As inscrições para o Seminário Internacional Desafios para os sistemas de saúde na América Latina pós-pandemia seguem abertas até o dia 31 de janeiro. O encontro, marcado para os dias 19, 20 e 21 de fevereiro, pretende analisar o contexto e os processos recentes de reforma de sistemas da região e os entraves globais colocados para as políticas de saúde nesse cenário de novas realidades. O Seminário integra uma disciplina de verão oferecida pela Ensp/Fiocruz neste ano de 2025. No entanto, as inscrições para o seminário são diferenciadas e devem ser realizadas por meio do Campus Virtual Fiocruz, com vagas para participação presencial e à distância, valendo crédito acadêmico para os estudantes de pós-graduação. Ademais, o Seminário também será transmitido ao vivo para interessados no tema de maneira ampla pelo canal da Videosaúde Distribuidora no Youtube, em português e em espanhol. Restam poucas vagas! Acompanhe e inscreva-se!
Organizado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (PPGSP/Ensp/Fiocruz), o Seminário terá 15h, equivalente a um crédito acadêmico, e faz parte da disciplina de verão “Análise de políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada internacional”. A iniciativa está sob a responsabilidade da docente permanente do PPGSP e vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e conta com palestrantes nacionais e internacionais.
O Seminário é uma realização do PPGSP da Ensp/Fiocruz, em parceria com o Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) e o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiore (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e da plataforma The Global Health Network - Latin America and the Caribbean (TGHN/LAC).
Conjunturas, políticas, modelos, características e cobertura
Como é sabido, os países da América Latina são marcados por profundas desigualdades histórico-estruturais, que se expressam nas condições de saúde das populações. Além disso, os sistemas de saúde da região são caracterizados, em sua maioria, por segmentação e fragmentação institucional, por financiamento público insuficiente e por dificuldades em efetivar a saúde como direito de cidadania. Desde os anos 1990, reformas ampliaram a participação do setor privado nos sistemas de saúde da região. Em alguns países, houve aumento de gastos privados por desembolso direto das famílias ou por meio de empresas de planos e seguros de saúde, acentuando as iniquidades.
A partir desse pano de fundo, o Seminário pretende analisar casos do Chile, Colômbia, Argentina e do México, países de renda média alta, populosos e de relevância geopolítica e econômica regional, marcados por diversidades e desigualdades. Para os debates, são considerados elementos relevantes as características estruturais dos sistemas de saúde, as conjunturas e orientações dos governos nacionais, as políticas e os processos recentes de reforma nos sistemas de saúde, os elementos de continuidade e mudança em dimensões críticas como o financiamento, as relações público privadas, o modelo de atenção, a cobertura e o acesso da população; e desafios para a vigilância em saúde, especialmente em regiões de fronteiras.
Para Cristiani, a "análise dos casos desses países em perspectiva comparada é importante para a formação de estudantes de pós-graduação em Saúde Coletiva e profissionais do SUS, ao permitir a compreensão das dificuldades enfrentadas para fortalecer os sistemas públicos de saúde e assegurar o direito à saúde na América Latina, trazendo lições para o Brasil e outros países da região. Além disso, provoca reflexões sobre desafios que transcendem as fronteiras nacionais, como as repercussões da dinâmica capitalista na saúde, as mudanças na geopolítica mundial, as assimetrias entre países, e os limites da governança global em saúde, que ficaram evidentes no período da pandemia de Covid-19", detalhou ela.
Seminário internacional: público-alvo, inscrições e certificados
As inscrições para o Seminário são voltadas especialmente aos estudantes de pós-graduação da Fiocruz interessados na temática e sua participação valerá crédito, mas elas também estão abertas a alunos de outras instituições; docentes, pesquisadores, gestores, profissionais de saúde e outros. A prioridade de inscrição é para estudantes e docentes de programas de pós-graduação da Fiocruz, seguida de PPG externos, e depois demais interessados.
Vale ressaltar que o estudante de pós-graduação inscrito na disciplina de verão oferecida pela Ensp/Fiocruz - Análise de políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada internacional - estará automaticamente inscrito no Seminário Internacional, não sendo necessário realizar a inscrição nas duas plataformas ou duas vezes. Tais estudantes participarão de maneira presencial e, durante o evento, deverão assinar a lista de presença da Disciplina em cada turno para receberem o certificado de participação e o crédito acadêmico.
Para os demais interessados, a inscrição isolada no Seminário Internacional deve ser realizada até 31 de janeiro de 2025, por meio do Campus Virtual Fiocruz, escolhendo a modalidade de participação: presencial ou à distância. A carga horária de 15 horas corresponde a um crédito acadêmico, mas também haverá emissão de certificado de participação, desde que os inscritos cumpram no mínimo 75% da carga horária. Alunos inscritos online participarão pela plataforma zoom, com controle de frequência e conta com tradução português-espanhol-português.
A transmissão via Youtube é aberta para o público amplo, e também conta com transmissão em português e espanhol. No entanto, nesse formato, não haverá certificação para o público participante.
Inscreva-se já no Seminário Internacional Desafios para os sistemas de saúde na América Latina pós-pandemia!
Estão abertas as inscrições para o Seminário Internacional Desafios para os sistemas de saúde na América Latina pós-pandemia. O encontro, marcado para os dias 19, 20 e 21 de fevereiro, pretende analisar o contexto e os processos recentes de reforma de sistemas da região e os entraves globais colocados para as políticas de saúde nesse cenário de novas realidades. O Seminário integra uma disciplina de verão oferecida pela Ensp/Fiocruz neste ano de 2025. No entanto, as inscrições para o seminário são diferenciadas e devem ser realizadas por meio do Campus Virtual Fiocruz, com vagas para participação presencial e à distância, valendo crédito acadêmico para os estudantes de pós-graduação. Ademais, o Seminário também será transmitido ao vivo para interessados no tema de maneira ampla pelo canal da Videosaúde Distribuidora no Youtube, em português e em espanhol. Acompanhe e inscreva-se!
Organizado no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (PPGSP/Ensp/Fiocruz), o Seminário terá 15h, equivalente a um crédito acadêmico, e faz parte da disciplina de verão “Análise de políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada internacional”. A iniciativa está sob a responsabilidade da docente permanente do PPGSP e vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, e conta com palestrantes nacionais e internacionais.
O Seminário é uma realização do PPGSP da Ensp/Fiocruz, em parceria com o Programa Educacional em Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras-Brasil) e o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiore (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) e da plataforma The Global Health Network - Latin America and the Caribbean (TGHN/LAC).
Conjunturas, políticas, modelos, características e cobertura
Como é sabido, os países da América Latina são marcados por profundas desigualdades histórico-estruturais, que se expressam nas condições de saúde das populações. Além disso, os sistemas de saúde da região são caracterizados, em sua maioria, por segmentação e fragmentação institucional, por financiamento público insuficiente e por dificuldades em efetivar a saúde como direito de cidadania. Desde os anos 1990, reformas ampliaram a participação do setor privado nos sistemas de saúde da região. Em alguns países, houve aumento de gastos privados por desembolso direto das famílias ou por meio de empresas de planos e seguros de saúde, acentuando as iniquidades.
A partir desse pano de fundo, o Seminário pretende analisar casos do Chile, Colômbia, Argentina e do México, países de renda média alta, populosos e de relevância geopolítica e econômica regional, marcados por diversidades e desigualdades. Para os debates, são considerados elementos relevantes as características estruturais dos sistemas de saúde, as conjunturas e orientações dos governos nacionais, as políticas e os processos recentes de reforma nos sistemas de saúde, os elementos de continuidade e mudança em dimensões críticas como o financiamento, as relações público privadas, o modelo de atenção, a cobertura e o acesso da população; e desafios para a vigilância em saúde, especialmente em regiões de fronteiras.
Para Cristiani, a "análise dos casos desses países em perspectiva comparada é importante para a formação de estudantes de pós-graduação em Saúde Coletiva e profissionais do SUS, ao permitir a compreensão das dificuldades enfrentadas para fortalecer os sistemas públicos de saúde e assegurar o direito à saúde na América Latina, trazendo lições para o Brasil e outros países da região. Além disso, provoca reflexões sobre desafios que transcendem as fronteiras nacionais, como as repercussões da dinâmica capitalista na saúde, as mudanças na geopolítica mundial, as assimetrias entre países, e os limites da governança global em saúde, que ficaram evidentes no período da pandemia de Covid-19", detalhou ela.
Seminário internacional: público-alvo, inscrições e certificados
As inscrições para o Seminário são voltadas especialmente aos estudantes de pós-graduação da Fiocruz interessados na temática e sua participação valerá crédito, mas elas também estão abertas a alunos de outras instituições; docentes, pesquisadores, gestores, profissionais de saúde e outros. A prioridade de inscrição é para estudantes e docentes de programas de pós-graduação da Fiocruz, seguida de PPG externos, e depois demais interessados.
Vale ressaltar que o estudante de pós-graduação inscrito na disciplina de verão oferecida pela Ensp/Fiocruz - Análise de políticas e sistemas de saúde em perspectiva comparada internacional - estará automaticamente inscrito no Seminário Internacional, não sendo necessário realizar a inscrição nas duas plataformas ou duas vezes. Tais estudantes participarão de maneira presencial e, durante o evento, deverão assinar a lista de presença da Disciplina em cada turno para receberem o certificado de participação e o crédito acadêmico.
Para os demais interessados, a inscrição isolada no Seminário Internacional deve ser realizada de 14 a 31 de janeiro de 2025, por meio do Campus Virtual Fiocruz, escolhendo a modalidade de participação: presencial ou à distância. A carga horária de 15 horas corresponde a um crédito acadêmico, mas também haverá emissão de certificado de participação, desde que os inscritos cumpram no mínimo 75% da carga horária. Alunos inscritos online participarão pela plataforma zoom, com controle de frequência e conta com tradução português-espanhol-português.
A transmissão via Youtube é aberta para o público amplo, e também conta com transmissão em português e espanhol. No entanto, nesse formato, não haverá certificação para o público participante.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz), por meio da Assessoria de Cooperação Internacional e do Observatório do SUS, promoverá, de 3 a 4 de outubro de 2024, um seminário internacional para discutir os sistemas de saúde do Brasil e da França. O evento terá como foco a governança territorial e a Atenção Primária à Saúde, reunindo especialistas e pesquisadores dos dois países para trocar experiências, aprofundar análises sobre os desafios e avanços em seus respectivos contextos, bem como identificar possibilidades de novas parcerias entre as três instituições envolvidas. O seminário será transmitido ao vivo pelo canal da Ensp no YouTube, com tradução simultânea em português e francês.
Intitulado "Políticas de Saúde, Desafios Territoriais e Atenção Primária à Saúde no Brasil e na França", o seminário oferecerá uma oportunidade para examinar as diferentes trajetórias históricas e institucionais que moldaram os sistemas de saúde dos dois países. O evento também abordará a crescente importância da Atenção Primária na organização dos sistemas de saúde, comparando as abordagens adotadas por Brasil e França. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem como um de seus pilares a Estratégia de Saúde da Família, enquanto a França tem buscado estruturar e integrar os cuidados primários por meio de estratégias como as Casas de Saúde Multiprofissionais. Ambos os países enfrentam, cada um a seu modo, desafios relacionados à distribuição geográfica dos profissionais de saúde, às lógicas de financiamento, às desigualdades e vulnerabilidades e à integração dos cuidados, questões que também serão discutidas durante o seminário.
Para o Vice-Diretor da Escola de Governo em Saúde e coordenador do Observatório do SUS da Ensp, Eduardo Melo, o evento, além de ser a primeira iniciativa em parceria com a Chaire Santé da universidade Sciences Po, oferece a possibilidade de reflexão e aprofundamento a partir dos contrastes e proximidades entre os temas, situações e abordagens nos dois países e nas três instituições e abre novas frentes de colaboração dentro da parceria existente entre a Ensp e a EHESP:
"Iremos refletir sobre as implicações das crises democráticas, socio-sanitárias e do neoliberalismo, enquanto forma atual do capitalismo, para as políticas públicas e os sistemas de saúde. Esperamos que, a partir do seminário, sejam identificadas possibilidades de cooperação técnica com a política de saúde nos respectivos países, principalmente no campo da Atenção Primária à Saúde”, afirma Melo.
