga horária: 60h e 2 créditos
Número de vagas: 30
Data de início: 24/7/2023
Data de término: 28/7/2023
Horários: de 9h às 17h
Informações sobre as aulas: 10 encontros presenciais;
Carga horária: 60h e 2 créditos
Número de vagas: 25
Data de início: 31/7/2023
Data de término: 04/8/2023
Horários: de 9h às 17h
Informações sobre as aulas: 5 encontros presenciais.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) abriu inscrições para o processo seletivo do curso presencial de especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Destinado a profissionais que atuam no campo da saúde, saúde mental e atenção psicossocial, ou aqueles que trabalham indiretamente com o campo, inscrições podem ser feitas até 14 de fevereiro de 2023. Ao todo, estão disponíveis 25 vagas.
O objetivo do curso é qualificar profissionais nas novas exigências referentes ao cuidado dos usuários, aos serviços e a organização dos mesmos no campo da saúde mental. Contando com uma formação teórica, prática e ética, a especialização visa oferecer um espaço dinâmico de trocas de experiências que favoreçam e estimulem um pensar crítico no âmbito da saúde pública e da saúde mental. Após a conclusão do curso, espera-se que o aluno possa identificar necessidades territoriais, planejar, organizar e executar ações terapêuticas e projetos de reabilitação e atenção psicossocial a partir das normas propostas pela Reforma Psiquiátrica.
Das 25 vagas, 30% são reservadas para ações afirmativas, que englobam negros e pardos (NI), pessoas com deficiência (PCD) e indígenas (IN). As vagas serão distribuídas entre dois grupos, com 20 vagas para profissionais com vínculo empregatício institucional comprovado na rede pública e 5 vagas para demais interessados pelo tema, mesmo que não possuam vínculo empregatício institucional com a rede pública. Para mais informações sobre a distribuição de vagas, confira aqui o edital.
A especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial terá aulas ministradas de forma presencial na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), campus Manguinhos, no bairro de Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ), a partir de maio de 2023, às quintas e sextas-feiras das 8h às 17h, com carga horária total de 400 horas.
O curso está estruturado em cinco unidades que cobrem diferentes dimensões do cuidado em saúde mental:
Unidade 1 – Dimensão Teórico Conceitual
Disciplina 1 – Saúde Coletiva e Saúde Mental (72 h)
Unidade 2 – Dimensão Técnico-Assistencial
Disciplina 2 – Os Campos da Atenção Básica e Psicossocial (120 h/aula)
Unidade 3 – Dimensão Jurídico-Política
Disciplina 3 – Saúde Mental, Direitos Humanos e Cidadania (64 h/aula)
Unidade 4 – Dimensão Sócio-Cultural
Disciplina 4 – Diversidade Cultural e Saúde Mental (44 horas/aula)
Unidade 5 – Metodologia
Disciplina 5 – – Metodologia da Pesquisa Científica (60 h/aula)
*Lucas Leal é estagiário sob a supervisão de Isabela Schincariol
Panorama e perspectivas para a segurança e soberania alimentar no Brasil: Por que voltamos ao mapa da fome? Será o tema da aula inaugural da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), no dia 13 de abril, às 14h. Nela, o professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e coordenador da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), Renato Maluf, falará sobre o retorno do Brasil ao mapa mundial da fome e a situação de insegurança alimentar para mais da metade da população brasileira. O evento, que será transmitido pelo canal da Ensp/Fiocruz no Youtube, terá a como debatedora a professora Juliana Casemiro, do Instituto de Nutrição da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (INU/Uerj).
No Brasil, um inquérito recente (2021) , realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), mostrou que menos da metade da população brasileira (44,8%) encontra-se em situação de segurança alimentar, ou seja, possuem acesso regular a alimentos seguros e nutritivos o suficiente para proporcionar crescimento e desenvolvimento que levem a uma vida ativa e saudável. O Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil mostrou que, no país, em pleno contexto pandêmico, aproximadamente 117 milhões de brasileiros (ou 55,2% da população) conviviam com algum grau de insegurança alimentar. Destes, 19 milhões (ou 9% da população brasileira) se encontravam em situação de insegurança alimentar grave, ou seja, conviviam com a fome. O Inquérito mostrou, ainda, as diferenças regionais e relacionadas à condição do domicílio (rural ou urbana, com agravamento da situação nos domicílios rurais, particularmente aqueles situados em áreas com escassez de água).
