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Publicado em 02/06/2025

Vem aí a 13ª edição da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente

Autor(a): 
Liseane Morosini (Vpeic/Fiocruz)

A 13ª edição da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma) da Fiocruz será lançada no Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, às 10h, no auditório do Museu da Vida, no campus Manguinhos. O evento reunirá professores e 90 estudantes de escolas públicas do Complexo da Maré e do município de Magé, no Rio de Janeiro. A programação contempla a apresentação de pôsteres e vídeos, uma palestra sobre conscientização ambiental e uma homenagem especial à pesquisadora Juliana de Meis, do Instituto Oswaldo Cruz, falecida em 2021 em decorrência da pandemia de Covid-19.

Cristina Araripe, coordenadora de Divulgação Científica da Fundação, destaca a importância da Obsma para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia no país. “Em grupos, os estudantes desenvolvem projetos variados que trazem ganhos diretos para a vida das comunidades. A metodologia adotada também contribui para os processos de aprendizagem, incentivando a ciência cidadã e a sustentabilidade”, afirma.

Nas suas doze primeiras edições, a Obsma Fiocruz teve a participação de 3,6 mil escolas, distribuídas em 3,2 mil municípios, e envolveu 28,5 mil professores. Ao longo desses 24 anos, mais de 10 mil trabalhos foram inscritos e cerca de 510 mil estudantes participaram das atividades científicas. Ao todo, 356 trabalhos foram premiados, desenvolvidos nas categorias Produção Audiovisual, Produção de Textos e Projeto de Ciências. “O balanço é bastante positivo. Notamos a maior diversidade nos projetos e o aumento expressivo da participação de escolas tanto das capitais quanto do interior dos estados. Para nós, isso reflete a capilaridade da Obsma”, avalia a coordenadora, que ressalta o papel da Olimpíada como estratégia para a melhoria da qualidade da educação.

Sobre a Obsma

Criada em 2001, a Obsma Fiocruz é voltada para estudantes da educação básica, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A iniciativa tem papel de destaque na promoção do conhecimento científico junto às escolas e territórios, fortalecendo conexões entre saúde, educação e meio ambiente e despertando nos jovens o desejo de aprender, conhecer, pesquisar e investigar. A Olimpíada é uma ação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic - Fiocruz) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

A mobilização dos estudantes ocorre por meio de oficinas pedagógicas sobre saúde e meio ambiente, mostras itinerantes, encontros do programa Alunos em Ação, visitas técnicas e participação em eventos como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Após a etapa local, cada uma das seis regionais da Olimpíada seleciona um trabalho para concorrer à etapa final da premiação, realizada no Rio de Janeiro.

Além disso, a cada edição, estudantes de escolas públicas que apresentam projetos vencedores passam a integrar o projeto Mentoria nas Escolas, uma vertente da Obsma que oferece acompanhamento individualizado e bolsas de Iniciação Científica Júnior do CNPq. A proposta é incentivar os alunos a aprofundarem suas áreas de interesse e desenvolverem projetos de pesquisa em parceria com professores e pesquisadores da Fiocruz.

Como parte das atividades mais recentes do programa, em 20 de maio de 2025, um grupo de estudantes da Escola Municipal Evanir da Silva Gago, de Magé (RJ), participou de uma série de atividades educativas no campus Manguinhos da Fiocruz, incluindo a Jornada Nacional do Programa de Vocaçâo Científica que reuniu 200 estudantes do Ensino Médio de todo o país. 

 

Lançamento 13a edição da Obsma Fiocruz e celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente

Horário: 10h

Data: 5 de junho de 2025

Local: Museu da Vida

Endereço: Avenida Brasil, 4364 – Manguinhos – Rio de Janeiro-RJ


Programação:

10h – Abertura: Mario Moreira (Presidente da Fiocruz); Marly Cruz (Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação – Vpeic); Cristina Araripe (Coordenadora Nacional da Obsma; representantes de parceiros institucionais

10h15 – Apresentação de vídeos produzidos por estudantes premiados na 12ª Obsma - Thatiana Victoria Machado – coordenadora pedagógica do Program Mentoria nas Escolas

10h30h - Prêmio Menina Hoje, Cientista Amanhã – Homenagem à pesquisadora Juliana de Meis

10h45 – Mesa: A cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território. Com: Rodrigo Thomé  (ONG EUceano) e Carla de Freitas Campos (Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos, coordenadora do Grupo de Trabalho Oceanos, vinculado ao Estratégia Fiocruz para a Agenda 2023)

11h30 - Novas coordenações regionais da Obsma: Martha Mutis e Angela Junqueira (Sudeste I - Rio de Janeiro e São Paulo), Cristiana Brito (Sudeste 2 - Espírito Santo e Minas Gerais) e Maria das Graças Rojas (Sul - Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina)

12h – Encerramento

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo azul esverdeado, no lado direito há uma menina com uma linha verde ao seu redor e um menino com uma linha amarela, ela está com os cabelos cacheados presos e segura a alça da mochila, ele possui cabelo liso, está com uma mochila e segura uma câmera fotográfica nas mãos. No lado esquerdo do banner está escrito: Lançamento 13ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fiocruz, dia 5/6/2025, às 10 horas. Dia Mundial do Meio Ambiente. Será no Auditório do Museu da Vida, Campus Manguinhos. A transmissão será pelo Canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz.

