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Publicado em 10/01/2025

Leptospirose: Chuvas de verão acendem alerta para aumento de risco

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Junto com as férias de verão, começa a temporada de chuvas em boa parte do país. E com ela chegam também as já conhecidas e temidas consequências das chuvaradas. Enchentes, enxurradas e inundações estão entre os fatos que propiciam contaminações e o aumento de doenças, especialmente as infecciosas, como problemas respiratórios, hepatite A, diarreias, dengue e leptospirose. Para ajudar no enfrentamento dessa questão, o Campus Virtual oferece o curso, online e gratuito, Leptospirose — Transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção. A formação é voltada a profissionais de saúde, mas aberta a todos os interessados. Quase 13 mil pessoas em todo o país já concluíram o curso, se atualizaram sobre o tema e receberam seus certificados. Faça você também parte dessa rede de formação em saúde!

+Saiba mais: Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro faz alerta à população sobre o perigo da leptospirose

O curso é dividido em três módulos, em uma carga horária total de 30 horas, e aborda questões sobre a transmissão da doença, fatores ambientais, sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento, bem como a prevenção e a vigilância em saúde. Ele é resultado de uma parceria entre o Campus Virtual Fiocruz (CVF), o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e foi desenvolvido em tempo recorde, cerca de 20 dias, para auxiliar na resposta ao enfrentamento dos aumentos de casos de leptospirose que vêm sendo notificados em decorrência das enchentes no Sul do país.

O curso é voltado a profissionais de saúde e estudantes, mas pode ser feito por pessoas de todo o país interessadas na temática. Conheça a estrutura da nova formação:

Módulo 1 – O que é leptospirose?

Aula 1.1 – A leptospirose;
Aula 1.2 – Fatores condutores ambientais;
Aula 1.3 – A transmissão da doença;
Módulo 2 – Sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento.

Aula 2.1 – Os sinais e sintomas;
Aula 2.2 – O diagnóstico;
Aula 2.3 – O tratamento;
Módulo 3 – Prevenção e Vigilância em saúde.

Aula 3.1 – A prevenção;
Aula 3.2 – A quimioprofilaxia;
Aula 3.3 – A vigilância em saúde dos riscos associados aos desastres.

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira. O contágio pode acontecer a partir de lesões na pele, por mucosas ou mesmo em pele íntegra, se imersa por longos períodos em água contaminada. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios. Ao apresentar sintomas, deve-se procurar um serviço de saúde e é importante relatar se houve exposição de risco, como o contato com água de chuvas e enchentes.

Trata-se de uma zoonose de grande importância social e econômica, por apresentar elevada incidência em determinadas áreas de vulnerabilidade social, como também por sua letalidade, que pode chegar a 40%, nos casos mais graves. Sua ocorrência está relacionada às precárias condições de infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados. As inundações propiciam a disseminação e a persistência da bactéria no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos. A leptospirose tem cura, mas, sem tratamento pode causar danos renais, meningite, insuficiência hepática, dificuldades respiratórias e até a morte.

 

 

#ParaTodosVerem Banner com duas fotos, no topo está escrito o título do curso: Curso Leptospirose, transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção, embaixo do nome o desenho de um rato cinza.
No centro do banner, a foto de uma rua inundada, no centro da imagem está um barco e diversas pessoas ao redor dele com a água na altura das coxas e da cintura. Na segunda imagem, uma rua inundada com árvores em cada lado da rua, no canto esquerdo uma casa de tijolos e no meio da imagem um homem rema em uma canoa. No centro do banner está escrito: inscrições abertas.

Publicado em 07/08/2024

Pestes, Desenvolvimento e Ambiente é tema de debate online

Autor(a): 
Nethis/Fiocruz Brasília

A complexa relação existente entre o modelo de desenvolvimento em curso e seus impactos sobre emergências de saúde pública de importância internacional será o eixo dos seminários promovidos no 28º Ciclo de Debates do Nethis, entre agosto e novembro deste ano. No primeiro seminário, dia 8 de agosto, das 14 às 16h, será abordada essa correlação com ênfase em aspectos ligados às transformações ambientais, tomando como referência o desastre das enchentes no Rio Grande do Sul e suas consequências danosas sob os aspectos social e econômico. O evento acontecerá no auditório interno da Fiocruz Brasília, com transmissão ao vivo pelo canal da Fiocruz Brasília no YouTube. Os inscritos que acompanharem a atividade receberão certificado emitido pela Escola de Governo Fiocruz - Brasília.

Inscreva-se

Confira a composição da mesa:

Desenvolvimento de Enchentes no Rio Grande do Sul

Francisco Milanez - Associação Gaúcha de Proteção ao Meio Ambiente Natural 

Pestes Infecciosas e Transformações Ambientais

Cláudio Maierovitch - Fiocruz Brasília

Coordenação

José Agenor Alvares da Silva - Fiocruz Brasília

O 28º Ciclo de Debates do Nethis integra a programação realizada em cooperação interinstitucional com o Núcleo de Medicina Tropical da Universidade de Brasília (NMT/UnB) e com o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia).

Mais informações: (61) 3329-4661 | nethis@fiocruz.br

Assista à transmissão ao vivo:

Publicado em 16/07/2024

Centro de Estudos debaterá a destruição gaúcha

Autor(a): 
Informe Ensp

O próximo Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos da Escola Nacional de Saúde Pública (Ceensp) debaterá 'A destruição gaúcha: causas e soluções'. Segundo dados da Defesa Civil Estadual, atualizados em 27 de maio, as enchentes afetaram 469 municípios e 2.345.400 pessoas, desalojando mais de 580 mil e causando 169 mortes. Tendo ainda 56 pessoas desaparecidas e mais de 55 mil abrigadas. O Ceensp está marcado para o dia 17 de julho, às 14h, com transmissão ao vivo pelo canal da Ensp no YouTube. Haverá tradução para a Língua Brasileira de Sinais. A atividade é aberta a todos os interessados. 

O evento será coordenado pelos pesquisadores do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental (DSSA) e Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), Clementina Feltmann e Francisco Pedra, respectivamente. Para o debate estarão presentes o pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Pedro Cortes, e o Vereador da Câmara Municipal de Porto Alegre, Giovani Culau (PCdoB). 

Sobre o desastre no Rio Grande do Sul

Desde 28 de abril, chuvas intensas, ventos fortes e enchentes generalizadas atingiram o estado do Rio Grande do Sul, matando mais de 160 pessoas e afetando 2,3 milhões de pessoas. Agências e autoridades meteorológicas previram os eventos com uma precisão assustadora. Uma semana após a enchente, especialistas apontaram as chuvas extraordinárias como a principal causa.

A diretora administrativa da empresa de previsão do tempo MetSul, Estael Sias, escreveu que "não se trata de apenas um episódio de chuva extrema", mas "um evento meteorológico cujos adjetivos são todos superlativos, de extraordinário a excepcional". A chuva aparentemente interminável, escreveu ela, "foge absurda e bizarramente ao que é normal".

Levará muito tempo para que essa região do Brasil se recupere. No ano passado, depois que uma enchente muito menos grave afetou Porto Alegre (capital do Rio Grande do Sul), a arquiteta brasileira Mima Feltrin, com base no trabalho do professor de hidrologia Carlos Tucci, alertou que o estado enfrentava um risco iminente de inundação igual ou pior do que as enchentes históricas de 1941 e 1967.

Segundo os coordenadores do Ceensp, as análises de acadêmicos como Tucci e Feltrin alertaram repetidamente sobre o impacto e as ameaças iminentes das mudanças climáticas provocadas pelas emissões de carbono em todo o mundo, bem como sobre as deficiências das políticas implementadas por políticos imprudentes que negam as mudanças climáticas. Um dos principais debates após a tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul nas últimas semanas foi sobre o papel do Estado na prevenção e no enfrentamento às inundações.

Dados da Defesa Civil Estadual, atualizados em 27 de maio, apontam que as enchentes afetaram 469 municípios e 2.345.400 pessoas, desalojando mais de 580 mil e causando 169 mortes, tendo ainda 56 pessoas desaparecidas e mais de 55 mil abrigadas. "O entendimento do papel do estado capitalista neste momento de avanço do neoliberalismo e do 'capitalismo de catástrofe' é fundamental para entendermos a reação dos diferentes governos à tragédia climática no Rio Grande do Sul", destacaram os coordenadores do Ceensp.

