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Publicado em 31/10/2024

Ecossistema da Pesquisa Clínica e Possibilidades de Carreira é tema de sessão científica nesta sexta-feira, 1º/11

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Fiocruz Bahia realiza, nesta sexta-feira, 1º de novembro, a Sessão Científica com o tema 'Ecossistema da Pesquisa Clínica e Possiblidades de Carreira', a partir das 9h.

O palestrante será Eduardo Motti, da Trials&Training.

A palestra online vai acontecer através da plataforma Zoom.

Inscreva-se e participe!

Publicado em 25/07/2024

Cerrado é tema de nova edição do minicurso História e Antropoceno

Autor(a): 
COC/Fiocruz

O Cerrado será o tema da 5ª edição do minicurso História, Ambiente e Conhecimento no Antropoceno, que será realizado remotamente pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) entre 9 de agosto e 11 de setembro, em sessões semanais às quartas-feiras. As atividades terão transmissão aberta pelo canal da Casa de Oswaldo Cruz no YouTube, com tradução simultânea para Libras. Aqueles que quiserem obter certificado de participação devem se inscrever entre 8 e 31 de julho no Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já!

O objetivo do minicurso é apresentar e discutir o impacto do Antropoceno nos diversos campos do conhecimento, entre as humanidades, as ciências da vida e as ciências da Terra, tendo por finalidade se familiarizar com os temas e debates que o conceito tem suscitado nesses campos, por meio de especialistas brasileiros que vêm se dedicando ao assunto. 

Com o tema Cerrado, a edição do curso este ano reunirá especialistas e ativistas que abordam a longa história socioambiental da região, seus ecossistemas, seus habitantes humanos e não humanos e sua importância para a sociobiodiversidade, o clima e os recursos hídricos. Os convidados discutirão como o Cerrado vem sendo palco de processos e tendências de transformações socioambientais mais intensas das últimas décadas no país e no mundo. 

A organização do minicurso é dos pesquisadores Ana Marcela França e André S. Bailão (COC/Fiocruz), Claiton Marcio da Silva (UFFS) e Sandro Dutra e Silva (UEG e UniEvangelica). 

Os professores serão Dominichi Miranda de Sá (COC/Fiocruz), Altair Barbosa (PUC-GO), Guilherme Moura Fagundes (USP), Laerte G. Ferreira Jr. (UFG e MapBiomas), José Luiz Franco (UnB) e Vívian da Silva Braz (UniEvangelica) e Edineide Rocha (MST/DFE, UnB). 

Confira a programação completa no Campus Virtual Fiocruz

Publicado em 12/09/2023

Fiocruz lança Programa de Desenvolvimento de Pessoas em Ciência Aberta

Autor(a): 
Anne Clinio (VPEIC)

A Fiocruz lança nesta quarta-feira, dia 13 de setembro, o primeiro Programa de Desenvolvimento de Pessoas (PDP) para o Ecossistema da Ciência Aberta do país - uma iniciativa pioneira para capacitar cerca de 200 trabalhadores da administração pública federal com objetivo de tornar a pesquisa mais acessível para a comunidade científica e para a sociedade brasileira. O lançamento do programa será realizado às 9h30 em uma transmissão ao vivo pelo canal da VídeoSaúde no YouTube.

O PDP Ecossistema da Ciência Aberta da Fiocruz é uma iniciativa precursora entre instituições públicas de ensino e pesquisa brasileira para o desenvolvimento de competências, conhecimentos e habilidades demandados pela Ciência Aberta para seus trabalhadores. A ideia é que os profissionais se tornem aptos a promover e monitorar ações de implantação da Ciência Aberta, disponibilizando dados e informações científicas para a sociedade brasileira, além de fomentar a gestão, compartilhamento e abertura de processos de pesquisa com a participação de cidadãos. 

De acordo com a Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Machado, o lançamento do PDP inaugura um processo de educação permanente dos trabalhadores que atuam nos Núcleos de Ciência Aberta. "É uma iniciativa que cria oportunidades de atualização e crescimento dos profissionais que, por sua vez,  fortalecem a atuação da Fiocruz em um cenário global de profundas transformações no campo científico” - afirma Cristiani Machado.

Programa de Desenvolvimento de Pessoas consolida a Ciência Aberta na Fiocruz  

Desde 2014, a Fiocruz vem construindo um ecossistema robusto para promover a Ciência Aberta na instituição e, nos últimos anos, o maior foco é a capacitação de pessoas. Vanessa Jorge, coordenadora do Fórum de Ciência Aberta, instância de caráter executivo que elabora estratégias de implantação da Ciência Aberta na Fiocruz, relembra os marcos dessa trajetória:

“Formulamos as políticas de Acesso Aberto em 2014, diretrizes para Recurso Educacionais Aberto em 2019 e a de gestão, compartilhamento de dados para pesquisa em 2020. Associadas a essas políticas, implementamos infraestruturas como o ArcaEducare e o Arca Dados. Atualmente, mantemos nove revistas científicas e centenas de livros da editora Fiocruz em Acesso Aberto. Além disso, oferecermos serviços de depósito assistido e oportunidades de capacitação. Só no Programa de Formação Modular em Ciência Aberta são oito cursos na modalidade de ensino à distância, abertos, gratuitos com mais de 20 mil inscritos. Temos ainda o curso “Introdução à Ciência Aberta”, que adquiriu o status de disciplina transversal aos Programas de Pós-Graduação da Fiocruz por ser considerado estratégico na formação de profissionais do campo da Saúde” 

E complementa: “A qualificação e engajamento desses profissionais foi considerada imprescindível para a plena adoção da Ciência Aberta na instituição. Por isso, nesse primeiro momento, o Programa irá trabalhar preferencialmente com os 200 integrantes dos 21 Núcleos de Ciência Aberta indicados pelas unidades. O nosso principal objetivo é preencher lacunas de conhecimento, competências técnicas e habilidades pessoais, mas a programação do PDP inclui atividades de planejamento e apoio a estruturação dos próprios núcleos”, destaca a coordenadora Vanessa Jorge. 

Primeira oferta do programa prevê quatro percursos de aprendizagem  

O PDP Ecossistema da Ciência Aberta é formado por diversos percursos de aprendizagem. No primeiro percurso “Introdução à Ciência Aberta” são oferecidas informações relacionadas às suas principais dimensões, um panorama geral sobre iniciativas nacionais e internacionais, marcos legais, além de políticas institucionais da Fiocruz.

Em breve, novos percursos irão contemplar temas como o Acesso Aberto, a gestão, compartilhamento e abertura de dados para pesquisa e a Educação Aberta.  

Tanto o Programa de Desenvolvimento de Pessoas quanto os percursos de aprendizagem estão sendo desenvolvidos em uma parceria entre a Vice-presidência da Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) e a Escola Corporativa Fiocruz, que em 2018, participou da elaboração do Programa de Formação Modular em Ciência Aberta.

A coordenadora da Escola Corporativa Fiocruz, Carla Kaufman, ressalta que o programa foi elaborado para contribuir com a organização dos Núcleos de Ciência Aberta bem como com o fomento do sistema ao instrumentalizar os membros dos NCAs para que possam operacionalizar a política de Ciência Aberta. "A nossa equipe desenvolveu o programa de modo customizado, usando soluções educacionais específicas que promovem a geração, assimilação, difusão e aplicação do conhecimento por meio de um processo de aprendizagem ativa e contínua para promover o ecossistema", reforça.

Como funciona um percurso de aprendizagem?  

O Percurso de Aprendizagem é um modelo de aprendizado que oferece ações integradas, síncronas e assíncronas, para promover os novos conhecimentos e comportamentos sobre o tema estudado. 

Os participantes poderão navegar pelo percurso conforme as suas escolhas, com acesso aos diversos materiais e atividades, prosseguindo de acordo com os seus interesses e revendo o que mais lhe interessa.  

Durante o percurso, além do acesso a materiais educacionais (textos, vídeos e cursos) o participante poderá realizar atividades interativas para reforçar seu entendimento sobre os temas, assim como acompanhar o seu desempenho por meio da barra de progresso.

Acompanhe ao vivo:

 

Publicado em 23/08/2021

Relatório do Painel Científico para a Amazônia abre consulta pública

Autor(a): 
Maíra Menezes (IOC/Fiocruz)

A versão preliminar do ‘Relatório do Painel Científico para a Amazônia’ está aberta para consulta pública - disponíveil em inglês e em português. Elaborado por mais de 200 pesquisadores, o documento será o primeiro a apresentar uma avaliação científica abrangente para toda a Bacia Amazônica e seus biomas, abordando o estado atual, tendências e recomendações para o bem-estar a longo prazo do ecossistema e das populações da região. Pessoas e organizações de todos os setores, incluindo governo, empresas, academia e sociedade civil, podem apresentar contribuições ao documento. Os comentários devem ser enviados através de formulário disponível no site da publicação (menu > Consulta Pública). O prazo para envio de contribuições está indicado em cada capítulo, variando os dias até 31 de agosto.

O ‘Relatório do Painel Científico para a Amazônia' conta com autorias de pesquisadoras do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz), além de estudantes de pós-graduação do IOC. 

Os autores destacam que os capítulos passaram por um rigoroso processo de revisão por pares antes da publicação preliminar. A expectativa é que a consulta pública permita identificar questões não abordadas ou abordadas de forma insuficiente, erros em dados ou estatísticas, dados mais recentes disponíveis e perspectivas ausentes.

“Além da versão completa, com ampla revisão da literatura científica, o Relatório contém um resumo de cada capítulo, que apresenta as principais informações para subsidiar o trabalho de tomadores de decisão em relação ao futuro da Amazônia. A consulta pública é uma etapa importante para que tenhamos a publicação o mais abrangente possível”, ressalta Cecília Andreazzi. 

A primeira versão do ‘Relatório do Painel Científico da Amazônia’ deve ser apresentada na Conferência das Partes da Convenção Quadro para Mudança do Clima das Nações Unidas, a COP26, que será realizada entre 31 de outubro e 12 de novembro na Escócia.

Participação da Fiocruz no ‘Relatório do Painel Científico para a Amazônia

Cecília Andreazzi é uma das autoras do capítulo 3 do Relatório, intitulado ‘Diversidade biológica e redes ecológicas na Amazônia’, que aborda a variedade de espécies do ecossistema e as relações entre plantas e animais que são fundamentais para a manutenção da diversidade. O texto conta ainda com a autoria da estudante do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Saúde do IOC Gabriella Tabet, assim como de pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia (UFRO) e de instituições da Bolívia, Colômbia, Equador, Estados Unidos e França.

Já o capítulo 21 do documento, que tem como tema ‘Bem-estar humano e impactos na saúde da degradação dos ecossistemas terrestres e aquáticos’, conta novamente com a autoria de Cecília Andreazzi e da pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz) Sandra Hacon, além de cientistas da Colômbia, Peru, Estados Unidos, França e Reino Unido. O capítulo discute os impactos da degradação ambiental na saúde das populações amazônicas. No anexo 3 do capítulo, que conta com a autoria da pesquisadora do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) Claudia Codeço e da aluna do doutorado em Medicina Tropical do IOC Tatiana Neves, são também apresentados os impactos da Covid-19 na região amazônica.

Publicado em 24/09/2019

Fiocruz lança Educare, novo espaço para educação aberta

Autor(a): 
Ricardo Valverde (Agência Fiocruz de Notícias)

A Fiocruz lançou nesta segunda-feira (23/9) um novo espaço para a educação aberta na instituição: o Educare. A plataforma foi concebida como um ecossistema digital que oferece soluções para armazenar, disponibilizar e garantir o acesso de recursos educacionais abertos (REA) a toda sociedade. Desenvolvido pela equipe do Campus Virtual Fiocruz, o Educare contou com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, que participou do lançamento do Educare, disse que o projeto é de excelente qualidade, apresenta amplos recursos tecnológicos e lembrou que a educação e a ciência abertas são direitos garantidos que devem ser aprimorados. “Assim também conseguiremos unir, de maneira mais eficaz, pesquisadores e instituições”. Nísia também pediu aos presentes que fizessem um minuto de silêncio em função do assassinato, no sábado (21/9), da menina Ágatha Felix, de 8 anos, mais uma vítima da violência no Rio de Janeiro. “Não podemos falar de educação sem lembrar que uma quantidade imensa de crianças fica rotineiramente sem aulas em função da violência na cidade, que fecha as escolas”.