Publicado em 26/05/2025

Pesquisadora da Fiocruz recebe Prêmio Francisco Mercado 2025 de Melhor Tese de Doutorado

Autor(a): 
Bruna Abinara (Ensp)

A pesquisadora do Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/Ensp/Fiocruz) Mayalu Matos Silva foi agraciada com o prêmio Francisco Mercado, da Associação Ibero-americana de Pesquisa Qualitativa em Saúde. A pesquisa Controle de substâncias ilícitas e seus impactos em violência e saúde: estudo de caso no Rio de Janeiro (Brasil) e Lisboa (Portugal) foi laureada como a melhor tese de doutorado da edição 2025. A cerimônia de premiação ocorrerá em 7 de novembro, no XI Congresso Ibero-Americano de Pesquisa Qualitativa em Saúde, em Santiago, no Chile. A pesquisa encontra-se disponível em acesso aberto no Arca - Repositório Institucional da Fiocruz.

+ Confira mais informações sobre a tese premiada

“Me sinto muito honrada em ganhar esse prêmio, em ter meu trabalho reconhecido por essa comissão julgadora, composta por investigadores de diversas instituições renomadas da ibero-américa. O prêmio busca destacar as desigualdades na ibero-américa e esse foi um mote da minha investigação, buscando reconhecer os diferentes impactos das políticas de drogas em duas regiões bastante diferentes como Europa e América Latina, Portugal e Brasil”, compartilhou a pesquisadora.   

Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Saúde Pública, da Ensp/Fiocruz, Mayalu desenvolveu seu trabalho sob orientação da professora Patrícia Constantino e teve, como coorientadores, os professores Bruno Sena Martins e Cosme Marcelo Furtado Passos da Silva. A tese aborda as diretrizes de controle e enfrentamento ao comércio de drogas ilícitas em Portugal e no Brasil em relação à violência e saúde. Assim, analisa o contexto da política de drogas a partir das relações de poder oriundas da colonização, mas ainda presentes nas localidades analisadas. 

A pesquisa destaca que o país europeu construiu uma abordagem integrada e baseada na saúde pública, com resultados virtuosos, enquanto a abordagem brasileira, centrada no sistema penal e de justiça, apresenta resultados insuficientes para os problemas enfrentados. Nas duas realidades, as populações racializadas e economicamente vulneráveis sofrem os maiores impactos.  

“Ao ganhar esse prêmio, honro todas as oportunidades e apoio que tive tanto do meu departamento, quanto da Ensp e da Fiocruz. A oportunidade de fazer o doutorado sanduíche, o apoio da Capes, a recepção e aprendizado que tive no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, em Portugal. Gostaria de dedicar essa conquista a todas as pessoas que colaboraram para a realização da pesquisa, compartilhando comigo conhecimentos preciosos, especialmente, todas as colegas do Claves, pelo aprendizado coletivo e cotidiano que tenho tido desde o primeiro dia, e nossa pesquisadora emérita, Maria Cecília Minayo, por toda inspiração e dedicação à pesquisa qualitativa em saúde”, concluiu Mayalu.

Publicado em 06/05/2025

Inscrições abertas: 13ª Mostra Audiovisual Estudantil Joaquim Venâncio

Autor(a): 
Mostra Joaquim Venancio

Realizada desde 2011, a Mostra Audiovisual Estudantil Joaquim Venâncio congrega alunos e professores do ensino fundamental, médio e da Educação de Jovens e Adultos, em um encontro voltado à exibição da produção audiovisual estudantil. Em 2025, a Mostra chega à sua 13ª edição e recebe inscrições até 15 de maio!

Inscreva-se já!

Configura-se, principalmente, como uma proposta de incentivo, buscando aproximar alunos de escolas públicas – historicamente distantes de processos de utilização de tecnologias associadas à estética – do exercício da investigação, do pensamento, indo além do tecnicismo e da preocupação exclusiva com o produto final, provocando a discussão acerca das produções audiovisuais e de sua homogeneização.

Sua programação tem contemplado o debate com diretores e produtores do cinema nacional, com educadores ligados à difusão e implementação de projetos de educação audiovisual no país, bem como a realização de oficinas dedicadas à exploração lúdica de gêneros e técnicas diversas (luz, som, sonoplastia, animação, roteiro, videoclipe etc).

Awards & Prizes

MOSTRA NACIONAL (Somente vídeos produzidos no Brasil)
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Povos originários
Animação
Vídeos de combate a desinformação e fakenews

MOSTRA INTERNACIONAL (Vídeos produzidos fora do Brasil)
Melhor vídeo estudantil internacional (decidido por júri técnico)

Rules & Terms

Aceitamos vídeos produzidos por alunos em/ou a partir do ambiente escolar.

Ter no máximo 15 minutos (contando o makingof). São aceitos vídeos curtos também, no mínimo de 10 segundos.

Somente vídeos produzidos nos anos de 2023, 2024 e 2025.

Os vídeos devem incluir legendas em português (a menos que o idioma falado seja em português). A legenda na língua original deverá ser enviada também.

Publicado em 28/04/2025

Prêmio de Teses e Medalha de Mérito Educacional 2025: inscrições abertas

Autor(a): 
Fabiano Gama

O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses e a Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional estão com as inscrições abertas para a edição 2025. As iniciativas, coordenadas pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), valorizam a produção do conhecimento acadêmico em saúde. O Prêmio está em sua nona edição e visa distinguir teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde em diversas áreas temáticas de atuação da Fundação Oswaldo Cruz. Já a Medalha, que está em sua oitava edição, reconhece e valoriza os esforços educacionais de seus servidores e servidoras, destacando trajetórias acadêmicas de elevado mérito na educação no campo da saúde. Conheça as chamadas internas e inscreva-se!

Confira as chamadas públicas internas:
Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2025 - confira a chamada
Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional - confira a chamada

Prêmio Oswaldo Cruz de Teses 2025 - inscrições até 3/7/2025

O Prêmio Oswaldo Cruz de Teses (Poct) visa distinguir teses de elevado valor para o avanço do campo da saúde em diversas áreas temáticas de atuação da Fundação Oswaldo Cruz.

Poderão concorrer doutores e doutoras, cujas teses tenham sido defendidas entre os meses de maio de 2024 e abril de 2025 nos cursos da Fiocruz e de cursos nos quais a Fundação participa de forma compartilhada, e que sejam registrados na Coordenação-Geral de Educação (CGE).

As inscrições podem ser realizadas tanto por alunos egressos como pelas coordenações dos programas de pós-graduação (PPG) da Fiocruz, com a anuência do egresso. É importante ressaltar que não há restrição quanto ao número de egressos inscritos por curso. Nesta direção, não devem ser identificados os trabalhos publicados como resultado da tese.

Destaca-se ainda que a Comissão Julgadora será formada por membros externos à Fiocruz, levando em conta o número de inscritos em cada área. Deverá haver pelo menos três membros para cada área.

Será selecionada uma tese de cada uma das áreas abaixo indicadas:

• Ciências Biológicas Aplicadas e Biomedicina;

• Medicina;

• Saúde Coletiva;

• Ciências Humanas e Sociais.

O PPG no qual foi realizado o curso não limita a escolha da área. O candidato ou o PPG que o indicou deve apontar no formulário de inscrição a área temática na qual melhor se enquadra o trabalho.

Cada premiado receberá um certificado e o apoio de até R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), que poderá ser utilizado para deslocamento, inscrição e estadia em eventos presenciais; inscrição em evento remoto; traduções de artigos (obrigatoriamente em revista de acesso aberto, indexada e qualificada na respectiva área de avaliação do PPG de origem na Capes); em cursos presenciais ou à distância e compra de livros acadêmicos.

Vale destacar que o apoio financeiro poderá ser utilizado até um ano após a data do recebimento do prêmio; e também dividido em, no máximo, duas das despesas mencionadas acima, não podendo ultrapassar o valor total da premiação (o eventual valor excedente deverá ser custeado pelo próprio premiado ou premiada).

As inscrições devem ser enviadas para o e-mail: premio.oct@fiocruz.br até 3/7/2025!

Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional 2025 - inscrições até 21/08/2025

A Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional tem como objetivo reconhecer e valorizar os esforços educacionais de seus servidores e servidoras, distinguindo trajetórias acadêmicas de elevado mérito na educação no campo da saúde. A Medalha é destinada a servidores da Fiocruz com reconhecida trajetória de vida e atuação meritória no campo da educação em saúde. A premiação é concedida para apenas um indivíduo, sem a possibilidade de concessão compartilhada nem a concessão de menção honrosa.

No ano de 2025, somente serão aceitas candidaturas de profissionais com destacada atuação nas áreas de a Saúde Coletiva e/ou Ciências Humanas e Sociais.
     
Espera-se dos candidatos indicados à Medalha uma trajetória meritória de contribuições para a educação por meio da formação de pessoal para o campo da saúde e reconhecida pelos pares; integridade profissional; contribuição duradoura para o campo de atuação, expressa, entre outros elementos, pela capacidade de seus ex-alunos; reconhecimento geral das características de liderança no campo da educação; e influência estadual, nacional e/ou internacional nas políticas educacionais.

A candidatura à Medalha poderá ser apresentada de três formas: 
(a) Autoindicação – o servidor apresenta a sua própria candidatura; 
(b) Indicação pelo Conselho Deliberativo (CD) de unidade da Fiocruz;
(c) Indicação pela Comissão de Pós-Graduação (CPG) de programas de pós-graduação Stricto sensu da Fiocruz.

Os documentos para candidatura devem ser enviados com clara indicação do nome do candidato(a) para o endereço medalhavs@fiocruz.br.

As inscrições vão até 21/08/2025!

 

 

#ParaTodosVerem Foto em tons preto e branco do Castelo Mourisco da Fiocruz. No centro da foto está escrito: Prêmio Oswaldo Cruz de Teses, Medalha Virginia Schall de Mérito Educacional. Edição 2025, inscrições abertas, confira as chamadas no Campus Virtual Fiocruz. No canto esquerdo uma imagem de Oswaldo Cruz, um homem branco, com cabelos grisalhos, bigode e terno, ele está de perfil. No lado direito uma imagem de uma moeda, com o Castelo Mourisco cunhado no centro.

Publicado em 10/04/2025

Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica abre período de indicações

Autor(a): 
CNPq

Novos talentos e instituições têm mais uma oportunidade de terem seus trabalhos reconhecidos. Está aberto o período para indicação de bolsistas à 22ª edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica - Edição 2024, além das inscrições para a Categoria Mérito Institucional. A ação é voltada para bolsistas das instituições participantes dos programas de iniciação científica e tecnológica do CNPq. Além da premiação em dinheiro, os vencedores e as instituições recebem bolsas de iniciação científica ou tecnológica, mestrado ou doutorado.

As instituições de ensino e pesquisa devem selecionar os bolsistas e transmitir, por meio do site do prêmio, os documentos relacionados no edital até às 18h (horário de Brasília) do dia 14 de abril.

De acordo com o documento, devem ser selecionados “Aqueles que apresentaram os melhores relatórios, classificados ou premiados pelo comitê interno ou externo nas jornadas, salões, seminários ou congressos, painéis ou exposições orais realizadas nas instituições de ensino e pesquisa no 2º semestre de 2024”. Segundo o edital, caso a instituição de ensino ou pesquisa não realize eventos relacionados deverá selecionar os melhores relatórios por meio de um comitê interno e encaminhá-las ao CNPq.

