O Campus Virtual Fiocruz (CVF/VPEIC) acaba de publicar a atualização de sua Política de Uso e Acordo de Privacidade da plataforma Moodle/CVF, que regulamenta o acesso, as funções e as responsabilidades de todos os usuários do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). A medida visa garantir maior transparência, segurança e padronização na utilização da ferramenta, que apoia unidades, escritórios e programas de pós-graduação da Fiocruz, já estando integrada aos sistemas institucionais de gestão acadêmica.
O documento define papéis e permissões na plataforma Moodle, passando por gestores educacionais, coordenadores acadêmicos, professores, tutores e estudantes. As diretrizes estabelecem orientações para as diversas ofertas educacionais, como cursos em diferentes níveis, comunidades de prática e de aprendizagem, disciplinas transversais e híbridas, e ainda para acompanhamento técnico, pedagógico e assessoria para uma oferta educacional.
A atualização, segundo a coordenadora-geral do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, reforça o compromisso da Fiocruz com a proteção de dados — de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) —, a clareza dos processos e a qualidade da experiência acadêmica digital oferecida por meio de nossa plataforma.
+ A nova política já está disponível para consulta no portal do Campus Virtual Fiocruz
O documento é dividido em seções e traz informações detalhadas sobre fluxos, prazos, responsabilidades, papéis, confidencialidades, privacidade e regras gerais para o uso da plataforma.
Publicação : 15/08/2025
O Campus Virtual Fiocruz (CVF/VPEIC) publica sua Política de uso e acordo de privacidade da plataforma Moodle - CVF. O texto versa sobre a regulamentação do acesso, funções e responsabilidades do usuário que cadastra, insere e gerencia a plataforma Moodle, que é o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) utilizado pelo CVF.
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, dia 13 de dezembro, aborda o tema ‘25 anos da Comissão Interna de Biossegurança do IOC: a política de biossegurança e bioproteção da Fiocruz’, com Wim Degrave, chefe do Laboratório de Genômica Aplicada e Bioinovações do IOC.
Na ocasião, Geraldo Rodrigues Garcia Armoa, presidente da CIBio/IOC, e Dalziza Victalina de Almeida, pesquisadora do Laboratório de Aids e Imunologia Molecular do IOC e membro da Comissão, atuarão como mediadores.
A atividade será transmitida pelo Canal do IOC no YouTube a partir das 10h:
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
A Fiocruz adota os princípios e promove as práticas da ciência aberta para democratizar o acesso ao conhecimento produzido na instituição. Para isso, vem investindo em políticas, infraestruturas e iniciativas de educação para garantir à sociedade o acesso gratuito, público e aberto ao conteúdo integral de obras intelectuais produzidas pela instituição. A Fundação lançou sua Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, em 2014, reforçando seu compromisso com o acesso à informação científica. A Política faz dez anos e esse marco é celebrado agora na Semana Internacional de Acesso Aberto de 2024, que ocorre de 21 a 27 de outubro.
Vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação (Vpeic/Fiocruz), Cristiani Vieira Machado assegura que esse é o caminho para democratizar o conhecimento. Ela entende que a Política de Acesso Aberto ao Conhecimento é importante para disseminar e fazer avançar as práticas que demandam uma mudança de cultura na forma de produzir ciência. “Sem a institucionalização, há o risco elevado de descontinuidade, ou o risco de a política ficar insulada em nichos. A institucionalização não se dá só pela publicação do documento. Ela se dá pela existência de fóruns permanentes participativos, que estão construindo coletivamente, atualizando, debatendo, avançando, se dá pela disseminação das informações de diferentes formas”, observou em entrevista.
Cristiani lembrou que a Fiocruz foi uma das instituições pioneiras a ter a sua Política de Acesso Aberto ao Conhecimento, mas já atuava com essa perspectiva antes de sua publicação. “A política é fruto de amadurecimento de iniciativas anteriores”, salientou. Por isso, a Fundação é uma referência entre instituições públicas que acreditam e lutam por essa nova forma de produzir ciência. A vice-presidente diz que é necessário manter um debate contínuo e estabelecer a adoção de políticas que reforcem o conhecimento científico como bem público, elemento fundamental para a concretização do direito à ciência e à saúde. Esse entendimento, segundo ela, se opõe à ideia de que o conhecimento científico pode ser comercializado.