Assista à transmissão do Ceensp:

Publicado em 28/06/2024

Nova edição da Radis destaca crise climática e tragédia no Rio Grande do Sul

Autor(a): 
Informe Ensp

A escritora indígena, poeta, professora, ativista e contadora de histórias, Eliane Potiguara, conversou com Radis sobre a luta das mulheres originárias por direitos. Suas palavras reverberam o protagonismo indígena feminino, em sintonia com a defesa da Mãe Terra. Autora de dez livros e reconhecida como a primeira autora indígena brasileira, Eliane é também pioneira na organização política dos povos originários. Em 1976, em meio à luta contra a ditadura militar, ela fundou o Grumin (Grupo Mulher — Educação Indígena), um coletivo de mulheres indígenas que pautava temas como violação dos direitos originários das mulheres, saúde reprodutiva e o papel da educação.

Confira a edição 261 da Radis na íntegra

Em um momento em que uma mulher originária está à frente do Ministério dos Povos Indígenas, a ministra Sonia Guajajara, Eliane falou sobre o protagonismo feminino na luta pelos direitos originários. Em sua edição de junho, mês dedicado ao orgulho LGBTQIAP+, Radis também traz uma série de matérias dedicadas ao tema, além de dicas de leitura. Ao relembrar os 60 anos do Golpe Militar, entenda como a ditadura ameaçou a vida e a saúde da população LGBTQIAP+ no Brasil. Na edição, confira ainda: Desastre no Rio Grande do Sul expõe os efeitos danosos das notícias falsas; Homenagem a trabalhadoras destaca a luta feminina por direitos e melhores condições de vida e trabalho.

Publicado em 29/05/2024

Fiocruz lança curso online e gratuito sobre leptospirose

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A região Sul do país atravessa uma tragédia climática sem precedentes. A mistura de calor exacerbado com chuvas intensas, enxurradas, inundações e até fenômenos como tornados, por exemplo, provocam, além de grandes perdas e muita tristeza, uma quantidade incalculável de contaminações e doenças, especialmente as infecciosas, entre elas problemas respiratórios, hepatite A, diarreias, dengue e leptospirose. Cientes de que neste momento de emergência de saúde pública o importante é saber agir e estar sensível a reconhecer sinais e sintomas das principais doenças para a eficaz tomada de decisão, o Campus Virtual Fiocruz lança o curso LeptospiroseTransmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção. A formação, especialmente voltada a profissionais de saúde, mas aberta a todos os interessados, é online, gratuita e já está disponível.  

Inscreva-se !

O curso é dividido em três módulos, numa carga horária total de 30 horas, e aborda questões sobre a transmissão da doença, fatores ambientais, sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento, bem como a prevenção e a vigilância em saúde. Ele é resultado de uma parceria entre o Campus Virtual Fiocruz, o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e foi desenvolvido em tempo recorde, cerca de 20 dias, para auxiliar na resposta ao enfrentamento dos aumentos de casos de leptospirose que vem sendo notificados em decorrência das enchentes no Sul do país. 

A coordenadora adjunta do Campus Virtual, Rosane Mendes, ressaltou que neste momento o Rio Grande do Sul está no foco das atenções, mas lembrou que o Ministério da Saúde considera a leptospirose uma doença endêmica em todo o Brasil, tornando-se epidêmica em períodos chuvosos, principalmente nas capitais e áreas metropolitanas, em decorrência das enchentes associadas à aglomeração populacional, condições precárias de saneamento e à alta infestação de roedores infectados pela doença. Ou seja, a nova formação tem abrangência e relevância nacional. "O CVF organizou uma verdadeira força-tarefa com toda a sua equipe para o rápido desenvolvimento do curso. Ele é fruto de um grande esforço coletivo para responder a essa demanda emergente de saúde pública, disse Rosane, que é também a coordenadora da plataforma Educare, na qual estão disponibilizados todos os materiais e recursos educacionais que compõem o curso, como vídeos, infográficos, podcasts, entre outros.

O curso é voltado a profissionais de saúde e estudantes, mas pode ser feito por pessoas de todo o país interessadas na temática. Conheça a estrutura da nova formação:

Módulo 1 – O que é leptospirose?

