Agências (Cnpq, Faperj, Capes)

Home Agências (Cnpq, Faperj, Capes)
Voltar
Publicado em 17/04/2025

Oportunidades internacionais: Faperj anuncia apoio às chamadas MCI, EU-LAC e CDTI Espanha

Autor(a): 
Ascom Faperj

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) anunciou seu apoio a três chamadas internacionais lançadas em parceria com o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap): Mobility Confap Italy (MCI)EU-LAC e CDTI Espanha. As propostas devem ser submetidas inicialmente às plataformas dos parceiros internacionais responsáveis por cada chamada. Posteriormente, os projetos aprovados que envolvam pesquisadores fluminenses serão recebidos no sistema SisFaperj, conforme os critérios estabelecidos pela Fundação.

Mobility Confap Italy (MCI) – 2025

A chamada tem como objetivo incentivar a mobilidade de pesquisadores brasileiros para instituições de ensino e pesquisa na Itália. A Faperj financiará até seis projetos, distribuídos em duas faixas. A Faixa A apoiará até três pós-doutores vinculados a instituições fluminenses, que poderão realizar estadias de 30, 60 ou 90 dias em instituições italianas. Já a Faixa B contemplará até três doutorandos de instituições fluminenses que desejem realizar parte do doutorado na Itália em regime de doutorado-sanduíche, com período fixo de 180 dias. As inscrições devem ser feitas na plataforma do Confap até 25 de abril através da plataforma do Confap: https://sistema.Confap.org.br 

Acesse aqui a chamada na íntegra: https://news.Confap.org.br/lancada-chamada-mci-mobility-Confap-italy-2025-de-apoio-a-mobilidade-de-pesquisadores-do-brasil-para-universidades-da-italia/ 

EU-LAC (2025)

Lançada em parceria com o Confap, a chamada EU-LAC incentiva a cooperação científica entre pesquisadores do Brasil, da União Europeia e de países da América Latina e do Caribe. A iniciativa apoia projetos colaborativos em diversas áreas do conhecimento, com foco em desafios globais como mudanças climáticas, saúde, inovação digital e desenvolvimento sustentável. A Faperj financiará até três projetos de até R$ 220 mil cada, contemplando itens de capital e custeio, além de até duas bolsas de mobilidade internacional para o coordenador da equipe fluminense envolvida. As propostas devem ser enviadas à plataforma de submissão da EU-LAC (https://ptoutline.eu/app/5eulac_call2025) até as 17h de 22 de maio.

Acesse aqui a chamada na íntegra: https://news.Confap.org.br/lancada-5a-chamada-conjunta-multitematica-do-grupo-eu-lac-formado-por-agencias-de-fomento-a-cti-da-europa-america-latina-e-caribe/

CDTI Espanha (2025)

Também lançada em parceria com o Confap, esta chamada resulta da cooperação com o Centro para o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CDTI) da Espanha. Seu objetivo é apoiar projetos de pesquisa aplicada e inovação tecnológica desenvolvidos conjuntamente por instituições brasileiras e empresas espanholas, impulsionando a transferência de conhecimento para o setor produtivo e fortalecendo a competitividade internacional. A Faperj apoiará até um projeto com duração de 36 meses, no valor de R$ 420 mil, contemplando itens de capital e custeio, além de até duas bolsas de mobilidade internacional para o coordenador da equipe fluminense envolvida. As propostas devem ser enviadas através da plataforma do Confap até 26 de maio (https://sistema.Confap.org.br).

Acesse aqui a chamada na íntegra: https://news.Confap.org.br/wp-content/uploads/2025/02/Chamada-Confap-CDTI-2025-2026.pdf

Os critérios de elegibilidade devem ser consultados através do e-mail da Assessoria Internacional: assessoria.internacional@Faperj.br

Publicado em 10/04/2025

Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica abre período de indicações

Autor(a): 
CNPq

Novos talentos e instituições têm mais uma oportunidade de terem seus trabalhos reconhecidos. Está aberto o período para indicação de bolsistas à 22ª edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica - Edição 2024, além das inscrições para a Categoria Mérito Institucional. A ação é voltada para bolsistas das instituições participantes dos programas de iniciação científica e tecnológica do CNPq. Além da premiação em dinheiro, os vencedores e as instituições recebem bolsas de iniciação científica ou tecnológica, mestrado ou doutorado.

As instituições de ensino e pesquisa devem selecionar os bolsistas e transmitir, por meio do site do prêmio, os documentos relacionados no edital até às 18h (horário de Brasília) do dia 14 de abril.

De acordo com o documento, devem ser selecionados “Aqueles que apresentaram os melhores relatórios, classificados ou premiados pelo comitê interno ou externo nas jornadas, salões, seminários ou congressos, painéis ou exposições orais realizadas nas instituições de ensino e pesquisa no 2º semestre de 2024”. Segundo o edital, caso a instituição de ensino ou pesquisa não realize eventos relacionados deverá selecionar os melhores relatórios por meio de um comitê interno e encaminhá-las ao CNPq.

Categorias

O prêmio é dividido em quatro categorias: O primeiro, Bolsista de Iniciação Científica é destinado aos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC e PIBIC-Af). O segundo é o Bolsista de Iniciação Tecnológica, para os bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI). Já o Bolsista de Iniciação Científica Júnior, atende os estudantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM).

