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Publicado em 16/07/2025

31º Prêmio Jovem Cientista: últimas semanas de inscrições - até 31/7

Autor(a): 
CNPq

As mudanças climáticas representam um dos maiores desafios da atualidade. O aumento das temperaturas, a elevação do nível do mar e a intensificação de eventos climáticos extremos afetam diretamente a vida das pessoas e o equilíbrio dos ecossistemas. Eventos recentes como secas que esvaziaram rios, as enchentes devastadoras no Sul, além das chuvas extremas na Bahia e em São Paulo, evidenciam os efeitos da crise climática no Brasil e nos levam a pensar sobre o impacto dessas mudanças no aumento das desigualdades sociais no país. E é nesse contexto que estão abertas as inscrições para o 31º Prêmio Jovem Cientista, com o tema “Resposta às Mudanças Climáticas: Ciência, Tecnologia e Inovação como Aliadas”.

O prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho e conta com patrocínio master da Shell e apoio de mídia da Editora Globo e do Canal Futura.

O Prêmio Jovem Cientista incentiva jovens pesquisadores na busca por respostas às mudanças climáticas, como soluções de produtos sustentáveis e eficazes para o combate a desastres, estratégias de resiliência e adaptação às mudanças climáticas e iniciativas para a agricultura. Estudantes do ensino médio e superior, além de mestres e doutores, podem participar de um dos mais importantes prêmios científicos do país.

O PJC também acredita no protagonismo brasileiro nas propostas de enfrentamento em relação às mudanças climáticas, com diferentes abordagens e linhas de atuação. Os interessados têm até o 31 de julho de 2025 para realizar a inscrição no site: jovemcientista.cnpq.br. Entre as premiações previstas estão laptops, bolsas do CNPq e valores em dinheiro que vão de R$12 mil a R$40 mil.

As cinco categorias contempladas são: Mestre e DoutorEstudante do Ensino SuperiorEstudante do Ensino MédioMérito Institucional e Mérito Científico, que celebra um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.

Cada categoria do prêmio atende a um determinado público. Para concorrer como “Mestre e Doutor”, são aceitos estudantes de mestrado, mestres, estudantes de doutorado e doutores com até 39 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Já em “Estudante do Ensino Superior”, estudantes que estejam frequentando cursos de graduação ou que tenham concluído a graduação a partir de 1º de janeiro de 2024 e tenham menos de 30 anos de idade em 31 de dezembro de 2025 podem se inscrever. Para concorrer na categoria “Estudante de Ensino Médio”, os alunos devem estar regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas de Ensino Médio e Profissional e Tecnológico, com menos de 25 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Os três melhores trabalhos em cada uma das categorias recebem premiações, extensivas aos orientadores. Para ressaltar o caráter colaborativo da aprendizagem, a categoria Mérito Institucional contempla duas instituições, uma do Ensino Superior e outra do Ensino Médio, que apresentarem o maior número de trabalhos com mérito científico reconhecido pela Comissão Julgadora da 31ª edição do Prêmio Jovem Cientista.

“Estamos muito orgulhosos em apoiar mais uma edição do Prêmio Jovem Cientista, que reconhece e valoriza mentes brilhantes comprometidas com um futuro em que geração de valor e descarbonização caminhem juntas.  Essa equação só se resolve com educação, ciência, pesquisa e tecnologia.  É através dessas avenidas de desenvolvimento, todas contempladas pelo Prêmio Jovem Cientista, que o Brasil tem maior possibilidade de reduzir desigualdades e construir um futuro melhor”, afirma Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação da Shell Brasil  

Para o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, "ainda existe muito negacionismo em relação à mudança climática, mas está demonstrado que o aquecimento global é, infelizmente, uma realidade, com consequências nefastas para as pessoas, a agricultura e a economia. E para que nós tenhamos políticas públicas robustas para enfrentar esses efeitos negativos, é preciso ciência. Por isso, fico muito agradecido à Fundação Roberto Marinho e à Shell por entrarem conosco nesse tema, estimulando trabalhos dos mais jovens para que possamos enfrentar, com robustez e resiliência, todos os efeitos negativos advindos da mudança climática", 

“A emergência climática é o maior desafio do nosso tempo. Suas consequências afetam a todos, mas especialmente as populações mais vulneráveis. Diante disso, é urgente fortalecer o papel da ciência, da tecnologia e da inovação como ferramentas para imaginar e construir outros futuros possíveis. As respostas só serão potentes se forem coletivas e plurais. Precisamos ampliar o acesso à educação científica e valorizar os saberes que brotam dos territórios, das comunidades e das juventudes brasileiras. A diversidade é nossa maior força. O Prêmio Jovem Cientista reafirma que as soluções para a mudança climática não virão apenas dos laboratórios, mas também do encontro entre o conhecimento acadêmico, os saberes tradicionais e a criatividade de quem vive e resiste nas margens. É com essa convicção que seguimos apostando na juventude como protagonista da transformação que o Brasil e o planeta precisam.”, destaca o secretário-geral da FRM, João Alegria.

O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 pelo CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e empresas da iniciativa privada, com o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios da sociedade. Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos jovens cientistas brasileiros, o prêmio apresenta, a cada edição, um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas da área e seja de relevância para a sociedade brasileira.

O Prêmio Jovem Cientista já premiou mais de 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino superior e ensino médio ao longo de 37 anos.

 
Linhas de Pesquisa para o Prêmio Jovem Cientista 2025:

 Resiliência e adaptação às mudanças climáticas: estratégias de adaptação em zonas vulneráveis e sistemas preditivos. 

  1. Cidades inteligentes e sustentáveis: planejamento urbano e adaptação às mudanças climáticas com infraestrutura resiliente e mobilidade sustentável. 
  1. Segurança hídrica e alimentar diante das mudanças climáticas: gestão sustentável de recursos naturais e desigualdades sociais. 
  1. Bioeconomia e economia circular no enfrentamento das mudanças climáticas. 
  1. Tecnologias emergentes para mitigação das mudanças climáticas: IOT, inteligência artificial, aplicações de sensoriamento remoto e análise de dados na redução das emissões de gases de efeito estufa. 
  1. Impactos das mudanças climáticas na saúde pública: desafios e estratégias de adaptação para promoção do bem-estar em cenários climáticos extremos. 
  1. Desenvolvimento de combustíveis sustentáveis e hidrogênio verde no combate às mudanças climáticas e pela redução da descarbonização. 
  1. Educação ambiental e digital para prevenção de desastres: engajamento comunitário e capacitação em áreas de risco. 
  1. Impactos das mudanças climáticas na frequência e gravidade dos incêndios florestais: análise de riscos, estratégias de mitigação e recuperação de ecossistemas. 
  1. Soluções de produtos sustentáveis e eficazes para combate a desastres. 
  1. Políticas públicas, gestão integrada e iniciativas colaborativas no enfrentamento das mudanças climáticas e para melhoria da qualidade de vida da população. 

 

Linhas de Pesquisa para a Categoria Estudante do Ensino Médio do Prêmio Jovem Cientista 2025:

a) Soluções sustentáveis para o uso de recursos naturais na escola e na comunidade; 

b) Tecnologias digitais e aplicativos para o monitoramento ambiental e

climático; 

c) Educação ambiental e engajamento comunitário para a prevenção de desastres; 

d) Análise dos impactos das mudanças climáticas na saúde e bem-estar; 

e) Desenvolvimento de produtos sustentáveis a partir de resíduos; ou 

f) Agricultura sustentável e adaptação às mudanças climáticas. 

Sobre a Fundação Roberto Marinho     

A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás.  Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem. A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais.  Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho. Saiba mais: www܂frm.org.br.    

Sobre o CNPq 

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), criado em 1951, foi o principal ator na construção, consolidação e gestão do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O CNPq é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e sua atuação se dá, principalmente, por meio do apoio financeiro a projetos científicos, selecionados por chamadas públicas lançadas periodicamente, e pela concessão de bolsas de pesquisa. Atualmente, são cerca de 90 mil bolsistas em diversas modalidades, desde a iniciação científica até o mais alto nível, as bolsas de Produtividade em Pesquisa. O CNPq também gerencia programas estratégicos para o país, como o de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), empregando recursos próprios ou oriundos de parcerias nacionais com fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs), universidades, ministérios e empresas públicas e privadas, além das parcerias internacionais. Atua na divulgação científica, com o apoio a feiras de ciências, olimpíadas, publicações e eventos científicos, em especial a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Desde sua criação, o CNPq se encarrega de uma expressiva agenda de cooperação internacional, com destaque à colaboração em programas internacionais - bilaterais, regionais e multilaterais. Por meio do apoio a projetos conjuntos, do intercâmbio de pesquisadores e da participação em organismos internacionais, o Conselho fortalece as parcerias estratégicas para o Brasil, ao encontro do que estabelece a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.  

Sobre a Shell Brasil  

 Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner colorido, no canto superior esquerdo há uma imagem do céu com nuvens, no canto inferior direito a imagem de plantas, no banner está escrito: Últimos dias de inscrições: até 31/7! Prêmio Jovem Cientista 2025, Resposta às mudanças climáticas: ciência, tecnologia e inovação como aliadas.

Publicado em 11/07/2025

Fiocruz promove webinário sobre Nanotecnologia e Saúde Pública

Autor(a): 
Flavia Rianelli (PPT/ VPPCB)

Na segunda-feira, dia 14 de julho, das 9h às 11h, o Programa Fio-Nano realiza o webinário “A nanotecnologia no contexto da pesquisa e inovação em saúde”. A transmissão será ao vivo pelo canal da VideoSaúde no YouTube.

O evento reunirá especialistas nacionais e internacionais para debater os avanços e desafios do uso da nanotecnologia aplicada à saúde, com foco em inovação e desenvolvimento de soluções para o SUS.

Entre os palestrantes confirmados estão:

  • Lorena Diéguez, líder do grupo de investigação em Dispositivos Médicos do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), em Braga, Portugal. Ela apresentará a palestra “Nanotecnologia aplicada à saúde e biotecnologia no Laboratório Internacional Ibérico de Nanotecnologia”.
  • André Luiz Franco Sampaio, coordenador do Laboratório de Farmacologia Molecular e da Plataforma RPT11M – Ensaios Antitumorais, da Fiocruz/Farmanguinhos (RJ), que abordará o tema “Desafios do desenvolvimento de nanopartículas poliméricas: funcionalização e direcionamento”.

A mediação será conduzida por Fabio Formiga, da Fiocruz Pernambuco, e Carlos Calzavara, da Fiocruz Minas.

O webinário é mais uma ação do Fio-Nano voltada à promoção da integração científica e à difusão de conhecimentos estratégicos para o fortalecimento da pesquisa translacional em saúde.

Para acompanhar o webinário acesse o canal da VideoSaúde no YouTube.

 

 

#ParaTodosVerem Banner com informações sobre o webinário - A Nanotecnologia no contexto da pesquisa e inovação em saúde, a transmissão será pelo canal da VideoSaúde no YouTube, o evento será no dia 14 de julho, das 9h às 11h, os palestrantes serão Lorena Diéguez, uma mulher branca com cabelos claros e André Luiz Franco Sampaio, um homem branco com barba escura, óculos com armação escura e blusa xadrez, os mediadores serão Fabio Formiga e Carlos Calzavara.

Publicado em 03/06/2025

Canabidiol e inovação: sessão colaborativa discute tratamento alternativo para dor crônica

Autor(a): 
Luisa Picanço (VPEIC/Fiocruz)

No dia 4 de junho, às 12h30, o Programa de Computação Científica da Fiocruz (PROCC) realiza mais uma sessão colaborativa, desta vez com apresentação de Márcio Holanda, doutorando em Química Biológica pela Universidade Regional do Cariri (Urca). O tema da sessão será: "Nanopartículas lipídicas de canabidiol: uma abordagem inovadora para o tratamento da dor crônica".

A dor crônica afeta aproximadamente um em cada cinco adultos no mundo. Em sua apresentação, Márcio apresenta uma proposta para o tratamento a partir do uso do canabidiol (CBD), substância sem efeito psicoativo presente na planta Cannabis, que demonstra propriedades analgésicas, com ações anti-inflamatórias.

O estudo testa a forma de uso do canabidiol a partir de nanopartículas lipídicas (pequenas cápsulas que ajudam o corpo a absorver melhor o medicamento), com análises em laboratório e em modelos experimentais para avaliar segurança, eficácia e atuação do fármaco no organismo. Os resultados mostram uma melhora na absorção do CBD e no alívio da dor, o que reforça o potencial da estratégia como alternativa no tratamento para dores crônicas.

O evento é online, gratuito e transmitido pelo Zoom. Não é necessário fazer inscrição. As sessões colaborativas do PROCC, que é vinculado à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC), são organizadas em parceria com a The Global Health Network América Latina e Caribe (TGHN LAC).

Inscreva-se aqui para se apresentar nas sessões colaborativas PROCC!

Serviço

Nome: Nanopartículas lipídicas de canabidiol: uma abordagem inovadora para o tratamento da dor crônica

Data: 4 de junho de 2025

Horário: 12h30

Palestrante: Márcio Holanda, doutorando da URCA

Idioma: português

Local: Zoom

Link de acesso: https://tinyurl.com/bdemcaz7 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo branco, do lado esquerdo há a foto de um homem branco, com cabelo e barba escura, usa óculos, jaleco branco e blusa verde embaixo do jaleco, está sorrindo para foto, é Márcio Holanda, biólogo e doutorando em química Biológica na Universidade Regional do Cariri (Urca). No centro do banner está escrito: Sessões Colaborativas Procc, nanopartículas lipídicas de canabidiol: uma abordagem inovadora para o tratamento da dor crônica. Será no dia 4/6/2025, às 12h30. O evento será online pelo Zoom.

Publicado em 08/04/2025

31º Prêmio Jovem Cientista: inscrições abertas até 31/7

Autor(a): 
CNPq

As mudanças climáticas representam um dos maiores desafios da atualidade. O aumento das temperaturas, a elevação do nível do mar e a intensificação de eventos climáticos extremos afetam diretamente a vida das pessoas e o equilíbrio dos ecossistemas. Eventos recentes como secas que esvaziaram rios, as enchentes devastadoras no Sul, além das chuvas extremas na Bahia e em São Paulo, evidenciam os efeitos da crise climática no Brasil e nos levam a pensar sobre o impacto dessas mudanças no aumento das desigualdades sociais no país. E é nesse contexto que estão abertas as inscrições para o 31º Prêmio Jovem Cientista, com o tema “Resposta às Mudanças Climáticas: Ciência, Tecnologia e Inovação como Aliadas”.

O prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho e conta com patrocínio master da Shell e apoio de mídia da Editora Globo e do Canal Futura.

O Prêmio Jovem Cientista incentiva jovens pesquisadores na busca por respostas às mudanças climáticas, como soluções de produtos sustentáveis e eficazes para o combate a desastres, estratégias de resiliência e adaptação às mudanças climáticas e iniciativas para a agricultura. Estudantes do ensino médio e superior, além de mestres e doutores, podem participar de um dos mais importantes prêmios científicos do país.

O PJC também acredita no protagonismo brasileiro nas propostas de enfrentamento em relação às mudanças climáticas, com diferentes abordagens e linhas de atuação. Os interessados têm até o 31 de julho de 2025 para realizar a inscrição no site: jovemcientista.cnpq.br. Entre as premiações previstas estão laptops, bolsas do CNPq e valores em dinheiro que vão de R$12 mil a R$40 mil.

As cinco categorias contempladas são: Mestre e DoutorEstudante do Ensino SuperiorEstudante do Ensino MédioMérito Institucional e Mérito Científico, que celebra um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.

Cada categoria do prêmio atende a um determinado público. Para concorrer como “Mestre e Doutor”, são aceitos estudantes de mestrado, mestres, estudantes de doutorado e doutores com até 39 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Já em “Estudante do Ensino Superior”, estudantes que estejam frequentando cursos de graduação ou que tenham concluído a graduação a partir de 1º de janeiro de 2024 e tenham menos de 30 anos de idade em 31 de dezembro de 2025 podem se inscrever. Para concorrer na categoria “Estudante de Ensino Médio”, os alunos devem estar regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas de Ensino Médio e Profissional e Tecnológico, com menos de 25 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Os três melhores trabalhos em cada uma das categorias recebem premiações, extensivas aos orientadores. Para ressaltar o caráter colaborativo da aprendizagem, a categoria Mérito Institucional contempla duas instituições, uma do Ensino Superior e outra do Ensino Médio, que apresentarem o maior número de trabalhos com mérito científico reconhecido pela Comissão Julgadora da 31ª edição do Prêmio Jovem Cientista.

“Estamos muito orgulhosos em apoiar mais uma edição do Prêmio Jovem Cientista, que reconhece e valoriza mentes brilhantes comprometidas com um futuro em que geração de valor e descarbonização caminhem juntas.  Essa equação só se resolve com educação, ciência, pesquisa e tecnologia.  É através dessas avenidas de desenvolvimento, todas contempladas pelo Prêmio Jovem Cientista, que o Brasil tem maior possibilidade de reduzir desigualdades e construir um futuro melhor”, afirma Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação da Shell Brasil  

Para o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, "ainda existe muito negacionismo em relação à mudança climática, mas está demonstrado que o aquecimento global é, infelizmente, uma realidade, com consequências nefastas para as pessoas, a agricultura e a economia. E para que nós tenhamos políticas públicas robustas para enfrentar esses efeitos negativos, é preciso ciência. Por isso, fico muito agradecido à Fundação Roberto Marinho e à Shell por entrarem conosco nesse tema, estimulando trabalhos dos mais jovens para que possamos enfrentar, com robustez e resiliência, todos os efeitos negativos advindos da mudança climática", 

“A emergência climática é o maior desafio do nosso tempo. Suas consequências afetam a todos, mas especialmente as populações mais vulneráveis. Diante disso, é urgente fortalecer o papel da ciência, da tecnologia e da inovação como ferramentas para imaginar e construir outros futuros possíveis. As respostas só serão potentes se forem coletivas e plurais. Precisamos ampliar o acesso à educação científica e valorizar os saberes que brotam dos territórios, das comunidades e das juventudes brasileiras. A diversidade é nossa maior força. O Prêmio Jovem Cientista reafirma que as soluções para a mudança climática não virão apenas dos laboratórios, mas também do encontro entre o conhecimento acadêmico, os saberes tradicionais e a criatividade de quem vive e resiste nas margens. É com essa convicção que seguimos apostando na juventude como protagonista da transformação que o Brasil e o planeta precisam.”, destaca o secretário-geral da FRM, João Alegria.

O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 pelo CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e empresas da iniciativa privada, com o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios da sociedade. Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos jovens cientistas brasileiros, o prêmio apresenta, a cada edição, um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas da área e seja de relevância para a sociedade brasileira.

O Prêmio Jovem Cientista já premiou mais de 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino superior e ensino médio ao longo de 37 anos.

 
Linhas de Pesquisa para o Prêmio Jovem Cientista 2025:

 Resiliência e adaptação às mudanças climáticas: estratégias de adaptação em zonas vulneráveis e sistemas preditivos. 

  1. Cidades inteligentes e sustentáveis: planejamento urbano e adaptação às mudanças climáticas com infraestrutura resiliente e mobilidade sustentável. 
  1. Segurança hídrica e alimentar diante das mudanças climáticas: gestão sustentável de recursos naturais e desigualdades sociais. 
  1. Bioeconomia e economia circular no enfrentamento das mudanças climáticas. 
  1. Tecnologias emergentes para mitigação das mudanças climáticas: IOT, inteligência artificial, aplicações de sensoriamento remoto e análise de dados na redução das emissões de gases de efeito estufa. 
  1. Impactos das mudanças climáticas na saúde pública: desafios e estratégias de adaptação para promoção do bem-estar em cenários climáticos extremos. 
  1. Desenvolvimento de combustíveis sustentáveis e hidrogênio verde no combate às mudanças climáticas e pela redução da descarbonização. 
  1. Educação ambiental e digital para prevenção de desastres: engajamento comunitário e capacitação em áreas de risco. 
  1. Impactos das mudanças climáticas na frequência e gravidade dos incêndios florestais: análise de riscos, estratégias de mitigação e recuperação de ecossistemas. 
  1. Soluções de produtos sustentáveis e eficazes para combate a desastres. 
  1. Políticas públicas, gestão integrada e iniciativas colaborativas no enfrentamento das mudanças climáticas e para melhoria da qualidade de vida da população. 

 

Linhas de Pesquisa para a Categoria Estudante do Ensino Médio do Prêmio Jovem Cientista 2025:

a) Soluções sustentáveis para o uso de recursos naturais na escola e na comunidade; 

b) Tecnologias digitais e aplicativos para o monitoramento ambiental e

climático; 

c) Educação ambiental e engajamento comunitário para a prevenção de desastres; 

d) Análise dos impactos das mudanças climáticas na saúde e bem-estar; 

e) Desenvolvimento de produtos sustentáveis a partir de resíduos; ou 

f) Agricultura sustentável e adaptação às mudanças climáticas. 

Sobre a Fundação Roberto Marinho     

A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás.  Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem. A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais.  Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho. Saiba mais: www܂frm.org.br.    

Sobre o CNPq 

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), criado em 1951, foi o principal ator na construção, consolidação e gestão do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O CNPq é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e sua atuação se dá, principalmente, por meio do apoio financeiro a projetos científicos, selecionados por chamadas públicas lançadas periodicamente, e pela concessão de bolsas de pesquisa. Atualmente, são cerca de 90 mil bolsistas em diversas modalidades, desde a iniciação científica até o mais alto nível, as bolsas de Produtividade em Pesquisa. O CNPq também gerencia programas estratégicos para o país, como o de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), empregando recursos próprios ou oriundos de parcerias nacionais com fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs), universidades, ministérios e empresas públicas e privadas, além das parcerias internacionais. Atua na divulgação científica, com o apoio a feiras de ciências, olimpíadas, publicações e eventos científicos, em especial a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Desde sua criação, o CNPq se encarrega de uma expressiva agenda de cooperação internacional, com destaque à colaboração em programas internacionais - bilaterais, regionais e multilaterais. Por meio do apoio a projetos conjuntos, do intercâmbio de pesquisadores e da participação em organismos internacionais, o Conselho fortalece as parcerias estratégicas para o Brasil, ao encontro do que estabelece a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.  

Sobre a Shell Brasil  

 Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

Publicado em 03/04/2025

5ª edição do Edital de Mobilidade Internacional Faperj-França: submissão de propostas até 28/4

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e a Embaixada da França no Brasil divulgam a abertura das inscrições para o “Programa de Mobilidade Internacional Faperj/França – 2025", que tem por objetivo apoiar a mobilidade internacional de pesquisadores de instituições francesas e de instituições fluminenses em projetos conjuntos de pesquisa. O programa, que ao longo dos anos tem fortalecido as colaborações entre pesquisadores fluminenses e franceses, reafirma seu compromisso em impulsionar a cooperação científica, tecnológica e de inovação entre os dois países. Esta iniciativa é um marco na parceria entre a Faperj e a Embaixada da França, consolidada por meio de um acordo de cooperação firmado em 2019 e que dá frutos até hoje. Desde sua criação, o edital tem sido um importante instrumento de intercâmbio acadêmico, promovendo a mobilidade de pesquisadores de diversas instituições e fomentando projetos inovadores de grande impacto para ambas as comunidades científicas. O edital destinará um total de recursos da ordem de R$ 420 mil para apoio à mobilidade internacional de pesquisadores. O prazo de submissão de propostas vai até o dia 28 de abril!

O lançamento do Edital aconteceu em cerimônia realizada na BiblioMaison, no edifício do Consulado francês, no Centro do Rio, em março. O evento reuniu pesquisadores de diversas instituições de pesquisa e universidades fluminenses, além de gestores em Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I) e representantes do setor empresarial, para apresentação dos detalhes da nova chamada e um painel de experiências com pesquisadores contemplados na edição anterior.

+Confira a cerimônia de lançamento do Edital

O Programa tem como objetivo apoiar atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, visando fortalecer a parceria entre pesquisadores ligados a instituições francesas e fluminenses, estabelecendo novas colaborações e estendendo as já existentes entre Brasil e França, visando à troca e aprofundamento de conhecimentos entre os pesquisadores participantes, com benefícios aos dois países, e fomentar projetos de pesquisa através de apoio à mobilidade de pesquisadores de instituições fluminenses a instituições de ensino e pesquisa localizadas na França e de pesquisadores de instituições francesas a instituições de ensino e/ou pesquisa localizadas no Estado do Rio de Janeiro, por um período de 30 ou 60 dias.

A solicitação deverá ser efetuada pelo pesquisador vinculado à instituição fluminense. Para esta modalidade, os tipos de proponente elegíveis são: Pesquisador com grau de doutor e/ou Cientista do Nosso Estado ou Jovem Cientista do Nosso Estado. Outras modalidades de proponente não serão aceitas pelo sistema. A proposta deve ser encaminhada pelo proponente, com anuência da coordenação do Programa de Pós- Graduação (PPG) e da instituição estrangeira parceira, conforme anexos 4 e 5 da Chamada.

As propostas deverão ser submetidas à Faperj, através do SisFAPERJ e enviadas ao Consulado da França no Rio de Janeiro através do email: scac-stu.brasilia-amba@diplomatie.gouv.fr, de acordo com o calendário discriminado no item 3 da Chamada.

+Acesse aqui a Chamada completa

Publicado em 12/03/2025

Núcleo de Estudos promove debate sobre ‘Projeto Orion e futuro da CT&I no Brasil’

Autor(a): 
Maíra Menezes (Instituto Oswaldo Cruz)

Nesta quarta-feira, 12 de março, às 14h, o Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) discutirá o tema ‘Projeto Orion e o futuro da CT&I no Brasil’. A sessão receberá como palestrante o diretor geral do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e coordenador do projeto Orion, Antonio José Roque da Silva. 

Com pedra fundamental lançada em julho de 2024, o Orion prevê a construção de um complexo laboratorial para pesquisas avançadas em patógenos. O projeto inclui o primeiro laboratório da América Latina com nível máximo contenção biológica (nível de biossegurança 4, chamado de NB4), que será o primeiro do mundo conectado a um acelerador de partículas.  

O evento, que integra as comemorações pelos 125 anos do IOC, será transmitido pelo canal do IOC no Youtube. A atividade contará com seis debatedores. São eles:

  • Aldo Zarbin, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR); 
  • Carlos Frederico Martins Menck, professor da Universidade de São Paulo (USP) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Genética (SBG); 
  • Carlos Morel, diretor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz); 
  • Jorge Almeida Guimarães, professor emérito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e ex-diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii); 
  • José Paulo Gagliardi, pesquisador do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC; e 
  • Samuel Goldenberg, pesquisador emérito da Fiocruz.   

O Núcleo de Estudos é uma iniciativa da diretoria do IOC, que visa promover debates acadêmicos sobre temas interdisciplinares no campo da ciência, da política e da filosofia, envolvendo a comunidade científica intra e extramuros. A atividade é coordenada pelo pesquisador emérito da Fiocruz, Renato Cordeiro.

Edição: 

Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

Publicado em 10/03/2025

Cátedra Oswaldo Cruz debate doença falciforme e inovação

Autor(a): 
COC/Fiocruz

Melissa Creary, Professora Associada da Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan, fará palestra no dia 11 de março no CDHS (COC/Fiocruz) sobre a doença falciforme. A conferência será mediada pela pesquisadora em estágio pós-doutoral na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) Juliana Manzoni Cavalcanti e terá transmissão online pelo YouTube da COC. 

Com mais de 20 anos de experiência, Melissa Creary estuda comunidades com doenças falciformes e distúrbios hemorrágicos. Sua pesquisa explora as relações entre ciência, cultura e políticas públicas e aborda temas como justiça, racismo, antirracismo na saúde e biomedicina. 

A atividade é promovida pela Cátedra Oswaldo Cruz da Unesco, que tem como meta incentivar a colaboração entre instituições de pesquisa da América e da Europa, intensificando a troca de conhecimentos sobre patrimônio e história da ciência e saúde. 

 

Palestra: Ciência, Justiça e Raça: Um Caso de Doença Falciforme e Inovação
Expositora: Melissa Creary, Escola de Saúde Pública, Universidade de Michigan
Mediadora: Juliana Manzoni (COC/Fiocruz)
Data: 11/03
Horário: 14h
Local: Sala 308, Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), Manguinhos, Rio de Janeiro (RJ)

Publicado em 16/12/2024

Painel e-SUS APS: projeto de software para o SUS traça novo cronograma e é apresentado em fórum de inovação da gestão

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O projeto Painel e-SUS APS, desenvolvido pela Fiocruz em parceria com a Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (Saps/MS), foi apresentado num fórum de inovação voltado à gestão da saúde. O encontro, realizado em Brasília, reuniu experts da área e, a convite da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), ofereceu o minicurso "Painel e-SUS APS: Uma ferramenta de apoio à gestão da clínica", que contou com cerca de 30 participantes. Na mesma semana, integrantes da equipe Fiocruz do Painel reuniram-se com o secretário da Saps/MS, Felipe Proenço de Oliveira, o secretário adjunto de Atenção Primária à Saúde, Jerzey Timóteo, e outros integrantes para apresentarem a conjuntura atual do projeto, definirem os próximos passos e traçarem o cronograma 2025 da iniciativa. 

O 7° Fórum dos Gestores dos Serviços de Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal foi realizado em 6/12 e teve como objetivo trocar experiências, conhecer os desafios cotidianos dos que trabalham na ponta do sistema e apresentar ferramentas e soluções inovadoras buscando, assim, fortalecer a Atenção Primária. A integrante do Painel e-SUS APS, Renata David conduziu o minicurso e destacou a rica oportunidade de maior aproximação com os trabalhadores da rede. 

"Foi incrível ter esse momento de troca, abrir um canal de diálogo e poder ouvir as experiências e contextos do dia a dia do serviço de saúde dos usuários que queremos alcançar e, consequentemente, beneficiar com o Painel. A iniciativa foi muito bem recebida pelos profissionais e percebemos que de fato existe a demanda por essa ferramenta de análise da situação no território dos profissionais da APS para o aprimoramento do trabalho", comentou ela, destacando a profícua parceria com a Gerência de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, sob a responsabilidade de Lídia Glasielle Silva. 

O Painel e-SUS APS da Fiocruz é um software livre e colaborativo, disponibilizado hoje pelo Campus Virtual Fiocruz como recurso educacional aberto, e conta com a colaboração de pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), da Fiocruz Brasília e das Universidades Federais de Ouro Preto e Minas Gerais. O Painel lança mão de uma estratégia de desenvolvimento colaborativo, ancorada na Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz para disseminação de Recursos Educacionais Abertos (REA). 

Análise, planejamento, metas e lançamento de novo curso sobre saúde digital

No dia 13 de dezembro, ainda em Brasília, a coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, e a coordenadora de Produção de Cursos do CVF, Renata David, ambas integrantes da equipe de gerência do Painel e-SUS APS, reuniram-se com a equipe o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (SAPS/MS), Felipe Proenço de Oliveira, para desenharem conjuntamente a trajetória 2025 da iniciativa. Na ocasião, foram apresentados o andamento e progressos da ferramenta, bem como traçados os cronogramas de entrega e próximos passos. 

Entre as frentes de trabalho do Painel e-SUS APS está o compromisso com a integração e sustentabilidade da própria ferramenta. Dessa forma, várias ações estão sendo planejadas e desenvolvidas, como a criação de uma comunidade no GitHub - uma rede social para desenvolvedores que permite explorar, compartilhar e armazenar projetos de código aberto - com implantação e validação do fluxo de desenvolvimento colaborativo do software e painéis; o lançamento de recursos educacionais abertos integrados aos painéis de indicadores; bem como a disponibilização de REAs de feedback para a continuidade e qualificação do cuidado visando a integração ao Prontuário Eletrônico do Cidadão. 

Segundo Ana Furniel, esta reunião foi muito relevante no que diz respeito ao futuro do projeto, considerando o enorme impacto do painel para os municípios e o SUS. Na ocasião, Felipe Proenço destacou que o Painel traz questões centrais para o modelo que está sendo priorizado. Para ele, é interessante que as equipes possam se apropriar das informações oferecidas, enxergarem o valor de uso nisso, e, assim, sua implementação ser um motivador de mudança de processos de trabalho, depois de anos muito difíceis para a Saúde da Família e a Atenção Primária.

Além de Felipe, Ana e Renata, também estavam presentes na reunião o secretário adjunto de Atenção Primária à Saúde, Jerzey Timóteo, o coordenador-geral de Inovação e Aceleração Digital da Atenção Primária (CGIAD/Saps/MS), Rodrigo Gaete, o coordenador da CGIAD/Saps/MS, Webster Pereira, o coordenador-geral de Saúde da Família e Comunidade, José Eudes Barroso, o Coordenador-Geral de Monitoramento, Avaliação e Inteligência Analítica (CGMAIA/Saps/MS), Vinicius Oliveira, e, pelo Campus Virtual, a coordenadora adjunta do Campus Virtual Fiocruz, Rosane Mendes. 

Publicado em 07/10/2024

III Workshop de Inovação em Ciência em Animais de Laboratório (InovaCal) está com inscrições abertas

Autor(a): 
ICTB/Fiocruz

Até 20 de outubro, estão abertas as inscrições para o III Workshop de Inovação em Ciência em Animais de Laboratório (InovaCal). O evento é gratuito e está marcado para acontecer nos dias 29 e 30 de outubro, das 13h às 17h, pela Plataforma Zoom. Serão 300 vagas disponíveis e as inscrições devem ser realizadas via Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já!

Promovido pela Coordenação de Ensino do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz), o InovaCal é voltado para estudantes e profissionais que estejam atuando ou desejam atuar com a Ciência em Animais de Laboratório. O objetivo é sensibilizar sobre a importância do desenvolvimento de novos produtos tecnológicos, processos e serviços que contribuam para a aplicação do Princípio dos 3Rs (Redução, Refinamento e Substituição) bem como a evolução das pesquisas no campo.

Em caso de dúvidas, entre em contato com a Coordenação de Ensino do ICTB pelo e-mail ensino.ictb@fiocruz.br.

Publicado em 20/09/2024

Fiocruz abre inscrições para especialização em Inovação em Medicamentos da Biodiversidade

Autor(a): 
Arielle Oliveira Curti (Farmanguinhos/Fiocruz)

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) torna público o edital para o curso de Especialização em Inovação em Medicamentos da Biodiversidade. Inscrições estão abertas até 27 de setembro pelo Campus Virtual Fiocruz. Ao todo, são oferecidas 25 vagas.

Inscreva-se!

A iniciativa visa qualificar profissionais de nível superior interessados em atuar em projetos, programas e políticas relacionados à inovação em medicamentos da biodiversidade, especialmente aqueles de origem vegetal.

Com carga horária de 360 horas, aulas acontecem a partir de fevereiro de 2025, em formato híbrido. O curso é gratuito e será ministrado em formato híbrido, com formato presencial no Campus da Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos, e no Complexo Tecnológico de Medicamentos (CTM), em Jacarepaguá, e virtualmente pela plataforma Zoom.

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