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Publicado em 30/07/2024

Sessão colaborativa traz conhecimentos estatísticos para melhorar a preparação e a resposta a pandemias

Autor(a): 
Luisa Picanço (VPEIC/Fiocruz)

No dia 31 de julho, às 12h30, será realizada mais uma sessão colaborativa do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc), também conhecida como clínica de dados e feita em parceria com a The Global Health Network América Latina e Caribe (TGHN LAC). Esta sessão é intitulada "Principled Bayesian phylodynamics for pandemic preparation", de forma online, pela plataforma Zoom, com o professor da Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV EMAp). Luiz Max Carvalho.

Seu estudo descreve uma abordagem que utiliza princípios fundamentados, métodos estatísticos bayesianos e conceitos de phylodynamics (campo de estudo que combina princípios das relações evolutivas entre organismos com dinâmica populacional) para melhorar a preparação e a resposta a pandemias, desenvolvendo modelos e estratégias para lidar com surtos de doenças em larga escala. Luiz Max Carvalho é doutor em Biologia Evolutiva pela University of Edinburgh, no Reino Unido.

Serviço

Nome: Principled Bayesian phylodynamics for pandemic preparation"

Data: 31 de julho de 2024

Horário: 12h30 

Local: Online via Zoom 

Palestrante e Instituição: Marcos Vieira, doutorando do Instituto Oswaldo Cruz.
Idioma: português.

Sua participação é fundamental para o sucesso desta iniciativa colaborativa. 

O que são as sessões colaborativas do Procc?

As sessões colaborativas (ou clínica de dados) do Procc são oportunidades para a troca de conhecimentos e experiências em pesquisas para projetos em desenvolvimento ou que desejam aprimoramento. Um espaço colaborativo para discussão de métodos e análises quantitativas e seus desdobramentos. Em 2024, as sessões são feitas em parceria com a The Global Health Network América Latina e Caribe (TGHN LAC).

Quem pode participar das sessões de clínica de dados do Procc?

Alunos e/ou pesquisadores, tanto da Fiocruz quanto externos, que estejam interessados em conhecer opções metodológicas para responder suas perguntas de pesquisa, já tenham iniciado suas análises, mas desejem discutir os primeiros resultados, ou ainda que tenham concluído suas análises e queiram discutir os resultados ou possíveis desdobramentos estão convidados para a clínica de dados.

As sessões acontecem às quartas-feiras das 12h30 às 13h30 em formato remoto.

Como se inscrever para as sessões de clínica de dados do Procc? 

As inscrições para apresentações de trabalhos no segundo trimestre de 2024 estão abertas. Essa é uma oportunidade para alavancar as pesquisas da sua unidade! 

Clique aqui para receber notificações das próximas sessões ou para apresentar seu trabalho nas clínicas de dados.

Publicado em 20/06/2024

Nova esperança para vacinas profiláticas e terapêuticas contra doenças parasitárias é tema de seminário

Autor(a): 
CCS/Fiocruz

O próximo Seminário Capes/PrInt-Fiocruz discutirá o uso de vacinas profiláticas e terapêuticas contra doenças parasitárias. O evento receberá Didier Betbeder, presidente da empresa Vaxinano.

Didier Betbeder possui 30 anos de experiência na administração de medicamentos utilizando coloides, sendo pioneiro nos estudos de administração nasal de vacinas em humanos. Sua pesquisa concentra-se na fabricação e caracterização de nanopartículas complexadas com fosfolipídios e no estudo dos mecanismos implicados na entrega de medicamentos através de barreiras biológicas. Ele possui vasta experiência em Nanomedicina, e particularmente em nanovacinas profiláticas e terapêuticas.

A palestra será no dia 21 de junho às 10h, no auditório do prédio do Ensino do INI, no Campus Manguinhos. O Seminário ocorrerá em inglês, sem tradução simultânea e a transmissão será pelo canal da VideoSaúde no YouTube.

Acompanhe ao vivo:

 

Publicado em 19/06/2024

Inscrições abertas para Doutorado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas

Autor(a): 
Karina Burini

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) abriu inscrições para o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas (PCDI). As inscrições estão abertas até 23 de junho de 2024 e podem ser realizadas pelo Campus Virtual Fiocruz. As aulas serão ministradas na modalidade presencial.

Inscreva-se já!

O programa visa formar docentes e pesquisadores de doutorado na área de Pesquisa Clínica de Doenças Infecciosas, cobrindo temas como origem, diagnóstico, tratamento e prevenção dessas doenças, com ênfase em pesquisas operacionais, comportamentais, ambientais e socioculturais. O curso abrange o estudo de doenças como HIV/Aids, Covid-19 e outras emergentes, com apoio de redes colaborativas nacionais e internacionais.