  • Aula 1.1 – A leptospirose
  • Aula 1.2 – Fatores condutores ambientais
  • Aula 1.3 – A transmissão da doença

Módulo 2 – Sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento

  • Aula 2.1 – Os sinais e sintomas
  • Aula 2.2 – O diagnóstico
  • Aula 2.3 – O tratamento

Módulo 3 – Prevenção e Vigilância em saúde

  • Aula 3.1 – A prevenção
  • Aula 3.2 – A quimioprofilaxia
  • Aula 3.3 – A vigilância em saúde dos riscos associados aos desastres

A leptospirose no Brasil

Segundo dados do Ministério da Saúde, existem registros de leptospirose em todos os estados brasileiros, com um maior número de casos nas regiões sul e sudeste. Os locais prováveis de infecção são, em sua maioria, áreas urbanas e em ambientes domiciliares. A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira. O contágio pode acontecer a partir de lesões na pele, por mucosas ou mesmo em pele íntegra, se imersa por longos períodos em água contaminada. Os principais sintomas são febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios. Ao apresentar sintomas, deve-se procurar um serviço de saúde e é importante relatar se houve exposição de risco, como o contato com água de chuvas e enchentes. 

Trata-se de uma zoonose de grande importância social e econômica, por apresentar elevada incidência em determinadas áreas de vulnerabilidade social, como também por sua letalidade, que pode chegar a 40%, nos casos mais graves. Sua ocorrência está relacionada às precárias condições de infraestrutura sanitária e alta infestação de roedores infectados. As inundações propiciam a disseminação e a persistência da bactéria no ambiente, facilitando a ocorrência de surtos. A leptospirose tem cura, mas, sem tratamento pode causar danos renais, meningite, insuficiência hepática, dificuldades respiratórias e até a morte.

 

 

#ParaTodosVerem Banner com duas fotos, no topo está escrito o título do curso: Curso Leptospirose, transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção, embaixo do nome o desenho de um rato cinza.
No centro do banner, a foto de uma rua inundada, no centro da imagem está um barco e diversas pessoas ao redor dele com a água na altura das coxas e da cintura. Na segunda imagem, uma rua inundada com árvores em cada lado da rua, no canto esquerdo uma casa de tijolos e no meio da imagem um homem rema em uma canoa. No centro do banner está escrito: inscrições abertas.

Publicado em 24/05/2024

Radis de maio destaca tragédias climáticas

Autor(a): 
Informe Ensp

O que a tragédia do Rio Grande do Sul alerta sobre as mudanças climáticas? As cenas de cidades tomadas pela água e pessoas desabrigadas que comoveram o país são, infelizmente, apenas mais um capítulo de eventos climáticos extremos, cada vez mais frequentes e em escala mais intensa. A reportagem de capa da Radis 260 (maio de 2024) aborda os impactos das mudanças climáticas, um problema que pede atenção urgente de todos os níveis do poder público e da sociedade brasileira. A catástrofe enfrentada pelos gaúchos mostra que os gestores públicos, ao invés de negar a realidade ou apenas se preocupar em reconstruir os locais atingidos nos mesmos moldes, devem implementar políticas públicas de adaptação e mitigação ao clima.

Confira a edição 260 da Radis na íntegra

As ações adotadas até o momento são insuficientes, como alertam os especialistas ouvidos por Radis. A reportagem principal da edição também indica que as mudanças climáticas aumentam a ocorrência de doenças e têm impactos diretos na saúde coletiva. Na revista de maio você também confere: O dia a dia dos psicólogos nas equipes multiprofissionais da Saúde da Família e como o Nasf se transformou no e-Multi; 20 anos da maior mobilização indígena do país, o Acampamento Terra Livre (ATL); No mês da luta antimanicomial, um encontro com blocos do carnaval carioca que ajudam a reinventar o cuidado em saúde mental e muito mais.

Publicado em 15/05/2024

Fiocruz oferece cursos gratuitos sobre enfrentamento de emergências de saúde pública

Autor(a): 
Lucas Leal*

Com o avanço das mudanças climáticas, cresce o número de tragédias ocasionadas por eventos climáticos extremos. No último mês, o Rio Grande do Sul tem sido atingido por grandes volumes de chuva em um curto período, causando grandes tragédias e afetando mais de 2 milhões de pessoas no estado, segundo boletim divulgado pela Defesa Civil. Além dos riscos imediatos à vida da população, eventos climáticos como o que afeta o Sul trazem riscos a médio e longo prazo à saúde pública - a proliferação de diversas doenças infecciosas, como diarreias, leptospirose, hepatites e arboviroses como dengue. Pensando na capacitação de profissionais de saúde e da sociedade civil para o enfrentamento a emergências de saúde pública, o Campus Virtual Fiocruz oferta dois cursos, online, gratuitos e autoinstrucionais, que tratam da temática: Gestão de riscos de emergências em saúde pública no contexto da Covid-19Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil

Ambos os cursos oferecidos pelo Campus Virtual Fiocruz já contam com mais de 10.000 inscritos, no total. As formações emitem certificados de conclusão aos participantes e estão com inscrições abertas! Inscreva-se e participe!

Gestão de riscos de emergências em saúde pública no contexto da Covid-19

Inscreva-se!

Produzido pelo Campus Virtual Fiocruz e o Observatório Covid-19 - Informação para Ação, com o apoio do programa Vigiar SUS do Ministério da Saúde, a formação - online, gratuita e autoinstrucional - é composta de três módulos, divididos em uma carga horária de 70h. O objetivo do curso é contribuir para fortalecer as capacidades de preparação e resposta e ir além, produzindo uma mudança qualitativa na forma de enfrentar as emergências em saúde pública, trazendo uma visão prospectiva, tendo como base e apoio o programa Vigiar SUS – lançado pelo Ministério da Saúde para estimular as capacidades de vigilância e respostas às emergências em saúde pública. É dirigido aos interessados na temática da gestão de risco de emergências em saúde pública para Covid-19 no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), mas é aberto a todos os interessados.

Os módulos da formação abordam o contexto atual da crise sanitária, conceitos e a situação do Sistema Único de Saúde (SUS) nas emergências em saúde pública; a gestão de risco de modo geral, assim como o papel do SUS nas respostas às emergências em saúde pública; e ainda a preparação e resposta, a gestão do conhecimento, da informação logística em saúde pública, a comunicação de riscos, as lições aprendidas e organização do SUS de um modo geral.

Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil

Inscreva-se!

Lançado a partir de uma parceria entre o Campus Virtual Fiocruz e a plataforma The Global Health Network (TGHN), O curso é destinado a representantes e envolvidos com movimentos sociais, mas aberto também a todos os interessados nessa temática. Pensado para promover o diálogo entre conhecimentos técnico-científicos e experiências sobre eventos extraordinários de risco à saúde pública protagonizados pela sociedade civil organizada, o curso busca oferecer instrumentos que garantam o direito à saúde e à informação, estabelecendo trocas com os movimentos sociais e colaborando com a sua atuação como mediadores e produtores de conhecimento. Oferecido em três línguas — em inglês e espanhol através da plataforma The Global Health Network (TGHN) e em português pelo Campus Virtual Fiocruz, o curso é composto de nove aulas que somam uma carga horária de 30h.

Segundo Flávia Bueno, coordenadora do Hub Fiocruz na TGHN, a resposta a emergências de saúde pública é uma realidade da sociedade civil desde sempre. “Muitas vezes, mesmo sem apoio estatal, eles se estruturam e se organizam para responder às necessidades de suas populações. Assim, nosso objetivo com esse curso é apresentar informações sobre como opera esse mecanismo de declaração de emergências e ferramentas que possam apoiar as respostas, trazendo como exemplo ações originadas e desenvolvidas pelos próprios movimentos sociais, para que possam inspirar outras populações”, afirmou Flávia.

 

*Com informações de Isabela Schincariol 

*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo bege e roxo, está escrito: Campus Virtual oferece cursos sobre enfrentamento de emergências de saúde pública, abaixo a capa do curso de Gestão de Riscos de emergências em saúde pública no contexto da Covid-19 e do curso Instrumentos para o enfrentamento de emergências de saúde pública no contexto da sociedade civil. Os cursos são gratuitos, online e estão com inscrições abertas.

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