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Publicado em 13/03/2023

Pesquisa de aluno da Ensp ganha Prêmio Eleutério Rodrigues Neto

Autor(a): 
Danielle Monteiro (Ensp)

A tese de doutorado em Saúde Pública Eficiência da Atenção Primária à Saúde nas capitais brasileiras: um estudo comparativo que considera os modelos de gestão adotados, de autoria do aluno da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), André Ramos, ganhou o Prêmio Eleutério Rodrigues Neto, concedido aos melhores trabalhos apresentados no Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão).

Em sua terceira edição, a premiação foi criada pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) em reconhecimento à importância do sanitarista para a Saúde Coletiva e a sua atuação na construção do Sistema Único de Saúde (SUS). A ideia é, além de homenagear Eleutério, fortalecer o espaço de valorização dos trabalhos apresentados no Abrascão.

O estudo foi apresentado e premiado durante a 13º edição do congresso, realizada em novembro de 2022, em Salvador.  A pesquisa teve como orientadora a vice-diretora da Escola de Governo em Saúde (VDEGS/Ensp), Marismary Horsth De Seta e, como segundo orientador, o professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Marcelo Battesini.

"Recebemos com muita satisfação o Prêmio Eleutério Rodrigues Neto, pelo reconhecimento da Associação Brasileira de Saúde Coletiva ao esforço para a realização do trabalho, que buscou valorizar o serviço público e o poder estatal na gestão das políticas sociais. Agradeço de maneira especial aos orientadores Marismary De Seta e Marcelo Battesini, por todo o apoio na pesquisa acadêmica, e externo meu respeito e carinho pela Ensp, instituição que me acolheu e capacitou na área da gestão, de excelência na formação em Saúde Pública, corroborada pela representação atual da nossa Ministra da Saúde, em tempo de reconstrução do país", afirma André.

O trabalho premiado analisou a eficiência das capitais brasileiras e do Distrito Federal na Atenção Primária à Saúde (APS) entre 2008 e 2019, a partir da experimentação da terceirização dos serviços de atenção básica mediante organizações sociais, empresa pública e fundações estatais de direito privado, ou a manutenção da gestão e da provisão mediante administração direta. A pesquisa revelou que as quatro capitais identificadas como de terceirização por modelos alternativos na APS não obtiveram maior eficiência perante a administração direta, assim como não evoluíram ao longo do tempo analisado. Em 2019, apenas capitais de gestão por administração direta conseguiram obter índice máximo de eficiência relativa na comparação entre as capitais. As quatro capitais com modelos gerenciais alternativos à administração direta não conseguiram atingir a fronteira de eficiência em nenhum dos anos contemplados na pesquisa.

Segundo André, o estudo confirma que os novos modelos de gestão não auferiram maior eficiência na APS em relação à administração direta. Os modelos alternativos tampouco trouxeram ganho de eficiência, contrariando a visão neoliberal de novo modelo de gestão, que acredita na maior eficiência com a adoção de fundamentos do mercado e inclusão de instituições privadas na “qualificação” da prestação de serviços públicos, especialmente nas políticas sociais.

Publicado em 05/05/2022

Aprender ciência fazendo ciência: Fiocruz lança curso voltado a estudantes de Iniciação Científica

Autor(a): 
Isabela Schincariol

O diálogo, a prática científica e os desafios do campo da saúde pública, ciência e tecnologia do país são as bases do novo curso Iniciação Científica na Fiocruz: formação de alunos para a pesquisa em C&T em saúde, lançado a partir de uma parceria entre as Vice-Presidências de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) e de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB) da Fundação. A nova formação, voltada a alunos e alunas de iniciação científica, visa inspirar jovens a se engajarem com carreiras nessa área, sendo uma porta de entrada para que esses estudantes possam ter contato com a diversidade das pesquisas desenvolvidas na instituição. O curso é online, gratuito e as inscrições podem ser feitas pelo Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já!

