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Publicado em 10/06/2025

Saúde Pública: Biblioteca da Ensp inaugura posto provisório

Autor(a): 
Isabela Schincariol e Isabelle Ferreira* (Ensp) com informações da Ascom/Icict

Visando garantir a continuidade do acesso à informação científica, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca vai reabrir — em um posto provisório — a Biblioteca da Ensp, como carinhosamente é chamada a Biblioteca de Saúde Pública, que integra a Rede de Bibliotecas da Fiocruz, gerenciada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). O posto provisório está localizado no prédio da Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico (Cogeplan), no Pavilhão Carlos Matus, campus Manguinhos (perto da sede da Abrasco), e a cerimônia de inauguração acontecerá na próxima quinta-feira, 12/6, às 9h.

A Biblioteca de Saúde Pública tem papel estratégico no apoio à ciência, à educação e à pesquisa, e atua como centro de referência para todos os cursos da área de saúde pública do país, prestando atendimento especialmente aos profissionais de saúde, estudantes de pós-graduação, professores e pesquisadores da Fundação, bem como à sociedade em geral.

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Marly Cruz, que é originalmente pesquisadora da Ensp, falou sobre a relevância institucional da abertura do novo posto, como um polo de apoio ao aprendizado, à produção científica e à formação cidadã dos estudantes. Para Marly, esse posto permitirá o acesso ao acervo da instituição, mas vai além, oferecendo novamente o suporte profissional de bibliotecários, que tantos estudantes necessitam no momento de definição das estratégias de busca de suas pesquisas.

Outros aspectos importantes frisados por Marly foram o afinco e apoio de diversos profissionais nessa profícua articulação institucional para a instauração do novo posto, “sobretudo o empenho do Icict, que é quem coordena a rede de bibliotecas da Fundação; mas com destaque também para o compromisso da direção da Ensp nessa implementação, a diligência da VPEIC, e o suporte da Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic), da Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico (Cogeplan), e de Priscila Ferraz, atual vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde.

Acesso especializado à área da Saúde Pública

A assessora da VPEIC, Cristina Guilam, que participou das negociações para implantação do posto provisório, lembrou que a falta de uma biblioteca pode acarretar um enorme prejuízo para os estudantes e pesquisadores. Portanto, entendendo o contexto de obras que a Ensp está vivenciando, o grupo responsável pelo projeto compreendeu que não era possível deixar os docentes, discentes e pesquisadores sem o acesso mínimo necessário às obras. Surgiu assim a ideia da criação de um polo transitório, o qual acolherá as demandas dos alunos, disponibilizando não um acervo totalitário, mas o necessário para a área da saúde pública, e outros serviços que contemplam as disciplinas e cursos da Ensp.

“O posto provisório apresenta todas as referências bibliográficas obrigatórias, e vai oferecer também espaços destinados à pesquisa dos alunos, entre outros serviços. Vale destacar que demais bibliografias poderão ser solicitadas aos profissionais que receberão a comunidade nesse polo”, detalhou ela, revelando ainda que “a iniciativa, em formato adaptado, não tira do horizonte a reabertura da nossa grande Biblioteca da Ensp, em seu local de origem, e em toda a sua potência”.

Para o diretor do Icict/Fiocruz, Adriano da Silva — que por muitos anos coordenou a Biblioteca da Ensp e também esteve à frente do projeto do novo posto —, é motivo de grande alegria poder dar um passo, ainda que muito tímido, no caminho para a reabertura da Biblioteca de Saúde Pública. Ele apontou que o posto provisório reflete uma ação de resistência e desejo profundo de uma equipe grandiosa que tem, nos últimos anos, enfrentado o desafio do fechamento da Biblioteca. “Nós, do Icict, nos comprometemos com nossa expertise no campo da informação científica em saúde para que o posto cumpra sua função de acolhimento das necessidades informacionais dos docentes e discentes. Estou certo também do diálogo e apoio mútuo por parte da Escola para que consigamos realizar a abertura total da Biblioteca, em seu espaço original".

Integração com o ensino

“A inauguração do posto provisório da Biblioteca de Saúde Pública representa um passo fundamental para manter vivo o diálogo com a intensa produção de conhecimento e o desenvolvimento de pesquisas no campo da Saúde Pública”, disse a subchefe da Biblioteca da Ensp, Glauce de Oliveira Pereira, pontuando ainda que, neste momento de reestruturação, “o espaço se estabelece como um ponto de apoio estratégico, garantindo a continuidade do acesso à informação vital para a comunidade científica”.

Do ponto de vista pedagógico, Glauce explicou que haverá um claro incentivo à conexão entre as aulas e as atividades da biblioteca durante o período acadêmico. Segundo ela, uma integração fundamental para enriquecer o aprendizado, pois “transforma a biblioteca em um laboratório de pesquisa ativa, onde estudantes podem aprofundar temas, desenvolver habilidades informacionais e praticar a busca qualificada por conhecimento, além de valorizar a equipe da biblioteca e fundamentar os estudantes com competências essenciais para a vida acadêmica e profissional, promovendo autonomia e aprendizado contínuos”.

 

 

*Isabelle Ferreira é estagiária da Ensp sob supervisão da equipe de jornalismo do Informe Ensp.

#ParaTodosVerem Banner com fundo azul e 3 fotos, na primeira há um pôster escrito “Educação Transforma”, na segunda há dois homens com máscaras e luvas segurando livros e na terceira foto há uma mulher sentando utilizando o computador, em sua frente há um homem com luvas olhando para uma estante de livros. 
No banner também está escrito: Biblioteca de saúde pública, ENSP inaugura posto temporário e amplia acesso a estudantes, no prédio da COGEPLAN-Campus Manguinhos (perto da sede da Abrasco), 12/06 - 09 horas.

Publicado em 29/05/2025

Inscrições abertas para Cursos de Inverno 2025 da Escola Nacional de Saúde Pública

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) oferece 15 opções de Cursos de Inverno em 2025. Os interessados devem se inscrever até o dia 11 de junho. Há opções nos três Programas de Pós-Graduação: Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública. Cada curso adota uma modalidade diferente, com opções nos formatos presencial, híbrido e remoto. Além disso, quatro deles aceitarão alunos que estão cursando graduação.

As inscrições serão realizadas pelo site acesso.fiocruz.br. Após realizar o cadastro, acesse a opção "Serviços Fiocruz" no menu à esquerda. Em seguida, clique em "Ensino" e depois em "Inscrição em Disciplina Isolada". Nesta etapa, clique no símbolo da coluna "Detalhe" referente ao programa do curso que deseja fazer. Na página seguinte, clique em "Inscrever-se". Há mais instruções nos editais:

Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública

Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente

Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública

Além dos Cursos de Inverno, os documentos acima também listam as disciplinas do 2º semestre letivo de 2025 da Ensp que aceitam candidatos externos. Algumas delas possuem critérios específicos, conforme especificado na ementa de cada uma. Confira abaixo todos os cursos de inverno e disciplinas do 2º semestre. Para mais detalhes, leia as ementas, disponíveis no portal Acesso Fiocruz

  • DISCIPLINAS DE INVERNO 2025

PPG Saúde Pública

- Território, Transformação Digital e Sistemas de Saúde

Período das aulas: 21 a 23 de julho.

Modalidade: Remota e síncrona, por meio das plataformas Zoom e Moodle. 

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos de cursos de Latu Sensu e graduados. 

- Introdução à Avaliação em Saúde

Período das aulas: 7 a 11 de julho.

Modalidade: Remota. 

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições.

PPG Saúde Pública e Meio Ambiente

- Análise da Qualidade da Água: da Coleta ao Resultado Final

Período das aulas: 7 a 11 de julho.

Modalidade: híbrida (combina estratégias presenciais com estratégias remotas).

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos graduados e graduandos.

- Ecotoxicologia: Perspectiva e Aplicações

Período das aulas: 14 a 18 de julho.

- Envelhecimento, Meio Ambiente e Saúde

Período das aulas: 21 a 25 de julho.

Modalidade: Remota.

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos graduados e graduandos.

- Microrganismos de Veiculação Hídrica e Questões Sanitárias: Passado, Presente e Futuro

Período das aulas: 14 a 18 de julho.

Modalidade: Remota.

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos de cursos de Latu Sensu e graduados.

- Monitoramento da Qualidade da Água

Período das aulas: 14 a 18 de julho.

Modalidade: Remota.

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos de cursos de Latu Sensu, graduados e graduandos.

- Pesquisa Bibliográfica Aplicada à Saúde e Gerenciamento de Referências

Período das aulas: 21 a 25 de julho.

Modalidade: Remota.

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos de cursos de Latu Sensu e graduados. 

- Resistência Bacteriana a Antimicrobianos na Interface Saúde-Ambiente

Período das aulas: 28 de julho a 1º de agosto.

Modalidade: Presencial.

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; e graduados. 

- Segurança de Alimentos: Aspectos Sanitários e Microbiológicos em Saúde Pública

Período das aulas: 7 a 11 de julho.

Modalidade: Remota. 

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; graduados e graduandos.

- Virologia Ambiental: Conceitos e Aplicações em Saúde Pública

Período das aulas: 21 a 25 de julho.

Modalidade: Remota. 

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos de cursos de Latu Sensu e graduados. 

PPG Epidemiologia em Saúde Pública

- Spatial And Spatio-Temporal Modeling In R: Applications For Infectious Diseases

Período das aulas: 7 a 11 de julho.

Modalidade: Híbrida. 

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições.

 

- Epidemiologia da Atividade Física

Período das aulas: 14 a 18 de julho.

Modalidade: Presencial. 

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos de cursos de Latu Sensu e graduados.

 

- Avaliação de Instrumentos Multidimensionais Usados em Epidemiologia

Período das aulas: 28 de julho a 1º de agosto.

Público: aceitam-se candidatos externos, desde que comprovado o pré-requisito com disciplina equivalente

- Vigilância e Monitoramento de Populações Expostas Ao Mercúrio no Brasil

Período das aulas: 28 de julho a 1º de agosto.

Modalidade: Híbrida. 

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições.

  • DISCIPLINAS DO SEGUNDO SEMESTRE

PPG Saúde Pública 

- Bioética, Inteligência Artificial e Saúde Digital: Fundamentos Éticos e Científicos para a

Transformação Digital em Saúde

- Saúde Global e Sistemas de Saúde dos Brics

- Comportamento Suicida e Autolesão na Adolescência: Prevenção, Cuidado e Políticas Públicas

- Medicamentos no Contexto da Saúde Global

- Saúde, Trabalho e Ambiente

- Análise de Dados com Python

- Gênero, Raça e Desigualdades em Saúde Numa Abordagem Interseccional: Reflexões Teórico-Conceituais

- Direitos Humanos, Acessibilidade, Inclusão e Emancipação de Pessoas com Deficiência

- Direitos Humanos, Saúde, Gênero e Sexualidade

- Gerenciamento e Análise de Dados em Saúde Pública

- Análise de Situações de Saúde

- Educação, Saúde, Cultura e Sociedade

- Expressões do Racismo e Saúde

- Sofrimento Psicossocial e Cuidado em Saúde

- Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde

- Bases Conceituais da Violência

 

PPG Saúde Pública e Meio Ambiente 

- Análise de Dados Epidemiológicos

- Ciência de Dados Aplicada à Saúde Pública: Princípios e Aplicações

- Desastres, Vulnerabilidades e Biossegurança

- Epigen - Leituras Orientadas em Epidemiologia Ambiental, Genética e Molecular

- Farmacocinética Básica e Clínica

- Práxis de Docência no Ensino Superior e Pós-Graduação

PPG Epidemiologia em Saúde Pública 

- Gerenciamento e Análise de Dados em Saúde Pública

- Revisão Sistemática, Meta-Análise e Prática Clínica Baseada em Evidência

- Epistemologia, História e Filosofia da Ciência

- Ecologia e Evolução em Epidemiologia

- Epidemiologia e Controle de Doenças Transmissíveis

- Complexidade e Ação Sistêmica na Saúde Coletiva

Publicado em 08/05/2025

Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva prorroga inscrições

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Foram prorrogadas, até 12 de maio, as inscrições para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), fruto de parceria entre a Fiocruz, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). As inscrições devem ser feitas exclusivamente por meio do e-mail ppgbiosselecao@nubea.ufrj.br

+ Faça sua inscrição e acesse os editais!

Serão oferecidas 50 vagas para o mestrado e 32 para o doutorado. O período letivo vai começar em agosto de 2025.

Sobre o PPGBIOS

O PPGBIOS começou em 2010, como o terceiro programa de pós-graduação em bioética a se constituir no Brasil, o segundo com doutorado, tendo como objetivo o desenvolvimento do campo, que inclui a formação de professores/pesquisadores, a pesquisa científica e a inserção social e profissional dos seus egressos.

O programa reúne um conjunto de atividades e disciplinas marcados pela pluralidade de abordagens teóricas e perspectivas metodológicas, além de acolher diversas preocupações morais que se inscrevem nos mais diferentes âmbitos de produção da vida, desde questões relativas ao cuidado individual e à justiça social até problemas ligados às políticas e intervenções ambientais.

Publicado em 07/05/2025

Juventudes e desafios em segurança e saúde são tema de Centro de Estudos em 7/5

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A próxima edição do Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcelos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) abordará o tema 'Juventudes e desafios contemporâneos em segurança e saúde'. O Ceensp será realizado no dia 7 de maio, às 14h, com transmissão ao vivo pelo Youtube e tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

+ ASSISTA AO VIVO!

Coordenado pela pesquisadora Vera Lucia Marques, do Claves/Ensp/Fiocruz, o Centro de Estudos contará com a participação das palestrantes Ana Paula Silva, da Universidade Federal Fluminense (UFF); Isabel Barbosa, da Redes Maré/Icict/Fiocruz; Fernanda Mendes e Fatima Cecchetto, pesquisadoras colaboradoras do Claves/Ensp/Fiocruz. 

+ Leia mais sobre a publicação em: 'Claves/Ensp publica livro sobre saúde, direitos e políticas públicas voltadas aos jovens brasileiros'.

Este debate parte da premissa de que jovens, situados nos mais diferentes grupos sociais, vivem experiências bem distintas entre si nesta fase da vida. Com isso, propõe-se a impossibilidade do uso de uma categoria totalizante como a de juventude, no singular, para dar conta da diversidade de vivências possíveis. No escopo dessa diversidade, a reflexão aqui proposta se volta às jovens e aos jovens negras/os, reconhecendo a vulnerabilidade em que se encontram decorrente do racismo estrutural que molda a sociedade brasileira. 

Para tanto, o debate objetiva discutir alguns dos desafios impostos na contemporaneidade às jovens e aos jovens negras/os brasileiras/os, particularmente no que tange aos direitos à segurança e à saúde, que são implicados por diferentes sistemas de opressão, gerando e reproduzindo desigualdades sociais. No contexto de favelas, por exemplo, jovens negros têm sua vida em risco contínuo, até mesmo pela ação daqueles que deveriam protegê-los. Como falar em saúde onde os conflitos armados estão tão presentes? Nesse bojo, o debate sobre relações raciais se complexifica com o fenômeno do colorismo, em que as diferenças de cor da pele geram gradações de discriminação. Diante desse cenário, que caminhos emancipatórios podem ser formulados visando um futuro mais justo para as juventudes brasileiras, particularmente as mais vulnerabilizadas?

+ Assista ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube!

 

Publicado em 14/04/2025

Vagas abertas para especialização em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana até 17/4

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Estão abertas, até 17 de abril, as inscrições para o curso presencial de especialização em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). São oferecidas 23 vagas, das quais 8 são para Ações Afirmativas. Interessados podem se inscrever pelo Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já!

A formação é voltada a profissionais graduados nas diversas áreas de conhecimento, preferencialmente com atuação nos serviços do SUS, centros de referência em saúde do trabalhador (Cerest/Renast), Programas de Saúde do Trabalhador (PST); nas vigilâncias em saúde; nas instâncias de controle social (Conselhos de Saúde) e Comissões Intersetoriais de Saúde do Trabalhador (CISTT); nos sindicatos; movimentos sociais, controle social, grupos de pesquisa e outros de interesse do campo da Saúde, Trabalho e Ambiente; que atuem ou pretendem atuar como formadores, tendo por base o conhecimento das relações entre saúde-trabalho-ambiente e suas repercussões nos diversos grupos populacionais.

O procedimento de inscrição requer dois momentos: primeiro, o preenchimento do formulário eletrônico disponível na Plataforma Siga LS e, posteriormente, o envio de toda a documentação exigida.

