Na quarta-feira, 14 de julho, às 9h30, será realizada a primeira edição aberta do Encontros Virtuais da Educação com o tema Ações afirmativas e povos indígenas: avanços e desafios. A iniciativa, nascida em 2020 no âmbito da pandemia de Covid-19, é organizada pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (Vpeic) e busca trazer ao debate diferentes temas pertinentes à educação, bem como suas potencialidades.
O encontro terá palestras de Luiza Garnelo, do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), Gersem Baniwa, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Joziléia Kaingang, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e integrante do Projeto "Vozes Indígenas na Produção do Conhecimento", ligado à Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). A moderadora do debate será Ana Lúcia Pontes, que é pesquisadora da Ensp e coordenadora do GT de Saúde Indígena da Abrasco.
Ações afirmativas e povos indígenas
A coordenadora Adjunta do Lato sensu na Coordenação-Geral de Educação (CGE/Vpeic) e uma das responsáveis pela condução da normatização das ações afirmativas nos cursos e programas de pós-graduação da Fiocruz, Isabella Delgado, destacou que uma nova portaria de regulamentação dessas ações no stricto e lato sensu foi pauta da Câmara Técnica de Educação, está em desenvolvimento – com base em um processo amplo e coletivo, e com a participação dos diversos coletivos e comissões representantes desses grupos – e será lançada em breve pela Fiocruz.
A moderadora do encontro, Ana Lúcia Pontes, explicou que o debate tem a intenção de compartilhar com a comunidade Fiocruz o que são as experiências e trajetórias indígenas na educação escolar em nível superior, trazendo especificidades e particularidades que apresentam direta relação com o contexto histórico, sociocultural e linguístico dos povos indígenas.
“O debate e, sobretudo, o fortalecimento das iniciativas da Fiocruz no âmbito das ações afirmativas voltadas a esses povos faz completo sentido, visto a trajetória institucional, desde a década de 1980, de apoio técnico, político e cientifico nas questões relativas às políticas de saúde dessas populações. Esperamos poder debater ainda pontos relativos à inclusão e permanência dos indígenas na pós-graduação da Fiocruz, bem como questões próprias do processo de produção do conhecimento, objetos e temas de pesquisa, e a experiência indígena na universidade e na academia”, disse Ana Lúcia.
Para ela, é importante que a comunidade Fiocruz conheça como, no contexto atual, a academia e a educação escolar tornam-se ferramentas de luta dos povos indígenas por seus direitos e também na sua incidência e contribuição com a sociedade brasileira nos diversos âmbitos.
Relembre os Encontros realizados em 2020
Durante o ano de 2020 foram realizados dez Encontros Virtuais da Educação. Todos estão disponíveis no canal do Campus Virtuais Fiocruz no Youtube. Neste ano de 2021, dois encontros já foram realizados – Plano de Desenvolvimento Institucional da Educação (PDIE) e as especializações: implementação e acompanhamento; e Egressos das especializações: o que aprendemos com eles? –, porém, por terem temática estritamente institucional, ambos foram fechados a convidados.
Novos encontros já estão sendo pensados e as questões a serem debatidas surgem a partir de demandas próprias do “fazer educação na Fiocruz” e serão divulgados em breve.
A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, destacou que os Encontros são momentos ricos de troca de ideias e de experiências entre docentes, trabalhadores e estudantes de diferentes unidades. Segundo Cristiani, eles têm favorecido a construção coletiva de propostas que permitam avanços nas práticas educacionais e nas estratégias de expansão do acesso, inclusão e redução das desigualdades na Educação.
“Em 2020, no cenário da pandemia, os encontros realizados foram importantes para manter a interação entre pessoas envolvidas com a educação nas diferentes unidades, permitir a adaptação aos desafios relacionados à educação remota, incentivar o uso de novas metodologias e recursos educacionais, como os audiovisuais, e também as ações de comunicação e divulgação científica. Em 2021, a agenda está voltada para aprofundar outros temas prioritários, cujo objetivo é efetivar compromissos institucionais da Fiocruz, incluindo a promoção da equidade.”
Acesse aqui a lista completa dos Encontros Virtuais da Educação 2020
Acesse aqui a primeira edição aberta do Encontros Virtuais da Educação com o tema Ações afirmativas e povos indígenas: avanços e desafios, marcada para o dia 14 de julho, às 9h30.
*matéria publicada em 8/7 eatualizada em 13/7
Para aprofundar o entendimento sobre as diretrizes e estratégias da Escola de Governo Fiocruz (EGF), a instituição vai realizar uma série de encontros virtuais sobre temas pertinentes a esse universo. O Ciclo, uma iniciativa de debates mensais organizados pelo Fórum da Escola de Governo Fiocruz, terá início em 28 de abril e abordará o tema: “O Plano de Desenvolvimento Institucional da Educação (PDIE) e as especializações: implementação e acompanhamento”. A série de seis encontros culminará na realização do 1° Seminário EGF, previsto para novembro de 2021.
Esse movimento tem como alicerce o documento básico sobre a forma de operação e funcionamento da Escola de Governo Fiocruz – validado e aprovado pela Câmara Técnica de Educação (CTE), em 2019 –, e nasceu da necessidade de resgatar e fortalecer a história e o papel da EGF, para, assim, traçar um futuro mais seguro no que se refere ao planejamento estratégico de suas ações e iniciativas.
Isabella Delgado, que é Coordenadora Adjunta do Lato sensu na Coordenação-Geral de Educação, da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE-Vpeic), e o assessor Paulo Carvalho estão à frente da organização do Ciclo de Debates EGF.
A ideia de revigorar e consolidar a EGF já vem sendo proposta e debatida em reuniões e encontros realizados pelo Fórum. Segundo Isabella, entre os eixos primordiais estabelecidos estão: estudar e debater o papel das especializações na Fiocruz; ampliar conhecimento e consensos sobre temas estruturantes para tais cursos; aprofundar e atualizar os entendimentos sobre as diretrizes e estratégias da EGF; realizar o ciclo de debates virtuais e o 1° Seminário da EGF.
Para o primeiro encontro, Isabella e Paulo contam com o auxílio de Mariana de Souza (Farmanguinhos/Fiocruz), Anderson Boanafina (COC/Fiocruz) e Adriana Reis (IFF/Fiocruz), representantes do Grupo de Apoio ao Desenvolvimento Institucional da Educação (Gadie), que é composto de servidores de diversas unidades, que atuarão para garantir o sucesso do engajamento de toda a instituição nas grandes linhas de atuação definidas pelo PDIE.
Paulo Carvalho, que também coordenou a elaboração do PDIE, ressaltou que cada curso de Especialização na Fiocruz tem suas características e experiências próprias. No entanto, para ele, “há algo de comum entre todos: devem seguir as orientações gerais da educação na Fiocruz. E o PDIE é um importante instrumento para ajudar as equipes de cursos e gestores da educação nas Unidades a se apropriarem de modo mais claro dessas orientações e definições existentes. Portanto, o debate vai ajudar as pessoas a se apropriarem melhor do PDIE, no apoio à melhoria dos cursos de especialização na Fiocruz”, defendeu Carvalho.
A previsão é que os próximos encontros virtuais debatam temas como o compartilhamento de experiências, aprendizados e desafios comuns à especialização na Fiocruz; potencialidades e limites dos cursos e seu papel para o SUS na atualidade; a EGF e a rede de escolas no que se refere às articulações políticas e aspectos regulatórios e institucionais; ações afirmativas; formação docente; acompanhamento de egressos; entre outros.
*imagem: Freepik
* matéria publicada em 11/9 e atualizada em 24/9
Comum, segundo o dicionário, é qualidade do que pertence a dois ou mais elementos, do que é feito em comunidade. Comum é também a essência do novo projeto nascido da cooperação entre instituições de ensino superior públicas do Rio de Janeiro para a promoção do conhecimento e divulgação científica. A Fiocruz integra essa iniciativa, intitulada Saber Comum, cujo objetivo é disponibilizar, com largo alcance e maior acessibilidade, um leque de disciplinas remotas e interdisciplinares de formação geral sobre temas que adquiriram grande relevância durante a pandemia e que continuarão pautando os debates públicos após o seu término. O projeto é voltado para estudantes de todas as áreas do conhecimento e valerá crédito nos programas de pós-graduação. As inscrições foram prorrogadas até 2 de outubro. Conheça as disciplinas e participe.
Alunos da Fiocruz devem se inscrever como 'aluno externo da UFRJ', solicitando formulário disponível aqui.
“Democracia, desigualdades e direitos” e “Saúde e ciência em tempos de pandemia” são as duas disciplinas que inauguram o projeto. Em seu escopo, a iniciativa tem uma dupla missão. De forma mais ampla, ser uma plataforma de divulgação científica e cultural para a população fluminense em geral, pois terá seu conteúdo transmitido em TV aberta (TV Alerj: canais 12 (NET) 235 (VERTV) 19.2 (UHF Digital) e pelo canal do youtube da AlerjTV. De forma mais estrita, visa oferecer educação formal com a realização de cursos massivos, valendo créditos como disciplinas eletivas.
Cada uma das disciplinas prevê a oferta de mil vagas em 2020 e uma carga horária total de 45h, sendo 15h de videoaulas e 30h de atividades na plataforma. A previsão é que as aulas tenham início ainda em setembro. Elas serão transmitidas em dois veículos: Vídeoaulas na TV Alerj – parte expositiva do curso formal; divulgação científica para o público leigo; síncrono na TV, mas também disponível online – e Ambiente Virtual de Aprendizagem – com materiais complementares; atividades e avaliação; atividades majoritariamente assíncronas, mas também com eventuais encontros síncronos.
Participam desse acordo, a Fiocruz, a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que coordena a iniciativa.
A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, falou sobre a satisfação de participar da iniciativa e enfatizou a articulação institucional neste momento delicado que estamos vivendo. “Temos a capacidade de superar, nos reinventar e inovar, buscando sempre expandir o acesso e o conhecimento científico e em saúde a temas estratégicos para toda a sociedade”, disse ela. O Projeto Saber Comum foi pauta de debate, em 2 de setembro, no Encontros Virtuais de Educação. Na ocasião, a professora da UFRJ e coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade, Tatiana Roque, apresentou a nova iniciativa à comunidade Fiocruz.
Democracia, desigualdades e direitos
Incorporando uma perspectiva interdisciplinar entre economia, história, sociologia, antropologia, ciência política e direito, e assumindo as dimensões nacionais e internacionais, a disciplina pretende discutir: conceitos, funcionamentos e desafios da democracia e suas instituições (autoritarismo, sistemas políticos, eleitorais e partidários, políticas públicas, mídia); as desigualdades crescentes em várias partes do globo, em suas múltiplas dimensões - de classe, mas também as desigualdades de gênero e raça -, bem como sua interface com o mercado de trabalho, os percursos educacionais e a organização do Estado; e os direitos, sua constituição histórica e o papel dos movimentos sociais.
Coordenadores: Alexandre Fortes (UFRRJ), Célia Kerstenetzky (UFRJ), Fábio Waltenberg (UFF), Felipe Borba (Unirio) e Luiz Augusto Campos (Uerj)
Saúde e ciência em tempos de pandemia
Com interdisciplinaridade entre os campos das biomédicas, saúde coletiva, filosofia e história da ciência, a disciplina prevê os seguintes módulos: noções de epidemiologia, infectologia, virologia e complicações da Covid-19; sistema de saúde: SUS e sistema suplementar, relação entre público e privado, regulação, história, organização e planejamento do serviço, planos de ação e mitigação etc.; indústria e inovação em saúde: pesquisa de medicamentos, vacinas, transferência tecnológica, relações internacionais, patentes, investimentos estatais; ciência e sociedade: metodologia científica, combate às fake news, divulgação científica história e filosofia da ciência.
Coordenadores: Carlos Gadelha (Fiocruz), Cláudio Tinoco (UFF), Roberto Medronho (UFRJ) e Rodolfo Castro (Unirio)
Encontros Virtuais de Educação debateu a oferta de disciplinas em parceria com universidades públicas
O oitavo debate realizado no âmbito do Encontros Virtuais de Educação recebeu a professora da UFRJ e coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade, Tatiana Roque, para falar sobre o novo projeto Saber Comum e apresentá-lo à comunidade Fiocruz. O encontro foi realizado em 2/9 e contou também com a apresentação dos representantes das disciplinas ofertadas pelo projeto Alexandre Fortes (UFRRJ) e Felipe Duvaresch Kamia (Fiocruz).
Em sua apresentação, Tatiana lembrou que a base do Saber Comum vem de uma experiência prévia da UFRJ com o Colégio Brasileiro de Altos Estudos e o Núcleo de Rádio e TV, que já oferecem disciplinas transversais eletivas aos alunos de todos os cursos de pós-graduação da Universidade. “Com a pandemia, ficou muito nítido que alguns saberes específicos não podem mais ficar restritos apenas às pessoas que trabalham ou estudam determinadas áreas”, argumentou.
Tatiana explicou ainda que as aulas serão transmitidas em TV aberta, mas ficarão disponíveis em redes sociais e poderão ser retransmitidas por outros veículos, como o Canal Saúde da Fiocruz, por exemplo – ação que está em processo de negociação. Ampliando, assim, o alcance da população e as parcerias institucionais. Tatiana comentou que esse é um projeto piloto e que futuramente a ideia é ampliá-lo, envolvendo outras disciplinas, além de programas de graduação.
Alexandre Fortes, que é pró-reitor de Pesquisa e Pós Graduação da UFRRJ e coordenador da disciplina “Democracia, desigualdades e direitos”, falou sobre a sua criação e destacou que o trabalho com a TV aberta expande as possibilidades, mas, ao mesmo tempo, desafia as instituições a proporem e inovarem na área da educação. Ele frisou que as conexões pré-existentes facilitaram enormemente a superação de questões burocráticas e de regulamentações institucionais para essa oferta conjunta, dando celeridade ao processo.
Felipe, que é docente e integrante do Grupo de Pesquisa sobre Desenvolvimento, Complexo Econômico Industrial e Inovação em Saúde (GIS/Fiocruz) detalhou o desenho da disciplina “Saúde e ciência em tempos de pandemia” e apontou que a produção de inovação efetiva em saúde depende de uma conjunção entre os vários campos do conhecimento, o que reflete também o espírito desse novo projeto. Já o coordenador das Ações de Prospecção da Fiocruz, Carlos Gadelha, que também é o responsável pela disciplina “Saúde e ciência em tempos de pandemia”, ressaltou que o entendimento das instituições e entre os campos diversos é fantástico, destacando ainda que “é preciso mostrar a nossa produção e defender a ciência e a saúde como um valor, especialmente neste momento tão dramático que estamos vivendo”.
Tecnologias educacionais, recursos abertos, ensino remoto, lives, ferramentais digitais, EAD, compartilhamentos de tela, aulas online, cursos de formação massiva e salas virtuais são termos que vem ganhando cada vez mais espaço na vida de alunos e docentes à medida que a pandemia avança. O que antes era utilizado por opção ou conveniência, agora é uma necessidade. O isolamento social impôs urgência na apropriação de meios e instrumentos digitais. Para discutir medidas possíveis e auxiliar sua comunidade acadêmica nesse processo, a Fiocruz dispõe de inúmeros recursos e vem discutindo suas potencialidades de forma coletiva. A segunda sessão promovida pela iniciativa “Encontros Virtuais da Educação” trouxe para o centro dos debates os recursos disponibilizados pelo Campus Virtual Fiocruz e pela Plataforma Educare. Confira as apresentações.
A série de debates online – formada por quatro painéis – é promovida pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz e tem foco nas suas ações educacionais e capacidades. O “Encontros” nasceu da necessidade premente de divulgar e promover as diversas ferramentas e possibilidades de interação entre a comunidade acadêmica, alunos e gestores da Fundação, especialmente voltadas para a continuidade das atividades educacionais neste momento de pandemia de Covid-19.
A primeira reunião tratou da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente. As próximas já marcadas serão sobre “Comunicação Pública e Saúde: Canal Saúde, Vídeo Saúde, Revista Poli e Revista Radis”, em 20/7; e “Editora Fiocruz e Portal de Periódicos”, em 27/7. Acompanhe!
Organização, promoção e suporte ao uso de ferramentas tecnológicas digitais
O segundo painel do “Encontros Virtuais da Educação da Fiocruz”, realizado em 13/7, foi apresentado pela equipe do Campus Virtual Fiocruz, que expôs, de forma didática, inúmeras ferramentas digitais disponíveis na Fundação para suporte a atividades educacionais. A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, lembrou saudosa do ambiente acolhedor de uma sala de aula, mas salientou a necessidade de adaptação frente à pandemia: “Apresentamos aqui recursos já existentes que podem nos auxiliar neste contexto de crise. O que não nos impede de incorporá-los para além do ensino remoto emergencial”.
A coordenadora do CVF, Ana Furniel, comentou que o suporte e treinamento a docentes, pesquisadores e alunos são regularmente desenvolvidos pela equipe técnica do Campus, inclusive com a elaboração de materiais didáticos, mas relatou expressivo aumento de tais solicitações. “Temos feito um grande esforço para atender a demanda diversificada das Unidades no que se refere à utilização e conhecimento das plataformas educacionais disponíveis no CVF. Antes da pandemia já tínhamos começado capacitações para uso e desenvolvimento de recursos no Educare, apoio aos docentes com o ambiente virtual de aprendizagem, o Moodle, bem como com as metodologias e estratégias para produção de cursos online e materiais abertos. Neste momento de suspensão das atividades presenciais, buscamos adaptar materiais e métodos para continuar a apoiar unidades, serviços e escritórios virtualmente”, detalhou ela.
Rosane Mendes e Ana Paula Mendonça, subcoordenadoras de área do CVF, apresentaram os recursos educacionais abertos que podem ser construídos para auxiliar professores e alunos em suas aulas, bem como os processos de produção ou introdução de um curso no Campus Virtual Fiocruz. Clique aqui e acesse a apresentação de Ana Paula sobre a produção de cursos online. Apesar da riqueza de detalhes da apresentação, não foi possível abranger todos os conteúdos nem mesmo sanar integralmente as dúvidas dos quase 200 participantes do encontro. Ainda no mês de julho, será oferecido novo treinamento, dessa vez sobre a plataforma moodle - software livre de apoio à aprendiizagem. Além disso, a equipe continuará a realizar treinamentos e segue disponível para apoio específico a grupos e unidades, sob demanda dos mesmos.
Confira as apresentações do primeiro “Encontros Virtuais da Educação da Fiocruz”: Saúde e Meio Ambiente: Olimpíada científica da Fundação inaugura encontros virtuais
Neste mês de julho, a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz está realizando debates online sobre suas ações educacionais e potencialidades. A série de encontros nasceu da necessidade premente de divulgar e promover as diversas ferramentas e possibilidades de interação entre a comunidade acadêmica, alunos e gestores da Fundação, especialmente voltadas para a continuidade das atividades educacionais neste momento de pandemia de Covid-19. O primeiro “Encontros Virtuais da Educação” foi sobre a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA). O vídeo do evento está disponível no canal do Campus Virtual Fiocruz no youtube. Assista!
Assim como a maioria das atividades acerca do ensino remoto, o “Encontros Virtuais da Educação” nasceu da necessidade improrrogável de adaptação das ações da área de educação da Fiocruz. “Decidimos fazer as reuniões no mês de julho, uma a cada semana, pois nossa previsão é retornar as atividades regulares acadêmicas de forma remota em agosto. Sem causar, assim, conflitos de grade e agenda dos nossos alunos”, explicou a coordenadora-geral adjunta de Educação da Fundação, Eduarda Cesse.
Essa iniciativa abarca quatro painéis. Além da OBSMA, realizado em 7/7, também serão discutidos os seguintes temas: Campus Virtual Fiocruz e Plataforma Educare, em 13/7; Comunicação Pública e Saúde: Canal Saúde, Vídeo Saúde, Revista Poli e Revista Radis, em 20/7; e Editora Fiocruz e Portal de Periódicos, em 27/7.
A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (OBSMA)
A OBSMA é um projeto educacional da Fiocruz, realizado há quase duas décadas, que visa incentivar professores e alunos a abordarem, de forma crítica e criativa, temas transversais à saúde e ao meio ambiente e, assim, provocar discussões e reflexões acerca dos desafios cotidianos nas escolas. Recentemente, a Olimpíada lançou uma chamada inédita voltada ao envolvimento de estudantes de pós-graduação de programas da Fiocruz, na modalidade doutorado, nas atividades pedagógicas da Olimpíada. Vale ressaltar que a chamada está com inscrições abertas até o dia 31 de julho.
A apresentação da OBSMA foi realizada pela coordenadora do projeto, Cristina Araripe, que destacou os desafios e perspectivas da educação básica brasileira, em especial neste momento de suspensão das aulas presenciais e toda a discussão sobre o retorno das atividades educacionais. Ela citou a nota técnica escrita por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) sobre as implicações do retorno das aulas. “Nós, da Olimpíada, conhecemos os desafios enfrentados pela educação básica há muito tempo. Agora, eles ganharam apenas mais dramaticidade e tristeza, pois as desigualdades sociais e econômicas, que vêm de longa data, estão totalmente aparentes e exacerbadas”, lamentou.
Cristina rememorou o início das olimpíadas científicas mundiais e brasileiras e traçou um panorama sobre a divulgação científica dentro da Fiocruz, destacando especialmente a organização e consolidação da área nas últimas décadas. Ela detalhou cada uma das atividades realizadas no âmbito da OBSMA: o envolvimento de professores e alunos, a seleção de projetos, o acompanhamento junto às divisões regionais, avaliação, premiação e outros. Finalizando a apresentação, ela detalhou a chamada aos doutorandos da Fiocruz, mais nova atividade da OBSMA, e tirou dúvidas que surgiram entre os quase 150 participantes do encontro.
Assista ao vídeo da apresentação de Cristina Araripe:
Confira aqui a apresentação: