Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz)

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Publicado em 25/04/2025

Inscrições abertas para Capacitação Profissional no manejo da infecção latente pela tuberculose

Autor(a): 
Fabiano Gama

O curso "Capacitação Profissional no manejo da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB)" tem como tem como propósito qualificar profissionais de saúde que atuam direta ou indiretamente no controle da tuberculose, promovendo o fortalecimento das ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da infecção latente, etapa essencial para a eliminação da Tuberculose (TB) como problema de saúde pública até 2030. Esta formação integra os esforços da Fiocruz no enfrentamento da tuberculose, alinhando-se às diretrizes mais atuais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e aos compromissos firmados pelo Brasil no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ao todo, estão disponíveis 90 vagas. Interessados podem se inscrever até o dia 9 de junho!

+Conheça a formação e inscrevase já!

Ao longo de três módulos presenciais, os participantes terão a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre o papel estratégico do manejo da ILTB, com foco especial nas populações mais vulneráveis, como pessoas vivendo com HIV/Aids, contatos domiciliares de casos confirmados, pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde. A programação inclui desde o panorama epidemiológico da ILTB no Brasil e no mundo, até o estudo de casos clínicos e o uso de ferramentas como o sistema de informação IL-TB, sempre articulando teoria, prática e diretrizes atualizadas do Ministério da Saúde.

Volado a profissionais da saúde que atuam no controle da TB e HIV em unidades básicas e/ou de referência, a formação possui carga horária total de 30 horas presenciais, e será realizado de 16 a 19 de junho de 2025, das 9h às 17h, no Centro de Referência Professor Hélio Fraga, Estrada de Curicica, 2.000, Rio de Janeiro/RJ. Certificados de conclusão serão enviados aos aprovados, por e-mail, em até 20 dias úteis após o término do curso.

O curso é promovido pelo Centro de Referência Professor Hélio Fraga da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (CRPHF/Ensp/Fiocruz), unidade técnico-científica de referência nacional no enfrentamento da tuberculose. A coordenação geral está sob responsabilidade do pesquisador e enfermeiro Paulo Victor de Sousa Viana, com participação de especialistas convidados de instituições parceiras, como o Ministério da Saúde e a Organização Panamericana de Saúde (Opas). A proposta integra-se às estratégias institucionais da Fiocruz para o fortalecimento da formação profissional voltada ao SUS, com foco na qualificação da assistência em contextos de alta vulnerabilidade social.

Confira a programação:

Bloco I: Compreensão da Infecção Latente por Tuberculose (ILTB) e seu Impacto na Eliminação da TB (10h)

A importância da ILTB na estratégia de eliminação da tuberculose.

Panorama epidemiológico da ILTB no mundo e no Brasil.

Análise da disponibilidade da rede laboratorial, com ênfase na articulação entre o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e os laboratórios municipais.

Bloco II: Análise e manejo de casos clínicos (10h)

Estudo de caso clínico detalhado, incluindo todos os aspectos da vigilância: notificação, registros e investigação de contatos.

Métodos de detecção e diagnóstico da ILTB.

Abordagens terapêuticas para o tratamento da ILTB.

Bloco III: Casos especiais e sistemas de informação (10h)

Estudo de caso clínico focado na ILTB em pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA).

Vigilância e registro de casos através do Sistema de Informação de Tratamento da Infecção Latente da Tuberculose (IL-TB).

Utilização do Sistema de Informação de Tratamento da Infecção Latente da Tuberculose (IL-TB).

Protocolos atualizados para diagnóstico e tratamento da ILTB em populações específicas.

+Conheça a formação e inscrevase já!

Publicado em 17/04/2025

Inscrições abertas para curso Assistência de enfermagem ao paciente com tuberculose

Autor(a): 
Fabiano Gama

O curso "Assistência de enfermagem ao paciente com tuberculose – Protocolos e diretrizes atuais" tem como objetivo capacitar profissionais de enfermagem para a atuação qualificada na prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pessoas com tuberculose, incluindo casos de tuberculose resistente. A formação é baseada nas diretrizes atualizadas do Ministério da Saúde e destaca o papel estratégico da enfermagem na Atenção Primária à Saúde e no enfrentamento da doença no Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa estratégica de formação profissional voltada ao fortalecimento do SUS é promovida pela Fiocruz, por meio da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) e do Centro de Referência Professor Hélio Fraga (CRPHF). Enfermeiros e demais categorias profissionais que atuam na linha de frente da atenção à tuberculose podem se inscrever até o dia 9 de maio!

