A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizará, nesta quinta-feira, 25 de abril, das 9h às 17h, a Conferência Livre - Educação, Divulgação e Popularização da Ciência e Tecnologia, preparatória para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
A 5ª Conferência foi convocada com o objetivo de propor recomendações para a elaboração da nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação de 2024-2030. Nesse contexto, a Coordenação de Divulgação Científica da Fiocruz propôs a realização da Conferência Livre em consonância com a realização do 10º Encontro Virtual de Divulgação Científica (EVDC).
O Encontro acontecerá de forma híbrida: presencialmente, na Fiocruz Brasília, e de modo remoto através da plataforma Zoom, para os inscritos. O 10º EVDC também será transmitido pelo canal do YouTube da VídeoSaúde Distribuidora, e contará com tradução em Libras.
A Conferência está organizada em 4 blocos temáticos:
Bloco 1 - Museus de ciências para um país social e ambientalmente sustentável, com inclusão e diversidade;
Bloco 2 - Audiovisual, Saúde e Educação;
Bloco 3 - Estratégicas de disseminação do conhecimento científico e tecnológico;
Bloco 4 - Comunicação Pública da Ciência no campo da Saúde.
Confira aqui o Documento de referência.
Acompanhe ao vivo:
#ParaTodosVerem Banner com fundo cor de creme, na parte superior e inferior há diversas formas geométricas coloridas, no centro do banner os dizeres: 5ª Conferência Nacional de CT&I - Para um Brasil justo, sustentável e desenvolvido.
Quais as principais interfaces entre ciência e sociedade? Promover uma reflexão crítica sobre essa questão e sobre as mudanças que ocorrem ao longo do tempo na relação entre essas duas instâncias é uma das propostas do curso de especialização em Divulgação e Popularização da Ciência, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), que recebe inscrições até o dia 24 de fevereiro de 2021. A iniciativa é realizada em parceria entre a COC, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), a Fundação Cecierj, a Casa da Ciência/UFRJ e o Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Os interessados em participar do processo seletivo para uma das 20 vagas podem se candidatar pela Plataforma Siga. O curso é gratuito e as aulas terão início em 5 de abril de 2021.
Com 390 horas de aula, o curso de pós-graduação lato sensu é destinado a um público amplo: museólogos e outros perfis ligados a museus e centros de ciência, cultura e arte, comunicadores, jornalistas, cientistas, educadores, sociólogos, cenógrafos, produtores culturais, professores de ciências licenciados (nível superior) e demais profissionais que atuam, seja no âmbito prático ou no acadêmico, na área da divulgação da ciência, da tecnologia e da saúde, da comunicação pública da ciência e da popularização científica.
O formação é presencial, mas poderá ser oferecida, excepcionalmente, de forma online com a utilização de meios tecnológicos disponíveis em virtude das incertezas da pandemia. O processo seletivo conta com a análise de carta de intenções, pré-projeto e currículo e, na segunda fase, de uma entrevista. As duas etapas serão realizadas, também excepcionalmente, em formato online.
Foram prorrogadas, até 22 de junho, as inscrições para o mestrado acadêmico em ensino em biociências e saúde, oferecido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
A chamada pública, que visa promover a aproximação das culturas acadêmico-científicas, escolares e populares, irá selecionar candidatos graduados que atuam como professores e profissionais do ensino ou dos serviços de saúde, ciência e tecnologia.
Para participar, os interessados devem atuar no ensino formal ou não formal em biociências e saúde e seguir as seguintes linhas de pesquisas: ensino e aprendizagem em biociências e saúde; ciências sociais e humanas aplicadas ao ensino em biociências e saúde; divulgação; popularização e jornalismo científico e ciência e arte.
Acesse aqui mais informações sobre o mestrado e o edital da seleção.
Até o dia 17/2, estão abertas as inscrições para o Curso de Especialização em Divulgação e Popularização da Ciência, promovido pelo Museu da Vida/Casa de Oswaldo Cruz (COC), em parceria com Museu de Astronomia e Ciências Afins, CECIERJ, Casa da Ciência e Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
O curso, criado em 2009 como Especialização em Divulgação da Ciência, da Tecnologia e da Saúde, este ano foi rebatizado com o nome de Especialização em Divulgação e Popularização da Ciência. Seu objetivo é formar especialistas para atender a crescente demanda por mediação entre ciência, tecnologia e sociedade, incorporando a reflexão crítica sobre os processos e produtos da divulgação e popularização da ciência.
Desenvolvido por uma equipe multiprofissional, a especialização se destina a museólogos e outros perfis ligados a museus e centros de ciência, cultura e arte; comunicadores; jornalistas; cientistas; educadores; sociólogos; cenógrafos; produtores culturais; professores de ciências licenciados (nível superior) e demais profissionais que atuam, seja no âmbito prático ou no acadêmico, na área da divulgação e popularização da ciência. São oferecidas 20 vagas.
Com 360 horas presenciais, o curso é constituído por módulos que abordam aspectos históricos e conceituais do campo da divulgação e popularização da ciência; uma discussão introdutória sobre metodologia de pesquisa; oficinas instrumentais sobre interpretação e elaboração de textos acadêmicos; um ciclo de seminários que abrange assuntos variados; disciplinas eletivas; e o módulo final, com o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC).
Para a elaboração do TCC, os alunos serão orientados pór um ou mais professores do curso. O trabalho poderá ser uma monografia sobre tema ligado à Divulgação e Popularização da Ciência ou o desenvolvimento de um produto ou processo de Divulgação e Popularização da Ciência, com relatório incluindo discussão e problematização embasadas na literatura sobre o desenvolvimento deste produto ou processo.
O curso é gratuito, mas é cobrada uma taxa de R$ 50 de inscrição. As aulas terão início em 27/3 e serão ministradas na Oficina-Escola de Manguinhos às segundas e quartas-feiras, das 9h às 17h. O aluno deve estar preparado para algumas atividades externas nas instituições parceiras e em outros espaços.
Clique aqui para ler o edital.
Para fazer sua inscrição, clique aqui.
Mais informações pelo e-mail: secadcoc@fiocruz.br
“É muito importante que a população saiba a diferença que faz a ciência em um projeto de país autônomo e democrático”, afirmou a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, ao participar da apresentação do Mapeamento de ações de divulgação e popularização da ciência na Fiocruz e do lançamento do Fórum Fiocruz de Divulgação e Popularização da Ciência, no Auditório do Museu da Vida, no dia 18 de outubro. Segundo Nísia, o tema é de fundamental importância no momento em que se discute a ciência sem cortes. Na ocasião, o assessor técnico de Divulgação Científica da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Diego Bevilaqua, apresentou o mapeamento. Segundo ele, o estudo teve como referência documentos realizados no Reino Unido, México, nos Estados Unidos e pela Rede de Popularização da Ciência e Tecnologia na América Latina e no Caribe (RedPop), a partir da distribuição de questionários on-line a profissionais da Fundação.
O Fórum será coordenado pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) e deve promover “sinergia e integração entre as diferentes ações e projetos desenvolvidos na Fiocruz, bem como um espaço para compartilhamento de experiências e reflexões a fim de apoiar eventos integrados como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), além da formulação de propostas políticas”, escreveu o vice-presidente Manoel Barral. Ele não pode comparacer ao evento e enviou a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, como sua representante. Na mensagem, Barral informa que a Vice deverá indicar o Comitê Executivo de acompanhamento. Mas, ainda será divulgado “o detalhamento de cronograma de reuniões, formas de participação e indicação de nomes”.
De acordo com o diretor da Casa de Oswaldo Cruz (COC), o mapeamento faz parte de um conjunto de ações para avançar na formulação de uma política de divulgação científica. Paulo Elian disse que a iniciativa está ancorada em princípios e valores, elementos conceituais e diretrizes a fim de articular a ampla e múltipla variedade de projetos e espaços institucionais da Fiocruz. “A COC está bastante empenhada nessa iniciativa”, frisou.
Ao lembrar que o VIII Congresso Interno da Fiocruz está pautado na visão da Fundação como instituição estratégica de Estado, Nísia Trindade lembrou que a perspectiva de comunicar a ciência contribuiu para que a Fiocruz fosse escolhida para o Prêmio José Reis de Divulgação Cientifica em 2015. “Podemos melhorar a nossa forma de comunicar para a sociedade, não apenas na visão de uma transmissão, mas na perspectiva de um diálogo. Não se trata de ensinar ciência às pessoas, mas de dialogar a partir da contribuição da ciência para a sociedade”, destacou a presidente.
O evento teve a participação de Silvania Sousa do Nascimento, da Diretoria de Divulgação Científica da Pró-reitora de Extensão da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela ministrou a palestra Desafios da divulgação científica nas instituições Universitárias, trazendo a experiência de mapeamentos feitos pela UFMG.
Mapeamento de ações de divulgação e popularização da ciência na Fiocruz
O estudo avaliou as respostas contidas em 168 questionários distribuídos on-line em ampla divulgação à comunidade Fiocruz. Segundo Diego Bevilaqua, o mapeamento procurou fazer o retrato mais fiel do momento em que foi realizado. O documento constatou ações em quase todas as unidades, com destaque para a Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), com grande participação nesse campo da divulgação científica. O Rio de Janeiro foi a região com maior concentração de atividades (representando 90 por cento das ações). No entanto, houve registro em Minas Gerais (Instituto René Rachou), Bahia (Instituto Gonçalo Moniz) Pernambuco (Instituto Aggeu Magalhães), Rondônia, Brasília e Mato Grosso do Sul. Para Diego, há muito espaço para se ampliar as ações de divulgação científica.
Quase metade (45%) das atividades das regionais tiveram parcerias externas (universidades, institutos e associações de moradores). De acordo com Bevilaqua, isso potencializa a relação da Fiocruz com outras instituições. No entanto, falta maior relação interna entre as ações. O estudo indicou que metade das ações foi obtida com recursos captados externamente. Ele alertou que isso pode significar dependência, principalmente em momentos de diminuição de orçamentos externos. A solução seria a criar uma política para garantir recursos às atividades, mas sem retirar o potencial desse tipo de financiamento. De acordo com o mapeamento, foram encontrados 42 grupos de pesquisa relacionados às atividades de divulgação científica na Fiocruz. Segundo Diego, a participação pode aumentar.
Foi feita uma categorização das iniciativas em: produtos (virtuais e comunicações audiovisuais), ações educativas em suas várias naturezas, ações de relação com escolas, de formação, promoção da saúde e de educação não formal (ciência, ambiente e patrimônio). Outras categorias como exposições e coleções museológicas e ações de ciência cidadã e engajamento também foram incluídas. Diego explicou que se tratavam de iniciativas de pesquisa que buscavam trabalhar com a sociedade de forma a olhar o público como o próprio processo científico.
Diversidade de ações na Fiocruz
O Mapeamento de ações de divulgação e popularização da ciência revelou uma diversidade de ações, exemplificadas por Bevilaqua com iniciativas das unidades que se destacaram. Na COC/Fiocruz, o Museu da Vida concentra a maior parte das iniciativas, com exposições museológicas, publicações e ações de educação. Mas, a unidade também participa com o blog da revista científica História, Ciências, Saúde – Manguinhos e a Semana Fluminense do Patrimônio, entre outras atividades. O estudo mostrou que o IOC/Fiocruz apresenta maior distribuição entre as diversas categorias, sem identificar concentração em nenhuma área específica: publicações, sites, exposições, vídeo-aulas, e-books, Museu da Patologia, ações na Sala Costa Lima (coleção entomológica) e com escolas, além do mapeamento participativo da qualidade da água, entre outros. No caso da Ensp/Fiocruz, as ações se concentram em produtos e ações relacionados à promoção da saúde, como a publicação da revista Radis, do periódico científico Cadernos de Saúde Pública e o Laboratório Territorial de Manguinhos.
Fonte: Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz) | Foto: Rodrigo Méxas (Multimeios/Icict)
Nos dias 31 de julho e 1º de agosto, a Tenda da Ciência Virgínia Schall vai sediar o simpósio "A ciência da divulgação científica: a construção de um campo acadêmico", que buscará pensar e debater a pesquisa na área de divulgação científica. O encontro é gratuito, não requer inscrição e contará com tradução simultânea. A ocasião também vai marcar o início do semestre letivo do mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde 2017.
Já estão confirmadas as participações de Bruce Lewenstein (Cornell University), Dominique Brossard (Wisconsin University), Melanie Smallman (University College London), Martha Marandino (USP), Yurij Castelfranchi (UFMG), Sibele Cazelli (Mast), Simone Pallone (Unicamp), Claudia Juberg (UFRJ), Jéssica Norberto (Fundação Cecierj), Luiz Bento (Fundação Cecierj), Luisa Massarani (Museu da Vida/COC/Fiocruz, RedPop, PCST), Luís Amorim (Museu da Vida/COC/Fiocruz) e Carla Almeida (Museu da Vida/COC/Fiocruz).
A organização é do Museu da Vida, do mestrado acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde e da especialização em Divulgação e Popularização da Ciência, ambos da Casa de Oswaldo Cruz, e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia voltado para a Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia, com o auspício da Rede Internacional de Comunicação Pública da Ciência e da Tecnologia (PCST, em sua sigla em inglês) e da Red de Popularización de la Ciencia y la Tecnología en América Latina y el Caribe (RedPOP).
Para mais informações, escreva para nedc.fiocruz@gmail.com.
Fonte: Museu da Vida