Na segunda-feira, 9 de dezembro, a Fiocruz, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), juntamente com outras instituições científicas, realizarão o I Seminário GO FAIR Brasil, com o tema "Ciência FAIR: promovendo colaboração científica através de mecanismos de interoperabilidade".
O evento será realizado a partir das 9 horas, e tem por objetivo divulgar as ações realizadas no Brasil para implementar os princípios FAIR, além de compartilhar as atividades das Redes de Implementação Temática e dos Pilares do GO FAIR Brasil.
Dividido em duas mesas redondas e duas palestras de abertura, o evento terá como convidados: Giancarlo Guizzardi, da Universidade de Twente (Holanda), pesquisador de modelação baseada no valor, ontologia formal e aplicada em sistemas ciber-sociais e requisitos éticos para sistemas de informação, dentre outros temas; e Abel Packer, diretor do Programa SciELO/Fapesp (Scientific Electronic Library Online). Veja a programação abaixo.
Durante o seminário, também serão apresentadas atualizações e inovações do GO FAIR no contexto internacional e de outros escritórios nacionais, proporcionando um espaço de diálogo e integração para fortalecer a colaboração científica nacional e internacional no âmbito da ciência aberta e interoperável.
As inscrições são gratuitas e os interessados deverão ter grau de instrução do ensino médio (já atuando na área) até o doutorado. Todos poderão inscrever pelo formulário de inscrição! Aqueles que participarem, terão direito a certificado.
O Seminário conta com transmissão pelo canal da VideoSaúde no Youtube!
Serviço
Evento: I Seminário GO FAIR
Tema: Ciência FAIR: promovendo colaboração científica através de mecanismos de interoperabilidade
Data: 9/12/2024 – 2ª feira | Horário: 9h
Inscrições: formulário de inscrição
Transmissão: Canal do Youtube da VideoSaúde
Emissão de certificado? Sim, para os que assistirem ao evento.
Acompanhe ao vivo:
Como a inteligência artificial afeta as nossas relações cotidianas? Quais os impactos da IA nas políticas públicas? Estas perguntas nortearão a aula aberta organizada pela disciplina “Fontes de Informação e Indicadores de Saúde”, do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Cietífica e Tecnológica em Saúde (PPGICS/Icict/Fiocruz), na sexta-feira, 29 de novembro, às 13h30, com transmissão no canal do Youtube da VideoSaúde.
O evento terá como convidado Paulo Januzzi, professor e coordenador-geral da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (Ence/IBGE), que possui uma longa trajetória de colaboração com o Laboratório de Informação em Saúde (LIS/Icict/Fiocruz). Januzzi discutirá o monitoramento e a avaliação de políticas públicas a partir deste cenário tecnológico e apresentará seu mais recente livro: "Políticas Públicas, Valores e Evidências em Tempos de Inteligência Artificial". Os professores e pesquisadores Dalia Romero e Ricardo Dantas, ambos do Icict, mediarão o diálogo.
Na obra, o autor sistematiza conceitos essenciais, ressignifica definições tradicionais e introduz novas técnicas de análise e modelos que integram o uso da inteligência artificial no campo das políticas públicas. Ao longo de seus quatro capítulos, o livro destaca como valores republicanos e amplas evidências devem guiar a formulação de políticas e como a IA pode contribuir para transformar o modo como a sociedade e os profissionais do setor público enxergam e implementam programas e ações.
A aula é voltada para alunos do PPGICS e trabalhadores do Icict, além da sociedade civil interessada no tema. Não há necessidade de inscrições.
Serviço
Aula Aberta: Informação, Políticas Públicas e Evidências em tempos de Inteligência Artificial
Data: 29 de novembro de 2024 – Sexta-feira | Horário: 13h30
Transmissão: https://www.youtube.com/@VIDEOSAUDEFIO/streams
A Biblioteca de Manguinhos, dentro de seu 4º Ciclo de Treinamentos Virtuais, está oferecendo o treinamento online “ABNT sem desespero: aprendendo na prática a normalizar o seu trabalho acadêmico”, na quarta-feira, 13 de novembro, das 14h às 17h.
O treinamento é aberto a pesquisadores, alunos de graduação e pós, e outros interessados e será ministrado pelos bibliotecários Igor Falce e Márcia Aguiar, ambos da Biblioteca de Manguinhos. Será fornecido certificado de participação.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link: https://bit.ly/bibmanguinhos-inscricoes-abnt
A transmissão será realizada pelo canal do Youtube da Biblioteca de Manguinhos.
Serviço
4º Ciclo de Treinamentos Virtuais da Biblioteca de Manguinhos
ABNT sem desespero: aprendendo na prática a normalizar o seu trabalho acadêmico
Instrutores: Igor Falce (Icict/Fiocruz) e Márcia Aguiar (Icict/Fiocruz)
Data: 13/11/2024 (quarta-feira)
Horário: das 14h às 17h
Transmissão: https://bit.ly/bibmanguinhos-youtube-abnt
Inscrição: https://bit.ly/bibmanguinhos-inscricoes-abnt
Será fornecido certificado de participação.
Acompanhe ao vivo:
Como a inteligência artificial afeta as nossas relações cotidianas? Quais os impactos da IA nas políticas públicas? Estas perguntam nortearão a aula aberta organizada pela disciplina “Fontes de Informação e Indicadores de Saúde”, do Programa de Pós-graduação em Informação e Comunicação em Saúde – PPGICS/Icict, na terça-feira, 12 de novembro, às 12h, na Biblioteca de Manguinhos.
O evento terá como convidado Paulo Januzzi, professor e coordenador-geral da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (EnceE/IBGE), que possui uma longa trajetória de colaboração com o Laboratório de Informação em Saúde (Lis/Icict/Fiocruz). Januzzi discutirá o monitoramento e a avaliação de políticas públicas a partir deste cenário tecnológico e apresentará seu mais recente livro: "Políticas Públicas, Valores e Evidências em Tempos de Inteligência Artificial." Os professores e pesquisadores Dalia Romero e Ricardo Dantas, ambos do Icict/Fiocruz, mediarão o diálogo.
Aula é voltada para os alunos do PPGICS e trabalhadores do Icict, e a sociedade civil interessada no tema. As inscrições podem ser feitas pelo link: https://bit.ly/ppgics-aulaaberta-iapolpub
Nesta obra, o autor sistematiza conceitos essenciais, ressignifica definições tradicionais e introduz novas técnicas de análise e modelos que integram o uso da inteligência artificial no campo das políticas públicas. Ao longo de seus quatro capítulos, o livro destaca como valores republicanos e amplas evidências devem guiar a formulação de políticas e como a IA pode contribuir para transformar o modo como a sociedade e os profissionais do setor público enxergam e implementam programas e ações.
Serviço
Aula Aberta: Informação, Políticas Públicas e Evidências em tempos de Inteligência Artificial
Data: 12 de novembro de 2024 – Terça-feira | Horário: Das 12h às 16h
Local: Biblioteca de Manguinhos – Salão de Periódicos Lobato Paraense
Inscrições: https://eventos.icict.fiocruz.br/
O Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS) do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) promoverá, na próxima quinta-feira, 7 de novembro, das 13h às 17h, a aula aberta online "Regulação da IA na Saúde". A sessão faz parte das disciplinas "Teorias e Políticas de Comunicação e Saúde", coordenada por Daniela Muzi e Pâmela Pinto, e "Fundamentos da Comunicação e da Informação em Saúde II", coordenada por Renata Gracie, Rodrigo Murtinho e Viviane Veiga.
Os professores Daniela Muzi, Pâmela Pinto e Rodrigo Murtinho participarão da aula, que terá dois convidados:
Clarissa Marques França
Advogada e Codiretora Executiva do Aqualtune Lab - coletivo jurídico com suporte multidisciplinar, pautado no estudo e elaboração de propostas que comportam a análise das interrelações entre Direito, Tecnologia e Raça; representante da Coalizão de Direitos da Rede (CDR), no Conselho de Participação Social do Governo Federal. Clarissa também é delegada da 17ª Conferência Nacional de Saúde, com foco em saúde digital e direitos da população negra. Clarissa também é coordenadora do Núcleo de Saúde da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – Sergipe e Presidente da Comissão de Direito Médico e da Saúde da OAB/SE.
Jonas Valente
Jornalista, pesquisador de pós-doutorado no Oxford Internet Institute, da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília (2019), com a tese "Tecnologia, informação e poder: das plataformas online aos monopólios digitais". Autor dos livros "Regulação democrática dos Meios de Comunicação" (Ed. Perseu Abramo, 2013), "Tecnologia, informação e poder: das plataformas online aos monopólios digitais" (Ed. Dialética, 2021) e "From online platforms to digital monopolies: technology, information and power" (Ed. Brill, 2021). Valente Integra o coletivo DiraCom – Direito à Comunicação e Democracia, uma organização que reúne ativistas, militantes, pesquisadores e profissionais experiente na defesa e promoção de direitos, combate às desigualdades, injustiças e opressões históricas que marcam a sociedade, os meios de comunicação e os serviços baseados em tecnologias digitais.
Segundo Pâmela Pinto, o objetivo da aula aberta on-line é “ao integrar as turmas, abordar um panorama da regulação da inteligência artificial no Brasil, a partir das perspectivas da comunicação e da saúde”. Para isso, foram escolhidos convidados que “são atores no processo de mobilização dessas questões nas respectivas áreas”, explica a professora do PPGICS.
O público-alvo são os alunos do programa de pós-graduação do Icict, mas também os trabalhadores e pesquisadores da unidade. “Acredito que esse debate é pertinente ao PPGICS, por aproximar os alunos e integrantes do Icict dessas questões que estão sendo deliberadas em instâncias variadas, como o Congresso Nacional, no âmbito do SUS , dos movimentos sociais pelo direito à comunicação e também na iniciativa privada”, explica Pâmela Pinto.
A aula terá transmissão pela Plataforma Zoom e não há necessidade de inscrição. Os interessados de outras unidades da Fiocruz e da sociedade podem também participar.
Crédito das fotos: Aqualtune Lab e DiraCom
A Rede de Bibliotecas Fiocruz está disponibilizando treinamento na base de dados Springer Nature Link, que será realizado na quarta-feira, 6 de novembro, das 10h às 11h. O treinamento é online e gratuito. As inscrições podem ser realizadas neste link.
Neste treinamento exploraremos os recursos avançados da Springer Nature Link, uma das plataformas mais completas de acesso à literatura científica e que contém mais de 1.800 revistas e 56 mil livros acadêmicos disponíveis para a comunidade da Fiocruz.
Os participantes aprenderão a:
• Pesquisar de forma eficiente: Descubra como encontrar artigos e livros que realmente importam para sua pesquisa.
• Filtrar resultados: Aprenda a refinar suas buscas e encontrar as informações mais relevantes para o seu trabalho.
• Maximizar seus resultados: Tire o máximo proveito dos recursos avançados da Springer Nature Link.
Inteligência artificial, interatividade e diálogo intercultural na ciência e na saúde são algumas das temáticas abordadas no terceiro número da Reciis em 2024. A edição conta com o dossiê "Cuidados-em-interação: práticas, saberes e reflexividade na saúde", que teve o objetivo de mobilizar o conceito ‘cuidados-em-interação’, compreendendo a noção de interação como indissociável do conhecimento comunicacional. A Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde (Reciis) é editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz).
Conforme os editores convidados do dossiê "Cuidados-em-interação: práticas, saberes e reflexividade na saúde", Márcia Rodrigues Lisboa (Fiocruz) e Michel Binet (Universidade Lusíada), a proposta possibilitou uma coletânea de artigos que desencadeou diálogos convergentes na temática proposta, mas por distintas abordagens interdisciplinares entre autoras e autores de diferentes áreas do conhecimento e de diferentes regiões. O estudo de Ana Cristina Ostermann e Minéia Frezza abre o dossiê. As autoras desenvolvem uma descrição qualitativa, que ‘demonstra mostrando’ a interação entre um médico e uma paciente diante de resultados inconclusivos de um teste genético realizado num feto que sofreu malformações, seguidas de morte, às 35 semanas de gestação. Na pesquisa seguinte, Ulrike Agathe Schröder, Fernanda Roque, Anna Ladilova e Sineide Gonçalves fazem uma análise multimodal de ‘fala-e-corpo-em-interação’ sobre o uso de máscaras em tempos de Covid-19. A análise é feita em vídeos produzidos num posto de saúde da família e pela interação entre uma profissional de saúde e um paciente no Brasil; vídeos de canais televisivos de vários países e acessíveis no Youtube; entrevistas jornalísticas em transportes públicos em Cuba, em um salão de cabeleireiro na Alemanha e nas imediações de um centro médico nos Estados Unidos.
José Manuel Resende e Maria Rosália Guerra também destacam em sua análise a interação do corpo, mas por meio de observações e entrevistas numa perspectiva etnográfica, sem mediação por gravações. Trata-se de uma atenção às pistas corporais e expressões existenciais de uma pessoa em condição frágil e em cuidados decorrentes à demência. Já João Freire Filho e Júlia dos Anjos analisam interações que ocorrem por meio de testemunhos em primeira pessoa produzidos em situação de entrevista ou partilhados por meio de escrita autobiográfica de mulheres com endometriose. O autor e a autora questionam a relação entre profissionais de saúde e pacientes na qual se manifestam preconceitos sexistas, raciais e sociais. No último artigo do dossiê, Anna Bentes, Danielle Sanches e Paulo F. C. Fonseca desenvolvem uma análise documental de leis referentes à Inteligência Artificial sobre a saúde humana, particularmente sobre a saúde mental, problematizando os desafios da regulação no Brasil.
Extrativismos e diálogos
O debate sobre a regulação da Inteligência Artificial no Brasil é tema da seção Nota de Conjuntura. Sérgio Amadeu da Silveira chama a atenção para a soberania digital e de dados, considerando ser uma questão pouco debatida nos debates regulatórios brasileiros sobre a IA e que se refere a uma dinâmica caracterizada como um novo colonialismo tecnológico. Por isso, enfatiza que as discussões regulatórias no Brasil devem apostar na consolidação da soberania digital e de dados para que se possa manter e fortalecer a soberania de Estado Democrático de Direito. Na seção Resenha, Thalita Mascarelo da Silva reflete sobre o documentário "Xawara e saúde" (2023), dirigido por Daniela Muzi. A autora analisa a narrativa documental como expressão de outras vozes, periféricas, na produção e na circulação da informação em saúde e da cultura saúde-doença-cura-cuidados articulada com os saberes dos povos indígenas, do povo Yanomami, e com estratégias de atenção em saúde no território. Thalita destaca na resenha o depoimento de Daniel Yanomami, no qual ele diz como gostaria de ser representado no documentário.
Em entrevista, a pesquisadora Diádiney Helena de Almeida propõe, metaforicamente, pintarmos de urucum, jenipapo e poá um discurso científico e da saúde baseados no método extrativista que permanece no tempo. A historiadora narra sua trajetória de vida articulada com suas pesquisas sobre curadores populares no Brasil, compreendendo sua trajetória na ciência como “um caminho formado de muitas vozes, cheiros de ervas e de sons de folhas e galhos estalando no chão”. Em editorial, os editores científicos da Reciis, Igor Sacramento, Christovam Barcellos e Kizi Mendonça de Araújo, convocam a comunidade científica a refletir sobre “um equilíbrio precário entre paixão, vocação e pressão” que configura o trabalho do editor científico num cenário competitivo e instável financeiramente que tem caracterizado a produção e disseminação da ciência no Brasil.
Por meio de submissão em fluxo contínuo, esta edição apresenta ainda artigos originais que versam sobre a relação entre comunicação, informação e saúde em temas como: literacia em saúde, Atenção Primária, comunicação em saúde nas redes sociais e pesquisas sobre a doença de Alzheimer na América Latina e no Caribe.
Sobre a Reciis
A Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis), editada pelo Icict desde 2007, é um periódico interdisciplinar de acesso aberto. Seus textos são inéditos, em português, inglês, espanhol ou francês, com temas de interesse para as áreas de comunicação, informação e saúde coletiva. A Reciis é uma das iniciativas da Política de Acesso Aberto, pois não cobra taxa de processamento de artigos. Ela faz parte do Portal de Periódicos Fiocruz junto com outras oito publicações que oferecem livre acesso aos seus conteúdos.
O Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação em Saúde (PPGICS) disponibiliza Chamada Pública para seleção de bolsistas na modalidade de Pós-Doutorado Júnior. A chamada é dirigida a pesquisadores e pesquisadoras com até sete anos de doutoramento, isto é, teses defendidas entre 2017 e 2024. As inscrições vão até o dia 27 de setembro.
A Chamada é vinculada ao PPGICS e aos Laboratórios de Pesquisa da Unidade: Laboratório de Comunicação e Saúde (Laces), Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (LICTS) e Laboratório de Informação em Saúde (LIS).
Para participar do processo seletivo, além do diploma de doutorado ou ata de defesa de tese, para defesas recentes (se o diploma for de instituição estrangeira, será analisado pela Coordenação do Programa), candidatos e candidatas devem ter seu currículo na Plataforma Lattes do CNPq atualizado - se estrangeiro, enviar currículo com histórico de trabalhos científicos; ter experiência em pesquisa acadêmica nas áreas específicas estabelecidas na Chamada; apresentar Projeto de Pesquisa detalhado, vinculado ao Laboratório, que abranja o período de dezoito meses; apresentar Proposta de Disciplina Eletiva na área de atuação para a qual está submetendo o projeto.
A Chamada ressalta que as atividades referentes ao pós-doutorado deverão ser desenvolvidas presencialmente nas dependências do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e do PPGICS, no município do Rio de Janeiro, a partir de plano de trabalho a ser definido com o supervisor.
Para se inscrever, o candidato deverá enviar pelo e-mail ppgics@fiocruz.br, destacando o assunto “Seleção Bolsa Pós-Doc”, a documentação relacionada na Chamada.
Para saber os detalhes sobre o cronograma, os documentos necessários e como desenvolver os requisitos indicados, leia a Chamada completa.
Uma inovação para atender ao público dos cursos de pós-graduação de Informação e Comunicação em Saúde, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz), foi lançada: estão disponíveis as chamadas públicas em linguagem simples e em Libras para aqueles que querem fazer os cursos de Mestrado e Doutorado 2025, do PPGICS.
Os cursos têm por objetivo a formação de pessoal qualificado para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e ensino, relacionadas à informação e comunicação no campo da saúde pública. Estão disponíveis 16 vagas para doutorado e 20 para mestrado.
Todas as chamadas públicas estão disponíveis no site do PPGICS.
Para se inscrever, os candidatos deverão acessar a Plataforma Siga, preencher o formulário de inscrição para seleção de vagas e apresentação de documentos. O envio de documentação por formulário será até 9 de setembro de 2024.
Sobre o PPGICS
Com nota 6 (seis), dada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes (as notas variam de 3 a 7), o PPGICS integra o Programa de Excelência Acadêmica (Proex), do Governo Federal. O seu nível de excelência é demonstrado também pelas teses e dissertações premiadas.
O Programa de Pós-Graduação do Icict é dividido em três linhas de pesquisa:
Linha 1: Informação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde
Linha 2: Comunicação, Poder e Processos Sociais em Saúde
Linha 3: Informação para Análise, Vigilância, Monitoramento e Avaliação em Saúde
Para outras informações, consulte o site do PPGICS.
As pesquisadoras do Laboratório de Comunicação e Saúde (Laces), do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fiocruz, Adriana Aguiar e Irene Kalil, lançaram o livro “Residências em Saúde no Brasil: uma revisão de escopo”, voltado a professores, pesquisadores, coordenadores de programas de residência, preceptores, residentes e ex-residentes.
Dividido em 10 capítulos, a publicação apresenta uma “revisão da bibliografia indexada sobre residências em saúde no Brasil e analisa em profundidade 237 artigos disponíveis em seis grandes bases nacionais e internacionais. Dessa forma, foi possível sistematizar o material disponível sobre temas estratégicos para a formação de especialistas”, explica Adriana Aguiar.
O livro é bem didático e mostra as “Características gerais do escopo de publicações sobre residências em saúde no Brasil”, “Currículo e competência nas residências em saúde brasileiras”, “Avaliação do desempenho dos residentes” e “Instâncias e mecanismos de gestão e governança das residências em saúde”, dentre outros capítulos.
Modelos de residência
A Residência Médica é uma pós-graduação destinada a médicos que, ao final do curso, receberão o título de especialistas. Além dela, existem os Programas em Área Profissional da Saúde (residências multiprofissionais e uniprofissionais), voltados para as demais carreiras da saúde. Esses dois formatos de programas constituem modalidades de pós-graduação lato sensu, destinadas às profissões da saúde, caracterizados por ensino em serviço, com carga horária de 60 (sessenta) horas semanais, duração mínima de 2 (dois) anos (dependendo da especialidade). Os programas de Residência em Área Profissional da Saúde contemplam os egressos das áreas de: Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional, Saúde Coletiva e Física Médica (fonte: Ministério da Saúde).
Segundo o Ministério, a residência “incentiva a formação de especialistas, priorizando as especialidades e regiões prioritárias estabelecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”.
+Acesse aqui o livro Residências em Saúde no Brasil: uma revisão de escopo
Saúde e Educação
As autoras chamam a atenção para a relação peculiar das residências, pois ao mesmo tempo que a “Constituição estabelece que o SUS é o ‘ordenador’ da formação em saúde, a regulação e avaliação é realizada pelo Ministério da Educação, gerando uma interlocução constante”, explica Adriana Aguiar, que complementa: “residências em saúde como objeto de pesquisa envolve vários ângulos de análise, pois está situado na interface entre os campos da saúde, da educação superior e do trabalho, estando indissociável das políticas públicas”.
No livro “Residências em Saúde no Brasil: uma revisão de escopo”, as pesquisadoras do Laces, trabalhando com colegas de outros estados, tiveram uma preocupação em realizar uma pesquisa ampla para que o público-alvo tivesse uma visão sólida sobre o tema, como explica a coordenadora da pesquisa, Adriana Aguiar: “gostaríamos de despertar ou fortalecer o interesse nas residências como objeto de pesquisa científica, e também estimular estudos realizados nos serviços onde a residência ocorre, envolvendo os próprios residentes”. Aguiar entende como fundamental a compreensão das bases da pesquisa científica sobre o tema, porque ela “é intrínseca à boa formação especializada e que uma ótima maneira de aprender sobre métodos de pesquisa é participando de projetos de investigação durante a residência”.
Ensino-aprendizagem da Comunicação
Na publicação, tanto Adriana Aguiar, quanto Irene Kalil são uníssonas em afirmar que “tendo analisado o escopo do ponto de vista temático e metodológico, esperamos oferecer um 'mapa’ da pesquisa no assunto, e incluímos ainda lacunas no conhecimento, pontos que consideramos particularmente importantes de serem investigados e problematizados. Identificamos narrativas emergentes que apontam interesses mais recentes do campo, como é o caso do ensino-aprendizagem da Comunicação”.
As autoras, inclusive, dedicam um capítulo exclusivo ao tema - "A comunicação como temática na literatura sobre residências em saúde no Brasil" - no qual abordam a importância da comunicação para a formação de residentes. Segundo Irene Kalil, o capítulo sobre comunicação na formação de residentes, “inclui acepções de comunicação que identificamos na literatura sobre residências, com referências interessantes que vão além da tradicional visão de comunicação nas práticas de saúde como instrumento para obtenção de informações por parte dos profissionais”.
Para Adriana Aguiar, “há autores que investigam a comunicação no cuidado como construção compartilhada de sentidos sobre saúde-doença entre profissionais e usuários, o que reforça nosso entendimento de que a comunicação na formação em saúde deve ser compreendida como uma competência (que inclui conhecimentos, habilidades e atitudes), e não como habitualmente aparecia no debate, como se a comunicação efetiva pudesse se restringir à aplicação de técnicas”.
As duas pesquisadoras acreditam que “a participação qualificada de representantes dos interessados na formação de especialistas, o que em última instância inclui toda a sociedade, será fortalecida mediante o acesso a esse material de estudo e oportunidades de problematização”.
O estudo pode ser acessado no link https://residencias.icict.fiocruz.br/ ou, no formato impresso, diretamente na editora Appris.
Assista abaixo ao lançamento do livro "Residências em Saúde no Brasil: uma revisão de escopo", que contou com a presença das autoras Adriana Cavaçanti de Aguiar e Irene Rocha Kalil, da coordenadora do Fórum de Coordenadores de Programas de Residência - Fiocruz, Adriana Coser, e da coordenadora-geral das Residências em Saúde - Ministério da Saúde (MS), Priscilla Azevedo: