ensp

Home ensp
Voltar
Publicado em 14/04/2025

Vagas abertas para especialização em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana até 17/4

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Estão abertas, até 17 de abril, as inscrições para o curso presencial de especialização em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). São oferecidas 23 vagas, das quais 8 são para Ações Afirmativas. Interessados podem se inscrever pelo Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já!

A formação é voltada a profissionais graduados nas diversas áreas de conhecimento, preferencialmente com atuação nos serviços do SUS, centros de referência em saúde do trabalhador (Cerest/Renast), Programas de Saúde do Trabalhador (PST); nas vigilâncias em saúde; nas instâncias de controle social (Conselhos de Saúde) e Comissões Intersetoriais de Saúde do Trabalhador (CISTT); nos sindicatos; movimentos sociais, controle social, grupos de pesquisa e outros de interesse do campo da Saúde, Trabalho e Ambiente; que atuem ou pretendem atuar como formadores, tendo por base o conhecimento das relações entre saúde-trabalho-ambiente e suas repercussões nos diversos grupos populacionais.

O procedimento de inscrição requer dois momentos: primeiro, o preenchimento do formulário eletrônico disponível na Plataforma Siga LS e, posteriormente, o envio de toda a documentação exigida.

A atividade visa oferecer formação/capacitação para o planejamento, a organização e a avaliação das ações na Área de Saúde do Trabalhador, na perspectiva de integrar teoria e prática, por meio da reflexão, discussão e investigação dos problemas que envolvem a relação Saúde/Trabalho/Ambiente.

Com carga horária total de 420 horas, o curso acontecerá de segunda a quinta-feira, das 9h às 17h, regularmente, e, excepcionalmente, de segunda a sexta-feira nos meses de maio de 2025, e fevereiro e março de 2026, com início do curso em 19 de maio de 2025 e término das aulas previsto para 31 de junho de 2026.

O curso será realizado no Prédio do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), localizado na Rua Leopoldo Bulhões nº. 1480, Manguinhos, Rio de Janeiro.

+ Confira o edital  e Inscreva-se já!

Publicado em 19/03/2025

Pesquisadoras elencam desafios na Educação e destacam papel da Escola Nacional de Saúde Pública na formação para o SUS.

Autor(a): 
Bruna Abinara e Danielle Monteiro

Os atuais desafios na formação em Saúde Coletiva e o papel da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Focruz) na capacitação para o Sistema Único de Saúde nortearam o debate na Semana de Abertura do Ano Letivo da Escola. Palestrante da mesa ‘Educação e Transformação: Formação da Ensp para o SUS’, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, chamou a atenção para os principais elementos desafiadores do Ensino no futuro. Já a ex-diretora da Ensp e pesquisadora Maria do Carmo Leal, que também participou do evento, destacou a criação do mestrado profissional em Saúde Pública em meio à trajetória da Escola na formação para o SUS e defendeu maior atenção à Saúde na Amazônia.

Ao iniciar o debate, a moderadora da mesa e coordenadora do Stricto Sensu, da Vice-Direção de Ensino da Ensp, Joviana Avanci, explicou que a motivação para a realização da mesa foi trazer a história da Escola, mas também pensando em perspectivas futuras e, ainda, na missão da instituição na formação para o SUS. Ela lembrou que, há cinco anos, a pandemia de Covid-19 foi declarada e destacou o protagonismo da Fiocruz, assim como o papel do SUS, desempenhados naquele período. 

Educação e Transformação: formação da Ensp para o SUS  

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, abordou os dilemas institucionais enfrentados pela Ensp e os desafios contemporâneos para a formação em Saúde Coletiva. Como ponto de partida para sua análise, ela destacou que, para pensar no futuro da instituição, não se pode perder o passado de vista. “Quando abordamos desafios para a formação, é necessário assumir que questões antigas se entrelaçam com novas problemáticas”, refletiu a pesquisadora. Cristiani defendeu que o conhecimento, a produção científica e a inserção no trabalho devem ser sempre contextualizadas, já que a realidade é dinâmica. “O principal produto dos programas de pós-graduação não é o TCC, a dissertação ou a tese, mas a pessoa formada e transformada nesse processo”, afirmou.  

Cristiani elencou dez elementos do ensino que trazem desafios para o futuro. Em primeiro lugar, ela destacou a questão democrática na relação entre Estado e sociedade nas políticas públicas de saúde. “Fazer política de saúde implica compreender e lidar com relações de poder”, reforçou. Em seguida, a pesquisadora defendeu que é preciso reconhecer o entrelaçamento das desigualdades e a determinação social no processo de saúde e doença. Para a vice-presidente, é fundamental recorrer a novas perspectivas analíticas para promover políticas que atendam às necessidades de grupos vulneráveis. Cristiani ainda refletiu sobre os mercados de saúde, já que a área mobiliza fortes interesses econômicos. “Precisamos revistar essa pauta, entendendo as novas formatações e como elas afetam as condições de saúde”, alertou.  

As transformações demográficas, epidemiológicas e societais, assim como as questões ambientais e climáticas também foram citadas pela pesquisadora. Para Cristiani, os sanitaristas formados deves estar comprometidos com o fortalecimento dos sistemas públicos de saúde, para que eles respondam a essas mudanças, que avançam cada vez mais rápido e com impactos maiores. Além disso, a transformação digital e a comunicação com a sociedade ainda foram mencionadas. “Vivemos inundados em um mundo de informações, que muitas vezes não são confiáveis, os novos profissionais precisam saber minerar e usar isso de forma inteligente”, ressaltou.  

Como considerou que uma visão da saúde global e das relações de interdependência entre países e povos pode potencializar os sistemas nacionais de saúde, Cristiani incentivou ações formativas como intercâmbios e mobilidade acadêmica. Por fim, a vice-presidente defendeu a necessidade de lidar com incertezas, a responsabilidade planetária e a compreensão do outro como valores preciosos para a educação para o futuro.  

O mestrado profissional em Saúde Pública e a trajetória da Ensp na formação de sanitaristas

Posteriormente, a pesquisadora da Ensp, Maria do Carmo Leal, discorreu sobre o papel da Escola na formação para o SUS, enfocando na história do mestrado profissional em Saúde Pública, criado em 2002 pela instituição com o objetivo de aprofundar o conhecimento técnico-científico em Saúde Coletiva e o desenvolvimento de habilidades para a promoção de tecnologias, processos e produtos em áreas específicas do campo. 

Uma das criadoras do mestrado, Maria do Carmo destacou que a iniciativa surgiu a partir da trajetória da Ensp na formação para o SUS, com a missão de formar profissionais competentes, com compromisso político e social, e grande consistência científico-acadêmica para o Sistema Único de Saúde, com vistas ao seu fortalecimento. 

A Escola foi uma das primeiras instituições a criar um mestrado profissional na época, conforme narrou a pesquisadora. Aproximando o ‘saber’ do ‘fazer’ na Saúde Pública e atendendo às demandas sociais da Saúde Coletiva, a iniciativa, ao ser criada, passou a ser ofertada aos profissionais das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e do Ministério da Saúde. Juntamente com o doutorado profissional, o curso já formou 70 mil alunos.

Ainda em referência à trajetória da Ensp na formação para o SUS, Maria do Carmo apontou também como iniciativa de destaque o curso de saúde pública criado pela Escola no período de redemocratização nacional. Segundo ela, a formação foi revolucionária e inovadora, reunindo pessoas politicamente engajadas e contribuindo, mais adiante, para o movimento da Reforma Sanitária no país.  

“A principal missão de uma Escola como a nossa é preparar gestores para os serviços de saúde e para gerenciar o sistema de saúde, investigar, monitorar, fazer a vigilância epidemiológica e ambiental dos serviços, da qualidade da Atenção e das condições de saúde. Em um país de grandes dimensões, uma Escola Nacional de Saúde Pública não pode fazer isso sozinha. Por isso, ela sempre o fez com a ajuda das universidades e em rede. E isso sempre foi algo muito solidário e interessante. No entanto, o sanitarismo fomos nós (a Ensp) que fizemos, pois fomos até onde estavam as pessoas que trabalhavam no sistema de saúde”, afirmou. 

Maria do Carmo salientou que a Saúde tem como atributo peculiar a capacidade de promover, oferecer e fazer sentir, nas pessoas, o sentimento de cuidado. Por isso, segundo ela, o acesso a essa área é tão importante. Nesse sentido, a pesquisadora alertou para a necessidade de maior atenção à Saúde no Norte do Brasil, pois é nesta região onde se reproduzem todas as iniquidades sociais e se apresentam os piores indicadores de saúde do país. Ela defendeu que a Região Amazônica precisa ser prioritária para o desenvolvimento populacional, o fortalecimento do SUS, da sua gestão e da formação de quadros em todos os níveis profissionais. “É urgente tentarmos ajudar a reduzir a destruição a que essa região está exposta. Não é possível preservar a floresta se os povos de lá não forem preservados e cuidados. Para defendermos a floresta, é preciso defendermos os povos da Amazônia e batalhar para que eles sejam considerados cidadãos brasileiros sujeitos de direito político e social. É uma carência o sistema de saúde na região, o SUS na Amazônia tem problemas enormes. A Saúde tem um papel importante na recuperação da autoestima, do respeito às populações, e isso gera cidadania e reconhecimento”, atentou.  

+ Assista à transmissão completa da mesa

 

Publicado em 07/03/2025

Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz inicia ano letivo de 2025 com atividades especiais de 10 a 14/3

Autor(a): 
Barbara Souza (Ensp/Fiocruz)

O ano letivo de 2025 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) será oficialmente aberto no dia 10 de março, segunda-feira. A aula inaugural será ministrada pela convidada especial Sonia Fleury. Doutora em Ciência Política, pesquisadora sênior do CEE-Fiocruz e coordenadora do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a palestrante abordará o tema “Ameaças à democracia no contexto de incertezas globais”. A atividade será às 13h no auditório térreo da Ensp e contará com a mediação da vice-diretora de Ensino, Enirtes Caetano. Ela lembra que, embora a Ensp inicie cursos de janeiro a janeiro, a aula inaugural é uma tradição na qual o convidado lança a tônica do ano iniciado. “Será uma programação voltada para o Lato Senso e Qualificação Profissional e para o Stricto Sensu. Uma oportunidade de receber e saudar os alunos novos, que conhecerão um pouco a Escola e seus valores. É um momento de integração e de celebração”, afirma. 

