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Publicado em 21/06/2024

Sextas celebra 80 anos de Chico Buarque

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana homenageia Chico Buarque e seus 80 anos. A canção "O que será" foi escrita em 1976 para o filme Dona Flor e seus dois maridos. A música transborda todo sentimento que não tem cura, medida ou limite. É o amor que não tem certeza, conserto, tamanho, decência, censura, sentido, governo, vergonha nem juízo.

É Chico, compositor do Brasil.

 

 

#ParaTodosVerem Foto de um homem e uma mulher de pele negra, o foco da foto está nos perfis dos rostos das duas pessoas, que estão próximos. O homem está de olhos fechados e a mulher possui sardas no rosto. No centro da foto, um trecho da música “O que será (À flor da Terra)” de Chico Buarque: 

 

O que será que será 

Que andam suspirando pelas alcovas 

Que andam sussurrando em versos e trovas 

Que andam combinando no breu das tocas 

Que andam nas cabeças, anda nas bocas 

Que andam acendendo velas nos becos

Que estão falando alto pelos botecos 

Que gritam nos mercados que com certeza 

Está na natureza, será que será 

O que não tem certeA, nem nunca terá 

O que não tem tamanho ….

Publicado em 10/06/2024

Escola Politécnica promove a 12ª Mostra Audiovisual Estudantil Joaquim Venâncio

Autor(a): 
Lucas Leal*

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) promoverá, dos dias 11 a 13 de junho, a 12ª Mostra Audiovisual Estudantil Joaquim Venâncio. O evento contará com debates e mesas-redondas no âmbito da produção audiovisual em saúde, além da exibição de documentários, filmes e produções desenvolvidas por estudantes dos ensinos fundamental e médio. A mostra será realizada presencialmente na Tenda da Ciência, localizada no Campus Manguinhos da Fiocruz — Av. Brasil, 4365 — e terá transmissão online no canal do YouTube da Mostra Estudantil.  

A Mostra Audiovisual Estudantil Joaquim Venâncio

A Mostra do Audiovisual Estudantil Joaquim Venâncio é uma iniciativa de Gregorio Albuquerque, pesquisador do Núcleo de Tecnologias Educacionais em Saúde e professor da disciplina de audiovisual do ensino médio da Escola Politécnica. Realizada desde 2011, a Mostra congrega alunos e professores do ensino fundamental e médio, em um encontro voltado à exibição da produção audiovisual estudantil. 

Configura-se, principalmente, como uma proposta de incentivo, buscando aproximar alunos de escolas públicas – historicamente distantes de processos de utilização de tecnologias associadas à estética – do exercício da investigação, do pensamento, indo além do tecnicismo e da preocupação exclusiva com o produto final, provocando a discussão acerca das produções audiovisuais e de sua homogeneização.

 

 

 

 

 

 

*Com informações da Mostra Audiovisual Estudantil Joaquim Venâncio

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol

Publicado em 30/01/2024

5º Festival de Cinema Saúde para Todos: inscreva seu curta até 31/1

Autor(a): 
Fabiano Gama

Com o objetivo de recrutar uma nova geração de inovadores em cinema e vídeo para defender questões de saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) convida cineastas independentes, produtoras, instituições de saúde pública, ONGs, comunidades, estudantes e escolas de cinema de todo o mundo a enviarem seus curtas-metragens originais para o 5º Festival de Cinema Saúde para Todos. Os filmes são uma forma poderosa de aumentar a conscientização, melhorar a compreensão e incentivar a ação. O prazo para submissão de documentários curtos, filmes de ficção ou filmes de animação é 31 de janeiro de 2024. Confira a página do Festival e inscreva-se!

A 5ª edição do Festival cobre três temas principais. Ao inscrever um curta-metragem, o detentor dos direitos autorais do filme deve escolher uma categoria de competição entre as três descritas abaixo, que se relaciona com as metas globais de saúde da OMS estabelecidas no Décimo Terceiro Programa Geral de Trabalho (GPW13):

  • Cobertura Universal de Saúde

Filmes sobre saúde mental, doenças não transmissíveis (DNT) e outras histórias da UHC ligadas a doenças transmissíveis que não fazem parte de emergências;

  • Emergências de saúde

Filmes sobre emergências de saúde, como a COVID-19, o Ébola, a ajuda humanitária em catástrofes e a saúde em ambientes de conflito;

  • Saúde e bem-estar para todas as pessoas.

Filmes sobre determinantes ambientais e sociais da saúde, tais como nutrição, saneamento, poluição, género e/ou promoção da saúde ou educação para a saúde.

Serão selecionados 90 filmes para exibição permanente no canal da OMS no Youtube a partir de abril de 2024, e sete filmes serão premiados em um evento que será realizado em junho deste ano na sede da Organização em Genebra, na Suíça.

Serão três GRANDES PRÊMIOS, um para cada categoria, cada GRANDE PRÊMIO receberá um pagamento de US$ 10 mil.

Além disso, os júris podem nomear prêmios especiais (listados abaixo) para vídeos selecionados que não recebam o GRANDE PRÊMIO. Desse grupo, o diretor-geral pode escolher até quatro prêmios especiais, cada um recebendo o pagamento de US$ 5 mil.

Os vencedores do GRANDE PRÉMIO não são elegíveis para prémios especiais. Além disso, haverá apenas um prêmio especial por candidato. Os prêmios especiais são:

• Prémio ESPECIAL de Filme sobre Actividade Física e Saúde – Histórias individuais e da comunidade, das unidades de saúde e/ou a nível nacional são bem-vindas na perspectiva de demonstrar os benefícios da actividade física para a saúde.

• Prémio ESPECIAL de Filme sobre Saúde para Migrantes e Refugiados – Filmes que esclarecem o impacto da migração e da deslocação na saúde física e mental e no bem-estar dos migrantes e refugiados. Filmes que sensibilizam para os direitos e necessidades de saúde únicas destas populações e mostram como o acesso aos cuidados de saúde para estas populações contribui para a sua melhor saúde e bem-estar.

• Prémio de Cinema ESTUDANTE – filmes produzidos por estudantes que possam justificar que os filmes foram realizados durante os seus estudos universitários.

• Prêmio Filme MUITO CURTO: para vídeos de 1 minuto a 2 minutos e 59 segundos de duração com história alinhada ao conteúdo das três categorias principais e/ou ao conteúdo de outros prêmios especiais descritos anteriormente.

Sobre o Festival

Desde a edição inaugural do Festival de Cinema Saúde para Todos em 2020, um total de 4.300 inscrições de curtas-metragens foram recebidas de mais de 110 países.

Em junho de 2023, a OMS anunciou a seleção oficial dos filmes vencedores do 4º Festival de Cinema, realizado na sede da Organização em Genebra, na Suíça. No evento, que contou com a participação presencial e on-line de atores e atrizes, produtoras e produtores e figuras públicas, foram anunciados os filmes vencedores em 7 categorias diferentes, enquanto 4 filmes receberam menções especiais do júri.

Assista ao vídeo de Wagner Moura, jurado da primeira edição do evento, de 2020, sobre a importância do Festival de Cinema: 

 

 

 

#ParaTodosVerem Imagem do Festival, com uma pintura laranja em formato de um arco, e o nome "Health For All - The Film Festival".

Publicado em 03/02/2023

Fiocruz disponibiliza em acesso aberto centenas de títulos sobre povos indígenas

Autor(a): 
Fabiano Gama

A situação de Emergência em Saúde Pública, declarada pelo Ministério da Saúde (MS), em que se encontra a população Yanomami, causada devido à desassistência sanitária e nutricional que os atinge, levantou inúmeros e importantes debates em relação aos cuidados e atenção à saúde dos povos indígenas, voltando a eles a atenção de todo o país em busca de apoio e soluções humanitárias na luta contra essa situação de extrema vulnerabilidade.

Em face disso, a Fiocruz reuniu diversos trabalhos e obras que abordam temas ligados aos povos indígenas, como: vigilância alimentar e nutricional; direito sanitário; vulnerabilidade; cenários epidemiológicos; medicinas e tradições indígenas, entre outros assuntos.

Os títulos foram disponibilizados pelo portal de livros em acesso aberto Porto Livre, pelo Repositório Institucional da Fiocruz (Arca), pela Editora Fiocruz e pela VideoSaúde.

Confira abaixo as obras:

Porto Livre

A plataforma de livros em acesso aberto é coordenada pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz). Ao todo, estão disponíveis 15 obras para download gratuito sobre o tema. São livros que transitam sobre as mais diversas questões de saúde relacionadas aos povos originários.

Confira:

Vozes indígenas na saúde: trajetórias, memórias e protagonismos

Os autores Ana Lúcia de Moura Pontes, Vanessa Hacon, Luiz Eloy Terena e Ricardo Ventura Santos basearam-se nos relatos de diversas lideranças indígenas acerca de suas trajetórias de vida e de atuação no movimento social indígena, com ênfase no campo da saúde. O livro evidencia o protagonismo indígena na elaboração, estruturação e implementação da política de saúde indígena no Brasil. Vozes indígenas na saúde apresenta um panorama diversificado de narrativas individuais que percorrem experiências pessoais e memórias coletivas sobre a construção da política de saúde indígena no Brasil, ressituando o lugar desses atores no processo, ao explicitar suas múltiplas lutas, debates e embates, diante das distintas realidades culturais, regionais e, ainda, reflexões sobre questões de gênero.

Primeira edição: 2022

Editora: Editora Fiocruz

Acesse aqui o e-book.

Covid-19 no Brasil: cenários epidemiológicos e vigilância em saúde

Organizado por Carlos Machado de Freitas, Christovam Barcellos e Daniel Antunes Maciel Villela, o livro apresenta um diagnóstico e constitui uma memória sobre a evolução da pandemia no Brasil, a partir de registros e análises de dados, sistemas de monitoramento e vigilância em saúde. Apesar de não ser uma publicação exclusivamente dedicada à saúde indígena, o volume apresenta um importante capítulo intitulado Vulnerabilidade das populações indígenas à pandemia de Covid19 no Brasil e os desafios para o seu monitoramento.

Historicamente, há inúmeros registros do expressivo e devastador impacto de doenças infecciosas e parasitárias como gripe, sarampo, varíola e malária nos povos indígenas (Walker, Sattenspiel & Hill, 2015). Recentemente, colaboradores demonstraram que a introdução de vírus respiratórios em comunidades indígenas suscetíveis tem elevado potencial de disseminação, resultando em altas taxas de ataque e de internações, podendo causar óbitos. Diante desse preocupante cenário, pesquisadores do campo da saúde dos povos indígenas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Grupo de Trabalho de Saúde Indígena da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), com técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com diversas organizações indígenas e entidades da sociedade civil que apoiam a causa indígena, se mobilizaram para alertar sobre a emergência da nova pandemia em povos indígenas, monitorar a sua disseminação e apoiar o desenvolvimento de estratégias para seu enfrentamento a fim de minimizar seus impactos.

Primeira edição: 2021

Editora: Observatório Covid-19 Fiocruz; Editora Fiocruz

Acesse aqui o e-book.

Atenção diferenciada: a formação técnica de agentes indígenas de saúde do Alto Rio Negro

Dos autores Luiza Garnelo, Sully de Souza Sampaio e Ana Lúcia Pontes, o livro, da coleção Fazer Saúde, apresenta as contribuições do curso técnico de Agentes Comunitários Indígenas de Saúde (Ctacis) na região do Alto Rio Negro do Brasil. A obra analisa etapas como o trabalho e a formação dos agentes comunitários e indígenas de saúde, as concepções político-pedagógicas e a organização curricular do Ctacis, os cuidados da saúde de crianças e mulheres indígenas, vigilância alimentar e nutricional em terra indígena, além de temas transversais, como território, cultura e política. 

Primeira edição: 2019

Editora: Editora Fiocruz

Acesse aqui o e-book.

Vigilância alimentar e nutricional para a saúde Indígena, Vol. 1 e Vol. 2

As publicações levantam relevantes contribuições para a consolidação da vigilância alimentar e nutricional no âmbito da saúde indígena, com destaque para a importância e os desafios da diversidade étnica brasileira.

  • Volume 1

O primeiro volume aborda a importância da diversidade étnica brasileira e seus desafios, aspectos fundamentais para os profissionais que atuam no campo da saúde indígena. Trata-se de contribuição relevante e inédita ao debate e à consolidação da vigilância alimentar e nutricional no âmbito da saúde indígena. A primeira edição aborda temas como: povos indígenas e o processo saúde-doença; situações e determinantes de saúde e nutrição da população brasileira; sociodiversidade, alimentação e nutrição indígena; políticas públicas e intervenções nutricionais.

Primeira edição: 2007

Acesse aqui o e-book do Vol. 1.

  • Volume 2

O segundo volume discute a avaliação nutricional de comunidades e indivíduos, em todas as faixas etárias e mesmo na gestação, e destaca as duas faces de um problema: os déficits de crescimento ou subnutrição, de um lado, e o sobrepeso e a obesidade, de outro. Oferece ao leitor as bases para a realização do diagnóstico nutricional na atenção básica; aprofunda o estudo de técnicas e procedimentos usados nas medições antropométricas; destaca como a informação pode orientar ações, reorganizar serviços e melhorar a assistência; e explica as etapas de organização do fluxo de dados, desde a construção até o uso para o planejamento de intervenções, passando pela análise e divulgação de resultados.

Primeira edição: 2008

Acesse aqui o e-book do Vol. 2.

Editora: Editora Fiocruz

Pohã Ñana: nãnombarete, tekoha, guarani ha kaiowá arandu rehegua = Plantas medicinais: fortalecimento, território e memória guarani e kaiowá

Organizado por Paulo Basta, Islândia Sousa, Ananda Bevacqua e Aparecida Benites, o livro é resultado de um amplo processo de diálogo entre o grupo de pesquisa Ambiente, Diversidade e Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o povo Guarani e Kaiowá das aldeias Guapo'y (Amambai), Jaguapiré, Guasuty, Kurusu Amba, Tapyi Kora (Limão Verde) e Takuapery, localizadas na região conhecida como cone Sul, no estado de Mato Grosso do Sul. Este livro foi elaborado como produto da pesquisa "Práticas tradicionais de cura e plantas medicinais mais prevalentes entre os indígenas da etnia Guarani e Kaiowá, na região Centro-Oeste" e teve como objetivo identificar e descrever as práticas tradicionais de cura e as plantas medicinais mais prevalentes entre os Guarani e Kaiowá. A ideia é proporcionar aos leitores uma aproximação do conhecimento tradicional Guarani e Kaiowá, a partir dos relatos de experiências ancestrais de ñanderu e ñandesy com o uso de plantas medicinais.

Primeira edição: 2020

Editora: Fiocruz - PE

Acesse aqui o e-book.

Equidade Étnicorracial no SUS: pesquisas, reflexões e ações em saúde da população negra e dos povos indígenas

O livro foi organizado por Daniel Canavese, Elaine Oliveira Soares, Fernanda Bairros, Maurício Polidoro e Rosa Maris Rosado com o objetivo de criar subsídios para trabalhadores da saúde que lidam cotidianamente com a questão da equidade étnicorracial no Sistema Único de Saúde (SUS). É divido em tópicos que abordam as ações desenvolvidas para a implementação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra em Porto Alegre e sobre o panorama dos Povos Indígenas no Brasil no contexto da política de atenção à saúde dos Povos Indígenas na capital gaúcha.

Primeira edição: 2018

Editora: Rede UNIDA

Acesse aqui o e-book.

O direito sanitário na sociedade de risco: a política nacional de atenção à saúde dos Povos Indígenas

De autoria de Abel Gabriel Gonçalves Junior, a publicação é fruto de pesquisas realizadas durante o curso de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Direito e Justiça Social da Universidade Federal do Rio Grande (PPGD/Furg), e tem como objetivo demonstrar o tratamento dado ao direto à saúde para os povos indígenas na sociedade de risco.

Primeira edição: 2017

Editora: Editora Fi

Acesse aqui o e-book.

Além destas obras, a Editora Fiocruz disponibiliza, também em acesso aberto para download gratuito, nove títulos da coleção Saúde dos Povos Indígenas. Confira a matéria completa no link abaixo e acesse aqui a coleção completa.

+Editora Fiocruz disponibiliza em acesso aberto coleção Saúde dos Povos Indígenas

Arca - Repositório Institucional da Fiocruz

A Arca, plataforma vinculada ao Icict, também apresenta uma série de obras em acesso aberto relacionadas à saúde indígena. São centenas de trabalhos desenvolvidos pela comunidade Fiocruz, que incluem livros, teses, manuais, dissertações e artigos.

Confira: Arca - Povos indígenas.

VideoSaúde

A VideoSaúde, responsável por produzir, distribuir e preservar material audiovisual sobre saúde, ciência e tecnologia, também disponibilizou uma área temática com sete documentários sobre saúde indígena, produzidos no período de 2005 a 2020. As obras podem ser assistidas gratuitamente na plataforma da VideoSaúde e os vídeos podem ser baixados no Arca.

Confira a lista completa:

Amazônia Sem Garimpo

A animação é parte integrante do projeto de pesquisa “Impactos do Mercúrio em Áreas Protegidas e Povos da Floresta na Amazônia: Uma Abordagem Integrada de Saúde e Meio Ambiente”.

Produção: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Direção: Tiago Carvalho, Julia Bernstein

Ano: 2022

Acesse aqui o filme.

MBORAIHU – O Espírito que nos Une

Por meio de um olhar sensível e por intermédio de uma abordagem etnográfica, o filme retrata a realidade dos povos Guarani e Kaiowá que vivem na região conhecida como Cone Sul, no Estado de Mato Grosso do Sul. São tratados diversos temas relacionados à saúde e ao bem-viver dessas populações, incluindo a apresentação de uma ampla variedade de plantas medicinais, além de práticas tradicionais de cuidados realizadas por rezadores e rezadoras (conhecidos como Ñanderu e Ñandesy) nas comunidades. A película explora o papel dos detentores de conhecimento tradicional na luta pela manutenção de sua cultura e na preservação/retomada de territórios considerados sagrados.

Produção: Baseum Produções

Direção: Davilson Brasileiro

Ano: 2020

Acesse aqui o filme.

Médico Indígena

O documentário conta a história de vida do médico indígena, Sildo Gonzaga e da Lei Arouca, que diz que essa mesma Constituição define a saúde como direito de todos e dever do Estado, consolidando os princípios para a criação do Sistema Único de Saúde/SUS (CF/88 art. … O Subsistema de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas foi criado em 1999, por meio da Lei no 9.836/99.

Produção: Canal Saúde

Direção: Rodrigo Ponichi

Ano: 2020

Acesse aqui o filme.

Ehcimakî Kirwañhe: um debate na saúde indígena

Traz para a tela a discussão sobre a estruturação e o funcionamento da rede de saúde indígena no oeste do Pará, na região do Mapuera. Participam do documentário diferentes interlocutores, agentes indígenas de saúde, profissionais da Casa de Apoio à Saúde Indígena, sanitaristas e outros profissionais do Sistema Único de Saúde. A partir do olhar proposto pela Política Nacional de Humanização da Assistência em Saúde, apresenta reflexões e diálogos sobre o uso da medicina tradicional, a produção da demanda pelo serviço de saúde indígena e a relação com a diferença.

produção: Fundação Oswaldo Cruz

direção: Giuliano Jorge, Marcus Leopoldino, Paula Saules, Pedro Perazzo, Tunico Amâncio

Ano: 2008

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O índio cor de rosa contra a fera invisível: a peleja de Noel Nutels

O sanitarista Noel Nutels percorreu o Brasil tratando da saúde de indígenas, ribeirinhos e sertanejos e filmou muitas de suas expedições. Em 1968, foi convidado a falar sobre a questão indígena à CPI do índio. Imagens inéditas do seu acervo e o único registro de sua voz se unem para denunciar o que ele chamou de massacre histórico contra as populações indígenas.

produção: Banda Filmes

direção: Tiago Carvalho

Ano: 2019

Acesse aqui o filme.

Baniwa: Uma história de plantas e curas

As práticas tradicionais de cura estão no cerne da cultura Baniwa, povo indígena do Alto Rio Negro (AM). São os saberes míticos dos Baniwa que orientam suas concepções de saúde e doença e que direcionam as ações de cura dos conhecedores de plantas, dos pajés e dos benzedores. Qual é o espaço de reconhecimento destes saberes hoje? O documentário busca o sentido de permanência dessas práticas no atual contexto do contato.

Produção: Casa de Oswaldo Cruz

Ano: 2005

Acesse aqui o filme.

 

Diálogos entre saberes e sistema de curas

O Projeto Xingu tornou-se referência na produção de conhecimento e práticas voltadas para o campo da saúde indígena, junto com outros esforços da universidade como a Cátedra Kaapora onde busca a troca de conhecimentos com grupos sociais não hegemônicos. O documentário é um trabalho de extensão universitária da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Produção: Peripécia Filmes

Direção: Caio Polesi

Ano: 2019

Acesse aqui o filme.

Foto: Marcelo Camargo (Agência Brasil) | Arte: Vera L. F. de Pinho (Ascom/Icict)

Publicado em 26/10/2022

VideoSaúde estreia série do Museu da Vida sobre vacinação

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Em mais uma parceria com o Museu da Vida da Fiocruz, a Plataforma de Filmes VideoSaúde lança Invasores, uma websérie que faz um curioso paralelo entre os vírus biológicos e os vírus de computador, mostrando a potência do trabalho em equipe. Desenvolvida pelo Museu, Invasores é a história de um jogo on-line, disputado por duas equipes e que traz o tema da vacinação.  

O jogo aborda a responsabilidade de cada um sobre a saúde coletiva e o perigo e impacto das fake news. Há muitas aventuras e consultoria de diversos cientistas, biólogos e infectologistas. No dia do campeonato acontecem mudanças na equipe Triovalente. A personagem Cecília, grande fera dos games, está com sarampo. Bárbara entra no seu lugar e ajuda a resolver o grande mistério de um vírus que invade o sistema dos computadores do campeonato. 

Indicações Web Festival

Invasores acaba de receber sete indicações no Rio Web Festival - o maior de webséries global. As indicações, na edição brasileira, foram: Melhor websérie brasileira; Melhor websérie infanto-juvenil; Direção (infanto-juvenil); Elenco (infanto-juvenil); Figurino; Direção de Arte; e Edição. Concorre, ainda, ao júri popular. O festival vai acontecer no final de novembro, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.

"Mais um trabalho coletivo do Museu da Vida Fiocruz, Invasores que segue como um importante espaço de interação entre a Fiocruz e a sociedade. Estamos muito felizes com o resultado deste trabalho e, principalmente, com as indicações da websérie ao prêmio que recebemos”, conta Heliton Barros, chefe do Museu da Vida Fiocruz.

Para a equipe da VideoSaúde (Icict/Fiocruz), disponibilizar conteúdo qualificado e criativo casa com a sua proposta de desenvolver e difundir filmes lúdicos, com dados checados e que adotem dispositivos narrativos inovadores. Mais que isso: a Plataforma VideoSaúde amplia a lista de títulos também voltados aos públicos infantil e juvenil e sobre temas estruturantes e emergentes no campo da saúde coletiva e da divulgação científica. Ainda mais ao estrear a websérie na Plataforma durante a tradicional Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) edição 2022

Assista aqui ao primeiro episódio da série:

Acesse aqui para assistir aos demais episódios já disponíveis.

Publicado em 25/07/2019

Mostra VideoSaúde recebe inscrições para obras audiovisuais até 5/8

Autor(a): 
Icict/Fiocruz

Até 5 de agosto ficam abertas as inscrições abertas para a 6ª Mostra VideoSaúde, que apresenta produções do audiovisual dedicadas exclusivamente a temas de saúde. Nessa edição, a VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz, que está à frente da iniciativa, traz uma novidade: a mostra acontecerá pela primeira vez na internet. A exibição será online, na mostra que ficará disponível no Portal Fiocruz.

A chamada está aberta a realizadores independentes, coletivos, movimentos sociais, empresas, escolas, sindicatos, associações, organizações não governamentais e demais instituições públicas ou privadas que tenham obras audiovisuais relacionadas ao tema. Podem concorrer filmes de qualquer formato (curta, média ou longa-metragem), que tenham sido produzidos nos últimos dez anos. O objetivo da iniciativa é conhecer a produção audiovisual relacionada a temas de saúde e selecionar obras para integrar seu acervo.

Como se inscrever

As inscrições para a 6ª Mostra VideoSaúde podem ser feitas pela internet, presencialmente e pelos Correios, de acordo com as necessidades do proponente. Pela Internet, o interessado deverá preencher a ficha de inscrição online e enviar as informações necessárias sobre a obra inscrita, bem como os links para acesso à obra. 

Para inscrição presencial ou via Correios, serão aceitos suportes digitais como DVD, pendrive ou HD externo, com os arquivos em integridade para exibição online. As obras devem ter sido finalizadas a partir de 2009 e não podem ter sido exibidas na edição anterior da mostra (2008). Ao se se inscreverem, os participantes autorizam, no ato da inscrição, o termo de cessão ao acrevo da Fundação Oswaldo Cruz, em consonância com as diretrizes da Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz.

Prêmios

Serão selecionados audiovisuais de acordo com critérios definidos pela chamada. Um júri técnico e um júri popular, formado pelo público, decidirá quem serão os premiados.

Os filmes e vídeos participantes da mostra concorrem aos seguintes prêmios: Melhor Longa - R$ 15.000,00 (quinze mil reais); Melhor Média - R$ 10.000,00 (dez mil reais); Melhor Curta - R$ 8.000,00 (oito mil reais); Prêmio Especial do Júri - R$ 5.000,00 (cinco mil reais); e Prêmio Júri Popular - R$ 5.000,00 (cinco mil reais). O júri também poderá conceder até três menções honrosas a obras destacadas durante a mostra. Os filmes e vídeos selecionados para a mostra serão incorporados ao catálogo e podem fazer parte de ações de divulgação e difusão da distribuidora.

A cerimônia de premiação da 6ª Mostra VideoSaúde está prevista para acontecer em outubro de 2019, no Rio de Janeiro, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. 

Todas as informações sobre a chamada pública, conteúdos exclusivos da VideoSaúde, além de materiais de divulgação e o formulário de inscrição encontram-se disponíveis aqui. Dúvidas e outras informações podem ser solicitadas pelo e-mail inscricoesvimostravsd@icict.fiocruz.br ou telefones: (21) 3882-9101/9111/9209 e tel/fax: (21) 2290-4745.