Categorias

O prêmio é dividido em quatro categorias: O primeiro, Bolsista de Iniciação Científica é destinado aos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC e PIBIC-Af). O segundo é o Bolsista de Iniciação Tecnológica, para os bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI). Já o Bolsista de Iniciação Científica Júnior, atende os estudantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM).

Por fim, a categoria Mérito Institucional é focada nas instituições de ensino e pesquisa participantes de um dos programas de bolsas do CNPq e que tenham bolsistas inscritos no prêmio. Para esta edição, para concorrer à categoria Mérito Institucional a instituição deverá encaminhar documentação específica, exigida no edital, diferentemente dos anos anteriores, nos quais a inscrição era automática. “Depois de 21 anos, essa é uma mudança importante na forma de concessão da premiação na categoria Mérito Institucional. O CNPq irá avaliar os principais resultados desses programas em diferentes universidades e institutos de pesquisa, incluindo um relato da política de acompanhamento de egressos”, destaca Lisandra Santos, coordenadora-Geral de Cooperação Nacional do CNPq.

A premiação

Cada bolsista de Iniciação Científica e de Iniciação Tecnológica receberá a quantia, em dinheiro, no valor de R$ 10 mil e uma bolsa de mestrado ou de doutorado no país, com prazo limite de início de utilização de 24 meses, a partir da cerimônia de entrega da premiação;

Para o bolsista de Iniciação Científica Júnior o prêmio será de R$ 5 mil em dinheiro e uma bolsa de Iniciação Científica ou de Iniciação Tecnológica.

Todos os bolsistas, de qualquer categoria, receberão ainda, como parte de sua premiação, passagens aéreas e hospedagem, para permitir que eles recebam a premiação, na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC.

A instituição vencedora na categoria Mérito Institucional ganhará de 5 a 20 bolsas adicionais de iniciação científica ou de iniciação tecnológica.

Publicado em 08/04/2025

31º Prêmio Jovem Cientista: inscrições abertas até 31/7

Autor(a): 
CNPq

As mudanças climáticas representam um dos maiores desafios da atualidade. O aumento das temperaturas, a elevação do nível do mar e a intensificação de eventos climáticos extremos afetam diretamente a vida das pessoas e o equilíbrio dos ecossistemas. Eventos recentes como secas que esvaziaram rios, as enchentes devastadoras no Sul, além das chuvas extremas na Bahia e em São Paulo, evidenciam os efeitos da crise climática no Brasil e nos levam a pensar sobre o impacto dessas mudanças no aumento das desigualdades sociais no país. E é nesse contexto que estão abertas as inscrições para o 31º Prêmio Jovem Cientista, com o tema “Resposta às Mudanças Climáticas: Ciência, Tecnologia e Inovação como Aliadas”.

O prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho e conta com patrocínio master da Shell e apoio de mídia da Editora Globo e do Canal Futura.

O Prêmio Jovem Cientista incentiva jovens pesquisadores na busca por respostas às mudanças climáticas, como soluções de produtos sustentáveis e eficazes para o combate a desastres, estratégias de resiliência e adaptação às mudanças climáticas e iniciativas para a agricultura. Estudantes do ensino médio e superior, além de mestres e doutores, podem participar de um dos mais importantes prêmios científicos do país.

O PJC também acredita no protagonismo brasileiro nas propostas de enfrentamento em relação às mudanças climáticas, com diferentes abordagens e linhas de atuação. Os interessados têm até o 31 de julho de 2025 para realizar a inscrição no site: jovemcientista.cnpq.br. Entre as premiações previstas estão laptops, bolsas do CNPq e valores em dinheiro que vão de R$12 mil a R$40 mil.

As cinco categorias contempladas são: Mestre e DoutorEstudante do Ensino SuperiorEstudante do Ensino MédioMérito Institucional e Mérito Científico, que celebra um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.

Cada categoria do prêmio atende a um determinado público. Para concorrer como “Mestre e Doutor”, são aceitos estudantes de mestrado, mestres, estudantes de doutorado e doutores com até 39 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Já em “Estudante do Ensino Superior”, estudantes que estejam frequentando cursos de graduação ou que tenham concluído a graduação a partir de 1º de janeiro de 2024 e tenham menos de 30 anos de idade em 31 de dezembro de 2025 podem se inscrever. Para concorrer na categoria “Estudante de Ensino Médio”, os alunos devem estar regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas de Ensino Médio e Profissional e Tecnológico, com menos de 25 anos de idade em 31 de dezembro de 2025. Os três melhores trabalhos em cada uma das categorias recebem premiações, extensivas aos orientadores. Para ressaltar o caráter colaborativo da aprendizagem, a categoria Mérito Institucional contempla duas instituições, uma do Ensino Superior e outra do Ensino Médio, que apresentarem o maior número de trabalhos com mérito científico reconhecido pela Comissão Julgadora da 31ª edição do Prêmio Jovem Cientista.

“Estamos muito orgulhosos em apoiar mais uma edição do Prêmio Jovem Cientista, que reconhece e valoriza mentes brilhantes comprometidas com um futuro em que geração de valor e descarbonização caminhem juntas.  Essa equação só se resolve com educação, ciência, pesquisa e tecnologia.  É através dessas avenidas de desenvolvimento, todas contempladas pelo Prêmio Jovem Cientista, que o Brasil tem maior possibilidade de reduzir desigualdades e construir um futuro melhor”, afirma Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação da Shell Brasil  

Para o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, "ainda existe muito negacionismo em relação à mudança climática, mas está demonstrado que o aquecimento global é, infelizmente, uma realidade, com consequências nefastas para as pessoas, a agricultura e a economia. E para que nós tenhamos políticas públicas robustas para enfrentar esses efeitos negativos, é preciso ciência. Por isso, fico muito agradecido à Fundação Roberto Marinho e à Shell por entrarem conosco nesse tema, estimulando trabalhos dos mais jovens para que possamos enfrentar, com robustez e resiliência, todos os efeitos negativos advindos da mudança climática", 

“A emergência climática é o maior desafio do nosso tempo. Suas consequências afetam a todos, mas especialmente as populações mais vulneráveis. Diante disso, é urgente fortalecer o papel da ciência, da tecnologia e da inovação como ferramentas para imaginar e construir outros futuros possíveis. As respostas só serão potentes se forem coletivas e plurais. Precisamos ampliar o acesso à educação científica e valorizar os saberes que brotam dos territórios, das comunidades e das juventudes brasileiras. A diversidade é nossa maior força. O Prêmio Jovem Cientista reafirma que as soluções para a mudança climática não virão apenas dos laboratórios, mas também do encontro entre o conhecimento acadêmico, os saberes tradicionais e a criatividade de quem vive e resiste nas margens. É com essa convicção que seguimos apostando na juventude como protagonista da transformação que o Brasil e o planeta precisam.”, destaca o secretário-geral da FRM, João Alegria.

O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 pelo CNPq, em parceria com a Fundação Roberto Marinho e empresas da iniciativa privada, com o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios da sociedade. Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos jovens cientistas brasileiros, o prêmio apresenta, a cada edição, um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas da área e seja de relevância para a sociedade brasileira.

O Prêmio Jovem Cientista já premiou mais de 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino superior e ensino médio ao longo de 37 anos.

 
Linhas de Pesquisa para o Prêmio Jovem Cientista 2025:

 Resiliência e adaptação às mudanças climáticas: estratégias de adaptação em zonas vulneráveis e sistemas preditivos. 

  1. Cidades inteligentes e sustentáveis: planejamento urbano e adaptação às mudanças climáticas com infraestrutura resiliente e mobilidade sustentável. 
  1. Segurança hídrica e alimentar diante das mudanças climáticas: gestão sustentável de recursos naturais e desigualdades sociais. 
  1. Bioeconomia e economia circular no enfrentamento das mudanças climáticas. 
  1. Tecnologias emergentes para mitigação das mudanças climáticas: IOT, inteligência artificial, aplicações de sensoriamento remoto e análise de dados na redução das emissões de gases de efeito estufa. 
  1. Impactos das mudanças climáticas na saúde pública: desafios e estratégias de adaptação para promoção do bem-estar em cenários climáticos extremos. 
  1. Desenvolvimento de combustíveis sustentáveis e hidrogênio verde no combate às mudanças climáticas e pela redução da descarbonização. 
  1. Educação ambiental e digital para prevenção de desastres: engajamento comunitário e capacitação em áreas de risco. 
  1. Impactos das mudanças climáticas na frequência e gravidade dos incêndios florestais: análise de riscos, estratégias de mitigação e recuperação de ecossistemas. 
  1. Soluções de produtos sustentáveis e eficazes para combate a desastres. 
  1. Políticas públicas, gestão integrada e iniciativas colaborativas no enfrentamento das mudanças climáticas e para melhoria da qualidade de vida da população. 

 

Linhas de Pesquisa para a Categoria Estudante do Ensino Médio do Prêmio Jovem Cientista 2025:

a) Soluções sustentáveis para o uso de recursos naturais na escola e na comunidade; 

b) Tecnologias digitais e aplicativos para o monitoramento ambiental e

climático; 

c) Educação ambiental e engajamento comunitário para a prevenção de desastres; 

d) Análise dos impactos das mudanças climáticas na saúde e bem-estar; 

e) Desenvolvimento de produtos sustentáveis a partir de resíduos; ou 

f) Agricultura sustentável e adaptação às mudanças climáticas. 

Sobre a Fundação Roberto Marinho     

A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás.  Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem. A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais.  Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho. Saiba mais: www܂frm.org.br.    

Sobre o CNPq 

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), criado em 1951, foi o principal ator na construção, consolidação e gestão do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O CNPq é vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e sua atuação se dá, principalmente, por meio do apoio financeiro a projetos científicos, selecionados por chamadas públicas lançadas periodicamente, e pela concessão de bolsas de pesquisa. Atualmente, são cerca de 90 mil bolsistas em diversas modalidades, desde a iniciação científica até o mais alto nível, as bolsas de Produtividade em Pesquisa. O CNPq também gerencia programas estratégicos para o país, como o de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), empregando recursos próprios ou oriundos de parcerias nacionais com fundações estaduais de amparo à pesquisa (FAPs), universidades, ministérios e empresas públicas e privadas, além das parcerias internacionais. Atua na divulgação científica, com o apoio a feiras de ciências, olimpíadas, publicações e eventos científicos, em especial a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Desde sua criação, o CNPq se encarrega de uma expressiva agenda de cooperação internacional, com destaque à colaboração em programas internacionais - bilaterais, regionais e multilaterais. Por meio do apoio a projetos conjuntos, do intercâmbio de pesquisadores e da participação em organismos internacionais, o Conselho fortalece as parcerias estratégicas para o Brasil, ao encontro do que estabelece a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.  

Sobre a Shell Brasil  

 Há 111 anos no país, a Shell é uma companhia de energia integrada com participação em Upstream, Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

Publicado em 23/12/2024

Na reta final do ano, Fiocruz recebe mais prêmios e reconhecimentos

Autor(a): 
Maíra Menezes (Instituto Oswaldo Cruz)

A excelência de pesquisadoras e estudantes do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) não para de ser reconhecida. Na reta final do ano, honrarias foram concedidas por sociedades e entidades científicas. Confira abaixo: 

Membra afiliada da ABC  

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) elegeu, em novembro, a pesquisadora do Laboratório de Imunofarmacologia, Tatiana Maron Gutierrez, como membra afiliada da Região Rio de Janeiro. 

A categoria contempla jovens pesquisadores de excelência, com até 40 anos, que são eleitos para fazer parte dos quadros da entidade por um período de cinco anos. Os candidatos são indicados por membros titulares da ABC e a eleição é conduzida pela comissão de seleção regional. 

A cerimônia de diplomação será realizada em setembro de 2025. 

Premiação do Iclas  

O Conselho Internacional para Ciência de Animais de Laboratório (Iclas, na sigla em inglês) concedeu premiação à coordenadora adjunta do Centro de Experimentação Animal, Isabele Barbieri dos Santos.  

A especialista foi homenageada durante o Encontro Nacional da Associação Americana de Ciência de Animais de Laboratório (AALAS, na sigla em inglês), realizado em novembro, em Nashville, nos Estados Unidos.  

A premiação destaca profissionais com potencial para fazer contribuições significativas para o ensino, a pesquisa ou aspectos organizacionais da ciência de animais de laboratório em seu país de origem.  

Dissertação premiada 

A Sociedade Brasileira de História da Ciência (SBHC) premiou a dissertação de mestrado do museólogo do Museu da Patologia, Lucas Cuba Martins.  

Intitulado ‘Fotografias de peças anatômicas do museu da patologia no arquivo do Instituto Oswaldo Cruz: um estudo sobre contexto de produção de fotografias em atividades científicas’, o estudo teve como foco um acervo sobre o qual havia poucas informações disponíveis: um total de 529 negativos de vidro referentes a fotografias de peças anatômicas do Museu da Patologia, produzidas entre 1900 e 1960. 

Cruzando dados de diversos documentos, Lucas conseguiu associar parte do acervo com peças preservadas do Museu da Patologia, laudos de necropsia e artigos publicados na revista científica Memórias do Instituto Oswaldo Cruz. A pesquisa identificou ainda peças anatômicas associadas com prontuários médicos do Hospital Evandro Chagas (atual INI).  

O estudo revelou dinâmicas de produção das fotografias relacionadas à patologia nas primeiras décadas do IOC e desenvolveu uma metodologia de pesquisa para reconstituir informações de contexto perdidas em coleções biológicas. 

O trabalho foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), sob orientação de Aline Lopes de Lacerda. Confira a dissertação

Melhores trabalhos na SBPz 

A mestranda do Programa de Biologia Celular e Molecular, Juliana Simonato Ferreira, e o estudante de iniciação científica do Laboratório de Bioquímica de Tripanossomatídeos, Guilherme do Espírito Santo da Silva, tiveram seus trabalhos reconhecidos durante a 39ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Protozoologia (SBPz).

Juliana recebeu o Prêmio Walter Colli, de melhor apresentação oral, pelo trabalho ‘Novos candidatos para tratamento oral da leishmaniose visceral identificados por ancoragem molecular’.   

A estudante é orientada pelo pesquisador Elmo Eduardo de Almeida Amaral, e coorientada pelo pós-doutorando Job Domingos Inacio Filho. 

A pesquisa identificou duas moléculas promissoras para o tratamento da leishmaniose visceral por via oral. A primeira etapa do trabalho utilizou análise computacional em busca de compostos capazes de se ligar a uma enzima essencial para a sobrevivência do parasito Leishmania infantum, causador da doença. A partir de uma biblioteca de 4.228 compostos, foram identificadas 54 com características positivas para desenvolvimento de um tratamento oral. 

Dentre estes fármacos, dois foram selecionados para testes em cultura de células e em camundongos, considerados como modelos para estudo da leishmaniose visceral. Os ensaios confirmaram a ação contra L. infantum, indicando que os compostos podem ser uma arma para aprimorar o tratamento da doença. 

Já Guilherme recebeu o Prêmio Zigman Brener, de melhor pôster, pelo trabalho ‘Insights mecanísticos sobre híbridos de 4-quinolona-3-carboxamida triazol com atividade antileishmanicida’. 

O aluno é orientado pelo pesquisador Eduardo Caio Torres Santos. O estudo contou com parceria de pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz).  

Na pesquisa, foram desenvolvidos compostos que combinam moléculas de dois grupos farmacológicos, buscando potencializar a ação contra parasitos do gênero Leishmania.  

Análises em culturas de células apontaram maior atividade e menor toxicidade em comparação com moléculas desenvolvidas com base em apenas um grupo farmacológico. 

 

Edição: 

Vinicius Ferreira

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

Publicado em 02/01/2025

Fiocruz recebe Selo de Acessibilidade e Inclusão da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) foi reconhecida com o Selo de Acessibilidade e Inclusão, concedido pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. O certificado, entregue em dezembro, também foi conferido, em conjunto, à Cooperação Social/Fiocruz e à Atitude Social CUFA Penha. O selo celebra as instituições que, em 2024, se destacaram na promoção da acessibilidade e no desenvolvimento de boas práticas para garantir a plena participação das pessoas com deficiência. 

A pesquisadora Laís Silveira Costa foi citada pelos seus esforços na área, assim como o coordenador do projeto “Pessoas com Deficiência (PcD), território e políticas públicas" pela Cooperação Social, Gabriel Simões, e as representantes da Atitude Social, Alessandra Silva Vieira e Débora de Paula Rodrigues Ribeiro. 

“Esse reconhecimento reflete o compromisso da nossa Escola em desenvolver políticas e ações que valorizam as diferenças, aprofundam o debate sobre desigualdades e promovem a diversidade em nosso cotidiano. Seguimos juntos por uma sociedade mais inclusiva e acessível para todos e todas”, afirmou o diretor Marco Menezes. 

A Fiocruz também foi homenageada através do Selo Dimensões de Acessibilidade - Atitudinal, pela iniciativa de produção e disseminação de informações acessíveis e jogos para enfrentamento de barreiras resultantes do capacitismo. A cerimônia de premiação das boas práticas e entrega dos selos foi realizada no auditório do Centro Administrativo São Sebastião (CASS), no Rio de Janeiro. 

Saiba mais:

O projeto é fruto da articulação entre a Coordenação de Cooperação Social da Presidência da Fiocruz e da Ensp/Fiocruz, em parceria com a Organização não-governamental Atitude Social CUFA Penha. A atuação da equipe em territórios de favelas e territórios socioambientalmente vulnerabilizados, em especial na Vila Cruzeiro, Zona Norte do Rio de Janeiro, foi identificada como destaque na promoção de conhecimento acessível sobre temas relacionados à inclusão da pessoa com deficiência.  

Para Gabriel Simões, "esse projeto teve uma importante iniciativa de deslocar a instituição até os territórios para fazer um trabalho de escuta, acolhimento e construção compartilhada do conhecimento sobre uma temática central: o que é ser ou cuidar de uma Pessoa com Deficiência num território de favelas?", afirmou. "Para nós, foi uma grande oportunidade para pensar junto com essa população sobre os modos como essas subjetividades atravessam suas vidas e pensar sobre caminhos para promoção da saúde diante desse contexto", contou. 

"É muito gratificante ver a transformação social acontecendo, sobretudo em territórios que carecem de políticas de escuta e cuidado. A partir da experiência do projeto, em alguns territórios (como na Vila Cruzeiro) já estão acontecendo atividades autogestionadas em que as famílias de pessoas com deficiência estão se encontrando semanalmente para trocas de experiências, ações culturais e atividades de letramento sobre o combate ao capacitismo. São frutos de uma política pública de cuidado e promoção da saúde que têm trazido resultados concretos na melhoria da vida da população periférica", disse o pesquisador Gabriel Simões.  

A frente de atuação “Pessoas com Deficiência (PcD), território e políticas públicas: um estudo com abordagem interseccional de raça e gênero em território vulnerabilizado” desenvolve ações com enfoques, métodos e experiências da pesquisa-ação junto a pessoas com deficiência em situação de vulnerabilização social nos territórios periféricos de Barreto (Niterói), Jardim Catarina (São Gonçalo), Bacia do Éden (São João de Meriti) e Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha (Rio de Janeiro). 

 

 

 

#ParaTodosVerem imagem do selo de acessibilidade dentro de um quadro com bordas brancas. O selo é predominantemente branco, com imagens triangulares azuis e brancas formando uma imagem maior retangular na parte superior e na parte inferior. No topo, o nome “Programa de Selos de Acessibilidade e Inclusão”, um pouco abaixo do nome, há um desenho de um boneco feito somente com traços pretos e círculos azuis nas pontas dentro de um círculo maior amarelo, e a escrita contornando por dentro deste círculo maior “Selo Municipal de Inclusão das Pessoas com Deficiência”. Mais abaixo, o texto: A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência confere a Escola Nacional Sérgio Arouca - Ensp/Fiocruz, Cooperação Social/Fiocruz, Atitude Social Cufa Penha, o Selo Municipal de Inclusão das Pessoas com Deficiência, pela iniciativa de atuação em territórios de favelas e precarizados, levando conhecimento acessível sobre temas relacionados à inclusão da pessoa com deficiência em parceria com a Escola Nacional Sérgio Arouca - Ensp/Fiocruz, reconhecendo os esforços de Lais Silveira e Gabriel Simões da Fundação Oswaldo Cruz e de Alessandra Silva Vieira e Débora de Paula Rodrigues Ribeiro da Atitude Social Cufa Penha. Rio de Janeiro, 05 de dezembro de 2024. Abaixo, a assinatura da Secretária Municipal da Pessoa com Deficiência, Helena Werneck. No canto inferior esquerdo da imagem, a logo Rio Prefeitura - Pessoa com Deficiência.

Publicado em 18/12/2024

Trabalhos da Fiocruz vencem o Prêmio Anvisa 2024

Autor(a): 
Maria Fernanda Romero (INCQS/Fiocruz)

Trabalhos do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) sobre controle da qualidade dos testes para diagnóstico da dengue, do Departamento de Imunologia (DI), e qualidade das máscaras comercializadas no Brasil em tempo de pandemia da Covid-19, do Departamento de Química (DQ), foram condecorados com o Prêmio Anvisa 2024.

Em comemoração aos seus 25 anos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), premiou iniciativas que têm o objetivo de estimular a cultura de inovação, valorizar o desempenho das equipes, disseminar iniciativas e ações que contribuíram para o alcance de resultados institucionais, melhoria do ambiente de trabalho e a efetiva promoção e proteção da saúde da população.

Os trabalhos do INCQS/Fiocruz foram contemplados nas seguintes categorias:

Categoria Especial – Destaque de iniciativa por escolha do público
1º lugar - Controle da Qualidade dos testes para diagnóstico da dengue: Uma das ações de Vigilância Sanitária

categoria Específica - Destaque de produção científica
1º lugar - Avaliação da Qualidade das máscaras comercializadas no Brasil em tempo de pandemia da Covid-19 quanto a presença de prata e nanopartículas de prata

Categoria Específica - Destaque do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) Código Sanitário para SNVS
3º lugar - Controle da Qualidade dos testes para diagnóstico da dengue: Uma das ações de Vigilância Sanitária

"É um desafio para nós estar por trás dos laboratórios fazendo o controle de qualidade dos produtos. Então receber esse prêmio foi uma honra. Tenho muito orgulho e muito amor em trabalhar no INCQS, de poder produzir dados para o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e trabalhar em parceria com a Anvisa", disse Lisia Maria Gobbo dos Santos, chefe do Laboratório de Alimentos do Departamento de Química (DQ) do INCQS/Fiocruz, que coordenou o estudo sobre as nanopartículas presentes nas máscaras premiado em Brasília.

"Estou muito emocionada e muito orgulhosa da minha equipe. Estou muito feliz em conseguirmos esse prêmio, porque é a demonstração da importância do trabalho do laboratório para gerar evidências para as ações de vigilância sanitária. Muito obrigada!", afirmou Silvana do Couto Jacob, vice-diretora de Ensino e Pesquisa do INCQS/ Fiocruz, durante a premiação.

Na ocasião, Silvana do Couto Jacob, também subiu ao palco para receber o prêmio do trabalho 'Controle da Qualidade dos testes para diagnóstico da dengue: Uma das ações de Vigilância Sanitária' e comentou: "Esse trabalho é de uma equipe que não para de trabalhar, a equipe que faz o controle dos kits de diagnóstico. Tanto que eles não estiveram no prêmio. Eles trabalharam muito durante a Covid-19 e eu tô muito emocionada com esse prêmio, porque eles merecem muito".

Segundo Helena Guedes, do Laboratório de Sangue e Hemoderivados (LSH) do Departamento de Imunologia do INCQS/Fiocruz, o prêmio já estava ganho independente de colocação. Só de ver as pessoas empenhadas para conseguir mais e mais votos e o reconhecimento do trabalho por amigos da velha guarda ou por pessoas que nem conheciam, já valeu.

"Somos 22 pessoas lideradas por 1 a quem gostaria de dedicar o prêmio: Dra. Marisa Coelho Adati (chefe do LSH). Sem sua perseverança, de fato não estaríamos aqui. Responsável pela concepção do projeto que resultou nas análises laboratoriais dos testes de dengue e que para nosso 'desespero', a cada ano são mais numerosas. Ela é o maior exemplo de conhecimento e dedicação a Vigilância Sanitária que temos. Obrigada e parabéns à todos do LSH/DI", ressaltou.

Assista aqui à cerimônia do Prêmio Anvisa 2024:

 

Publicado em 27/12/2024

Fiocruz recebe prêmios em congresso internacional

Autor(a): 
Maria Fernanda Romero (INCQS/Fiocruz)

O Laboratório de Farmacologia do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz), especializado no controle da qualidade e produção científica de plantas medicinais fitoterápicos, submeteu três trabalhos técnicos na quarta edição do evento France-Brazil Meeting on Natural Products (4th FB2NP Meeting) e teve os três trabalhos premiados. O encontro foi realizado em novembro, na cidade de Aracaju, em Sergipe.

Os trabalhos premiados foram:

- 1° Lugar na categoria Controle de Qualidade de Matérias-Primas Vegetais e Fitoterápicos - DETERMINATION OF PESTICIDE RESIDUES, COUMARIN LEVELS, AND PHARMACOLOGICAL ACTIVITY IN MIKANIA GLOMERATA SPRENG (GUACO) TINCTURES MARKETED IN THE STATE OF RIO DE JANEIRO, de Thais Morais de Brito, do Setor de Fisiopatologia (sob orientação de Fausto Ferraris, chefe do Laboratório de Farmacologia do DFT do INCQS/ Fiocruz, e Armi Wanderley da Nobrega, assessor técnico da Diretoria do INCQS/Fiocruz).

- 1° Lugar na categoria Etnobotânica/Etnofarmacologia - IN VITRO AND IN VIVO TOXICOLOGICAL AND ANTI-INFLAMMATORY EFFECTS OF THE PHYTOCHEMICAL MARKER COUMARIN FROM MIKANIA SP (GUACO): A SYSTEMATIC REVIEW, da aluna Beatriz Scaramelo (sob orientação de Izabela Gimenes, do Laboratório de Farmacologia do INCQS/Fiocruz, e Fausto Ferraris).

- 3° lugar na categoria Etnobotânica/Etnofarmacologia - IN VIVO AND IN VITRO TOXICOLOGICAL EFFECTS OF AESCULUS HIPPOCASTANUM AND ITS DERIVATIVES (HORSE CHESTNUT): A SYSTEMATIC REVIEW, da aluna Yasmin Crelier (sob orientação de Izabela Gimenes e Fausto Ferraris).

"Congresso com 100% de aproveitamento: muito orgulho da nossa equipe. Parabenizamos todos os alunos e colaboradores envolvidos nos trabalhos. Sabemos que o mérito envolve muitas mãos!", afirma Izabela Gimenes, do Laboratório de Farmacologia do INCQS/Fiocruz.

O evento France-Brazil Meeting on Natural Products é uma plataforma de diálogo entre pesquisadores brasileiros e franceses, que tem como objetivo compartilhar avanços e novas abordagens no campo dos produtos naturais. Esse encontro destaca-se como uma oportunidade para explorar a biodiversidade do Brasil e seus potenciais usos terapêuticos, farmacêuticos e industriais

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