+ Veja a programação completa da semana

A vice-diretora destaca um diferencial de 2025: a atualização do Projeto Político Pedagógico da Ensp, que teve sua última versão há dez anos. “Vamos renovar em relação às políticas e aos temas. O PPP traz as ideias fundadoras da Escola e os elementos que compõem a missão da Ensp”, explica Enirtes. A professora ressalta que a programação da Semana de Abertura do Ano Letivo foi construída a partir do PPP: “O Projeto orientou a escolha de cada convidado e dos temas. Portanto, teremos debates que alimentam o compromisso da Ensp com a autonomia, democracia e participação, perspectiva emancipatória e com a prática e a interdisciplinaridade”. Após apresentado no dia 10/3, o PPP ficará disponível para consulta pública até o fim de março. 

Na manhã de segunda-feira (10/3), haverá uma mesa institucional com a presença do diretor da Ensp, Marco Menezes, da vice-diretora Enirtes Caetano, da coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse, do coordenador-geral do Lato Sensu e Qualificação Profissional da Ensp, Gideon Borges, da coordenadora-geral do Stricto Sensu da Ensp, Joviana Avanci e do coordenador do Desenvolvimento Educacional e Educação a Distância da Ensp, Maurício De Seta. Como representação discente, participará a doutoranda do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia em Saúde Pública Ramila Alencar. Na sequência, o debate "Ensino: organizando o presente em diálogo com o futuro" será realizado pelo diretor Marco Menezes, Enirtes Caetano e Gideon Borges. Em seguida, a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo fará uma palestra sobre “Desafios para o futuro da Saúde Pública”.  

Já a manhã de terça-feira (11/3), será dedicada ao tema “Desigualdade, Diversidade e Inclusão”, com participação das seguintes palestrantes: Jamile Borges (UFBA), Maria Alice Gonçalves (UERJ) e Gersem Baniwa (UnB), líder e fundador do Fórum do Nacional de Educação Escolar Indígena (FNEEI). O moderador será Gideon Borges. À tarde, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e a ex-diretora da Ensp, pesquisadora Maria do Carmo Leal, tratarão da temática “Educação e Transformação: Formação da Ensp para o SUS”, com moderação da coordenadora de Pós-Graduação Stricto Sensu da Escola, Joviana Avanci. 

“Ciência e Comunicação” será o tema em debate na manhã da quarta-feira (12/3). O palestrante convidado é Manoel Barral Netto, pesquisador titular da Fiocruz Bahia, presidente de Academia de Ciências da Bahia e titular da Academia Brasileira de Ciências. A atividade terá como debatedores o coordenador da Radis, Rogerio Lannes, e a co-editora-chefe de Cadernos de Saúde Pública, Marilia Sá Carvalho. A moderadora será Enirtes Caetano. No mesmo dia, haverá uma edição especial do Centro de Estudos Miguel Murat Vasconcellos, o CeEnsp. O tema em debate será “Uso de Inteligência Artificial nas pesquisas e publicações científicas da Saúde Coletiva”. 

Na quinta-feira (13/3), será realizada a recepção dos ingressantes nos cursos Stricto Sensu, Lato Sensu e Residências no auditório térreo. Também está programada uma visita à Feira Agroecológica Josué de Castro Saberes e Sabores, no pátio da Ensp, e pelo campus da Fiocruz. Na sexta (14/3), a partir das 10h, vai ter Feira Preta. O evento, que também integra a 9ª edição da campanha dos 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo, terá como tema "Hoje é Dia do Quilombo" e homenageará as escritoras Carolina Maria de Jesus e Celeste Estrela, ícones da cultura negra no Brasil.

Esta edição da Feira Preta ainda conta com culinária afro-brasileira, artesanato, moda, cosméticos naturais e acessórios (trabalhos e serviços de empreendedores negros e quilombolas). Haverá também ação do Livro em Movimento, um espaço para troca de livros e incentivo à leitura. Além disso, está marcada para às 10h30 uma Roda de Conversa com o Quilombo Quilombá. À tarde, estão previstas outras atividades culturais, como uma sessão de cinema que vai exibir os filmes "Carolina Maria de Jesus" e "Atrás Não É Mais o Meu Lugar", que conta a história da poetiza Celeste Estrela. Ela vai participar de uma Roda de conversa com o produtor Edilano Cavalcante. O encerramento será com apresentações do cantor Wanderson Lemos e do trabalho América Negra.

Publicado em 27/02/2025

Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz inicia ano letivo de 2025 com atividades especiais de 10 a 14 de março

Autor(a): 
Barbara Souza (Ensp/Fiocruz)

O ano letivo de 2025 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) será oficialmente aberto no dia 10 de março, segunda-feira. A aula inaugural será ministrada pela convidada especial Sonia Fleury. Doutora em Ciência Política, pesquisadora sênior do CEE-Fiocruz e coordenadora do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a palestrante abordará o tema “Ameaças à democracia no contexto de incertezas globais”. A atividade será às 13h no auditório térreo da Ensp e contará com a mediação da vice-diretora de Ensino, Enirtes Caetano.

Outras atividades marcarão a semana dedicada à recepção dos novos alunos da Escola. Também na segunda-feira, 10 de março, pela manhã, a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo fará uma palestra sobre “Desafios para o futuro da Saúde Pública”. Antes dessa participação especial, haverá uma mesa institucional com a presença do diretor da Ensp, Marco Menezes, da vice-diretora Enirtes Caetano, da coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse, do coordenador-geral do Lato Sensu e Qualificação Profissional da Ensp, Gideon Borges, da coordenadora-geral do Stricto Sensu da Ensp, Joviana Avanci e do coordenador do Desenvolvimento Educacional e Educação a Distância da Ensp, Maurício De Seta. Como representação discente, participará a doutoranda do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia em Saúde Pública Ramila Alencar. Na sequência, o debate "Ensino: organizando o presente em diálogo com o futuro" será realizado pelo diretor Marco Menezes, Enirtes Caetano e Gideon Borges.

Já a manhã de terça-feira, 11 de março, será dedicada ao tema “Desigualdade, Diversidade e Inclusão”, com participação das seguintes palestrantes: Jamile Borges (UFBA), Maria Alice Gonçalves (Uerj) e Gersem Baniwa (UnB), líder e fundador do Fórum do Nacional de Educação Escolar Indígena (FNEEI). O moderador será Gideon Borges. À tarde, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e a ex-diretora da Ensp, pesquisadora Maria do Carmo Leal, tratarão da temática “Educação e Transformação: Formação da Ensp para o SUS”, com moderação da coordenadora de Pós-Graduação Stricto Sensu da Escola, Joviana Avanci.

“Ciência e Comunicação” será o tema em debate na manhã da quarta-feira, 12 de março. O palestrante convidado é Manoel Barral Netto, pesquisador titular da Fiocruz Bahia, presidente de Academia de Ciências da Bahia e titular da Academia Brasileira de Ciências. A atividade terá como debatedores o coordenador da Radis, Rogerio Lannes, e a co-editora-chefe de Cadernos de Saúde Pública, Marilia Sá Carvalho. A moderadora será Enirtes Caetano. No mesmo dia, haverá uma edição especial do Centro de Estudos Miguel Murat Vasconcellos, o CeEnsp. O tema em debate será “Uso de Inteligência Artificial nas pesquisas e publicações científicas da Saúde Coletiva”.

Na quinta-feira, 13 de março, será realizada a recepção dos ingressantes nos cursos Stricto Sensu, Lato Sensu e Residências no auditório térreo. Também está programada uma visita à Feira Agroecológica Josué de Castro Saberes e Sabores, no pátio da Ensp, e pelo campus da Fiocruz. Na sexta, 14 de março, a partir das 10h, vai ter Feira Preta. O evento, que também integra a 9ª edição da campanha dos 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo, terá como tema "Hoje é Dia do Quilombo" e homenageará as escritoras Carolina Maria de Jesus e Celeste Estrela, ícones da cultura negra no Brasil.

Esta edição da Feira Preta ainda conta com culinária afro-brasileira, artesanato, moda, cosméticos naturais e acessórios (trabalhos e serviços de empreendedores negros e quilombolas). Haverá também ação do Livro em Movimento, um espaço para troca de livros e incentivo à leitura. Além disso, está marcada para às 10h30 uma Roda de Conversa com o Quilombo Quilombá. 

À tarde, estão previstas outras atividades culturais, como uma sessão de cinema que vai exibir os filmes "Carolina Maria de Jesus" e "Atrás Não É Mais o Meu Lugar", que conta a história da poetiza Celeste Estrela. Ela vai participar de uma Roda de conversa com o produtor Edilano Cavalcante. O encerramento será com apresentações do cantor Wanderson Lemos e do trabalho América Negra.

Publicado em 27/03/2025

Que tal se tornar um pesquisador visitante da Fiocruz? A Escola Nacional de Saúde Pública está com inscrições abertas!

Autor(a): 
Danielle Monteiro (Ensp/Fiocruz)

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), por meio da Vice-Direção de Pesquisa e Inovação (VDPI), lançou o Edital de Seleção para Pesquisador Visitante. Interessados podem se inscrever até 31 de março. Serão selecionados até sete pesquisadores visitantes para atuar em projetos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico na Ensp e em atividades de ensino dos Programas de Pós-Graduação stricto e lato sensu da Escola.

A vice-diretora de Pesquisa e Inovação da Ensp, Luciana Dias, explica que o Programa Pesquisador Visitante é uma iniciativa da Direção da Ensp, desenvolvida com o apoio da Presidência da Fiocruz: “A iniciativa responde à necessidade de fortalecermos a pesquisa e o ensino em áreas emergentes e estratégicas para a saúde das populações e o avanço do SUS.  Queremos estimular redes de colaboração e a incorporação de pesquisadores de diferentes especializações, com equidade e diversidade”.

O candidato selecionado será supervisionado por um servidor doutor da Ensp, em atividade de pesquisa. A escolha/indicação do supervisor e a elaboração da proposta de trabalho deve considerar um dos seguintes perfis temáticos: Mudanças climáticas, sustentabilidade ambiental e saúde; Envelhecimento populacional e saúde; Transformação digital do Sistema Único de Saúde; Preparação e respostas dos sistemas de saúde às emergências em Saúde Pública; Desigualdades sociais e iniquidades em saúde; Ciência de dados e saúde;  e Migração e saúde.

O pesquisador visitante selecionado receberá uma bolsa no valor mensal de R$ 8.000,00 (oito mil reais), com duração de doze meses, podendo ser prorrogada por mais um ano. Também serão concedidos recursos de bancada no valor anual total de R$ 4.800 (quatro mil e oitocentos reais), por pesquisador, para despesas exclusivamente de custeio.

O Programa Pesquisador Visitante tem como objetivos fortalecer a implementação de projetos em áreas estratégicas e emergentes de conhecimento na Ensp; apoiar o desenvolvimento de projetos em linhas de pesquisa relevantes; e contribuir com o fomento às redes de colaboração em pesquisa científica e tecnológica, tanto nacional quanto internacional. Visa também colaborar para a inovação em áreas importantes de pesquisa da Saúde Pública/Saúde Coletiva; e contribuir para a formação de docentes e pesquisadores em campos estratégicos da Saúde Pública/Saúde Coletiva na área da Pós-graduação.

Os candidatos devem possuir título de doutorado em qualquer área do conhecimento, concluído em instituições nacionais ou estrangeiras, com produção científica, tecnológica ou acadêmica compatível com o perfil da candidatura; assim como ter 40 horas semanais disponíveis aos trabalhos de pesquisa e acadêmicos na Ensp. Para participar do programa, é necessário, ainda, possuir registro ORCID e currículo atualizado na Plataforma Lattes até  31 de março de 2025, além de apresentar os seguintes documentos, no ato da inscrição: proposta de trabalho em conformidade com as normas estabelecidas no edital, carta de aceite de supervisor da Ensp e Termo de Anuência do Chefe do Departamento/Centro de lotação do supervisor da Escola. Caso atenda aos critérios de equidade, é preciso apresentar documentação comprobatória, quando aplicável, visando à obtenção de pontuação adicional na primeira etapa de seleção, conforme item 9 do edital.

O candidato deverá se inscrever no processo seletivo por meio de formulário eletrônico. A seleção envolverá duas etapas de avaliação e julgamento das propostas das candidaturas homologadas. 

Critérios de equidade no processo de seleção

Serão atribuídos até 10 pontos adicionais na nota da primeira etapa de seleção dos candidatos que se enquadrarem em um dos seguintes critérios de equidade disponibilizados no edital: mulheres com filhos de até cinco anos ou com deficiência (PcD); mulheres cuidadoras de idosos com incapacidade permanente, moradoras na mesma residência; assim como pessoas trans (transexuais/travestis), negras (pretas ou pardas), indígenas e com deficiência (PcD).

+ Confira o edital

 

Publicado em 11/02/2025

Desafios dos sistema de saúde da AL: seminário internacional terá transmissão ao vivo

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Nos dias 19, 20 e 21 de fevereiro será realizado na Fiocruz o Seminário Internacional Desafios para os sistemas de saúde na América Latina pós-pandemia. O encontro será transmitido ao vivo pelo canal da Videosaúde Distribuidora no Youtube, em português e em espanhol. Durante o seminário serão analisados contextos e processos recentes de reforma de sistemas da região e os entraves globais colocados para as políticas de saúde nesse cenário de novas realidades. Organizado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (PPGSP/Ensp/Fiocruz), o Seminário terá 15h, e faz parte da disciplina de verão “Análise de políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada internacional”. A iniciativa está sob a responsabilidade da docente permanente do PPGSP e vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e conta com palestrantes nacionais e internacionais.

O Seminário pretende explorar casos do Chile, Colômbia, Argentina e do México, países de renda média alta, populosos e de relevância geopolítica e econômica regional, marcados por diversidades e desigualdades. Para os debates, são considerados elementos relevantes as características estruturais dos sistemas de saúde, as conjunturas e orientações dos governos nacionais, as políticas e os processos recentes de reforma nos sistemas de saúde, os elementos de continuidade e mudança em dimensões críticas como o financiamento, as relações público privadas, o modelo de atenção, a cobertura e o acesso da população; e os desafios para a vigilância em saúde, especialmente em regiões de fronteiras.

Confira a programação completa:

1º dia - 19/2 - quarta-feira 
transmissão em português: https://www.youtube.com/live/4PRiIHwlHzo
transmissão em espanhol: https://www.youtube.com/live/XzTWuCgFoQs

9h: Abertura
9h30: Mesa 1: O Sistema de Saúde do Chile
Contexto, actores y agendas de reforma del sistema de salud chileno – Alex Alarcón Hein – Universidade do Chile
Resposta setorial à Covid-19 no Chile: um enfoque na Vigilância em saúde pública – Isabel Domingos – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Reforma do sistema de saúde no Chile: a universalização da Atenção Primária à Saúde como caminho - Patty Fidelis - UFF
Comentários: Ligia Giovanella – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Suelen Oliveira – pós-doutoranda da Ensp/Fiocruz

13h30: Mesa 2: O Sistema de Saúde da Colômbia
La configuración de alianzas público-privadas en salud: el caso Colombia – Yadira Borrero – Universidade de Antioquia, Colômbia
Disputas por la orientación del sistema de salud colombiano: la encrucijada de un gobierno alternativo (2022-2024) – Monica Uribe-Gomez – Universidade Nacional da Colômbia
Comentários: Adriana Mendoza Ruiz – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Adriana Mendoza Ruiz – ENSP/Fiocruz

2º dia – 20/2/25 - quinta-feira 
transmissão em português: https://www.youtube.com/live/EQvBSxy8t40
transmissão em espanhol: https://www.youtube.com/live/i1HUwc5_UPI

9h: Mesa 3: Os sistemas de saúde da Argentina e do México
Tendências no sistema de saúde da Argentina: uma possível reforma? – Evangelina Martich – Universidad Carlos III de Madrid
O Sistema público de saúde no México. Transformações recentes e desafios estruturais - Oliva Lopez Arellano – Universidad Autonoma Metropolitana - Xochimilco
Comentários: Cristiani Vieira Machado – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Eduarda dos Anjos – Doutoranda ENSP/Fiocruz

13h30: Mesa 4: Contexto Global, políticas nacionais: desafios para o direito à saúde no pós-pandemia
Políticas e sistemas de saúde na América Latina – perspectivas - Leonardo Castro – Projeto Saúde Amanhã/Fiocruz
Desafios dos sistemas de saúde para a atenção aos refugiados na Europa – Anna Christina Nowak – Universidade de Bielefeld, Alemanha
Racismo e desigualdades em saúde: das tramas históricas às reificações cotidianas – Roberta Gondim – Ensp/Fiocruz
Comentários: Adelyne Pereira – Ensp/Fiocruz
Coordenação: Analice Braga – VPEIC/ Fiocruz

3º dia – 21/2 - sexta-feira
transmissão em português: https://www.youtube.com/live/82BkoPzeTd8 
transmissão em espanhol: https://www.youtube.com/live/mcbWO4k8pAE

9h: Mesa 5: O Desafio da Vigilância em Saúde nas Fronteiras no cenário Pós Pandêmico
Carmen Seijas– Encarregada da Área de Vigilância Sanitária da População do Governo do Uruguai (participação remota)
Cristiam Carey Angeles – Coordenador Regional de Malária e OTV – Geresa - Loreto (Peru)
Rodrigo Lins Frutuoso - Oficial Nacional - Coordenação de Vigilância, Preparação e Resposta à Emergências e Desastres da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS)
Sebastián Tobar - Assessor do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), ex-coordenador nacional pela Argentina do Mercosul Saúde e do Conselho de Saúde da União de Nações Sul-Americanas (Unasul)
Coordenação: Eduarda Cesse – PPG-SP/IAM/Fiocruz-PE e Andrea Sobral – PPGSPMA/ENSP/Fiocruz

Para a realização do Seminário, o PPGSP da Ensp/Fiocruz conta com a parceria do Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) e o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiore (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e da plataforma The Global Health Network - Latin America and the Caribbean (TGHN/LAC). 

A transmissão via Youtube é aberta para o público amplo. No entanto, nesse formato, não haverá certificação para o público participante. Os participantes inscritos no Seminário receberão, por e-mail, informações de acesso à plataforma para participação no evento, de confirmação de presença e também para certificação.

Publicado em 03/02/2025

Últimos dias de inscrição para Curso de Especialização em Direitos Humanos e Saúde: até 4/2

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Até 4 de fevereiro, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) recebe inscrições para o processo seletivo do Curso de Especialização em Direitos Humanos e Saúde. Serão ofertadas 20 vagas para a formação de Pós-graduação Lato Sensu, que será realizada na modalidade presencial com atividades em formato remoto. Interessados podem se inscrever pelo Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já!

O curso se destina a profissionais graduados vinculados a órgãos públicos e privados na área do Direito e da Saúde. O objetivo da formação é promover a construção do conhecimento no campo dos Direitos Humanos e da Saúde, desenvolvendo competências gerais e especificas que poderão ser aplicadas em suas atuações profissionais.

A carga horária total do curso é de 560 horas: 460 horas de aulas presenciais e 100 horas para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. As aulas iniciam em 7 de abril e terminam em 27 de outubro de 2025, sendo ministradas  às segundas e terças-feiras, das 8h às 17 horas, e às quartas-feiras, das 8h às 12 horas. Os alunos terão até 30 de maio de 2026 para elaborar o TCC.  

Todas as informações referentes ao processo seletivo poderão ser obtidas na Chamada do processo seletivo.

A pesquisadora Maria Helena Barros de Oliveira é coordenadora do curso, que tem o pesquisador Gabriel Eduardo Schutz como coordenador adjunto.  

Dúvidas e solicitações devem ser encaminhadas para o email pseletivo.ensp@fiocruz.br  

Publicado em 30/01/2025

Coordenação-Geral de Educação da Fiocruz realiza pesquisa para qualificação de processos de trabalho

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A comunicação desempenha um papel central na gestão da informação. Por meio dela, fluxos de trabalho e produção de dados são gerenciados, disseminados e utilizados para alcançar determinados objetivos. Em instituições públicas, onde a transparência e a prestação de contas já são aspectos fundamentais na relação com o cidadão, a comunicação também vem sendo priorizada no âmbito interno das organizações. Buscando mais eficiência e confiança nos processos de trabalho, a Coordenação-Geral de Educação, instância ligada à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (CGE/VPEIC) vem realizando uma pesquisa, cujo objetivo é criar soluções que facilitem a comunicação entre a equipe CGE e a comunidade educacional da Fiocruz. 

Atualizações e principais canais de comunicação utilizados

A pesquisa é desenvolvida no âmbito do projeto "Modernidade e tradição: criação de soluções para gestão do conhecimento na CGE". Nesta etapa, ela foi aplicada para dois públicos-alvo diferentes: trabalhadores da CGE e a comunidade educacional da Fiocruz, ambos no mesmo período, durante o mês de setembro de 2024. O preenchimento dos questionários foi anônimo, garantindo que os todos pudessem avaliar de forma confidencial as questões propostas. A pesquisa propôs questões quantitativas e qualitativas: 16 voltadas aos trabalhadores da CGE e 13 aos profissionais das áreas educacionais das unidades e escritórios da Fiocruz: secretários acadêmicos/escolar, chefes de secretaria, coordenadores de programa de pós-graduação ou curso, chefes de departamento, vice-diretores de ensino/educação e outros profissionais da área.

Entre os respondentes da CGE, mais de 93% afirmam que o e-mail é o canal mais utilizado para compartilhar informações e orientações, seguido da utilização de grupos de WhatsApp (81%). Nesse perfil, a pesquisa recebeu diversas sugestões de melhorias que incluem: criação de um ambiente compartilhado de informações; elaboração de uma área com 'Perguntas Frequentes' (Faqs) e orientações que facilitem a busca de documentos importantes; necessidade de padronização de processos nas unidades; garantia da inclusão das ações afirmativas em todos os editais; implementação de um sistema de gestão acadêmica que apoie de forma ágil as políticas internas, abarcando a complexidade das informações, considerando desde a educação técnica até a formação stricto sensu, bem como possibilite a busca por informações que já estão compartilhadas em outros espaços institucionais, evitando retrabalho.

Já a pesquisa voltada ao perfil dos profissionais da Educação, os principais resultados mostram que 90% dos participantes consideram a CGE como "essencial para a implementação e monitoramento das políticas educacionais", além de ser considerada por 81,5%, como "Acessível ou Muito acessível”. Sobre o acesso a informações, mais de 90% dos respondentes disseram que obtém acesso às informações via e-mail e consideram o canal relevante para que a CGE continue realizando seus comunicados. Quando questionados sobre possíveis melhorias no acesso às informações e orientações compartilhadas, em pergunta aberta, diversos profissionais sugeriram aprimoramentos dos processos, como, por exemplo, a criação de boletim informativo; implementação de calendário compartilhado; criação de repositório com tags e fontes de busca de fácil acesso; disponibilização de dados para relatórios em dashboards; entre outros. 

Modernidade e tradição

A pesquisa está sendo desenvolvida no âmbito do Programa de Aceleração da Inovação Tecnológica na Gestão da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) - Edital Pólen 03/2024, e vai até julho/2025. O projeto "Modernidade e tradição: criação de soluções para gestão do conhecimento na CGE" é orientado pelo Laboratório de Inovação em Gestão Pública (Pólen) em parceria com o Serviço de Gestão do Trabalho e a Coordenação de Desenvolvimento Institucional da Vice-Diretoria de Desenvolvimento Institucional e Gestão da Ensp. 

A pesquisa da CGE tem como líder Monique Brandão, que divide a responsabilidade de seu desenvolvimento com Alaine Santos da Costa, Lucas Matos de Oliveira e Marianna Araújo da Silva. Segundo Monique, a expectativa é que, apoiada nos resultados da pesquisa, seja possível promover o acesso pleno à informação e também fomentar a integração entre os profissionais da área de Educação da Fiocruz”. Para a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse, a pesquisa se reveste de importância na medida em que seus resultados irão colaborar com a modernização das atividades do setor. Ela comentou ainda que, previamente a realização da pesquisa, foi realizado um levantamento dos processos de trabalho, que também serão utilizados para melhorar os fluxos de informações e do trabalho realizado na equipe.

Publicado em 02/01/2025

Fiocruz recebe Selo de Acessibilidade e Inclusão da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) foi reconhecida com o Selo de Acessibilidade e Inclusão, concedido pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. O certificado, entregue em dezembro, também foi conferido, em conjunto, à Cooperação Social/Fiocruz e à Atitude Social CUFA Penha. O selo celebra as instituições que, em 2024, se destacaram na promoção da acessibilidade e no desenvolvimento de boas práticas para garantir a plena participação das pessoas com deficiência. 

A pesquisadora Laís Silveira Costa foi citada pelos seus esforços na área, assim como o coordenador do projeto “Pessoas com Deficiência (PcD), território e políticas públicas" pela Cooperação Social, Gabriel Simões, e as representantes da Atitude Social, Alessandra Silva Vieira e Débora de Paula Rodrigues Ribeiro. 

“Esse reconhecimento reflete o compromisso da nossa Escola em desenvolver políticas e ações que valorizam as diferenças, aprofundam o debate sobre desigualdades e promovem a diversidade em nosso cotidiano. Seguimos juntos por uma sociedade mais inclusiva e acessível para todos e todas”, afirmou o diretor Marco Menezes. 

A Fiocruz também foi homenageada através do Selo Dimensões de Acessibilidade - Atitudinal, pela iniciativa de produção e disseminação de informações acessíveis e jogos para enfrentamento de barreiras resultantes do capacitismo. A cerimônia de premiação das boas práticas e entrega dos selos foi realizada no auditório do Centro Administrativo São Sebastião (CASS), no Rio de Janeiro. 

Saiba mais:

O projeto é fruto da articulação entre a Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz e da Ensp/Fiocruz, em parceria com a Organização não-governamental Atitude Social CUFA Penha. A atuação da equipe em territórios de favelas e territórios socioambientalmente vulnerabilizados, em especial na Vila Cruzeiro, Zona Norte do Rio de Janeiro, foi identificada como destaque na promoção de conhecimento acessível sobre temas relacionados à inclusão da pessoa com deficiência.  

Para Gabriel Simões, "esse projeto teve uma importante iniciativa de deslocar a instituição até os territórios para fazer um trabalho de escuta, acolhimento e construção compartilhada do conhecimento sobre uma temática central: o que é ser ou cuidar de uma Pessoa com Deficiência num território de favelas?", afirmou. "Para nós, foi uma grande oportunidade para pensar junto com essa população sobre os modos como essas subjetividades atravessam suas vidas e pensar sobre caminhos para promoção da saúde diante desse contexto", contou. 

