O Sextas de Poesia faz uma dupla homenagem esta semana: às crianças e aos professores. Com o poema-canção, de Vinicius e Toquinho, "Aquarela", ele encanta, faz rir ou chorar, onde um menino "caminhando chega num muro. E, ali logo em frente, a esperar pela gente o futuro está. Basta imaginar e ele virá!"
Em 13 de dezembro de 1968, dia em que a ditadura brasileira instituiu o AI5, o poeta Vinícius de Moraes estava em Lisboa. Do palco, comunica ao público sua tristeza com a situação do Brasil e lê seu poema “Pátria Minha”. Quando sai do hotel, o Poeta se vê cercado por salazaristas revoltados com seu discurso contra a ditadura. É aconselhado a usar uma porta alternativa. Recusa-se. Sai e olha os manifestantes raivosos.
Então, ergue a voz e recita o poema escolhido para o Sextas de Poesia desta semana, “Poética”, onde termina reafirmando:
“Eu morro ontem, Nasço amanhã
Ando onde há espaço: – Meu tempo é quando”.
A obra que ilustra esta edição é de Frans Krajcberg, Galhos e Sombras, que foi vandalizada no Palácio do Planalto, junto a outras tão caras ao patrimônio cultural e artístico brasileiro, como Di Cavalcanti e Bruno Giorgi.
A poesia é subversiva, como a “flor que brota do asfalto”, de Carlos Drummond – que disse sobre Vinícius: Não esquecer que o amor é uma força revolucionária avassaladora, a mais temida por toda forma de opressão.
*com informações do blog Brasil e Desenvolvimento.
O Sextas de Poesia desta semana faz sua homenagem aos namorados e ao amor na voz do poetinha, Vinícius de Moraes, com seu "Soneto do Amor Total".
Nele, o poeta se debruça sobre o tempo do amor - que vive no presente e também na expectativa de futuro.
Escrito em 1951 para a então companheira de Vinícius, Lila Bôscoli, Soneto do Amor Total é uma das composições mais celebradas do poeta Vinicius de Moraes.
Para celebrar o dia dos Dia dos Pais, que em 2021 acontecerá em 8 de agosto, o Sextas de Poesia traz Vinícius de Moraes com o poema "Meu pai, dá-me os teus velhos sapatos manchados de terra", que é permeado de lembranças, nostalgia e saudades.
"Eu sei que vou te amar", poema canção do nosso grande poetinha Vinicius de Moraes e do maestro Tom Jobim, ilustra mais um Sextas de Poesia do mês dedicado ao amor. Os versos eternizam o amor, indestrutível e que sofre a ausência, mas que supera a dor e sonha sempre o retorno do ser amado.
O amor é filme... nos arrebata e, como nos lembra o poetinha, que "eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure".