O Instituto Serrapilheira lançou duas novas chamadas públicas de apoio a jovens cientistas do Brasil. O investimento dos editais totaliza R$8,4 milhões, a serem utilizados tanto no pagamento de bolsas quanto no financiamento de pesquisas. A oportunidade vai contemplar cientistas com vínculo permanente em instituições e também pós-doutorandos negros e indígenas sem vínculo. Serão selecionados até 16 pesquisadores nas duas iniciativas. O objetivo é criar condições para que os aprovados desenvolvam suas pesquisas com recursos financeiros flexíveis e autonomia. Outro foco é ampliar a participação de negros e indígenas em posições de destaque na carreira científica. As inscrições vão de 7 de janeiro a 4 de fevereiro de 2025.
“Após oito anos de editais de ciência, começamos a ver o ‘conjunto da obra’ do nosso fomento: jovens cientistas que, a partir do acesso a recursos, autonomia e flexibilidade, estão criando áreas de pesquisa inovadoras, produzindo conhecimento novo e fazendo a ciência avançar de fato”, afirma a diretora de Ciência do Serrapilheira, Cristina Caldas. “Isso só é possível por causa de um apoio ininterrupto e consistente. Precisamos garantir que ações de apoio a cientistas, públicas ou privadas, tenham continuidade, pois é assim que resultados de longo prazo florescem e que se fortalece uma comunidade de cientistas pautados por uma ciência diversa, aberta e colaborativa.”
Embora lançados juntos, os editais têm características diferentes. A 8ª chamada pública de apoio à ciência é voltada a cientistas em fase de consolidação de carreira com projetos nas áreas de ciências naturais (ciências da vida, física, geociências e química), matemática e ciência da computação. Já a 3ª chamada de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia, realizada com apoio da Fapesb (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia), é exclusiva para pesquisadores que buscam fazer o pós-doutorado na área de ecologia.
“A cooperação com o Serrapilheira traz novas perspectivas para a atuação da Fapesb”, ressalta Handerson Leite, diretor-geral da fundação. “A Bahia é o estado mais negro do Brasil e com uma população considerável de indígenas. Temos atuado com grupos sub-representados por meio, por exemplo, de editais voltados a estudos de doenças que acometem a população negra e povos e comunidades tradicionais, como doença falciforme, além de outros voltados para o empreendedorismo de mulheres, de pessoas negras e povos tradicionais. Essa nova fase que inauguramos com o Serrapilheira tem como novidade o elemento do risco, a possibilidade de realizar estudos avançados e de romper barreiras. Buscamos ampliar, assim, a ação de grupos sub-representados, possibilitando um destaque cada vez maior no cenário científico e tecnológico da Bahia e do Brasil.”
8ª chamada pública de apoio à ciência
A 8ª chamada pública de apoio a jovens cientistas vai selecionar até 12 pesquisadores em início de carreira, com vínculo permanente com uma instituição de pesquisa, e que atuem nas áreas da matemática, ciência da computação e ciências naturais (que incluem as ciências da vida, física, geociências e química) ou áreas interdisciplinares. A proposta de pesquisa precisa buscar respostas para uma grande pergunta fundamental — ou seja, o projeto deve ter como finalidade questionar o conhecimento científico atual, abrir novas perspectivas de avanço ou aprofundar o que já se sabe em cada área. Veja aqui o edital.
Uma novidade deste ano é que os candidatos poderão concorrer aos recursos dentro de duas faixas diferentes: uma para projetos de até R$ 250 mil (mais R$ 100 mil de bônus da diversidade), que selecionará até oito pessoas, e outra para projetos de até R$ 500 mil (mais R$ 200 mil de bônus da diversidade), que selecionará até quatro pessoas.
A diferença nos valores ocorre porque o Serrapilheira entende que o montante necessário para a execução de um projeto de pesquisa varia de acordo com as áreas do conhecimento, da infraestrutura de pesquisa já previamente disponível e da natureza dos projetos – aqueles inteiramente teóricos, por exemplo, tendem a ter custos menores do que projetos experimentais. O bônus da diversidade, por sua vez, é um recurso extra e opcional que os selecionados dispõem para investir na formação e inclusão de pessoas de grupos sub-representados em suas equipes.
No total, os recursos serão distribuídos ao longo de cinco anos. Os candidatos devem ter sido contratados pela primeira vez como docente ou pesquisador em uma instituição entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2024 (prazo estendido em até dois anos para mulheres com filhos).
A 8ª chamada é feita em parceria com o Confap, conselho que representa fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs). O financiamento pode ocorrer tanto de forma conjunta entre o Serrapilheira e as fundações quanto diretamente pelas instituições estatais. Por esse motivo, o valor oferecido pode crescer após a seleção, a depender dos estados dos escolhidos e das FAPs que potencialmente entrarão como parceiras no edital.
3ª chamada de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia
Lançada em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), a 3ª chamada pública conjunta de apoio a pós-docs negros e indígenas em ecologia vai selecionar até quatro pós-doutorandos para desenvolver suas pesquisas na Bahia. Eles receberão até R$ 525 mil para investir em seus projetos ao longo de três anos, além de uma bolsa mensal de R$ 5.200. Veja aqui o edital.
Para o Serrapilheira, o edital exclusivo promove a grandeza da ciência brasileira ao estimular o aumento do número de professores e pesquisadores de grupos sub-representados na academia. O objetivo é financiar novas linhas de pesquisa em ecologia formuladas por pós-docs negros ou indígenas que almejam obter, em médio prazo, uma posição formal de professor ou pesquisador. A visão do instituto é de que o surgimento de uma nova geração de cientistas com igualdade de acesso a cargos relevantes depende de estímulos de inclusão.
Entre os requisitos do edital, está o de que os selecionados não tenham vínculo formal com instituições de pesquisa no momento da assinatura do contrato. Embora os projetos precisem ser conduzidos em instituições de ciência e tecnologia da Bahia, é admitido que parte da atividade seja desenvolvida em outros estados e no exterior, como o trabalho de campo ou pesquisas colaborativas. Os candidatos também devem integrar grupos de pesquisa nos quais não tenham nem se formado nem atuado antes, de forma a movimentar pessoas e ideias entre grupos de pesquisa.
O Serrapilheira considera que o risco é bem-vindo na ciência e no desenvolvimento de projetos ousados. Por isso, pede que os candidatos das duas chamadas detalhem o risco de seu projeto a partir de três definições: o risco de concepção, relacionado à formulação da hipótese do projeto; o risco de abordagem, que diz respeito à escolha metodológica; e o risco técnico, ligado à obtenção dos dados. Saiba mais aqui.
A Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) abriu chamada pública para a seleção de até quatro bolsistas de nível de pós-doutorado. A chamada contempla os quatro departamentos da Casa de Oswaldo Cruz: Departamento de Pesquisa em História das Ciências e da Saúde (Depes); Museu da Vida; Departamento de Patrimônio Histórico (DPH); e Departamento de Arquivo e Documentação (DAD). A concessão das bolsas tem como objetivo promover a realização de estudos avançados e inovadores, a fim de fortalecer a pesquisa e os programas de pós-graduação stricto sensu da Casa. As inscrições estão abertas até 9 de outubro.
Para participar do processo seletivo, é necessário ter diploma de doutorado (ou ata de defesa de tese, para defesas recentes). A titulação deve ter sido obtida, no máximo, há cinco anos completos até a data limite de submissão de candidatura. A duração da bolsa para realização do pós-doutorado será de até um ano, com possibilidade de prorrogação por mais seis meses.
As inscrições deverão ser feitas através do e-mail selecaoposdoc@fiocruz.br. Os resultados serão divulgados em 23 de outubro e o início das atividades está previsto para 1º de novembro. Para mais informações de como concorrer e os requisitos exigidos, consulte a chamada pública.
O Ministério da Saúde vai destinar R$ 40 milhões em estudos para o enfrentamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT). A iniciativa é da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Sectics). O objetivo é investir em estudos que contribuam para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no país, considerando a aplicabilidade dos resultados ao Sistema Único de Saúde (SUS). As propostas podem ser submetidas até o dia 2 de setembro.
Os projetos de pesquisa devem produzir evidências sensíveis às necessidades da saúde da população brasileira, além de aproximar o conhecimento científico e a gestão pública, por meio de estratégias inovadoras e efetivas de comunicação, com foco em abordagens para a prevenção, o diagnóstico, o tratamento, o cuidado e a avaliação das estratégias de controle de doenças e seus fatores de risco.
Desenvolvida em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a chamada pública será acompanhada pela Sectics e CNPq, visando ao monitoramento e à avaliação dos projetos, para que os resultados tenham a maior potencialidade de implementação no SUS.
As linhas de pesquisa foram estruturadas em três eixos temáticos, com oito linhas de pesquisa. Confira:
Eixo I - Novas tecnologias em saúde coletiva
Eixo II - Pesquisa sobre promoção da saúde, prevenção, produção do cuidado e assistência para enfrentamento dos fatores de risco para as doenças e agravos não transmissíveis
Eixo III - Tabagismo, álcool e outras drogas
Até 4 de outubro, estudantes e pesquisadores podem se inscrever na 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista, de tema "Conectividade e Inclusão Digital". Uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho, a premiação busca incentivar jovens pesquisadores a buscarem soluções inovadoras para os desafios da sociedade. Interessados devem realizar a inscrição no site do Prêmio Jovem Cientista. Entre as premiações previstas estão laptops, bolsas do CNPq e valores em dinheiro que vão de R$ 12 mil a R$ 40 mil.
A premiação busca projetos que passem, por exemplo, desde a construção de modelos utilizando inteligência artificial para endereçar questões de saúde pública, educação e sustentabilidade, até a necessidade de uma discussão mais filosófica sobre a ética em tempos de realidade virtual. Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos jovens cientistas brasileiros, o prêmio apresenta, a cada edição, um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas da área e seja de relevância para a sociedade brasileira.
Serão contempladas cinco categorias: Mestre e Doutor; Estudante do Ensino Superior; Estudante do Ensino Médio; Mérito Institucional e Mérito Científico, que celebra um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.
Para mais informações, confira o edital.
*Com informações do Canal Futura
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol
A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) divulgou a relação dos aprovados após a submissão de propostas na segunda janela anual do programa de Bolsa Nota 10. Serão concedidas 60 bolsas na modalidade "Mestrado Nota 10" e 44 bolsas na modalidade "Doutorado Nota 10".
O programa Bolsa Nota 10 tem como seu principal objetivo incentivar os programas de pós-graduação do estado do Rio de Janeiro de significativa excelência, mediante a concessão de bolsas com valores diferenciados a alunos de mestrado e doutorado com desempenho acadêmico em destaque.
As bolsas do programa Bolsa Nota 10 contemplam apenas os últimos 12 meses de curso para os alunos de mestrado (13º ao 24º mês) e os últimos 24 meses de curso para os alunos de doutorado (25º ao 48º mês). Entre as exigências do edital, está a necessidade de que os proponentes sejam alunos de programas de pós-graduação stricto sensu, e que estes programas tenham conceitos 5, 6 ou 7, na última avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Nesta segunda chamada, na modalidade "Mestrado Nota 10", as instituições contempladas com o maior número de bolsas, em ordem decrescente, foram a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – (22); Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e Universidade Federal Fluminense (UFF) – (9); e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) – 8. Outras seis instituições de ensino e pesquisa do nosso estado receberam o restante das bolsas. O quantitativo das grandes áreas do conhecimento com maior destaque para esta chamada foram, em ordem decrescente, as Ciências Biológicas – 17; Ciências Humanas – 13; Ciências Exatas e da Terra – 11; Engenharias – 8; Ciências da Saúde – 7; Ciências Sociais Aplicadas – 3, e Ciências Agrárias – 2.
Já na modalidade "Doutorado Nota 10" as instituições contempladas com o maior número de bolsas, em ordem decrescente, foram: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – (19); Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) – (7); Universidade Federal Fluminense (UFF) – (5); Fiocruz e Uerj, que obtiveram o mesmo número de aprovados – (4). Nesta modalidade, as grandes áreas do conhecimento que receberam o maior número de bolsas foram, em ordem decrescente, as Ciências Biológicas – 16; Ciências Humanas – 7; Engenharias, Ciências Exatas e da Terra e Ciências Sociais Aplicadas com o mesmo quantitativo – 5.
Os contemplados da Fiocruz são:
- Bolsista: Alice Dos Santos Rosa; Orientadora: Milene Dias Miranda; Coordenadora: Patricia Cuervo Escobar; Curso: Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular;
- Bolsista: Carolina Moreira Dos Santos; Orientador: Daniel Pedra Adesse; Coordenador: André Luiz Rodrigues Roque; Curso: Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária;
- Bolsita: Luca Milério Andrade; Orientador: João Hermínio Martins da Silva; Coordenadora: Ana Carolina Ramos Guimarães; Curso: Programa de Pós-Graduação em Biologia Computacional e Sistemas;
- Bolsista: Rudson Santos da Silva; Orientador: Mauro Felippe Felix Mediano; Coordenadora; Claudia Maria Valete; Curso: Programa de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas.
Confira a lista dos contemplados no Programa Bolsa Nota 10 – 2024.2:
Resultado: Edital FAPERJ Nº 03/2024 – Programa Bolsa Nota 10 / Doutorado
Resultado: Edital FAPERJ Nº 03/2024 – Programa Bolsa Nota 10 / Mestrado
A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) lançou a segunda edição dos editais de apoio ao "Jovem Pesquisador Fluminense (JPF)" – com vínculo e sem vínculo – em Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) no Estado do Rio de Janeiro. Os editais, que visam apoiar jovens pesquisadores contratados, bem como atrair novos pesquisadores para as instituições de pesquisa do estado do Rio de Janeiro, contam nessa edição com um aumento de 166% de recursos investidos, que somados alcançam um investimento de R$50 milhões. Espera-se que os proponentes já tenham produção de conhecimento internacionalmente competitiva, demonstrada em pesquisa após a conclusão do Doutorado, e que se encontrem ainda em fase de consolidação. São elegíveis somente proponentes com menos de dez anos de doutoramento. Inscrições estão abertas até 12 de setembro.
Segundo o presidente da Faperj, Jerson Lima, esse edital é crucial para o desenvolvimento científico e tecnológico do estado: “Investimos na formação de doutores por muitos anos e os melhores talentos acabam saindo do estado ou mesmo do país por não terem condições de desenvolver aqui mesmo suas pesquisas inovadoras”, completou o presidente.
A reedição desses dois importantes programas vem coroar o sucesso obtido na primeira edição. De acordo com a diretora Científica da Faperj, Eliete Bouskela, os programas "Jovem Pesquisador Fluminense" dão oportunidade a muitos pesquisadores para seguirem seus estudos e avançarem na produção do conhecimento. “É também uma forma de reter nossos talentos no estado”, afirmou Bouskela.
No edital JPF com vínculo a ICTs, o apoio será concedido na forma de Auxílio à Pesquisa aos jovens pesquisadores com excepcional desempenho e a ser realizado em ICTs sediadas no Estado do Rio de Janeiro. Os recursos financeiros poderão ser utilizados para o estabelecimento e para a melhoria de infraestrutura e despesas de custeio previstas nos projetos apresentados.
No caso do edital JPF sem vínculo a ICTs, os pesquisadores contemplados serão apoiados pela Faperj por 36 meses com Auxílio e Bolsa. A bolsa concedida ao pesquisador contemplado, denominada "Bolsa Jovem Pesquisador Fluminense (JPF)", é de dedicação exclusiva à pesquisa e possui valor mensal de R$8 mil. O bolsista da modalidade "Jovem Pesquisador Fluminense" não poderá ter vínculo empregatício.
Além dos recursos de custeio e capital, poderão ser solicitadas bolsas de Iniciação Científica (IC) e Pós-Doutorado (PDR). Caso essas bolsas sejam solicitadas, estas somente serão implementadas após o depósito do auxílio financeiro referente às rubricas de custeio e capital em cada projeto.
Confira abaixo os dois editais na íntegra:
Edital FAPERJ Nº 21/2024 – Programa de Apoio ao Jovem Pesquisador Fluminense com Vínculo em ICTs do Estado do Rio de Janeiro
Edital FAPERJ Nº 22/2024 – Programa de Apoio ao Jovem Pesquisador Fluminense sem Vínculo em ICTs do Estado do Rio de Janeiro
A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) anunciou o lançamento de uma nova edição do programa Apoio à Organização de Eventos Científicos, Tecnológicos e de Inovação no Estado do Rio de Janeiro. O edital tem como objetivo estimular a realização de eventos dos mais variados temas que concorram para consolidar a vocação científica, tecnológica, profissional e artístico-cultural no estado do Rio de Janeiro. O prazo para submissão de propostas vai até o dia 30 de agosto.
O valor investido será de R$ 10 milhões e contemplará eventos ainda a serem realizados no último trimestre de 2024, e no próximo ano, de 2025. O estado do Rio de Janeiro tem ampla tradição na organização de eventos científicos, tecnológicos e de inovação de interesse nacional e internacional em temas estratégicos em todas as áreas do conhecimento, e em vários setores produtivos, o que vem colaborando com a consolidação dos grupos de pesquisa e das instituições fluminenses.
Neste edital, para auxiliar as submissões foram inseridas duas faixas distintas para melhor identificação das propostas, são elas: FAIXA A para projetos de eventos científicos e tecnológicos; e FAIXA B para projetos de eventos de empreendedorismo e/ou de inovação. Os critérios de elegibilidade dos projetos para cada faixa se encontram no edital.
“O edital de apoio a eventos científicos, tecnológicos e de inovação é uma tradição da Faperj e possibilita a constante interação entre os pesquisadores e a promoção do conhecimento pela comunidade fluminense”, destacou a diretora Científica da Faperj, Eliete Bouskela.
Para o presidente da Faperj, Jerson Lima, a chamada de eventos auxilia na vocação dos pesquisadores e profissionais de inovação do estado. "Através desse fomento, proporcionamos que nossos centros de pesquisa e profissionais ocupem um lugar de destaque no cenário nacional e internacional no que se refere à produção cultural, científica e tecnológica", disse.
A Assessoria de Relações Internacionais da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) lançou um edital com foco no apoio a projetos de pesquisa que envolvam a mobilidade de pesquisadores fluminenses a Instituições de Ensino e/ou Pesquisa localizadas em países da Ásia ou Oceania, com orçamento previsto para este programa de R$ 732 mil. O prazo de inscrições para esta chamada no SisFaperj é até 14 de julho.
Confira o Edital Faperj Nº 14/2024 – Programa de Mobilidade Internacional Ásia e Oceania
O edital vai apoiar pesquisadores com grau de doutor, vinculados a Instituições de Ensino e/ou Pesquisa localizados no estado do Rio de Janeiro, que desejem realizar missões de mobilidade em países da Ásia e Oceania por um período de 30 a 90 dias. Para a atividade em questão, será necessário possuir um parceiro de pesquisa estrangeiro na instituição de destino, onde parte da pesquisa será realizada.
Esta é uma das diversas atividades de internacionalização previstas pela Faperj para o ano de 2024. “Esperamos que o programa de cooperação com os países da Ásia e Oceania crie sinergia e promova inovação nos grupos de pesquisa participantes, para que o Rio de Janeiro possa responder com ciência e tecnologia aos desafios dos próximos anos”, pontuou a coordenadora do Departamento de Relações Internacionais, Vania Paschoalin.
Serão financiadas até 15 propostas através das bolsas de mobilidade, que devem se enquadrar nas três faixas previstas para o edital. As faixas A e B terão valores de financiamento diferentes, de acordo com o destino a ser solicitado, sendo Ásia ou Oceania, respectivamente. Já a faixa C é destinada a apoiar a mobilidade internacional de pesquisadores vinculados a projetos já contemplados pela Faperj em seus editais temáticos, como Agro, PPSUS, Redes em Nanotecnologia e Rede em Saúde. As bolsas de mobilidade contam com um valor de subsistência mensal, adicional de deslocamento e adicional de seguro saúde para o tempo previsto.
Dúvidas e esclarecimentos devem ser enviados para o email: assessoria.internacional@Faperj.br
Erratas (04/06/2024):
Onde se lê na chamada acima: 1 – Objetivos: 1.3 FAIXA C - Destinada a apoiar até 05 (cinco) doutores vinculados a instituições fluminenses (...)
Leia-se: – Objetivos: 1.3 FAIXA C - Destinada a apoiar até 05 (cinco) coordenadores de proposta vinculados a instituições fluminenses (...)
Onde se lê na chamada acima: 8 – Itens financiáveis: 8.3.2 FAIXA B (Bolsa de Mobilidade Internacional III), para mobilidades com destino a países da Oceania: Bolsa mensal no valor de R$ 12.000,00 (nove mil reais);
Leia-se: 8 – Itens financiáveis: 8.3.2 FAIXA B (Bolsa de Mobilidade Internacional III), para mobilidades com destino a países da Oceania: Bolsa mensal no valor de R$ 12.000,00 (doze mil reais);
Um novo subitem foi adicionado ao Item 2. ELEGIBILIDADE E RESTRIÇÕES. O novo subitem (2.6) ganhou a seguinte redação:
2.6 É vedada ao mesmo proponente a submissão, concomitante, em mais de uma faixa (A, B ou C). Serão automaticamente desclassificadas do Processo de Avaliação (item 5), as propostas apresentadas em mais de uma FAIXA do referido edital.
A Diretoria Científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) anunciou o lançamento das edições 2024 de seus programas de bolsa Pesquisador Visitante (PV) e Pesquisador Visitante Emérito (PVE). No total, serão concedidas até 30 bolsas, abrangendo essas duas modalidades.
O programa Pesquisador Visitante (PV) é destinado a pesquisadores de reconhecida excelência, principalmente vindos do exterior ou de outros estados, e cria condições para que possam desenvolver atividades de ensino e pesquisa em instituição sediada no estado do Rio de Janeiro. Nesta edição, serão concedidas 20 bolsas e, para concorrer, o pesquisador deve possuir grau de doutor ou equivalente, elevado grau de produtividade em pesquisa e reconhecida liderança em sua área de conhecimento (perfil compatível com Produtividade em Pesquisa do CNPq e/ou Cientista do Nosso Estado – CNE ou equivalente); não ter vínculo empregatício e/ou funcional em instituição de ensino e pesquisa sediada no estado do Rio de Janeiro; demonstrar capacidade de formação de novos pesquisadores e dedicar-se integralmente ao projeto de pesquisa.
Da mesma forma, o programa Pesquisador Visitante Emérito (PVE) também procura criar situações favoráveis a que cientistas de elevada produtividade de pesquisa e reconhecida liderança em sua área de conhecimento executem seus projetos, em particular aqueles com idade superior ou igual a 70 anos, residentes no estado, e em regime de aposentadoria compulsória ou aposentados em outro regime de trabalho, e continuem desenvolvendo suas atividades de ensino e pesquisa em instituições fluminenses. Para concorrer, o pesquisador deve possuir grau de doutor, perfil compatível com Produtividade em Pesquisa Nível 1 do CNPq e/ou Cientista do Nosso Estado (CNE) ou equivalente e encontrar-se em situação de aposentadoria compulsória ou, em caso de aposentados em outro regime, apresentar elevada produtividade em pesquisa e reconhecida liderança em sua área de conhecimento, demonstrada por meio de importante contribuição científica para a área ao longo de sua carreira acadêmica; continuar demonstrando capacidade de formação de novos pesquisadores, por meio de vínculo a Programa de Pós-graduação (PPG) credenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), sediado em instituição de ensino e pesquisa no estado do Rio de Janeiro e dedicar-se integralmente ao projeto de pesquisa.
Confira, abaixo, a íntegra dos editais:
O Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), que institui o Programa de Iniciação Científica e Tecnológica (PIC -ILMD/Fiocruz Amazônia), os Comitês institucional e executivo do PIC – ILMD/Fiocruz Amazônia, e com a resolução N. 003/2024 do Conselho Diretor da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), que dispõe das diretrizes do Programa de Apoio à Iniciação Cientifica – Paic/Fapeam edição 2024/2025, torna pública as inscrições e estabelece normas relativas ao processo seletivo de candidatos à bolsa de Iniciação Científica e Tecnológica, nova ou de renovação. As inscrições se encerram no dia 26 de abril 2024.
Desenvolvido na instituição, em parceria com a Fapeam e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), conforme editais específicos, o programa possui o objetivo de despertar vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação, bem como contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa e inovação tecnológica nos Determinantes Socioculturais, Ambientais e Biológicos do Processo Saúde-Doença-Cuidado para a melhoria das condições socio sanitárias na Amazônia.
O coordenador do programa na Fiocruz Amazônia, Yury Chaves, falou sobre as expetativas para o processo de seleção dos bolsistas. “Nós estamos confiantes de que teremos um grande volume de candidaturas nesta edição da iniciação científica. A iniciação científica é um passo importante na formação acadêmica e profissional dos estudantes de graduação, bem como para o amadurecimento dos nossos recém doutores”.
Podem participar estudantes regularmente matriculados em curso de graduação de instituição de ensino superior pública ou privada reconhecida pelo Ministério da Educação, que tenham Coeficiente de Rendimento Acumulado (CRA) com valor maior ou igual a 6,0 tanto para bolsa nova como em caso de renovação; não ter reprovação em disciplinas afins com as atividades do projeto de pesquisa; Ter cursado o primeiro período e não estar no penúltimo ou último período do curso de graduação durante a vigência desta; (agosto de 2024 a julho de 2025).
A inscrição deverá ser feita exclusivamente por e-mail à Coordenação do Programa de Iniciação Científica PIC – ILMD/Fiocruz Amazônia (pic.ilmd@fiocruz.br) pelo orientador ou coorientador. Os orientadores, deverão enviar por e-mail à Coordenação do PIC – ILMD/Fiocruz Amazônia, até às 23h59 (horário Manaus), do dia 26 de abril, todos os itens obrigatórios para realização da inscrição.
PROCESSO DE SELEÇÃO
A concessão de bolsas de Iniciação Científica fomentadas pela Fapeam a pesquisadores do quadro permanente e pesquisadores bolsistas do ILMD/Fiocruz Amazônia, obedecerá ao estabelecimento de uma classificação decrescente quanto às notas de avaliação dos projetos analisados pelos assessores ad hoc, considerando os critérios de pontuação descritos no Anexo 1 do edital.
A distribuição de bolsas será realizada em duas rodadas, priorizando os servidores em função de pesquisa na primeira rodada e os celetistas e pesquisadores bolsistas com vínculo com a instituição na segunda rodada. Caso haja bolsas remanescentes após as duas rodadas, elas serão distribuídas para os candidatos mais bem pontuados, independentemente do vínculo (servidores, celetistas ou bolsistas).
O resultado final do Processo de Seleção será divulgado, no dia 21 de maio Os bolsistas selecionados devem iniciar suas atividades no ILMD Fiocruz Amazônia, no dia 1º de agosto de 2024.
SOBRE O PIC
A Iniciação Científica é um instrumento de formação de recursos humanos que permite colocar o estudante de graduação em contato direto com as atividades de pesquisa e o pensar científico. O Programa de Iniciação Científica da Fiocruz Amazônia tem como objetivos despertar a vocação científica e incentivar novos talentos potenciais entre estudantes de graduação.
O Programa proporciona ao bolsista, orientado por pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimula o desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas estudados durante a realização da pesquisa.
Saiba mais sobre PIC-ILMD/Fiocruz Amazônia
ILMD Fiocruz Amazônia, Por Eduardo Gomes
Imagem: Mackesy Nascimento, ILMD Fiocruz Amazônia