A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (PPGICS/Icict/Fiocruz) torna público o edital de Credenciamento de Docentes. O Programa oferecerá até três vagas para inserção de docentes na Linha 1 de pesquisa, que se dedica à investigação de políticas, processos e produtos relacionados à produção, à organização, ao acesso, à disseminação, à difusão e ao uso da informação e do conhecimento no campo da saúde coletiva.
O processo de credenciamento terá como membros de sua comissão e banca Paulo Roberto Borges de Souza Junior (PPGICS/Icict/Fiocruz) - presidente, Inesita Soares de Araujo (PPGICS/Icict/Fiocruz), Bruna de Paula Fonseca e Fonseca (PPGICS/Icict/Fiocruz) e Luciane de Fátima Beckman Cavalcante (PPGCI/IBICT/UFRJ) - integrantes.
Para participar, é necessário ter o título de doutor reconhecido pela Capes/Ministério da Educação ou obtido no exterior e devidamente revalidado, vínculo empregatício ativo na Fiocruz ou em outras instituições com atividades de ensino e pesquisa com sede no estado do Rio de Janeiro.
As inscrições ficarão abertas até o dia 3 de março de 2025.
Para saber sobre prazos, documentos necessários e mais detalhes sobre o processo de seleção, confira o link abaixo:
Edital de Credenciamento de Docentes PPGICS 2025 - PDF ou no link: https://bit.ly/PPGICS-2025-Credenciamento-de-docentes
No dia 7/6, a Comissão Própria de Avaliação da Fiocruz (CPA) realizou a sua primeira reunião após o credenciamento da Fiocruz como Escola de Governo pelo Ministério da Educação (MEC), publicado na Portaria 331/2017do Diário Oficial da União. Além de fazer uma retrospectiva dos contextos institucionais e das atividades que envolveram a CPA no último semestre, foram estabelecidas as principais prioridades da Comissão a médio e longo prazos. O encontro marcou a mudança da gestão da Comissão. A professora Isabella Delgado (que foi vice-diretora de Pesquisa, Ensino e Projetos Estratégicos do INCQS/Fiocruz) assume a presidência, antes conduzida pela professora Tânia Celeste, da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação, que passa a coordenar os programas Lato sensu.
A reunião contou com participantes do Rio de Janeiro e via web conferência. Tânia fez uma breve retrospectiva dos principais fatos ocorridos desde a última reunião do grupo, em dezembro de 2016, destacando as eleições para a Presidência da Fiocruz e suas unidades. “O credenciamento da instituição como Escola de Governo junto ao MEC foi finalizado em 6/4. É nosso primeiro encontro desde então”, lembrou. Ela destacou a conquista coletiva, celebrada pelos membros da primeira reunião da Câmara Técnica de Educação este ano. “Foi um momento de muita alegria e que mereceu destaque. Sabemos de todas as responsabilidades que o credenciamento nos traz e devemos nos orgulhar e celebrar juntos esta conquista”, afirmou.
Ela informou sobre o trabalho desenvolvido no primeiro semestre. “Conforme nosso Plano de Trabalho, adotamos estratégias para fortalecer a CPA, buscando recursos financeiros e pessoas para integrar a equipe, escrevemos dois projetos que foram encaminhados ao Ministério da Saúde, e negociamos a vinda de profissionais de outras Unidades”.
Em seguida, Tânia comentou sobre a escolha de Isabella Delgado. “Confiamos na sua experiência e engajamento, perfil profissional e pessoal, que correspondem às características do presidente da CPA de uma instituição como a Fiocruz”. Isabella, por sua vez, agradeceu o acolhimento da equipe da Vice-presidência. “Tenho 15 anos de INCQS e seis anos na Vice-direção de Ensino, onde tive oportunidade de trabalhar com uma equipe multidisciplinar com todas as modalidades de ensino. Meu compromisso é estar mais próxima das unidades para poder avançar”.
Durante o encontro foi aprovado o regimento interno da CPA que será encaminhado para validação em reunião do Conselho Deliberativo da Fiocruz.
Além de Tânia Celeste e Isabella Delgado, participaram da reunião, presencialmente: Maria Cristina Guilam (coordenadora geral dos Programas de Pós-graduação da Fiocruz) Lenice Reis (representante dos docentes), Luciene Esteves e Alex Bicca (representantes dos egressos), Paulo Carvalho (assessor da VPEIC na Fiocruz Brasília) e Sandra Benigno (secretária executiva da CPA). Se integraram ao grupo, por webconferência, Geisa da Silva (representante do corpo técnico-administrativo), José Ivo Pedrosa (representante da Abrasco), Cláudia Brandão (representante da SGTES/MS) e Vera Kodjaoglanian (representante da gestão do ensino). Eles debateram as principais prioridades de ações de médio e longo prazos.
Uma das iniciativas é o projeto CPA Itinerante, que consiste em ampliar o conhecimento sobre o trabalho da Comissão nas unidades da Fiocruz compartilhando, ao mesmo tempo, experiências de gestão desenvolvidas pelas mesmas. Também será uma oportunidade para que as unidades contribuam com sugestões para o processo de implantação da Escola de Governo da Fiocruz. A atividade será realizada em parceria com a VPEIC/Fiocruz, e nessa oportunidade será discutido o Plano de Desenvolvimento Institucional, o Projeto Político-Pedagógico e as bases de funcionamento da gestão do ensino na instituição.
Outras iniciativas importantes discutidas pela CPA são: a elaboração de um relatório com análises e sugestões sobre o Sistema de Gestão Acadêmica (Siga); a retomada do mapeamento de experiências de avaliação dos cursos e o projeto de avaliação de egressos.
Um encontro produtivo, que tem resultado tanto no aperfeiçoamento institucional quanto numa valiosa experiência para os membros da Comissão Própria de Avaliação da Fiocruz.
Por Alex Bicca e Flávia Lobato (VPEIC/Fiocruz)
O Ministério da Educação (MEC) publicou, no Diário Oficial da União (13/3), o credenciamento da Escola de Governo da Fiocruz pelo prazo de oito anos. A Portaria N.º 331/2017 regulariza a oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu, presenciais e a distância, oferecidos pelas unidades da instituição — que, a cada ano, oferece cerca de 50 cursos Lato sensu. Em 2016, mais de 5 mil estudantes concluíram a especialização na Fundação.
O credenciamento garante a validade de todos os certificados de cursos Lato sensu emitidos pela Fiocruz até hoje. Além disso, garantirá maior governabilidade institucional para o planejamento da oferta de cursos da modalidade, possibilitando a definição de metas institucionais para este segmento do ensino.
Acesse a área de cursos de especialização do Campus Virtual Fiocruz
Integração
O processo de credenciamento foi iniciado em maio de 2015, sendo coordenado pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC), com participação de profissionais de diferentes áreas e unidades da instituição. Em setembro de 2016, a Secretaria de Regulação do Ensino Superior (Seres/MEC) encaminhou parecer favorável ao credenciamento da Fundação como Escola de Governo ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Durante todo o processo, foram realizadas oficinas e ações integradas entre a VPEIC e as unidades.
Em encontros realizados com representantes da comunidade da Fundação, avaliadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) já tinham destacado a forma como a Fiocruz se preparou para o processo, ressaltando a construção do Plano de Desenvolvimento Institucional 2016-2020 e o engajamento demonstrado pelos trabalhadores da instituição de diversos segmentos.
Comissão Própria de Avaliação (CPA)
Um fruto importante deste processo foi a criação da Comissão Própria de Avaliação (CPA), responsável por coordenar e implementar o processo de autoavaliação institucional relacionada à oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu pelas unidades da Fundação. O órgão tem uma página no Portal Fiocruz: portal.fiocruz.br/cpa. Nessa área, é possível conhecer um pouco mais sobre a Comissão: sua estrutura, composição e competências, além de ter acesso a documentos relacionados ao trabalho da CPA.
Clique aqui para ter acesso à Portaria e aqui para a retificação publicada no dia 6/4.
Fonte: Leonardo Azevedo (CCS/Fiocruz)
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) deu mais um passo importante no processo de regularização da oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu (especialização). No dia 8/9, a Secretaria de Regulação do Ensino Superior (Seres/MEC) encaminhou parecer favorável ao credenciamento da Fiocruz como Escola de Governo ao Conselho Nacional de Educação (CNE). O parecer final da Seres sugere a validade do credenciamento da Escola de Governo da Fiocruz pelo prazo de dez anos.
O processo para regularizar a oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu, presenciais e à distância, realizados por todas as unidades da Fiocruz, foi iniciado em 2015. A assessora da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Tânia Celeste, destaca a colaboração entre diversas instâncias da instituição para a conquista desta chancela. "Houve um grande envolvimento de profissionais de diferentes áreas: das unidades, dos membros da Câmara Técnica, Secretarias Acadêmicas, docentes e profissionais da área administrativa", diz. "A Fiocruz oferece uma multiplicidade de serviços na área de ensino e a qualidade deve permear todos os nossos pontos de contato com o público", comenta.
Tânia lembra que outro fruto importante deste processo foi a criação da Comissão Permanente de Avaliação, que permitirá o monitoramento das ações de Lato sensu da Fiocruz. "O objetivo é buscar a melhoria permanente, avançando na modernização dos processos de ensino e práticas pedagógicas, por exemplo, entre outras questões.
Em visita à Fundação em junho de 2016, os avaliadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) destacaram a forma como a Fiocruz se preparou para o processo, ressaltando a construção do Plano de Desenvolvimento Institucional 2016-2020 — instrumento importante para o fortalecimento da capacidade de definição sobre o futuro dos cursos Lato sensu na Fundação — e o engajamento demonstrado pelos trabalhadores da instituição de diversos segmentos durante os três dias de visita.
Agora, caberá a um conselheiro designado pelo CNE analisar o parecer. Se aprovado, será encaminhado ao Ministério da Educação para homologação e publicação no Diário Oficial da União (DOU).
Publicação : 17/05/2018
Este documento testifica que a Escola de Governo Fiocruz está apta a funcionar e a oferecer seus cursos.
Para aprofundar o debate de ações que envolvem a Escola de Governo da Fiocruz (EGF) a Coordenação Geral Pós-graduação da Fiocruz (CGPG) promoveu três reuniões, em setembro, envolvendo os representantes das unidades da Fiocruz. Na última terça, dia 19, esta primeira etapa de encontros foi encerrada, antecedendo a próxima Câmara Técnica de Educação (CTE), que será realizada na semana que vem, nos dias 26 e 27, no qual o tema terá destaque.
Além da coordenadora da CGPG, Cristina Guilam, da coordenadora do Lato sensu, Tânia Celeste, e dos membros das unidades, os encontros contaram com a participação da presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA), Isabella Delgado e do representante dos egressos na CPA, Alex Bicca.
Segundo Guilam, a iniciativa abre espaço para alinhar informações sobre o credenciamento, esclarecer dúvidas e definir planos e ações junto às unidades a fim de fortalecer a Escola de Governo Fiocruz, que tem a missão de formar quadros altamente qualificados para o Sistema Único de Saúde (SUS). “O processo de credenciamento foi resultado de uma construção coletiva e, para manter esta chancela do Ministério da Educação (MEC) nestes oito anos de validade, é fundamental continuarmos a investir nessa integração, para aperfeiçoarmos nossas ações, sempre respeitando a diversidade da instituição”, afirma. Ela também destacou a importância de manter atualizado o Sistema de Gestão Acadêmica para que a CGPG possa fazer o acompanhamento da oferta de cursos. A coordenadora também respondeu a perguntas sobre os regimentos internos das unidades.
Já a presidente da CPA, Isabella Delgado, aproveitou os encontros para reforçar os indicadores que merecem atenção, como o fortalecimento da Comissão (que coordena e implementa os processos de autoavaliação institucional relacionada à oferta de cursos de pós-graduação Lato sensu pelas unidades), a Política e as ações de acompanhamento dos egressos, os espaços para atendimento aos alunos, e os requisitos legais que envolvem a educação étnico-racial.
Por sua vez, a coordenadora do Lato sensu, Tânia Celeste, lembrou que novos gestores assumiram as direções das unidades e da importância de colaborar para fortalecer a gestão compartilhada e a formação de uma rede nas unidades. “Tem sido muito importante vivenciar este ciclo de interação efetiva entre representantes da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), da CPA e da gestão do ensino nas unidades. Esse é um caminho virtuoso para a implantação da Escola de Governo da Fiocruz: promover a troca de ideias e estimular a gestão compartilhada, em que o diálogo assegura a construção da unidade com respeito à diversidade”, diz. Para Tânia, o debate sobre a EGF é também uma oportunidade de revisitar, aprofundar e enriquecer o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto Político Pedagógico da Fiocruz (PPP).
Temas em destaque nos encontros
As reuniões foram pautadas por debates sobre a diversidade de processos avaliativos que integram a gestão do ensino na instituição e o esforço para integrá-los, buscando consolidar a identidade da Escola de Governo de abrangência nacional. Neste sentido, o vice-diretor de Ensino e Informação da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Carlos Maurício Barreto, comentou sobre a importância de ter a EGF como um lugar propício para pensar o futuro, interrogando sempre “a que servimos como instituição e que sociabilidade desejamos construir?”.
Nessa mesma linha, os representantes das unidades, da CGPG e da CPA trataram de aspectos relacionados à integração do Lato sensu com o Stricto sensu e com o ensino técnico, apontando para o potencial de compartilhamento de disciplinas, cursos e experiências, assim como para a contribuição dos temas transversais para enriquecer a oferta educativa - favorecendo também o compartilhamento de competências entre as unidades.
Os seguintes assuntos mereceram destaque: a revisão dos regimentos das unidades, os estudos de novos modelos de trabalhos de conclusão de curso e a cooperação internacional.
No que diz respeito a integração de sistemas e gestão da informação, os participantes falaram sobre a importância do Siga e do Campus Virtual, a necessária integração de sistemas de informação do ensino e a segurança da rede.
Confira como foi a agenda de reuniões com as unidades sobre a Escola de Governo da Fiocruz
Por Flávia Lobato e Alex Bicca