"É muito gratificante ver a transformação social acontecendo, sobretudo em territórios que carecem de políticas de escuta e cuidado. A partir da experiência do projeto, em alguns territórios (como na Vila Cruzeiro) já estão acontecendo atividades autogestionadas em que as famílias de pessoas com deficiência estão se encontrando semanalmente para trocas de experiências, ações culturais e atividades de letramento sobre o combate ao capacitismo. São frutos de uma política pública de cuidado e promoção da saúde que têm trazido resultados concretos na melhoria da vida da população periférica", disse o pesquisador Gabriel Simões.  

A frente de atuação “Pessoas com Deficiência (PcD), território e políticas públicas: um estudo com abordagem interseccional de raça e gênero em território vulnerabilizado” desenvolve ações com enfoques, métodos e experiências da pesquisa-ação junto a pessoas com deficiência em situação de vulnerabilização social nos territórios periféricos de Barreto (Niterói), Jardim Catarina (São Gonçalo), Bacia do Éden (São João de Meriti) e Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha (Rio de Janeiro). 

 

 

 

#ParaTodosVerem imagem do selo de acessibilidade dentro de um quadro com bordas brancas. O selo é predominantemente branco, com imagens triangulares azuis e brancas formando uma imagem maior retangular na parte superior e na parte inferior. No topo, o nome “Programa de Selos de Acessibilidade e Inclusão”, um pouco abaixo do nome, há um desenho de um boneco feito somente com traços pretos e círculos azuis nas pontas dentro de um círculo maior amarelo, e a escrita contornando por dentro deste círculo maior “Selo Municipal de Inclusão das Pessoas com Deficiência”. Mais abaixo, o texto: A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência confere a Escola Nacional Sérgio Arouca - Ensp/Fiocruz, Cooperação Social/Fiocruz, Atitude Social Cufa Penha, o Selo Municipal de Inclusão das Pessoas com Deficiência, pela iniciativa de atuação em territórios de favelas e precarizados, levando conhecimento acessível sobre temas relacionados à inclusão da pessoa com deficiência em parceria com a Escola Nacional Sérgio Arouca - Ensp/Fiocruz, reconhecendo os esforços de Lais Silveira e Gabriel Simões da Fundação Oswaldo Cruz e de Alessandra Silva Vieira e Débora de Paula Rodrigues Ribeiro da Atitude Social Cufa Penha. Rio de Janeiro, 05 de dezembro de 2024. Abaixo, a assinatura da Secretária Municipal da Pessoa com Deficiência, Helena Werneck. No canto inferior esquerdo da imagem, a logo Rio Prefeitura - Pessoa com Deficiência.

Publicado em 20/11/2024

Novembro Negro: evento destaca contribuições de cientistas negras para saúde coletiva

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Em referência ao Dia da Consciência Negra, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) realizará, no dia 22 de novembro, a mesa “A saúde da população negra na pós-graduação: contribuições de cientistas negras para a saúde coletiva”. O evento será na sala 410, às 14h, e reunirá quatro pesquisadoras negras formadas pela Ensp/Fiocruz: Michele Gonçalves da Costa, Lidiane Bravo da Silva, Ana Cláudia Barbosa e Monique Rodrigues de Oliveira Silva. A pesquisadora Roberta Gondim fará a mediação da mesa. O evento será transmitida ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube.

As palestrantes irão compartilhar suas trajetórias de pesquisa e escrevivência numa perspectiva interseccional e não-hegemônica. Os estudos exploram as estruturas que moldam a sociedade brasileira, fundamentadas nas intersecções de raça, gênero e classe, e revelam o epistemicídio que historicamente apagou saberes e modos de ser das negritudes brasileiras. Em resposta a esse fenômeno, este evento propõe um espaço de persistência e reconstrução, no qual o conhecimento produzido por essas mulheres emerge com força, com uma linguagem acessível, afetuosa e franca.

Por meio de itinerários narrativos e abordagens metodológicas inovadoras, as participantes compartilham suas pesquisas dedicadas à saúde e à sociedade, demonstrando que instituições de ensino podem se tornar locais de emancipação, reconhecimento e fortalecimento das subjetividades e dos saberes dos grupos sociais racializados e historicamente subalternizados. Com temas que vão da saúde pública ao feminismo negro, o webinário promove uma ciência comprometida com a inclusão e o respeito às narrativas ancestrais, subvertendo o status quo e celebrando o protagonismo das mulheres negras no campo acadêmico.

Confira os títulos dos estudos que serão apresentados:
"Expressões do racismo na pandemia da covid-19: mortalidade e expectativa de vida da população negra no município do Rio de Janeiro" (Michele Gonçalves da Costa - Doutoranda em Saúde Pública Ensp/Fiocruz);

"Negro drama na covid-19: as ruas cariocas como palco das violações dos direitos humanos das pessoas em situação de rua" (Lidiane Bravo da Silva - Doutoranda em Saúde Pública Ensp/Fiocruz);

"Mirada interseccional e decolonial sobre o Cuidado em Saúde na Atenção Primária: estudo em uma área programática da cidade do Rio de Janeiro" (Ana Cláudia Barbosa - Doutora em Saúde Pública pela Ensp/Fiocruz) e

"A Saúde da População Negra no município do Rio de Janeiro: limites e possibilidades frente ao racismo institucional" (Monique Rodrigues de Oliveira Silva - Doutoranda em Saúde Pública Ensp/Fiocruz).

Acompanhe ao vivo:

Páginas

Subscrever RSS - ensp