As complexas interações entre as crises alimentar e climática, em plena pandemia de Covid-19, geraram uma situação de “crise de crises” que muitos autores têm se referido como uma sindemia global, ou seja, uma sinergia de pandemias coexistindo no mesmo tempo e espaço, interagindo entre si e tendo como determinantes fatores sociais, culturais, históricos e políticos comuns.
“Os custos sociais da sindemia global são extensos e afetam desproporcionalmente a população, principalmente os mais pobres, e os países, sobretudo aqueles marcados pela grande concentração de riqueza e com consequente agravamento das desigualdades sociais e de saúde. Por este motivo, pensar, planejar e executar as estratégias para o enfrentamento da sindemia de Covid-19 – com destaque para as crises alimentar e climática – requerem um esforço integrado que envolva diferentes atores, em diferentes espaços e setores, para o desenvolvimento de ações articuladas que aproximem o local do global, a academia dos movimentos sociais, o governo dos cidadãos, construindo coletivamente caminhos, respostas, e soluções inovadoras que sejam, ao mesmo tempo, sustentáveis e promotoras de justiça social. Debateremos, juntos, a construção dessa agenda de enfrentamento na aula inaugural da ENSP”, afirmou o diretor Marco Menezes.
A mesa de abertura terá presença do diretor da Ensp, Marco Menezes; pela vice-diretora de Ensino, Enirtes Caetano Prates Melo; pela coordenadora geral de Educação da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Maria Cristina Rodrigues Guilam; e por representantes do Fórum de Estudantes da Fiocruz.
Estão abertas as inscrições para o curso de especialização em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), cujo principal objetivo é promover o olhar crítico, reflexivo e abrangente sobre a situação de saúde e o contexto político-social, comprometido com a defesa do direito universal à saúde e do sistema público. A seleção dispõe de 28 vagas, sendo 2 para candidatos estrangeiros e 8 delas reservadas para ações afirmativas (Cotas). As inscrições vão até 6 de maio.
A especialização tem carga horária total de 690 horas, distribuídas da seguinte forma: 576h teóricas e 114h para elaboração do TCC. As aulas serão presenciais, no Rio de Janero e a terão início em 8 de agosto, sempre às segundas e terças-feiras, em horário integral, das 8h às 17h
Ele é voltado a profissionais graduados ligados à área da saúde ou afins. Esta formação é a mais antiga oferecida pela Ensp, está em sua grade curricular há 65 anos e é reconhecida por acompanhar a trajetória da Escola desde a sua criação.
O curso busca ainda apresentar e refletir sobre os conceitos estruturantes da saúde pública; fortalecer a perspectiva de atuação do Estado na proteção social e combate às desigualdades
sociais; aprofundar a compreensão dos princípios constitutivos do Sistema Único de Saúde, sua
organização e enfrentamento dos desafios; analisar e intervir na situação dos sistemas e nos serviços de saúde; fortalecer a capacidade de identificar problemas prioritários e de propor soluções às demandas e às necessidades de saúde de forma criativa, propositiva e oportuna; promover a prática de trabalho em equipe na perspectiva da atuação interprofissional, e a prática da investigação científica para obtenção de novos conhecimentos em saúde pública; além de reconhecer as contribuições dos diferentes saberes para a prática da saúde pública.
O curso de especialização em Direitos Humanos, Relações Étnico-Raciais e Saúde, oferecido pelo Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Escola Nacional de Saúde Pública (Dihs/Ensp/Fiocruz) está com inscrições abertas até o dia 8 de abril. Seu objetivo é promover um conjunto de reflexões críticas e propositivas em torno da questão étnico-racial no Brasil e suas múltiplas implicações para a consolidação do direito humano à saúde. O público-alvo do curso são profissinais de nível superior que atuam ou desejam atuar no SUS. Ao todo, estão disponíveis 20 vagas, das quais 30% são reservadas a ações afirmativas (Cotas).