Para o diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Rodrigo Murtinho, a Fiocruz tem a missão de, em 2024, atualizar a política, ampliando seu escopo e incorporando novos desafios. Ele compreende que “o fortalecimento da 'cultura de acesso aberto' é estratégico para ampliar as ações de Ciência Aberta na fundação”. Diante da ausência de uma legislação nacional, Rodrigo disse acreditar ser “essencial o fortalecimento das políticas nas instituições e dos elos de articulação entre os órgãos comprometidos com a ciência aberta”.
Segundo ele, a Política de Acesso Aberto da Fiocruz criou um regramento importante – tornando mandatórios os depósitos de teses, dissertações e artigos científicos no repositório Arca –, ampliando e consolidando práticas já existentes, e impulsionou a construção de uma 'cultura de acesso aberto' na instituição. Com isso, outros acervos, não mandatórios – como vídeos e demais produtos audiovisuais –, passaram a ser disponibilizados de forma mais intensiva, incorporando os fundamentos da Política.
Já Vanessa de Arruda Jorge, coordenadora de Informação e Comunicação (Cinco) da Vpeic/Fiocruz, avaliou que a Política de Acesso Aberto ao Conhecimento é fruto de muito debate e de trabalho de pessoas que se envolvem com o tema há anos. Para ela, esse ano é de celebração e um momento de reflexão. “É um ano para se olhar tanto para trás, para os princípios que nos levaram a essa política, mas também para refletir sobre o que aconteceu no cenário nacional e internacional nesses 10 anos em relação ao acesso aberto. E pensar também quais são os nossos desafios e obstáculos e como nós avançamos nessa discussão, sempre olhando para os princípios norteadores que construíram essa política", observou no 1º Encontro de Tecnologias e Acesso Aberto, em junho, na Biblioteca de Manguinhos.
Nestes dez anos, a Fiocruz criou um ecossistema para promover e fortalecer a disseminação, garantir o acesso e dar visibilidade ao conhecimento gerado na instituição. Todo esse trabalho foi consolidado por iniciativas importantes como os Arca repositórios Arca Arca Dados e, o Portal de Periódicos, o Observatório em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (Observatório CT&I), a Editora Fiocruz, e a Porto Livre, e muito mais, como mostrado a seguir.
Iniciativas de Acesso Aberto
Portal de Periódicos
Os avanços da ciência e o acesso à informação andam sempre juntos. Na Fiocruz, o acesso foi facilitado pela atualização do Portal de Periódicos, em 2023. O Portal agrega nove revistas científicas publicadas, em formato eletrônico, por unidades da instituição. Não há pagamento de taxas de publicação pelos autores e nem de assinaturas pelos leitores, o que democratiza o acesso ao conhecimento científico.
Arca
O Repositório Institucional tem a função de reunir, preservar e dar visibilidade à produção intelectual da Fiocruz. A plataforma reúne teses, dissertações, artigos científicos, capítulos de livros e demais produções de pesquisadores da instituição, além de manuais, relatórios, projetos e diversos outros tipos de documentos da instituição e reúne mais de 61 mil documentos. Em 2023 foram registradas cerca de dois milhões de consultas ao seu acervo.
Acesse:
Arca Dados
Plataforma oficial para arquivar, publicar, disseminar, preservar e compartilhar os dados digitais para pesquisa produzido pela comunidade científica Fiocruz e/ou em parceria com outros institutos ou órgãos de pesquisa, o Arca Dados apoia o Acesso Aberto na medida em que pode ser utilizado para armazenar os dados de pesquisa que subsidiam os resultados publicados em artigos científicos, teses e dissertações. A plataforma seguindo os princípios FAIR (Findable/Localizável, Accessible/Acessível, Interoperable/ Interoperável e Reusable/Reutilizável). É o primeiro repositório da América Latina a receber o selo CoreTrustSeal, uma das mais importantes certificações internacionais.
Observatório em Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (Observatório CT&I)
Por meio da ciência dos dados, disponibiliza informações sobre a produção científica em dashboards dinâmicos de forma a facilitar consultas, gerar indicadores e evidências que apoiam a tomada de decisão dos gestores da Fiocruz. Ao mesmo tempo em que promove a transparência, o ambiente virtual contribui para a gestão da pesquisa e formulação de políticas em ciência, tecnologia, inovação e educação, apoiando a missão institucional da Fiocruz e a consolidação do SUS.