Por fim, a categoria Mérito Institucional é focada nas instituições de ensino e pesquisa participantes de um dos programas de bolsas do CNPq e que tenham bolsistas inscritos no prêmio. Para esta edição, para concorrer à categoria Mérito Institucional a instituição deverá encaminhar documentação específica, exigida no edital, diferentemente dos anos anteriores, nos quais a inscrição era automática. “Depois de 21 anos, essa é uma mudança importante na forma de concessão da premiação na categoria Mérito Institucional. O CNPq irá avaliar os principais resultados desses programas em diferentes universidades e institutos de pesquisa, incluindo um relato da política de acompanhamento de egressos”, destaca Lisandra Santos, coordenadora-Geral de Cooperação Nacional do CNPq.

A premiação

Cada bolsista de Iniciação Científica e de Iniciação Tecnológica receberá a quantia, em dinheiro, no valor de R$ 10 mil e uma bolsa de mestrado ou de doutorado no país, com prazo limite de início de utilização de 24 meses, a partir da cerimônia de entrega da premiação;

Para o bolsista de Iniciação Científica Júnior o prêmio será de R$ 5 mil em dinheiro e uma bolsa de Iniciação Científica ou de Iniciação Tecnológica.

Todos os bolsistas, de qualquer categoria, receberão ainda, como parte de sua premiação, passagens aéreas e hospedagem, para permitir que eles recebam a premiação, na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC.

A instituição vencedora na categoria Mérito Institucional ganhará de 5 a 20 bolsas adicionais de iniciação científica ou de iniciação tecnológica.

Publicado em 08/04/2025

31º Prêmio Jovem Cientista: inscrições abertas até 31/7

Autor(a): 
CNPq

As mudanças climáticas representam um dos maiores desafios da atualidade. O aumento das temperaturas, a elevação do nível do mar e a intensificação de eventos climáticos extremos afetam diretamente a vida das pessoas e o equilíbrio dos ecossistemas. Eventos recentes como secas que esvaziaram rios, as enchentes devastadoras no Sul, além das chuvas extremas na Bahia e em São Paulo, evidenciam os efeitos da crise climática no Brasil e nos levam a pensar sobre o impacto dessas mudanças no aumento das desigualdades sociais no país. E é nesse contexto que estão abertas as inscrições para o 31º Prêmio Jovem Cientista, com o tema “Resposta às Mudanças Climáticas: Ciência, Tecnologia e Inovação como Aliadas”.

O prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho e conta com patrocínio master da Shell e apoio de mídia da Editora Globo e do Canal Futura.

O Prêmio Jovem Cientista incentiva jovens pesquisadores na busca por respostas às mudanças climáticas, como soluções de produtos sustentáveis e eficazes para o combate a desastres, estratégias de resiliência e adaptação às mudanças climáticas e iniciativas para a agricultura. Estudantes do ensino médio e superior, além de mestres e doutores, podem participar de um dos mais importantes prêmios científicos do país.

O PJC também acredita no protagonismo brasileiro nas propostas de enfrentamento em relação às mudanças climáticas, com diferentes abordagens e linhas de atuação. Os interessados têm até o 31 de julho de 2025 para realizar a inscrição no site: jovemcientista.cnpq.br. Entre as premiações previstas estão laptops, bolsas do CNPq e valores em dinheiro que vão de R$12 mil a R$40 mil.

As cinco categorias contempladas são: Mestre e DoutorEstudante do Ensino SuperiorEstudante do Ensino MédioMérito Institucional e Mérito Científico, que celebra um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.

Cada categoria do prêmio atende a um determinado público. Para concorrer como “Mestre e Doutor”, são aceitos estudantes de mestrado, mestres, estudantes de doutorado e doutores com até 39 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Já em “Estudante do Ensino Superior”, estudantes que estejam frequentando cursos de graduação ou que tenham concluído a graduação a partir de 1º de janeiro de 2024 e tenham menos de 30 anos de idade em 31 de dezembro de 2025 podem se inscrever. Para concorrer na categoria “Estudante de Ensino Médio”, os alunos devem estar regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas de Ensino Médio e Profissional e Tecnológico, com menos de 25 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Os três melhores trabalhos em cada uma das categorias recebem premiações, extensivas aos orientadores. Para ressaltar o caráter colaborativo da aprendizagem, a categoria Mérito Institucional contempla duas instituições, uma do Ensino Superior e outra do Ensino Médio, que apresentarem o maior número de trabalhos com mérito científico reconhecido pela Comissão Julgadora da 31ª edição do Prêmio Jovem Cientista.

“Estamos muito orgulhosos em apoiar mais uma edição do Prêmio Jovem Cientista, que reconhece e valoriza mentes brilhantes comprometidas com um futuro em que geração de valor e descarbonização caminhem juntas.  Essa equação só se resolve com educação, ciência, pesquisa e tecnologia.  É através dessas avenidas de desenvolvimento, todas contempladas pelo Prêmio Jovem Cientista, que o Brasil tem maior possibilidade de reduzir desigualdades e construir um futuro melhor”, afirma Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação da Shell Brasil  

Para o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, "ainda existe muito negacionismo em relação à mudança climática, mas está demonstrado que o aquecimento global é, infelizmente, uma realidade, com consequências nefastas para as pessoas, a agricultura e a economia. E para que nós tenhamos políticas públicas robustas para enfrentar esses efeitos negativos, é preciso ciência. Por isso, fico muito agradecido à Fundação Roberto Marinho e à Shell por entrarem conosco nesse tema, estimulando trabalhos dos mais jovens para que possamos enfrentar, com robustez e resiliência, todos os efeitos negativos advindos da mudança climática", 

“A emergência climática é o maior desafio do nosso tempo. Suas consequências afetam a todos, mas especialmente as populações mais vulneráveis. Diante disso, é urgente fortalecer o papel da ciência, da tecnologia e da inovação como ferramentas para imaginar e construir outros futuros possíveis. As respostas só serão potentes se forem coletivas e plurais. Precisamos ampliar o acesso à educação científica e valorizar os saberes que brotam dos territórios, das comunidades e das juventudes brasileiras. A diversidade é nossa maior força. O Prêmio Jovem Cientista reafirma que as soluções para a mudança climática não virão apenas dos laboratórios, mas também do encontro entre o conhecimento acadêmico, os saberes tradicionais e a criatividade de quem vive e resiste nas margens. É com essa convicção que seguimos apostando na juventude como protagonista da transformação que o Brasil e o planeta precisam.”, destaca o secretário-geral da FRM, João Alegria.

