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Publicado em 13/06/2025

Com poema "O sempre amor", de Adélia Prado, Sextas faz sua homenagem ao Dia dos Namorados

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana faz sua homenagem ao Dia dos Namorados. Com o poema "O sempre amor", de Adélia Prado, ela nos diz que o amor "é a coisa mais triste, a coisa mais alegre, o amor é a coisa que mais quero".

Em 2024, a renomada escritora mineira recebeu uma das mais prestigiadas honrarias da língua portuguesa: o Prêmio Camões, aos 88 anos.

Adélia Prado publicou seu primeiro livro em 1976, com mais de 40 anos, e nunca mais parou de surpreender com a delicadeza e a simplicidade de seus versos. Ela é considerada a herdeira poética de Carlos Drummond de Andrade e, além do Camões, em um intervalo de menos de uma semana, ela também recebeu o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras (ABL). 

Ao longo de sua carreira, Adélia acumulou muitos outros prêmios, como o Prêmio Jabuti, em 1978, o ABL de Literatura Infantojuvenil, em 2007, o Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional e da Associação Paulista dos Críticos de Arte, ambos em 2010, o Prêmio Clarice Lispector, em 2016, entre outros.

 

#ParaTodosVerem Foto de uma escultura, nela há a representação de duas pessoas abraçadas com véus sobre as suas cabeças. No canto direito da foto, o poema de Adélia Prado, "O sempre amor":

Amor é a coisa mais alegre

amor é a coisa mais triste

amor é coisa que mais quero.

Por causa dele falo palavras como lanças

Amor é a coisa
mais alegre

amor é a coisa 
mais triste

amor é coisa que
mais quero.

Por causa dele
podem entalhar-me,

sou de 
pedra-sabão.

Alegre ou triste,

amor é coisa que
mais quero.

Publicado em 14/02/2025

Sextas fala sobre a esperança no amor

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz a portuguesa Raquel Serejo Martins (Trás-os-Montes, 1974) com um poema do livro Silêncio Sálico, em que ela fala sobre a esperança no amor.

Economista, com pós-graduações em Direito Penal e em Direito Administrativo, Raquel vive em Lisboa, e todos os dias ela ouve uma canção do Sinatra, do Sabina ou do Chico Buarque, e lê pelo menos um poema.

Ela tem publicados dois romances: A Solidão dos Inconstantes (2009) e Pretérito Perfeito (2013); cinco livros de poesia: Aves de Incêndio (2016), Subúrbios de Veneza (2017), Os Invencíveis (2018), Plantas de Interior (2019) e Silêncio Sálico (2020), além da peça de teatro: Preferia estar em Filadélfia (2019) e a autoria de duas canções.

Com informações de Livraria Almedina

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto de um rio, o Sol está no centro da imagem e próximo ao rio, o seu reflexo está na água. No canto direito da imagem há uma pessoa sentada em um banco olhando para a paisagem. No canto direito do banner, o poema de Raquel Serejo Martins, Silêncio Sálico:

Quando eu der à costa
gostava que fosses tu
à minha espera,
à minha procura,
os teus olhos como faróis em flor
e palavras inúteis de amor.

Publicado em 14/06/2024

Sextas aborda os amores em suas mais diversas formas em homenagem ao Dia dos Namorados

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana homenageia o Dia dos Namorados. O poema trazido nesta semana é um trecho da música 'Interessante e obsceno', que dá nome ao segundo álbum do cantor e compositor pernambucano Martins. Lançado recentemente, em agosto de 2023, o trabalho fala essencialmente sobre os amores e as relações amorosas em suas mais diversas formas.

Segundo Martins, em entrevista à Revista Continente, da Companhia Editora de Pernambuco, "a música é um xote cujo título se insinua, mas, na verdade, o que nos interessa é o que está sendo dito, em uma delicadeza e sagacidade poéticas que são a tônica do álbum. É uma música que, ao mesmo tempo, tem uma graça sensual – “por isso que eu desejo pra você a Lua em Libra / a língua em Vênus” – , mas é uma coisa quase existencial. É um conselho que você dá pra quem gosta, que necessariamente não é uma pessoa que você se relaciona amorosamente, pode ser um amigo, mas pode ser também uma relação romântica... então, essa canção puxa todas as outras canções, no sentido de “falar pra alguém”.

Essa canção foi a primeira a ser composta para o disco, na primeira semana de “lockdown” causado pela pandemia de Covid-19 aqui no Brasil.

*com informações de Revista Continente

 

#ParaTodosVerem Banner com a foto da sombra de duas pessoas em pé, uma ao lado da outra, com o fundo alaranjado, no canto esquerdo do banner um trecho da música "Interessante e Obsceno" de Martins:
Que a gente não espere do amor,
o que nos faz pequenos

Por isso que eu desejo para você a lua
em libra e a língua em vênus

Que a gente possa se 
reconhecer num dia
lindo, num dia ameno

Eu vim aqui só
pra te entender

E pôr em ordem o
que é fundamental 

Por isso que eu
desejo pra você
um Sol intenso
e um quintal

Que os passarinhos
vão nos receber

Publicado em 12/04/2024

Sextas de poesia traz Silvia Plath e sua angústia pelo amor

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz um poema de Silvia Plath, poeta norte-americana e uma das escritoras mais celebradas do Ocidente, ainda que só tenha sido alçada a esse posto após cometer suicídio em 1963. 

Neste poema, que é parte de Olmo, do livro Ariel, Silvia faz da busca do amor um grito.

Suas principais obras são as coletâneas The Colossus and Other Poems (1960, sem tradução em português), Ariel (1965) e o romance autobiográfico A Redoma de Vidro, publicado logo após sua morte. O suicídio fez dela, que era apenas uma jovem de 30 anos, um mito. A escritora, que narrava de forma contundente a condição feminina, apresentou talento precoce para a palavra aliado a um temperamento melancólico.

 

#ParaTodosverem Foto de um mar revolto com ondas batendo e um céu amarelado com o sol entre nuvens, no canto esquerdo da foto há uma mulher loira vestindo um sobretudo claro e óculos escuros, ela está no mar segurando um guarda chuva preto com a mão esquerda.
No centro da foto um treco do poema Olmo do livro ARIEL, da autora Sylvia Plath, tradução de Maria Fernanda Borges, edição Relógio D'Água:
Sou habitada por um grito
Noite após noite bate as asas
Procurando com as garras
algo para amar...

Publicado em 22/03/2024

Sextas homenageia Thiago de Mello, o poeta da liberdade e do amor

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas desta semana homenageia o poeta amazonense Thiago de Mello, aniversariante de março e que nos deixou em 2022. Durante toda sua vida foi comprometido com a liberdade e com o amor. Fazia do Amazonas seu lugar de pertencimento e fala. Era o poeta de branco, das águas.

O poema escolhido é "Narciso cego", uma busca entre o sonho e o sonhador, que não se decifra.

Um escritor premiado e reconhecido nacional e internacionalmente, viveu na ditadura, reagiu contra ela e escreveu a favor da liberdade. Ele é o poeta da liberdade e do amor. Ganhou uma linda homenagem da 34ª Bienal de São Paulo, quando um de seus versos mais lembrados , "Faz escuro mas eu canto", extraído de “Madrugada Camponesa”, escrito há 60 anos, foi tema da tradicional exposição.

 

 

#ParaTodosVerem Banner com a pintura do rosto de uma mulher em cores vivas, metade do rosto está na luz e metade na sombra. 
Por cima da pintura um trecho do poema “Narciso cego” de Thiago Mello:

Tudo o que de
mim se perde 

acrescenta-se 
ao que sou

Contudo, me desconheço.
Pelas minhas cercanias 
passeio - não me frequento…

Cego assim, não me decifro.
E o imaginar-me sonhando
não me completa: a ganância 
de ser-me inteiro prossegue.
E pairo - pânico mudo -
entre o sonho e o sonhador.

Publicado em 23/02/2024

Sextas apresenta o amor recreativo, com Luiza Leite Ferreira

Autor(a): 
Ana Furniel*

Escrever sobre amor é perigoso. Luiza Leite Ferreira não se deixou intimidar, ainda bem, e agora nos apresenta mais de cinquenta poemas em que Eros é guia, angústia e risada. O Sextas de Poesia desta semana apresenta o poema 'Miopia', do livro 'Amor Recreativo', essa famigerada palavra ganha contornos tão difusos quanto o efeito das borboletas no estômago.

Luiza Leite Ferreira é jornalista, tradutora e escritora. Natural do Maranhão, vive em Niterói e escreve desde a infância. Ganhou concursos escolares, foi selecionada no VII Concurso Municipal de Conto de Niterói em 2008 e coorganizou a antologia de contos Debaixo do mesmo céu (Numa) com André Diniz em 2020. É autora de 'É na cacofonia que eu me escuto' (Caravana), livro de poesia lançado em 2022 e tem poemas publicados nas revistas Mormaço, Ruído Manifesto, entre outras. Integra o Coletivo Escreviventes e o portal Fazia Poesia, escreve o blog leialuiza.wordpress.com (instagram: @leialuizablog) e também a newsletter Cartas para Ninguém, no Substack.

 

 

 

 

*Com informações de Editora Patuá.

#ParaTodosVerem Foto em preto e branco de duas pessoas dançando na chuva, na foto não é possível ver os seus rostos. No topo está escrito o poema de Luiza Leite Ferreira, em “Amor recreativo” - Miopia: Dispensar as lentes prescritas 
enxergar beleza nas cores borradas 
o amor não precisa de contornos.

Publicado em 26/01/2024

Amor e saudade ilustram o Sextas desta semana

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz um poema de Marcelo Lopes, publicado em seu primeiro livro "O voo dos dias no abismo do tempo", publicado de forma independente e lançado no final de 2023. Ele traz 114 poesias que falam sobre coisas do cotidiano, as reais e as imaginárias, distraídas entre o status e a essência. Mergulho ou decolagem tanto faz... A poesia escolhida, "Astronauta", é amor, é saudade!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto do mar com uma ponte de madeira em primeiro plano, há uma garça pousada na ponte e outra voando por cima, no horizonte é possível ver rochas, na parte inferior da foto o poema 'Astronauta', de Marcelo Lopes em " O voo dos dias no abismo do tempo":
Às vezes eu sinto a tua falta
sinto uma saudade incauta
é como me apaixonar pela lua
sabendo que nunca serei um astronauta

Publicado em 05/01/2024

Sextas inspira leveza e tranquilidade do amor para o ano novo

Autor(a): 
Ana Furniel*

O Sextas de Poesia, em seu primeiro poema de 2024, apresenta Mário Cesariny de Vasconcelos, poeta e pintor, considerado o principal representante do surrealismo português. É de destacar também o seu trabalho de antologista, compilador e historiador das atividades surrealistas em Portugal.
Em "Ama como a estrada começa", ele nos fala dos começos, das estradas, e com o amor é parecido: vem não se sabe de onde, nem como, nem porquê.

E, quando reparamos, ele já se instalou...

Mas a frase diz mais. Diz para amarmos como a estrada começa: sem saber o seu caminho, mas sem deixar que isso lhe corte a liberdade para tentar ser feliz, sem reservas, até ao infinito... (Até ao fim das estradas).

Que seja uma linda estrada 2024!

 

 

 

 

 

 

 

*Com informações do blog Silêncio nas Palavras.

ParaTodosVerem foto de uma estrada em descida, e ao fundo, a paisagem de uma praia com montanhas ao fundo, e um trecho do poema de Mário Cesariny: "Ama como a estrada começa".

Publicado em 23/06/2023

Sextas homenageia Gilberto Gil

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia faz sua homenagem ao grande poeta Gilberto Gil, aniversariante da próxima semana, dia 26/6. A letra de "Drão" transforma a dor da separação numa das mais lindas canções de amor: "o verdadeiro amor é vão. Estende-se infinito, imenso monolito".

Gilberto Gil, que nasceu em 1942, é um dos mais célebres músicos brasileiros. Ele é cantor, compositor e instrumentista, e foi um dos criadores do Movimento Tropicalista nos anos de 1960. É autor de músicas consagradas como “Procissão”, “Domingo no Parque” e “Aquele Abraço”.

Gilberto Gil também foi Ministro da Cultura entre os anos 2003 e 2008, e, em abril de 2022, tomou posse na Academia Brasileira de Letras (ABL). Eleito para a cadeira de número 20, tornou-se "imortal" como o primeiro representante da música popular brasileira a tomar posse na ABL.

 

#ParaTodosVerem Foto de um vasto campo de trigo, o foco da foto está em dois pares de pernas e pés que estão levantados para cima, utilizam all star verde e vermelho, enquanto os corpos estão afundados no trigo. Na parte inferior da foto está escrito o poema de Gilberto Gil, em “Drão”: 

Quem poderá fazer

aquele amor morrer,

se o amor é como um grão?

Morre e nasce trigo,

vive e morre pão

Publicado em 02/06/2023

Sextas de Poesia homenageia aniversário de Ana Cristina Cesar com poema sobre amor

Autor(a): 
Ana Furniel

Sextas de Poesia desta semana homenageia Ana Cristina Cesar, que faria 73 anos hoje. Poeta de privilegiada consciência crítica, para quem a literatura e a vida eram indissociáveis. Ana Cristina destacou-se na década de 1970 com uma poesia intimista marcada pela coloquialidade e com seu talento para vertentes diversas da atividade intelectual.

Sua poética – tal como a sua existência – foi tecida em trânsito e, como nos disse ela mesma em seu poema Recuperação da adolescência: é sempre mais difícil ancorar um navio no espaço.

Leia mais sobre a autora em: https://revistacontinente.com.br/edicoes/257/ana-cristina-cesar--vida-curta--longa-travessia

 

 

#ParaTodosVerem Pintura de um casal, estão com os rostos próximos um ao outro, a mulher coloca a mão no rosto do homem, ele usa terno azul, blusa branca e gravata azul. Ao lado direito da pintura, o poema de Ana Cristina César:
Apaixonada
saquei 
minha arma
minha alma,
minha calma,
só você não
sacou nada.

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