Comunicação em saúde

As mostras VideoSaúde, realizadas desde 1992, são atividades estratégicas de comunicação no campo audiovisual. O objetivo é ampliar a circulação de produções e debates sociais sobre temas, conflitos, histórias e desafios da saúde pública e da ciência – elementos fundamentais para a consolidação da saúde e do Sistema Único de Saúde (SUS) como direitos constitucionais de toda a população brasileira.

Publicado em 26/12/2018

Filme da Fiocruz sobre os mosquitos Aedes é premiado no concurso internacional Videomed 2018

O filme Conhecendo os mosquitos Aedes transmissores de arbovírus, produzido pelo Serviço de Produção e Tratamento de Imagem do Instituto Oswaldo Cruz, foi premiado no Concurso Internacional de Filmes Médicos, Saúde e Telemedicina – Videomed 2018. A obra foi reconhecida com o prêmio especial da Associação Mundial de Filmes Médicos e de Saúde (WAMHF, na sigla em inglês). O troféu foi entregue ao diretor do vídeo, Genilton José Vieira, chefe do SPTI - IOC/Fiocruz. Realizada de 19 a 24 de novembro, em Badajoz, na Espanha, a 20ª edição do festival Videomed exibiu 119 filmes de 15 países.

Único representante do Brasil no evento, o filme pode ser assistido gratuitamente online. A produção, que aborda os insetos Aedes aegyptiAedes albopictus e Aedes polynesiensis, vai além dos aspectos mais conhecidos sobre os vetores, promovendo o entendimento aprofundado do processo de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya em diferentes regiões do planeta. Com 41 minutos de duração, apresenta imagens em alta definição e tem versões em português, espanhol e inglês. 

Aedes: Transmissores de arbovírus

O documentário tem como objetivo difundir o conhecimento sobre os mosquitos Aedes, apresentando esses artrópodes como os agentes vetores da dengue, da zika e da chikungunya – viroses estas que, nos últimos anos, têm provocado sérios problemas de saúde pública em todo o mundo.

Todo o vídeo é permeado de imagens reais e virtuais que retratam características morfológicas, externas e internas, dos mosquitos, bem como o processo evolutivo da infecção viral nos tecidos e órgãos desses artrópodes. O destaque é para o período de incubação extrínseca, ou seja, o tempo necessário para que um mosquito, que se infectou com um desses tipos de vírus, ao picar uma pessoa que estava contaminada, se torne capaz de contaminar novas pessoas.

A originalidade cinematográfica desta obra advém das estratégias utilizadas na construção das cenas que mostram detalhes inéditos da vida dos mosquitos do gênero Aedes. As imagens foram obtidas por filmagem com câmeras HD e de alta velocidade, bem como, por modelagem e animação virtuais em 3D. Assista por aqui!

 

Por Maíra Menezes (IOC/Fiocruz), com informações do Canal do SPTI - IOC/Fiocruz no Youtube

Publicado em 23/11/2018

Confira os projetos selecionados no edital do Selo Fiocruz Vídeo

“Luz, câmera, ação!”. O edital 2018 do selo Fiocruz Vídeo, que seleciona projetos audiovisuais originais e inéditos sobre temas de interesse de saúde pública, divulgou no dia 13 de novembro os seis filmes que foram escolhidos. São cinco documentários e uma animação, que receberão apoio financeiro que vai de R$ 85 mil a R$ 220 mil. Para o coordenador do Fiocruz Vídeo, Wagner Oliveira, os filmes enfocarão temas excluídos da mídia tradicional e deverão ter um olhar para a comunicação pública, marca da Fundação. O apoio à produção de obras audiovisuais é promovido pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação e pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), por meio da VideoSaúde Distribuidora, da qual faz parte o selo Fiocruz Vídeo.

“Os projetos escolhidos foram selecionados pela relevância dos temas apresentados e acreditamos que poderão fazer a diferença para aqueles que os assistirem, seja em festivais, em escolas, em universidades ou em cineclubes. Na próxima semana as equipes já estarão em campo, para começar a produzir as primeiras imagens. Temos atualmente 31 filmes em catálogo e pretendemos chegar a 40 no final do primeiro semestre de 2019”, afirmou Oliveira. Os filmes deverão estar prontos em 240 dias (oito meses). As obras selecionadas posteriormente estarão presentes em repositórios institucionais de acesso aberto e ganharão distribuição em formato físico, pela Editora Fiocruz.

Durante a produção dos filmes as equipes contarão com o apoio de especialistas da Fiocruz, para fornecer subsídios e assegurar a correção das informações científicas, médicas e de saúde pública, de descrições de doenças, de ações preventivas de saúde, de tratamentos médicos, de direitos dos pacientes e usuários dos serviços de saúde, de boas práticas de laboratório, de biossegurança ou quaisquer outras informações relevantes ao público. “Tudo isso, evidentemente, sem ferir a liberdade autoral de cada diretor”, observou Oliveira.

O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral Neto, disse que “as temáticas propostas têm grande qualidade, o que dificultou a escolha. Elas nos trarão novos enfoques sobre os assuntos conhecidos, o que é característica da Fiocruz: nunca esgotar os temas e jogar sobre eles múltiplos olhares”. Para o diretor do Icict/Fiocruz, Rodrigo Murtinho, “o selo Fiocruz Vídeo é estratégico e um projeto vitorioso, que queremos expandir, com mais recursos. Esses outros olhares que nos chegarão com os filmes vão ajudar a ampliar o debate na saúde pública, trazendo ainda aspectos regionais, distantes dos grandes centros, que em geral são ignorados”. O diretor-executivo da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec), Hayne Felipe, comentou que os seis projetos escolhidos ajudarão a missão da Fiocruz e também servirão para reforçar o debate do que será a saúde no século 21.

Em reunião com representantes dos seis projetos escolhidos pelo edital 2018, Oliveira explicou a importância da comunicação em saúde para a Fiocruz e lembrou os antecedentes na instituição, que começaram ainda na época do patrono Oswaldo Cruz, tornando-se pioneira na criação de revistas científicas e na utilização das técnicas da fotografia, do desenho e da cinematografia para o registro e divulgação da ciência e da saúde coletiva. Ele citou a Política de Comunicação da Fiocruz, para a qual “a comunicação é um bem público e uma das determinações sociais da saúde. Tal compreensão orienta a política institucional, que busca a efetivação do direito social, coletivo e individual à informação, à expressão e ao diálogo”.

Oliveira também lembrou da importância de as produções fugirem da abordagem “chapa branca”, oficialesca e formal. Ele citou a obrigatoriedade da acessibilidade, outra marca das produções da Fiocruz, já que os filmes precisam ter audiodescrição. “Nós valorizamos, muito, a narrativa cinematográfica. Os filmes precisam contar boas histórias”, ressaltou. Todas as produções devem ter legendas em inglês e espanhol.

Projetos escolhidos

Os seis projetos escolhidos pelo edital 2018 são os documentários Homens invisíveis (20-26 minutos), da Couro de Rato Edição e Produção (RJ); A peleja do índio cor de rosa contra a fera invisível (50-52minutos), da MFA Brasil Audiovisual (RJ); Territórios marginais: cartas que vêm da rua (20-26 minutos), do Laboratório Cisco Educação e Imagem (SP); Doença falciforme – Uma doença invisibilizada pelo racismo (10-15 minutos), da Haver Filmes Produções Artísticas (PR); e Evitável (20-26 minutos), da Bebinho Salgado 45 (PE). Também foi selecionada a animação Todos juntos contra as doenças negligenciadas (17-22 minutos), da Caranguejeira Comunicação e Produção Audiovisual (BA).

Territórios marginais: cartas que vêm da rua, com direção de Julio Matos, vai apresentar vídeocartas de moradores de rua e profissionais de saúde de Campinas. Nessas mensagens as pessoas falarão de si próprias, fabulando suas vidas e se reinventarão diante da câmera. Em um segundo momento serão selecionados cinco personagens que enviarão uma carta para um indivíduo correlato de Niterói (de morador de rua para morador de rua, de profissional da saúde para profissional da saúde). Depois de gravadas, as vídeocartas serão levadas a Niterói, onde serão respondidas.

Doença falciforme – Uma doença invisibilizada pelo racismo, dirigido por Denise Kelm Soares, vai abordar o racismo que impede um melhor tratamento de saúde da população negra. A doença falciforme, ligada predominantemente aos negros, será o mote do documentário, que por meio de entrevistas e animações explicará o que é a enfermidade e como os pacientes podem ser melhor atendidos e também conhecer o problema que enfrentam.

A peleja do índio cor de rosa contra a fera invisível, com direção de Tiago Carvalho, reconstituirá a história do pesquisador Noel Nutels, considerado uma inspiração para os dias de hoje pela paixão com que se dedicou à saúde coletiva, ao combate à tuberculose e aos direitos dos indígenas. Criador do Serviço de Unidades Sanitárias Aéreas, iniciativa inédita que levou saúde a populações isoladas das regiões Norte e Centro Oeste, Nutels também era documentarista e registrou as viagens em filmes, com imagens pouco exploradas.

Homens invisíveis, que terá direção de Luis Carlos Fontes de Alencar Filho, vai abordar a situação da população transgênera masculina nas prisões, a partir dos problemas gerados pelo preconceito e discriminação do sistema penal. São homens que não se reconhecem como homens e são tratados nas prisões como mulheres. A produção garante que pelo menos 30% da equipe será formado por pessoas transgêneras.

Evitável, documentário que será dirigido por Júlia Morim de Melo, vai tratar das mortes maternas por partos mal-assistidos. Segundo a produção, a morte materna revela questões de gênero, desigualdade de condições socioeconômicas e de acesso a direitos, além do racismo, já que a maior parte das vítimas é de mulheres negras. O foco do filme é a ausência. A ausência das mães que morreram por mortes evitáveis. E como as pessoas se organizam diante do nascimento de uma criança que vem ao mundo junto com a morte de sua mãe.

A única animação da lista é Todos juntos contra as doenças negligenciadas, com direção de José Carlos de Castro Júnior. Serão sete episódios de três minutos cada. O objetivo é usar a literatura de cordel para se comunicar com o público-alvo das seguintes doenças: tuberculose, mal de Chagas, esquistossomose, malária, leishmaniose visceral, dengue e filariose linfática. Utilizando o cordel, a produção vai abordar sintomas, prevenção, forma de contaminação, tratamento e o nome do causador de cada uma das enfermidades.

