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Publicado em 11/11/2020

Hackathon Fiocruz terá sessão virtual sobre soluções digitais voltadas à saúde

Autor(a): 
Comunicação Icict/Fiocruz

Chegou a hora de conhecer as soluções tecnológicas desenvolvidas pelas equipes vencedoras do Hackathon Fiocruz. São aplicativos e sistemas criados para contribuir de alguma forma com a saúde da população. Eles serão apresentados por meio de uma live, nesta sexta-feira, 13/11, às 15h, no canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube. Participam do evento representantes da Comissão Organizadora do Hackathon e membros das equipes premiadas.

Dentre as soluções que serão apresentadas estão uma aplicação que ajuda a identificar carrapatos, que podem ser vetores da febre maculosa; um programa de apoio e acompanhamento de pacientes com tuberculose; um aplicativo informativo sobre a prevenção de doenças  causadas pelo mosquito Aedes aegypti; e um chatbot, sistema de mensagens automatizado que irá apoiar os canais de comunicação da Fiocruz com a sociedade. 

O Hackathon Fiocruz foi realizado no final do ano de 2019 e contou com apoio de outras instituições de ciência e tecnologia, além de fomento da lei de incentivo à cultura municipal do Rio de Janeiro. A live terá abertura com apresentações de Ricardo Godoy, da Coordenação-Geral de Planejamento da Fiocruz, Rodrigo Murtinho, diretor do Icict/Fiocruz, Luiz Fernando Donadio, da Sociedade de Promoção da Casa de Oswaldo Cruz, e Ricardo Dantas, coordenador do Centro de Estudos do Icict e do comitê organizador do Hackathon.

Em seguida, as quatro equipes apresentarão suas soluções e responderão às questões sobre os seus produtos. Devido à pandemia de Covid-19, o processo de desenvolvimento sofreu alguns impactos. “Ficamos impedidos de realizar oficinas de tecnologias previstas e as equipes não puderam usar a estrutura que havia sido montada no campus da Fiocruz para reuniões e encontros das equipes”, explica Ricardo Dantas, da comissão organizadora. “Contudo, buscamos ampliar os recursos destinados às equipes de desenvolvimento, nos possibilitando apresentar agora as soluções em funcionamento”, concluiu ele.

A transmissão online estará disponível pelo link www.youtube.com/videosaudedistribuidoradafiocruz

Publicado em 02/05/2020

Participe do Hackcovid19, maratona online de desafios e soluções tecnológicas para a pandemia

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz (com informações do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)

São muitos os desafios para a saúde diante da pandemia. Para enfrentá-los, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promovem o Hackcovid19, um hackathon online que busca inovações tecnológicas para combater a Covid-19. As submissões de desafios vão até o dia 4 de maio. Qualquer pessoa com mais de 18 anos de idade, e-mail e acesso à internet pode submeter gratuitamente um ou mais desafios por meio do portal.

Já a maratona acontecerá entre os dias 15 e 17 deste mês: durante 72 horas os participantes vão colaborar online em projetos para resolver desafios relacionados a saúde; comunidade; populações vulneráveis; grupos de risco; empresas e comércio; educação; arte, cultura e entretenimento; meio ambiente e informação. O Hackcovid19 é uma competição de perfil científico (e não empresarial). O objetivo é estimular indivíduos e equipes a apresentarem soluções inovadoras, rápidas e de baixo custo, voltadas mais especificamente para o cenário do Estado do Rio de Janeiro, para minimizar os efeitos do isolamento e da quarentena, assim como facilitar o trabalho dos profissionais de saúde no enfrentamento da pandemia.

Há três categorias de participantes: ativadores, mentores e hackers. Os ativadores propõem desafios, enquanto os mentores são especialistas que orientam os hackers (programadores, designers etc.) sobre a melhor forma de concretizar a ideia proposta (apps, serviço, equipamento etc.). 

Atenção às etapas e prazos da competição online

As propostas de desafios podem ser submetidos até o dia 4 de maio (segunda-feira). A Comissão Avaliadora e Julgadora da competição vai anunciar as aprovadas no dia 7 de maio. Os interessados em participar da competição devem ter uma conta na plataforma internacional de gerenciamento de hackathons Devpost, que já pode ser aberta.

As inscrições de hackers serão abertas a partir do dia 15 de maio às 0h15 da manhã, por meio do portal, quando a maratona terá início. Cada hacker – que não precisa necessariamente saber programar – poderá escolher os desafios nos quais quer trabalhar, formando equipes. Sugere-se que as equipes tenham, no mínimo, três e, no máximo, cinco pessoas. Há também um link no portal para o Slack, que permite aos participantes interagir com ativadores e mentores. A competição se encerrará às 23h45 de domingo (17/5). Por ter formato online – em razão do isolamento social –, o evento será realizado por meio de programas de bate-papo ou videoconferência. 

Ao final, serão escolhidos três vencedores, segundo os critérios expostos no site. As soluções premiadas podem ser apresentadas em um fórum público (online) para possíveis patrocinadores e investidores. Os direitos autorais permanecem com os hackers. Na seção FAQs (dúvidas frequentes), há explicações detalhadas sobre cada categoria, além do regulamento do hackathon, entre outras informações sobre a competição. Para esclarecer dúvidas, envie um e-mail para: hackcovid19@cbpf.br.

Evento é organizado por instituições de referência nas áreas de ciência e tecnologia

A iniciativa é do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As instituições são referências nacionais em suas áreas de atuação, e emprestarão para o evento sua infraestrutura (supercomputadores, base de dados, internet etc.). Segundo os organizadores, a ideia é ajudar a sociedade neste momento de crise, fazendo dessa iniciativa uma mobilização solidária da ciência e da tecnologia a favor da vida.

O Hackocovid19 conta com apoio do Núcleo de Inovação Tecnológica das Unidades de Pesquisas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações no Rio de Janeiro (NIT-Rio).

As hashtags do hackathon nas mídias serão #cienciaetecnologiaafavordavida e #cientistaspelavida.

Acesse o portal da maratona, saiba mais e participe!

Publicado em 08/02/2019

Avaliação positiva: curso de tecnologias e metologias em saúde qualifica 23 profissionais da educação

Autor(a): 
Flávia Lobato e Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Bons professores são também aqueles que nunca perdem a vontade de aprender, não é? Sempre em busca do conhecimento, 23 docentes e gestores da educação experimentaram o papel de alunos no curso Tecnologias e Metodologias para a Docência na Saúde, na modalidade híbrida. As aulas terminaram em novembro do ano passado e, agora, eles estão recebendo seus certificados. E o curso também recebeu o aval dos participantes: cerca de 95% se sentem mais confiantes na inclusão de tecnologias para promover a aprendizagem ativa e 90,5% deles recomendariam a formação para outro professor ou colega. Um resultado excelente!

Aprendendo a inovar na educação

O curso é uma iniciativa do Programa de Qualificação de Docentes Fiocruz, conduzido pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). O objetivo da formação é capacitar professores e gestores do ensino para utilizar e promover o uso de tecnologias digitais no contexto da educação, estimulando a reflexão crítica. Na prática, os profissionais se desenvolvem para elaborar e atuar como multiplicadores de projetos de mudança na educação presencial e online.

Seguindo o Plano de Ensino e Aprendizagem, os professores-alunos participaram de atividades que refletem a própria metodologia do curso. Eles tiveram aulas on-line, por web conferência, no Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual Fiocruz, e dois encontros presenciais. Os docentes e gestores, também puderam, claro, se integrar mais, trocar experiências, contribuir com ideias e até ajudaram a atualizar a plataforma Moodle Fiocruz. Além disso, trocaram de papeis, contando, eles mesmos, com orientação pedagógica individual. Tudo isso a fim de desenvolver projetos inovadores.

Avaliação do curso: uma experiência positiva para os docentes

Ao final do curso, os participantes responderam a uma pesquisa. A turma reuniu, majoritariamente, mulheres (95,2%) com mais de cinco anos de experiência na área de educação (85,7%). Uma consulta preliminar com os participantes do curso, mostra que quase 70% dos profissionais têm experiência na área de saúde, presencialmente, mas apenas 44,2% na modalidade EAD. 

O professor José Moran, que é também um dos coordenadores do curso, conta que a intenção era justamente a de que os profissionais se familiarizassem com as tecnologias e tivessem mais contato com ambientes virtuais e aplicativos. A pesquisa mostra que 52,4% dos profissionais concordam totalmente sobre o alcance deste objetivo e os outros 47,6% concordam. "Minha avaliação é positiva, porque o curso surtiu o efeito desejado", diz Moran. A professora Dênia Falcão de Bittencourt, que também coordena a iniciativa, reforça este aspecto: “Após esta primeira experiência, com os indicadores e processos avaliativos dos participantes, teremos bons subsídios para que o curso seja qualificado como um importante instrumento de formação para a docência na saúde. Por isso, recomendo que seja disseminado para todos os professores da Fiocruz”.

A pedagoga e pesquisadora em saúde pública Silvia Helena Mendonca de Moraes, que atua na área de educação da Fiocruz Mato Grosso do Sul, aprovou a iniciativa: “Para mim foi superimportante ter a oportunidade de conhecer novas tecnologias e saber como utilizá-las nos processos de ensino-aprendizagem”, conta. Ela também elogia a qualidade dos textos e do material disponibilizado. “Achei excelente. Os temas foram bem distribuídos, com uma bibliografia muito adequada”. Silvia também considera que a experiência com educação à distância (EAD) também foi positiva, porque a modalidade possibilita que diversas pessoas possam fazer o curso. Como pontos de melhoria, a pedagoga sugere que os tutores ofereçam mais feedbacks sobre as atividades desenvolvidas e que haja mais tempo para a instrumentalização no uso das tecnologias. “Desenvolvemos um blog (webportfolio), tivemos a oportunidade de gravar vídeos, enfim, entramos em contato com diversas tecnologias. Mas fiquei com o gostinho de ‘quero mais’”, diz.

Este foi, aliás, um dos resultados mais expressivos da avaliação: todos os participantes demonstraram interesse em realizar novos cursos oferecidos pelo programa. E 90% dos docentes recomendariam a formação para outro professor ou colega.

A demanda por novas turmas é grande. Para atendê-la, a VPEIC está discutido novas iniciativas junto ao Fórum EAD Fiocruz. Ana Furniel, que é uma das coordenadoras da Vice, há a possibilidade de uma nova versão do curso. "Vamos ampliar o escopo, para tratar de temas como conteúdo para EAD, montagem de equipes, fluxos de construção de cursos e outros", comenta. "Desta vez, vamos desenvolver o curso num formato autoinstrucional, pensando numa escala maior, com oficinas presenciais nas unidades”. Então, que venham novos cursos e outros profissionais da educação!

Publicado em 25/09/2017

Vice-presidência lança editais para recursos educacionais abertos, jogos e aplicativos móveis

No mundo contemporâneo, é difícil não falar sobre o uso de novas tecnologias nas diversas áreas do conhecimento. Para fortalecer suas ações nos campos em que atua diretamente, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) lança dois editais nesta terça-feira, dia 26 de setembro, durante a Câmara Técnica de Educação (CTE): um para estimular a elaboração de recursos educacionais abertos (REAs) e outro para recursos comunicacionais (jogos e aplicativos móveis). Os editais estão acessíveis para consulta aqui no Campus Virtual Fiocruz, e os candidatos poderão se inscrever a partir do dia 2 de outubro, através de um formulário eletrônico (o link será divulgado na data).

As ações fazem parte dos projetos de excelência conduzidos pela Vice-presidência, que busca contemplar os vários níveis de educação e fortalecer as diversas modalidades, como a educação a distância, explica o vice-presidente Manoel Barral. “O Campus Virtual Fiocruz está se consolidando e, ao mesmo tempo, temos que acompanhar as tendências e nos renovarmos, a fim de darmos o suporte institucional para que a Fiocruz figure entre as instituições mais potentes no segmento de EAD em saúde no Brasil”.

Ele afirma que os investimentos em recursos educacionais permitem ampliar o uso de tecnologias para a produção do conhecimento, de uma forma mais adequada ao perfil das novas gerações. “A cultura cibernética trouxe uma nova forma de aprender, diferente dos padrões tradicionais de educação. Isso demanda que a Fiocruz se atualize para continuar cumprindo seu importante papel de instituição formadora na área da saúde”.

O coordenador de Gestão e Planejamento, Fabio Lamin, lembra que o edital também está fomentando o desenvolvimento de recursos nas áreas de informação e comunicação. “Muitos produtos gerados pela instituição possuem enorme potencial de uso, mas precisam ser oferecidos em formato adequado para os diferentes públicos alvo”, afirma o coordenador. “Na era dos smartphones, o uso de jogos e aplicativos se tornou rotineiro. Com isso, podemos atingir um público importante. Esses formatos devem ser explorados no momento de levar o conhecimento gerado institucionalmente para a sociedade”, acrescenta.

Como o objetivo da VPEIC/Fiocruz é estimular o pensamento inovador na instituição, a submissão dos projetos está vinculada à participação de oficinas específicas para cada tema, nas quais os participantes vão debater cada tema e serão orientados a construir ou ajustar seus projetos. Além disso, foram criadas categorias para que tanto candidatos com ideias incipientes ou projetos avançados possam concorrer. “Ao final do edital, esperamos que os produtos gerados institucionalmente possam ser utilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pela sociedade. Além disso, queremos incentivar um movimento em busca de novos formatos”, conclui Lamin. Acesse aqui os editais:

Publicação : 07/11/2017

Modelo - Relatório Técnico do Aplicativo

Modelo de relatório técnico para desenvolvimento de aplicativos.

Categoria do documento:

Publicado em 27/06/2017

Saiba como encontrar artigos em acesso aberto usando ferramentas e métodos legais

A publicação dos resultados de estudos acadêmicos em acesso aberto é cada vez mais frequente e estima-se que atualmente estão disponíveis milhões de documentos online. Por esta razão, é importante ter ferramentas eficientes para encontrar as versões livres dos artigos que precisamos (sem pagar assinaturas ou comprando artigos individuais e usando métodos legais). Como a necessidade vai criando a oferta, nos dois ou três últimos anos vem surgindo aplicativos gratuitos para atender aos requerimentos dos acadêmicos, bibliotecários, pesquisadores, e estudantes em geral. Qual é o mercado de oferta hoje em dia?

Aaron Tay, um bibliotecário na Singapur Management Library, recentemente escreveu algumas notas em seu blog analisando diversos plugins para os navegadores e também os serviços de agregadores que permitem encontrar de forma quase instantânea textos completos em acesso aberto.

Veja a seguir os diferentes serviços analisados por Aaron Tay.

Base: este serviço criado pela Bielefeld University Library na Alemanha é, provavelmente, um dos maiores e mais avançados agregadores do mundo. Em novembro de 2016, superou 100 milhões de documentos. O serviço Base assegura que pelo menos 40% dos textos identificados estão em acesso aberto, não sendo possível assegurar o restante por falta de metadados nos repositórios. Através do serviço de oadoi.org, tem acesso a mais de 5 mil repositórios. No entanto, o Base não indexa o conteúdo destes textos completos. A interface de busca é muito avançada, possivelmente a mais amigável de toda a família de plugins analisados.

Core: afirma ter cerca de 70 milhões de documentos que, assim como o Base, são recuperados através do protocolo OAI-PMH. Por esta razão, também tem o mesmo problema de vincular com certeza os textos completos, devido à falta de normalização dos metadados nos repositórios institucionais, em particular os “Green OA”. Em contrapartida, o Core indexa o conteúdo destes textos completos.

Dissemin: com cerca de 100 milhões de documentos, está em versão beta. Por enquanto a busca é limitada ao nome do autor. Entrega os resultados rapidamente, indicando quais deles estão disponíveis em acesso aberto.

Lazy Scholar button: lançado em 2014, é um plugin que, até o momento, funciona apenas no navegador Google Chrome. É a extensão mais complexa (algo complicado também) e, entre vários serviços, pode verificar se sua instituição possui assinaturas ao texto completo, apresentar varias métricas de citação, obter comentários de sistemas como PubMed Commons, oferece funções que lhe permite criar citações e recuperar documentos relacionados a sua consulta que podem ser de interesse, também em acesso aberto.
Sugestão: quando eu o instalei, por praticidade, marquei NÃO em quase todos os parâmetros. Vale a pena analisá-lo (ainda que depois não o utilize).

OAIster: propriedade de OCLC, trata-se de um catálogo coletivo que declara ter mais de 50 milhões de registros de recursos em acesso aberto, provenientes da coleta por OAI-PMH de mais de 2 mil fontes que contribuem para o catálogo. Os registros também estão disponíveis na interface do WorldCat. Tem as mesmas limitações que foram indicadas para o Base, Core e coleções baseadas no protocolo OAI-PMH.

Open Access button: é um plugin criado em 2013 por dois estudantes. Não deve ser instalado no navegador Internet Explorer. No Google Chrome é instalado facilmente. Tem milhares de usuários registrados. Em meus experimentos, no entanto, não tive muito êxito.

Google Scholar button: criado em 2015, é instalado diretamente e é, possivelmente, a opção preferida.

Unpaywall button: é o mais novo membro da família e pode ser uma segunda opção.

O problema, então, surge ao indexar os milhares de repositórios institucionais devido ao fato que a função que cumprem para estas instituições vai além do simples depósito de documentos completos em acesso livre. Entre outras finalidades apoia o “auto arquivamento” de acadêmicos, preserva um registro das atividades da universidade e demonstra a relevância de suas atividades científicas, econômicas e sociais, para aumentar sua visibilidade e status. Por estes motivos, como diz Aaron Tay, é possível que os repositórios institucionais não tenham mais que um terço de seus documentos com textos completos acessíveis. Devido a estas limitações, os agregadores de documentos em acesso aberto ignoram estes problemas e indexam os repositórios em sua totalidade, dando a ideia equivocada de que tudo é de acesso livre ao texto completo.


Estas ferramentas para encontrar textos livres são de fato efetivas?

Em termos de eficiência, podemos dividir estas ferramentas em dois níveis:

1. As que se baseiam na busca direta pelo Google Scholar, como Lazy Scholar button, também o Google Scholar button e Unpaywall button.
2. Todas as outras ferramentas analisadas neste post.

O motivo é que o Google Scholar é o maior índice de material acadêmico disponível, apesar de ter limitações ao indexar os repositórios. Todas as outras iniciativas, no momento, são muito menores em termos de cobertura, incluindo os agregadores como o Base e o Core pelos motivos explicados acima. Por outro lado, o Google Scholar desenvolveu algoritmos muito eficientes que permitem distinguir as diferentes manifestações de um mesmo artigo (preprints, versões, postprints etc.).

Além disso, o Google Scholar não apenas indexa repositórios, com também toda classe de sites, incluindo as páginas web das universidades. Estes documentos são invisíveis à maioria dos plugins analisados, que se restringem principalmente a repositórios, ao passo que o Google Scholar indexa todos os documentos que parecem ser acadêmicos, incluídos em sites com extensão: .edu.

Também é necessário ressaltar que os serviços do tipo Open Access button e aqueles que usam Oadoi.org e similares, não indexam artigos disponíveis no ResearchGate ou Academia.edu, devido às fortes suspeitas de que muitos destes documentos depositados pelos autores violam os acordos de direitos com os periódicos, porém são indexados pelo Google Scholar. Segundo um recente artigo4 do Scientometrics, estima-se que cerca de 40% dos PDFs depositados no ResearchGate violam os acordos de copyright.


A opinião de Ernesto Spinak, colaborador do SciELO​

Segunda Spinak, a quantidade de documentos em texto completo de acesso livre que é possível recuperar com estas ferramentas tem como limite superior o total indexado pelo Google Scholar e como limite inferior os documentos de acesso “legal” que se recuperam com OAIster e OA button etc.

Devido à extensa distribuição de documentos em milhares de lugares diferentes, e à falta de consistência das normas com que trabalham os agregadores de dados, o colaborador afirma que nenhum método é 100% confiável e nem consistente para encontrar todos os textos completos em acesso aberto.

Dado que estas ferramentas são muito novas, com apenas dois ou três anos de desenvolvimento, Ernesto indica  que Google Scholar button e Unpaywall button são as mais eficazes.


Fonte: Ernesto Spinak (Blog SciELO)
 

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