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, disse que o país vive um contexto difícil, em que a educação, os direitos humanos e sociais estão sob risco, em função da insegurança e da violência. “Mais do que nunca precisamos reafirmar nossos valores e compromissos com uma sociedade mais justa”. Ela recordou também que o Educare é uma consequência natural da Política de Acesso Aberto que a Fiocruz mantém desde 2014. O diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Rodrigo Murtinho, disse que a produção do conhecimento e a divulgação dele não podem mais ficar indiferentes ao uso de plataformas que permitam atingir um número maior de interessados. Ele também lamentou a morte da menina Ágatha.

A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, ressaltou as parcerias e o trabalho em rede com a Opas, a Bireme e a UNA-SUS no desenvolvimento do Educare – os recursos e funções da plataforma foram apresentados em um vídeo que detalhou todo o processo de elaboração. “Desde a promulgação da Constituição de 1988 a educação é considerada um direito social fundamental, que se mantém na Agenda 2030, que tem merecido destaque em nossas iniciativas institucionais”, afirmou Ana. Ela comentou que o Campus Virtual Fiocruz, que conta atualmente com 70 mil alunos, completou três anos no mesmo dia de lançamento do Educare, e também colabora com a ampliação do acesso à educação com os cursos livres e on-line.

“A plataforma foi desenvolvida em formato aberto, para ser usada por qualquer instituição. Ela também pode ser acessada via aplicativo e mensalmente vamos inserir novas ferramentas, para construção de recursos, que precisam de testes e treinamento com docentes”. Segundo a coordenadora, existe uma Curadoria para o acervo, e um Conselho Consultor será formado para validar e avaliar os conteúdos do Educare. Ana disse que “educare” é uma palavra em latim que significa “educar, instruir” e também “criar”. A ideia é que a educação possa levar um novo olhar para o mundo, “um conhecimento de dentro para fora, mostrar o que mais existe além dela”. Ana leu uma frase do escritor angolano José Eduardo Agualusa: “Nós vivemos um tempo estranho em que as pessoas se gabam de construir muros, de pessoas que se orgulham em construir barreiras, e os livros fazem o contrário. Eles constroem pontes”. Ela encerrou ressaltando que a Fiocruz faz ciência e saúde para todos e reforça com a educação aberta. 

Após as intervenções dos participantes da mesa que abriu o evento, o pesquisador Tel Amiel, da Universidade de Brasília (UnB), fez a palestra de abertura. Coordenador do curso de Pedagogia a Distância e da Cátedra Unesco em Educação a Distância, ele abordou a importância da educação aberta e dos REA no contexto atual. Amiel iniciou sua apresentação contando o caso da reprodução em massa da imagem de Santa Fabíola, que viveu no século IV e no século XIX virou febre entre os cristãos de todo o mundo, com seu véu vermelho em um quadro pintado pelo francês Jean-Jacques Henner. O artista belga Francis Alÿs reuniu uma coleção de mais de 400 quadros da santa, que fundou o primeiro hospital público católico em Roma e dedicou a vida a ajudar os pobres e necessitados. Impressionado com as réplicas do quadro de Henner – a pintura original desapareceu – Alÿs descobriu que existem mais diferenças do que semelhanças entre os retratos e ficou impactado com a perda da aura de obras artísticas na era da reprodutibilidade total de qualquer obra, artística ou não*.

Amiel seguiu discorrendo sobre a obra Fuga em ré menor, de Bach, reinterpretada pela cantora Nina Simone no século 20, abordou o serviço de streaming de música Napster, que quebrou a lógica da indústria fonográfica, e focou na questão dos direitos autorais, algo quase impossível de ser regulado em tempos de internet, em que tudo é reproduzido em escala gigantesca e inumeráveis vezes mundo afora. Ele disse que a educação aberta é um projeto de 150 anos e que tem como grande vantagem, sobretudo nos dias de hoje, facilitar o acesso ao conhecimento. “A educação aberta tem que ser para todos, inclusiva, acessível, equitativa, de qualidade e progressista”, definiu Amiel, que citou ainda os principais marcos internacionais sobre o tema, desde a Declaração da Cidade do Cabo, em 2007, à recomendação da Assembleia Geral da ONU de 2019. De acordo com o pesquisador, a produção colaborativa facilitada pelos REA, que é participativa e igualitária, valoriza a educação pública, abre novos modelos de negócios, quebra oligopólios e permite uma mudança radical no processo de produção. “Temos milhões de recursos digitais, legalmente abertos e tecnicamente editáveis. Com muitos designers em potencial e numerosas versões possíveis. Se dá pra sonhar, dá pra fazer”, concluiu Amiel.

À tarde foram apresentados os produtos que resultaram dos editais de Recursos Comunicacionais e Educacionais Abertos da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação e foi realizada uma roda de conversa aberta com os criadores dos conteúdos educacionais. São cursos, e-books, jogos, videoaulas e muito mais: 24 produtos de diferentes unidades da Fiocruz. Para serem selecionados, os recursos deveriam desenvolver habilidades e competências específicas, recorrendo a um conjunto de mídias compatíveis com a proposta e com o contexto socioeconômico de determinado público-alvo.

Conheça já a plataforma Educare: visite educare.fiocruz.br e assista ao vídeo de apresentação!

 

*Atualizado em 25/9/2019.

Publicado em 20/09/2019

Dia 23/9: venha conhecer os produtos do edital para Recursos Comunicacionais e Educacionais Abertos

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Na segunda-feira, dia 23/9, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai apresentar os produtos gerados com apoio dos editais para Recursos Comunicacionais e Educacionais Abertos, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). Todos estão convidados a participar de uma roda de conversa aberta com os criadores dos conteúdos educacionais. Essa atividade — que faz parte do evento de lançamento da plataforma Educare — começa às 13h30, na Tenda da Ciência Virgínia Schall, no campus da Fiocruz em Manguinhos.

São cursos, e-books, jogos, videoaulas e muito mais: são 24 produtos, das diversas unidades e regionas da Fiocruz. Para serem selecionados, os recursos deveriam desenvolver habilidades e competências específicas, recorrendo a um conjunto de mídias compatíveis com a proposta e com o contexto socioeconômico de determinado público-alvo.

O edital, lançado em 2017, apoiou o desenvolvimento de Recursos Educacionais Abertos (REA), que tratam-se de materiais de ensino e aprendizagem em todos os suportes, que estejam em domínio público ou sob licença aberta.


É a #fiocruzpelaeducaçãoaberta! Participe do evento e conheça os recursos:

• A sexualidade e aids no contidiano escolar: A produção compartilhada de um jogo de imagens | IOC/Fiocruz
• Video Educativo de Sensibilização do para a sindrome Alcoolica Fetal (SAF) | IFF/Fiocruz
• Pesquisa e desenvolvimento de medicamentos de interesse para a saúde pública | Farmanguinhos/Fiocruz
• Manual tecnico para diagnosticos de viroses emergentes | IOC/Fiocruz
• Meu Info Saúde: Informações para os usuários da Estratégia Saúde da Família de Manguinhos | Ensp/Fiocruz
• Técnicas de análise espacial aplicadas à vigilância em saúde na Atenção Básica | Fiocruz Ceará
• App Ágora 2030: Desafios de curadoria de soluções em Saúde, Ciência e Tecnologia para a Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) | Presidência da Fiocruz
• Pula carrapato | Presidência da Fiocruz 
• Curso de aperfeiçoamento no controle e monitoramento de mosquitos vetores | Fiocruz Pernambuco
• SUS Generis | EPSJV/Fiocruz
• Caderneta Digital de Saúde da Pessoa Idosa | Icict/Fiocruz
• Robótica pela vida | IFF/Fiocruz
• Cidade saudável | Canal Saúde
• Onde está o dinheiro da saúde? | Fiocruz Pernambuco
• E agora, cidadão? | Fiocruz Pernambuco
• O teste | Fiocruz Paraná
• Alerta de acidentes de trabalho | Ensp/Fiocruz
• Vetores digitais | Presidência da Fiocruz
• Corrida contra o Aedes | Fiocruz Bahia
• Curso de Especialização em Gestão da Inovação em Medicamentos da Biodiversidade | Farmanguinhos/Fiocruz
• Jogo da Onda virtual: as drogas em debate | Unidade: IOC/Fiocruz
• Hiji Sushi | IOC/Fiocruz
• Curso de Acessibilidade e os princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde | Icict/Fiocruz
• Supera Zika | Ensp/Fiocruz

Saiba mais sobre Educare, a plataforma da educação aberta na Fiocruz!