A formação destaca o papel fundamental da enfermagem na Atenção Primária à Saúde e está alinhada aos compromissos nacionais com as Estratégias de Eliminação da Tuberculose como Problema de Saúde Pública e com a agenda Brasil Saudável, contribuindo para uma resposta qualificada, equitativa e territorializada da rede de atenção à saúde.

A coordenação está sob responsabilidade do pesquisador e enfermeiro Paulo Victor de Sousa Viana, com participação de especialistas convidados de instituições parceiras, como o Ministério da Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, que destaca: “Formar profissionais é investir na eliminação da tuberculose. Esse curso reafirma o compromisso da Fiocruz e do Hélio Fraga com o fortalecimento do SUS e com o cuidado às populações mais vulneráveis”.

A proposta integra-se às estratégias institucionais da Fiocruz para o fortalecimento da formação profissional voltada ao SUS, com foco na qualificação da assistência em contextos de alta vulnerabilidade social.

Com 90 vagas disponíveis, a estrutura do curso compreende cinco módulos teórico-práticos presenciais, com carga horária total de 20 horas. A proposta pedagógica visa aprimorar competências no diagnóstico, tratamento, prevenção, adesão terapêutica, vigilância e educação em saúde, consolidando uma prática de cuidado centrada na pessoa, ética e multidisciplinar. A formação será realizada nos dias 14 e 15 de maio de 2025, no Centro de Referência Professor Hélio Fraga, localizado na Estrada de Curicica, 2.000 – Jacarepaguá, Rio de Janeiro (RJ). Certificados de conclusão serão enviados aos aprovados, por e-mail, em até 20 dias úteis após o término do curso.

Programação

Módulo 1 – Diagnóstico e manejo clínico da tuberculose

Fundamentos clínicos, laboratoriais e radiológicos para o diagnóstico da tuberculose, incluindo diferenciação entre TB sensível e resistente e fluxos de atendimento.

Módulo 2 – Tratamento, adesão terapêutica e reações adversas

Esquemas terapêuticos atualizados, estratégias de adesão com ênfase no Tratamento Diretamente Observado (TDO) e manejo de efeitos adversos ao tratamento.

Complemento do Módulo 2 – Prevenção e controle da infecção

Medidas de biossegurança, controle da transmissão da TB em serviços de saúde e boas práticas no ambiente assistencial.

Módulo 3 – Abordagem preventiva da TB

Prevenção primária e secundária da tuberculose, incluindo vacinação, manejo da Infecção Latente (ILTB) e estratégias de Tratamento Preventivo da TB (TPT).

Módulo 4 – Papel da enfermagem no cuidado ao paciente com TB

Consulta de enfermagem, acompanhamento clínico, orientação ao paciente e organização da linha de cuidado na perspectiva do cuidado integral.

Módulo 5 – Registro, notificação e indicadores de qualidade

Instrumentos de registro, sistemas de notificação, análise de dados e integração entre assistência e vigilância em saúde para qualificação do cuidado.

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com figuras ilustrativas coloridas, no canto superior esquerdo os Arcos da Lapa e algumas casas, no canto superior direito o Cristo Redentor e o Castelo Mourisco da Fiocruz, no centro da imagem três profissionais do SUS portando uniformes azuis escrito "SUS" no peito apoiam as mãos nos braços de um homem de blusa vermelha, ele está com uma feição cabisbaixa, no topo e na parte inferior do banner está escrito: Assistência de enfermagem ao paciente com tuberculose: Protocolos e diretrizes atuais. Formação presencial nos dias 14 e 15 de maio, inscreva-se já no Campus Virtual Fiocruz até 9 de Maio.

Publicado em 14/04/2025

Vagas abertas para especialização em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana até 17/4

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Estão abertas, até 17 de abril, as inscrições para o curso presencial de especialização em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). São oferecidas 23 vagas, das quais 8 são para Ações Afirmativas. Interessados podem se inscrever pelo Campus Virtual Fiocruz.

Inscreva-se já!

A formação é voltada a profissionais graduados nas diversas áreas de conhecimento, preferencialmente com atuação nos serviços do SUS, centros de referência em saúde do trabalhador (Cerest/Renast), Programas de Saúde do Trabalhador (PST); nas vigilâncias em saúde; nas instâncias de controle social (Conselhos de Saúde) e Comissões Intersetoriais de Saúde do Trabalhador (CISTT); nos sindicatos; movimentos sociais, controle social, grupos de pesquisa e outros de interesse do campo da Saúde, Trabalho e Ambiente; que atuem ou pretendem atuar como formadores, tendo por base o conhecimento das relações entre saúde-trabalho-ambiente e suas repercussões nos diversos grupos populacionais.

O procedimento de inscrição requer dois momentos: primeiro, o preenchimento do formulário eletrônico disponível na Plataforma Siga LS e, posteriormente, o envio de toda a documentação exigida.

A atividade visa oferecer formação/capacitação para o planejamento, a organização e a avaliação das ações na Área de Saúde do Trabalhador, na perspectiva de integrar teoria e prática, por meio da reflexão, discussão e investigação dos problemas que envolvem a relação Saúde/Trabalho/Ambiente.

Com carga horária total de 420 horas, o curso acontecerá de segunda a quinta-feira, das 9h às 17h, regularmente, e, excepcionalmente, de segunda a sexta-feira nos meses de maio de 2025, e fevereiro e março de 2026, com início do curso em 19 de maio de 2025 e término das aulas previsto para 31 de junho de 2026.

O curso será realizado no Prédio do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), localizado na Rua Leopoldo Bulhões nº. 1480, Manguinhos, Rio de Janeiro.

+ Confira o edital  e Inscreva-se já!

Publicado em 11/04/2025

Participe da Conferência Livre Nacional de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência neste sábado, 12/4

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A participação ativa das pessoas com deficiência nos espaços de formulação de políticas públicas, mesmo que ainda restrita, é essencial para garantir e promover direitos. Nesse contexto, será realizada a Conferência Livre Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora com Deficiência: Lutando contra exploração e o capacitismo nos espaços de trabalho, no dia 12 de abril, de forma online, às 14h. A iniciativa surge como um instrumento para ampliar a representatividade e assegurar que as demandas desse público sejam contempladas na 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.

+ Inscrições pelo formulário disponível aqui 

A Conferência Livre Nacional visa a debater os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência no mundo do trabalho, incluindo acessibilidade, condições laborais, discriminação e políticas de segurança e saúde ocupacional. Por meio dessa iniciativa, busca-se garantir que as deliberações da 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, cuja etapa nacional será em agosto de 2025, sejam construídas com a efetiva participação desse segmento da população. Nesse sentido, o regimento da Conferência Livre Nacional estabelece diretrizes importantes para assegurar a legitimidade do processo e o protagonismo desse público, assegurando que apenas pessoas com deficiência serão eleitas para a etapa nacional. 

Para enriquecer o debate, a conferência contará com a presença de três palestrantes de relevância nacional. Luanda Chaves Botelho, professora e pesquisadora com foco nas relações trabalhistas e na inclusão das mulheres com deficiência no mercado de trabalho, debaterá sobre os desafios e perspectivas para a inclusão das pessoas com deficiência no mundo do trabalho. Patrícia Souza Oliveira Ramos, assistente social e trabalhadora do INSS, trará o debate sobre interseccionalidade e as desigualdades no mundo do trabalho para pessoas com deficiência. Já Agna Cruz, discente do curso de Gestão em Políticas Públicas e fundadora presidente do Coletivo de Mulheres com Deficiência do DF, abordará o protagonismo e a participação como ferramentas à garantia de condições dignas de trabalho às pessoas com deficiência.

A realização da Conferência Livre Nacional é um passo essencial para assegurar que a 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora seja um espaço de promoção ao direito do trabalho digno e relações de trabalho justas a toda população, incluindo as pessoas com deficiência.

Conferência Livre Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora com Deficiência: Lutando contra a exploração e o capacitismo nos espaços de trabalho é uma iniciativa da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), Acolhe - Acessibilidade, Direitos e Saúde, Aliança Distrofia Brasil (ADB), Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL), Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia (Abenfisio), Federação Nacional dos Assistentes Sociais (FENAS), Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB), Pastoral Nacional do Povo da Rua (APNPR) e Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa). 

Confira o Documento Orientador e o Regimento da Conferência Livre Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora com Deficiência: Lutando contra a exploração e o capacitismo nos espaços de trabalho.

 

 

#ParaTodosVerem: Imagem de fundo branco com quatro fotos coloridas alinhadas no topo: uma pessoa na cadeira de rodas, um homem com deficiênia visual com uma bengala, uma mulher fazendo sinais de Libras e um homem com síndrome de down. O título tem a seguinte parte em preto: “Conferência Livre Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora”. E em vermelho: “com Deficiência”. Abaixo está escrito: “Lutando contra exploração e o capacitismo nos espaços de trabalho”. 12 de abril de 2025, 14 horas online. Inscrições online - link na legenda

Publicado em 17/04/2025

Inscreva-se no curso de especialização em Epidemiologia em Saúde Pública 2025

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) deu início ao processo seletivo para compor a turma de 2025 do Curso de Especialização em Epidemiologia em Saúde Pública. As inscrições estão abertas até 28 de abril para as 18 vagas disponibilizadas, das quais 30% são reservadas para Ações Afirmativas. A formação de pós-graduação Lato Sensu será realizada na modalidade presencial.   

+ Confira o edital  

Destinado a profissionais graduados, especialmente, aqueles atuando nas diferentes esferas do SUS, o curso tem como objetivo a formação científica, além de qualificar profissionais para a atuação no sistema público de saúde na compreensão dos principais fundamentos e métodos da Epidemiologia e sua aplicação no desenvolvimento de ações no âmbito da Saúde Pública. 

O curso tem carga horaria total de 540 horas, distribuídas da seguinte forma: 450 horas para participação nas Unidades de Aprendizagem e 90 horas para elaboração do TCC. As aulas acontecem às quartas e quintas-feiras, das 8h às 17h, entre 6 de agosto de 2025 e 27 de agosto de 2026, com entrega de trabalho final marcada para 18 de dezembro de 2026.  

O procedimento de inscrição requer dois momentos: primeiro, o preenchimento do formulário eletrônico e, posteriormente, o envio de toda a documentação exigida para https://anexos.Ensp.fiocruz.br  

+ Inscreva-se

Publicado em 03/04/2025

Seminário internacional debate vigilância dos expostos ao amianto

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea) vão realizar, em 8 e 9 de abril, o ‘IV Seminário Internacional de Vigilância dos Expostos ao Amianto: Uma Abordagem Interdisciplinar sobre a Saúde, Trabalho e o Ambiente’. O evento será no auditório da Ensp/Fiocruz, no Rio de Janeiro. Haverá transmissão ao vivo pelo canal da Escola no YouTube.

Inscreva-se aqui

O seminário dá seguimento às ações e debates sobre os riscos decorrentes da exposição ao amianto, tanto nos ambientes de trabalho, como no meio ambiente. Para isso, o encontro pretende definir estratégias para a vigilância, diagnóstico, tratamento, registro e compensação das vítimas do mineral, bem como apresentar experiências de desamiantagem, que consiste na desconstrução e remoção dos materiais contendo amianto, a descontaminação da área e a destinação segura dos MCA.

Apesar da proibição pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2017, ao uso do amianto no Brasil, o problema perdura. O principal motivo é a permanência da extração na Minaçu, em Goiás, além da presença de produtos em domicílios, equipamentos de lazer e edificações em geral. Outro aspecto a ser debatido são os efeitos à saúde humana, que podem levar longo período para se manifestar, devido ao tempo entre a exposição e a latência dos eventos.

Participarão desse evento representantes do MPT, do Ministério Público Federal (MPF), do Ministério da Saúde, de secretarias de Estado de Saúde, Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), além de trabalhadores e grupos de pessoas expostas ao amianto (por meio de sindicatos e de associações de vítimas). A Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora do Conselho Nacional de Saúde (CISTT/CNS) também estará presente.

"Este evento é importantíssimo, pois traz novos e velhos desafios. Desde a discussão das experiências internacionais na Vigilância dos Expostos ao Amianto pelos EUA, Portugal, Itália, Austrália e Colômbia como, por exemplo, o famoso caso de Casale Monferrato. Além disso, serão abordados os casos de mesotelioma que estão sendo diagnosticados na população devido aos resíduos ambientais do amianto, muito utilizado na construção civil e presente nos passivos ambientais", afirma a vice-coordenadora de pesquisa do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp), Liliane Reis Teixeira. "O Brasil ainda sofre com questões elementares, como a formação de médicos especializados na detecção do câncer relacionado ao amianto e à detecção de fontes de exposição no ambiente de trabalho. Portanto, o seminário também discutirá a possibilidade de projetos de formação e pesquisa em parceria com os outros países", completou. 

No primeiro dia, 8 de abril, haverá uma homenagem do deputado estadual Carlos Minc (PSB) aos precursores da luta antiamianto no Brasil. Em seguida, mesas debaterão os seguintes temas: “SUS: as ações de vigilância (DATAMIANTO) e os sistemas de registro (SINAN, SIM)”, “Experiências Nacionais na Vigilância dos Expostos ao Amianto” e “Experiências Internacionais na Vigilância dos Expostos ao Amianto. 

No dia 9, “Placas pleurais e seu significado técnico, político e social” será o assunto em debate na primeira mesa. Em seguida, serão expostas as considerações finais das instituições organizadoras do evento, além de Ações de Vigilância no Brasil e Cooperação Internacional, com destaque para projetos de formação e Pesquisa (Brasil, Portugal, Itália, Colômbia, Austrália).

Para saber mais detalhes, como os nomes dos palestrantes e dos órgãos que representam, confira a programação completa do ‘IV Seminário Internacional de Vigilância dos Expostos ao Amianto: Uma Abordagem Interdisciplinar sobre a Saúde, Trabalho e o Ambiente’.

Acompanhe ao vivo:

8 de abril, 9h

8 de abril, 13h30

9 de abril, 9h

 

Publicado em 31/03/2025

Inscrições para especialização remota em Direitos Humanos, Acessibilidade e Inclusão

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

Está aberto o processo seletivo para o Curso de Especialização em Direitos Humanos, Acessibilidade e Inclusão da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). As inscrições dos candidatos a compor a turma de 2025 vão até o dia 3 de abril. São oferecidas 30 vagas, sendo seis para pretos e pardos, duas para pessoas com deficiência, uma para indígena e 21 para Ampla Concorrência. 

+ Leia atentamente o edital

O curso é voltado para pessoas com deficiência e pessoas que trabalham ou convivem com pessoas com deficiência, com graduação concluída. Os objetivos da especialização são refletir criticamente sobre o significado dos direitos humanos e suas relações com a saúde e as políticas de inclusão e acessibilidade para pessoas com deficiência; possibilitar aos alunos conhecer os aspectos históricos e conceituais a partir da identificação de políticas de inclusão como direito humano e habilitar os alunos a identificar barreiras e preconceitos no processo de inclusão na sociedade, interpretando suas causas e identificando proposições para avanços na inclusão e acessibilidade de pessoas com deficiência. O curso segue metodologia de pesquisa e ensino que visa à acessibilidade e inclusão como direito humano.

As aulas vão começar no dia 3 de junho e terminarão em 5 de novembro de 2025. O curso se encerra em 26 de junho de 2026, data da entrega do TCC. As atividades serão às terças e quartas-feiras das 8h às 17h e às quintas das 8h às 12h. Os momentos virtuais de interação serão pela plataforma Zoom às terças e quartas das 14h às 17h. O curso é oferecido em formato remoto, podendo retornar às atividades presenciais, existindo a possibilidade do formato híbrido. A coordenação do curso e a Ensp se responsabilizarão pelas ferramentas que garantam a acessibilidade aos alunos.

INSCRIÇÕES: todas as informações referentes ao processo seletivo poderão ser obtidas no Campus Virtual Fiocruz. O candidato deverá preencher o formulário eletrônico de inscrição, disponível no site da Plataforma e para tanto, deve observar as instruções detalhadas no item 7 do edital. 

Para tirar dúvidas, envie um e-mail para pseletivo.ensp@fiocruz.br.

Publicado em 26/03/2025

Fiocruz promove webinário internacional para debater a formação da força de trabalho da APS na América Latina

Autor(a): 
Letícia Maçulo

No dia 27 de março de 2025, a Rede de Escolas de Saúde Pública de América Latina (Resp), cuja secretaria executiva é exercida pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), realizará o webinário internacional "A Formação da Força de Trabalho da Atenção Primária à Saúde na América Latina". O evento será transmitido ao vivo pelo YouTube no canal RespAméricaLatina, das 10h às 17h (horário de Brasília, GMT-3). 

O webinário reunirá especialistas, gestores, acadêmicos e profissionais da saúde da América Latina para discutir os desafios e as perspectivas para o fortalecimento da formação da força de trabalho da Atenção Primária à Saúde (APS) na região. O debate abordará questões cruciais como a regulação da formação profissional para APS, a provisão dos trabalhadores da APS nos diferentes contextos dos sistemas de saúde latino-americanos e a necessidade de inovação nas metodologias de ensino e aprendizagem para atender às demandas emergentes da área.

O Vice-Diretor da Escola de Governo em Saúde e coordenador do Observatório do SUS da Ensp, Eduardo Alves Melo, destaca que o evento é resultado de uma prioridade estratégica da Rede de Escolas de Saúde Pública de América Latina e foi pensado após um diagnóstico da situação da APS na América Latina.  “Decidimos, em conjunto, priorizar a formação na e para a APS, tendo em mente não apenas seus aspectos técnicos e pedagógicos, como também sua conexão com o mundo do trabalho e a organização dos sistemas de saúde. Esse espírito guiou a montagem do seminário, contando com atores de diferentes regiões e instituições latino-americanas. Esperamos, com isso, aprofundar debates, compartilhar experiências e propor caminhos para as políticas e estratégias de formação voltadas à APS nos sistemas públicos de saúde", reflete.  

O evento é aberto ao público e gratuito. Interessados podem acompanhar a transmissão ao vivo pelo canal do YouTube da Resp.

Data: 27 de março de 2025 

Horário: 10h às 17h (horário de Brasília, GMT-3) 

Transmissão: YouTube – RESPAMERICALATINA 

Realização: Rede de Escolas de Saúde Pública de América Latina (Resp) 

PROGRAMAÇÃO 

10h-10h20 – ABERTURA 

MESA 1: Políticas de Formação e Contexto de Atuação da Força de Trabalho da APS nos Sistemas de Saúde 

10h20-10h45 – Formação e Trabalho em um Mundo com Múltiplas Crises - Mario Rovere (Escola de Governo em Saúde “Floreal Ferrara”/Argentina) 

10h45-11h10 – Mercado de Trabalho da Saúde na América Latina e suas Implicações para a APS – Maria Helena Machado (Ensp/Fiocruz/Brasil)  

11h10-11h35 – Planejamento e Regulação da Formação em Sistemas de Saúde Baseados na APS - Benjamín Puertas (OPAS/OMS) 

11h35-12h – Disponibilidade, Distribuição e Provisão dos Profissionais da APS - Felipe Proenço (SGETS/MS/Brasil) 

12h00-13h00 – Perguntas, comentários e discussão 

Moderadora: Lígia Giovanella (Ensp/Fiocruz/Brasil) 

TARDE 

MESA 2:  Dimensões, Modelos Pedagógicos e Práticas de Formação para APS 

 14h00-14h25 – Escopo de Atuação e Competências Emergentes das Profissões em uma Perspectiva Interprofissional em APS - Jacqueline Ponzo (Udelar/Uruguai) 

14h25-14h50 – Modalidades de Formação em APS - Leonardo Cuesta Mejías (ENSAP/Cuba) 

14h50-15h15 - Projeto "Itinerários Formativos" e Possíveis Aplicações na APS - Gabriel Listovsky (OPAS/OMS) 

15h15-15h40 – A Formação de Gestores da APS – Eduardo Melo (Ensp/Fiocruz/Brasil)  

15h40-16h30 – Perguntas, comentários e discussão 

Moderador: Javier Santacruz Varela (UNAM/México) 

16h30-17h – ENCERRAMENTO 

Publicado em 24/03/2025

Fiocruz recebe Suzan Carmichael para debate sobre Morbidade Materna Grave nos EUA

Autor(a): 
Ensp/Fiocruz

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) vai receber, nesta segunda-feira, 24 de março, às 13h30, a conferência "Morbidade Materna Grave nos EUA: conceitos, causas e o papel essencial da comunidade para o caminho a seguir", com a doutora Suzan Carmichael. O encontro será no auditório da Ensp, com transmissão ao vivo pelo canal da Escola no YouTube

Carmichael é professora de pediatria, obstetrícia e ginecologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford (USA). Epidemiologista perinatal e nutricional, ela discute como fatores relacionados à nutrição, ambiente social, cuidados médicos, contaminantes ambientais e genética influenciam a saúde materna e infantil. Seus temas de interesse incluem nutrição, contexto social, cuidados, contaminantes ambientais e genética e os desfechos relacionados a morbidade materna grave, natimorto, defeitos congênitos e parto prematuro. A pesquisadora busca entender a intersecção desses elementos, seus impactos e as disparidades de saúde para a díade mãe-bebê, tanto em ambientes de saúde domésticos quanto globais. Sua pesquisa atual se concentra nos motivadores em escala populacional da morbidade materna grave, especialmente os caminhos que conectam fatores sociais e estruturais, qualidade do atendimento e condições médicas crônicas.

Este é um pré-evento do Dia Mundial da Saúde, cujo tema proposto pela Organização Mundial de Saúde em 2025 é "Começos saudáveis, futuros esperançosos". 

Acompanhe ao vivo:

 

Publicado em 19/03/2025

Pesquisadoras elencam desafios na Educação e destacam papel da Escola Nacional de Saúde Pública na formação para o SUS.

Autor(a): 
Bruna Abinara e Danielle Monteiro

Os atuais desafios na formação em Saúde Coletiva e o papel da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Focruz) na capacitação para o Sistema Único de Saúde nortearam o debate na Semana de Abertura do Ano Letivo da Escola. Palestrante da mesa ‘Educação e Transformação: Formação da Ensp para o SUS’, a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, chamou a atenção para os principais elementos desafiadores do Ensino no futuro. Já a ex-diretora da Ensp e pesquisadora Maria do Carmo Leal, que também participou do evento, destacou a criação do mestrado profissional em Saúde Pública em meio à trajetória da Escola na formação para o SUS e defendeu maior atenção à Saúde na Amazônia.

Ao iniciar o debate, a moderadora da mesa e coordenadora do Stricto Sensu, da Vice-Direção de Ensino da Ensp, Joviana Avanci, explicou que a motivação para a realização da mesa foi trazer a história da Escola, mas também pensando em perspectivas futuras e, ainda, na missão da instituição na formação para o SUS. Ela lembrou que, há cinco anos, a pandemia de Covid-19 foi declarada e destacou o protagonismo da Fiocruz, assim como o papel do SUS, desempenhados naquele período. 

Educação e Transformação: formação da Ensp para o SUS  

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, abordou os dilemas institucionais enfrentados pela Ensp e os desafios contemporâneos para a formação em Saúde Coletiva. Como ponto de partida para sua análise, ela destacou que, para pensar no futuro da instituição, não se pode perder o passado de vista. “Quando abordamos desafios para a formação, é necessário assumir que questões antigas se entrelaçam com novas problemáticas”, refletiu a pesquisadora. Cristiani defendeu que o conhecimento, a produção científica e a inserção no trabalho devem ser sempre contextualizadas, já que a realidade é dinâmica. “O principal produto dos programas de pós-graduação não é o TCC, a dissertação ou a tese, mas a pessoa formada e transformada nesse processo”, afirmou.  

Cristiani elencou dez elementos do ensino que trazem desafios para o futuro. Em primeiro lugar, ela destacou a questão democrática na relação entre Estado e sociedade nas políticas públicas de saúde. “Fazer política de saúde implica compreender e lidar com relações de poder”, reforçou. Em seguida, a pesquisadora defendeu que é preciso reconhecer o entrelaçamento das desigualdades e a determinação social no processo de saúde e doença. Para a vice-presidente, é fundamental recorrer a novas perspectivas analíticas para promover políticas que atendam às necessidades de grupos vulneráveis. Cristiani ainda refletiu sobre os mercados de saúde, já que a área mobiliza fortes interesses econômicos. “Precisamos revistar essa pauta, entendendo as novas formatações e como elas afetam as condições de saúde”, alertou.  

As transformações demográficas, epidemiológicas e societais, assim como as questões ambientais e climáticas também foram citadas pela pesquisadora. Para Cristiani, os sanitaristas formados deves estar comprometidos com o fortalecimento dos sistemas públicos de saúde, para que eles respondam a essas mudanças, que avançam cada vez mais rápido e com impactos maiores. Além disso, a transformação digital e a comunicação com a sociedade ainda foram mencionadas. “Vivemos inundados em um mundo de informações, que muitas vezes não são confiáveis, os novos profissionais precisam saber minerar e usar isso de forma inteligente”, ressaltou.  

Como considerou que uma visão da saúde global e das relações de interdependência entre países e povos pode potencializar os sistemas nacionais de saúde, Cristiani incentivou ações formativas como intercâmbios e mobilidade acadêmica. Por fim, a vice-presidente defendeu a necessidade de lidar com incertezas, a responsabilidade planetária e a compreensão do outro como valores preciosos para a educação para o futuro.  

O mestrado profissional em Saúde Pública e a trajetória da Ensp na formação de sanitaristas

Posteriormente, a pesquisadora da Ensp, Maria do Carmo Leal, discorreu sobre o papel da Escola na formação para o SUS, enfocando na história do mestrado profissional em Saúde Pública, criado em 2002 pela instituição com o objetivo de aprofundar o conhecimento técnico-científico em Saúde Coletiva e o desenvolvimento de habilidades para a promoção de tecnologias, processos e produtos em áreas específicas do campo. 

Uma das criadoras do mestrado, Maria do Carmo destacou que a iniciativa surgiu a partir da trajetória da Ensp na formação para o SUS, com a missão de formar profissionais competentes, com compromisso político e social, e grande consistência científico-acadêmica para o Sistema Único de Saúde, com vistas ao seu fortalecimento. 

A Escola foi uma das primeiras instituições a criar um mestrado profissional na época, conforme narrou a pesquisadora. Aproximando o ‘saber’ do ‘fazer’ na Saúde Pública e atendendo às demandas sociais da Saúde Coletiva, a iniciativa, ao ser criada, passou a ser ofertada aos profissionais das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e do Ministério da Saúde. Juntamente com o doutorado profissional, o curso já formou 70 mil alunos.

Ainda em referência à trajetória da Ensp na formação para o SUS, Maria do Carmo apontou também como iniciativa de destaque o curso de saúde pública criado pela Escola no período de redemocratização nacional. Segundo ela, a formação foi revolucionária e inovadora, reunindo pessoas politicamente engajadas e contribuindo, mais adiante, para o movimento da Reforma Sanitária no país.  

“A principal missão de uma Escola como a nossa é preparar gestores para os serviços de saúde e para gerenciar o sistema de saúde, investigar, monitorar, fazer a vigilância epidemiológica e ambiental dos serviços, da qualidade da Atenção e das condições de saúde. Em um país de grandes dimensões, uma Escola Nacional de Saúde Pública não pode fazer isso sozinha. Por isso, ela sempre o fez com a ajuda das universidades e em rede. E isso sempre foi algo muito solidário e interessante. No entanto, o sanitarismo fomos nós (a Ensp) que fizemos, pois fomos até onde estavam as pessoas que trabalhavam no sistema de saúde”, afirmou. 

Maria do Carmo salientou que a Saúde tem como atributo peculiar a capacidade de promover, oferecer e fazer sentir, nas pessoas, o sentimento de cuidado. Por isso, segundo ela, o acesso a essa área é tão importante. Nesse sentido, a pesquisadora alertou para a necessidade de maior atenção à Saúde no Norte do Brasil, pois é nesta região onde se reproduzem todas as iniquidades sociais e se apresentam os piores indicadores de saúde do país. Ela defendeu que a Região Amazônica precisa ser prioritária para o desenvolvimento populacional, o fortalecimento do SUS, da sua gestão e da formação de quadros em todos os níveis profissionais. “É urgente tentarmos ajudar a reduzir a destruição a que essa região está exposta. Não é possível preservar a floresta se os povos de lá não forem preservados e cuidados. Para defendermos a floresta, é preciso defendermos os povos da Amazônia e batalhar para que eles sejam considerados cidadãos brasileiros sujeitos de direito político e social. É uma carência o sistema de saúde na região, o SUS na Amazônia tem problemas enormes. A Saúde tem um papel importante na recuperação da autoestima, do respeito às populações, e isso gera cidadania e reconhecimento”, atentou.  

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