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Publicado em 10/09/2025

Premiação na área de Educação recebe inscrições até 16/9

Autor(a): 
Capes

A 23ª edição do Prêmio Péter Murányi permanece com as inscrições abertas. Voltada para a área de educação, a premiação recebe candidaturas até 16 de setembro. Para concorrer, é preciso acessar este link no site da Fundação Péter Murányi. A página também conta com espaço para cadastramento das instituições indicadoras e o edital que traz as regras da concorrência.

Como em edições anteriores, a Fundação Péter Murányi vai distribuir um total de R$ 250 mil em prêmios. Antes do repasse, haverá um período para avaliação dos trabalhos e indicação dos três vencedores, entre setembro de 2025 e janeiro de 2026. Um júri se reunirá em fevereiro para definir a hierarquia entre o trio ganhador. O ranqueamento é importante porque o primeiro colocado levará R$ 200 mil, enquanto o segundo, R$ 30 mil, e o terceiro, R$ 20 mil.

O prêmio é destinado a pessoas físicas, ou seja, pesquisadoras e pesquisadores envolvidos. O valor é dividido em partes iguais para todos os participantes indicados na declaração de autoria. Já a indicação de cada trabalho é feita por pessoa jurídica, ou seja, por uma instituição de ensino e pesquisa. A cerimônia de entrega das honrarias está prevista para abril do próximo ano.

A premiação engloba quatro áreas temáticas, que se revezam a cada ano, desde 2002: Saúde, Ciência & Tecnologia, Alimentação e Educação. Nesse tempo foram avaliados 2.272 trabalhos indicados por mais de 2 mil instituições. A Fundação Péter Murányi já distribuiu mais de R$ 4 milhões em premiações.

O prêmio leva o nome de seu idealizador, Péter Murányi, empresário húngaro radicado no Brasil e falecido em 1998. Os filhos criaram uma Fundação que leva seu nome para promover anualmente um prêmio destinado a pessoas de qualquer parte do mundo que tenham se destacado na descoberta ou progresso científico, beneficiando o desenvolvimento e bem-estar das populações situadas abaixo do paralelo 20 de latitude norte, especialmente o Brasil.

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail premio2026@fundacaopetermuranyi.org.br.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/Capes)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/Capes

Publicado em 19/08/2025

Fiocruz reabre chamada em apoio à realização de cursos de curta duração com abrangência internacional

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A Coordenação Geral de Educação (CGE/VPEIC), no âmbito do Programas de Excelência no Ensino e do Programa Institucional de Internacionalização da Fiocruz, anuncia a reabertura da chamada de apoio à realização de cursos de curta duração com abrangência internacional. A iniciativa visa atrair lideranças e professores internacionais e, assim, contribuir com a inovação dos nossos programas de pós-graduação, intensificando ainda o desenvolvimento da
internacionalização e a excelência da educação na Fiocruz. o prazo para envio das propostas é até as 12h do dia 10 de setembro.

+Acesse aqui a chamada

A chamada vai selecionar até 12 cursos de curta duração com abrangência internacional no âmbito dos programas de pós-graduação stricto sensu da Fiocruz para receber o apoio financeiro de até 20 mil reais. Os cursos devem ser realizados entre 13 de outubro de 2025 e 28 de fevereiro de 2026. 

O curso deverá ser destinado aos alunos matriculados nos PPGs stricto sensu da Fiocruz e estar registrados na Plataforma Sucupira. A previsão é que o resultado final seja divulgado até 22 de setembro.

 

Publicado em 19/08/2025

ACS Publications promove treinamentos sobre saúde, clima e IA

Autor(a): 
Comunicação Capes

Uma parceira da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por meio de seu Portal de Periódicos, com a ACS Publications, promove três treinamentos durante o segundo semestre de 2025 que englobam temas como saúde, sustentabilidade, mudanças climáticas, inteligência artificial e ciência de materiais. O primeiro encontro acontece nesta quarta-feira, 20/8. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no site da editora ACS Publications.

Ao todo, serão três sessões, todas em português, que ocorrerão no dia 20 de agosto, 3 de setembro e 19 de novembro, sempre das 14h às 16h, no horário de Brasília por meio da plataforma Zoom. 

O tema do primeiro treinamento, em 20 de agosto, é “Tendências no planejamento de candidatos a fármacos”. Nele, participantes vão receber orientações sobre como utilizar a inteligência artificial na predição de moléculas bioativas, edição molecular e aplicação dos princípios de química verde na síntese de fármacos. Também será lecionado como usar o CAS BioFinder Discovery Platform. 