O curso tem foco em alunos em estágio inicial de formação que desenvolvem ou iniciarão suas atividades nos ambientes de pesquisa da Fiocruz, representando mais uma contribuição da instituição para formação de jovens pesquisadores comprometidos com o futuro do país.

Um convite ao fazer científico

A iniciativa está sob a responsabilidade de Cristina Araripe, pela VPEIC, Fátima Batista, pela VPPCB, e Cristiane Braga, coordenadora do Programa de Vocação Científica (Provoc), ligado à Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV). Cristina Araripe, destacou o fato de a Fiocruz oferecer, pela primeira vez,  aos seus alunos e alunas de iniciação científica, um curso organizado inteiramente via Campus Virtual. "Por meio de 26 vídeos e alguns encontros virtuais, os jovens em formação poderão conhecer um pouco mais da nossa história e trajetória institucional na pesquisa em C&T em saúde", comentou ela, que é também coordendora de Divulgação Científica da Fiocruz.

De acordo com Cristina, a ideia é "aproximar os jovens de áreas de conhecimentos e de atuação e serviços da Fiocruz, ao mesmo tempo em que conhecerem alguns pesquisadores que têm contribuído, ao longo de suas vidas profissionais, para o fortalecimento do SUS e da ciência na saúde". 

Formado por um corpo docente de pesquisadoras e pesquisadores com trajetórias acadêmicas consolidadas, o curso divide-se em quatro módulos, que buscam apresentar, sob a perspectiva institucional, debates fundamentais para uma prática científica alinhada com os desafios que se apresentam para o futuro da Saúde Pública e da Ciência e Tecnologia no país. 

Ao longo dos módulos, os alunos encontrarão noções fundamentais sobre a história das instituições científicas e memória das ciências da saúde no Brasil. Para tanto, serão discutidos temas como a Reforma Sanitária e o Sistema Único de Saúde (SUS), tratados na perspectiva de uma conquista democrática da sociedade brasileira, ressaltando alguns desafios para a consolidação da saúde como direito social. Além disso, todos são convidados a refletirem sobre o papel da Fundação como instituição estratégica de Estado, seus programas e projetos no contexto atual das agendas brasileiras de pesquisa e educação. 

Sobre o desenvolvimento e realização das pesquisas, a ideia é sejam trazidos ao debate questões como a avaliação e o acompanhamento dos aspectos éticos das pesquisas envolvendo seres humanos. Assim, os participantes poderão se aprofundar em temas como Saúde e Medicina; Saúde e Biologia; Saúde e História; Comunicação Pública na Saúde; Saúde e Meio Ambiente; Saúde da Mulher, do Adolescente e da Criança; Saúde e Farmácia; e Saúde Global. Além dos temas específicos, os discentes também terão acesso a conteúdos voltados para as técnicas e os métodos relacionados a fontes de informação em saúde, como as principais bases de informação científica; a organização da informação encontrada; e o gerenciamento e padronização de referências. 

Conheça a estrutura da formação  Iniciação Científica na Fiocruz: formação de alunos para a pesquisa em C&T em saúde

    Módulo 1 - Ciência e Saúde na Fiocruz

  • A história da Fiocruz: conhecendo Manguinhos e a saúde pública no Brasil
  • Saúde Pública: definições e conceitos
  • A Constituição Brasileira de 1988 e o direito à saúde
  • Configuração, princípios e desafios do SUS
  • A Ética em Pesquisa: das Ciências Biomédicas às Ciências Humanas e Sociais

 
    Módulo 2 - Painel das Pesquisas Científicas e Tecnológicas em Desenvolvimento

  • Saúde e Medicina
  • Saúde e Biologia 
  • Saúde e História
  • Comunicação Pública na Saúde 
  • Saúde e Meio Ambiente 
  • Saúde da Mulher, do Adolescente e da Criança 
  • Saúde e Farmácia 
  • Saúde Global 

 
    Módulo 3 - Acesso e uso das fontes de informação em saúde: conceitos e práticas

  • Linguagem Natural e Linguagem Controlada
  • Programa de Competências da  Rede de Bibliotecas da Fiocruz: acesso e uso das fontes de informação em saúde 
  • Fontes de informações para busca bibliográfica
  • Gestão de referências bibliográficas
  • Normalização de trabalhos acadêmicos e científicos conforme a ABNT: referências e citações

    Módulo 4 - Diálogos no presente / Preparando o futuro

  • A importância da iniciação científica para a vida profissional
  • A pesquisa na Fiocruz
  • UBUNTU: A ciência como um saber construído coletivamente
  • A educação na Fiocruz

O lançamento oficial do novo curso aconteceu na manhã desta quinta-feira, 5/5/22, na abertura da 30ª Reunião Anual de Iniciação Científica RAIC, que deu início ao processo de avaliação dos trabalhos para renovação de bolsa para os alunos de Iniciação Científica (Pibic) e para os bolsistas de Iniciação Tecnológica (Pibiti). Assista ao vídeo da reunião na íntegra:

Publicado em 05/11/2021

Fiocruz regulamenta dupla diplomação e titulação na pós-graduação stricto sensu com instituições estrangeiras

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Em mais um grande passo em direção à internacionalização da educação, a Fiocruz acaba de atualizar a portaria que regulamenta o regime de cotutela de pós-graduação stricto sensu com instituições estrangeiras de ensino superior consideradas de interesse estratégico para a Fundação, n°508, de 2021. A iniciativa permite que alunos obtenham dupla diplomação ou titulação em cursos de mestrado e doutorado. Ou seja, com esse regime, ao concluir o curso, o aluno recebe, além de um diploma da Fiocruz, um diploma da instituição estrangeira com a qual a cooperação foi estabelecida.

A convenção da cotutela estabelece as condições para a elaboração do projeto final, assim como o compromisso das partes envolvidas, a ser firmado entre a Coordenação-Geral de Educação (CGE/Fiocruz), o representante legal da instituição estrangeira, os coordenadores dos cursos envolvidos, os orientadores do projeto final e o aluno.

Instrumento incentivador e facilitador de novos acordos

A atualização da portaria passou a permitir que não somente os cursos de doutorado acessem o regime de cotutela, mas também os de mestrado. Segundo o coordenador adjunto da Educação Internacional (CGE/VPEIC), Vinicius Cotta, a ação abre novas possibilidades para a cooperação internacional com instituições de ensino estrangeiras. Ele destacou que, para a CGE, é importante que a portaria seja um instrumento incentivador e facilitador dos acordos, pois eles valorizem o aspecto institucional do processo, não apenas o individual.

A portaria n° 508 também permite uma articulação mais próxima entre os envolvidos no processo da cotutela: a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), o Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris), as coordenações dos programas de pós-graduação, as secretarias acadêmicas, núcleos de cooperação internacional das unidades e os integrantes do Sistema Fiocruz de Gestão Tecnológica e Inovação (Gestec-NIT). Para Cotta, o novo fluxo definido na portaria e seu monitoramento por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) – que também é novidade – facilitam a revisão e o acompanhamento do processo pelas partes envolvidas. 

“Entendemos que uma pós-graduação em cotutela pode ser desafiadora em muitos aspectos, e estamos à disposição para apoiar em todas as etapas. Ressaltamos ainda que esse processo é um elemento fundamental para consolidar a política institucional de internacionalização baseada no fortalecimento dos vínculos entre as instituições envolvidas. Portanto, esperamos que essa nova portaria auxilie a Fiocruz a ser uma instituição ainda mais forte e coesa em seus processos de internacionalização da educação”, disse Vinicius Cotta.

Fortalecimento da internacionalização da educação

A representante da área de Mobilidade e Convênios Internacionais do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz) Liliane Menezes fez um resgate histórico do processo e lembrou que a procura pela cotutela sempre foi relevante, mas poucas eram as iniciativas que se concretizavam. Com isso, em 2019, resolveu-se fazer um levantamento para avaliar tais dados e ouvir os envolvidos – como alunos, coordenadores de cursos, núcleos de cooperação internacional e outros – para identificar falhas e pensar em melhorias para esse processo na instituição. Treinamentos sobre o processo também foram oferecidos às unidades com o intuito de disseminar as informações e facilitar tais pedidos. 

“Assim surgiu a demanda da cotutela também para os cursos de mestrado, pois pesquisadores sempre receberam alunos de outras instituições e vice-versa, mas não podiam ser enquadrados nesse regime, não permitindo dupla titulação ou diplomação. A atualização da portaria n°90, além de aprovar o regime de cotutela para os cursos de mestrado, apresenta um fluxograma do processo que deve ser seguido para o alcance da dupla participação institucional, e implementa a digitalização de todo o processo no SEI, com prazos estabelecidos para cada etapa”, detalhou ela, enfatizando o treinamento da equipe e a celeridade do processo como grandes vantagens dessa atualização.

Segundo Liliane, todos ganham com o processo de cotutela. “O aluno enriquece fortemente seu currículo com uma experiência internacional, além de conquistar uma dupla diplomação e/ou titulação. Para os cursos de pós-graduação, o regime de cotutela conta como indicador de excelência pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Por fim, esse processo fortalece a Fundação como instituição de ensino em nível internacional”, comentou Liliane, enaltecendo a regulamentação.

O processo de cotutela

Aos interessados no regime de cotutela, são requisitos mínimos que a atividade seja instituída entre um programa de pós-graduação Stricto sensu reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e recomendado pela Capes com nota igual ou superior a 4 na última avaliação quadrienal; que seja considerado pelo PPG como um projeto estratégico da Política Institucional de Internacionalização do Ensino da Fiocruz, e ser iniciado prioritariamente até o final do segundo semestre do curso de doutorado; que seja firmado um Termo de Convenção de Cotutela para cada aluno; além disso, deve estar em conformidade com a Lei nº 9.784, de 1999, Art. 22, a qual aponta que todos os instrumentos e documentos no âmbito da administração pública federal e desse propósito estejam em língua portuguesa.

O processo de atualização da portaria contou com a participação da Coordenadora-Geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, dos integrantes da assessoria internacional da CGE/VPEIC Vinicius Cotta e Beatriz Nascimento; as integrantes do Cris/Fiocruz Helena Distelfeld e Liliane Menezes; e a assessora técnica da Coordenação de Gestão Tecnológica, ligada à Vice-presidência de Produção e Inovação em Saúde (Gestec/VPPIS) Carla Maia.

Confira, abaixo, documentos sobre o processo de cotuleta na Fiocruz:

 

 

Imagem: Freekip

  • Cotutela_Portaria_Presidn508_2021_atualizada.pdf

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  • Cotutela_Acordo_Convenc_Port_Ing_rev14mai24.pdf

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  • Cotutela_Termo_Comprom_Plan_Ativ_Port_Ing_rev14mai24.pdf

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  • Cotutela_Parecer_CPG.pdf

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  • Cotutela_Fluxog_aprov_Acordos_Portaria_mai_24.pdf

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Publicado em 24/08/2021

OBSMA: prorrogadas as inscrições para chamada para doutorandos da Fiocruz*

Autor(a): 
Obsma

Estimular ações, projetos e atividades interdisciplinares nas escolas públicas e privadas de todo o país, que contribuam para a educação de qualidade para todos, inclusiva e com mais oportunidades de novas aprendizagens. Esse é um dos objetivos da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma) da Fiocruz, que acaba de lançar chamada voltada à participação de doutorandos dos programas de todas as unidades técnico-científicas e escritórios regionais da Fiocruz em atividades pedagógicas. Os interessados podem concorrer a oito vagas em três modalidades: Oficinas pedagógicas Saúde e Meio Ambiente nas escolas; Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica, e Midiateca Saúde e Meio Ambiente na Educação Básica. As inscrições foram prorrogadas até 31 de agosto.

Essa é a segunda vez que a Olimpíada, programa com mais de 20 anos de atuação, seleciona doutorandos. Um dos resultados da primeira chamada, realizada em 2020, foi a publicação do e-book Triathlon da Sustentabilidade, com a participação da doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ensino em Biociências e Saúde (EBS), do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), a bióloga Amanda Séllos. A produção também contou com autoria de Cristina Araripe, pesquisadora da Fiocruz e coordenadora nacional da Obsma, além de Carlos Saldanha Machado, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e integrante do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) nas áreas das Ciências Ambientais.

As modalidades de participação de doutorandos foram construídas com base na importância da educação e da divulgação científica para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no país, na ampliação de seu impacto na sociedade, assim como na necessidade da formação de novos pesquisadores comprometidos com a educação básica.

Confira mais detalhes sobre as modalidades de participação:

Modalidade 1: Oficinas Pedagógicas Saúde e Meio Ambiente nas Escolas

Possibilitar aos doutorandos a participação em oficinas pedagógicas ou outras atividades da Obsma, objetivando formar profissionais da educação básica nos temas de saúde e meio ambiente. O estudante poderá contribuir para a construção de novas práticas pedagógicas, a serem abordadas nas Oficinas Pedagógicas Online, que acontecem até o final do ano.

Modalidade 2: Recursos Educacionais Abertos para a Educação Básica

Estimular a participação no processo de desenvolvimento de materiais de informação, educação e comunicação com foco na promoção da saúde, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino nas áreas de saúde e meio ambiente.  

Modalidade 3: Midiateca Saúde e Meio Ambiente na Educação Básica

Incentivar a contribuição dos doutorandos na reformulação e (re)construção da Midiateca Obsma, atuando na criação de um espaço de diálogo, reflexões, troca de experiências e compartilhamentos de conteúdos e de referenciais teóricos em saúde e meio ambiente. Com o objetivo de ampliar e consolidar esse espaço, espera-se que os estudantes selecionados possam desenvolver estratégias de interação que tornem o acesso aos conteúdos mais dinâmico.

Os candidatos e candidatas serão selecionados levando em consideração os seguintes critérios: experiência acadêmica e profissional, especialmente, nas interfaces entre as áreas de conhecimentos e a educação e divulgação científica; justificativa do interesse pelo projeto e disponibilidade de tempo. O resultado será divulgado no dia 30 de agosto de 2021.

De acordo com as orientações estabelecidas pelo Plano de Contingência da Fiocruz para manutenção de um ambiente institucional seguro e saudável no contexto da Covid-19, as atividades acadêmicas acontecerão de forma inteiramente remota.

Acesse a chamada e confira todos os detalhes da seleção.

Acesse a prorrogação da chamada e confira todos os detalhes da seleção.

*matéria publicada em 4 de agosto e atualizada em 23 de agosto com a prorrogação das inscrições

Publicado em 09/12/2020

Fiocruz lança scanCOVID-19 para rastrear a informação científica mundial sobre o novo coronavírus

Autor(a): 
Comunicação Icict/Fiocruz

Nunca na história da humanidade se produziu tanta informação científica ao mesmo tempo sobre um único tema: o coronavírus Sars-CoV-2 e a doença Covid-19. São centenas de milhares de documentos oriundos de múltiplas fontes e países, numa produção que não para. Agora, uma nova ferramenta de busca lançada pela Fiocruz, o sistema scanCOVID-19, chegou para ajudar pesquisadores, especialistas, gestores e profissionais de saúde pública – além de estudantes e interessados de outras áreas de estudo e pesquisa. O scanCovid-19 foi desenvolvido pelo aluno do Programa de Pós-Graduação de Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), Gustavo Barbosa, como parte de seu projeto de doutorado, em parceria com o Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (LICTS/Icict/Fiocruz). Leia mais sobre o projeto!

Manter-se atualizado sobre tudo que vem a público, diariamente, tornou-se um grande desafio. No scanCOVID-19 – um sistema automatizado que monitora o que é publicado em fontes de dados públicas, credenciadas –, qualquer pessoa pode encontrar, rapidamente, a informação mais recente que foi publicada sobre os mais variados temas relacionados ao novo coronavírus e à Covid-19. O scanCOVID-19 é uma ferramenta de coleta de informação científica que entrou no ar em novembro, permitindo acesso a mais de 125 mil registros científicos, nacionais e internacionais, sobre a Covid-19, desde janeiro de 2020. 

São artigos científicos nos diversos campos disciplinares, ensaios clínicos, vacinas em produção, entre outros assuntos relacionados, em texto completo, sempre que liberados por suas fontes de origem. O conceito-chave do scanCOVID-19 é monitoramento da informação científica, a partir de diferentes bases de dados referenciais, organizados em um mesmo espaço de busca. Seu objetivo é fornecer um grande cenário da produção de conhecimento sobre Covid-19. Além de permitir uma busca direcionada e ágil – com foco nas necessidades da comunidade científica – o sistema é atualizado diariamente, de modo a permitir um acompanhamento quase em tempo real da produção de conhecimento científico sobre o novo coronavírus.

O novo sistema de busca da Fiocruz monitora diferentes fontes de informação: artigos em formato preprints ( que compreendem produção científica depositada online e de livre acesso em repositórios temáticos, que ainda não foi submetida à revisão por pares); ensaios clínicos em curso e já finalizados; artigos revisados por pares; e o portfólio de vacinas em desenvolvimento. Acompanha também as retratações feitas a artigos científicos. É possível ainda acompanhar os protocolos de pesquisas com seres humanos aprovados pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) desde o início de 2020.

“O scanCOVID-19 realiza um monitoramento constante do ambiente de produção científica em escala mundial, com foco em fontes especializadas, por meio de um poderoso conjunto de algoritmos, um verdadeiro ‘robozinho’ de pesquisa. Inclusive tivemos que fazer um grande trabalho com algumas fontes de informação, que não estavam disponíveis a qualquer sistema de captação e raspagem automática de dados, para que aceitassem a pesquisa do scanCOVID-19”, conta Gustavo Barbosa, aluno do PPGICS, que desenvolveu o sistema como parte de seu projeto de doutorado.

“O LICTS tem por vocação trabalhar com informação científica e tecnológica e sempre se dedicou a desenvolver estratégias de monitoramento de informação em saúde. Já tivemos algumas experiências anteriores na linha do scanCOVID-19. Há 15 anos, criamos um primeiro ‘robozinho’ para monitorar informação sobre gripe aviária, o e-Monitor. Também fizemos um sistema similar para a dengue. Agora, desenvolvemos o scanCOVID-19 incorporando novas fontes de informação, e a tecnologia nos permitiu chegar a um conjunto de algoritmos que, no futuro, pode ser adaptado para uso no monitoramento de informação de outras temáticas ou interesses de pesquisa”, relata a professora Cristina Guimarães, orientadora de Gustavo.

Sob a coordenação geral da chefe do LICTS, Rosane Abdala Lins, o sistema monitora os seguintes repositórios temáticos de produção preprint: medrxiv.org; biorxiv.org; arxiv.org; ssrn.com; e Scielo Prepint. Para a produção revisada por pares, são monitorados o PubMed, o Scopus e a Scielo. E para os ensaios clínicos, o monitoramento abrange Clinical Trials, ICTRP e REBEC. O portfólio de vacinas em desenvolvimento é aquele sumarizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela London School of Hygiene & Tropical Medicine.

O scanCOVID-19 é de uso livre pelo grande público e é totalmente gratuito. Sempre que permitido e aberto pelas fontes originais, é possível ter acesso ao texto completo dos registros. Igualmente, algumas opções de busca estão disponíveis. O monitoramento das fontes cobre todo o período, desde janeiro de 2020.

“Não temos notícia de outro sistema similar em funcionamento, no Brasil ou em outros países, que cubra a diversidade de fontes que organizamos. Esperamos que, rapidamente, o scanCOVID-19 possa se tornar uma referência para pesquisadores, como um espaço organizado de registros de conhecimento a partir de onde se possa ter acesso a um quadro síntese sobre as publicações mais recentes”, complementa Gustavo.

Você pode ter acesso ao scanCOVID-19 pelo link: https://scancovid19.icict.fiocruz.br/

Publicado em 28/11/2019

PrInt Fiocruz-Capes: comunidade acadêmica debate internacionalização do ensino nos dias 3/12 e 4/12

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Nos dias 3 e 4 de dezembro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) dá mais um importante passo em suas iniciativas de internacionalização do ensino. Estudantes, professores, pesquisadores e demais interessados vão participar do Seminário Internacional do Programa Institucional de Internacionalização da Fiocruz (PrInt Fiocruz-Capes). O objetivo do encontro é dar visibilidade ao atual estágio do PrInt, para fortalecer cooperações e ampliar as possibilidades de parcerias e de mobilidade acadêmica. O evento será realizado no 4º andar do CDHS, no campus da Fiocruz no Rio de Janeiro. Haverá transmissão online, permitindo que o público acompanhe à distância (clique aqui).

A mesa de abertura conta com a presença da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima; da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado; e Luiz Eduardo Fonseca, do Centro de Relações Internacionais (Cris).

Na Fundação, o PrInt está sob a responsabilidade da coordenadora geral de Educação, Cristina Guilam, no âmbito da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). Ela comenta a importância do engajamento da comunidade acadêmico-científica no seminário: "Este é um tema muito caro à Fiocruz e temos nos orientado no sentido de estabelecer parcerias cada vez mais estruturantes e institucionalizadas. Por isso, é importante trocar ideias com os alunos, docentes e pesquisadores, enriquecendo o debate sobre novas e diversas possibilidades de internacionalização", diz.

No dia anterior ao evento, o Comitê Gestor do PrInt – que é composto por renomados pesquisadores do Brasil e do mundo – irá se reunir para conversar sobre pautas internas.

Acesse aqui a programação completa e participe!

*Atualizado em 04/12/2019.

  • Programação final atualizada - Seminário Internacional.pdf

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Publicado em 25/06/2019

Gestores debatem desafios e perspectivas do Programa Institucional de Internacionalização

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

As iniciativas de internacionalização do ensino na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foram discutidas no dia 6 de junho, em duas reuniões entre os membros do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes). Os coordenadores do Programa, o Comitê Nacional e o Comitê Internacional se reuniram para conversar sobre o andamento das ações, desafios e perspectivas.

O primeiro encontro foi apenas entre os coordenadores. A Vice-Presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Machado, abriu a reunião discutindo o contingenciamento de recursos na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). "A Fiocruz perdeu, por exemplo, 21 cotas de bolsas do Programa Demanda Social", disse. Ela lembrou também como a medida afeta negativamente o PrInt. "Já está havendo demora na abertura do sistema para implementação de bolsas de doutorado sanduíche". Além disso, foram debatidas as chamadas do Programa.

A segunda reunião, além de contar com os coordenadores, teve a participação de membros do Comitê Gestor Nacional e do Comitê Gestor Internacional. Eles lembraram a trajetória de submissão e aprovação do PrInt junto à Capes e apresentaram a estrutura de gestão, das redes e dos projetos.

A coordenadora-geral do Programa, Cristina Guilam (CGEd/Fiocruz), mediou a conversa e falou sobre a tradição da Fiocruz no ensino internacional. “Desde o princípio, a Fundação atua na internacionalização do ensino, já que o próprio Oswaldo Cruz teve uma formação internacional”.

Papel dos Comitês

No processo de construção do PrInt, foram estruturados dois comitês, um nacional e um internacional. A importância de ambos foi apontada durante a reunião. A pesquisadora Dóra Chór, membro do comitê nacional, e a pesquisadora Isabel Santos, membro do internacional, questionaram sobre o papel dos mesmos. 

Foi informado, então, que o Programa foi concebido de forma muito interativa e complexa. Os comitês funcionam como pilares da internacionalização e, por isso, foram constituídos por pesquisadores de grande expertise que oferecem apoio à coordenação. Como previsto no edital de concepção do PrInt, através do intercâmbio de experiências, auxiliam na manutenção e expansão da iniciativa na Fiocruz.

Dentre os membros do comitê nacional, estiveram presentes Cristóvam Barcellos (Icict/Fiocruz), Dora Chór (Ensp/Fiocruz), Maria Cecília Minayo (Ensp/Fiocruz) e Wilson Savino (IOC/Fiocruz). Já do comitê internacional, estiveram conectados, via web, Isabel Santos (University of London), Steven Reed (Infectious Disease Research Institute) e Guillian Browne (Sorbonne Université).

Confira as chamadas em aberto para doutores e professores com experiência no exterior: clique aqui.

Publicado em 15/05/2019

PrInt Fiocruz-Capes está com duas chamadas abertas para seleção interna

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

A Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) está com duas chamadas abertas para a seleção interna do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes) para alunos e pesquisadores que participam dos programas e referentes ao ano de 2019.

A Chamada nº2/2019 diz respeito à concessão de auxílio para pagamento de publicação de artigo em periódico científico, atendendo a ações específicas das linhas de financiamento.

Já a Chamada n º3/2019* é voltada à seleção de professor visitante no exterior júnior/sênior dos Programas de Pós-Graduação Stricto sensu da Fiocruz.

Acesse as chamadas aqui no Campus Virtual Fiocruz ou através do site do PrInt, que reúne os conteúdos sobre o Programa.

 

* Atualizada em 5/6/2019.

Publicado em 08/05/2019

Publicado o resultado final da seleção para o doutorado sanduíche PrInt-Capes

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz

Após o período para recursos, a Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) disponibiliza o resultado final da seleção interna do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes). Foram concedidas 32 bolsas para doutorado sanduíche.

Os bolsistas fazem parte de três redes temáticas de pesquisa: a Rede Integrativa de Ciência e Tecnologia para o Enfrentamento de Doenças Infecciosas e Reemergentes (Ricei); a Rede Integrativa de Doenças Crônicas de Origem Não Infecciosas (Ricroni) e a Rede Integrativa para Enfrentamento das Desigualdades em Saúde (Rides).

Confira a ata do processo e acesse o resultado final.

Campus Virtual Fiocruz parabeniza todos os selecionados, deseja uma ótima viagem e bons estudos! Acompanhe todas as novidades ligadas ao PrInt através do novo site.

Publicado em 08/05/2019

Pelo mundo: Fiocruz lança site do seu Programa Institucional de Internacionalização (PrInt)

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Fortalecendo sua Política de Internacionalização e ampliando a formação de redes internacionais, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lança o site do seu Programa Institucional de Internacionalização (PrInt). Neste espaço, estudantes, professores, pesquisadores e coordenadores de curso e outros interessados terão acesso a editais, redes temáticas e conteúdos ligados ao PrInt Fiocruz.

O Programa fomenta os planos estratégicos de internacionalização da Fiocruz, a fim de: formar redes de pesquisa internacionais, fortalecer  a cooperação, promover a mobilidade e aprimorar a qualidade da produção acadêmica da pós-graduação.

Na Fiocruz, o PrInt está sob a responsabilidade da coordenadora geral de Educação da Fiocruz, de Cristina Guilam, no âmbito da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz).

Uma construção coletiva

O projeto foi criado em 2018, para concorrer ao edital nº41/2017 da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e foi aprovado com os programas da Fiocruz que apresentaram notas 5, 6 e 7 na avaliação da agência.  

Desde a sua concepção, o PrInt foi um processo colaborativo, que envolveu o trabalho conjunto de diversas unidades da Fundação e parcerias com instituições internacionais. Neste sentido, foi criado um Grupo de Trabalho, que definiu a estrutura, os objetivos e os coordenadores das redes internacionais. Também foram realizadas oficinas com coordenadores de programas e representantes de ensino. Hoje, o PrInt funciona ativamente e já concedeu bolsas de doutorado sanduíche a estudantes da Fiocruz.

Clique aqui para conhecer o novo site do PrInt. E viva a internacionalização!

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