A atividade visa oferecer formação/capacitação para o planejamento, a organização e a avaliação das ações na Área de Saúde do Trabalhador, na perspectiva de integrar teoria e prática, por meio da reflexão, discussão e investigação dos problemas que envolvem a relação Saúde/Trabalho/Ambiente.

Com carga horária total de 420 horas, o curso acontecerá de segunda a quinta-feira, das 9h às 17h, regularmente, e, excepcionalmente, de segunda a sexta-feira nos meses de maio de 2025, e fevereiro e março de 2026, com início do curso em 19 de maio de 2025 e término das aulas previsto para 31 de junho de 2026.

O curso será realizado no Prédio do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), localizado na Rua Leopoldo Bulhões nº. 1480, Manguinhos, Rio de Janeiro.

+ Confira o edital  e Inscreva-se já!

Publicado em 19/03/2025

Pesquisadoras elencam desafios na Educação e destacam papel da Escola Nacional de Saúde Pública na formação para o SUS.

Autor(a): 
Bruna Abinara e Danielle Monteiro

Os atuais desafios na formação em Saúde Coletiva e o papel da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Focruz) na capacitação para o Sistema Único de Saúde nortearam o debate na Semana de Abertura do Ano Letivo da Escola. Palestrante da mesa ‘Educação e Transformação: Formação da Ensp para o SUS’, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, chamou a atenção para os principais elementos desafiadores do Ensino no futuro. Já a ex-diretora da Ensp e pesquisadora Maria do Carmo Leal, que também participou do evento, destacou a criação do mestrado profissional em Saúde Pública em meio à trajetória da Escola na formação para o SUS e defendeu maior atenção à Saúde na Amazônia.

Ao iniciar o debate, a moderadora da mesa e coordenadora do Stricto Sensu, da Vice-Direção de Ensino da Ensp, Joviana Avanci, explicou que a motivação para a realização da mesa foi trazer a história da Escola, mas também pensando em perspectivas futuras e, ainda, na missão da instituição na formação para o SUS. Ela lembrou que, há cinco anos, a pandemia de Covid-19 foi declarada e destacou o protagonismo da Fiocruz, assim como o papel do SUS, desempenhados naquele período. 

Educação e Transformação: formação da Ensp para o SUS  

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, abordou os dilemas institucionais enfrentados pela Ensp e os desafios contemporâneos para a formação em Saúde Coletiva. Como ponto de partida para sua análise, ela destacou que, para pensar no futuro da instituição, não se pode perder o passado de vista. “Quando abordamos desafios para a formação, é necessário assumir que questões antigas se entrelaçam com novas problemáticas”, refletiu a pesquisadora. Cristiani defendeu que o conhecimento, a produção científica e a inserção no trabalho devem ser sempre contextualizadas, já que a realidade é dinâmica. “O principal produto dos programas de pós-graduação não é o TCC, a dissertação ou a tese, mas a pessoa formada e transformada nesse processo”, afirmou.  

Cristiani elencou dez elementos do ensino que trazem desafios para o futuro. Em primeiro lugar, ela destacou a questão democrática na relação entre Estado e sociedade nas políticas públicas de saúde. “Fazer política de saúde implica compreender e lidar com relações de poder”, reforçou. Em seguida, a pesquisadora defendeu que é preciso reconhecer o entrelaçamento das desigualdades e a determinação social no processo de saúde e doença. Para a vice-presidente, é fundamental recorrer a novas perspectivas analíticas para promover políticas que atendam às necessidades de grupos vulneráveis. Cristiani ainda refletiu sobre os mercados de saúde, já que a área mobiliza fortes interesses econômicos. “Precisamos revistar essa pauta, entendendo as novas formatações e como elas afetam as condições de saúde”, alertou.  

As transformações demográficas, epidemiológicas e societais, assim como as questões ambientais e climáticas também foram citadas pela pesquisadora. Para Cristiani, os sanitaristas formados deves estar comprometidos com o fortalecimento dos sistemas públicos de saúde, para que eles respondam a essas mudanças, que avançam cada vez mais rápido e com impactos maiores. Além disso, a transformação digital e a comunicação com a sociedade ainda foram mencionadas. “Vivemos inundados em um mundo de informações, que muitas vezes não são confiáveis, os novos profissionais precisam saber minerar e usar isso de forma inteligente”, ressaltou.  

Como considerou que uma visão da saúde global e das relações de interdependência entre países e povos pode potencializar os sistemas nacionais de saúde, Cristiani incentivou ações formativas como intercâmbios e mobilidade acadêmica. Por fim, a vice-presidente defendeu a necessidade de lidar com incertezas, a responsabilidade planetária e a compreensão do outro como valores preciosos para a educação para o futuro.  

O mestrado profissional em Saúde Pública e a trajetória da Ensp na formação de sanitaristas

Posteriormente, a pesquisadora da Ensp, Maria do Carmo Leal, discorreu sobre o papel da Escola na formação para o SUS, enfocando na história do mestrado profissional em Saúde Pública, criado em 2002 pela instituição com o objetivo de aprofundar o conhecimento técnico-científico em Saúde Coletiva e o desenvolvimento de habilidades para a promoção de tecnologias, processos e produtos em áreas específicas do campo. 

Uma das criadoras do mestrado, Maria do Carmo destacou que a iniciativa surgiu a partir da trajetória da Ensp na formação para o SUS, com a missão de formar profissionais competentes, com compromisso político e social, e grande consistência científico-acadêmica para o Sistema Único de Saúde, com vistas ao seu fortalecimento. 

A Escola foi uma das primeiras instituições a criar um mestrado profissional na época, conforme narrou a pesquisadora. Aproximando o ‘saber’ do ‘fazer’ na Saúde Pública e atendendo às demandas sociais da Saúde Coletiva, a iniciativa, ao ser criada, passou a ser ofertada aos profissionais das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e do Ministério da Saúde. Juntamente com o doutorado profissional, o curso já formou 70 mil alunos.

Ainda em referência à trajetória da Ensp na formação para o SUS, Maria do Carmo apontou também como iniciativa de destaque o curso de saúde pública criado pela Escola no período de redemocratização nacional. Segundo ela, a formação foi revolucionária e inovadora, reunindo pessoas politicamente engajadas e contribuindo, mais adiante, para o movimento da Reforma Sanitária no país.  

“A principal missão de uma Escola como a nossa é preparar gestores para os serviços de saúde e para gerenciar o sistema de saúde, investigar, monitorar, fazer a vigilância epidemiológica e ambiental dos serviços, da qualidade da Atenção e das condições de saúde. Em um país de grandes dimensões, uma Escola Nacional de Saúde Pública não pode fazer isso sozinha. Por isso, ela sempre o fez com a ajuda das universidades e em rede. E isso sempre foi algo muito solidário e interessante. No entanto, o sanitarismo fomos nós (a Ensp) que fizemos, pois fomos até onde estavam as pessoas que trabalhavam no sistema de saúde”, afirmou. 

Maria do Carmo salientou que a Saúde tem como atributo peculiar a capacidade de promover, oferecer e fazer sentir, nas pessoas, o sentimento de cuidado. Por isso, segundo ela, o acesso a essa área é tão importante. Nesse sentido, a pesquisadora alertou para a necessidade de maior atenção à Saúde no Norte do Brasil, pois é nesta região onde se reproduzem todas as iniquidades sociais e se apresentam os piores indicadores de saúde do país. Ela defendeu que a Região Amazônica precisa ser prioritária para o desenvolvimento populacional, o fortalecimento do SUS, da sua gestão e da formação de quadros em todos os níveis profissionais. “É urgente tentarmos ajudar a reduzir a destruição a que essa região está exposta. Não é possível preservar a floresta se os povos de lá não forem preservados e cuidados. Para defendermos a floresta, é preciso defendermos os povos da Amazônia e batalhar para que eles sejam considerados cidadãos brasileiros sujeitos de direito político e social. É uma carência o sistema de saúde na região, o SUS na Amazônia tem problemas enormes. A Saúde tem um papel importante na recuperação da autoestima, do respeito às populações, e isso gera cidadania e reconhecimento”, atentou.  

+ Assista à transmissão completa da mesa

 

Publicado em 07/03/2025

Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz inicia ano letivo de 2025 com atividades especiais de 10 a 14/3

Autor(a): 
Barbara Souza (Ensp/Fiocruz)

O ano letivo de 2025 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) será oficialmente aberto no dia 10 de março, segunda-feira. A aula inaugural será ministrada pela convidada especial Sonia Fleury. Doutora em Ciência Política, pesquisadora sênior do CEE-Fiocruz e coordenadora do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a palestrante abordará o tema “Ameaças à democracia no contexto de incertezas globais”. A atividade será às 13h no auditório térreo da Ensp e contará com a mediação da vice-diretora de Ensino, Enirtes Caetano. Ela lembra que, embora a Ensp inicie cursos de janeiro a janeiro, a aula inaugural é uma tradição na qual o convidado lança a tônica do ano iniciado. “Será uma programação voltada para o Lato Senso e Qualificação Profissional e para o Stricto Sensu. Uma oportunidade de receber e saudar os alunos novos, que conhecerão um pouco a Escola e seus valores. É um momento de integração e de celebração”, afirma. 

+ Veja a programação completa da semana

A vice-diretora destaca um diferencial de 2025: a atualização do Projeto Político Pedagógico da Ensp, que teve sua última versão há dez anos. “Vamos renovar em relação às políticas e aos temas. O PPP traz as ideias fundadoras da Escola e os elementos que compõem a missão da Ensp”, explica Enirtes. A professora ressalta que a programação da Semana de Abertura do Ano Letivo foi construída a partir do PPP: “O Projeto orientou a escolha de cada convidado e dos temas. Portanto, teremos debates que alimentam o compromisso da Ensp com a autonomia, democracia e participação, perspectiva emancipatória e com a prática e a interdisciplinaridade”. Após apresentado no dia 10/3, o PPP ficará disponível para consulta pública até o fim de março. 

Na manhã de segunda-feira (10/3), haverá uma mesa institucional com a presença do diretor da Ensp, Marco Menezes, da vice-diretora Enirtes Caetano, da coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse, do coordenador-geral do Lato Sensu e Qualificação Profissional da Ensp, Gideon Borges, da coordenadora-geral do Stricto Sensu da Ensp, Joviana Avanci e do coordenador do Desenvolvimento Educacional e Educação a Distância da Ensp, Maurício De Seta. Como representação discente, participará a doutoranda do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia em Saúde Pública Ramila Alencar. Na sequência, o debate "Ensino: organizando o presente em diálogo com o futuro" será realizado pelo diretor Marco Menezes, Enirtes Caetano e Gideon Borges. Em seguida, a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo fará uma palestra sobre “Desafios para o futuro da Saúde Pública”.  

Já a manhã de terça-feira (11/3), será dedicada ao tema “Desigualdade, Diversidade e Inclusão”, com participação das seguintes palestrantes: Jamile Borges (UFBA), Maria Alice Gonçalves (UERJ) e Gersem Baniwa (UnB), líder e fundador do Fórum do Nacional de Educação Escolar Indígena (FNEEI). O moderador será Gideon Borges. À tarde, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e a ex-diretora da Ensp, pesquisadora Maria do Carmo Leal, tratarão da temática “Educação e Transformação: Formação da Ensp para o SUS”, com moderação da coordenadora de Pós-Graduação Stricto Sensu da Escola, Joviana Avanci. 

“Ciência e Comunicação” será o tema em debate na manhã da quarta-feira (12/3). O palestrante convidado é Manoel Barral Netto, pesquisador titular da Fiocruz Bahia, presidente de Academia de Ciências da Bahia e titular da Academia Brasileira de Ciências. A atividade terá como debatedores o coordenador da Radis, Rogerio Lannes, e a co-editora-chefe de Cadernos de Saúde Pública, Marilia Sá Carvalho. A moderadora será Enirtes Caetano. No mesmo dia, haverá uma edição especial do Centro de Estudos Miguel Murat Vasconcellos, o CeEnsp. O tema em debate será “Uso de Inteligência Artificial nas pesquisas e publicações científicas da Saúde Coletiva”. 

Na quinta-feira (13/3), será realizada a recepção dos ingressantes nos cursos Stricto Sensu, Lato Sensu e Residências no auditório térreo. Também está programada uma visita à Feira Agroecológica Josué de Castro Saberes e Sabores, no pátio da Ensp, e pelo campus da Fiocruz. Na sexta (14/3), a partir das 10h, vai ter Feira Preta. O evento, que também integra a 9ª edição da campanha dos 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo, terá como tema "Hoje é Dia do Quilombo" e homenageará as escritoras Carolina Maria de Jesus e Celeste Estrela, ícones da cultura negra no Brasil.

Esta edição da Feira Preta ainda conta com culinária afro-brasileira, artesanato, moda, cosméticos naturais e acessórios (trabalhos e serviços de empreendedores negros e quilombolas). Haverá também ação do Livro em Movimento, um espaço para troca de livros e incentivo à leitura. Além disso, está marcada para às 10h30 uma Roda de Conversa com o Quilombo Quilombá. À tarde, estão previstas outras atividades culturais, como uma sessão de cinema que vai exibir os filmes "Carolina Maria de Jesus" e "Atrás Não É Mais o Meu Lugar", que conta a história da poetiza Celeste Estrela. Ela vai participar de uma Roda de conversa com o produtor Edilano Cavalcante. O encerramento será com apresentações do cantor Wanderson Lemos e do trabalho América Negra.

Publicado em 27/02/2025

Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz inicia ano letivo de 2025 com atividades especiais de 10 a 14 de março

Autor(a): 
Barbara Souza (Ensp/Fiocruz)

O ano letivo de 2025 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) será oficialmente aberto no dia 10 de março, segunda-feira. A aula inaugural será ministrada pela convidada especial Sonia Fleury. Doutora em Ciência Política, pesquisadora sênior do CEE-Fiocruz e coordenadora do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a palestrante abordará o tema “Ameaças à democracia no contexto de incertezas globais”. A atividade será às 13h no auditório térreo da Ensp e contará com a mediação da vice-diretora de Ensino, Enirtes Caetano.

Outras atividades marcarão a semana dedicada à recepção dos novos alunos da Escola. Também na segunda-feira, 10 de março, pela manhã, a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo fará uma palestra sobre “Desafios para o futuro da Saúde Pública”. Antes dessa participação especial, haverá uma mesa institucional com a presença do diretor da Ensp, Marco Menezes, da vice-diretora Enirtes Caetano, da coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse, do coordenador-geral do Lato Sensu e Qualificação Profissional da Ensp, Gideon Borges, da coordenadora-geral do Stricto Sensu da Ensp, Joviana Avanci e do coordenador do Desenvolvimento Educacional e Educação a Distância da Ensp, Maurício De Seta. Como representação discente, participará a doutoranda do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia em Saúde Pública Ramila Alencar. Na sequência, o debate "Ensino: organizando o presente em diálogo com o futuro" será realizado pelo diretor Marco Menezes, Enirtes Caetano e Gideon Borges.

Já a manhã de terça-feira, 11 de março, será dedicada ao tema “Desigualdade, Diversidade e Inclusão”, com participação das seguintes palestrantes: Jamile Borges (UFBA), Maria Alice Gonçalves (Uerj) e Gersem Baniwa (UnB), líder e fundador do Fórum do Nacional de Educação Escolar Indígena (FNEEI). O moderador será Gideon Borges. À tarde, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e a ex-diretora da Ensp, pesquisadora Maria do Carmo Leal, tratarão da temática “Educação e Transformação: Formação da Ensp para o SUS”, com moderação da coordenadora de Pós-Graduação Stricto Sensu da Escola, Joviana Avanci.

“Ciência e Comunicação” será o tema em debate na manhã da quarta-feira, 12 de março. O palestrante convidado é Manoel Barral Netto, pesquisador titular da Fiocruz Bahia, presidente de Academia de Ciências da Bahia e titular da Academia Brasileira de Ciências. A atividade terá como debatedores o coordenador da Radis, Rogerio Lannes, e a co-editora-chefe de Cadernos de Saúde Pública, Marilia Sá Carvalho. A moderadora será Enirtes Caetano. No mesmo dia, haverá uma edição especial do Centro de Estudos Miguel Murat Vasconcellos, o CeEnsp. O tema em debate será “Uso de Inteligência Artificial nas pesquisas e publicações científicas da Saúde Coletiva”.

Na quinta-feira, 13 de março, será realizada a recepção dos ingressantes nos cursos Stricto Sensu, Lato Sensu e Residências no auditório térreo. Também está programada uma visita à Feira Agroecológica Josué de Castro Saberes e Sabores, no pátio da Ensp, e pelo campus da Fiocruz. Na sexta, 14 de março, a partir das 10h, vai ter Feira Preta. O evento, que também integra a 9ª edição da campanha dos 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo, terá como tema "Hoje é Dia do Quilombo" e homenageará as escritoras Carolina Maria de Jesus e Celeste Estrela, ícones da cultura negra no Brasil.

Esta edição da Feira Preta ainda conta com culinária afro-brasileira, artesanato, moda, cosméticos naturais e acessórios (trabalhos e serviços de empreendedores negros e quilombolas). Haverá também ação do Livro em Movimento, um espaço para troca de livros e incentivo à leitura. Além disso, está marcada para às 10h30 uma Roda de Conversa com o Quilombo Quilombá. 

À tarde, estão previstas outras atividades culturais, como uma sessão de cinema que vai exibir os filmes "Carolina Maria de Jesus" e "Atrás Não É Mais o Meu Lugar", que conta a história da poetiza Celeste Estrela. Ela vai participar de uma Roda de conversa com o produtor Edilano Cavalcante. O encerramento será com apresentações do cantor Wanderson Lemos e do trabalho América Negra.

Publicado em 27/03/2025

Que tal se tornar um pesquisador visitante da Fiocruz? A Escola Nacional de Saúde Pública está com inscrições abertas!

Autor(a): 
Danielle Monteiro (Ensp/Fiocruz)

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), por meio da Vice-Direção de Pesquisa e Inovação (VDPI), lançou o Edital de Seleção para Pesquisador Visitante. Interessados podem se inscrever até 31 de março. Serão selecionados até sete pesquisadores visitantes para atuar em projetos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico na Ensp e em atividades de ensino dos Programas de Pós-Graduação stricto e lato sensu da Escola.

A vice-diretora de Pesquisa e Inovação da Ensp, Luciana Dias, explica que o Programa Pesquisador Visitante é uma iniciativa da Direção da Ensp, desenvolvida com o apoio da Presidência da Fiocruz: “A iniciativa responde à necessidade de fortalecermos a pesquisa e o ensino em áreas emergentes e estratégicas para a saúde das populações e o avanço do SUS.  Queremos estimular redes de colaboração e a incorporação de pesquisadores de diferentes especializações, com equidade e diversidade”.

O candidato selecionado será supervisionado por um servidor doutor da Ensp, em atividade de pesquisa. A escolha/indicação do supervisor e a elaboração da proposta de trabalho deve considerar um dos seguintes perfis temáticos: Mudanças climáticas, sustentabilidade ambiental e saúde; Envelhecimento populacional e saúde; Transformação digital do Sistema Único de Saúde; Preparação e respostas dos sistemas de saúde às emergências em Saúde Pública; Desigualdades sociais e iniquidades em saúde; Ciência de dados e saúde;  e Migração e saúde.

O pesquisador visitante selecionado receberá uma bolsa no valor mensal de R$ 8.000,00 (oito mil reais), com duração de doze meses, podendo ser prorrogada por mais um ano. Também serão concedidos recursos de bancada no valor anual total de R$ 4.800 (quatro mil e oitocentos reais), por pesquisador, para despesas exclusivamente de custeio.

O Programa Pesquisador Visitante tem como objetivos fortalecer a implementação de projetos em áreas estratégicas e emergentes de conhecimento na Ensp; apoiar o desenvolvimento de projetos em linhas de pesquisa relevantes; e contribuir com o fomento às redes de colaboração em pesquisa científica e tecnológica, tanto nacional quanto internacional. Visa também colaborar para a inovação em áreas importantes de pesquisa da Saúde Pública/Saúde Coletiva; e contribuir para a formação de docentes e pesquisadores em campos estratégicos da Saúde Pública/Saúde Coletiva na área da Pós-graduação.

Os candidatos devem possuir título de doutorado em qualquer área do conhecimento, concluído em instituições nacionais ou estrangeiras, com produção científica, tecnológica ou acadêmica compatível com o perfil da candidatura; assim como ter 40 horas semanais disponíveis aos trabalhos de pesquisa e acadêmicos na Ensp. Para participar do programa, é necessário, ainda, possuir registro ORCID e currículo atualizado na Plataforma Lattes até  31 de março de 2025, além de apresentar os seguintes documentos, no ato da inscrição: proposta de trabalho em conformidade com as normas estabelecidas no edital, carta de aceite de supervisor da Ensp e Termo de Anuência do Chefe do Departamento/Centro de lotação do supervisor da Escola. Caso atenda aos critérios de equidade, é preciso apresentar documentação comprobatória, quando aplicável, visando à obtenção de pontuação adicional na primeira etapa de seleção, conforme item 9 do edital.

O candidato deverá se inscrever no processo seletivo por meio de formulário eletrônico. A seleção envolverá duas etapas de avaliação e julgamento das propostas das candidaturas homologadas. 

Critérios de equidade no processo de seleção

Serão atribuídos até 10 pontos adicionais na nota da primeira etapa de seleção dos candidatos que se enquadrarem em um dos seguintes critérios de equidade disponibilizados no edital: mulheres com filhos de até cinco anos ou com deficiência (PcD); mulheres cuidadoras de idosos com incapacidade permanente, moradoras na mesma residência; assim como pessoas trans (transexuais/travestis), negras (pretas ou pardas), indígenas e com deficiência (PcD).