 

Publicado em 04/09/2019

Educare: plataforma da Fiocruz para recursos educacionais abertos será lançada no dia 23/9

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)*

Prepare-se para transformar suas ideias em ensino e aprendizagem: no dia 23 de setembro, será lançada um novo espaço para a educação aberta na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) — é o Educare! Muito mais do que um repositório, trata-se de um ecossistema digital, que oferece diversas soluções para armazenar, disponibilizar e garantir o acesso de recursos educacionais abertos (REA) a toda a sociedade. Desenvolvido pela equipe do Campus Virtual Fiocruz, o Educare contou com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

O lançamento será na Tenda da Ciência Virgínia Schall, a partir das 9h, no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro. O pesquisador Tel Amiel, da Universidade de Brasília (UnB), fará a palestra de abertura do evento. Coordenador do curso de Pedagogia a Distância e da Cátedra Unesco em Educação a Distância, ele falará sobre a importância da educação aberta e dos REA no contexto atual. Na ocasião, também serão apresentados os produtos que resultaram dos editais de Recursos Comunicacionais e Educacionais Abertos, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). *Haverá transmissão ao vivo do evento: acompanhe e participe acessando este link.

Um ecossistema digital para promover a cultura da educação aberta 

O lançamento da plataforma faz parte de uma série de iniciativas estratégicas da Fiocruz, alinhadas à suas políticas, em especial a de Acesso Aberto ao Conhecimento. Compreendendo o conhecimento como um direito do cidadão, a instituição tem atuado na implementação de ações que assegurem o acesso aberto à sua produção científica, cursos, recursos educacionais e comunicacionais, a fim de promover a educação aberta.

A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz (CVF), Ana Furniel, destaca o caráter inovador da plataforma educacional, que se utiliza da tecnologia para impulsionar o desenvolvimento. "A Fiocruz é uma instituição comprometida com desenvolvimento humano e sustentável, sempre atuando para eliminar barreiras para que todos participem da sociedade do conhecimento. Neste sentido, assumimos a tarefa de integrar recursos educacionais abertos, num único ambiente, de modo a contemplar todo o ciclo de desenvolvimento e acompanhamento dos objetos digitais. Com isso, os recursos se tornam muito mais acessíveis e podem ser amplamente utilizados e reutilizados em vários contextos educacionais".

Ana comenta, ainda, que um dos principais objetivos do CVF é estimular e desenvolver serviços, produtos e aplicações educacionais. "O Educare vem ampliar o acesso aos recursos educacionais desenvolvidos na Fiocruz, incentivando também o desenvolvimento de novos recursos. Além disso, para garantir a qualidade desse material, os objetos são rastreáveis. Assim, podemos acompanhar de que forma são utilizados, o que possibilita a avaliação e a gestão dos REA".

Rosane Mendes, que é coordenadora adjunta e responsável pelo desenvolvimento do Educare, completa: "Nosso principal desafio foi ampliar o potencial dos REA. Para isso, além de armazenar e dar acesso aos objetos digitais, incentivamos o papel dos criadores de conteúdo, a colaboração e a interação entre eles. Por isso, chamamos de ecossistema educacional digital: é um espaço de descoberta e de compartilhamento. As redes alimentam e se fortalecem, e todos se beneficiam”. É a #fiocruzpelaeducaçãoaberta!

Descubra, crie, compartilhe: confira os principais benefícios do Educare!

  • Integração: é um ambiente com ferramentas para o desenvolvimento, o compartilhamento e a reutilização de REA.
  • Abertura: é possível acessar, criar e promover o uso aberto de recursos educacionais.
  • Comunicação: incentiva a comunicação entre os autores e seus pares.
  • Colaboração: estimula a cooperação nas atividades de revisão, edição e atualização do conteúdo.
  • Avaliação: permite medir e avaliar o acesso, o alcance, a utilização e a reutilização dos recursos.
  • Qualidade: garante a qualidade de REA, ampliando o uso de ferramentas colaborativas.
  • Usabilidade: interface amigável para visualização dos recursos (vídeos, HTMLs, textos etc.).
  • Interoperabilidade: adoção de padrões para interoperar com Arca, Ares, Moodle etc.

*Atualizada em 18/9/2019.

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