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Publicado em 21/07/2025

Inscrições abertas para o Curso de Agroecologia do Terrapia

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

As inscrições para o Curso de Agroecologia do Projeto Terrapia, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), já estão abertas! A ementa, o edital e o formulário de inscrição estão disponíveis no site do projeto. O curso é voltado para trabalhadores da Fiocruz e para pessoas interessadas em atuar como multiplicadores na promoção da Agroecologia. As inscrições podem ser realizadas até o dia 1º de agosto de 2025.

Com uma abordagem transdisciplinar, o curso combina atividades práticas e reflexões teóricas sobre os principais elementos da Agroecologia. Serão discutidos aspectos técnicos, sociais e políticos, promovendo uma compreensão integrada do cultivo de alimentos e da relação com o meio ambiente.

A lista de participantes selecionados será divulgada no site no dia 11 de agosto de 2025.

Inscreva-se até 1º de agosto em: http://www.terrapia.com.br.

Mais informações: Acesse o site do Terrapia.

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo claro e escuro, no centro há um papel com um clipe, nesse papel está escrito: Atenção! Inscrições abertas - Curso de Agroecologia do Terrapia/Ensp/ Fiocruz, faça já a sua! Será até o dia 1º de agosto de 2025, inscreva-se em: www.terrapia.com.br

Publicado em 02/07/2025

Sessão científica debate cenário da Febre de Oropouche

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

O Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos (Demqs), da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), vai realizar uma sessão científica sobre Febre de Oropouche no dia 3 de julho, às 13h30. O palestrante é o pesquisador do Demqs/Ensp, José Cerbino Neto, que vai apresentar uma atualização clínico-epidemiológica sobre a doença e as perspectivas de controle. O encontro será na sala 823 da Ensp, com transmissão ao vivo via Zoom.

ID da reunião: 822 6527 2163
Senha: 195259

Participe e acompanhe os debates mais recentes sobre arboviroses emergentes no Brasil.

 

 

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto de um mosquito pousado na pele de uma pessoa, no topo está  escrito: Sessão científica do DEMQS, no dia 3 de julho às 13h30, com o tema Febre de Oropouche, atualização clínico-epidemiológica e perspectivas de controle. No centro da imagem há uma foto do palestrante José Cerbino Neto, pesquisador do Demqs/Ensp/Fiocruz, um homem branco, com cabelo preto, usa uma blusa clara e um jaleco. O encontro será na sala 823 da Ensp.

Publicado em 16/06/2025

Novidade na Ensp: conheça o posto provisório da Biblioteca de Saúde Pública!

Autor(a): 
Danielle Monteiro e Isabelle Ferreira (Ensp)

Esta quinta-feira, 12 de junho, foi de comemorações na Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). Na data que marca o Dia dos Namorados, a Escola celebrou a relação de amor entre o leitor e o livro, com a inauguração do posto provisório da Biblioteca de Saúde Pública, carinhosamente chamada de Biblioteca da Ensp.

Localizado no prédio da Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico (Cogeplan), no Pavilhão Carlos Matus, o posto provisório foi criado para garantir a continuidade do acesso à informação científica em um espaço físico, já que a biblioteca precisou ter suas atividades presenciais interrompidas em decorrência das obras no prédio Ernani Braga.

O novo espaço possui uma sala de estudos, um local de atendimento ao usuário, além de um acervo atualizado, com temáticas variadas, como feminismo negro, direitos LGBT, desinformação e fake news.

O posto provisório funciona das 9h às 16h, inclusive na hora do almoço. O  espaço oferece vários atendimentos, como auxílio à busca bibliográfica, à normalização de trabalhos e à ficha catalográfica online, além de consulta ao acervo local. O aluno também pode levar livros emprestados, acessar o wi-fi e utilizar o notebook do local.

Integrante da Rede de Bibliotecas da Fiocruz, gerenciada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), a Biblioteca de Saúde Pública desempenha papel estratégico no apoio à ciência, à educação e à pesquisa. Atua, ainda, como centro de referência para todos os cursos da área de saúde pública do país, oferecendo atendimento a diversos públicos, como profissionais de saúde, estudantes de pós-graduação, professores e pesquisadores da Fundação, além da sociedade em geral.

Emoção, recordações e relatos marcam cerimônia de inauguração

Na cerimônia de inauguração, os gestores e a equipe participante da iniciativa trouxeram relatos de sua história com a Biblioteca da Ensp e rememoraram a importância do novo espaço para a instituição.

Presente na inauguração, o diretor da Ensp, Marco Menezes, frisou a importância do retorno da biblioteca para um espaço físico. Ele também destacou o papel que ela desempenha no acolhimento e convívio entre discentes, docentes, pesquisadores, trabalhadores e trabalhadoras da Escola, assim como na formação e na integração entre ensino e pesquisa.

Para o diretor, o novo espaço contribui, ainda, para a implementação do Projeto Político Pedagógico da Ensp e o fortalecimento do Sistema Fiocruz de Bibliotecas. “A inauguração da biblioteca acontece em um momento fundamental de enfrentamento à desinformação. O espaço representa um lugar estratégico de comunicação e informação para a saúde pública e a defesa da democracia no país”, complementou.

Menezes afirmou que a biblioteca é uma das prioridades no escopo das obras que serão realizadas no prédio Ernani Braga. E adiantou que, em breve, a Ensp vai oferecer uma estrutura definitiva e tão acolhedora quanto o posto provisório.

Diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Adriano da Silva, ressaltou a importância de oferecer informação científica e promover a ciência cidadã para os alunos e demais usuários da biblioteca. Segundo ele, com a inauguração, a instituição também mantém o compromisso com a disseminação do conhecimento universal. Ele definiu o espaço como um ‘divã’ de acolhimento aos alunos. “Eu espero que este posto provisório seja, além de um símbolo de resistência e ocupação, um espaço que mantenha o diálogo e atenda às necessidades da instituição e da comunidade da Fiocruz”, destacou.

O vice-diretor de Ensino da Ensp, Gideon Borges, reforçou o simbolismo da biblioteca para uma instituição de pesquisa e relembrou que a ausência física do espaço lançou diversos desafios para a Escola. Fazendo referência ao conto de Clarice Lispector, ‘Felicidade Clandestina’, Gideon rememorou a relação do leitor com o livro: “Em determinado momento, a personagem do conto deseja muito as crônicas de Monteiro Lobato. Enquanto ela tem acesso a esses livros, é como se ela ‘enamorasse’ ali. A inauguração da biblioteca acontece em uma data propícia (Dia dos Namorados), pois, além de ser um espaço de ‘enamoramento’, onde as pessoas se encontram e iniciam relacionamentos, ela representa também um lugar de ‘enamoramento’ com os livros. Nós também ‘namoramos’ os livros. É uma relação de amor que nasce na biblioteca. E isso é maravilhoso”.

A vice-presidente de Educação, Comunicação e Informação da Fiocruz (Vpeic) e também pesquisadora da Ensp, Marly Cruz, declarou ser uma defensora da permanência do posto provisório da biblioteca, destacando a sua relevância tanto no campo educacional quanto na criação de laços afetivos. “Hoje, um dos principais desafios é o da desinformação e da divulgação científica incompleta, por isso, é fundamental combatê-los”, afirmou. Para ela, esse compromisso reforça o papel da Fiocruz na promoção e disseminação da ciência. Marly também destacou que a criação de um espaço de integração para além dos estudos foi uma das reivindicações dos alunos da Associação de Pós-Graduandos (APG-Fiocruz).

A chefe da biblioteca, Glauce Pereira, enalteceu o esforço coletivo para a concretização da iniciativa e celebrou o retorno do convívio e atendimento presencial com os usuários da biblioteca. “É um espaço muito aconchegante. Estamos aqui para servir os alunos da Ensp, esse é o nosso objetivo. Esperamos fazer um bom trabalho e acredito que seremos muito felizes nesse espaço”, afirmou.

Por fim, a tecnologista da Ensp/Fiocruz, Carla Pepe, recitou sua poesia intitulada ‘Arqueologia de Futuros', uma manifestação sobre a desinformação. Segundo ela, ciência e arte são campos que convergem, e essa união contribui para a construção de uma sociedade mais igualitária, equânime e afetiva.

 

 

#ParaTodosVerem Foto da inauguração do posto provisório da Biblioteca de saúde pública, uma sala com paredes brancas, uma porta e uma janela, no lado direito há uma mesa, uma cadeira e um monitor, na foto há quinze pessoas em pé, homens e mulheres, negros e brancos, do lado esquerdo está a vice-presidente da educação, comunicação e informação da Fiocruz (VPEIC), Marly Cruz, usando uma blusa amarela.

Publicado em 10/06/2025

Saúde Pública: Biblioteca da Ensp inaugura posto provisório

Autor(a): 
Isabela Schincariol e Isabelle Ferreira* (Ensp) com informações da Ascom/Icict

Visando garantir a continuidade do acesso à informação científica, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca vai reabrir — em um posto provisório — a Biblioteca da Ensp, como carinhosamente é chamada a Biblioteca de Saúde Pública, que integra a Rede de Bibliotecas da Fiocruz, gerenciada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). O posto provisório está localizado no prédio da Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico (Cogeplan), no Pavilhão Carlos Matus, campus Manguinhos (perto da sede da Abrasco), e a cerimônia de inauguração acontecerá na próxima quinta-feira, 12/6, às 9h.

A Biblioteca de Saúde Pública tem papel estratégico no apoio à ciência, à educação e à pesquisa, e atua como centro de referência para todos os cursos da área de saúde pública do país, prestando atendimento especialmente aos profissionais de saúde, estudantes de pós-graduação, professores e pesquisadores da Fundação, bem como à sociedade em geral.

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Marly Cruz, que é originalmente pesquisadora da Ensp, falou sobre a relevância institucional da abertura do novo posto, como um polo de apoio ao aprendizado, à produção científica e à formação cidadã dos estudantes. Para Marly, esse posto permitirá o acesso ao acervo da instituição, mas vai além, oferecendo novamente o suporte profissional de bibliotecários, que tantos estudantes necessitam no momento de definição das estratégias de busca de suas pesquisas.

Outros aspectos importantes frisados por Marly foram o afinco e apoio de diversos profissionais nessa profícua articulação institucional para a instauração do novo posto, “sobretudo o empenho do Icict, que é quem coordena a rede de bibliotecas da Fundação; mas com destaque também para o compromisso da direção da Ensp nessa implementação, a diligência da VPEIC, e o suporte da Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic), da Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico (Cogeplan), e de Priscila Ferraz, atual vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde.

Acesso especializado à área da Saúde Pública

A assessora da VPEIC, Cristina Guilam, que participou das negociações para implantação do posto provisório, lembrou que a falta de uma biblioteca pode acarretar um enorme prejuízo para os estudantes e pesquisadores. Portanto, entendendo o contexto de obras que a Ensp está vivenciando, o grupo responsável pelo projeto compreendeu que não era possível deixar os docentes, discentes e pesquisadores sem o acesso mínimo necessário às obras. Surgiu assim a ideia da criação de um polo transitório, o qual acolherá as demandas dos alunos, disponibilizando não um acervo totalitário, mas o necessário para a área da saúde pública, e outros serviços que contemplam as disciplinas e cursos da Ensp.

“O posto provisório apresenta todas as referências bibliográficas obrigatórias, e vai oferecer também espaços destinados à pesquisa dos alunos, entre outros serviços. Vale destacar que demais bibliografias poderão ser solicitadas aos profissionais que receberão a comunidade nesse polo”, detalhou ela, revelando ainda que “a iniciativa, em formato adaptado, não tira do horizonte a reabertura da nossa grande Biblioteca da Ensp, em seu local de origem, e em toda a sua potência”.

Para o diretor do Icict/Fiocruz, Adriano da Silva — que por muitos anos coordenou a Biblioteca da Ensp e também esteve à frente do projeto do novo posto —, é motivo de grande alegria poder dar um passo, ainda que muito tímido, no caminho para a reabertura da Biblioteca de Saúde Pública. Ele apontou que o posto provisório reflete uma ação de resistência e desejo profundo de uma equipe grandiosa que tem, nos últimos anos, enfrentado o desafio do fechamento da Biblioteca. “Nós, do Icict, nos comprometemos com nossa expertise no campo da informação científica em saúde para que o posto cumpra sua função de acolhimento das necessidades informacionais dos docentes e discentes. Estou certo também do diálogo e apoio mútuo por parte da Escola para que consigamos realizar a abertura total da Biblioteca, em seu espaço original".

Integração com o ensino

“A inauguração do posto provisório da Biblioteca de Saúde Pública representa um passo fundamental para manter vivo o diálogo com a intensa produção de conhecimento e o desenvolvimento de pesquisas no campo da Saúde Pública”, disse a subchefe da Biblioteca da Ensp, Glauce de Oliveira Pereira, pontuando ainda que, neste momento de reestruturação, “o espaço se estabelece como um ponto de apoio estratégico, garantindo a continuidade do acesso à informação vital para a comunidade científica”.

Do ponto de vista pedagógico, Glauce explicou que haverá um claro incentivo à conexão entre as aulas e as atividades da biblioteca durante o período acadêmico. Segundo ela, uma integração fundamental para enriquecer o aprendizado, pois “transforma a biblioteca em um laboratório de pesquisa ativa, onde estudantes podem aprofundar temas, desenvolver habilidades informacionais e praticar a busca qualificada por conhecimento, além de valorizar a equipe da biblioteca e fundamentar os estudantes com competências essenciais para a vida acadêmica e profissional, promovendo autonomia e aprendizado contínuos”.

 

 

*Isabelle Ferreira é estagiária da Ensp sob supervisão da equipe de jornalismo do Informe Ensp.

#ParaTodosVerem Banner com fundo azul e 3 fotos, na primeira há um pôster escrito “Educação Transforma”, na segunda há dois homens com máscaras e luvas segurando livros e na terceira foto há uma mulher sentando utilizando o computador, em sua frente há um homem com luvas olhando para uma estante de livros. 
No banner também está escrito: Biblioteca de saúde pública, ENSP inaugura posto temporário e amplia acesso a estudantes, no prédio da COGEPLAN-Campus Manguinhos (perto da sede da Abrasco), 12/06 - 09 horas.

Publicado em 29/05/2025

Inscrições abertas para Cursos de Inverno 2025 da Escola Nacional de Saúde Pública

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) oferece 15 opções de Cursos de Inverno em 2025. Os interessados devem se inscrever até o dia 11 de junho. Há opções nos três Programas de Pós-Graduação: Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Epidemiologia em Saúde Pública. Cada curso adota uma modalidade diferente, com opções nos formatos presencial, híbrido e remoto. Além disso, quatro deles aceitarão alunos que estão cursando graduação.

As inscrições serão realizadas pelo site acesso.fiocruz.br. Após realizar o cadastro, acesse a opção "Serviços Fiocruz" no menu à esquerda. Em seguida, clique em "Ensino" e depois em "Inscrição em Disciplina Isolada". Nesta etapa, clique no símbolo da coluna "Detalhe" referente ao programa do curso que deseja fazer. Na página seguinte, clique em "Inscrever-se". Há mais instruções nos editais:

Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública

Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente

Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública

Além dos Cursos de Inverno, os documentos acima também listam as disciplinas do 2º semestre letivo de 2025 da Ensp que aceitam candidatos externos. Algumas delas possuem critérios específicos, conforme especificado na ementa de cada uma. Confira abaixo todos os cursos de inverno e disciplinas do 2º semestre. Para mais detalhes, leia as ementas, disponíveis no portal Acesso Fiocruz

  • DISCIPLINAS DE INVERNO 2025

PPG Saúde Pública

- Território, Transformação Digital e Sistemas de Saúde

Período das aulas: 21 a 23 de julho.

Modalidade: Remota e síncrona, por meio das plataformas Zoom e Moodle. 

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos de cursos de Latu Sensu e graduados. 

- Introdução à Avaliação em Saúde

Período das aulas: 7 a 11 de julho.

Modalidade: Remota. 

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições.

PPG Saúde Pública e Meio Ambiente

- Análise da Qualidade da Água: da Coleta ao Resultado Final

Período das aulas: 7 a 11 de julho.

Modalidade: híbrida (combina estratégias presenciais com estratégias remotas).

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos graduados e graduandos.

- Ecotoxicologia: Perspectiva e Aplicações

Período das aulas: 14 a 18 de julho.

- Envelhecimento, Meio Ambiente e Saúde

Período das aulas: 21 a 25 de julho.

Modalidade: Remota.

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos graduados e graduandos.

- Microrganismos de Veiculação Hídrica e Questões Sanitárias: Passado, Presente e Futuro

Período das aulas: 14 a 18 de julho.

Modalidade: Remota.

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos de cursos de Latu Sensu e graduados.

- Monitoramento da Qualidade da Água

Período das aulas: 14 a 18 de julho.

Modalidade: Remota.

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos de cursos de Latu Sensu, graduados e graduandos.

- Pesquisa Bibliográfica Aplicada à Saúde e Gerenciamento de Referências

Período das aulas: 21 a 25 de julho.

Modalidade: Remota.

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos de cursos de Latu Sensu e graduados. 

- Resistência Bacteriana a Antimicrobianos na Interface Saúde-Ambiente

Período das aulas: 28 de julho a 1º de agosto.

Modalidade: Presencial.

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; e graduados. 

- Segurança de Alimentos: Aspectos Sanitários e Microbiológicos em Saúde Pública

Período das aulas: 7 a 11 de julho.

Modalidade: Remota. 

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; graduados e graduandos.

- Virologia Ambiental: Conceitos e Aplicações em Saúde Pública

Período das aulas: 21 a 25 de julho.

Modalidade: Remota. 

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos de cursos de Latu Sensu e graduados. 

PPG Epidemiologia em Saúde Pública

- Spatial And Spatio-Temporal Modeling In R: Applications For Infectious Diseases

Período das aulas: 7 a 11 de julho.

Modalidade: Híbrida. 

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições.

 

- Epidemiologia da Atividade Física

Período das aulas: 14 a 18 de julho.

Modalidade: Presencial. 

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições; alunos de cursos de Latu Sensu e graduados.

 

- Avaliação de Instrumentos Multidimensionais Usados em Epidemiologia

Período das aulas: 28 de julho a 1º de agosto.

Público: aceitam-se candidatos externos, desde que comprovado o pré-requisito com disciplina equivalente

- Vigilância e Monitoramento de Populações Expostas Ao Mercúrio no Brasil

Período das aulas: 28 de julho a 1º de agosto.

Modalidade: Híbrida. 

Público: alunos dos programas de Strictu Sensu da Ensp, da Fiocruz e de outras instituições.

  • DISCIPLINAS DO SEGUNDO SEMESTRE

PPG Saúde Pública 

- Bioética, Inteligência Artificial e Saúde Digital: Fundamentos Éticos e Científicos para a

Transformação Digital em Saúde

- Saúde Global e Sistemas de Saúde dos Brics

- Comportamento Suicida e Autolesão na Adolescência: Prevenção, Cuidado e Políticas Públicas

- Medicamentos no Contexto da Saúde Global

- Saúde, Trabalho e Ambiente

- Análise de Dados com Python

- Gênero, Raça e Desigualdades em Saúde Numa Abordagem Interseccional: Reflexões Teórico-Conceituais

- Direitos Humanos, Acessibilidade, Inclusão e Emancipação de Pessoas com Deficiência

- Direitos Humanos, Saúde, Gênero e Sexualidade

- Gerenciamento e Análise de Dados em Saúde Pública

- Análise de Situações de Saúde

- Educação, Saúde, Cultura e Sociedade

- Expressões do Racismo e Saúde

- Sofrimento Psicossocial e Cuidado em Saúde

- Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde

- Bases Conceituais da Violência

 

PPG Saúde Pública e Meio Ambiente 

- Análise de Dados Epidemiológicos

- Ciência de Dados Aplicada à Saúde Pública: Princípios e Aplicações

- Desastres, Vulnerabilidades e Biossegurança

- Epigen - Leituras Orientadas em Epidemiologia Ambiental, Genética e Molecular

- Farmacocinética Básica e Clínica

- Práxis de Docência no Ensino Superior e Pós-Graduação

PPG Epidemiologia em Saúde Pública 

- Gerenciamento e Análise de Dados em Saúde Pública

- Revisão Sistemática, Meta-Análise e Prática Clínica Baseada em Evidência

- Epistemologia, História e Filosofia da Ciência

- Ecologia e Evolução em Epidemiologia

- Epidemiologia e Controle de Doenças Transmissíveis

- Complexidade e Ação Sistêmica na Saúde Coletiva

Publicado em 08/05/2025

Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva prorroga inscrições

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Foram prorrogadas, até 12 de maio, as inscrições para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), fruto de parceria entre a Fiocruz, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF). As inscrições devem ser feitas exclusivamente por meio do e-mail ppgbiosselecao@nubea.ufrj.br

+ Faça sua inscrição e acesse os editais!

Serão oferecidas 50 vagas para o mestrado e 32 para o doutorado. O período letivo vai começar em agosto de 2025.

Sobre o PPGBIOS

O PPGBIOS começou em 2010, como o terceiro programa de pós-graduação em bioética a se constituir no Brasil, o segundo com doutorado, tendo como objetivo o desenvolvimento do campo, que inclui a formação de professores/pesquisadores, a pesquisa científica e a inserção social e profissional dos seus egressos.

O programa reúne um conjunto de atividades e disciplinas marcados pela pluralidade de abordagens teóricas e perspectivas metodológicas, além de acolher diversas preocupações morais que se inscrevem nos mais diferentes âmbitos de produção da vida, desde questões relativas ao cuidado individual e à justiça social até problemas ligados às políticas e intervenções ambientais.

Publicado em 07/05/2025

Juventudes e desafios em segurança e saúde são tema de Centro de Estudos em 7/5

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A próxima edição do Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcelos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) abordará o tema 'Juventudes e desafios contemporâneos em segurança e saúde'. O Ceensp será realizado no dia 7 de maio, às 14h, com transmissão ao vivo pelo Youtube e tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

+ ASSISTA AO VIVO!

Coordenado pela pesquisadora Vera Lucia Marques, do Claves/Ensp/Fiocruz, o Centro de Estudos contará com a participação das palestrantes Ana Paula Silva, da Universidade Federal Fluminense (UFF); Isabel Barbosa, da Redes Maré/Icict/Fiocruz; Fernanda Mendes e Fatima Cecchetto, pesquisadoras colaboradoras do Claves/Ensp/Fiocruz. 

+ Leia mais sobre a publicação em: 'Claves/Ensp publica livro sobre saúde, direitos e políticas públicas voltadas aos jovens brasileiros'.

Este debate parte da premissa de que jovens, situados nos mais diferentes grupos sociais, vivem experiências bem distintas entre si nesta fase da vida. Com isso, propõe-se a impossibilidade do uso de uma categoria totalizante como a de juventude, no singular, para dar conta da diversidade de vivências possíveis. No escopo dessa diversidade, a reflexão aqui proposta se volta às jovens e aos jovens negras/os, reconhecendo a vulnerabilidade em que se encontram decorrente do racismo estrutural que molda a sociedade brasileira. 

Para tanto, o debate objetiva discutir alguns dos desafios impostos na contemporaneidade às jovens e aos jovens negras/os brasileiras/os, particularmente no que tange aos direitos à segurança e à saúde, que são implicados por diferentes sistemas de opressão, gerando e reproduzindo desigualdades sociais. No contexto de favelas, por exemplo, jovens negros têm sua vida em risco contínuo, até mesmo pela ação daqueles que deveriam protegê-los. Como falar em saúde onde os conflitos armados estão tão presentes? Nesse bojo, o debate sobre relações raciais se complexifica com o fenômeno do colorismo, em que as diferenças de cor da pele geram gradações de discriminação. Diante desse cenário, que caminhos emancipatórios podem ser formulados visando um futuro mais justo para as juventudes brasileiras, particularmente as mais vulnerabilizadas?

+ Assista ao vivo pelo canal da Ensp no Youtube!

 

Publicado em 14/04/2025

Vagas abertas para especialização em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana até 17/4

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Estão abertas, até 17 de abril, as inscrições para o curso presencial de especialização em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). São oferecidas 23 vagas, das quais 8 são para Ações Afirmativas. Interessados podem se inscrever pelo Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já!

A formação é voltada a profissionais graduados nas diversas áreas de conhecimento, preferencialmente com atuação nos serviços do SUS, centros de referência em saúde do trabalhador (Cerest/Renast), Programas de Saúde do Trabalhador (PST); nas vigilâncias em saúde; nas instâncias de controle social (Conselhos de Saúde) e Comissões Intersetoriais de Saúde do Trabalhador (CISTT); nos sindicatos; movimentos sociais, controle social, grupos de pesquisa e outros de interesse do campo da Saúde, Trabalho e Ambiente; que atuem ou pretendem atuar como formadores, tendo por base o conhecimento das relações entre saúde-trabalho-ambiente e suas repercussões nos diversos grupos populacionais.

O procedimento de inscrição requer dois momentos: primeiro, o preenchimento do formulário eletrônico disponível na Plataforma Siga LS e, posteriormente, o envio de toda a documentação exigida.

A atividade visa oferecer formação/capacitação para o planejamento, a organização e a avaliação das ações na Área de Saúde do Trabalhador, na perspectiva de integrar teoria e prática, por meio da reflexão, discussão e investigação dos problemas que envolvem a relação Saúde/Trabalho/Ambiente.

Com carga horária total de 420 horas, o curso acontecerá de segunda a quinta-feira, das 9h às 17h, regularmente, e, excepcionalmente, de segunda a sexta-feira nos meses de maio de 2025, e fevereiro e março de 2026, com início do curso em 19 de maio de 2025 e término das aulas previsto para 31 de junho de 2026.

O curso será realizado no Prédio do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), localizado na Rua Leopoldo Bulhões nº. 1480, Manguinhos, Rio de Janeiro.

+ Confira o edital  e Inscreva-se já!

Publicado em 19/03/2025

Pesquisadoras elencam desafios na Educação e destacam papel da Escola Nacional de Saúde Pública na formação para o SUS.

Autor(a): 
Bruna Abinara e Danielle Monteiro

Os atuais desafios na formação em Saúde Coletiva e o papel da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Focruz) na capacitação para o Sistema Único de Saúde nortearam o debate na Semana de Abertura do Ano Letivo da Escola. Palestrante da mesa ‘Educação e Transformação: Formação da Ensp para o SUS’, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, chamou a atenção para os principais elementos desafiadores do Ensino no futuro. Já a ex-diretora da Ensp e pesquisadora Maria do Carmo Leal, que também participou do evento, destacou a criação do mestrado profissional em Saúde Pública em meio à trajetória da Escola na formação para o SUS e defendeu maior atenção à Saúde na Amazônia.

Ao iniciar o debate, a moderadora da mesa e coordenadora do Stricto Sensu, da Vice-Direção de Ensino da Ensp, Joviana Avanci, explicou que a motivação para a realização da mesa foi trazer a história da Escola, mas também pensando em perspectivas futuras e, ainda, na missão da instituição na formação para o SUS. Ela lembrou que, há cinco anos, a pandemia de Covid-19 foi declarada e destacou o protagonismo da Fiocruz, assim como o papel do SUS, desempenhados naquele período. 

Educação e Transformação: formação da Ensp para o SUS  

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, abordou os dilemas institucionais enfrentados pela Ensp e os desafios contemporâneos para a formação em Saúde Coletiva. Como ponto de partida para sua análise, ela destacou que, para pensar no futuro da instituição, não se pode perder o passado de vista. “Quando abordamos desafios para a formação, é necessário assumir que questões antigas se entrelaçam com novas problemáticas”, refletiu a pesquisadora. Cristiani defendeu que o conhecimento, a produção científica e a inserção no trabalho devem ser sempre contextualizadas, já que a realidade é dinâmica. “O principal produto dos programas de pós-graduação não é o TCC, a dissertação ou a tese, mas a pessoa formada e transformada nesse processo”, afirmou.  

Cristiani elencou dez elementos do ensino que trazem desafios para o futuro. Em primeiro lugar, ela destacou a questão democrática na relação entre Estado e sociedade nas políticas públicas de saúde. “Fazer política de saúde implica compreender e lidar com relações de poder”, reforçou. Em seguida, a pesquisadora defendeu que é preciso reconhecer o entrelaçamento das desigualdades e a determinação social no processo de saúde e doença. Para a vice-presidente, é fundamental recorrer a novas perspectivas analíticas para promover políticas que atendam às necessidades de grupos vulneráveis. Cristiani ainda refletiu sobre os mercados de saúde, já que a área mobiliza fortes interesses econômicos. “Precisamos revistar essa pauta, entendendo as novas formatações e como elas afetam as condições de saúde”, alertou.  

As transformações demográficas, epidemiológicas e societais, assim como as questões ambientais e climáticas também foram citadas pela pesquisadora. Para Cristiani, os sanitaristas formados deves estar comprometidos com o fortalecimento dos sistemas públicos de saúde, para que eles respondam a essas mudanças, que avançam cada vez mais rápido e com impactos maiores. Além disso, a transformação digital e a comunicação com a sociedade ainda foram mencionadas. “Vivemos inundados em um mundo de informações, que muitas vezes não são confiáveis, os novos profissionais precisam saber minerar e usar isso de forma inteligente”, ressaltou.  

Como considerou que uma visão da saúde global e das relações de interdependência entre países e povos pode potencializar os sistemas nacionais de saúde, Cristiani incentivou ações formativas como intercâmbios e mobilidade acadêmica. Por fim, a vice-presidente defendeu a necessidade de lidar com incertezas, a responsabilidade planetária e a compreensão do outro como valores preciosos para a educação para o futuro.  

O mestrado profissional em Saúde Pública e a trajetória da Ensp na formação de sanitaristas

Posteriormente, a pesquisadora da Ensp, Maria do Carmo Leal, discorreu sobre o papel da Escola na formação para o SUS, enfocando na história do mestrado profissional em Saúde Pública, criado em 2002 pela instituição com o objetivo de aprofundar o conhecimento técnico-científico em Saúde Coletiva e o desenvolvimento de habilidades para a promoção de tecnologias, processos e produtos em áreas específicas do campo. 

Uma das criadoras do mestrado, Maria do Carmo destacou que a iniciativa surgiu a partir da trajetória da Ensp na formação para o SUS, com a missão de formar profissionais competentes, com compromisso político e social, e grande consistência científico-acadêmica para o Sistema Único de Saúde, com vistas ao seu fortalecimento. 

A Escola foi uma das primeiras instituições a criar um mestrado profissional na época, conforme narrou a pesquisadora. Aproximando o ‘saber’ do ‘fazer’ na Saúde Pública e atendendo às demandas sociais da Saúde Coletiva, a iniciativa, ao ser criada, passou a ser ofertada aos profissionais das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e do Ministério da Saúde. Juntamente com o doutorado profissional, o curso já formou 70 mil alunos.

Ainda em referência à trajetória da Ensp na formação para o SUS, Maria do Carmo apontou também como iniciativa de destaque o curso de saúde pública criado pela Escola no período de redemocratização nacional. Segundo ela, a formação foi revolucionária e inovadora, reunindo pessoas politicamente engajadas e contribuindo, mais adiante, para o movimento da Reforma Sanitária no país.  

“A principal missão de uma Escola como a nossa é preparar gestores para os serviços de saúde e para gerenciar o sistema de saúde, investigar, monitorar, fazer a vigilância epidemiológica e ambiental dos serviços, da qualidade da Atenção e das condições de saúde. Em um país de grandes dimensões, uma Escola Nacional de Saúde Pública não pode fazer isso sozinha. Por isso, ela sempre o fez com a ajuda das universidades e em rede. E isso sempre foi algo muito solidário e interessante. No entanto, o sanitarismo fomos nós (a Ensp) que fizemos, pois fomos até onde estavam as pessoas que trabalhavam no sistema de saúde”, afirmou. 

Maria do Carmo salientou que a Saúde tem como atributo peculiar a capacidade de promover, oferecer e fazer sentir, nas pessoas, o sentimento de cuidado. Por isso, segundo ela, o acesso a essa área é tão importante. Nesse sentido, a pesquisadora alertou para a necessidade de maior atenção à Saúde no Norte do Brasil, pois é nesta região onde se reproduzem todas as iniquidades sociais e se apresentam os piores indicadores de saúde do país. Ela defendeu que a Região Amazônica precisa ser prioritária para o desenvolvimento populacional, o fortalecimento do SUS, da sua gestão e da formação de quadros em todos os níveis profissionais. “É urgente tentarmos ajudar a reduzir a destruição a que essa região está exposta. Não é possível preservar a floresta se os povos de lá não forem preservados e cuidados. Para defendermos a floresta, é preciso defendermos os povos da Amazônia e batalhar para que eles sejam considerados cidadãos brasileiros sujeitos de direito político e social. É uma carência o sistema de saúde na região, o SUS na Amazônia tem problemas enormes. A Saúde tem um papel importante na recuperação da autoestima, do respeito às populações, e isso gera cidadania e reconhecimento”, atentou.  

+ Assista à transmissão completa da mesa

 

Publicado em 07/03/2025

Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz inicia ano letivo de 2025 com atividades especiais de 10 a 14/3

Autor(a): 
Barbara Souza (Ensp/Fiocruz)

O ano letivo de 2025 da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) será oficialmente aberto no dia 10 de março, segunda-feira. A aula inaugural será ministrada pela convidada especial Sonia Fleury. Doutora em Ciência Política, pesquisadora sênior do CEE-Fiocruz e coordenadora do Dicionário de Favelas Marielle Franco, a palestrante abordará o tema “Ameaças à democracia no contexto de incertezas globais”. A atividade será às 13h no auditório térreo da Ensp e contará com a mediação da vice-diretora de Ensino, Enirtes Caetano. Ela lembra que, embora a Ensp inicie cursos de janeiro a janeiro, a aula inaugural é uma tradição na qual o convidado lança a tônica do ano iniciado. “Será uma programação voltada para o Lato Senso e Qualificação Profissional e para o Stricto Sensu. Uma oportunidade de receber e saudar os alunos novos, que conhecerão um pouco a Escola e seus valores. É um momento de integração e de celebração”, afirma. 