O curso é multiprofissional e exige dos candidatos a graduação completa.

Ao todo, são oferecidas 10 (dez) vagas, sendo 6 (seis) vagas para Ampla Concorrência (AC) e 04 (quatro) vagas destinadas às Ações Afirmativas (NI ou PcD)

Acesse o edital completo e faça inscreva-se já!

Publicado em 26/01/2024

Simpósio internacional sobre modelagem de transbordamento de parasitos

Autor(a): 
Maíra Menezes | Edição: Vinícius Ferreira

A modelagem de transbordamento de parasitos será tema de simpósio internacional no dia 29 de janeiro. Organizado pela Universidad Complutense de Madrid com apoio do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o ‘Symposium Adaptive Networks for Parasite Spillover’ contará com palestras de especialistas do Brasil, Espanha e Suíça.

Ao todo, serão nove apresentações de pesquisadores da Fiocruz, Universidad Complutense de Madrid, Universidad Carlos III, Universidade Federal do Paraná, Universidade Estadual de Campinas, Universidad de Zaragoza, Universidade de São Paulo e University of Zurich.

Dentre os temas das palestras estão “Ecologia de meta-comunidades de doenças: movendo do efeito diluidor para paisagens diluidoras”, “Redes de interação entre aves e malária” e “Dinâmica de redes em ecologia e evolução”.

O simpósio será sediado pela Universidad Complutense de Madrid, com transmissão online pelo website e pelo canal no Youtube da Faculdade de Ciências Biológicas. As palestras serão apresentadas em inglês.

As atividades ocorrerão entre 6h30 e 12h15, no horário de Brasília. Confira a programação completa no site do evento.

Financiado pelo Instituto Serrapilheira, o simpósio aberto ao público marca o primeiro dia do ‘Workshop Adaptive Networks for Parasite Spillover’.

As atividades integram o projeto ‘Ecologia de meta-comunidades de doenças: movendo do efeito diluidor para paisagens diluidoras’, selecionado em edital do Serrapilheira.

O projeto é coordenado pela pesquisadora do Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios do IOC, Cecília Andreazzi, que organiza o simpósio juntamente com Gisele Winck e Ana Paula Lula Costa, pós-doutorandas do mesmo Laboratório.

O evento conta com apoio da Plataforma Internacional para Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (PICTIS).

Publicado em 19/01/2024

Ministra da saúde sugere aliança global para combater pandemias no Fórum Econômico Mundial. Confira cursos do CVF relacionados à Covid e Atenção Primária

Autor(a): 
Fabiano Gama*

Durante o painel “Preparando-se para a Doença X”, realizado dentro da programação do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, foram debatidos os esforços necessários para preparar os sistemas de saúde para os múltiplos desafios do futuro. O debate contou com a participação da ministra da saúde, Nísia Trindade Lima.

Em um momento em que o mundo acaba de passar por uma pandemia, é importante o debate para que os sistemas de saúde possam se preparar e encontrar soluções rápidas e efetivas para casos de futuras emergências sanitárias que exijam a cooperação mundial. O Fórum debateu não somente as pandemias, mas também outros problemas que afetam a saúde, como crises climáticas, doenças transmissíveis e não transmissíveis.

O encontro apresentou iniciativas em termos de biotecnologia, vigilância sanitária, sistemas de dados de acesso rápido para que se possa reagir eficientemente com diagnósticos, remédios e terapêuticos, além de debater a equidade vacinal: a garantia de fabricação em vários locais do mundo, como a África, por exemplo, que tanto sofreu com a Covid-19.

A ministra alertou que é importante, em situações de ameaça pandêmica, pensar na capacidade de respostas frente a doenças com potencial pandêmico. O fator “tempo de resposta política” organiza as condições estruturais de um sistema de saúde resiliente, tanto a nível nacional como global. Avaliando os impactos da pandemia de Covid-19 no Brasil, Nísia afirmou: "Vimos uma resposta muito negativa diante da capacidade do nosso Sistema Único de Saúde (SUS), o país falhou na resposta a essa pandemia, apresentando, entre outros indicadores, 11% de mortes por Covid".

Para Nísia, é fundamental ter sistemas de saúde resilientes e uma visão integrada da vigilância de possíveis novos surtos com potencial pandêmico. "Essa vigilância deve ser vista de uma forma integral, iniciando na atenção primária à saúde e fortalecendo os centros de inteligência epidemiológica do país", destacou. Como parte das soluções, a ministra propõe uma aliança de incentivo à produção entre os países, através de uma parceria global para enfrentar possíveis futuras doenças: “Temos de nos antecipar e fortalecer os sistemas de saúde, desenvolver programas de ciência, tecnologia e inovação que favoreçam respostas dos sistemas de saúde, especificamente em relação a emergências de doenças de forte determinação social e ambiental”, alertou. “Precisamos organizar programas como o que vamos apresentar agora no Brasil, que é um plano de eliminação dessas doenças que têm forte determinação, a exemplo da doença de chagas e hanseníase”, complementou Nísia Trindade.

É importante estabelecer uma relação entre a base de conhecimento científico e o processo de tomada de decisão, fortalecer centros de inteligência epidemiológica para uma melhor orientaração, integrar dados e analisá-los, criar um sistema de alerta precoce de possíveis surtos de doenças e a constituição de um complexo econômico industrial de saúde que permita organizar a produção de insumos para reduzir a desigualdade e fortalecer os sistemas nacionais foram outros pontos importantes apresentados pela ministra.

Realizado entre os dias 15 e 19 de janeiro, o Fórum Econômico Mundial é uma reunião que ocorre anualmente, sempre em Davos. O encontro busca aproximar autoridades e promover debates sobre desenvolvimento e cooperação público-privada.

+Assista aqui ao vídeo do painel Preparando-se para a Doença X, com tradução em português.

Conheça cursos oferecidos pela Fiocruz sobre Covid-19, autocuidado em saúde, vacinação, enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade e outras temáticas

Campus Virtual Fiocruz é uma rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde, que oferece cursos de capacitação e aprimoramento de profissionais, a fim de contribuir com o Sistema Único de Saúde (SUS). No total, somamos mais de 56 mil inscritos nos cursos online, gratuitos e autoinstrucionais, alcançando todos os 27 estados e o Distrito Federal, além de 27 países ao redor do mundo. As formações seguem com inscrições abertas e voltadas, em geral, a profissionais de saúde, mas estão abertas ao público. Conheça abaixo os cursos ligados ao tema do Fórum Econômico Mundial e inscreva-se!

Vacinação para Covid-19: protocolos e procedimentos Técnicos - 2ª Edição

Inscreva-se já!

A formação visa atualizar e capacitar, técnica e operacionalmente, as equipes profissionais envolvidas na cadeia de vacinação da Covid-19, bem como outros profissionais de saúde, da comunicação e demais interessados no tema. O curso é composto de cinco módulos distribuídos em uma carga horária de 50h. 

Esta versão do curso foi atualizada com a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o fim da Covid-19 como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A declaração da OMS reforça que a circulação do vírus, o número de casos graves da doença e o percentual da população mundial vacinada alcançaram patamares satisfatórios dos pontos de vista social e epidemiológico. Cabe destacar, no entanto, que isso não significa que a Covid-19 acabou como uma ameaça à saúde global. Portanto, entre outras atualizações relevantes, a segunda edição do curso traz também novas orientações sobre o esquema vacinal contra o coronavírus a partir da inserção da vacina bivalente no Calendário Nacional.

Covid-19: Manejo da infecção causada pelo novo coronavírus - 2ª edição

Inscreva-se já!

Para responder à demanda dos profissionais que estão na linha de frente do atendimento, a Fiocruz lançou o curso Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus. Ele é aberto, gratuito, autoinstrucional e oferecido à distância (EaD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios, mas pode ser cursado por todos os interessados. Ele é composto de três módulos, que são independentes e podem ser cursados conforme necessidade do aluno, conferindo autonomia ao processo de formação.

A primeira edição foi lançada em abril de 2020 e realizada por 60 mil alunos, provenientes de todos os nossos estados, em cerca de 3.200 diferentes cidades, além de participantes de outros países, como Estados Unidos, Argentina, Moçambique, Alemanha e Afeganistão.

Curso Introdução ao Sistema Único de Saúde (SUS) 

Inscreva-se já!

O que foi o movimento da reforma sanitária brasileira? A organização da atenção e das vigilâncias em saúde é uma temática do seu interesse? Quais os princípios, diretrizes e condições estruturais do sistema de saúde do nosso país? Se você quer aprender como foi organizado um dos maiores sistemas de saúde públicos do mundo, de caráter gratuito e universal, conheça o novo curso do Campus Virtual Fiocruz: Introdução ao SUS. A formação tem carga horária de 60 horas e é especialmente voltada a profissionais de saúde, gestores públicos, conselheiros de saúde, além de estudantes de pós-graduação e graduação do campo da saúde e outras pessoas que queiram conhecer mais sobre esse sistema. Ele foi desenvolvido com a participação de diferentes unidades da Fiocruz — Ensp, EPSJV, CEE, Fiocruz Minas Gerais e IFF —, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Rede Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, além do apoio do Ministério da Educação (MEC).

Com 11 mil inscritos em 1.555 cidades, a formação é uma das mais procuradas no CVF. Além do Brasil, há também participantes em outros 11 países no mundo. 

Febre Maculosa: diagnóstico, tratamento, transmissão e prevenção

Inscreva-se já!

Apresentar conceitos básicos sobre a febre maculosa, buscando sensibilizar os profissionais de saúde para um diagnóstico mais ágil e preciso, além de otimizar o tratamento da doença, minimizando o número de óbitos. Esse é o objetivo do curso lançado pelo Campus Virtual Fiocruz em parceria com o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz): Febre maculosa: diagnóstico, tratamento, transmissão e prevenção. A formação de 20h é online e gratuita.

Até o momento, são mais de 3.500 inscritos nos 27 estados do país, além de alunos em outras 13 cidades de sete países. 

Curso Boas Práticas Clínicas: Edição Internacional

Inscreva-se já!

O Campus Virtual Fiocruz e o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) lançam a edição internacional do curso Boas Práticas Clínicas, uma formação online e gratuita. O curso é voltado à capacitação de profissionais já atuantes ou com interesse na área de Pesquisa Clínica e alunos de pós-graduação. A edição internacional diferencia-se por abordar a regulamentação de pesquisa clínica de diferentes nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e nasceu de uma aproximação entre os profissionais do INI e do Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS) por meio do Projeto Coopbrass da Capes.

Lançado em outubro de 2023, a edição internacional já conta com quase 3 mil inscritos em 11 países, considerando o Brasil. 

Autocuidado em saúde e a Literacia para a promoção da saúde e a prevenção das doenças crônicas na Atenção Primária à Saúde (APS)

Inscreva-se já!

Como você cuida da sua saúde, e o que faz para mantê-la em níveis saudáveis? Como você avalia, compreende e aplica as informações sobre saúde que recebe ao longo da vida? Essas são questões tratadas no campo da literacia para a saúde e o autocuidado que, a partir de agora, podem ser aprendidas na nova formação, gratuita e online, do Campus Virtual Fiocruz. O curso Autocuidado em Saúde e a Literacia para a promoção da saúde e a prevenção de doenças crônicas na Atenção Primária à Saúde é voltado para profissionais de saúde.

Completando um ano em dezembro de 2023, o curso de Autocuidado em saúde já capacitou mais de 8 mil profissionais no Brasil e ao redor do mundo, no Chile, em Angola, nos Estados Unidos e na França.

Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde

Inscreva-se já!

O estigma e o preconceito são realidades cotidianas de grupos ou indivíduos que vivenciam determinadas doenças. A discriminação relacionada a condições de saúde acontece inclusive nos serviços de saúde, reforçando a exclusão, e, sobretudo, causa sofrimento e traz enormes desafios à gestão do cuidado. Buscando qualificar e instrumentalizar trabalhadores da saúde para uma atenção inclusiva, humanizada, interseccional e não discriminatória, a Fiocruz e o Ministério da Saúde lançam o curso, online e gratuito, Enfrentamento ao estigma e discriminação de populações em situação de vulnerabilidade nos serviços de saúde.

Com quase 15 mil inscritos, o curso conta com o maior número de participantes dentre todas as formações lançadas em 2023, com inscrições da América Latina, na Argentina e no Paraguai, à Europa, no Reino Unido e na Holanda, à África, em Moçambique e na África do Sul. 

Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil

Inscreva-se já!

Com o objetivo de promover o diálogo entre conhecimentos técnico-científicos já consolidados e as experiências sobre eventos extraordinários de risco à saúde pública protagonizados pela sociedade civil organizada, O Campus Virtual Fiocruz, em parceria com a plataforma The Global Health Network (TGHN), oferece o curso internacional, online e gratuito, Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil

Oferecido em três línguas — em inglês e espanhol através da plataforma The Global Health Network (TGHN) e em português pelo Campus Virtual Fiocruz, o curso é composto de nove aulas que somam uma carga horária de 30h, e é voltado a representantes e envolvidos com movimentos sociais, mas aberto também a todos interessados nessa temática.

A ideia central do curso é oferecer instrumentos a partir do conhecimento dialogado, que propiciem a garantia do direito à saúde e à informação, bem como estabelecer trocas com os movimentos sociais e colaborar com a sua atuação como mediadores e produtores de conhecimento. A construção do curso foi feita por meio de pequenos workshops realizados com representantes de diferentes movimentos na América Latina ao longo de 2021, e a elaboração do conteúdo buscou uma diversidade de perfis entre pesquisadores de saúde global, clínica médica, e também pesquisadores advindos de movimentos, cientistas sociais e comunicadores.

Conheça a estrutura do curso internacional Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil e inscreva-se!

+Acesse aqui o Catálogo de cursos do Campus Virtual Fiocruz.

#ParaTodosVerem Banner com duas fotos do Fórum Econômico Mundial, uma em cima e outra embaixo.
Na primeira Foto a ministra da saúde, Nísia Trindade Lima, uma senhora branca com cabelos curtos castanhos, ela está sentada com pápeis apoiados no colo, veste uma blusa preta e um casaco em tom preto e branco.
Na segunda foto há cinco pessoas sentadas, no centro a ministra Nísia, com duas pessoas de cada lado, um homem e uma mulher cada, ao fundo o painel azul do Fórum Econômico Mundial.

 

*Com informações do Ministério da Saúde.

Publicado em 31/05/2023

"Infecção X doenças" é tema de palestra online realizada pela Fiocruz Bahia

Autor(a): 
Lucas Leal*

Nesta sexta-feira, 2 de junho, às 9 horas, será realizada mais uma Sessão Científica promovida pela Fiocruz Bahia, de tema "Infecção X doenças, carreadores oligossintomáticos de patobiontes e patógenos". O evento híbrido será realizado presencialmente no Auditório Aluizio Prata, na Fiocruz Bahia, com transmissão ao vivo pela plataforma Zoom. Realize aqui a sua inscrição para acompanhar a sessão de forma remota.

Inscreva-se já e participe!

A palestra será ministrada por Marcelo Bozza, mestre em Biologia Parasitária e doutor em Biologia Celular e Molecular, ambos pela Fundação Oswaldo Cruz. Graduado em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), é atualmente Professor Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em que ajudou na criação e coordenou o Programa de Pós-Graduação em Imunologia e Inflamação de 2012 a 2016. Foi também coordenador da Rede Multidisciplinar de Biologia Computacional para o estudo da interação parasito-hospedeiro do Programa de Biologia Computacional da Capes, membro do Comitê de Assessoramento de Imunologia do CNPq e secretário-geral da Sociedade Brasileira de Imunologia (2013-2015). 

É membro permanente da Academia Brasileira de Ciências desde 2019. Atua como revisor de diversos periódicos incluindo: Circulation, Blood, PNAS, ELife, Plos Pathogen, Faseb Journal, Journal of Immunology, Eur. Journal of Immunology. Tem experiência na área de Imunologia, com ênfase em Inflamação, atuando principalmente nos seguintes temas: inflamação e imunidade inata.

 

*Com informações da Fiocruz Bahia

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol 

#ParaTodosVerem Banner com fundo branco, no lado superior direito os dizeres: Sessão Científica, abaixo: Infecção X doenças, carreadores oligossintomáticos de patobiontes e patógenos. O palestrante será Marcelo Bozza, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é possível assistir via Zoom, o evento será híbrido na sexta-feira dia 02/06 às 09 horas. No lado inferior direito a foto do palestrante, um homem branco de cabelos grisalhos, óculos de armação escura e terno.

Publicado em 30/09/2022

Inscrições abertas para propostas de projetos em rede internacional

Autor(a): 
Fabiano Gama

Estão abertas até 6 de novembro as inscrições para a chamada de propostas de projetos envolvendo a Fiocruz, a Rede Internacional Instituto Pasteur (RIIP) e a Universidade de São Paulo (USP). Este ano, a comissão julgadora apreciará propostas que se concentrem em doenças influenciadas pelas mudanças climáticas, inovação e imunoterapia.

O objetivo principal é facilitar as colaborações em áreas prioritárias de pesquisa e programas de saúde pública e consolidar a cooperação científica entre pesquisadores das três instituições, no âmbito dos acordos tripartites firmados entre Institut Pasteur, Fiocruz e USP.

As propostas devem reunir pesquisadores ou equipes de pelo menos um instituto membro da Rede Pasteur, da Fundação Oswaldo Cruz e da Universidade de São Paulo. Um coordenador Pasteur, um Fiocruz e um coordenador USP serão identificados no momento do envio do formulário de inscrição. Cada candidato deve apresentar as suas candidaturas idênticas aos coordenadores da sua própria instituição, que serão responsáveis ​​pela supervisão e execução do projeto tanto cientificamente quanto administrativamente.

Serão disponibilizados até dois projetos selecionados, a serem executados entre janeiro de 2023 e novembro de 2024. Detalhes de financiamento de projetos e das condições financeiras de utilização podem ser conferidas no edital.

Os formulários de inscrição estão disponíveis no site do projeto.

Confira aqui o edital do projeto em inglês.

Publicado em 11/11/2020

Hackathon Fiocruz terá sessão virtual sobre soluções digitais voltadas à saúde

Autor(a): 
Comunicação Icict/Fiocruz

Chegou a hora de conhecer as soluções tecnológicas desenvolvidas pelas equipes vencedoras do Hackathon Fiocruz. São aplicativos e sistemas criados para contribuir de alguma forma com a saúde da população. Eles serão apresentados por meio de uma live, nesta sexta-feira, 13/11, às 15h, no canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube. Participam do evento representantes da Comissão Organizadora do Hackathon e membros das equipes premiadas.

Dentre as soluções que serão apresentadas estão uma aplicação que ajuda a identificar carrapatos, que podem ser vetores da febre maculosa; um programa de apoio e acompanhamento de pacientes com tuberculose; um aplicativo informativo sobre a prevenção de doenças  causadas pelo mosquito Aedes aegypti; e um chatbot, sistema de mensagens automatizado que irá apoiar os canais de comunicação da Fiocruz com a sociedade. 

O Hackathon Fiocruz foi realizado no final do ano de 2019 e contou com apoio de outras instituições de ciência e tecnologia, além de fomento da lei de incentivo à cultura municipal do Rio de Janeiro. A live terá abertura com apresentações de Ricardo Godoy, da Coordenação-Geral de Planejamento da Fiocruz, Rodrigo Murtinho, diretor do Icict/Fiocruz, Luiz Fernando Donadio, da Sociedade de Promoção da Casa de Oswaldo Cruz, e Ricardo Dantas, coordenador do Centro de Estudos do Icict e do comitê organizador do Hackathon.

Em seguida, as quatro equipes apresentarão suas soluções e responderão às questões sobre os seus produtos. Devido à pandemia de Covid-19, o processo de desenvolvimento sofreu alguns impactos. “Ficamos impedidos de realizar oficinas de tecnologias previstas e as equipes não puderam usar a estrutura que havia sido montada no campus da Fiocruz para reuniões e encontros das equipes”, explica Ricardo Dantas, da comissão organizadora. “Contudo, buscamos ampliar os recursos destinados às equipes de desenvolvimento, nos possibilitando apresentar agora as soluções em funcionamento”, concluiu ele.

A transmissão online estará disponível pelo link www.youtube.com/videosaudedistribuidoradafiocruz

Publicado em 05/11/2020

Curso online e gratuito sobre doenças negligenciadas está com inscrições abertas

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Tuberculose, Doença de Chagas, Hanseníase, Esquistossomose, Doenças Diarreicas Agudas, Hepatites Virais, Leishmaniose Visceral e Tegumentar, Tracoma e Raiva são algumas das doenças indicadas pelo Ministério da Saúde como negligenciadas. Foram elas também a base para o desenvolvimento do curso online e gratuito em Atenção Integral em Saúde – Doenças Negligenciadas, que está com inscrições abertas até 11 de dezembro. Desenvolvida por um conjunto de especialistas das cinco regiões do Brasil, a formação se destina a médicos, enfermeiros e gestores da Atenção Primária e gestores da Vigilância em Saúde. Confira!

Inscreva-se já: médicos e enfermeiros e gestores

O curso tem como objetivo estimular a reflexão dos profissionais sobre as relações entre território, processo de trabalho e trabalho em equipe, a partir da aproximação da Atenção Primária com a Vigilância em Saúde. A iniciativa é de responsabilidade do Projeto Formação Integral em Saúde - Doenças Negligenciadas, ligado ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).

A formação está organizada em duas seções: módulo integração e módulo temático

O primeiro módulo, com carga horária de 60h e tutoria, visa refletir sobre a integração entre Atenção Primária em Saúde e Vigilância em Saúde; assim como criar condições de aprendizagem para que o profissional em formação seja capaz de estabelecer o planejamento de ações com tomada de decisões conjuntas e adequadas para cada situação-problema.

O segundo é formado por módulos temáticos - com carga de 40h cada, que oferecem dez opções para os alunos sobre as seguintes doenças negligenciadas: Raiva, Tracoma, Doença de Chagas, Leishmaniose Visceral, Leishmaniose Tegumentar, Esquistossomose, Hanseníase, Doenças Diarreicas Agudas, Tuberculose e Hepatites Virais. Cada aluno deverá cumprir, no mínimo, três módulos temáticos para concluir a formação.

Com oferta nacional, o curso tem um total de 180h e é realizado na modalidade à distância, por meio da plataforma de EaD da Universidade Aberta do SUS (Unasus). As turmas são organizadas bimensalmente e atualmente existem 19 turmas em andamento. Esta é a segunda chamada de seleção pública de alunos e a meta é, até 2021, ofertar 18 mil vagas em todo o Brasil, sendo 16 mil para médicos e enfermeiros e 2 mil para gestores da Atenção Primária e da Vigilância em Saúde.

Para apoiar as atividades do curso, o projeto formou 400 tutores nas cinco regiões do país, que são os responsáveis por acompanhar as turmas ao longo do processo formativo.

Conheça o Projeto Formação Integral em Saúde - Doenças Negligenciadas

Publicado em 15/06/2020

Mortes por Covid-19 avançam nas prisões

Autor(a): 
Informe Ensp*

Apesar de ser um tema ausente dos debates públicos, até mesmo dos gabinetes de crise e planos de contingência para enfrentamento do coronavírus em grandes estados do país, a Covid-19 na população carcerária está avançando. Com menos de um 1% das pessoas presas com acesso a diagnóstico, celas superlotadas, acesso restrito à água, ventilação e grande presença de doenças como tuberculose, diabetes e HIV/Aids, os efeitos do coronavírus podem ser devastadores nas prisões do Brasil. Embora apresente grande subnotificação, o aumento de mortes por pneumonia grave e síndrome respiratória aguda grave ligou o alerta dos pesquisadores. Debruçados sobre essa importante questão, a Fiocruz Mato Grosso do Sul e o Campus Virtual Fiocruz estão desenvolvendo uma nova formação online sobre a saúde da população carcerária e a Covid-19. A formação integrará o rol de cursos elaborados pelo CVF que tratam das questões relacionadas ao coronavírus. O tema, tão caro à saúde pública, também marcou o retorno do Centro de Estudos da Ensp, em formato virtual.

Cursos online sobre Covid-19: saiba mais

O curso online Covid-19: manejo da infecção causada pelo novo coronavírus está no ar e é composto de três módulos independentes: um sobre conceitos básicos e dois sobre o manejo clínico da doença. A formação é aberta, gratuita, autoinstrucional e oferecido à distância (EAD), permitindo que qualquer pessoa interessada se inscreva. A qualificação é dirigida especialmente a trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde (UBS), redes hospitalares, clínicas e consultórios e está com inscrições abertas.

A nova formação, que abordará o tema da Saúde Prisional no contexto da Covid-19, será lançada em breve. A previsão é que já esteja disponível no início do segundo semestre de 2020. Fique atento e acompanhe as notícias divulgadas aqui no Portal do CVF e em nossas redes sociais.

O conteúdo dos cursos do Campus Virtual Fiocruz é elaborado por pesquisadores e especialistas da Fundação envolvidos nas ações de vigilância e assistência e apresentam estratégias para conter a curva epidêmica da doença, instrumentalizando profissionais que estão na linha de frente do combate ao coronavírus.

Os cursos sobre a Covid-19 são uma realização do Campus Virtual Fiocruz, vinculado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz. Cada aluno pode escolher quais módulos quer cursar e em que ordem. Os conhecimentos são avaliados ao fim de cada módulo. Quem cursar os módulos de forma independente (e obtiver nota maior ou igual a 70) recebe um micro certificado com a carga horária correspondente. O aluno que acessar todos os módulos e concluir todas as avaliações com sucesso receberá um certificado com a carga horária total do curso.

Confira o debate virtual realizado pela Ensp

A pesquisadora da Ensp e coordenadora do grupo de pesquisa Saúde nas Prisões, Alexandra Sanchéz, conduziu a sessão on-line Mortes por Covid-19 avançam nas prisões, que contou com participação da promotora de Justiça do RJ, Madalena Junqueira Ayres, e da integrante do Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura do RJ, Natália Damázio.

Até a data do evento, 20 de maio, a pesquisadora da Ensp afirmou que o Rio de Janeiro tinha, oficialmente, cinco óbitos notificados por Covid-19; São Paulo com doze óbitos; Pernambuco apresentava três; e Espírito Santo com dois óbitos. Os dados oficiais, segundo ela, não representam a realidade das unidades prisionais e, para comprovar sua afirmativa, citou uma revisão das mortes no Rio de Janeiro a partir de março. “Fizemos uma revisão dos óbitos a partir do mês de março, quando começou a pandemia. Somente reclassificando as mortes que não têm confirmação pelo teste diagnóstico, mas foram por pneumonia grave ou síndrome respiratória aguda grave, atingimos uma taxa de 49 em mil, ou seja, cinco vezes superior à taxa oficial só com a reclassificação dos óbitos em revisão de boletim. Isso é bastante importante”, admitiu.

Após elogiar a atuação do Distrito Federal sobre a testagem da população encarcerada, a pesquisadora lamentou a falta de transparência dos dados no Rio de Janeiro e o isolamento do Comitê de Crise da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do RJ. O aumento na taxa dos óbitos do estado reforçou a preocupação, uma vez que os meses de março e abril de 2020 mostraram elevação em relação a janeiro e fevereiro deste ano. “A taxa de mortalidade em abril foi 48/100 mil, enquanto, em fevereiro, foi de 19/100 mil. Em março, a Covid-19 contribuiu com 35% da taxa de óbito nos presídios, enquanto, em abril, ficou em 54%. Isso mostra uma tendência importante de aumento, uma vez que a taxa de mortalidade, excluindo a Covid-19, fica em torno de 20 a 25% por 100 mil”, alertou a pesquisadora.

Alexandra apresentou dados sobre a mortalidade por faixa etária no Sistema Prisional. Segundo ela, a população presa é majoritariamente jovem, e há cerca de 700 a 800 pessoas com mais de 60 anos. Apesar de a Covid-19 causar mais risco na população idosa, mais de 60% dos óbitos ocorreram em pessoas com menos de 60 anos. “Nessas pessoas mais jovens, principalmente entre 18 a 39 anos (correspondem a 50% dos óbitos pelo vírus), mais de 70% são homens com comorbidades como diabetes, Aids e tuberculose. Esses são os jovens que estão morrendo”.

Coronavírus expõe fraquezas da assistência e da saúde prisional

A promotora de Justiça do RJ, Madalena Junqueira Ayres, falou sobre a ausência de cuidados básicos necessários à população carcerária, principalmente num cenário de pandemia. A falta de atendimento básico, de condições adequadas para isolamento dos presos, de regulação entre as unidades prisionais e o pronto-socorro geral para atendimento fora do sistema prisional (seja pelo estado ou município) e a não priorização nas campanhas de vacinação comprometem as ações de enfrentamento à covid-19 no sistema prisional, segundo ela.

A promotora lembrou que a higienização é uma das principais recomendações para prevenção do coronavírus. Nos presídios, entretanto, o cenário de precariedade das condições de higiene do próprio preso e das instalações, somados ao fornecimento inadequado de água e ausência de álcool em gel, a realidade é diferente. “Desde o início, o Ministério Público percebeu que não havia um plano de contingência para enfrentamento da covid no sistema prisional do Rio de Janeiro. O plano de resposta da Secretaria de Saúde não tinha uma linha sobre o sistema prisional. No dia 1 de abril, acrescentaram a implantação de um hospital de camapanha para 60 leitos, com respiradores do Ministério da Saúde, mas não havia uma linha sobre esse enfrentamento”, detalhou.

No âmbito nacional, há a Portaria Interministerial Nº 7, que regulamenta as medidas de prevenção para a população carcerária, tendo como premissa que todas as recomendações do Ministério deveriam ser adotadas dentro das unidades prisionais. A rigor, não deveria haver distinção de tratamento, mas isso não é observado. Há uma enorme violação de direitos dentro do sistema prisional”.

Na última apresentação, a integrante do Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura do RJ, Natália Damázio, criticou a falta de transparência das ações de enfrentamento da pandemia e a falta de informação sobre a situação dos presos aos seus familiares. Ela afirmou que, mesmo com a impossibilidade de inspecionar as unidades, o Mecanismo está oficiando os resídios e o Gabinete de Crise para pensar, de forma cooperativa, em melhorar as coisas. “Foram 25 ofícios, mas só tivemos reposta total para um deles”, comentou.

Apesar da necessidade das medidas de isolamento nos presídios, a palestrante reforça que a incomunicabilidade absoluta, ou seja, quando se cria uma ruptura do laço dos presos com seus familiares, é uma violação de direitos. “Foi estipulado o isolamento, que é uma medida importante para prevenção da disseminação do vírus, mas não foi pensada uma alternativa para superar, de forma alternativa, o que está posto. Uma estratégia interessante proposta pela Defensoria Pública de SP foi a instalação de telefones públicos e visitas virtuais.

A redução emergencial da superlotação das celas, medida uniformemente prescrita por todos os órgãos de direitos humanos e de saúde internacionais para discutir a possibilidade de prevenção eficaz da covid-19 também foi defendida por todos os palestrantes do Ceensp.

Confira as apresentações no Canal da Ensp no Youtube.

* Com informações de Isabela Schincariol
* Imagem de capa: Agência Brasil

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