Vale destacar que o curso será oferecido em formato remoto, podendo retornar ou não às atividades presenciais, com possibilidade de formato híbrido (presencial e remoto).
O curso é dividido em quatro Unidades de Aprendizagem, divididas em 22 módulos e carga horária total de 540h. O início do curso está previsto para 19/5.
O Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da Escola Nacional de Saúde Pública (Dihs/Ensp/Fiocruz) também está com inscrições abertas para o curso de especialização em Direitos Humanos e Saúde, com inscrições até 12/4. Leia mais em: Especialização em Direitos Humanos e Saúde com inscrições abertas
A revista Radis, edição 227, de agosto de 2021, traz como reportagem de capa uma matéria sobre os povos tradicionais e seus conhecimentos para evitar a devastação ambiental. Segundo o costume tradicional do povo Xerente, no Tocantins, o fogo de baixa intensidade é utilizado nos meses que antecedem a estação seca — geralmente entre abril e junho, quando há mais umidade no ar — para queimar palhas e capim seco e evitar que grandes incêndios aconteçam nos meses mais secos do ano. O uso do chamado fogo preventivo, tradição passada pelos anciãos, é uma técnica utilizada pelas brigadas indígenas de combate às queimadas e reconhecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do Programa PrevFogo. Leia essa reportagem e outras na nova edição da Revista Radis.
A reportagem "Povos conta a devastação - Resistência socioambiental dos povos tradicionais é fronteira que ainda garante a preservação das florestas", de Luiz Felipe Stevanim, aborda a experiência de quem se arrisca para enfrentar os incêndios criminosos. Waīkairo defende que é preciso pensar também em formas de conscientização sobre os impactos do fogo para a fauna e a flora. “Muitas florestas estão desaparecendo por causa dos incêndios florestais. O Ibama contrata as equipes durante seis meses do ano, mas Waīkairo também destaca o papel fundamental das organizações indígenas, como a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), no fortalecimento de uma rede de apoio tanto na prevenção como no combate aos incêndios. “O treinamento técnico é somado ao conhecimento tradicional indígena sobre o território”, completa.
A revista traz ainda diversas outras reportagens sobre essa temática e também matérias como a história do sanitarista Juliano Moreira, que fala sobre o seu papel pioneiro na psiquiatria brasileira e na luta contra teorias racistas; e uma reportagem sobre a contaminação por esquistossomose, que permanece endêmica em regiões do Brasil pela falta de saneamento básico.
A Radis de agosto também traz uma entrevista com Anselmo Luís dos Santos, professor de Economia da Unicamp, na qual ele analisa a distribuição dos profissionais de saúde no Brasil, fala sobre o SUS e a redução de resigualdades. Com foco na comunicação, a revista traz uma reportagem sobre os pontos em comum e as lições aprendidas sobre a Aids e a Covid-19; e sobre o atraso na vacinação, descaso no controle da pandemia e das mortes que poderiam ter sido evitadas.
Confira aqui a edição 227 da revista (agosto de 2021) na íntegra.
Estão abertas as inscrições para o mestrado profissional em Atenção Primária em Saúde da Família, oferecido no âmbito do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). Ao todo, estão disponíveis 25 vagas e as inscrições podem ser efetuadas até 20 de agosto, impreterivelmente até 16h30 (horário de Brasília).
O público-alvo são profissionais da área de Saúde - Medicina, Enfermagem, Farmácia, Odontologia, Serviço social, Psicologia, Nutrição, Fisioterapia, Terapia ocupacional, Biologia, Biomedicina, Fonoaudiologia, Educação física e Saúde coletiva -, e que atuem na referida função de nível superior como servidores públicos ou contratados em regime de CLT nas Unidades de Atenção Primária (Clínica da Família e Centro Municipal de Saúde) ou na coordenação da área de Planejamento (CAP) e áreas e setores técnicos da Secretaria Municipal de Saúde do município do Rio de Janeiro.
O curso tem como objetivo formar mestres em Saúde Pública na área de Atenção Primária à Saúde (APS), a partir da sistematização do conhecimento técnico-científico produzido na prática dos profissionais de Saúde, visando à ampliação e o desenvolvimento de competências que qualifiquem o trabalho na APS e contribuam para o fortalecimento do SUS, com ênfase na Estratégia de Saúde da Família.
O curso será desenvolvido em turma única, em formato presencial. Excepcionalmente, a depender da situação epidemiológica e contexto sanitário relacionados à epidemia da Covid-19, as atividades didáticas da turma serão realizadas na modalidade de ensino remoto emergencial.
Todas as informações referentes ao processo seletivo do mestrado profissional em Atenção Primária em Saúde da Família estão disponíveis em seu referido edital. Acesse.
O Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS) - realizado em associação ampla entre a Fiocruz, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF) - acaba de lançar os editais para os cursos de mestrado e doutorado. Ao todo, serão oferecidas 54 vagas, sendo 27 destinadas ao doutorado e 27 ao mestrado. As inscrições terão início em 31 de maio e vão até 1° de julho de 2021. O PPGBIOS teve início em 2010, como o terceiro programa de pós-graduação em bioética a se constituir no Brasil, o segundo com doutorado, tendo como objetivo o desenvolvimento do campo, que inclui a formação de professores/pesquisadores, a pesquisa científica e a inserção social e profissional dos seus egressos.
De acordo com o pesquisador Pablo Dias Fortes, professor e coordenador do PPGBIOS, o programa reúne um conjunto de atividades e disciplinas marcados pela pluralidade de abordagens teóricas e perspectivas metodológicas, além de acolher diversas preocupações morais que se inscrevem nos mais diferentes âmbitos de produção da vida, desde questões relativas ao cuidado individual e à justiça social até problemas ligados às políticas e intervenções ambientais. "Trata-se, portanto, de um programa ideal para aqueles que desejam desenvolver competências específicas para um exercício crítico e reflexivo da ética bem como para a própria qualificação do debate público", afirmou o coordenador.
As inscrições deverão ser feitas exclusivamente por meio do site oficial do programa. O início das aulas está previsto para outubro de 2021, nas duas modalidades. Duvidas e outras informações podem ser sanadas pelo endereço eletrônico: selecaoppgbios@gmail.com
Acesse os editais em:
*Com informações de Informe Ensp/Fiocruz / crédito imagem koo_mikko
Na próxima segunda-feira, 3 de maio, terá início a XV edição do "Ciclo de Debates Conversando sobre a Estratégia Saúde da Família". O encontro é uma realização do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, ligada à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). Ela acontecerá nos dias 3, 4, 5 e 6 de maio de 2021, com transmissão pelo canal do Campus Virtual Fiocruz no Youtube.
O Ciclo tem como objetivo promover a reflexão sobre a política de saúde na Atenção Primária em Saúde, sobre os princípios da Estratégia, discutir formas de intervenção nos principais desafios encontrados pelas equipes de saúde da família, e a formação em saúde. Os temas propostos para o debate são marcados pela dinâmica mais premente do contexto atual.
Segundo a coordenadora-geral do curso, Mirna Teixeira, essa é uma das primeiras residências multiprofissionais do Brasil, o que a torna uma referência na área por toda experiência acumulada.
