A Medalha de Mérito Educacional Virginia Schall 2025 tem como objetivo reconhecer e valorizar os esforços educacionais de seus servidores e servidoras, distinguindo trajetórias acadêmicas de elevado mérito na educação no campo da saúde, e destina-se a servidores da Fiocruz com reconhecida trajetória de vida e atuação meritória. No ano de 2025, foram aceitas candidaturas de profissionais com destacada atuação em educação nas áreas da Saúde Coletiva e Ciências Humanas e Sociais. Nesta sexta-feira, 19 de setembro, a Presidência da Fiocruz divulga quem será o homenageado da oitava edição: a professora e pesquisadora da Fundação, Inesita Soares de Araujo.
A candidatura da Prof.ª Inesita Soares de Araujo foi indicada por meio do Programa de Pós-graduação em Informação e Comunicação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (PPGICS/Icict). Com essa premiação, Inesita tem reconhecida a sua inestimável carreira científica e sua capacidade de somar esforços para a promoção do ensino de pós-graduação e de pesquisas voltadas para o desenvolvimento da Informação e Comunicação em Saúde no âmbito nacional e internacional.
Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional 2024
Esse é o oitavo ano consecutivo no qual a Presidência da Fiocruz concede a Medalha. A análise da candidatura foi realizada por um Comitê de Honra formado por profissionais de notório saber em seus campos de atuação. Reunidos de forma remota em setembro para apreciação da candidatura à Medalha de Mérito Educacional Virginia Schall – Edição 2024, os participantes deste ano foram a Profª. Ana Paula Goulart Ribeiro (UFRJ) e a Profª. Isaltina Maria de Azevedo Mello Gomes (UFPE), com o acompanhamento da Profª. Enirtes Caetano Prates Melo e Fábio Balbino Lemos (pela Coordenação Geral de Educação/VPEIC).
O Comitê avalia, dentre outros pontos, a contribuição do candidato à carreira dos seus orientandos; seu mérito intelectual e domínio do seu campo de conhecimento; além da criatividade, originalidade e potencial transformador da sua atuação.
A solenidade de entrega será realizada em 15 de outubro, dia do professor, durante a Semana de Educação da Fiocruz.
Acesse aqui a chamada completa à Medalha, incluindo a Ata com o resultado do Comitê avaliador.
A vencedora do 3º Concurso Portinho Livre de Literatura Infantojuvenil é uma estudante de Alto Alegre do Pindaré, município do Maranhão. Larissa Sofia Silva dos Santos, de 13 anos, conquistou o prêmio com um conto que se inicia numa Unidade Básica de Saúde (UBS), onde o protagonista estende o braço para tomar vacina. Imerso na observação das pessoas e dos detalhes daquele ritual, caminha pelo bairro tecendo uma reflexão sobre o papel de cada um de nós na construção da saúde coletiva.
Este ano, o concurso recebeu 164 textos, de alunos entre 13 e 16 anos, que responderam à pergunta: "O que é saúde coletiva para você?". O tema foi escolhido como homenagem aos 125 anos da Fiocruz, celebrados em maio de 2025. Além disso, era uma forma de estimular o debate, nas salas de aula, sobre como o direito à saúde está relacionado à cidadania, à democracia, ao enfrentamento das desigualdades e aos outros direitos sociais, muito além da simples ausência de doenças.
Veja a lista completa dos 30 melhores textos
“O tema não era dos mais simples, sabemos. E, por isso mesmo, ficamos surpresos com o resultado”, enfatiza Juliana Krapp, coordenadora da Portinho Livre. “Recebemos ótimos trabalhos. Textos muito criativos, mas que também ilustram a complexidade e os desafios da ideia de 'saúde pública'.”
Larissa Sofia vai ganhar um cartão presente no valor de R$ 1 mil e o convite para viajar até o Rio de Janeiro, onde receberá o prêmio, durante a abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Mas ela não será a única premiada. Sua professora, Vilma Soares Cunha, também receberá R$ 1 mil e terá as despesas pagas para comparecer à premiação. Além disso, os 30 melhores textos vão integrar um livro, a ser publicado em 2026.
“Este ano, decidimos premiar também os professores, como forma de reconhecer o trabalho que fazem ao levar temas cruciais de nossa sociedade para as escolas, estimulando a criatividade e a consciência cidadã”, explica Krapp. “Nas três edições do concurso, constatamos como são eles que incentivam a participação dos estudantes, aproveitando para debater pautas como saúde pública e meio ambiente, que foi tema da edição passada.”
O ranking com os três vencedores do concurso ainda tem representantes de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Pih Assis, estudante do município mineiro de Rio Pomba, ficou em segundo lugar, com a história de Lily. UMQ menina que nasceu na 'quebrada' e decide ser professora, para ajudar a mudar a vida de seus alunos, Ensinando, inclusive, que “viver com dignidade é um direito, não um luxo”. Isabela do Carmo Canale, de Niterói, ficou com o terceiro lugar, pelo texto 'Sopa da saúde da vovó'. Nele, descreve o diálogo entre uma criança e sua avó, que mostra os muitos ingredientes necessários para uma vida com saúde coletiva.
Os dois também vão ganhar cartões presente de R$ 1 mil, assim como seus professores: Bianca Portes de Castro e Thayane Fonseca.
O concurso Portinho Livre é uma iniciativa do Icict, com patrocínio da Fundação de Apoio à Fiocruz (Fiotec). Teve sua primeira edição em 2023, quando os estudantes foram convidados a escrever sobre o tema 'O bonde da vacina: cuidar de si para cuidar do outro'. Em 2024, 160 jovens atenderam ao chamado para escrever sobre 'O Brasil que resiste: ideias para adiar o fim do mundo'. Os vencedores das duas primeiras edições foram, respectivamente, estudantes de São Luis do Maranhão e de Anápolis, município de Goiás.
A Portinho Livre é um selo e uma plataforma de livros infantojuvenis em acesso aberto. Reúne obras que usam o poder da literatura para instigar o interesse pela ciência, pela saúde pública e pela cidadania.
#ParaTodosVerem Banner com fundo claro e as seguintes informações: O que é saúde coletiva para você? Se liga no resultado! 3º Concurso Portinho Livre de Literatura InfantoJuvenil. Em 1º lugar ficou Larissa Sofia Silva dos Santos, com a professora Vilma Soares Cunha de Alto Alegre do Pindaré (MA), 2º lugar Pih Assis, com a professora Bianca Portes de Castro de Rio Pomba (MG) e em 3° lugar Isabela Carmo Canale, com a professora Thayane Fonseca, de Niterói (RJ), confira a lista completa dos autores selecionados no site do Icict.
A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) divulga a relação final dos premiados e menções honrosas para o Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2025. A iniciativa valoriza a produção do conhecimento acadêmico em saúde. O Prêmio está em sua nona edição e visa distinguir teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde em diversas áreas temáticas de atuação da Fiocruz. A solenidade de entrega acontecerá no Dia dos Professores, 15 de outubro, durante a Semana de Educação Fiocruz 2025.
+Confira aqui a relação final dos premiados e menções honrosas 2025
Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2025 - confira a chamada e resultado
As teses e os Currículos Lattes de todos os candidatos selecionados e a pertinência dos trabalhos com a área temática de concorrência passaram por análise pela Comissão Julgadora. Foram selecionadas até 3 (três) candidaturas em cada uma das áreas da premiação:
• Ciências Biológicas Aplicadas e Biomedicina;
• Medicina;
• Saúde Coletiva;
• Ciências Humanas e Sociais.
Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2025
O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses (Poct) visa distinguir teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde em diversas áreas temáticas de atuação da Fundação Oswaldo Cruz.
Concorrem doutores e doutoras cujas teses tenham sido defendidas entre os meses de maio de 2024 e abril de 2025 nos cursos da Fiocruz e de cursos nos quais a Fundação participa de forma compartilhada, e que sejam registrados na Coordenação-Geral de Educação (CGE).
Destaca-se que a Comissão Julgadora é sempre formada por membros externos à Fiocruz, levando em conta o número de inscritos em cada área.
Cada premiado receberá um certificado e o apoio de até R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), que poderá ser utilizado para deslocamento, inscrição e estadia em eventos presenciais; inscrição em evento remoto; traduções de artigos (obrigatoriamente em revista de acesso aberto, indexada e qualificada na respectiva área de avaliação do PPG de origem na Capes); em cursos presenciais ou à distância e compra de livros acadêmicos.
Vale destacar que o apoio financeiro poderá ser utilizado até um ano após a data do recebimento do prêmio; e também dividido em, no máximo, duas das despesas mencionadas acima, não podendo ultrapassar o valor total da premiação (o eventual valor excedente deverá ser custeado pelo próprio premiado ou premiada).
Dúvidas e informações devem ser enviadas para o e-mail: premio.oct@fiocruz.br
#ParaTodosVerem Banner com fundo cinza escuro, no lado esquerdo do banner está a foto do busto de Oswaldo Cruz, tirada de perfil, no lado direito estão os dizeres: Prêmio Oswaldo Cruz de Teses - Resultado 2025: relações de premiados e menções honrosas.
A 23ª edição do Prêmio Péter Murányi permanece com as inscrições abertas. Voltada para a área de educação, a premiação recebe candidaturas até 16 de setembro. Para concorrer, é preciso acessar este link no site da Fundação Péter Murányi. A página também conta com espaço para cadastramento das instituições indicadoras e o edital que traz as regras da concorrência.
Como em edições anteriores, a Fundação Péter Murányi vai distribuir um total de R$ 250 mil em prêmios. Antes do repasse, haverá um período para avaliação dos trabalhos e indicação dos três vencedores, entre setembro de 2025 e janeiro de 2026. Um júri se reunirá em fevereiro para definir a hierarquia entre o trio ganhador. O ranqueamento é importante porque o primeiro colocado levará R$ 200 mil, enquanto o segundo, R$ 30 mil, e o terceiro, R$ 20 mil.
O prêmio é destinado a pessoas físicas, ou seja, pesquisadoras e pesquisadores envolvidos. O valor é dividido em partes iguais para todos os participantes indicados na declaração de autoria. Já a indicação de cada trabalho é feita por pessoa jurídica, ou seja, por uma instituição de ensino e pesquisa. A cerimônia de entrega das honrarias está prevista para abril do próximo ano.
A premiação engloba quatro áreas temáticas, que se revezam a cada ano, desde 2002: Saúde, Ciência & Tecnologia, Alimentação e Educação. Nesse tempo foram avaliados 2.272 trabalhos indicados por mais de 2 mil instituições. A Fundação Péter Murányi já distribuiu mais de R$ 4 milhões em premiações.
O prêmio leva o nome de seu idealizador, Péter Murányi, empresário húngaro radicado no Brasil e falecido em 1998. Os filhos criaram uma Fundação que leva seu nome para promover anualmente um prêmio destinado a pessoas de qualquer parte do mundo que tenham se destacado na descoberta ou progresso científico, beneficiando o desenvolvimento e bem-estar das populações situadas abaixo do paralelo 20 de latitude norte, especialmente o Brasil.
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail premio2026@fundacaopetermuranyi.org.br.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/Capes)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/Capes
Estão abertas as inscrições para a 13ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma), promovida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A Olimpíada tem tem como finalidade estimular projetos educativos que reflitam criticamente sobre questões relacionadas aos temas transversais saúde e meio ambiente e suas interfaces com educação e cidadania. Serão aceitas inscrições de projetos desenvolvidos por estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e ensino técnico concomitante. Os estudantes devem estar matriculados regularmente em escolas reconhecidas pelo MEC durante os anos de 2025 e/ou 2026. O prazo para inscrição de trabalhos vai até 30 de junho de 2026.
A obsma visa incentivar a realização de projetos interdisciplinares que contribuam para a melhoria das condições ambientais e de vida no país, despertando nos estudantes o desejo de aprender e pesquisar sobre a interdependência entre ambiente, humanos e animais (saúde única) e encorajando-os a atuarem como agentes de transformação em seu território e no planeta; valorizar o trabalho pedagógico desenvolvido de forma integrada e inovadora na educação básica, que incentive a capacidade de reflexão e a criatividade dos estudantes, e que contribua para o processo de construção da cidadania plena; disseminar conceitos e incentivar práticas de promoção da saúde, que englobem ações individuais, ações da comunidade e o compromisso na busca de uma vida mais saudável para todos; estimular projetos socioambientais que correspondam a uma visão integrada de meio ambiente e suas múltiplas dimensões; e despertar o interesse e promover a valorização e a difusão do conhecimento científico e tecnológico, assim como estimular o letramento científico.
Os trabalhos inscritos podem contar com a participação de estudantes de diferentes turmas e anos e de professores das diversas áreas e disciplinas escolares. A inscrição na 13ª edição deverá ser realizada por um professor responsável, obrigatoriamente vinculado à mesma escola dos estudantes participantes e cadastrado no Sistema de Inscrições Obsma. Não existe limite para o número de trabalhos inscritos por professor responsável.
O trabalho inscrito na Olimpíada deve ser original, desenvolvido durante os anos de 2025 e/ou 2026, período de realização da 13ª edição, e deverá ser inscrito e enviado, de forma gratuita, através do preenchimento do formulário eletrônico disponível no site oficial da Olimpíada. O assunto a ser abordado é de livre escolha dos autores, devendo obrigatoriamente estar relacionado aos temas transversais saúde e meio ambiente.
Cada um dos trabalhos deve ser inscrito em apenas uma das categorias (ensino fundamental e ensino médio) e modalidades:
I. Produção Audiovisual – são aceitos exclusivamente trabalhos coletivos desenvolvidos por um grupo de estudantes, turma(s) ou escola. O material apresentado deve utilizar a linguagem audiovisual e a duração máxima de cada vídeo é de dez (10) minutos. Os vídeos que ultrapassarem este limite de tempo não serão avaliados. Os trabalhos podem ser produzidos nos diversos gêneros audiovisuais, tais como: animação, documentário, ficção, vídeo-arte, programa de entrevistas, campanhas publicitárias, videorreportagem, videoclipe, entre outros. Os formatos de captação aceitos são: Mpeg e MP4.
II. Produção de Texto – são aceitos trabalhos individuais ou coletivos. O texto pode ter no máximo 10 (dez) páginas e ser ilustrado (literatura de cordel, história em quadrinhos, pinturas, colagens, fotografias, desenhos, etc). Nessa modalidade, os trabalhos podem explorar quaisquer dos usos, das formas e dos estilos literários existentes. São aceitos contos, composições livres, dissertações argumentativas, ensaios, histórias, poemas, crônicas, novelas, reportagens jornalísticas, paródias, entre outros. No caso de textos ficcionais / poéticos ou ilustrações, a obra deverá obrigatoriamente ser acompanhada de material que informe / sintetize o projeto desenvolvido em sala de aula.
III. Projeto de Ciências – são aceitos exclusivamente trabalhos coletivos desenvolvidos por um grupo de estudantes, turma(s) ou escola. Nesta modalidade, são aceitos projetos de diferentes naturezas, incluindo experimentos de caráter científico/analítico destinados à verificação de fenômenos naturais e/ou sociais. Para efeito de avaliação, será levada em consideração a indicação/enumeração do conjunto de métodos, técnicas ou processos utilizados, os resultados obtidos e o impacto do projeto junto à comunidade escolar. É obrigatório o envio de registros que contenham, de forma clara e precisa, informações sobre o desenvolvimento do projeto e o envolvimento dos estudantes.
O processo de avaliação dos trabalhos está dividido em duas etapas: Regional e Nacional. As comissões avaliadoras serão formadas por especialistas de diferentes áreas, a critério das respectivas coordenações. Na etapa regional, as comissões avaliadoras escolhem os Destaques de cada Regional que compõe a Obsma, em cada uma das duas categorias e nas três modalidades. Serão premiados 42 trabalhos nessa etapa, das sete Regionais Olímpicas, os quais concorrem automaticamente à etapa nacional. Na etapa nacional, serão escolhidos os seis Destaques Nacionais da 13ª edição da Obsma.
A Olimpíada está organizada em sete Coordenações Regionais, distribuídas em todo o território nacional:
I. Regional Centro-Oeste: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Distrito Federal;
II. Regional Nordeste I: Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte;
III. Regional Nordeste II: Alagoas, Bahia e Sergipe; IV. Regional Norte: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima;
V. Regional Sudeste I: Rio de Janeiro e São Paulo.
VI. Regional Sudeste II: Espírito Santo e Minas Gerais
VII. Regional Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Prêmio Menina Hoje, Cientista Amanhã
Na 13ª edição, será conferido o Prêmio Menina Hoje, Cientista Amanhã a trabalhos regularmente inscritos na 13ª Obsma. Nesta edição, o Prêmio será em homenagem à trajetória científica de Juliana de Meis (1972-2021). Podem concorrer trabalhos desenvolvidos por equipes formadas por participantes do gênero feminino (professoras e estudantes). Para fins de premiação, não serão consideradas as divisões em categorias, modalidades e/ou Regionais. Todos os demais critérios de seleção e avaliação seguirão as normas e os procedimentos descritos neste Regulamento. Para concorrer ao Prêmio Menina Hoje, Cientista Amanhã, a professora responsável deverá assinalar no formulário eletrônico, no ato da inscrição, que seu trabalho está de acordo com o Regulamento.