+ Veja a programação completa da semana

A vice-diretora destaca um diferencial de 2025: a atualização do Projeto Político Pedagógico da Ensp, que teve sua última versão há dez anos. “Vamos renovar em relação às políticas e aos temas. O PPP traz as ideias fundadoras da Escola e os elementos que compõem a missão da Ensp”, explica Enirtes. A professora ressalta que a programação da Semana de Abertura do Ano Letivo foi construída a partir do PPP: “O Projeto orientou a escolha de cada convidado e dos temas. Portanto, teremos debates que alimentam o compromisso da Ensp com a autonomia, democracia e participação, perspectiva emancipatória e com a prática e a interdisciplinaridade”. Após apresentado no dia 10/3, o PPP ficará disponível para consulta pública até o fim de março. 

Na manhã de segunda-feira (10/3), haverá uma mesa institucional com a presença do diretor da Ensp, Marco Menezes, da vice-diretora Enirtes Caetano, da coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse, do coordenador-geral do Lato Sensu e Qualificação Profissional da Ensp, Gideon Borges, da coordenadora-geral do Stricto Sensu da Ensp, Joviana Avanci e do coordenador do Desenvolvimento Educacional e Educação a Distância da Ensp, Maurício De Seta. Como representação discente, participará a doutoranda do Programa de Pós-graduação em Epidemiologia em Saúde Pública Ramila Alencar. Na sequência, o debate "Ensino: organizando o presente em diálogo com o futuro" será realizado pelo diretor Marco Menezes, Enirtes Caetano e Gideon Borges. Em seguida, a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo fará uma palestra sobre “Desafios para o futuro da Saúde Pública”.  

Já a manhã de terça-feira (11/3), será dedicada ao tema “Desigualdade, Diversidade e Inclusão”, com participação das seguintes palestrantes: Jamile Borges (UFBA), Maria Alice Gonçalves (UERJ) e Gersem Baniwa (UnB), líder e fundador do Fórum do Nacional de Educação Escolar Indígena (FNEEI). O moderador será Gideon Borges. À tarde, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e a ex-diretora da Ensp, pesquisadora Maria do Carmo Leal, tratarão da temática “Educação e Transformação: Formação da Ensp para o SUS”, com moderação da coordenadora de Pós-Graduação Stricto Sensu da Escola, Joviana Avanci. 

“Ciência e Comunicação” será o tema em debate na manhã da quarta-feira (12/3). O palestrante convidado é Manoel Barral Netto, pesquisador titular da Fiocruz Bahia, presidente de Academia de Ciências da Bahia e titular da Academia Brasileira de Ciências. A atividade terá como debatedores o coordenador da Radis, Rogerio Lannes, e a co-editora-chefe de Cadernos de Saúde Pública, Marilia Sá Carvalho. A moderadora será Enirtes Caetano. No mesmo dia, haverá uma edição especial do Centro de Estudos Miguel Murat Vasconcellos, o CeEnsp. O tema em debate será “Uso de Inteligência Artificial nas pesquisas e publicações científicas da Saúde Coletiva”. 

Na quinta-feira (13/3), será realizada a recepção dos ingressantes nos cursos Stricto Sensu, Lato Sensu e Residências no auditório térreo. Também está programada uma visita à Feira Agroecológica Josué de Castro Saberes e Sabores, no pátio da Ensp, e pelo campus da Fiocruz. Na sexta (14/3), a partir das 10h, vai ter Feira Preta. O evento, que também integra a 9ª edição da campanha dos 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo, terá como tema "Hoje é Dia do Quilombo" e homenageará as escritoras Carolina Maria de Jesus e Celeste Estrela, ícones da cultura negra no Brasil.

Esta edição da Feira Preta ainda conta com culinária afro-brasileira, artesanato, moda, cosméticos naturais e acessórios (trabalhos e serviços de empreendedores negros e quilombolas). Haverá também ação do Livro em Movimento, um espaço para troca de livros e incentivo à leitura. Além disso, está marcada para às 10h30 uma Roda de Conversa com o Quilombo Quilombá. À tarde, estão previstas outras atividades culturais, como uma sessão de cinema que vai exibir os filmes "Carolina Maria de Jesus" e "Atrás Não É Mais o Meu Lugar", que conta a história da poetiza Celeste Estrela. Ela vai participar de uma Roda de conversa com o produtor Edilano Cavalcante. O encerramento será com apresentações do cantor Wanderson Lemos e do trabalho América Negra.

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