As mudanças climáticas representam um dos maiores desafios da atualidade. O aumento das temperaturas, a elevação do nível do mar e a intensificação de eventos climáticos extremos afetam diretamente a vida das pessoas e o equilíbrio dos ecossistemas. Eventos recentes como secas que esvaziaram rios, as enchentes devastadoras no Sul, além das chuvas extremas na Bahia e em São Paulo, evidenciam os efeitos da crise climática no Brasil e nos levam a pensar sobre o impacto dessas mudanças no aumento das desigualdades sociais no país. E é nesse contexto que estão abertas as inscrições para o 31º Prêmio Jovem Cientista, com o tema “Resposta às Mudanças Climáticas: Ciência, Tecnologia e Inovação como Aliadas”.
O prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho e conta com patrocínio master da Shell e apoio de mídia da Editora Globo e do Canal Futura.
O Prêmio Jovem Cientista incentiva jovens pesquisadores na busca por respostas às mudanças climáticas, como soluções de produtos sustentáveis e eficazes para o combate a desastres, estratégias de resiliência e adaptação às mudanças climáticas e iniciativas para a agricultura. Estudantes do ensino médio e superior, além de mestres e doutores, podem participar de um dos mais importantes prêmios científicos do país.
O PJC também acredita no protagonismo brasileiro nas propostas de enfrentamento em relação às mudanças climáticas, com diferentes abordagens e linhas de atuação. Os interessados têm até o 31 de julho de 2025 para realizar a inscrição no site: jovemcientista.cnpq.br. Entre as premiações previstas estão laptops, bolsas do CNPq e valores em dinheiro que vão de R$12 mil a R$40 mil.
As cinco categorias contempladas são: Mestre e Doutor, Estudante do Ensino Superior, Estudante do Ensino Médio, Mérito Institucional e Mérito Científico, que celebra um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.
Cada categoria do prêmio atende a um determinado público. Para concorrer como “Mestre e Doutor”, são aceitos estudantes de mestrado, mestres, estudantes de doutorado e doutores com até 39 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Já em “Estudante do Ensino Superior”, estudantes que estejam frequentando cursos de graduação ou que tenham concluído a graduação a partir de 1º de janeiro de 2024 e tenham menos de 30 anos de idade em 31 de dezembro de 2025 podem se inscrever. Para concorrer na categoria “Estudante de Ensino Médio”, os alunos devem estar regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas de Ensino Médio e Profissional e Tecnológico, com menos de 25 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Os três melhores trabalhos em cada uma das categorias recebem premiações, extensivas aos orientadores. Para ressaltar o caráter colaborativo da aprendizagem, a categoria Mérito Institucional contempla duas instituições, uma do Ensino Superior e outra do Ensino Médio, que apresentarem o maior número de trabalhos com mérito científico reconhecido pela Comissão Julgadora da 31ª edição do Prêmio Jovem Cientista.
“Estamos muito orgulhosos em apoiar mais uma edição do Prêmio Jovem Cientista, que reconhece e valoriza mentes brilhantes comprometidas com um futuro em que geração de valor e descarbonização caminhem juntas. Essa equação só se resolve com educação, ciência, pesquisa e tecnologia. É através dessas avenidas de desenvolvimento, todas contempladas pelo Prêmio Jovem Cientista, que o Brasil tem maior possibilidade de reduzir desigualdades e construir um futuro melhor”, afirma Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação da Shell Brasil
Para o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, "ainda existe muito negacionismo em relação à mudança climática, mas está demonstrado que o aquecimento global é, infelizmente, uma realidade, com consequências nefastas para as pessoas, a agricultura e a economia. E para que nós tenhamos políticas públicas robustas para enfrentar esses efeitos negativos, é preciso ciência. Por isso, fico muito agradecido à Fundação Roberto Marinho e à Shell por entrarem conosco nesse tema, estimulando trabalhos dos mais jovens para que possamos enfrentar, com robustez e resiliência, todos os efeitos negativos advindos da mudança climática",
“A emergência climática é o maior desafio do nosso tempo. Suas consequências afetam a todos, mas especialmente as populações mais vulneráveis. Diante disso, é urgente fortalecer o papel da ciência, da tecnologia e da inovação como ferramentas para imaginar e construir outros futuros possíveis. As respostas só serão potentes se forem coletivas e plurais. Precisamos ampliar o acesso à educação científica e valorizar os saberes que brotam dos territórios, das comunidades e das juventudes brasileiras. A diversidade é nossa maior força. O Prêmio Jovem Cientista reafirma que as soluções para a mudança climática não virão apenas dos laboratórios, mas também do encontro entre o conhecimento acadêmico, os saberes tradicionais e a criatividade de quem vive e resiste nas margens. É com essa convicção que seguimos apostando na juventude como protagonista da transformação que o Brasil e o planeta precisam.”, destaca o secretário-geral da FRM, João Alegria.
O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 pelo CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e empresas da iniciativa privada, com o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios da sociedade. Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos jovens cientistas brasileiros, o prêmio apresenta, a cada edição, um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas da área e seja de relevância para a sociedade brasileira.
O Prêmio Jovem Cientista já premiou mais de 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino superior e ensino médio ao longo de 37 anos.
Linhas de Pesquisa para o Prêmio Jovem Cientista 2025:
Resiliência e adaptação às mudanças climáticas: estratégias de adaptação em zonas vulneráveis e sistemas preditivos.
Linhas de Pesquisa para a Categoria Estudante do Ensino Médio do Prêmio Jovem Cientista 2025:
a) Soluções sustentáveis para o uso de recursos naturais na escola e na comunidade;
b) Tecnologias digitais e aplicativos para o monitoramento ambiental e
climático;
c) Educação ambiental e engajamento comunitário para a prevenção de desastres;
d) Análise dos impactos das mudanças climáticas na saúde e bem-estar;
e) Desenvolvimento de produtos sustentáveis a partir de resíduos; ou
f) Agricultura sustentável e adaptação às mudanças climáticas.
Sobre a Fundação Roberto Marinho
A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás. Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem. A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais. Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho. Saiba mais: www܂frm.org.br.
Sobre o CNPq
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), criado em 1951, foi o principal ator na construção, consolidação e gestão do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O CNPq é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e sua atuação se dá, principalmente, por meio do apoio financeiro a projetos científicos, selecionados por chamadas públicas lançadas periodicamente, e pela concessão de bolsas de pesquisa. Atualmente, são cerca de 90 mil bolsistas em diversas modalidades, desde a iniciação científica até o mais alto nível, as bolsas de Produtividade em Pesquisa. O CNPq também gerencia programas estratégicos para o país, como o de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), empregando recursos próprios ou oriundos de parcerias nacionais com fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs), universidades, ministérios e empresas públicas e privadas, além das parcerias internacionais. Atua na divulgação científica, com o apoio a feiras de ciências, olimpíadas, publicações e eventos científicos, em especial a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Desde sua criação, o CNPq se encarrega de uma expressiva agenda de cooperação internacional, com destaque à colaboração em programas internacionais - bilaterais, regionais e multilaterais. Por meio do apoio a projetos conjuntos, do intercâmbio de pesquisadores e da participação em organismos internacionais, o Conselho fortalece as parcerias estratégicas para o Brasil, ao encontro do que estabelece a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Sobre a Shell Brasil
Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
A Diretoria Científica da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) anunciou o lançamento das edições 2025 dos programas de bolsa Pesquisador Visitante (PV) e Pesquisador Visitante Emérito (PVE). Ao todo, serão concedidas até 30 bolsas distribuídas entre as duas modalidades. As submissões das propostas estão abertas até 27 de março. O preenchimento do formulário online no sistema SisFaperj e a submissão do projeto deverão ser realizadas pelo proponente do projeto (com login e senha próprios).
O programa Pesquisador Visitante (PV) é direcionado a pesquisadores de reconhecida excelência, especialmente vindos do exterior ou de outros estados, com o objetivo de oferecer condições para o desenvolvimento de atividades de ensino e pesquisa em instituições sediadas no estado do Rio de Janeiro. Nesta edição, serão concedidas 20 bolsas. Para concorrer, o candidato deve:
Já o programa Pesquisador Visitante Emérito (PVE) tem como objetivo oferecer condições para que cientistas de elevada produtividade e reconhecida liderança em sua área possam dar continuidade aos seus projetos de pesquisa e ensino em instituições fluminenses. A modalidade é voltada especialmente para pesquisadores com 70 anos ou mais, residentes no estado, que estejam em regime de aposentadoria compulsória ou aposentados em outro regime de trabalho. Para participar, é necessário:
Confira, abaixo, a íntegra dos editais:
Edital FAPERJ Nº 02/2025 – Pesquisador Visitante (PV)
Edital FAPERJ Nº 03/2025 – Pesquisador Visitante Emérito (PVE)
Uma isca capaz de capturar quase o dobro de ovos de mosquitos em relação aos métodos convencionais foi desenvolvida por pesquisadores da Fiocruz Pernambuco, em parceria com a Universidade da Califórnia em Davis. A nova tecnologia, que combina uma isca feita de extrato larval com o larvicida biológico Bacillus thuringiensis israelensis (Bti), mostrou-se eficaz contra mosquitos como o Aedes aegypti e o Culex quinquefasciatus, transmissores de doenças como dengue, zika e filariose.
Liderada pela pesquisadora do Departamento de Entomologia, Rosângela Barbosa, e com participação do pesquisador visitante da Fiocruz PE, Gabriel Faierstein, a equipe responsável pela inovação aprimorou a armadilha Double BR-OVT, que já é usada no controle de mosquitos, e foi desenvolvida, avaliada e patenteada pela Instituição. O diferencial está na inclusão do extrato larval de Aedes aegypti, produzido a partir de larvas em estágio avançado, que são maceradas, filtradas e transformadas em isca líquida ou liofilizada. Para garantir que a armadilha não se torne um criadouro, o larvicida biológico Bti foi adicionado à mistura.
Testes realizados no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife, comprovaram a eficácia da nova abordagem. As armadilhas com a isca inovadora capturaram cerca de 70% dos ovos de mosquitos, enquanto as armadilhas tradicionais registraram menos da metade desse desempenho. Além disso, a combinação do extrato com o Bti também foi eficaz contra o Culex quinquefasciatus, um mosquito comum em áreas urbanas.
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Fiocruz oferece cursos de controle de mosquitos e larvicidas
O Campus Virtual Fiocruz oferece dois cursos que tratam da temática da dengue e são voltados a profissionais de saúde: Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes e InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis, ambos online e gratuitos. Conheça e inscreva-se!
Estratégia de Disseminação de Larvicida para combate ao mosquito Aedes
O curso tem foco numa tática muito promissora no combate aos mosquitos, que é a disseminação de larvicidas pelos próprios mosquitos. A Estratégia de Disseminação de Larvicida (EDL) é diferenciada, pois algumas espécies de mosquitos Aedes usam, de forma frequente, criadouros crípticos, ou seja, de difícil acesso, situados em locais inacessíveis ou ainda visualmente indetectáveis até pelos agentes de combate às endemias (ACE).
O objetivo do curso, que é composto de 2 módulos, 10 aulas e 40h de carga horária, é oferecer um conjunto de conhecimentos, além da prática na gestão e operacionalização dos procedimentos de montagem, impregnação, instalação, e manutenção das Estações Disseminadoras de larvicida (ED’s) para o controle de arboviroses através da dispersão de larvicida por mosquitos urbanos nos diferentes contextos e realidades do Brasil.
A formação é online, gratuita e autoinstrucional e busca qualificar agentes de saúde, estudantes, pesquisadores e profissionais de saúde que atuam ou pretendem atuar no combate aos mosquitos Aedes.
Confira aqui a divisão dos módulos e inscreva-se!
InfoDengue e InfoGripe: Vigilância epidemiológica de doenças transmissíveis
O curso é voltado a profissionais da vigilância em saúde que atuam nas secretarias municipais e estaduais de Saúde, e é aberto também a interessados no tema.
O objetivo é promover a compreensão de conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis e proporcionar aos profissionais conhecimentos e instrumentos para auxiliar na tomada de decisão em situações dedicadas à vigilância de arboviroses urbanas (dengue, Zika e chikungunya) e de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG).
A carga horária é de até 40h, divididas em dois módulos: módulo base e módulo aplicado, em que o aluno pode optar por estudar um dos sistemas (InfoDengue e InfoGripe) ou ambos. Os módulos trazem apresentações das doenças como problemas de saúde pública e sua epidemiologia no país, seguido de uma introdução ao processo de coleta e organização de dados feitos pelas secretarias de saúde.
Os alunos serão apresentados a conceitos teóricos do monitoramento de doenças transmissíveis, métodos e práticas específicos do Infodengue e do Infogripe, para que sejam capazes de atuar em cenários de risco e a leitura-interpretação dos boletins em diferentes contextos.
A formação é totalmente online, gratuita e autoinstrucional.
Confira aqui como estão divididos os módulos e inscreva-se!
*Com informações da Fiocruz Pernambuco.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), por meio da Vice-Direção de Pesquisa e Inovação (VDPI), lançou o Edital de Seleção para Pesquisador Visitante. Interessados podem se inscrever até 31 de março. Serão selecionados até sete pesquisadores visitantes para atuar em projetos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico na Ensp e em atividades de ensino dos Programas de Pós-Graduação stricto e lato sensu da Escola.
A vice-diretora de Pesquisa e Inovação da Ensp, Luciana Dias, explica que o Programa Pesquisador Visitante é uma iniciativa da Direção da Ensp, desenvolvida com o apoio da Presidência da Fiocruz: “A iniciativa responde à necessidade de fortalecermos a pesquisa e o ensino em áreas emergentes e estratégicas para a saúde das populações e o avanço do SUS. Queremos estimular redes de colaboração e a incorporação de pesquisadores de diferentes especializações, com equidade e diversidade”.
O candidato selecionado será supervisionado por um servidor doutor da Ensp, em atividade de pesquisa. A escolha/indicação do supervisor e a elaboração da proposta de trabalho deve considerar um dos seguintes perfis temáticos: Mudanças climáticas, sustentabilidade ambiental e saúde; Envelhecimento populacional e saúde; Transformação digital do Sistema Único de Saúde; Preparação e respostas dos sistemas de saúde às emergências em Saúde Pública; Desigualdades sociais e iniquidades em saúde; Ciência de dados e saúde; e Migração e saúde.
O pesquisador visitante selecionado receberá uma bolsa no valor mensal de R$ 8.000,00 (oito mil reais), com duração de doze meses, podendo ser prorrogada por mais um ano. Também serão concedidos recursos de bancada no valor anual total de R$ 4.800 (quatro mil e oitocentos reais), por pesquisador, para despesas exclusivamente de custeio.
O Programa Pesquisador Visitante tem como objetivos fortalecer a implementação de projetos em áreas estratégicas e emergentes de conhecimento na Ensp; apoiar o desenvolvimento de projetos em linhas de pesquisa relevantes; e contribuir com o fomento às redes de colaboração em pesquisa científica e tecnológica, tanto nacional quanto internacional. Visa também colaborar para a inovação em áreas importantes de pesquisa da Saúde Pública/Saúde Coletiva; e contribuir para a formação de docentes e pesquisadores em campos estratégicos da Saúde Pública/Saúde Coletiva na área da Pós-graduação.
Os candidatos devem possuir título de doutorado em qualquer área do conhecimento, concluído em instituições nacionais ou estrangeiras, com produção científica, tecnológica ou acadêmica compatível com o perfil da candidatura; assim como ter 40 horas semanais disponíveis aos trabalhos de pesquisa e acadêmicos na Ensp. Para participar do programa, é necessário, ainda, possuir registro ORCID e currículo atualizado na Plataforma Lattes até 31 de março de 2025, além de apresentar os seguintes documentos, no ato da inscrição: proposta de trabalho em conformidade com as normas estabelecidas no edital, carta de aceite de supervisor da Ensp e Termo de Anuência do Chefe do Departamento/Centro de lotação do supervisor da Escola. Caso atenda aos critérios de equidade, é preciso apresentar documentação comprobatória, quando aplicável, visando à obtenção de pontuação adicional na primeira etapa de seleção, conforme item 9 do edital.
O candidato deverá se inscrever no processo seletivo por meio de formulário eletrônico. A seleção envolverá duas etapas de avaliação e julgamento das propostas das candidaturas homologadas.
Critérios de equidade no processo de seleção
Serão atribuídos até 10 pontos adicionais na nota da primeira etapa de seleção dos candidatos que se enquadrarem em um dos seguintes critérios de equidade disponibilizados no edital: mulheres com filhos de até cinco anos ou com deficiência (PcD); mulheres cuidadoras de idosos com incapacidade permanente, moradoras na mesma residência; assim como pessoas trans (transexuais/travestis), negras (pretas ou pardas), indígenas e com deficiência (PcD).
Disponível em acesso aberto no portal SciELO Books, a Editora Fiocruz acaba de lançar o livro Imagens, micróbios e espelhos: os sistemas imune e nervoso e nossa relação com o ambiente.
De autoria dos pesquisadores Cláudio Tadeu Daniel-Ribeiro e Yuri Chaves Martins, o livro trata de paradigmas, protoideias e também de estilos de pensamento, pensamentos coletivos e revoluções científicas. Nele, os autores dissertam sobre assuntos que vão desde as origens do homem e a imprevisibilidade da evolução do conhecimento e da ciência até os conceitos e mecanismos de formação de imagens internas (como em um espelho) para o reconhecimento (da imagem) de objetos do mundo real (incluindo os micróbios).
Os textos permeiam tanto narrativas históricas – como a da imunologia cognitiva – quanto a descrição do funcionamento do sistema nervoso. Os tópicos expostos em cada capítulo são explicados ao leitor com a ajuda de conceitos de diferentes disciplinas, muitas vezes estranhas ao pensamento coletivo de cientistas de nossas áreas. Assim, algumas ideias, inicialmente protoideias, demandaram amadurecimento através da interação com especialistas nas diversas disciplinas abordadas. Ao fim de cada capítulo, comentários desses peritos analisam as perspectivas e consequências dos temas tratados, muitas vezes proporcionando um olhar diferente ao oferecido por nós.
Com uma abordagem interdisciplinar, os autores esperam promover o debate sobre diversos temas tratados entre especialistas de diferentes campos do conhecimento e instigar o surgimento de novas revoluções científicas.
O Instituto Serrapilheira lançou duas novas chamadas públicas de apoio a jovens cientistas do Brasil. O investimento dos editais totaliza R$8,4 milhões, a serem utilizados tanto no pagamento de bolsas quanto no financiamento de pesquisas. A oportunidade vai contemplar cientistas com vínculo permanente em instituições e também pós-doutorandos negros e indígenas sem vínculo. Serão selecionados até 16 pesquisadores nas duas iniciativas. O objetivo é criar condições para que os aprovados desenvolvam suas pesquisas com recursos financeiros flexíveis e autonomia. Outro foco é ampliar a participação de negros e indígenas em posições de destaque na carreira científica. As inscrições vão de 7 de janeiro a 4 de fevereiro de 2025.
“Após oito anos de editais de ciência, começamos a ver o ‘conjunto da obra’ do nosso fomento: jovens cientistas que, a partir do acesso a recursos, autonomia e flexibilidade, estão criando áreas de pesquisa inovadoras, produzindo conhecimento novo e fazendo a ciência avançar de fato”, afirma a diretora de Ciência do Serrapilheira, Cristina Caldas. “Isso só é possível por causa de um apoio ininterrupto e consistente. Precisamos garantir que ações de apoio a cientistas, públicas ou privadas, tenham continuidade, pois é assim que resultados de longo prazo florescem e que se fortalece uma comunidade de cientistas pautados por uma ciência diversa, aberta e colaborativa.”
Embora lançados juntos, os editais têm características diferentes. A 8ª chamada pública de apoio à ciência é voltada a cientistas em fase de consolidação de carreira com projetos nas áreas de ciências naturais (ciências da vida, física, geociências e química), matemática e ciência da computação. Já a 3ª chamada de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia, realizada com apoio da Fapesb (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia), é exclusiva para pesquisadores que buscam fazer o pós-doutorado na área de ecologia.
“A cooperação com o Serrapilheira traz novas perspectivas para a atuação da Fapesb”, ressalta Handerson Leite, diretor-geral da fundação. “A Bahia é o estado mais negro do Brasil e com uma população considerável de indígenas. Temos atuado com grupos sub-representados por meio, por exemplo, de editais voltados a estudos de doenças que acometem a população negra e povos e comunidades tradicionais, como doença falciforme, além de outros voltados para o empreendedorismo de mulheres, de pessoas negras e povos tradicionais. Essa nova fase que inauguramos com o Serrapilheira tem como novidade o elemento do risco, a possibilidade de realizar estudos avançados e de romper barreiras. Buscamos ampliar, assim, a ação de grupos sub-representados, possibilitando um destaque cada vez maior no cenário científico e tecnológico da Bahia e do Brasil.”
8ª chamada pública de apoio à ciência
A 8ª chamada pública de apoio a jovens cientistas vai selecionar até 12 pesquisadores em início de carreira, com vínculo permanente com uma instituição de pesquisa, e que atuem nas áreas da matemática, ciência da computação e ciências naturais (que incluem as ciências da vida, física, geociências e química) ou áreas interdisciplinares. A proposta de pesquisa precisa buscar respostas para uma grande pergunta fundamental — ou seja, o projeto deve ter como finalidade questionar o conhecimento científico atual, abrir novas perspectivas de avanço ou aprofundar o que já se sabe em cada área. Veja aqui o edital.
Uma novidade deste ano é que os candidatos poderão concorrer aos recursos dentro de duas faixas diferentes: uma para projetos de até R$ 250 mil (mais R$ 100 mil de bônus da diversidade), que selecionará até oito pessoas, e outra para projetos de até R$ 500 mil (mais R$ 200 mil de bônus da diversidade), que selecionará até quatro pessoas.
A diferença nos valores ocorre porque o Serrapilheira entende que o montante necessário para a execução de um projeto de pesquisa varia de acordo com as áreas do conhecimento, da infraestrutura de pesquisa já previamente disponível e da natureza dos projetos – aqueles inteiramente teóricos, por exemplo, tendem a ter custos menores do que projetos experimentais. O bônus da diversidade, por sua vez, é um recurso extra e opcional que os selecionados dispõem para investir na formação e inclusão de pessoas de grupos sub-representados em suas equipes.
No total, os recursos serão distribuídos ao longo de cinco anos. Os candidatos devem ter sido contratados pela primeira vez como docente ou pesquisador em uma instituição entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2024 (prazo estendido em até dois anos para mulheres com filhos).
A 8ª chamada é feita em parceria com o Confap, conselho que representa fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs). O financiamento pode ocorrer tanto de forma conjunta entre o Serrapilheira e as fundações quanto diretamente pelas instituições estatais. Por esse motivo, o valor oferecido pode crescer após a seleção, a depender dos estados dos escolhidos e das FAPs que potencialmente entrarão como parceiras no edital.
3ª chamada de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia
Lançada em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), a 3ª chamada pública conjunta de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia vai selecionar até quatro pós-doutorandos para desenvolver suas pesquisas na Bahia. Eles receberão até R$ 525 mil para investir em seus projetos ao longo de três anos, além de uma bolsa mensal de R$ 5.200. Veja aqui o edital.
Para o Serrapilheira, o edital exclusivo promove a grandeza da ciência brasileira ao estimular o aumento do número de professores e pesquisadores de grupos sub-representados na academia. O objetivo é financiar novas linhas de pesquisa em ecologia formuladas por pós-docs negros ou indígenas que almejam obter, em médio prazo, uma posição formal de professor ou pesquisador. A visão do instituto é de que o surgimento de uma nova geração de cientistas com igualdade de acesso a cargos relevantes depende de estímulos de inclusão.
Entre os requisitos do edital, está o de que os selecionados não tenham vínculo formal com instituições de pesquisa no momento da assinatura do contrato. Embora os projetos precisem ser conduzidos em instituições de ciência e tecnologia da Bahia, é admitido que parte da atividade seja desenvolvida em outros estados e no exterior, como o trabalho de campo ou pesquisas colaborativas. Os candidatos também devem integrar grupos de pesquisa nos quais não tenham nem se formado nem atuado antes, de forma a movimentar pessoas e ideias entre grupos de pesquisa.
O Serrapilheira considera que o risco é bem-vindo na ciência e no desenvolvimento de projetos ousados. Por isso, pede que os candidatos das duas chamadas detalhem o risco de seu projeto a partir de três definições: o risco de concepção, relacionado à formulação da hipótese do projeto; o risco de abordagem, que diz respeito à escolha metodológica; e o risco técnico, ligado à obtenção dos dados. Saiba mais aqui.
O Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação em Saúde (PPGICS) disponibiliza Chamada Pública para seleção de bolsistas na modalidade de Pós-Doutorado Júnior. A chamada é dirigida a pesquisadores e pesquisadoras com até sete anos de doutoramento, isto é, teses defendidas entre 2017 e 2024. As inscrições vão até o dia 27 de setembro.
A Chamada é vinculada ao PPGICS e aos Laboratórios de Pesquisa da Unidade: Laboratório de Comunicação e Saúde (Laces), Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (LICTS) e Laboratório de Informação em Saúde (LIS).