A programação conta com sessões temáticas e mesas-redondas sobre os sistemas de saúde, a territorialização das políticas públicas de saúde e a organização e coordenação dos cuidados primários. Entre os palestrantes confirmados estão Daniel Benamouzig (Sciences Po), Cristiani Machado (Ensp/Fiocruz), François Xavier Schweyer (EHESP), Sonia Fleury (CEE/Fiocruz), Lígia Giovanella (Ensp/Fiocruz), entre outros.
O evento acontece em parceria com a Escola de Altos Estudos em Saúde Pública da França (EHESP) e a Chaire Santé (Sciences Po) e conta com o apoio da Embaixada da França no Brasil, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Ministério da Saúde.
Com a proximidade das eleições municipais, o Observatório do SUS, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), promoverá, no dia 27 de setembro, às 10h, o webinar O SUS nas eleições municipais. A atividade, que será transmitida ao vivo pelo canal da Ensp no YouTube, visa promover um debate sobre as propostas para o SUS no âmbito das eleições municipais, considerando o contexto político atual e as possíveis repercussões para as políticas de saúde no Brasil.
O evento contará com a participação de Aparecida Linhares Pimenta, médica sanitarista, doutora em Saúde Coletiva, assessora do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Saúde do Estado de São Paulo – Cosems/SP, com ampla experiência como gestora municipal do SUS, Marta Mendes da Rocha, cientista política professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Política Local (Nepol), e Jairnilson Paim, doutor em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), pesquisador e professor titular aposentado de Política de Saúde no Instituto de Saúde Coletiva (ISC/UFBA), gestor do Observatório de Análise Política em Saúde (OAPS) e autor do livro "O que é SUS" (Rio de Janeiro, 2009),
Eduardo Melo, vice-diretor da Escola de Governo em Saúde da Ensp (VDEGS) e coordenador do Observatório do SUS, será o mediador do debate e ressalta a relevância de discutir as políticas de saúde no âmbito das disputas municipais e do quadro político nacional.
“Sabemos que a saúde ocupa lugar de destaque entre as preocupações das brasileiras e brasileiros e que os municípios desempenham um papel fundamental na gestão do SUS e dos vários desafios técnico-políticos existentes neste sentido, especialmente no que diz respeito à garantia do acesso e à capacidade de governo. As eleições municipais, por sua vez, têm características singulares. Reconhecer os projetos políticos em disputa, suas tendências e possíveis implicações para a saúde e o SUS são alguns dos objetivos deste webinar”, explica Melo.
Serviço
O SUS nas eleições municipais | Webinar
Data: 27 de setembro de 2024 (sexta-feira)
Horário: 10h (horário de Brasília)
Organização: Observatório do SUS (Ensp/Fiocruz)
Mais informações: observatorio.sus@fiocruz.br
Palestrantes:
Mediação:
Assista à transmissão ao vivo do webinar:
Estão abertas, até 30 de setembro, as inscrições para o processo seletivo das turmas 2025 da Pós-Graduação em Saúde Pública do Instituto Aggeu Magalhaes (Fiocruz Pernambuco), na modalidade acadêmica. São disponibilizadas 20 vagas para o mestrado e 15 para o doutorado, com vagas reservadas para ações afirmativas. O curso será em regime de tempo integral e em formato presencial. Podem se candidatar profissionais de nível superior da área da saúde e afins.
Mestrado Acadêmico em Saúde Pública
O Mestrado Acadêmico em Saúde Pública tem por objetivo a formação de pesquisadores(as) com habilidades para docência no ensino superior e para conduzir pesquisas em áreas específicas.
As 20 vagas estão distribuídas por Área de Concentração, da seguinte forma: Epidemiologia e Controle de Agravos à Saúde, 10 vagas; Políticas de Saúde, 6 vagas; Saúde, Ambiente e Trabalho, 4 vagas.
Doutorado Acadêmico em Saúde Pública
O Doutorado Acadêmico em Saúde Pública tem por objetivo a formação de pesquisadores(as) com habilidades para docência no ensino superior e para conduzir pesquisas em áreas específicas.
As 15 vagas estão distribuídas por Área de Concentração, da seguinte forma: Epidemiologia e Controle de Agravos à Saúde, 8 vagas; Políticas de Saúde, 4 vagas; Saúde, Ambiente e Trabalho, 3 vagas.
O próximo Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict/Fiocruz) de 17 de maio aborda o tema Inteligência Artificial (IA) Responsável e os desafios do campo da saúde. Diante da presença cada vez maior de tecnologias artificiais generativas, a sociedade vem discutindo usos responsáveis da IA. Tais desafios adentram o campo da saúde, ciência e produção de conhecimento. Esse evento propõe um debate sobre questões éticas, regulatórias e técnicas associadas ao uso da Inteligência Artificial na saúde. Neste contexto, temas como privacidade dos dados, equidade no acesso à saúde, transparência e explicabilidade/interpretabilidade dos algoritmos estarão em pauta, além das limitações, problemas e impactos das IA em programas e políticas de saúde. O evento será transmitido ao vivo, a partir das 14h, pelo canal da VideoSaúde Distribuidora no YouTube.
Sobre o palestrante
Alexandre Chiavegatto Filho (FSP/USP)
Possui graduação em Economia pela USP, doutorado em Saúde Pública pela USP e pós-doutorado na Universidade Harvard. É Professor Livre Docente de Estatísticas de Saúde do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP e orientador dos programas de pós-graduação de Saúde Pública e Bioinformática da USP. Atuou como professor convidado (2016 e 2020) e pesquisador visitante (2017 e 2019) na Universidade Harvard. Atualmente, é editor-chefe da Revista de Saúde Pública, presidente da Comissão de Pesquisa e Inovação (CPqI) da FSP/USP, colunista semanal de inteligência artificial no Estadão e membro da Global Initiative on Artificial Intelligence for Health da Organização Mundial da Saúde (OMS). Nos últimos anos, tem sido o Pesquisador Principal de projetos de inteligência artificial em saúde apoiados pela FAPESP, CNPq, Fundação Lemann e Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. É o diretor do Laboratório de Big Data e Análise Preditiva em Saúde (LABDAPS) da FSP/USP. É também o coordenador da rede IACOV-BR (Inteligência Artificial para Covid-19 no Brasil).
Sobre os debatedores
Jefferson da Costa Lima (LIS/ICICT/Fiocruz)
Servidor da Fundação Oswaldo Cruz, atua como pesquisador no Laboratório de Informação em Saúde (LIS/ICICT). Tem doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/ICIC/Fiocruz), mestrado pela Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (EMAP/FGV) e graduação em Matemática pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Sua experiência concentra-se na interseção entre Ciência de Dados e Saúde Coletiva, com foco em temas como IA Responsável, Explicabilidade, Transparência de algoritmos.
Marcel Pedroso (LIS/ICICT/Fiocruz)
Doutor em Administração Pública pela Universidade de Brasília (2011), mestre em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2002) e bacharel em História pela Universidade de São Paulo (2000). É pesquisador em Saúde Pública do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz), coordenador da Plataforma de Ciência de Dados aplicada à Saúde do Instituto e professor permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/Icict) e pesquisador visitante no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em gestão da informação para processos decisórios e análise de situação em saúde.
Assista à transmissão ao vivo:
#ParaTodosVerem: Banner de fundo branco, na parte de cima uma caixa azul com o texto: "CENTRO DE ESTUDOS DO ICICT, 2024". Abaixo, o tema do centro de estudos: "IA RESPONSÁVEL E OS DESAFIOS DO CAMPO DA SAÚDE" e a data: "17 DE MAIO, SEXTA-FEIRA, 14H". Abaixo da caixa azul, fotos do palestrante e dos debatedores, três homem brancos, de cabelos curtos e escuros, usando camisas sociais.
Um espaço de mobilização, análises, proposições e reflexões em prol da defesa do direito à saúde e do SUS. Criado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Observatório do SUS vai reunir diferentes atores da sociedade brasileira em frequentes debates sobre os avanços e desafios do sistema público de saúde. A iniciativa será lançada hoje, 10 de julho, às 13h, na sala de leitura da Biblioteca Central de Manguinhos, na Fiocruz. O lançamento será transmitido ao vivo pelo canal da VideoSaúde Distribuidora da Fiocruz no Youtube.
Na ocasião, será realizada a conferência 'O SUS: sob ameaça ou diante de uma janela de oportunidade?', ministrada pelo sanitarista e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Gastão Wagner de Sousa Campos.
Coordenado pela Vice-Direção de Escola de Governo em Saúde (VDEGS/Ensp), o Observatório do SUS será um lugar de discussão sobre a conjuntura política da saúde, agendas e políticas de saúde, assim como de apresentação e visibilidade de experiências bem-sucedidas, inovadoras e fortalecedoras do sistema único de saúde brasileiro. O Observatório vai reunir figuras da sociedade civil e de instituições acadêmicas e integrantes do SUS em debates que apontem caminhos estratégicos para o enfrentamento dos desafios crônicos do sistema público de saúde, com base em estudos na área de Saúde Coletiva e iniciativas exitosas nacionais e internacionais. As atividades do Observatório do SUS, que vão começar a partir de julho, incluem a realização de seminários e oficinas, assim como a elaboração de publicações, entre diversas outras ações.
O diretor da Ensp, Marco Menezes, ressalta que o Observatório do SUS é uma importante iniciativa onde poderemos contribuir com a construção, avaliação e implementação das políticas públicas para os avanços que precisam ser implementados no SUS: “Será também mais um espaço para aprofundarmos o diálogo com a sociedade. O Observatório chega como um lugar de trocas, de compartilhamento de ideias e de reflexões entre a sociedade civil, movimentos sociais, a Academia e a gestão do SUS”.
Para o vice-diretor da Escola de Governo em Saúde da Ensp, Eduardo Melo, o Observatório chega em um momento oportuno e posterior a uma pandemia que evidenciou a importância vital do SUS, sem o qual as consequências da emergência sanitária teriam sido ainda mais graves do que já foram. “O SUS é um sistema público de saúde includente e com importantes avanços, apesar de suas limitações e contradições, que tornam o seu acompanhamento, defesa e aperfeiçoamento mais que urgentes. Esse é o momento de seguirmos lutando e apontando caminhos para enfrentar os vários desafios persistentes no sistema único de saúde, relacionados ao financiamento, acesso, precarização do trabalho, gestão interfederativa, relações público-privadas, entre outros. Esperamos que essa iniciativa nos incentive, cada vez mais, à defesa do SUS e à proposição de formulações e alternativas adicionais, que não apenas afirmem a saúde como um direito humano e dever do Estado brasileiro, mas que também contribuam para a efetivação e tradução disso no cotidiano das brasileiras e brasileiros”, afirma.
A presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Rosana Onocko, destaca que a ideia dos Observatórios do SUS é muito profícua no campo de estudos das políticas públicas de saúde. Ela também ressalta que a maioria dos países com sistemas públicos de saúde dispõe desses espaços. “O Observatório do SUS é importante, pois permite acompanhar e monitorar o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde, analisar as conjunturas e as diferentes experiências; e, sobretudo, fornece uma base de informações que permite qualificar as relações interinstitucionais. Em um país de tamanho continental, como o Brasil, não tenho dúvidas de que o Observatório do SUS da Ensp dará grandes contribuições para fortalecer o Sistema Único de Saúde que tanto defendemos”, afirma.
Participe do lançamento e conheça o Observatório do SUS da Ensp!
Serviço
Data: 10/07
Horário: 13h
Local: Sala de leitura da biblioteca Central de Manguinhos (Pavilhão Haity Moussatché)
Programação
13h - Mesa de abertura
13h:30 - Apresentação do Observatório do SUS
14h: Conferência e debate: O SUS: sob ameaça ou diante de uma janela de oportunidade?
Conferencista: Gastão Wagner de Sousa Campos
Acompanhe:
Estão abertas as inscrições para a especialização em saúde pública, oferecida pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). Reconhecido por acompanhar a trajetória da Ensp e expressar o compromisso institucional com o sistema público e universal de saúde, o curso está com vagas abertas para a sua turma de 2020. Os candidatos podem se inscrever até 10 de janeiro de 2020.
A especialização contribui para a formação de quadros especialistas em saúde pública e representa importante espaço para a formação dos profissionais envolvidos na organização do sistema de saúde e do processo de trabalho em saúde, bem como na redefinição das práticas de saúde. Há 33 vagas, sendo 27 para candidatos nacionais de ampla concorrência, 3 vagas para ações afirmativas e 3 vagas para candidatos estrangeiros.
A estrutura curricular é constituída por quatro unidades de aprendizagem:
1. Modos de viver, adoecer e morrer no Brasil
2. Políticas de saúde e organização de sistemas e serviços de saúde
3. Práticas e cuidados em saúde
4. Pesquisa e produção de conhecimento em saúde
Acesse o edital e inscreva-se através do Campus Virtual Fiocruz.
Reconhecido por acompanhar a trajetória da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e expressar o compromisso institucional com o sistema público e universal de saúde, o Curso de Especialização em Saúde Pública (Cesp) está com vagas abertas. Sob a coordenação das pesquisadoras Tatiana Wargas de Faria Baptista, Delaine Martins Costa e Karla Meneses Rodrigues Peres da Costa, a especialização oferece 33 vagas, sendo 30 para candidatos nacionais e três para candidatos estrangeiros, além da reserva 10% das vagas para ações afirmativas. As inscrições vão até 10 de janeiro e podem ser feitas aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.
O Cesp tem o objetivo de formar profissionais interessados no desenvolvimento de habilidades que potencializem o olhar crítico, reflexivo e abrangente sobre a situação de saúde e o contexto político-social, com vistas ao desenvolvimento dos sistemas públicos de saúde. Em 2018, o curso iniciou um processo de reestruturação buscando atualizar-se frente aos desafios da organização de um sistema público, universal e integral em saúde. Essa experiência mostrou que o caminho adotado de aprofundamento dos temas que mobilizam o dia-a-dia dos profissionais, gestores e usuários é potente no processo formativo.
Para a turma de 2019, o programa seguirá com a inclusão de novos temas e discussões a partir da avaliação dos alunos. A expectativa é aprofundar a discussão sobre direitos e as desigualdades extremas que afetam a vida da população e impactam o SUS.
O curso na Ensp
O curso está organizado em quatro Unidades de Aprendizagem: Modos de viver, adoecer e morrer no Brasil (UA I); Políticas de saúde e organização de sistemas e serviços de saúde (UA II); Práticas e cuidados em saúde (UA III); e Pesquisa e produção de conhecimento em saúde (UA IV). É destinado a profissionais graduados ligados à área da saúde ou áreas afins, mas um desejo do colegiado do curso para o próximo ano é divulgar e estimular a participação de trabalhadores das secretarias de saúde, educação, desenvolvimento social estaduais e municipais e profissionais que atuam na “ponta” do serviço.
“Nosso intuito em 2019 é avançar mais na construção e aplicação de novas metodologias que possibilitem uma maior participação de nossos alunos, com o intuito de ouvirmos as demandas e experiências de nossos alunos e revisarmos os conteúdos em conjunto. É uma proposta ousada, desafiadora, mas a formação em saúde pública também é um espaço de experimentação e inovação para os professores. O diálogo possibilita a incorporação de novos olhares para os serviços de saúde e para as desigualdades de gênero, raça, renda, acesso e muitas outras que desejamos trabalhar”, ressaltou a pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde Tatiana Wargas.
Por Ensp/Fiocruz