+ Confira o edital

 

Publicado em 11/02/2025

Desafios dos sistema de saúde da AL: seminário internacional terá transmissão ao vivo

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Nos dias 19, 20 e 21 de fevereiro será realizado na Fiocruz o Seminário Internacional Desafios para os sistemas de saúde na América Latina pós-pandemia. O encontro será transmitido ao vivo pelo canal da Videosaúde Distribuidora no Youtube, em português e em espanhol. Durante o seminário serão analisados contextos e processos recentes de reforma de sistemas da região e os entraves globais colocados para as políticas de saúde nesse cenário de novas realidades. Organizado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (PPGSP/Ensp/Fiocruz), o Seminário terá 15h, e faz parte da disciplina de verão “Análise de políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada internacional”. A iniciativa está sob a responsabilidade da docente permanente do PPGSP e vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e conta com palestrantes nacionais e internacionais.

O Seminário pretende explorar casos do Chile, Colômbia, Argentina e do México, países de renda média alta, populosos e de relevância geopolítica e econômica regional, marcados por diversidades e desigualdades. Para os debates, são considerados elementos relevantes as características estruturais dos sistemas de saúde, as conjunturas e orientações dos governos nacionais, as políticas e os processos recentes de reforma nos sistemas de saúde, os elementos de continuidade e mudança em dimensões críticas como o financiamento, as relações público privadas, o modelo de atenção, a cobertura e o acesso da população; e os desafios para a vigilância em saúde, especialmente em regiões de fronteiras.

Confira a programação completa:

1º dia - 19/2 - quarta-feira 
transmissão em português: https://www.youtube.com/live/4PRiIHwlHzo
transmissão em espanhol: https://www.youtube.com/live/XzTWuCgFoQs

9h: Abertura
9h30: Mesa 1: O Sistema de Saúde do Chile
Contexto, actores y agendas de reforma del sistema de salud chileno – Alex Alarcón Hein – Universidade do Chile
Resposta setorial à Covid-19 no Chile: um enfoque na Vigilância em saúde pública – Isabel Domingos – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Reforma do sistema de saúde no Chile: a universalização da Atenção Primária à Saúde como caminho - Patty Fidelis - UFF
Comentários: Ligia Giovanella – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Suelen Oliveira – pós-doutoranda da Ensp/Fiocruz

13h30: Mesa 2: O Sistema de Saúde da Colômbia
La configuración de alianzas público-privadas en salud: el caso Colombia – Yadira Borrero – Universidade de Antioquia, Colômbia
Disputas por la orientación del sistema de salud colombiano: la encrucijada de un gobierno alternativo (2022-2024) – Monica Uribe-Gomez – Universidade Nacional da Colômbia
Comentários: Adriana Mendoza Ruiz – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Adriana Mendoza Ruiz – ENSP/Fiocruz

2º dia – 20/2/25 - quinta-feira 
transmissão em português: https://www.youtube.com/live/EQvBSxy8t40
transmissão em espanhol: https://www.youtube.com/live/i1HUwc5_UPI

9h: Mesa 3: Os sistemas de saúde da Argentina e do México
Tendências no sistema de saúde da Argentina: uma possível reforma? – Evangelina Martich – Universidad Carlos III de Madrid
O Sistema público de saúde no México. Transformações recentes e desafios estruturais - Oliva Lopez Arellano – Universidad Autonoma Metropolitana - Xochimilco
Comentários: Cristiani Vieira Machado – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Eduarda dos Anjos – Doutoranda ENSP/Fiocruz

13h30: Mesa 4: Contexto Global, políticas nacionais: desafios para o direito à saúde no pós-pandemia
Políticas e sistemas de saúde na América Latina – perspectivas - Leonardo Castro – Projeto Saúde Amanhã/Fiocruz
Desafios dos sistemas de saúde para a atenção aos refugiados na Europa – Anna Christina Nowak – Universidade de Bielefeld, Alemanha
Racismo e desigualdades em saúde: das tramas históricas às reificações cotidianas – Roberta Gondim – Ensp/Fiocruz
Comentários: Adelyne Pereira – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Analice Braga – VPEIC/ Fiocruz

3º dia – 21/2 - sexta-feira
transmissão em português: https://www.youtube.com/live/82BkoPzeTd8 
transmissão em espanhol: https://www.youtube.com/live/mcbWO4k8pAE

9h: Mesa 5: O Desafio da Vigilância em Saúde nas Fronteiras no cenário Pós Pandêmico
Carmen Seijas– Encarregada da Área de Vigilância Sanitária da População do Governo do Uruguai (participação remota)
Cristiam Carey Angeles – Coordenador Regional de Malária e OTV – Geresa - Loreto (Peru)
Rodrigo Lins Frutuoso - Oficial Nacional - Coordenação de Vigilância, Preparação e Resposta à Emergências e Desastres da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS)
Sebastián Tobar - Assessor do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), ex-coordenador nacional pela Argentina do Mercosul Saúde e do Conselho de Saúde da União de Nações Sul-Americanas (Unasul)
Coordenação: Eduarda Cesse – PPG-SP/IAM/Fiocruz-PE e Andrea Sobral – PPGSPMA/ENSP/Fiocruz

Para a realização do Seminário, o PPGSP da Ensp/Fiocruz conta com a parceria do Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) e o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiore (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e da plataforma The Global Health Network - Latin America and the Caribbean (TGHN/LAC). 

A transmissão via Youtube é aberta para o público amplo. No entanto, nesse formato, não haverá certificação para o público participante. Os participantes inscritos no Seminário receberão, por e-mail, informações de acesso à plataforma para participação no evento, de confirmação de presença e também para certificação.

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