Para participar do processo seletivo, além do diploma de doutorado ou ata de defesa de tese, para defesas recentes (se o diploma for de instituição estrangeira, será analisado pela Coordenação do Programa), candidatos e candidatas devem ter seu currículo na Plataforma Lattes do CNPq atualizado - se estrangeiro, enviar currículo com histórico de trabalhos científicos; ter experiência em pesquisa acadêmica nas áreas específicas estabelecidas na Chamada; apresentar Projeto de Pesquisa detalhado, vinculado ao Laboratório, que abranja o período de dezoito meses; apresentar Proposta de Disciplina Eletiva na área de atuação para a qual está submetendo o projeto.
A Chamada ressalta que as atividades referentes ao pós-doutorado deverão ser desenvolvidas presencialmente nas dependências do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e do PPGICS, no município do Rio de Janeiro, a partir de plano de trabalho a ser definido com o supervisor.
Para se inscrever, o candidato deverá enviar pelo e-mail ppgics@fiocruz.br, destacando o assunto “Seleção Bolsa Pós-Doc”, a documentação relacionada na Chamada.
Para saber os detalhes sobre o cronograma, os documentos necessários e como desenvolver os requisitos indicados, leia a Chamada completa.
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) está com processo seletivo para a turma presencial de 2025 do Mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. Candidatos podem realizar a inscrição até 14 de outubro pelo Campus Virtual Fiocruz.
O processo seletivo tem como objetivo a formação, em nível de Mestrado Acadêmico, de pesquisadores qualificados para a produção de novos conhecimentos, que visam incrementar o diálogo entre saúde, ciência, tecnologia e sociedade e capazes de induzir o desenvolvimento de novas ações e estratégias para o campo da divulgação científica.
São ofertadas 15 vagas, sendo 7% providas para candidatos que se declararem Pessoa com Deficiência, 20% para candidatos que se autodeclararem Negros (pretos e pardos) e 3% para candidatos(as) que se autodeclararem Indígenas
As linhas de pesquisa são divididas em:
- Cultura científica e sociedade;
- Educação, comunicação e mediação;
- Estudos de público/audiência.
A partir da data da matrícula no curso, o aluno terá o mínimo de 12 meses e o máximo de 24 (vinte e quatro) meses para completar o total mínimo de 96 (noventa e seis) créditos, sendo 56 créditos acadêmicos e 40 créditos pela elaboração e defesa do trabalho de conclusão do mestrado.
Acesse o Edital e inscreva-se já!
A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz 2024 (Obsma) acaba de divulgar a prorrogação do prazo da chamada de seleção de doutorandos dos programas de pós-graduação de todas as unidades técnico-científicas e escritórios da Fundação para participarem de suas atividades pedagógicas. Com o novo cronograma, candidaturas podem ser enviadas até 30 de setembro, e a divulgação do resultado está prevista para 4 de outubro. Acesse a Chamada para mais informações sobre os novos prazos.
+Confira aqui o novo cronograma!
A iniciativa, que está em sua 13ª edição, visa promover a participação de estudantes na construção e realização de ações educativas da Obsma. Reconhecendo a importância da educação e da divulgação científica para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, a ampliação de seu impacto na sociedade, e, sobretudo, a importância da formação de novos pesquisadores comprometidos com a qualidade da educação básica, em 2024, a Olimpíada oferecerá três diferentes modalidades de participação remota para os doutorandos matriculados em programas da Fiocruz.
Os interessados podem concorrer às vagas nas seguintes modalidades: Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação nas Escolas (Modalidade 1); Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica (Modalidade 2); e Informação e comunicação nas áreas temáticas interdisciplinares da saúde e meio ambiente (Modalidade 3). Estão disponíveis 24 vagas, sendo 8 por modalidade.
A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma) é um programa educacional bienal voltado a estudantes da educação básica, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental (2º segmento) e do Ensino Médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos. Ela tem como objetivo estimular ações, projetos e atividades interdisciplinares nas escolas públicas e privadas de todo o país que contribuam para a educação de qualidade para todos, inclusiva e com mais oportunidades de aprendizagem relevantes e dinâmicas no campo da saúde, abrangendo ainda o conceito de uma vida saudável indissociável de um ambiente ecologicamente equilibrado e sustentável. Com ênfase em metodologias ativas de aprendizagem, este programa — já existe há 22 anos — tem o processo de construção de conhecimento como um de seus eixos centrais e estruturantes. Assim, a Obsma busca incentivar professores e alunos a abordarem, de forma crítica e criativa, temas transversais provocando discussões e reflexões sobre os desafios atuais no campo da saúde e ambiente.
Leia os detalhes sobre cada uma das modalidades de participação de doutorandos em 2024:
Modalidade 1: Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação nas Escolas
Seu objetivo é possibilitar que estudantes de doutorado da Fiocruz participem da realização de Oficinas Pedagógicas, Alunos em Ação e/ou outras ações educativas da Obsma.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: A Obsma promove atividades pedagógicas visando criar espaços de diálogo e informação com professores e estudantes sobre as relações entre educação, saúde, meio ambiente, ciência e desenvolvimento de projetos interdisciplinares na sala de aula. Dentre as atividades, destacam-se as Oficinas Pedagógicas (presenciais e online) – espaço de formação docente que busca contribuir para a atualização e o aperfeiçoamento de profissionais da educação básica que atuam em sala de aula – e os Alunos em Ação, que propõe realizar dinâmicas dialéticas com os estudantes nos temas de saúde, meio ambiente, ciência e sustentabilidade.
Espera-se que os/as estudantes de doutorado contribuam para a construção e aperfeiçoamento de novas práticas pedagógicas a serem oferecidas aos professores e estudantes durante as Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação. Os/as doutorandos/as poderão também atuar em outras atividades educativas da Obsma, interagindo com os/as professores/as e estudantes da educação básica nas temáticas ciência, educação, saúde e meio ambiente.
Modalidade 2: Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica
Esta modalidade visa estimular estudantes de doutorado da Fiocruz a proporem e desenvolverem Recursos Educacionais Abertos com foco na promoção da saúde e educação ambiental, contribuindo de modo efetivo para a melhoria da qualidade do ensino nas áreas curriculares transversais saúde e meio ambiente.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: De acordo com o portal Fiocruz, os Recursos Educacionais Abertos (REA) são qualquer recurso educacional disponível abertamente para uso por educadores e alunos, sem a necessidade de pagar direitos autorais ou taxas de licença para sua utilização. Nesta modalidade, espera-se que o/a estudante de doutorado possa desenvolver, criar e produzir novas propostas de REA a partir de uma das seguintes temáticas na interface saúde e meio ambiente: Alimentação e nutrição; Ambiente, ecologia e biodiversidade; Arboviroses e doenças tropicais; Biotecnologia; Comunicação e saúde; Determinantes sociais da saúde; Divulgação científica; Doenças crônicas; Doenças infecciosas; Doenças negligenciadas; Economia e saúde; Educação Ambiental / Educação para a sustentabilidade; Educação em ciências; Educação em saúde; Entomologia e controle de vetores; Epidemiologia; Ética em pesquisa; Formação docente; Genética e biologia molecular; História, saúde e ciência; Informação em saúde; Medicamentos e vacinas; Microbiologia em saúde e resistência microbiana; Mulheres e meninas na ciência; Nanotecnologia e novos materiais; Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma); Parasitologia e paleoparasitologia; Políticas identitárias; Políticas públicas; Saúde da família; Saúde do idoso; Saúde e direitos humanos; Saúde e gênero; Saúde perinatal, da criança e do adolescente; Saúde Única; e Sistema Único de Saúde (SUS).
Modalidade 3: Informação e comunicação nas áreas temáticas interdisciplinares da saúde e meio ambiente
O objetivo desta modalidade é estimular estudantes de doutorado da Fiocruz a contribuírem com novas estratégias de educação, divulgação científica e engajamento voltadas para a informação e a comunicação em saúde e meio ambiente na educação básica e suas interfaces com a promoção da saúde e a educação ambiental, com ênfase na sustentabilidade.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: Nesta modalidade espera-se que o/a estudante de doutorado proponha estratégias de interação com o público-alvo da Obsma, tendo como finalidade estimular a participação de professores e estudantes nas atividades pedagógicas, assim como no certame da 13ª edição da Obsma. Os exemplos de trabalhos a serem desenvolvidos incluem a criação de materiais informativos e de comunicação sobre a Olimpíada; a criação de estratégias de interação com o público e aprimoramento do site da Obsma que tornem o acesso aos seus conteúdos mais intuitivos e dinâmicos; e a criação de espaços de diálogos (presenciais ou virtuais) para trocas de experiências e compartilhamento de conteúdos sobre a Olimpíada, sobre saúde e meio ambiente.
#ParaTodosVerem Banner colorido com colagens de imagens, no topo uma imagem do castelo da Fiocruz em tons lilás, junto de uma pilha de livros, claquete de cinema, o rosto do Oswaldo Cruz e uma prancheta com caneta, no centro os dizeres: OBSMA abre seleção para doutorandos 2024.2, inscrições até 30/9. Na parte inferior do banner imagens de estudantes lendo livros.
Está chegando ao fim a chamada de seleção de doutorandos dos programas de pós-graduação de todas as unidades técnico-científicas e escritórios da Fundação para a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz 2024 (Obsma). Em sua 13ª edição, a chamada visa selecionar doutorandos para participarem de suas atividades pedagógicas e promover a participação destes estudantes na construção e realização de ações educativas da Obsma. Reconhecendo a importância da educação e da divulgação científica para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, a ampliação de seu impacto na sociedade, e, sobretudo, a importância da formação de novos pesquisadores comprometidos com a qualidade da educação básica, em 2024, a Olimpíada oferecerá três diferentes modalidades de participação remota para os doutorandos, matriculadoos em programas da Fiocruz. Candidaturas podem ser enviadas até 20 de setembro.
Os interessados podem concorrer às vagas nas seguintes modalidades: Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação nas Escolas (Modalidade 1); Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica (Modalidade 2); e Informação e comunicação nas áreas temáticas interdisciplinares da saúde e meio ambiente (Modalidade 3). Estão disponíveis 24 vagas, sendo 8 por modalidade.
A Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma) é um programa educacional bienal voltado a estudantes da educação básica, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental (2º segmento) e do Ensino Médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos. Ela tem como objetivo estimular ações, projetos e atividades interdisciplinares nas escolas públicas e privadas de todo o país que contribuam para a educação de qualidade para todos, inclusiva e com mais oportunidades de aprendizagem relevantes e dinâmicas no campo da saúde, abrangendo ainda o conceito de uma vida saudável indissociável de um ambiente ecologicamente equilibrado e sustentável. Com ênfase em metodologias ativas de aprendizagem, este programa — já existe há 22 anos — tem o processo de construção de conhecimento como um de seus eixos centrais e estruturantes. Assim, a Obsma busca incentivar professores e alunos a abordarem, de forma crítica e criativa, temas transversais provocando discussões e reflexões sobre os desafios atuais no campo da saúde e ambiente.
Leia os detalhes sobre cada uma das modalidades de participação de doutorandos em 2024:
Modalidade 1: Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação nas Escolas
Seu objetivo é possibilitar que estudantes de doutorado da Fiocruz participem da realização de Oficinas Pedagógicas, Alunos em Ação e/ou outras ações educativas da Obsma.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: A Obsma promove atividades pedagógicas visando criar espaços de diálogo e informação com professores e estudantes sobre as relações entre educação, saúde, meio ambiente, ciência e desenvolvimento de projetos interdisciplinares na sala de aula. Dentre as atividades, destacam-se as Oficinas Pedagógicas (presenciais e online) – espaço de formação docente que busca contribuir para a atualização e o aperfeiçoamento de profissionais da educação básica que atuam em sala de aula – e os Alunos em Ação, que propõe realizar dinâmicas dialéticas com os estudantes nos temas de saúde, meio ambiente, ciência e sustentabilidade.
Espera-se que os/as estudantes de doutorado contribuam para a construção e aperfeiçoamento de novas práticas pedagógicas a serem oferecidas aos professores e estudantes durante as Oficinas Pedagógicas e Alunos em Ação. Os/as doutorandos/as poderão também atuar em outras atividades educativas da Obsma, interagindo com os/as professores/as e estudantes da educação básica nas temáticas ciência, educação, saúde e meio ambiente.
Modalidade 2: Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica
Esta modalidade visa estimular estudantes de doutorado da Fiocruz a proporem e desenvolverem Recursos Educacionais Abertos com foco na promoção da saúde e educação ambiental, contribuindo de modo efetivo para a melhoria da qualidade do ensino nas áreas curriculares transversais saúde e meio ambiente.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: De acordo com o portal Fiocruz, os Recursos Educacionais Abertos (REA) são qualquer recurso educacional disponível abertamente para uso por educadores e alunos, sem a necessidade de pagar direitos autorais ou taxas de licença para sua utilização. Nesta modalidade, espera-se que o/a estudante de doutorado possa desenvolver, criar e produzir novas propostas de REA a partir de uma das seguintes temáticas na interface saúde e meio ambiente: Alimentação e nutrição; Ambiente, ecologia e biodiversidade; Arboviroses e doenças tropicais; Biotecnologia; Comunicação e saúde; Determinantes sociais da saúde; Divulgação científica; Doenças crônicas; Doenças infecciosas; Doenças negligenciadas; Economia e saúde; Educação Ambiental / Educação para a sustentabilidade; Educação em ciências; Educação em saúde; Entomologia e controle de vetores; Epidemiologia; Ética em pesquisa; Formação docente; Genética e biologia molecular; História, saúde e ciência; Informação em saúde; Medicamentos e vacinas; Microbiologia em saúde e resistência microbiana; Mulheres e meninas na ciência; Nanotecnologia e novos materiais; Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma); Parasitologia e paleoparasitologia; Políticas identitárias; Políticas públicas; Saúde da família; Saúde do idoso; Saúde e direitos humanos; Saúde e gênero; Saúde perinatal, da criança e do adolescente; Saúde Única; e Sistema Único de Saúde (SUS).
Modalidade 3: Informação e comunicação nas áreas temáticas interdisciplinares da saúde e meio ambiente
O objetivo desta modalidade é estimular estudantes de doutorado da Fiocruz a contribuírem com novas estratégias de educação, divulgação científica e engajamento voltadas para a informação e a comunicação em saúde e meio ambiente na educação básica e suas interfaces com a promoção da saúde e a educação ambiental, com ênfase na sustentabilidade.
Carga horária: 45h
Vagas: 8
Descrição de atividades: Nesta modalidade espera-se que o/a estudante de doutorado proponha estratégias de interação com o público-alvo da Obsma, tendo como finalidade estimular a participação de professores e estudantes nas atividades pedagógicas, assim como no certame da 13ª edição da Obsma. Os exemplos de trabalhos a serem desenvolvidos incluem a criação de materiais informativos e de comunicação sobre a Olimpíada; a criação de estratégias de interação com o público e aprimoramento do site da Obsma que tornem o acesso aos seus conteúdos mais intuitivos e dinâmicos; e a criação de espaços de diálogos (presenciais ou virtuais) para trocas de experiências e compartilhamento de conteúdos sobre a Olimpíada, sobre saúde e meio ambiente.
#ParaTodosVerem Banner colorido com colagens de imagens, no topo uma imagem do castelo da Fiocruz em tons lilás, junto de uma pilha de livros, claquete de cinema, o rosto do Oswaldo Cruz e uma prancheta com caneta, no centro os dizeres: OBSMA abre seleção para doutorandos 2024.2, inscrições até 20/9. Na parte inferior do banner imagens de estudantes lendo livros.