Dúvidas e informações entre em contato pelo e-mail olimpiada@fiocruz.br.
Sobre a Obsma
Criada em 2001, a Obsma Fiocruz é voltada para estudantes da educação básica, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A iniciativa tem papel de destaque na promoção do conhecimento científico junto às escolas e territórios, fortalecendo conexões entre saúde, educação e meio ambiente e despertando nos jovens o desejo de aprender, conhecer, pesquisar e investigar. A Olimpíada é uma ação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic - Fiocruz) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
A mobilização dos estudantes ocorre por meio de oficinas pedagógicas sobre saúde e meio ambiente, mostras itinerantes, encontros do programa Alunos em Ação, visitas técnicas e participação em eventos como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Após a etapa local, cada uma das seis regionais da Olimpíada seleciona um trabalho para concorrer à etapa final da premiação, realizada no Rio de Janeiro.
Além disso, a cada edição, estudantes de escolas públicas que apresentam projetos vencedores passam a integrar o projeto Mentoria nas Escolas, uma vertente da Obsma que oferece acompanhamento individualizado e bolsas de Iniciação Científica Júnior do CNPq. A proposta é incentivar os alunos a aprofundarem suas áreas de interesse e desenvolverem projetos de pesquisa em parceria com professores e pesquisadores da Fiocruz.
Como parte das atividades mais recentes do programa, em 20 de maio de 2025, um grupo de estudantes da Escola Municipal Evanir da Silva Gago, de Magé (RJ), participou de uma série de atividades educativas no campus Manguinhos da Fiocruz, incluindo a Jornada Nacional do Programa de Vocaçâo Científica que reuniu 200 estudantes do Ensino Médio de todo o país.
O lançamento coletivo da Editora Fiocruz reuniu autores, pesquisadores e leitores em uma roda de conversa, seguida de homenagens e confraternização. O encontro fez parte das comemorações pelos 32 anos da Editora e pelos 125 anos da Fundação Oswaldo Cruz, e foi realizado no dia 22 de agosto, no espaço de convívio da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). Foram lançados oito títulos publicados entre janeiro e julho deste ano, que refletem a pluralidade de áreas contempladas no catálogo da Editora — da saúde pública/coletiva e ciências biomédicas às ciências sociais e humanas em saúde.
As obras abordam temas centrais do debate contemporâneo. Questões como justiça reprodutiva e interseccionalidade, os impactos sociais da eugenia, as políticas de exclusão vividas por refugiados, e os desafios globais impostos pelas superbactérias resistentes a antimicrobianos aparecem lado a lado com reflexões sobre saúde pública/coletiva, políticas públicas e a própria história da Fiocruz.
Entre os destaques, a obra Ciência e Saúde pela Vida: 125 anos de história da Fiocruz (coedição com a Hucitec Editora), organizada por pesquisadores da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), e o livro Ciência a Caminho da Roça, obra agora lançada em versão em inglês, como parte do plano editorial da Editora Fiocruz voltado às agendas da saúde global.
A roda de conversa contou com a participação de autores e organizadores como Dominichi Miranda de Sá, Elaine Reis Brandão, Cristiana Facchinetti, Eduardo Thielen, Robert Wegner, Marilia Sá Carvalho e Daiana Cristina Silva Rodrigues, que representaram as obras lançadas no primeiro semestre. O bate-papo trouxe ao público reflexões sobre a contribuição dos títulos para o debate contemporâneo em saúde e sociedade.
Autores e organizadores: Reconhecimento e homenagens
Na abertura, foi destacada uma conquista recente: o livro 'Epidemiologia Pós-Pandemia: de ciência tímida a ciência emergente', de Naomar de Almeida Filho, venceu o Prêmio Jabuti Acadêmico 2025 na categoria Enfermagem, Farmácia, Saúde Coletiva e Serviço Social. Em 2024, a Editora também recebeu o prêmio na mesma categoria com A'tenção Primária à Saúde em Municípios Rurais Remotos no Brasil'.
Como parte da programação, foi exibido um vídeo comemorativo com depoimentos de pessoas que ajudaram a escrever a história da Editora Fiocruz ao longo de 32 anos, representando todos aqueles que contribuíram para a construção dessa trajetória.
O evento incluiu ainda a entrega de placas de reconhecimento a personalidades que marcaram a história da Editora, seja pela liderança, pela dedicação ou pela contribuição científica e institucional. Entre eles, Carlos Morel, presidente da Fiocruz quando a Editora foi criada, em 1993; e Nísia Trindade Lima, cuja trajetória inclui a direção da Editora, a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) e a Presidência da Fiocruz. Também foram homenageados Manoel Barral-Netto e Cristiani Vieira Machado, que ocuparam a direção da Editora durante seus mandatos como vice-presidentes de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC).
Nísia ressaltou que a Editora é um projeto que de fato se institucionalizou e cujo maior valor está no afeto, no cuidado e no trabalho coletivo que a sustentam.
A atual diretora da Editora e vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC), Marly Cruz, agradeceu aos homenageados, ao editor executivo, João Canossa, e à equipe pelo empenho e contribuição na consolidação da Editora Fiocruz. Destacou ainda o acolhimento e o carinho com o qual foi recebida desde o início da gestão.
O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, encerrou o evento cumprimentando a Editora pelo excelente trabalho, que já faz parte da história institucional da Fiocruz.
Livros lançados no semestre
Ciência e Saúde pela Vida: 125 anos de história da Fiocruz (coedição com a Hucitec Editora), organizado por Dominichi Miranda de Sá, André Felipe Cândido da Silva, Tamara Rangel Vieira, Vanessa Pereira da Silva e Mello e Lorenna Ribeiro Zem El-Dine
Complexidade e Ação Sistêmica na Saúde Coletiva, de Luiz Carlos de Sá Carvalho e Marilia Sá Carvalho
Eugenia: ontem e hoje, de Robert Wegner (Coleção Temas em Saúde)
Justiça Reprodutiva: desafios interseccionais na saúde coletiva, organizado por Elaine Reis Brandão, Laura Lowenkron e Rosamaria Giatti Carneiro
Perspectivas Analíticas em Políticas Públicas, organizado por Vanessa Elias de Oliveira
Refugiados e Políticas de Exclusão: histórias do nazismo, Holocausto e exílio no Brasil, organizado por Cristiana Facchinetti, Pedro Felipe Muñoz e Maurício Parada
Science on the Trail to the Backlands: photographs of the scientific expeditions by the Oswaldo Cruz Institute to the hinterlands of Brazil from 1911 to 1913, de Eduardo Thielen, Fernando Antonio Pires Alves, Jaime Larry Benchimol, Marli Brito de Albuquerque, Ricardo Augusto dos Santos e Wanda Latmann Weltman
Superbactérias Resistentes a Antimicrobianos, organizado por Ana Paula D’Alincourt Carvalho Assef, Leticia Miranda Lery Santos e Viviane Zahner (Coleção Bio)
O CNPq lançou edição especial COP30 do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica. O prêmio localiza-se dentro da agenda do CNPq para a 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas (COP30) - um evento tão importante que vai acontecer em Belém do Pará este ano e que também põe o Brasil no destaque na defesa do clima, da biodiversidade, do meio ambiente, em defesa da vida. As inscrições são de caráter individual e terminam nesta semana, às 18h do dia 29 de agosto de 2025, horário de Brasília.
A edição especial do Prêmio José Reis será na categoria Mídias Digitais e contemplará dois produtores de conteúdo digital de divulgação e popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação ao grande público. Os trabalhos apresentados devem ser relacionados ao tema “Caminhos Científicos nas Mudanças Climáticas” e mostrar soluções criativas que utilizem meios digitais para promover a conscientização sobre a mudança do clima e seus impactos.
A iniciativa da edição especial do Prêmio José Reis relacionada às mudanças climáticas partiu do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que decidiu aproveitar a oportunidade da COP30 para fazer uma exposição mais positiva de o que a ciência brasileira está fazendo. “Nós pensamos em uma diferente estrutura de programação, envolvendo diferentes atores científicos no Brasil. É nesse sentido que entra o Prêmio, que nós consideramos que deveríamos proporcionar, para que os jovens cientistas se engajassem nessa tarefa de divulgação da ciência, mas com o foco das mudanças climáticas”, diz o secretário adjunto de Políticas e Programas Estratégicos (Seppe) do MCTI, Osvaldo Moraes.
Segundo Moraes, quem trabalha com ciência sabe que existe uma grande lacuna de diálogo entre quem produz a ciência e quem usa a ciência para tomada de decisão. “Nós precisamos, de alguma maneira, fazer um esforço para transpor essa barreira, precisamos construir uma ponte entre a ciência e tomadores de decisão e nada mais útil do que nos envolvermos os jovens pesquisadores nessa tarefa. Foi com esse sentido que procuramos o CNPq e propusemos que esse prêmio deste ano fosse dedicado ao tema da COP”, lembra.
Inscrições
As inscrições são de caráter individual e se encontram abertas até as 18 horas do dia 29 de agosto de 2025, horário de Brasília. Conforme o edital, as iniciativas de difusão devem estar vinculadas de modo formal à geração de conhecimento nacional e de evidências científicas robustas. A divulgação do resultado está prevista para o final de outubro deste ano.
Diferente da premiação anual, que só tem um premiado, esta edição especial terá dois agraciados e pode premiar também um concorrente com Menção Honrosa. Os escolhidos em primeiro e segundo lugar receberão como premiação, respectivamente, R$ 20 mil e R$ 10 mil, além de certificados e passagens aéreas e diárias para permitir que participem da cerimônia de entrega do Prêmio, que deve ocorrer em Brasília, durante a realização do Seminário Comemorativo dos 45 Anos do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica, em data a ser definida. O agraciado com Menção Honrosa receberá comente certificado.
As candidaturas apresentadas serão julgadas por Comissão Julgadora designada pela Secretaria de Políticas e Programas Estratégicos (SEPPE) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pela Diretoria de Cooperação Institucional, Internacional e Inovação (DCOI) do CNPq. Os critérios de julgamento incluem relevância do conteúdo digital para a divulgação e popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação e sua aderência ao tema do prêmio; efetividade na transmissão do conteúdo digital com clareza, objetividade e rigor científico; originalidade, inovação e criatividade na produção de conteúdo digital; além de estratégia de engajamento e mobilização do público por meio de mídia digital.
A terceira edição do Concurso Portinho Livre traz como tema a pergunta 'O que é saúde coletiva para você?'. Jovens de 13 a 16 anos, estudantes de escolas públicas ou privadas de todo o Brasil, ainda podem participar. As inscrições seguem abertas até 20 de agosto.
A ideia é estimular o debate, nas salas de aula, sobre como o direito à saúde está relacionado à cidadania, à democracia, ao enfrentamento das desigualdades e a outros direitos sociais, muito além da simples ausência de doenças.
Inscrições abertas no site da Porto Livre
Os trinta melhores trabalhos vão fazer parte de um livro publicado pelo selo Portinho Livre, da Fiocruz. Além disso, o três primeiros colocados receberão um vale-presente no valor de R$ 1.000 (mil reais).
E o autor do melhor trabalho será convidado a participar da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), no campus da Fiocruz, no Rio de Janeiro, em outubro.
Novidade
Ao fazer a inscrição, os candidatos devem indicar o professor que estimulou a participação do aluno. No livro, com os trabalhos premiados, vai constar os nomes desses professores.
Assim como os três primeiros colocados, os professores indicados pelos alunos vão ganhar um vale-presente no valor de R$ 1.000 (mil reais). E o professor que auxiliou o melhor trabalho também será convidado a participar da SNCT 2026, no Rio de Janeiro.
Regras
Regulamento da 3a edição do Concurso Portinho Livre
#ParaTodosVerem Banner com fundo cinza, nele há figuras ilustrativas de pessoas em diversas cores, rosa, verde, azul e laranja, e está escrito: 3º Concurso Portinho Livre de literatura infantojuvenil, novo prazo! Inscreva-se até dia 20 de agosto. Embaixo, em letras de revista, está escrito: O que é saúde coletiva para você?
O Prêmio Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional segue com as inscrições abertas para a edição 2025. A iniciativa, coordenada pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), valoriza a produção do conhecimento acadêmico em saúde e está em sua oitava edição, sempre reconhecendo e valorizando os esforços educacionais de seus servidores e servidoras, destacando trajetórias acadêmicas de elevado mérito na educação no campo da saúde. Confira a chamada interna e inscreva-se!
Confira a chamada pública interna:
Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional - confira a chamada
Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional 2025 - inscrições até 21/8/2025
A Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional tem como objetivo reconhecer e valorizar os esforços educacionais de seus servidores e servidoras, distinguindo trajetórias acadêmicas de elevado mérito na educação no campo da saúde. A Medalha é destinada a servidores da Fiocruz com reconhecida trajetória de vida e atuação meritória no campo da educação em saúde. A premiação é concedida para apenas um indivíduo, sem a possibilidade de concessão compartilhada nem a concessão de menção honrosa.
No ano de 2025, somente serão aceitas candidaturas de profissionais com destacada atuação nas áreas de a Saúde Coletiva e/ou Ciências Humanas e Sociais.
Espera-se dos candidatos indicados à Medalha uma trajetória meritória de contribuições para a educação por meio da formação de pessoal para o campo da saúde e reconhecida pelos pares; integridade profissional; contribuição duradoura para o campo de atuação, expressa, entre outros elementos, pela capacidade de seus ex-alunos; reconhecimento geral das características de liderança no campo da educação; e influência estadual, nacional e/ou internacional nas políticas educacionais.
A candidatura à Medalha poderá ser apresentada de três formas:
(a) Autoindicação – o servidor apresenta a sua própria candidatura;
(b) Indicação pelo Conselho Deliberativo (CD) de unidade da Fiocruz;
(c) Indicação pela Comissão de Pós-Graduação (CPG) de programas de pós-graduação Stricto sensu da Fiocruz.
Os documentos para candidatura devem ser enviados com clara indicação do nome do candidato(a) para o endereço medalhavs@fiocruz.br.
As inscrições vão até 21/8/2025!
A Editora Fiocruz conquistou o Prêmio Jabuti Acadêmico 2025, na categoria Enfermagem, Farmácia, Saúde Coletiva e Serviço Social, com o livro Epidemiologia Pós-Pandemia: de ciência tímida a ciência emergente, de autoria do epidemiologista Naomar de Almeida Filho. A vitória reforça o reconhecimento da produção editorial da Fundação Oswaldo Cruz e se soma a outras premiações já recebidas pela Editora ao longo de sua trajetória.
Criado em 2024 pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), com o apoio da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o Jabuti Acadêmico é uma distinção anual que incentiva e valoriza a excelência na produção acadêmica, técnica e profissional nacional. A premiação destaca contribuições relevantes para o desenvolvimento científico, social, político e cultural do país e representa um importante reconhecimento para autores, editoras e instituições de pesquisa. Nesta edição de 2025, o prêmio recebeu mais de 2 mil publicações inscritas.
Publicado originalmente em espanhol pela EDUNLa Cooperativa (Universidade Nacional de Lanús, Argentina), o livro foi traduzido, ampliado e revisado pelo autor especialmente para o público brasileiro. Com uma abordagem crítica e inovadora, a obra propõe uma nova leitura da epidemiologia à luz da pandemia de COVID-19, incorporando saberes biomoleculares, sociais e culturais. Naomar revisita conceitos como risco, causalidade, desigualdades em saúde e complexidade, e propõe uma teoria unificada de saúde-enfermidade-cuidado, além de apresentar a “etnoepidemiologia”. Organizado em 23 capítulos, o livro oferece reflexões teóricas e filosóficas, articulando ciência e sociedade em um contexto pós-pandêmico.
“Durante a pandemia, o Brasil inteiro passou a falar sobre epidemiologia — e muitos se apresentavam como especialistas na área. Isso me levou a refletir não apenas sobre a história da disciplina, mas também sobre a minha própria trajetória dentro dela. O livro acabou se tornando uma espécie de testemunho do desenvolvimento de um campo científico que, cada vez mais, assume um papel central na saúde coletiva”, ressalta o autor.
Com uma escrita reflexiva e rigorosa, Naomar de Almeida Filho desafia os limites tradicionais da epidemiologia, sugerindo que a ciência deve ir além da análise de números para considerar as complexas interações sociais e históricas que moldam a saúde. A obra é uma leitura fundamental para profissionais da saúde, pesquisadores e interessados em compreender como a epidemiologia se renovou no contexto pós-pandêmico, reafirmando seu compromisso com a equidade e a qualidade de vida.
Com este novo Jabuti Acadêmico, a Editora Fiocruz reafirma seu compromisso com a ciência, a saúde pública e a produção de conhecimento acessível e transformador.
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Sobre o autor:
Naomar de Almeida Filho é médico, doutor em epidemiologia, professor titular aposentado da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e reconhecido como um dos principais teóricos da epidemiologia crítica no Brasil. Pela Editora Fiocruz, também publicou os quatro volumes da Série Epidemiológica e o clássico O que é Saúde.