Editora Fiocruz
Com mais de 20 anos de atuação, a editora produz e difunde livros em saúde pública, ciências biológicas e biomédicas, pesquisa clínica, e ciências sociais e humanas em saúde. Disponibiliza conteúdos no formato digital e impresso e chega em 2024 como a única editora especializada em saúde no Brasil. Entre 1998 e junho de 2024, a Editora Fiocruz depositou 412 títulos no Scielo Livros, sendo 243 em acesso aberto. Os livros têm mais de 54 milhões de downloads e ela é a primeira colocada em número de acessos desta rede.
Porto Livre
A Porto Livre é uma plataforma que reúne livros em acesso aberto editados por diferentes instituições. A plataforma disponibiliza, de forma gratuita, obras relevantes para a ciência e para o pensamento social criando uma coleção on-line que apoia as atividades de ensino e pesquisa da Fiocruz e de outros centros de produção de conhecimento. Todos os livros sugeridos por autores, instituições e leitores são aprovados por um Conselho Curador e licenciados para livre circulação na internet.
Portinho Livre
Plataforma on-line da Fiocruz que reúne livros, em Acesso Aberto, para crianças e adolescentes com obras que atiçam a imaginação, a curiosidade e o interesse pelo mundo. É também um selo editorial que publica livros inéditos que apresentem temas relacionados ao universo científico e à construção do pensamento crítico.
Educare
Educare é um espaço de colaboração, criação e diálogo, que integra as diferentes etapas do ciclo de vida dos Recursos Educacionais Abertos (produção, gestão, compartilhamento, recuperação, rastreabilidade e avaliação). A plataforma permite o acesso de todos os REAs produzidos pela Fiocruz, como aulas, cursos completos, vídeos, áudios, apresentações, jogos e é de grande utilidade a professores e estudantes em suas pesquisas e aulas.
Fiocruz Imagens
Fiocruz Imagens é o banco de imagens digitais da Fundação Oswaldo Cruz. É formado por um acervo diversificado de fotografias, desenhos e ilustrações em acesso aberto, organizados em diferentes galerias que contemplam a área da comunicação e saúde. É um importante acervo histórico e fonte de pesquisa de imagens para imprensa, pesquisadores e sociedade em geral.
O uso massivo da internet e o intenso compartilhamento de informações via redes sociais digitais desencadearam transformações profundas nas formas de se comunicar, colocando-nos diante de novos e complexos desafios que marcam a era da pós-verdade. Entre eles, destaca-se a circulação desenfreada de desinformação, com graves consequências para a sociedade, em diferentes temas. Para abordar essa questão que atinge fortemente a ciência e a divulgação científica, o evento “Desafios da desinformação e possibilidades para a divulgação científica”, promovido na Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), debaterá o tema sobre distintos aspectos e com pesquisadores de diferentes áreas. O evento começa em 11 de março, no auditório do Museu da Vida Fiocruz, no campus Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro. As palestras serão abertas ao público. Na parte da tarde dos dias 12 e 13 de março, acontecerão as oficinas “O desafio da desinformação: compreendendo a recepção” e “O Desafio da Desinformação: Em Busca de uma melhor Divulgação Científica”, para os alunos da especialização e do mestrado.
O professor Luis Felipe Miguel, da Universidade de Brasília (UnB), falará na palestra com título “Política e ciência política nas redes: desinformação e divulgação científica”, na tarde de 11 de março. Na manhã do dia seguinte, será a vez do pesquisador Marcelo Alves, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), abordar a governança, economia política e aspectos sociomateriais da desinformação. Já a pesquisadora da Fiocruz e coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Comunicação Pública da Ciência, Luisa Massarani, trará um panorama da pesquisa em desinformação no Brasil e América Latina.
O último dia de evento contará com a palestra do pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz (Icict/Fiocruz), Igor Sacramento, com o tema “A Evidência como Experiência: A Cisma e a Desinformação sobre Vacinas como uma Concorrência Discursiva”. O pesquisador e diretor de Ciência na Sociedade do Instituto Gulbenkian de Ciência, de Portugal, Antonio Gomes da Costa, abordará o abuso do modelo de déficit, a pouca ênfase dada ao processo de validação em ciência e o negligenciamento do público adulto.
Além de abrir o ano letivo da especialização e do mestrado em divulgação da ciência, o evento é parte do projeto “O desafio da desinformação em saúde: compreendendo a recepção para uma melhor divulgação científica”, capitaneado pelo Núcleo de Estudos da Divulgação Científica, do Museu da Vida Fiocruz e apoiado pelo Edital PROEP-COC 2021 – CNPq, além do auspício da RedPOP.
Os programas de pós-graduação em divulgação científica da COC contam com a parceria do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), da Fundação Cecierj e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Serviço
Título: “Desafios da Desinformação e Possibilidades para a Divulgação Científica”
Datas e Horários:
11/3: 14h-17h – evento aberto ao público em geral
12 e 13/3: 9h-12h – evento aberto ao público geral
12 e 13/3: 14h-17h – evento apenas para os alunos dos cursos de mestrado e especialização
Local: Auditório do Museu da Vida Fiocruz - Av. Brasil, 4365 - Manguinhos, Rio de Janeiro - RJ.
O evento não requer inscrição prévia
Com o objetivo de proporcionar acesso aos debates mais recentes de temas ligados à redução de danos e políticas de drogas, com vistas à qualificação da promoção de saúde dirigida a pessoas que usam álcool e outras drogas, a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) recebe inscrições para o Curso de Atualização Profissional em Redução de Danos. Interessados podem se inscrever até 19 de fevereiro pelo Campus Virtual Fiocruz.
A formação é destinada aos trabalhadores que atuam na saúde, assistência social e educação que tenham interesse na área de álcool e outras drogas em uma perspectiva antimanicomial e antiproibicionista, bem como a lideranças comunitárias e de movimentos sociais e pessoas usuárias dos serviços da rede de atenção psicossocial.
São oferecidas 35 vagas. O curso tem carga horária total de 112 horas em aulas teórico-práticas, distribuídas em 3 módulos:
Módulo 1 – Políticas de Drogas, Saúde e Direitos Humanos;
Apresentar aos alunos as bases históricas e filosóficas das políticas de drogas e de cuidado em saúde dirigido a pessoas que usam álcool e outras drogas no Brasil e no Mundo, na perspectiva dos princípios do SUS, dos Direitos Humanos e da Redução de Danos. Carga horária: 40 horas
Módulo 2 – Agravos e Vulnerabilidades Associadas ao Uso de Álcool e Outras Drogas;
Apresentar aos alunos os principais agravos e vulnerabilidades sociais e de saúde associadas ao uso de álcool e outras drogas, bem como estratégias de promoção de saúde, Redução de Danos e políticas públicas relacionadas. Carga horária: 40 horas
Módulo 3 – Experiências em Redução de Danos nos Territórios e Serviços de Saúde.
Planejar com os alunos a organização de experiências coletivas de promoção de saúde dirigidas a pessoas que usam álcool e outras drogas, orientadas por princípios de Redução de Danos, nos serviços e territórios. Carga horária: 32 horas
As aulas ocorrerão de 14 de março a 13 de junho, presencialmente na Escola Politécnica, no Campus Manguinhos, da Fiocruz, no Rio de Janeiro, sempre às quintas-feiras, das 8h às 17h.
Confira a Chamada completa e inscreva-se até 19 de fevereiro!
Foi realizada nesta quarta-feira, 23 de agosto, a cerimônia de lançamento da edição impressa da Política de Apoio ao Estudante (PAE). O evento foi coordenado pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), por meio da Coordenação-Geral de Educação (CGE) da Fiocruz. Participaram da mesa de abertura a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz (CGE/VPEIC), Cristina Guilam; a coordenadora do Centro de Apoio ao Discente (CAD), Etinete Nascimento; e a coordenadora-geral da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz - Rio de Janeiro (APG-Rio), Beatriz Maria. O evento está disponível para visualização no canal do CAD/Fiocruz no Youtube.
A Política de Apoio ao Estudante (PAE) é uma iniciativa da VPEIC a partir da inspiração de centenas de participantes dos dois últimos congressos internos da Fiocruz, que apontaram a necessidade de um documento que orientasse as ações institucionais, tendo em vista a construção de um processo educacional de qualidade, com forte produção de conhecimento e de inovação.
A PAE já está disponível na versão online desde o seu lançamento há alguns meses, Etinete ressaltou que a necessidade de se ter uma edição impressa da PAE, em tempos onde tudo está digitalizado e online, é que este exemplar seja um instrumento nas vidas dos docentes e discentes da Fundação. "Devemos sempre pensar que temos que trabalhar por este símbolo agregador, para que possamos ter como missão algo que traga para a Fiocruz excelência e qualidade de ensino, progressivas e a todo instante, e que traga para os estudantes contínua luta pelo bem-estar".
Durante o lançamento da edição física, Cristina Guilam reafirmou a concretização deste instrumento como símbolo da educação na Fiocruz. "Eu considero isso como uma síntese de todo o movimento que a Fiocruz já vinha fazendo em nome da proteção ao estudante e da ruptura de um ciclo vicioso que é a desigualdade, uma pós-graduação que sempre foi para poucos. Então essa política se coloca no sentido fortalecer a inclusão, uma ruptura com essas desigualdades sociais".
A representante dos alunos na mesa, Beatriz explicou que a finalidade da PAE é dar prioridade e melhores condições de acesso e permanência aos estudantes na Fundação. "Tem como principal objetivo representar os discentes que compõem a nossa instituição de forma coletiva e também considerando as individualidades de cada aluno e cada caso que aparece para ser solucionado, tentando ajudar da melhor forma possível".
Participaram também da abertura a coordenadora de EAD da Fiocruz Pernambuco e membro do Grupo de Trabalho da PAE, Joselice Pinto; o doutorando da Fiocruz Manaus e representante da Associação de Pós-Graduandos da Fiocruz Amazonas e membro do GT PAE, Vitor da Silva Aquino; além da doutoranda da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e membro do GT PAE, Elizabeth Leite, e a integrante do Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência, Tatiane Nunes.
+Acesse e conheça a Política de Apoio ao Estudante da Fiocruz (PAE)
O propósito da PAE é orientar a elaboração e a execução de ações que garantam aos estudantes condições adequadas para acesso, permanência e conclusão dos cursos oferecidos pelas unidades e escritórios da instituição, com vistas à formação plena e de qualidade, à inclusão social, à produção de conhecimento e de inovação, à melhoria do desempenho acadêmico e ao bem-estar biopsicossocial durante a trajetória educacional de cada discente na Fiocruz.
A Política de Apoio ao Estudante (PAE) é voltada aos alunos com matrícula ativa e regular na Fiocruz nos cursos técnicos de nível médio e especializações técnicas em saúde; de pós-graduação Lato sensu (especialização e residência em saúde) e Stricto sensu (mestrado e doutorado) oferecidos unicamente pela Fiocruz ou em associação, rede, consórcio, cooperação, associação e parceria com outras instituições, conforme as distintas necessidades e o princípio da equidade.
Esta iniciativa integra um conjunto de políticas institucionais orientadas pelo compromisso de fortalecer a formação de profissionais para o SUS e de pesquisadores, visando contribuir para a redução das desigualdades estruturais que se expressam na saúde, na educação e na ciência. Sua elaboração partiu da compreensão da educação como prática da liberdade, e como direito social que, além do seu valor intrínseco, também condiciona o acesso a todos os demais direitos.
Assista aqui ao lançamento da versão impressa da PAE:
*Com informações de Isabela Schincariol.
#ParaTodosVerem Fotomontagem com três fotos do evento de lançamento da edição impressa da Política de Apoio ao Estudante da Fundação Oswaldo Cruz, aprovada pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz em 15 de dezembro de 2022, em que aparecem os palestrantes e o público.
A sessão do Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desta sexta-feira, 4 de agosto, abordará o tema ‘Oswaldo Cruz: o cientista e o político’ com a historiadora e pesquisadora da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Ana Luce Girão Soares de Lima.
Na ocasião, a coordenadora do Departamento de Jornalismo e Comunicação (Dejor/IOC), Raquel Aguiar, atuará como mediadora.
A atividade será transmitida pelo canal do IOC no Youtube a partir das 10h.
Acompanhe ao vivo:
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
#ParaTodosVerem banner com fundo cinza, ao centro está escrito "Centro de Estudos - Instituto Oswaldo Cruz", abaixo, a data 4 de agosto de 2023 e o tema do encontro "Oswaldo Cruz: o cientista e o político".
Está no ar a Política de Apoio ao Estudante da Fiocruz (PAE). Ela tem o propósito de orientar a elaboração e a execução de ações que garantam aos estudantes condições adequadas para acesso, permanência e conclusão dos cursos oferecidos pelas unidades e escritórios da instituição, com vistas à formação plena e de qualidade, à inclusão social, à produção de conhecimento e de inovação, à melhoria do desempenho acadêmico e ao bem-estar biopsicossocial durante a trajetória educacional de cada discente na Fiocruz.
+Acesse e conheça a Política de Apoio ao Estudante da Fiocruz (PAE)
A Política de Apoio ao Estudante (PAE) é voltada aos alunos com matrícula ativa e regular na Fiocruz nos cursos técnicos de nível médio e especializações técnicas em saúde; de pós-graduação Lato sensu (especialização e residência em saúde) e Stricto sensu (mestrado e doutorado) oferecidos unicamente pela Fiocruz ou em associação, rede, consórcio, cooperação, associação e parceria com outras instituições, conforme as distintas necessidades e o princípio da equidade.
Esta iniciativa integra um conjunto de políticas institucionais orientadas pelo compromisso de fortalecer a formação de profissionais para o SUS e de pesquisadores, visando contribuir para a redução das desigualdades estruturais que se expressam na saúde, na educação e na ciência. Sua elaboração partiu da compreensão da educação como prática da liberdade, e como direito social que, além do seu valor intrínseco, também condiciona o acesso a todos os demais direitos.
Construção compartilhada para o fortalecimento da educação na Fiocruz
A elaboração da PAE foi conduzida por um Grupo de Trabalho, denominado GT-PAE, com protagonismo do Centro de Apoio Discente (CAD), composto de representantes das diferentes unidades da Fiocruz, bem como comitês institucionais e de estudantes. Para tanto, foi adotada uma metodologia participativa, ao longo nos anos de 2021 e 2022, envolvendo trabalhadores e estudantes das diversas unidades e escritórios da Fiocruz; e compreendeu sucessivas rodadas de debates, incluindo uma consulta interna à comunidade em novembro de 2022 (com quase 100 contribuições), a apreciação da Câmara Técnica de Educação — realizada na esfera da Coordenação-Geral de Educação (CTE/CGE/VPEIC) — e a submissão e aprovação do Conselho Deliberativo da Fiocruz, em dezembro de 2022.
Iniciativas institucionais e a sistematização do apoio ao estudante na Fiocruz
A Fiocruz é referência nacional na formação e qualificação para o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Sistema de Ciência e Tecnologia do país, sendo esta área um de seus pilares estratégicos de atuação. Ao longo de décadas, a instituição vem construindo e aprimorando estratégias para facilitar o acesso e garantir a permanência de estudantes em seus cursos e programas de pós-graduação. A coordenadora do CAD e responsável pela condução do GT-PAE, Etinete Nascimento Gonçalves, rememorou o processo de construção do Centro e destacou também o cenário de elaboração da política.
Nos dois últimos Congressos internos da Fiocruz, realizados em 2017 e 2021, foram estabelecidas diretrizes gerais para as ações educacionais, apontando a necessidade de formulação de uma política institucional de assistência estudantil que se articulasse com outros importantes marcos orientadores da Fiocruz já estabelecidos, como o Plano de Desenvolvimento Institucional de Educação (PDIE) e o conjunto de políticas institucionais existentes - de Pesquisa, de Acesso Aberto, de Comunicação, de Divulgação Científica, de Equidade Étnico-Racial e de Gênero, de Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência, e outras.
Essas diretrizes apontaram para o fortalecimento de ações voltadas aos estudantes da instituição, tendo em vista a garantia da qualidade educacional e o apoio individual e coletivo a discentes no cotidiano da experiência acadêmica. O Centro de Apoio ao Discente (CAD) foi criado em 2017 dentro desse escopo. O setor faz parte da Coordenação-Geral de Educação, vinculada à Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), e vem ampliando suas atividades, tendo a participação como um de seus pressupostos.
Nos anos de 2020 e 2021, no contexto da pandemia da Covid-19, os relatos de sofrimento psicossocial e as dificuldades de acompanhar remotamente os cursos, entre docentes e estudantes, mobilizaram esforços institucionais para responder a necessidades de apoio psicológico, de acesso a equipamentos e à conectividade. A pandemia revelou a necessidade de incluir na agenda institucional demandas, anteriormente pouco visíveis, porém elementares às condições de permanência dos estudantes e à conclusão dos percursos formativos almejados, sabendo-se que essas e outras demandas perduram e que outras vieram a eclodir.
Após uma sucessão de atividades, a VPEIC organizou o GT-PAE para a elaboração da política, que agora está publicada para embasamento e auxílio de ações da área educacional. É importante pontuar que a PAE foi organizada para que toda a comunidade Fiocruz tomasse seu texto como referência. Assim, cabe às unidades e escritórios Fiocruz implantar e implementar as diretrizes deste documento, o que implica o envolvimento e a participação de gestores, vice-diretores de ensino, coordenadores de cursos e programas, docentes, pesquisadores e todos os demais agentes que têm interfaces com os projetos educacionais da Fiocruz.
Conheça a estrutura da Política de Apoio ao Estudante
A Política de Apoio ao Estudante da Fiocruz é orientada pelos seguintes princípios:
O documento traz ainda como eixos e diretrizes determinantes:
#ParaTodosVerem Banner com fundo abstrato nas cores azul, lilás, rosa, verde e amarelo. No topo os dizeres: Política de Apoio ao Estudante da Fundação Oswaldo Cruz, aprovada pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz em 15 de dezembro de 2022.
Na próxima terça-feira, 11 de abril, às 9h30, será lançada a Política de Equidade Étnico-Racial e de Gênero da Fiocruz, elaborada com o objetivo de estabelecer princípios, diretrizes, normas, orientações e responsabilidades para o desenvolvimento de ações mais equânimes na instituição. O lançamento é realizado pelo Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz e acontece na Estação Asfoc (Pavilhão Carlos Augusto da Silva), no Campus Manguinhos, no Rio de Janeiro, em formato híbrido, com transmissão pelo canal da Fiocruz no YouTube.
No dia 31 de março, o Conselho Deliberativo da Fiocruz aprovou por unanimidade o documento, construído pelo Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça da Fiocruz a partir de um processo colaborativo, conduzido pelo Grupo de Trabalho da Política, e iniciado em 2021. Ao longo deste período, foram feitos estudos sobre políticas e marcos legais pelo enfrentamento às desigualdades étnico-raciais e de gênero, assim como sobre experiências de outras instituições neste sentido. De forma coletiva, a Política também foi colocada em etapas de consulta pública para mobilizar contribuições tanto da comunidade interna da Fiocruz, quanto da sociedade civil organizada que atua mais diretamente nas pautas em discussão.
De acordo com a jornalista do Icict/Fiocruz Marina Maria, integrante da coordenação colegiada do Comitê Pró-Equidade, a partir da Política, a Fiocruz reforça o seu compromisso como Sistema Único de Saúde (SUS), em defesa da equidade em todas as suas áreas de atuação. “A Política se torna um instrumento muito importante para enfrentarmos as desigualdades baseadas em gênero e nas relações étnico-raciais. Enquanto houver racismo, sexismo, e outras violações de direitos aqui dentro da instituição e as pessoas vivenciarem violências pela forma que existem, na sua diversidade, temos muito trabalho pela frente e seguiremos cotidianamente nesse enfrentamento pelo Comitê”, destaca Marina.
Na programação do lançamento, está prevista a apresentação da Política pelo Comitê Pró-Equidade, atividade cultural com o coletivo Alemão em Arte e uma mesa de debate, contando com a participação de: Adriana Santos, coordenadora do Centro de Referência para Mulheres Suely Souza de Almeida; Diádiney Helena de Almeida, professora colaboradora do Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Dihs/Ensp/Fiocruz); Isabela Soares, do Coletivo 8M Fiocruz; Juliano Lima, chefe do Gabinete da Presidência da Fiocruz; Leonardo Peçanha, do Coletivo LGBTQIA+ Fiocruz; Luciana Lindenmeyer, do Coletivo de Mulheres Negras da Fiocruz; Mychelle Alves, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc); e Roseane Correa, do Coletivo Negro Fiocruz. A mediação será feita por Roseli Rocha, integrante da coordenação colegiada do Comitê.
O evento terá tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), em acordo com a política institucional de acessibilidade, e ainda conta com um momento de atividade cultural, com a participação do grupo Papo de Quintal.