O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 pelo CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e empresas da iniciativa privada, com o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios da sociedade. Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos jovens cientistas brasileiros, o prêmio apresenta, a cada edição, um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas da área e seja de relevância para a sociedade brasileira.

O Prêmio Jovem Cientista já premiou mais de 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino superior e ensino médio ao longo de 37 anos.

 
Linhas de Pesquisa para o Prêmio Jovem Cientista 2025:

 Resiliência e adaptação às mudanças climáticas: estratégias de adaptação em zonas vulneráveis e sistemas preditivos. 

  1. Cidades inteligentes e sustentáveis: planejamento urbano e adaptação às mudanças climáticas com infraestrutura resiliente e mobilidade sustentável. 
  1. Segurança hídrica e alimentar diante das mudanças climáticas: gestão sustentável de recursos naturais e desigualdades sociais. 
  1. Bioeconomia e economia circular no enfrentamento das mudanças climáticas. 
  1. Tecnologias emergentes para mitigação das mudanças climáticas: IOT, inteligência artificial, aplicações de sensoriamento remoto e análise de dados na redução das emissões de gases de efeito estufa. 
  1. Impactos das mudanças climáticas na saúde pública: desafios e estratégias de adaptação para promoção do bem-estar em cenários climáticos extremos. 
  1. Desenvolvimento de combustíveis sustentáveis e hidrogênio verde no combate às mudanças climáticas e pela redução da descarbonização. 
  1. Educação ambiental e digital para prevenção de desastres: engajamento comunitário e capacitação em áreas de risco. 
  1. Impactos das mudanças climáticas na frequência e gravidade dos incêndios florestais: análise de riscos, estratégias de mitigação e recuperação de ecossistemas. 
  1. Soluções de produtos sustentáveis e eficazes para combate a desastres. 
  1. Políticas públicas, gestão integrada e iniciativas colaborativas no enfrentamento das mudanças climáticas e para melhoria da qualidade de vida da população. 

 

Linhas de Pesquisa para a Categoria Estudante do Ensino Médio do Prêmio Jovem Cientista 2025:

a) Soluções sustentáveis para o uso de recursos naturais na escola e na comunidade; 

b) Tecnologias digitais e aplicativos para o monitoramento ambiental e

climático; 

c) Educação ambiental e engajamento comunitário para a prevenção de desastres; 

d) Análise dos impactos das mudanças climáticas na saúde e bem-estar; 

e) Desenvolvimento de produtos sustentáveis a partir de resíduos; ou 

f) Agricultura sustentável e adaptação às mudanças climáticas. 

Sobre a Fundação Roberto Marinho     

A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás.  Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem. A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais.  Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho. Saiba mais: www܂frm.org.br.    

Sobre o CNPq 

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), criado em 1951, foi o principal ator na construção, consolidação e gestão do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O CNPq é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e sua atuação se dá, principalmente, por meio do apoio financeiro a projetos científicos, selecionados por chamadas públicas lançadas periodicamente, e pela concessão de bolsas de pesquisa. Atualmente, são cerca de 90 mil bolsistas em diversas modalidades, desde a iniciação científica até o mais alto nível, as bolsas de Produtividade em Pesquisa. O CNPq também gerencia programas estratégicos para o país, como o de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), empregando recursos próprios ou oriundos de parcerias nacionais com fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs), universidades, ministérios e empresas públicas e privadas, além das parcerias internacionais. Atua na divulgação científica, com o apoio a feiras de ciências, olimpíadas, publicações e eventos científicos, em especial a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Desde sua criação, o CNPq se encarrega de uma expressiva agenda de cooperação internacional, com destaque à colaboração em programas internacionais - bilaterais, regionais e multilaterais. Por meio do apoio a projetos conjuntos, do intercâmbio de pesquisadores e da participação em organismos internacionais, o Conselho fortalece as parcerias estratégicas para o Brasil, ao encontro do que estabelece a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.  

Sobre a Shell Brasil  

 Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

Publicado em 03/04/2025

5ª edição do Edital de Mobilidade Internacional Faperj-França: submissão de propostas até 28/4

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e a Embaixada da França no Brasil divulgam a abertura das inscrições para o “Programa de Mobilidade Internacional Faperj/França – 2025", que tem por objetivo apoiar a mobilidade internacional de pesquisadores de instituições francesas e de instituições fluminenses em projetos conjuntos de pesquisa. O programa, que ao longo dos anos tem fortalecido as colaborações entre pesquisadores fluminenses e franceses, reafirma seu compromisso em impulsionar a cooperação científica, tecnológica e de inovação entre os dois países. Esta iniciativa é um marco na parceria entre a Faperj e a Embaixada da França, consolidada por meio de um acordo de cooperação firmado em 2019 e que dá frutos até hoje. Desde sua criação, o edital tem sido um importante instrumento de intercâmbio acadêmico, promovendo a mobilidade de pesquisadores de diversas instituições e fomentando projetos inovadores de grande impacto para ambas as comunidades científicas. O edital destinará um total de recursos da ordem de R$ 420 mil para apoio à mobilidade internacional de pesquisadores. O prazo de submissão de propostas vai até o dia 28 de abril!

O lançamento do Edital aconteceu em cerimônia realizada na BiblioMaison, no edifício do Consulado francês, no Centro do Rio, em março. O evento reuniu pesquisadores de diversas instituições de pesquisa e universidades fluminenses, além de gestores em Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I) e representantes do setor empresarial, para apresentação dos detalhes da nova chamada e um painel de experiências com pesquisadores contemplados na edição anterior.

+Confira a cerimônia de lançamento do Edital

O Programa tem como objetivo apoiar atividades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação, visando fortalecer a parceria entre pesquisadores ligados a instituições francesas e fluminenses, estabelecendo novas colaborações e estendendo as já existentes entre Brasil e França, visando à troca e aprofundamento de conhecimentos entre os pesquisadores participantes, com benefícios aos dois países, e fomentar projetos de pesquisa através de apoio à mobilidade de pesquisadores de instituições fluminenses a instituições de ensino e pesquisa localizadas na França e de pesquisadores de instituições francesas a instituições de ensino e/ou pesquisa localizadas no Estado do Rio de Janeiro, por um período de 30 ou 60 dias.

A solicitação deverá ser efetuada pelo pesquisador vinculado à instituição fluminense. Para esta modalidade, os tipos de proponente elegíveis são: Pesquisador com grau de doutor e/ou Cientista do Nosso Estado ou Jovem Cientista do Nosso Estado. Outras modalidades de proponente não serão aceitas pelo sistema. A proposta deve ser encaminhada pelo proponente, com anuência da coordenação do Programa de Pós- Graduação (PPG) e da instituição estrangeira parceira, conforme anexos 4 e 5 da Chamada.

As propostas deverão ser submetidas à Faperj, através do SisFAPERJ e enviadas ao Consulado da França no Rio de Janeiro através do email: scac-stu.brasilia-amba@diplomatie.gouv.fr, de acordo com o calendário discriminado no item 3 da Chamada.

+Acesse aqui a Chamada completa

Publicado em 20/03/2025

Faperj e Embaixada da França celebram a 5ª Edição do Edital de Mobilidade Internacional Faperj/França

Autor(a): 
Ascom Faperj

A Faperj e a Embaixada da França anunciam o lançamento da 5ª Edição do Edital de Mobilidade Internacional Faperj-França 2025. O programa, que ao longo dos anos tem fortalecido as colaborações entre pesquisadores fluminenses e franceses, reafirma seu compromisso em impulsionar a cooperação científica, tecnológica e de inovação entre os dois países.

Esta iniciativa é um marco na parceria entre a Faperj e a Embaixada da França, consolidada por meio de um acordo de cooperação firmado em 2019 e que dá frutos até hoje. Desde sua criação, o edital tem sido um importante instrumento de intercâmbio acadêmico, promovendo a mobilidade de pesquisadores de diversas instituições e fomentando projetos inovadores de grande impacto para ambas as comunidades científicas.

Nas primeiras edições, o edital apoiava exclusivamente as Cátedras Francesas, permitindo a vinda de pesquisadores visitantes franceses a instituições de ensino e pesquisa do estado do Rio de Janeiro. A partir de 2023, o programa foi ampliado para incluir também a mobilidade de pesquisadores fluminenses para instituições francesas. Para a edição de 2025, o formato continua o mesmo: cada proposta deverá prever um período de mobilidade de 30 ou 60 dias para ambos os pesquisadores envolvidos.

A presidente da Faperj, Caroline Alves, afirmou: “Este edital reforça nosso compromisso com a excelência na pesquisa e amplia as oportunidades de intercâmbio internacional, fortalecendo laços que beneficiam tanto o Brasil quanto a França.”

Em celebração a este bem-sucedido programa, a Faperj e a Embaixada da França realizaram um evento especial no Consulado da França, que serviu como palco para a divulgação da chamada e para reunir a comunidade acadêmica interessada. O evento contou com a presença de autoridades, pesquisadores e representantes das instituições envolvidas. O evento foi transmitido online para aqueles que não poderão participar presencialmente, podendo ser acessado através do canal do YouTube da BiblioMaison.

“O sucesso deste programa reflete a importância da colaboração científica entre Brasil e França. O crescimento do interesse e o impacto acadêmico dos projetos financiados ao longo dos anos são um indicativo de sua relevância para a comunidade científica. Estamos entusiasmados em dar continuidade a essa iniciativa”, destaca a diretora Científica da Faperj, Eliete Bouskela. 

As mobilidades deverão ocorrer entre agosto a dezembro de 2025 e pelo menos oito projetos serão financiados no âmbito deste edital, a depender da demanda e dos recursos disponíveis. A Faperj será responsável pelo financiamento das bolsas de mobilidade, enquanto a Embaixada da França se encarregará das passagens e do seguro.

As inscrições para o edital permanecerão abertas até 28 de abril de 2025. As propostas deverão ser submetidas à Faperj, através do SisFaperj e enviadas ao Consulado da França no Rio de Janeiro através do email scac-stu.brasilia- amba@diplomatie.gouv.fr, de acordo com o calendário discriminado no item 3 do Edital;

Acesse o edital na íntegra: 
Edital Faperj Nº 06/2025 – Programa de Mobilidade Internacional Faperj/FRANÇA

Dúvidas e outros esclarecimentos devem ser enviados para central.atendimento@Faperj.br

Publicado em 18/03/2025

Faperj lança edições 2025 dos editais Pesquisador Visitante (PV) e Pesquisador Visitante Emérito (PVE)

Autor(a): 
Faperj

A Diretoria Científica da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) anunciou o lançamento das edições 2025 dos programas de bolsa Pesquisador Visitante (PV) e Pesquisador Visitante Emérito (PVE). Ao todo, serão concedidas até 30 bolsas distribuídas entre as duas modalidades. As submissões das propostas estão abertas até 27 de março. O preenchimento do formulário online no sistema SisFaperj e a submissão do projeto deverão ser realizadas pelo proponente do projeto (com login e senha próprios).

O programa Pesquisador Visitante (PV) é direcionado a pesquisadores de reconhecida excelência, especialmente vindos do exterior ou de outros estados, com o objetivo de oferecer condições para o desenvolvimento de atividades de ensino e pesquisa em instituições sediadas no estado do Rio de Janeiro. Nesta edição, serão concedidas 20 bolsas. Para concorrer, o candidato deve:

  • Possuir grau de doutor ou equivalente;
  • Apresentar elevado grau de produtividade em pesquisa e reconhecida liderança em sua área de conhecimento (perfil compatível com Produtividade em Pesquisa do CNPq e/ou Cientista do Nosso Estado – CNE ou equivalente);
  • Não ter vínculo empregatício ou funcional com instituições de ensino e pesquisa no estado do Rio de Janeiro;
  • Demonstrar capacidade de formação de novos pesquisadores;
  • Dedicar-se integralmente ao projeto de pesquisa.

Já o programa Pesquisador Visitante Emérito (PVE) tem como objetivo oferecer condições para que cientistas de elevada produtividade e reconhecida liderança em sua área possam dar continuidade aos seus projetos de pesquisa e ensino em instituições fluminenses. A modalidade é voltada especialmente para pesquisadores com 70 anos ou mais, residentes no estado, que estejam em regime de aposentadoria compulsória ou aposentados em outro regime de trabalho. Para participar, é necessário:

  • Possuir grau de doutor;
  • Ter perfil compatível com Produtividade em Pesquisa Nível 1 do CNPq e/ou Cientista do Nosso Estado (CNE) ou equivalente;
  • Comprovar importante contribuição científica ao longo da carreira acadêmica;
  • Demonstrar capacidade de formação de novos pesquisadores, vinculando-se a Programa de Pós-graduação (PPG) credenciado pela Capes em instituição sediada no Rio de Janeiro;
  • Dedicar-se integralmente ao projeto de pesquisa.

Confira, abaixo, a íntegra dos editais:

Edital FAPERJ Nº 02/2025 – Pesquisador Visitante (PV)

Edital FAPERJ Nº 03/2025 – Pesquisador Visitante Emérito (PVE)

Publicado em 13/03/2025

Pós-graduação: Fiocruz disponibiliza documentos para subsidiar preenchimento de avaliação da Capes na Plataforma Sucupira 

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Está chegando o momento de encerramento de mais um ciclo de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com fechamento do quadriênio 2021-2024. Assim como nos anos anteriores, a Fiocruz, por meio de sua Coordenação-Geral de Educação (CGE) — instância ligada à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) —, está disponibilizando documentos, vídeos, treinamentos, políticas e outros materiais para subsidiar seus programas de pós-graduação no preenchimento da avaliação na Plataforma Sucupira. 

Confira aqui a nova área! 

Embora cada PPG seja responsável por preencher os seus próprios dados do quadriênio na plataforma Sucupira, a ideia com esta iniciativa é, mais uma vez, apoiar e facilitar os programas nessa construção coletiva e tão cara para a instituição. Isabella Delgado, que é coordenadora adjunta da CGE/VPEIC e responsável pelos cursos Stricto Sensu, explicou que tradicionalmente este é um momento crítico para quem está na gestão ou à frente de um programa de pós-graduação. Portanto, o intuito é ajudar e contribuir da melhor forma com esses profissionais.

Para acessar a área de documentos, clique aqui ou visite campusvirtual.fiocruz.br. No menu principal clique em ENSINO e depois em PLATAFORMA SUCUPIRA - ORIENTAÇÕES

Publicado em 26/02/2025

Seminário Internacional sobre sistemas de saúde da AL reúne centenas de estudantes e especialistas da área

Autor(a): 
Fabiano Gama e Isabela Schincariol

Aprofundamento, troca, oportunidade e descobertas. Essas foram palavras ditas pelos alunos presenciais do Seminário Internacional Desafios para os sistemas de saúde na América Latina pós-pandemia durante a conversa final de avaliação. O evento teve duração de três dias, cinco diferentes mesas, um total de 15h de palestras e a participação de 40 alunos presenciais, cerca de 300 online, além quase 3 mil ouvintes pelo canal da Videosaúde Distribuidora no Youtube. O Seminário foi parte da disciplina de verão 'Análise de políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada internacional', oferecida pela Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (PPGSP/Ensp/Fiocruz) e está disponível na íntegra no canal da Videosaúde Distribuidora no Youtube.

O evento aconteceu nos dias 19, 20 e 21 de fevereiro e explorou casos do Chile, Colômbia, Argentina e México, países de renda média alta, populosos e de relevância geopolítica e econômica regional, marcados por diversidades e desigualdades. A mesa de abertura foi composta pela vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, a coordenadora-geral de Educação, Eduarda Cesse, a vice-diretora de Ensino da Ensp/Fiocruz, Enirtes Caetano, e o coordenador do PPGSP/Ensp, Rondineli Mendes da Silva. Nesse momento de boas-vindas, os integrantes falaram sobre a alegria e satisfação com o encontro, pois todos dedicaram-se muito para sua realização. "Esse é um evento múltiplo e os diversos arranjos feitos para a sua realização fortalecem a pós-graduação", disse Eduarda Cesse.

Segundo a vice-presidente, Cristini Machado, o evento buscou debater temas transversais, desafios comuns aos sistemas de saúdes elencados para o debate. "A ideia foi discutir as transformações globais, demográficas e sociais do capitalismos, bem como suas implicações para os sistemas de saúde, o racismo, as migrações, a saúde nas fronteiras, entre outras coisas. Então, foi um momento muito rico de troca de experiências, conhecimento e ideias no qual nós todos aprendemos muito", apontou ela, dizendo que a disciplina, oferecida pela Ensp/Fiocruz há mais que 20 anos, é estruturante na medida em que apresenta aos alunos as similaridades e diferenças entre os diversos sistemas de saúde do mundo, discutindo casos e modelos, e ainda, neste ano em especial, oportunizou aos participantes aulas com professores locais que apresentaram particularidades das realidades que vivem, desafios, bem como dificuldades para o fortalecimento dos sistemas de saúde na América Latina.

Sistema de saúde do Chile e Colômbia

A primeira grande mesa do evento debateu o sistema de saúde do Chile, e para tanto, recebeu Alex Alarcón Hein, da Universidade do Chile, que falou sobre contextos, atores e agendas da reforma do sistema de saúde chileno; Isabel Domingos, da Universidade Federal Fluminense (UFF), que abordou a resposta setorial à Covid-19 no Chile sob o enfoque na vigilância em saúde pública; e Patty Fidelis, da UFF abordando a universalização da Atenção Primária à Saúde como um caminho para a reforma do sistema de saúde no Chile. A mesa teve a coordenação da pós-doutoranda da Ensp Suelen Oliveira e comentários da também pesquisadora da Ensp/Fiocruz Ligia Giovanella.

A parte da tarde teve foco na Colômbia e recebeu Yadira Borrero, da Universidade de Antioquia, Colômbia para falar sobre a configuração das alianças público privadas em seu pais; e Monica Uribe-Gomez, da Universidade Nacional da Colômbia, que abordou as disputas pela orientação do sistema de saúde colombiano no contexto de um governo alternativo. A mesa foi coordenada e comentada por Adriana Mendoza Ruiz da Ensp/Fiocruz.

Assista, na íntegra, aos vídeos, em português e em espanhol, do dia 19/2:

Transmissão em português:

Transmissão em espanhol:

Sistemas de Saúde da Argentina e México

O segundo dia de apresentações, 20/2, tiveram início com debates sobre questões dos sistemas de saúde da Argentina e México, e também discutiram o contexto global e as políticas nacionais frente aos desafios para o direito à saúde no pós-pandemia. Participaram das apresentações Evangelina Martich, da Universidad Carlos III de Madrid, que falou sobre as tendências para uma possível reforma sobre os sistema de saúde da Argentina; e Oliva Lopez Arellano, da Universidade Autônoma Metropolitana, de Xichimilco, que debateu sobre as transformações recentes e os desafios estruturais do sistema público de saúde no México. A mesa teve comentários da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e foi coordenada pela aluna de doutorado da Ensp/Fiocruz Eduarda dos Anjos. As discussões da tarde trataram sobre os desafios para o direito à saúde no contexto global e recebeu Leonardo Castro, da Ensp/Fiocruz, que falou sobre as perspectivas para as políticas e sistemas de saúde no contexto da América Latina; Anna Christina Nowak, da Universidade Bielefeld da Alemanha, que trouxe questões relacionadas aos desafios dos sistemas de saúde para a atenção aos refugiados na Europa; e, finalizando o dia, a pesquisadora da Ensp/Fiocruz, Roberta Gondim, fez uma rica apresentação sobre as tramas históricas e as reificações cotidianas do racismo e as desigualdades em saúde.

Assista, na íntegra, aos vídeos, em português e em espanhol, do dia 20/2:

Transmissão em português:

Transmissão em espanhol:

A recuperação transfronteiriça para uma resposta mais eficaz às emergências sanitárias

O terceiro e último dia de debates apresentou a mesa "O desafio da Vigilância em Saúde nas fronteiras no cenário pós-pandêmico", falou sobre a recuperação transfronteiriça para garantir respostas mais eficazes às emergências sanitárias e a construção de um sistema de saúde mais resiliente, e foi moderada pela coordenadora-geral de Educação da Fiocruz e também coordenadora do Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) - uma iniciativa da Fiocruz (Ensp, Fiocruz Amazônia e Fiocruz Mato Grosso do Sul) em parceria com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério das Saúde e com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) - Eduarda Cesse, e pela pesquisadora da Ensp e coordenadora acadêmica do VigiFronteiras, Andrea Sobral. Eduarda trouxe números da primeira turma, que se encerra em 2025, e anunciou a previsão de lançamento do edital para uma segunda turma, no segundo semestre de 2025 com ainda mais vagas.

Além de Eduarda e Andrea, a mesa contou com Carmen Seijas, encarregada da Área de Vigilância Sanitária da População do Governo do Uruguai, participando de forma remota, que compartilhou a experiência do Uruguai e falou sobre os desafios da vigilância sanitária em fronteiras, destacando a necessidade de manter altas coberturas vacinais e aprimorar a comunicação estratégica para combater a desinformação e fortalecer a confiança da população em medidas de saúde pública; Cristian Carey Angeles, coordenador regional de Malária e OTV (Peru), falando sobre os impactos da pandemia na Tríplice Fronteira daregião Amazônica (Brasil, Peru e Colômbia); Rodrigo Lins Frutuoso, da Coordenação de Vigilância, Preparação e Resposta à Emergências e Desastres da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), com uma exposição sobre a preparação e resiliência para ameaças emergentes e os riscos de uma nova pandemia; e Sebastián Tobar, assessor do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), ex-coordenador nacional pela Argentina do Mercosul Saúde e do Conselho de Saúde da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que falou sobre a governança sanitária das fronteiras sul-americanas, e apresentando os desafios para a vigilância epidemiológica e a importância dos comitês de fronteiras e saúde.