Selo Fiocruz Vídeo

O selo Fiocruz Vídeo é uma marca de difusão e fomento de audiovisuais em saúde, que populariza e democratiza o acesso ao conhecimento em saúde pública por meio da comercialização de DVDs a baixo custo e na internet, em acesso aberto. Os produtos podem ser adquiridos por meio da Editora Fiocruz e também em eventos científicos e feiras audiovisuais. A iniciativa fomenta e incentiva a produção independente de audiovisuais em saúde, com o lançamento de editais de financiamento à produção e à finalização.

Um dos objetivos do selo é ampliar parcerias com canais públicos e independentes públicos atingidos com a disponibilização dos vídeos na internet e nas redes sociais, em consonância com a Política de Acesso Aberto da Fiocruz. Entre esses parceiros estão as TVs Brasil, Câmara, Senado, Justiça e TVT, entre outros.

 

Por Ricardo Valverde (Agência Fiocruz de Notícias)

Publicado em 05/08/2018

No Dia Nacional da Saúde, uma homenagem a "Oswaldo Cruz, o médico do Brasil"

Hoje, 5 de agosto, é Dia Nacional da Saúde. A data homenageia o médico sanitarista Oswaldo Cruz. Ele lutou contra diversas doenças, promoveu e defendeu as campanhas de vacinação, e também liderou diversas expedições para levar mais acesso à saúde ao interior do Brasil. Nascido em 1872, com 30 anos já dirigia o Instituto Soroterápico Federal – que anos mais tarde veio a se transformar na instituição que hoje leva seu nome: a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Para celebrar a data, compartilhamos o documentário Oswaldo Cruz, o médico do Brasil, dirigido pelo cineasta Silvio Tendler para o Projeto Memória (2003). Para contar a história do sanitarista e sua luta por melhores condições de saúde para todos, o filme - disponível na Biblioteca Virtual Oswaldo Cruz - apresenta imagens de época e cenas com atores associadas a recursos gráficos. Vale assistir!

Publicado em 27/08/2018

Filme da Fiocruz apresenta detalhes da biologia dos Aedes

Uma produção que busca ir além dos aspectos mais conhecidos sobre os mosquitos do gênero Aedes, promovendo o entendimento aprofundado do processo de transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya em diferentes regiões do planeta. Esse é apenas um dos diferenciais do filme Conhecendo os mosquitos Aedes – transmissores de arbovírus, que será lançado no próximo dia 30/8, às 10h, em sessão extraordinária do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). O lançamento será realizado no Auditório Emmanuel Dias, Pavilhão Arthur Neiva, no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro (Av. Brasil, 4.365). Com imagens inéditas, o filme, produzido pelo Serviço de Produção e Tratamento de Imagem do IOC, apresenta em detalhes diferentes aspectos relacionados aos mosquitos Aedes aegyptiAedes albopictus e Aedes polynesiensis.

De acordo com o diretor do filme, Genilton José Vieira, a produção é resultado de seis anos de trabalho, incluindo extensa pesquisa e colaboração com especialistas para garantir a precisão científica. “Sem deixar de apresentar o ciclo de vida, a distribuição geográfica e os hábitos dos insetos, procuramos preencher uma lacuna ao mostrar, minuciosamente, a morfologia externa e interna das três espécies, as características dos vírus e como se desenvolve a infecção nos vetores”, afirma o chefe do Serviço de Produção e Tratamento de Imagem do IOC/Fiocruz, autor de dois filmes premiados sobre os mosquitos Aedes.

Para que nenhum detalhe seja perdido, a produção une imagens reais em alta definição e técnicas de modelagem e animação tridimensionais. Além disso, conta com recursos como o uso de câmeras de alta velocidade, que permitem exibir, em ultra câmera lenta, movimentos rápidos invisíveis a olho nu, como o bater das asas e a cópula dos insetos. No formato média metragem, com 41 minutos de duração, a obra tem versões em português, espanhol e inglês, e foi produzida com apoio do Ministério da Saúde, da Fiocruz, da Generalitat Valenciana e da Universidade Miguel Hernández de Elche, na Espanha.

A importância da produção para a difusão de informações e o controle da dengue, zika e chikungunya é destacada pelos pesquisadores que colaboraram com Genilton na criação do roteiro. “Esse filme é inovador porque atravessa os elementos da transmissão das arboviroses, contextualizando esse fenômeno no tempo e no espaço. As pessoas podem se ver nesse contexto, na medida em que a narrativa começa com o mosquito saindo pela janela de casa para colocar ovos no quintal e termina com o inseto infectado picando um indivíduo dentro da residência”, comenta o entomologista Ricardo Lourenço de Oliveira, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC. “As doenças transmitidas por mosquitos em ambientes urbanos são doenças de cunho educacional, e a educação depende da informação. Esse filme traz informações de fronteira, comprovadas, tanto do campo da virologia, como da entomologia, que foram integradas pelo cinema”, ressalta o virologista Maulori Curié Cabral, chefe do Departamento de Virologia do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A cerimônia de lançamento de Conhecendo os mosquitos Aedes – transmissores de arbovírus terá a presença de Divino Valério Martins, coordenador do Programa Nacional de Controle da Malária, Dengue, Zika e Chikungunya do Ministério da Saúde; Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz; José Paulo Gagliardi Leite, diretor do IOC/Fiocruz; Rivaldo Venâncio da Cunha, coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz; além de Genilton José Vieira. Após o lançamento, o filme será disponibilizado na íntegra na internet.

 

Por Maíra Menezes (IOC/Fiocruz) | Agência Brasil

 

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