Confira a programação completa do XV Ciclo de Debates Conversando sobre a Estratégia Saúde da Família:
Segunda-feira - 3/5 - 9h às 12h
Tema: A Vastidão da Atenção Primária em Saúde no cuidado durante a pandemia de covid-19
Expositores: Carlos Machado (Ensp/Fiocruz) e Gulnar Azevedo e Silva (Uerj/IMS)
Mediação: Gustavo Matta (Ensp/Fiocruz)
Terça-feira - 4/5 - 9h às 11h30
Tema: Vacinação: do insumo à picada
Expositores: Gonzalo Vecina Neto (Fundador e Ex-presidente da Anvisa) e Daniel Soranz (Secretário de Saúde do Rio de Janeiro)
Mediação: Vera Lúcia Luiza (Ensp/Fiocruz)
Quarta-feira - 5/5 - 9h às 11h30
Tema: A importância do SUS como direito para todos
Expositores: Arthur Chioro (professor da EPM/Unifesp e ex-Ministro da Saúde) e Vinicius Fonte (SMS/RJ)
Mediação: Gabriel Mardegan (residente da Ensp/Fiocruz)
Quinta-feira - 6/5 - 9h às 12h
Tema: Comunicação: experiências para os vazios do SUS e ampliação do cuidado
Expositores: Sophia Rosa, Alan de Aquino (egressos da Ensp) e Thayna Miranda, Amanda Marinho, Letícia Parente e Ana Luisa Kuehn (residentes da Ensp/Fiocruz). Debate: Ana Cláudia Peres (Revista Radis/Ensp/Fiocruz).
Mediação: Maria Alice Pessanha (Ensp/Fiocruz)
De casulo à borboleta: a qualificação para o SUS na Residência Multiprofissional em Saúde da Família
Recentemente, foi lançado o livro “De casulo à borboleta: a qualificação para o SUS na Residência Multiprofissional em Saúde da Família”, que é um registro histórico dos 15 anos de existência do curso, que tem em sua natureza a confluência entre a teoria e a prática, o serviço e o ensino. Ele foi construído a muitas mãos, com a participação de docentes, coordenadores, preceptores e residentes. Portanto, traz diferentes visões, abordagens, narrativas e contextos. Com 12 capítulos e a participação de quase 40 autores, a obra apresenta um grande histórico do programa, os conceitos que fundamentam a iniciativa; além da experiência nos campos de prática, relatada por ex-residentes e seus orientadores.
+Saiba mais: Residência Multiprofissional reconta 15 anos de história em publicação online e gratuita
Para analisar de forma ampla os fatores sociais, culturais, raciais, econômicos, psicológicos e outros sob a ótica da saúde e dos direitos humanos, na próxima quinta-feira, 26 de novembro, às 14h, o mestrado profissional em Atenção Primária à Saúde com ênfase na Estratégia de Saúde da Família vai promover a aula aberta “Iniquidades sociais, direitos humanos e atenção primária à saúde”. O encontro é aberto aos interessados no tema e será transmitido ao vivo pelo canal do Campus Virtual Fiocruz no Youtube. Acompanhe!
Os convidados para o encontro são Joana Zylbersztajn, especialista em direitos humanos e integrante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA) e Rômulo Paes Souza, pesquisador do Instituto René Rachou (IRR-Fiocruz Minas). As debatedoras serão duas alunas do mestrado, Brenda Freitas da Costa e Marcélia Martins, e a moderadora do encontro será a docente do curso e coordenadora das Residências em Saúde e do Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde da Fiocruz, Adriana Coser Gutiérrez.
O curso integra o Programa Profissional de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e tem a finalidade de fomentar a produção de novos conhecimentos e inovação na APS nos diversos municípios brasileiros, integrando parcerias entre instituições acadêmicas, gestão e serviços de saúde.
Esta é a terceira aula aberta promovida pelo curso de mestrado profissional em Atenção Primária à Saúde com ênfase na Estratégia de Saúde da Família. A primeira aconteceu em 30 de julho e debateu os “Desafios da organização do processo de trabalho da Atenção Primária em Saúde (APS) no atual contexto”. A aula foi proferida pelo médico sanitarista Gastão Wagner de Souza Campos. O segundo encontro, ocorrido em 8 de outubro, tratou da "Vulnerabilidade e cuidado nas práticas de saúde" e foi proferida pelo médico sanitarista José Ricardo de Carvalho Ayres. Assista, abaixo, as apresentações completas.
Desafios da organização do processo de trabalho da Atenção Primária em Saúde (APS) no atual contexto - Gastão Wagner de Souza Campos
Vulnerabilidade e cuidado nas práticas de saúde - José Ricardo de Carvalho Ayres