Assista, na íntegra, ao vídeo, disponível em português e em espanhol, do dia 21/2:

Transmissão em português:

Transmissão em espanhol:

Publicado em 11/02/2025

Desafios dos sistema de saúde da AL: seminário internacional terá transmissão ao vivo

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Nos dias 19, 20 e 21 de fevereiro será realizado na Fiocruz o Seminário Internacional Desafios para os sistemas de saúde na América Latina pós-pandemia. O encontro será transmitido ao vivo pelo canal da Videosaúde Distribuidora no Youtube, em português e em espanhol. Durante o seminário serão analisados contextos e processos recentes de reforma de sistemas da região e os entraves globais colocados para as políticas de saúde nesse cenário de novas realidades. Organizado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (PPGSP/Ensp/Fiocruz), o Seminário terá 15h, e faz parte da disciplina de verão “Análise de políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada internacional”. A iniciativa está sob a responsabilidade da docente permanente do PPGSP e vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e conta com palestrantes nacionais e internacionais.

O Seminário pretende explorar casos do Chile, Colômbia, Argentina e do México, países de renda média alta, populosos e de relevância geopolítica e econômica regional, marcados por diversidades e desigualdades. Para os debates, são considerados elementos relevantes as características estruturais dos sistemas de saúde, as conjunturas e orientações dos governos nacionais, as políticas e os processos recentes de reforma nos sistemas de saúde, os elementos de continuidade e mudança em dimensões críticas como o financiamento, as relações público privadas, o modelo de atenção, a cobertura e o acesso da população; e os desafios para a vigilância em saúde, especialmente em regiões de fronteiras.

Confira a programação completa:

1º dia - 19/2 - quarta-feira 
transmissão em português: https://www.youtube.com/live/4PRiIHwlHzo
transmissão em espanhol: https://www.youtube.com/live/XzTWuCgFoQs

9h: Abertura
9h30: Mesa 1: O Sistema de Saúde do Chile
Contexto, actores y agendas de reforma del sistema de salud chileno – Alex Alarcón Hein – Universidade do Chile
Resposta setorial à Covid-19 no Chile: um enfoque na Vigilância em saúde pública – Isabel Domingos – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Reforma do sistema de saúde no Chile: a universalização da Atenção Primária à Saúde como caminho - Patty Fidelis - UFF
Comentários: Ligia Giovanella – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Suelen Oliveira – pós-doutoranda da Ensp/Fiocruz

13h30: Mesa 2: O Sistema de Saúde da Colômbia
La configuración de alianzas público-privadas en salud: el caso Colombia – Yadira Borrero – Universidade de Antioquia, Colômbia
Disputas por la orientación del sistema de salud colombiano: la encrucijada de un gobierno alternativo (2022-2024) – Monica Uribe-Gomez – Universidade Nacional da Colômbia
Comentários: Adriana Mendoza Ruiz – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Adriana Mendoza Ruiz – ENSP/Fiocruz

2º dia – 20/2/25 - quinta-feira 
transmissão em português: https://www.youtube.com/live/EQvBSxy8t40
transmissão em espanhol: https://www.youtube.com/live/i1HUwc5_UPI

9h: Mesa 3: Os sistemas de saúde da Argentina e do México
Tendências no sistema de saúde da Argentina: uma possível reforma? – Evangelina Martich – Universidad Carlos III de Madrid
O Sistema público de saúde no México. Transformações recentes e desafios estruturais - Oliva Lopez Arellano – Universidad Autonoma Metropolitana - Xochimilco
Comentários: Cristiani Vieira Machado – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Eduarda dos Anjos – Doutoranda ENSP/Fiocruz

13h30: Mesa 4: Contexto Global, políticas nacionais: desafios para o direito à saúde no pós-pandemia
Políticas e sistemas de saúde na América Latina – perspectivas - Leonardo Castro – Projeto Saúde Amanhã/Fiocruz
Desafios dos sistemas de saúde para a atenção aos refugiados na Europa – Anna Christina Nowak – Universidade de Bielefeld, Alemanha
Racismo e desigualdades em saúde: das tramas históricas às reificações cotidianas – Roberta Gondim – Ensp/Fiocruz
Comentários: Adelyne Pereira – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Analice Braga – VPEIC/ Fiocruz

3º dia – 21/2 - sexta-feira
transmissão em português: https://www.youtube.com/live/82BkoPzeTd8 
transmissão em espanhol: https://www.youtube.com/live/mcbWO4k8pAE

9h: Mesa 5: O Desafio da Vigilância em Saúde nas Fronteiras no cenário Pós Pandêmico
Carmen Seijas– Encarregada da Área de Vigilância Sanitária da População do Governo do Uruguai (participação remota)
Cristiam Carey Angeles – Coordenador Regional de Malária e OTV – Geresa - Loreto (Peru)
Rodrigo Lins Frutuoso - Oficial Nacional - Coordenação de Vigilância, Preparação e Resposta à Emergências e Desastres da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS)
Sebastián Tobar - Assessor do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), ex-coordenador nacional pela Argentina do Mercosul Saúde e do Conselho de Saúde da União de Nações Sul-Americanas (Unasul)
Coordenação: Eduarda Cesse – PPG-SP/IAM/Fiocruz-PE e Andrea Sobral – PPGSPMA/ENSP/Fiocruz

Para a realização do Seminário, o PPGSP da Ensp/Fiocruz conta com a parceria do Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) e o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiore (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e da plataforma The Global Health Network - Latin America and the Caribbean (TGHN/LAC). 

A transmissão via Youtube é aberta para o público amplo. No entanto, nesse formato, não haverá certificação para o público participante. Os participantes inscritos no Seminário receberão, por e-mail, informações de acesso à plataforma para participação no evento, de confirmação de presença e também para certificação.

Publicado em 22/01/2025

Fiocruz debaterá desafios dos sistema de saúde da AL em seminário internacional: últimas vagas

Autor(a): 
Isabela Schincariol

As inscrições para o Seminário Internacional Desafios para os sistemas de saúde na América Latina pós-pandemia seguem abertas até o dia 31 de janeiro. O encontro, marcado para os dias 19, 20 e 21 de fevereiro, pretende analisar o contexto e os processos recentes de reforma de sistemas da região e os entraves globais colocados para as políticas de saúde nesse cenário de novas realidades. O Seminário integra uma disciplina de verão oferecida pela Ensp/Fiocruz neste ano de 2025. No entanto, as inscrições para o seminário são diferenciadas e devem ser realizadas por meio do Campus Virtual Fiocruz, com vagas para participação presencial e à distância, valendo crédito acadêmico para os estudantes de pós-graduação. Ademais, o Seminário também será transmitido ao vivo para interessados no tema de maneira ampla pelo canal da Videosaúde Distribuidora no Youtube, em português e em espanhol. Restam poucas vagas! Acompanhe e inscreva-se!

Organizado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (PPGSP/Ensp/Fiocruz), o Seminário terá 15h, equivalente a um crédito acadêmico, e faz parte da disciplina de verão “Análise de políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada internacional”. A iniciativa está sob a responsabilidade da docente permanente do PPGSP e vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e conta com palestrantes nacionais e internacionais.

O Seminário é uma realização do PPGSP da Ensp/Fiocruz, em parceria com o Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) e o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiore (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e da plataforma The Global Health Network - Latin America and the Caribbean (TGHN/LAC). 

Conjunturas, políticas, modelos, características e cobertura

Como é sabido, os países da América Latina são marcados por profundas desigualdades histórico-estruturais, que se expressam nas condições de saúde das populações. Além disso, os sistemas de saúde da região são caracterizados, em sua maioria, por segmentação e fragmentação institucional, por financiamento público insuficiente e por dificuldades em efetivar a saúde como direito de cidadania. Desde os anos 1990, reformas ampliaram a participação do setor privado nos sistemas de saúde da região. Em alguns países, houve aumento de gastos privados por desembolso direto das famílias ou por meio de empresas de planos e seguros de saúde, acentuando as iniquidades. 

A partir desse pano de fundo, o Seminário pretende analisar casos do Chile, Colômbia, Argentina e do México, países de renda média alta, populosos e de relevância geopolítica e econômica regional, marcados por diversidades e desigualdades. Para os debates, são considerados elementos relevantes as características estruturais dos sistemas de saúde, as conjunturas e orientações dos governos nacionais, as políticas e os processos recentes de reforma nos sistemas de saúde, os elementos de continuidade e mudança em dimensões críticas como o financiamento, as relações público privadas, o modelo de atenção, a cobertura e o acesso da população; e desafios para a vigilância em saúde, especialmente em regiões de fronteiras.
 
Para Cristiani, a "análise dos casos desses países em perspectiva comparada é importante para a formação de estudantes de pós-graduação em Saúde Coletiva e profissionais do SUS, ao permitir a compreensão das dificuldades enfrentadas para fortalecer os sistemas públicos de saúde e assegurar o direito à saúde na América Latina, trazendo lições para o Brasil e outros países da região. Além disso, provoca reflexões sobre desafios que transcendem as fronteiras nacionais, como as repercussões da dinâmica capitalista na saúde, as mudanças na geopolítica mundial, as assimetrias entre países, e os limites da governança global em saúde, que ficaram evidentes no período da pandemia de Covid-19", detalhou ela. 

Seminário internacional: público-alvo, inscrições e certificados

As inscrições para o Seminário são voltadas especialmente aos estudantes de pós-graduação da Fiocruz interessados na temática e sua participação valerá crédito, mas elas também estão abertas a alunos de outras instituições; docentes, pesquisadores, gestores, profissionais de saúde e outros. A prioridade de inscrição é para estudantes e docentes de programas de pós-graduação da Fiocruz, seguida de PPG externos, e depois demais interessados.

Vale ressaltar que o estudante de pós-graduação inscrito na disciplina de verão oferecida pela Ensp/Fiocruz - Análise de políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada internacional - estará automaticamente inscrito no Seminário Internacional, não sendo necessário realizar a  inscrição nas duas plataformas ou duas vezes. Tais estudantes participarão de maneira presencial e, durante o evento, deverão assinar a lista de presença da Disciplina em cada turno para receberem o certificado de participação e o crédito acadêmico.

Para os demais interessados, a inscrição isolada no Seminário Internacional deve ser realizada até 31 de janeiro de 2025, por meio do Campus Virtual Fiocruz, escolhendo a modalidade de participação: presencial ou à distância. A carga horária de 15 horas corresponde a um crédito acadêmico, mas também haverá emissão de certificado de participação, desde que os inscritos cumpram no mínimo 75% da carga horária. Alunos inscritos online participarão pela plataforma zoom, com controle de frequência e conta com tradução português-espanhol-português. 

A transmissão via Youtube é aberta para o público amplo, e também conta com transmissão em português e espanhol. No entanto, nesse formato, não haverá certificação para o público participante.

Inscreva-se já no Seminário Internacional Desafios para os sistemas de saúde na América Latina pós-pandemia!

Páginas

Subscrever RSS - Agências (Cnpq, Faperj, Capes)