Duas semanas depois, no dia 3 de setembro, será a vez do treinamento “Química, sustentabilidade e mudanças climáticas”. Essa sessão parte de uma pergunta que aborda um desafio contemporâneo global: como a química pode ajudar a mitigar os efeitos das mudanças climáticas e criar uma fundação para uma sociedade mais verde? Serão apresentados desafios postos para os cientistas que trabalham por um futuro mais sustentável.

A distância para o terceiro e último treinamento é maior. A sessão “Aplicações da inteligência artificial na ciência dos materiais” ocorrerá em 19 de novembro. Como já explicitado no título, serão duas horas de explicações sobre como usar a IA no desenvolvimento de materiais avançados e predição de suas propriedades físicas, químicas e mecânicas.

Sobre o Portal de Periódicos

Criado em 2000, o Portal de Periódicos tem a participação de 452 instituições de ensino e pesquisa, o que representa um potencial de mais de seis milhões de usuários, entre professores, pesquisadores, funcionários e estudantes, com acesso à melhor produção científica internacional. A plataforma, um dos maiores acervos científicos virtuais do mundo, tem contribuído para o fortalecimento da pós-graduação no País e para a integração da comunidade científica brasileira.

 

Publicado em 01/08/2025

Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica terá edição especial para a COP30

Autor(a): 
CNPq

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou Edição Especial COP30 do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica durante a 77ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que aconteceu em julho na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

+Acesse aqui a Chamada!

“É um prêmio que  se localiza dentro da nossa agenda para a COP, esse evento tão importante que vai acontecer em Belém do Pará este ano e que também põe o Brasil no destaque na defesa do clima, da biodiversidade, do meio ambiente, em defesa da vida”, comenta a Diretora de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação do CNPq, Dalila Andrade, referindo-se à 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, marcada para novembro próximo.  

A edição especial do Prêmio José Reis será na categoria Mídias Digitais e contemplará dois produtores de conteúdo digital de divulgação e popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação ao grande público. Os trabalhos apresentados devem ser relacionados ao tema “Caminhos Científicos nas Mudanças Climáticas” e mostrar soluções criativas que utilizem meios digitais para promover a conscientização sobre a mudança do clima e seus impactos.

A iniciativa da edição especial do Prêmio José Reis relacionada às mudanças climáticas partiu do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que decidiu aproveitar a oportunidade da COP30 para fazer uma exposição mais positiva de o que a ciência brasileira está fazendo. “Nós pensamos em uma diferente estrutura de programação, envolvendo diferentes atores científicos no Brasil. É nesse sentido que entra o Prêmio, que nós consideramos que deveríamos proporcionar, para que os jovens cientistas se engajassem nessa tarefa de divulgação da ciência, mas com o foco das mudanças climáticas”, diz o secretário adjunto de Políticas e Programas Estratégicos (Seppe) do MCTI,  Osvaldo Moraes.

Segundo Moraes, quem trabalha com ciência sabe que existe uma grande lacuna de diálogo entre quem produz a ciência e quem usa a ciência para tomada de decisão. “Nós precisamos, de alguma maneira, fazer um esforço para transpor essa barreira, precisamos construir uma ponte entre a ciência e tomadores de decisão e nada mais útil do que nos envolvermos os jovens pesquisadores nessa tarefa. Foi com esse sentido que procuramos o CNPq e propusemos que esse prêmio deste ano fosse dedicado ao tema da COP”, lembra.

Inscrições

As inscrições são de caráter individual e se encontram abertas até as 18 horas do dia 29 de agosto de 2025, horário de Brasília. Conforme o edital, as iniciativas de difusão devem estar vinculadas de modo formal à geração de conhecimento nacional e de evidências científicas robustas. A divulgação do resultado está prevista para o final de outubro deste ano.

Diferente da premiação anual, que só tem um premiado, esta edição especial terá dois agraciados e pode premiar também um concorrente com Menção Honrosa. Os escolhidos em primeiro e segundo lugar receberão como premiação, respectivamente, R$ 20 mil e R$ 10 mil, além de certificados e passagens aéreas e diárias para permitir que participem da cerimônia de entrega do Prêmio, que deve ocorrer em Brasília, durante a realização do Seminário Comemorativo dos 45 Anos do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica, em data a ser definida. O agraciado com Menção Honrosa receberá comente certificado.

As candidaturas apresentadas serão julgadas por Comissão Julgadora designada pela Secretaria de Políticas e Programas Estratégicos (Seppe) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pela Diretoria de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação (DCOI) do CNPq. Os critérios de julgamento incluem relevância do conteúdo digital para a divulgação e popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação e sua aderência ao tema do prêmio; efetividade na transmissão do conteúdo digital com clareza, objetividade e rigor científico; originalidade, inovação e criatividade na produção de conteúdo digital; além de estratégia de engajamento e mobilização do público por meio de mídia digital.

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo branco e traços vermelhos, nele está escrito: Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica, edição especial para a COP30 Brasil Amazônia, Belém 2025, categoria mídias digitais, tema Caminhos Científicos nas Mudanças Climáticas, iniciativas digitais criativas, fortalecendo a divulgação científica sobre as mudanças climáticas, inscrições até 29 de agosto, no canto inferior direito, ao fundo da imagem, uma folha tocando a água.

Publicado em 10/07/2025

Novo edital da Capes convoca PPG a ofertarem vagas para estudantes estrangeiros

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

A Fundação Oswaldo Cruz convoca seus programas de pós-graduação a oferecerem vagas de doutorado pleno, doutorado sanduíche e mestrado pleno em seus cursos no âmbito do Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG) — uma ação conjunta entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com o Ministério das Relações Exteriores e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A iniciativa oferece oportunidades para que estudantes estrangeiros façam, de maneira parcial ou integral, seus cursos de mestrado ou doutorado no Brasil. Nesta primeira etapa do PEC-PG na Fiocruz, os cursos interessados têm até o dia 22 de julho para apresentarem vagas para candidatura junto à Capes. 

A coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Isabella Delgado, ressaltou a importância da participação de todos os programas da Fiocruz nessa oferta que favorece e fortalece ainda mais a internacionalização da Fundação. Ela pediu empenho dos PPG nesta primeira etapa, visto que o prazo para envio das vagas é curto. Os programas interessados devem realizar levantamento interno e informar as vagas disponíveis para a recepção de alunos por meio do preenchimento do formulário enviado a todos os vice-diretores, coordenadores e secretarias acadêmicas dos programas de pós, impreterivelmente até 22 de julho. O envio deve conter as seguintes informações: número de vagas disponíveis para cada modalidade de bolsa, idiomas aceitos para a realização das atividades, e a possibilidade de oferta de disciplinas pelo PPG. Além disso, será necessária a designação de um responsável por cada modalidade ofertada para que esse seja o contato direto com possíveis candidato, dúvidas e a necessidade de maior interação com orientadores. .

Próximas etapas

A Fiocruz deve enviar a lista consolidada de vagas para o PEC-PG até 31 de julho. Na sequência, a Capes publicará a lista de vagas para mestrado e doutorado pleno até 13 de agosto, e doutorado sanduíche até 30 de setembro. O período de inscrição dos candidatos estrangeiros vai de 14 de agosto a 29 de setembro para mestrado e doutorado pleno, e de 1° de outubro a 30 de dezembro de 2025 para doutorado sanduíche. O início dos estudos nas modalidades mestrado e doutorado pleno no Brasil está previsto para o primeiro semestre de 2026. Já para a modalidade doutorado sanduíche, em agosto de 2026. O cronograma detalhado está no edital do PEC-PEG. 

Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG)

O PEC-PG apoia a internacionalização das instituições, incentivando a entrada de alunos estrangeiros em programas de pós-graduação, de forma a promover o intercâmbio de conhecimento e a diversidade cultural. O programa também fomenta relações bilaterais entre o Brasil e os países participantes. O investimento da Capes totaliza R$41 milhões. O valor da bolsa de doutorado é R$3.100 e de mestrado, R$ 2.100. Os selecionados também receberão auxílio saúde no valor de R$400 mensais.

Ao todo, a Capes selecionará 650 bolsistas, sendo 100 para doutorado pleno, com duração de até 48 meses, 350 para doutorado-sanduíche, com vigência de seis a dez meses, e 200 para mestrado pleno, com prazo máximo de 24 meses, para que os estudantes realizem seus cursos presenciais de programas de pós-graduação de instituições de ensino superior e pesquisa brasileiras.

 

* Com informações da Capes

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo verde, nele está escrito: Fiocruz convoca seus programas de pós a ofertarem vagas em novo edital de internacionalização da Capes (PEC-PG). As propostas devem ser submetidas até 22/7 e o envio deve ser feito pelo link recebido no e-mai. No canto esquerdo do banner, uma foto de duas pessoas negras, uma menina e um menino, ela usa blusa branca e faixa no cabelo, ele usa uma blusa azul, eles estão sentados em um sofá e há diversos livros na mesa na frente deles, atrás há uma estante de livros.

Publicado em 09/07/2025

Excelência e inovação: Fiocruz seleciona projetos com atividades de extensão na pós-graduação. Banca teve participação de avaliadores do território

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão é um dos pilares do Programa de Extensão da Pós-Graduação (Proext-PG), uma nova modalidade de chamada implementada pela Fiocruz em 2025, que envolve estudantes de pós-graduação e graduação em atividades de extensão acadêmica desenvolvidas no âmbito de programas de pós-graduação da Fundação. A iniciativa está em sua primeira edição, e, tal qual a publicação da chamada, inova à medida em que implementa uma comissão de avaliação composta não somente por pares acadêmicos, mas também por pessoas que atuam nos territórios. A chamada selecionou um total de 12 projetos para apoio financeiro e 8 bolsas de iniciação à extensão (IEXT).

O Proext-PG Fiocruz é financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e tem como objetivo a formação plural e inclusiva do estudante nas suas mais diversas dimensões, com foco ainda no fortalecimento da interação entre a Fiocruz e a sociedade, gerando resultados que impactem positivamente o território no qual as pesquisas serão desenvolvidas.

Nesta primeira edição, foram selecionados projetos ligados aos Programas de Pós-Graduação em Biologia da Interação Patógeno-Hospedeiro do Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia); Políticas Públicas em Saúde (mestrado profissional - Profsaúde) da Fiocruz Brasília; Ciências da Saúde do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas); Biociências e Biotecnologia em Saúde do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco); Biologia Parasitária, Biologia Celular e Molecular, e Biodiversidade e Saúde, todos os três ligados ao Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz); Informação e Comunicação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz); História das Ciências e da Saúde, e Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde, ambos oferecidos pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz); Saúde da Família (mestrado profissional - Profsaúde) da Fiocruz Mato Grosso do Sul; e Pesquisa Translacional em Fármacos e Medicamentos do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos).

A Política de Extensão Acadêmica da Fundação — um texto ainda em elaboração interna — baseia-se nos mesmos alicerces da Política Nacional de Extensão Universitária, considerando a realidade da Fundação, mas tendo como diretrizes a interação dialógica, a interdisciplinaridade e interprofissionalidade; a indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão; o impacto na formação das pessoas que estudam na Fiocruz; e o impacto e transformação social.

Quebra de paradigmas e transformação social

A Coordenadora Adjunta do Lato Sensu da Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC), Mariana de Souza — responsável pela elaboração e execução da nova chamada —, descreveu a iniciativa como um feito histórico para a área. De acordo com ela, o Proext-PG trouxe duas grandes mudanças em relação ao que tradicionalmente é feito: “A primeira foi a obrigatoriedade de inserção, como membros da equipe, de pessoas do território no qual os projetos acontecerão, deixando de aparecerem somente como objetos de estudo. A segunda diz respeito à forma de avaliação. Desde a sua elaboração, o edital previu a participação de pessoas que atuam nos territórios, pois entendemos que, se uma ação vai interferir em determinado local, ninguém melhor do que quem atua no território para avaliar a pertinência de um projeto”, detalhou Mariana.

Além do grupo de condução da CGE/VPEIC, uma representante do Comitê Gestor do Proext-PG, Márcia Lenzi, e três pessoas convidadas — uma acadêmica, Edla Herculano; e duas pessoas com inserção em territórios: Emmanuele Costa, historiadora de favelas que atua no Dicionário de Favelas Marielle Franco, e Fernando Gonçalves, que, entre outras atividades, atua no Pré-Vestibular Popular Construção, ambos projetos que tem interface com a Fiocruz —, fizeram parte da equipe de avaliação e integraram a banca de seleção da chamada. De maneira complementar, todos demonstraram entusiasmo com a abordagem e inserção da perspectiva territorial no processo e fizeram destaques.

Edla Herculano falou sobre a participação dos territórios como parceiros e não meros receptores de atividades. Para ela, sem dúvidas um avanço no qual instituição, estudantes e sociedade saem ganhando. Já Emmanuelle Torres Costa rememorou antigos esforços para "quebrar", de maneira imaginária, os muros que cercam a Fiocruz, salientando que pensar atividades extensionistas intimamente relacionadas com os territórios e que convoquem os mesmos para atuarem em colaboração é sinal de transformação social. "Precisamos, cada vez mais, que pessoas de favelas, periferias, aldeias e quilombos sejam reconhecidas como produtoras de conhecimento e tenham destaque na produção de ciência. A extensão é um pequeno passo no oceano de possibilidades de construção coletiva que temos dentro da Fiocruz", comentou.

Marcia Lenzi falou da alegria em participar das diversas etapas da iniciativa e acompanhar de perto seus frutos, sempre buscando parcerias com instituições diversas distribuídas pelo país. "Projetos de extensão são como pontes fundamentais entre o conhecimento acadêmico e as demandas reais das comunidades, especialmente em territórios historicamente marginalizados, como favelas, periferias urbanas e regiões interioranas", disse Fernando Caldeira Gonçalves, defendendo que a troca de saberes promove a cidadania e contribui para a transformação social. Para ele, projetos de extensão são ferramentas poderosas para a justiça social, pois são capazes de conectar a Fundação aos territórios que mais precisam de apoio, transformando realidades e também desafiando a própria instituição a repensar seu lugar na sociedade. Investir nesses programas é investir na construção de um futuro mais inclusivo, onde o conhecimento sirva, de fato, à emancipação social.

Encontros Virtuais e Câmara Técnica de Educação

Essa temática já vem sendo estudada e debatida pela comunidade educacional da Fiocruz. Em setembro de 2024, a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) organizou uma edição do Encontros Virtuais da Educação, e recebeu a pró-reitora de Extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ivana Bentes para o debate. A ideia foi fomentar o desenvolvimento da política interna de extensão, pensando suas bases e questões estratégicas e essenciais para sua concepção.

De maneira mais recente, o Programa de Extensão da Pós-Graduação (Proext-PG Fiocruz) também foi pauta de apresentação e discussão na Câmara Técnica de Educação. O encontro realizado em 8 de julho marcou o fim das contribuições ao texto da Política de Extensão da Fiocruz. A partir disso, todos as propostas recebidas serão avaliadas e consolidadas, e o texto seguirá para aprovação do Conselho Deliberativo (CD Fiocruz). Na ocasião, Mariana Souza também teve a oportunidade de dividir com a comunidade educacional da Fiocruz os resultados da experiência da chamada interna.

Publicado em 12/06/2025

CNPq abre chamada para eventos na área da saúde

Autor(a): 
Fabiano Gama*

Entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos já podem submeter propostas para financiamento de eventos técnico-científicos, com apoio de até R$ 250 mil por evento. A chamada tem como objetivo disseminar o conhecimento científico nos diversos níveis de gestão do SUS, além de promover ações de educação e popularização da ciência voltadas a diferentes públicos. O valor total investido será de R$ 6 milhões.

Os eventos devem ocorrer entre 1º de março de 2026 e 28 de fevereiro de 2027 e precisam ser presenciais (eventos online não serão aceitos). Serão considerados três portes:

  • Pequeno (100 a 300 pessoas)
  • Médio (301 a 500 pessoas)
  • Grande (mais de 500 pessoas)


Só poderão participar entidades cuja missão ou objetivo social inclua atividades científicas, tecnológicas, de inovação ou de empreendedorismo.

A Chamada é uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Departamento de Ciência e Tecnologia, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, e o Complexo Econômico-Industrial da Saúde do Ministério da Saúde (Decit/Sectics/MS).

  • Prazo para envio das propostas: até 4 de julho de 2025
  • Resultado final da 1ª fase: 23 de setembro de 2025
  • Resultado final da 2ª fase: 14 de novembro de 2025

Acesse o edital completo no site do CNPq.

 

 

*Com informações de CNPq.

#ParaTodosVerem Banner com uma foto de fundo, nessa foto há duas pessoas com um óculos de realidade virtual, por cima do óculos há o desenho de um esqueleto humano, elas estão com os braços levantados na altura dos ombros e da cintura. No centro do banner está escrito: Chamada pública, apoio a eventos técnico-científicos em saúde, impulsionando a inovação no SUS e a ciência para a transformação da saúde no Brasil, submissões até dia 07 de julho, o resultado da 1ª fase será no dia 23 de setembro e o resultado da 2ª fase no dia 14 de novembro.

Publicado em 17/04/2025

Oportunidades internacionais: Faperj anuncia apoio às chamadas MCI, EU-LAC e CDTI Espanha

Autor(a): 
Ascom Faperj

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) anunciou seu apoio a três chamadas internacionais lançadas em parceria com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap): Mobility Confap Italy (MCI)EU-LAC e CDTI Espanha. As propostas devem ser submetidas inicialmente às plataformas dos parceiros internacionais responsáveis por cada chamada. Posteriormente, os projetos aprovados que envolvam pesquisadores fluminenses serão recebidos no sistema SisFaperj, conforme os critérios estabelecidos pela Fundação.

Mobility Confap Italy (MCI) – 2025

A chamada tem como objetivo incentivar a mobilidade de pesquisadores brasileiros para instituições de ensino e pesquisa na Itália. A Faperj financiará até seis projetos, distribuídos em duas faixas. A Faixa A apoiará até três pós-doutores vinculados a instituições fluminenses, que poderão realizar estadias de 30, 60 ou 90 dias em instituições italianas. Já a Faixa B contemplará até três doutorandos de instituições fluminenses que desejem realizar parte do doutorado na Itália em regime de doutorado-sanduíche, com período fixo de 180 dias. As inscrições devem ser feitas na plataforma do Confap até 25 de abril através da plataforma do Confap: https://sistema.Confap.org.br 

Acesse aqui a chamada na íntegra: https://news.Confap.org.br/lancada-chamada-mci-mobility-Confap-italy-2025-de-apoio-a-mobilidade-de-pesquisadores-do-brasil-para-universidades-da-italia/ 

EU-LAC (2025)

Lançada em parceria com o Confap, a chamada EU-LAC incentiva a cooperação científica entre pesquisadores do Brasil, da União Europeia e de países da América Latina e do Caribe. A iniciativa apoia projetos colaborativos em diversas áreas do conhecimento, com foco em desafios globais como mudanças climáticas, saúde, inovação digital e desenvolvimento sustentável. A Faperj financiará até três projetos de até R$ 220 mil cada, contemplando itens de capital e custeio, além de até duas bolsas de mobilidade internacional para o coordenador da equipe fluminense envolvida. As propostas devem ser enviadas à plataforma de submissão da EU-LAC (https://ptoutline.eu/app/5eulac_call2025) até as 17h de 22 de maio.

Acesse aqui a chamada na íntegra: https://news.Confap.org.br/lancada-5a-chamada-conjunta-multitematica-do-grupo-eu-lac-formado-por-agencias-de-fomento-a-cti-da-europa-america-latina-e-caribe/

CDTI Espanha (2025)

Também lançada em parceria com o Confap, esta chamada resulta da cooperação com o Centro para o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CDTI) da Espanha. Seu objetivo é apoiar projetos de pesquisa aplicada e inovação tecnológica desenvolvidos conjuntamente por instituições brasileiras e empresas espanholas, impulsionando a transferência de conhecimento para o setor produtivo e fortalecendo a competitividade internacional. A Faperj apoiará até um projeto com duração de 36 meses, no valor de R$ 420 mil, contemplando itens de capital e custeio, além de até duas bolsas de mobilidade internacional para o coordenador da equipe fluminense envolvida. As propostas devem ser enviadas através da plataforma do Confap até 26 de maio (https://sistema.Confap.org.br).

Acesse aqui a chamada na íntegra: https://news.Confap.org.br/wp-content/uploads/2025/02/Chamada-Confap-CDTI-2025-2026.pdf

Os critérios de elegibilidade devem ser consultados através do e-mail da Assessoria Internacional: assessoria.internacional@Faperj.br

Publicado em 10/04/2025

Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica abre período de indicações

Autor(a): 
CNPq

Novos talentos e instituições têm mais uma oportunidade de terem seus trabalhos reconhecidos. Está aberto o período para indicação de bolsistas à 22ª edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica - Edição 2024, além das inscrições para a Categoria Mérito Institucional. A ação é voltada para bolsistas das instituições participantes dos programas de iniciação científica e tecnológica do CNPq. Além da premiação em dinheiro, os vencedores e as instituições recebem bolsas de iniciação científica ou tecnológica, mestrado ou doutorado.

As instituições de ensino e pesquisa devem selecionar os bolsistas e transmitir, por meio do site do prêmio, os documentos relacionados no edital até às 18h (horário de Brasília) do dia 14 de abril.

De acordo com o documento, devem ser selecionados “Aqueles que apresentaram os melhores relatórios, classificados ou premiados pelo comitê interno ou externo nas jornadas, salões, seminários ou congressos, painéis ou exposições orais realizadas nas instituições de ensino e pesquisa no 2º semestre de 2024”. Segundo o edital, caso a instituição de ensino ou pesquisa não realize eventos relacionados deverá selecionar os melhores relatórios por meio de um comitê interno e encaminhá-las ao CNPq.

Categorias

O prêmio é dividido em quatro categorias: O primeiro, Bolsista de Iniciação Científica é destinado aos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC e PIBIC-Af). O segundo é o Bolsista de Iniciação Tecnológica, para os bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI). Já o Bolsista de Iniciação Científica Júnior, atende os estudantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM).

Por fim, a categoria Mérito Institucional é focada nas instituições de ensino e pesquisa participantes de um dos programas de bolsas do CNPq e que tenham bolsistas inscritos no prêmio. Para esta edição, para concorrer à categoria Mérito Institucional a instituição deverá encaminhar documentação específica, exigida no edital, diferentemente dos anos anteriores, nos quais a inscrição era automática. “Depois de 21 anos, essa é uma mudança importante na forma de concessão da premiação na categoria Mérito Institucional. O CNPq irá avaliar os principais resultados desses programas em diferentes universidades e institutos de pesquisa, incluindo um relato da política de acompanhamento de egressos”, destaca Lisandra Santos, coordenadora-Geral de Cooperação Nacional do CNPq.

A premiação

Cada bolsista de Iniciação Científica e de Iniciação Tecnológica receberá a quantia, em dinheiro, no valor de R$ 10 mil e uma bolsa de mestrado ou de doutorado no país, com prazo limite de início de utilização de 24 meses, a partir da cerimônia de entrega da premiação;

Para o bolsista de Iniciação Científica Júnior o prêmio será de R$ 5 mil em dinheiro e uma bolsa de Iniciação Científica ou de Iniciação Tecnológica.

Todos os bolsistas, de qualquer categoria, receberão ainda, como parte de sua premiação, passagens aéreas e hospedagem, para permitir que eles recebam a premiação, na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC.

A instituição vencedora na categoria Mérito Institucional ganhará de 5 a 20 bolsas adicionais de iniciação científica ou de iniciação tecnológica.

Publicado em 08/04/2025

31º Prêmio Jovem Cientista: inscrições abertas até 31/7

Autor(a): 
CNPq

As mudanças climáticas representam um dos maiores desafios da atualidade. O aumento das temperaturas, a elevação do nível do mar e a intensificação de eventos climáticos extremos afetam diretamente a vida das pessoas e o equilíbrio dos ecossistemas. Eventos recentes como secas que esvaziaram rios, as enchentes devastadoras no Sul, além das chuvas extremas na Bahia e em São Paulo, evidenciam os efeitos da crise climática no Brasil e nos levam a pensar sobre o impacto dessas mudanças no aumento das desigualdades sociais no país. E é nesse contexto que estão abertas as inscrições para o 31º Prêmio Jovem Cientista, com o tema “Resposta às Mudanças Climáticas: Ciência, Tecnologia e Inovação como Aliadas”.

O prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho e conta com patrocínio master da Shell e apoio de mídia da Editora Globo e do Canal Futura.

O Prêmio Jovem Cientista incentiva jovens pesquisadores na busca por respostas às mudanças climáticas, como soluções de produtos sustentáveis e eficazes para o combate a desastres, estratégias de resiliência e adaptação às mudanças climáticas e iniciativas para a agricultura. Estudantes do ensino médio e superior, além de mestres e doutores, podem participar de um dos mais importantes prêmios científicos do país.

O PJC também acredita no protagonismo brasileiro nas propostas de enfrentamento em relação às mudanças climáticas, com diferentes abordagens e linhas de atuação. Os interessados têm até o 31 de julho de 2025 para realizar a inscrição no site: jovemcientista.cnpq.br. Entre as premiações previstas estão laptops, bolsas do CNPq e valores em dinheiro que vão de R$12 mil a R$40 mil.

As cinco categorias contempladas são: Mestre e DoutorEstudante do Ensino SuperiorEstudante do Ensino MédioMérito Institucional e Mérito Científico, que celebra um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.

Cada categoria do prêmio atende a um determinado público. Para concorrer como “Mestre e Doutor”, são aceitos estudantes de mestrado, mestres, estudantes de doutorado e doutores com até 39 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Já em “Estudante do Ensino Superior”, estudantes que estejam frequentando cursos de graduação ou que tenham concluído a graduação a partir de 1º de janeiro de 2024 e tenham menos de 30 anos de idade em 31 de dezembro de 2025 podem se inscrever. Para concorrer na categoria “Estudante de Ensino Médio”, os alunos devem estar regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas de Ensino Médio e Profissional e Tecnológico, com menos de 25 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Os três melhores trabalhos em cada uma das categorias recebem premiações, extensivas aos orientadores. Para ressaltar o caráter colaborativo da aprendizagem, a categoria Mérito Institucional contempla duas instituições, uma do Ensino Superior e outra do Ensino Médio, que apresentarem o maior número de trabalhos com mérito científico reconhecido pela Comissão Julgadora da 31ª edição do Prêmio Jovem Cientista.

“Estamos muito orgulhosos em apoiar mais uma edição do Prêmio Jovem Cientista, que reconhece e valoriza mentes brilhantes comprometidas com um futuro em que geração de valor e descarbonização caminhem juntas.  Essa equação só se resolve com educação, ciência, pesquisa e tecnologia.  É através dessas avenidas de desenvolvimento, todas contempladas pelo Prêmio Jovem Cientista, que o Brasil tem maior possibilidade de reduzir desigualdades e construir um futuro melhor”, afirma Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação da Shell Brasil  

Para o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, "ainda existe muito negacionismo em relação à mudança climática, mas está demonstrado que o aquecimento global é, infelizmente, uma realidade, com consequências nefastas para as pessoas, a agricultura e a economia. E para que nós tenhamos políticas públicas robustas para enfrentar esses efeitos negativos, é preciso ciência. Por isso, fico muito agradecido à Fundação Roberto Marinho e à Shell por entrarem conosco nesse tema, estimulando trabalhos dos mais jovens para que possamos enfrentar, com robustez e resiliência, todos os efeitos negativos advindos da mudança climática", 

“A emergência climática é o maior desafio do nosso tempo. Suas consequências afetam a todos, mas especialmente as populações mais vulneráveis. Diante disso, é urgente fortalecer o papel da ciência, da tecnologia e da inovação como ferramentas para imaginar e construir outros futuros possíveis. As respostas só serão potentes se forem coletivas e plurais. Precisamos ampliar o acesso à educação científica e valorizar os saberes que brotam dos territórios, das comunidades e das juventudes brasileiras. A diversidade é nossa maior força. O Prêmio Jovem Cientista reafirma que as soluções para a mudança climática não virão apenas dos laboratórios, mas também do encontro entre o conhecimento acadêmico, os saberes tradicionais e a criatividade de quem vive e resiste nas margens. É com essa convicção que seguimos apostando na juventude como protagonista da transformação que o Brasil e o planeta precisam.”, destaca o secretário-geral da FRM, João Alegria.

O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 pelo CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e empresas da iniciativa privada, com o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios da sociedade. Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos jovens cientistas brasileiros, o prêmio apresenta, a cada edição, um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas da área e seja de relevância para a sociedade brasileira.

O Prêmio Jovem Cientista já premiou mais de 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino superior e ensino médio ao longo de 37 anos.

 
Linhas de Pesquisa para o Prêmio Jovem Cientista 2025:

 Resiliência e adaptação às mudanças climáticas: estratégias de adaptação em zonas vulneráveis e sistemas preditivos. 

  1. Cidades inteligentes e sustentáveis: planejamento urbano e adaptação às mudanças climáticas com infraestrutura resiliente e mobilidade sustentável. 
  1. Segurança hídrica e alimentar diante das mudanças climáticas: gestão sustentável de recursos naturais e desigualdades sociais. 
  1. Bioeconomia e economia circular no enfrentamento das mudanças climáticas. 
  1. Tecnologias emergentes para mitigação das mudanças climáticas: IOT, inteligência artificial, aplicações de sensoriamento remoto e análise de dados na redução das emissões de gases de efeito estufa. 
  1. Impactos das mudanças climáticas na saúde pública: desafios e estratégias de adaptação para promoção do bem-estar em cenários climáticos extremos. 
  1. Desenvolvimento de combustíveis sustentáveis e hidrogênio verde no combate às mudanças climáticas e pela redução da descarbonização. 
  1. Educação ambiental e digital para prevenção de desastres: engajamento comunitário e capacitação em áreas de risco. 
  1. Impactos das mudanças climáticas na frequência e gravidade dos incêndios florestais: análise de riscos, estratégias de mitigação e recuperação de ecossistemas. 
  1. Soluções de produtos sustentáveis e eficazes para combate a desastres. 
  1. Políticas públicas, gestão integrada e iniciativas colaborativas no enfrentamento das mudanças climáticas e para melhoria da qualidade de vida da população. 

 

Linhas de Pesquisa para a Categoria Estudante do Ensino Médio do Prêmio Jovem Cientista 2025:

a) Soluções sustentáveis para o uso de recursos naturais na escola e na comunidade; 

b) Tecnologias digitais e aplicativos para o monitoramento ambiental e

climático; 

c) Educação ambiental e engajamento comunitário para a prevenção de desastres; 

d) Análise dos impactos das mudanças climáticas na saúde e bem-estar; 

e) Desenvolvimento de produtos sustentáveis a partir de resíduos; ou 

f) Agricultura sustentável e adaptação às mudanças climáticas. 

Sobre a Fundação Roberto Marinho     

A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás.  Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem. A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais.  Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho. Saiba mais: www܂frm.org.br.    

Sobre o CNPq 

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), criado em 1951, foi o principal ator na construção, consolidação e gestão do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O CNPq é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e sua atuação se dá, principalmente, por meio do apoio financeiro a projetos científicos, selecionados por chamadas públicas lançadas periodicamente, e pela concessão de bolsas de pesquisa. Atualmente, são cerca de 90 mil bolsistas em diversas modalidades, desde a iniciação científica até o mais alto nível, as bolsas de Produtividade em Pesquisa. O CNPq também gerencia programas estratégicos para o país, como o de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), empregando recursos próprios ou oriundos de parcerias nacionais com fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs), universidades, ministérios e empresas públicas e privadas, além das parcerias internacionais. Atua na divulgação científica, com o apoio a feiras de ciências, olimpíadas, publicações e eventos científicos, em especial a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Desde sua criação, o CNPq se encarrega de uma expressiva agenda de cooperação internacional, com destaque à colaboração em programas internacionais - bilaterais, regionais e multilaterais. Por meio do apoio a projetos conjuntos, do intercâmbio de pesquisadores e da participação em organismos internacionais, o Conselho fortalece as parcerias estratégicas para o Brasil, ao encontro do que estabelece a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.  

Sobre a Shell Brasil  

 Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

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