O que as recentes emergências de saúde pública têm em comum e as melhores formas de enfrentá-las globalmente serão os temas principais da edição extra do Seminários Avançados em Saúde Global e Diplomacia da Saúde, que ocorrerá nesta quinta-feira, 23/6. Com a participação de especialistas da Fiocruz e da Universidade de São Paulo (USP), o webinar organizado pelo Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) debaterá os mecanismos de disseminação e controle de doenças como Covid-19, monkeypox, hepatite infantil, entre outras emergências internacionais e regionais. O evento será transmitido em português, inglês e espanhol.
Segundo o mediador do evento, o professor e pesquisador da Fiocruz Brasília Eduardo Hage, o foco do seminário será nos processos de ocorrência das emergências, baseando-se, principalmente, nas mais recentes. Cada um dos palestrantes abordará ao menos duas ou três delas. “Com isso, buscamos entender o que há em comum entre essas emergências em termos de produção: quais os fatores que as propiciam e as situações que determinam a sua ocorrência ou contribuem para a disseminação da doença, tendo a consciência das diferenças entre elas, como de manifestação clínica, gravidade e letalidade”, assinala Hage.
Em um mundo cada vez mais globalizado e onde as distâncias são menores, possibilitando o tráfego intenso de pessoas e bens de consumo entre os países, o pesquisador ressalta a importância do debate. Ele enumera algumas das crises recentes de saúde global, como a disseminação rápida entre os continentes da Síndrome Respiratória Grave nos primeiros anos deste século e da Covid-19.
“A monkeypox também teve disseminação rápida, principalmente para Europa e Estados Unidos. Mas há alguns mecanismos de transmissão da doença que ainda estão sendo analisados”, aponta Hage sobre a doença antes considerada de transmissão eventual, de reservatórios animais para o homem, que ocorria episodicamente em alguns países da África e que passou a se disseminar quando se estabeleceu a transmissão pessoa a pessoa.
Estratégias globais
É possível e preciso, então, pensar em estratégias nacionais e globais. Para Hage, não será restringindo o fluxo de pessoas que esse cenário irá melhorar, mas com o fortalecimento dos sistemas de saúde nacionais, com capacidade de detecção precoce e de resposta, além de boa capacidade de laboratório para monitoramento de agentes etiológicos, por exemplo.
Os painelistas entrarão neste debate, trazendo ainda as possíveis medidas de controle internacionais, como redes globais de produção e desenvolvimento de insumos, a necessidade de disseminação de informações e a situação atual dos tratados globais para o tema, como a reformulação do Regulamento Sanitário Internacional.
Para isso, o webinar contará com a participação de Carlos Morel, ex-presidente da Fiocruz, atual coordenador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) e membro do Grupo Assessor Científico da OMS sobre Origens de Novos Patógenos (SAGO); Marilia Santini, infectologista do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz); e Deisy Ventura, da Faculdade de Saúde Pública da USP.
Entre os dias 30 e 31 de outubro a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) promoverá o Seminário de Ensino 2019. Com o tema Formação e Avaliação como campos de disputa e resistência: concepções, desafios e consequências, o evento debaterá, na abertura, a formação em saúde pública em tempos de crise. O debate contará com a participação do professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Kenneth Rochel de Camargo Junior, e do professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Túlio Batista Franco. O Seminário de Ensino é aberto aos interessados e não necessita de inscrição prévia.
O seminário terá início às 8h30 com o acolhimento, às 9h será realizada cerimônia de abertura e a partir das 9h30 acontecerá a mesa Formação em Saúde Pública em tempos de crise, sob a coordenação do pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/Ensp), Gideon Borges. Ainda no dia 30 de outubro, às 14 horas, será realizada a mesa Avaliação: Concepções, desafios e consequências, sob a coordenação da pesquisadora da Ensp, Marly Cruz. A mesa contará com a participação da pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Geisa Mendes, que abordará Avaliação como campo de disputa e resistência: concepções, e do professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Luiz Antonio Saleh, que falará sobre A relação formação-avaliação na sociedade contemporânea: principais desafios.
No segundo dia de atividades, 31 de outubro, a partir das 9h30 acontecerá a Roda de Diálogo Relações de poder e processos avaliativos, sob a mediação da representante do Fórum de Estudantes, Elizabeth Leite Barbosa. A roda debaterá Relações de poder no meio acadêmico e a relação com a saúde mental na vida acadêmica, com a participação do doutor em psicologia pela (Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Robson Nascimento Cruz; Enfrentamento do assédio moral, racismo e adoecimento dos estudantes da pós-graduação, com a participação do Vice-presidente da Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) da regional de São Paulo e doutorando em Química da Universidade de São Paulo (USP), Raí Campos Silva; e Processos avaliativos e práticas educativas na pós-graduação, com a participação do doutor em educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO), Marcelo Aranda Stortti.
Encerrando as atividades do Seminário de Ensino 2019, partir das 14 horas, será realizada a mesa Ensp: enfrentando desafios e construindo caminhos para a garantia de uma formação pública gratuita e de qualidade. Os debates da mesa serão divididos em duas modalidades de ensino, stricto e lato sensu. No âmbito do stricto sensu a mesa contará com a participação da coordenadora do Programa de Saúde Pública, Marly Cruz; da coordenadora do Programa de Saúde Pública e Meio Ambiente, Andréa Sobral de Almeida; da coordenadora do Programa Profissional em Saúde Pública, Elyne Engstron; da coordenadora do Programa de Epidemiologia em Saúde Pública, Enirtes Caetano Prates Melo; e do coordenador do Programa de Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva, Sergio Rego. No âmbito dos cursos lato sensu o debate contará com a participação do coordenador geral de Pós-Graduação Lato Sensu e Qualificação Profissional, Rafael Arouca. A mesa será mediada pela Vice-diretora de Ensino da Ensp, Lúcia Maria Dupret.
Todas as atividades do Seminário de Ensino 2019 serão realizadas no salão internacional da Ensp.
Mais de 80 mil pesquisadores em todo o Brasil vão ficar sem bolsa a partir do mês de setembro, caso o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) não consiga sanar, de imediato, um déficit de R$ 330 milhões no seu orçamento. O Conselho divulgou uma nota sobre a suspensão da indicação de bolsistas no dia 15 de agosto.
Diante da gravidade da situação, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) manifestou apoio ao órgão, dado seu papel primoridial no apoio à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à inovação. Em carta, a Fiocruz destaca que os recursos são destinados a diversos projetos e ao financiamento de bolsas para estudantes e pesquisadores, que contribuem para o SUS e para a promoção de melhorias nas condições de vida e saúde da população brasileira.
Nesta quarta-feira (21/8), o presidente do CNPq, João Luiz Filgueiras de Azevedo, estaria na Fiocruz**. No entanto, o evento foi cancelado: a coordenação do Núcleo de Estudos Avançados do IOC informou que, por motivo de agenda, a edição com o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), João Luiz Filgueiras de Azevedo foi cancelada. Filgueiras ministraria a palestra CNPq, ciência e inovação para o futuro do país.
No dia 16 de agosto, a Fiocruz publicou uma carta em apoio ao CNPq. Confira o texto completo, na íntegra:
"O Conselho Deliberativo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vem manifestar seu apoio ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) diante da grave crise orçamentária e financeira vivida pelo órgão. A Fiocruz defende a necessidade de dotação de recursos e infraestrutura adequados ao cumprimento da missão do CNPq de fomentar a ciência, tecnologia e inovação e atuar na formulação de suas políticas, contribuindo para o avanço das fronteiras do conhecimento, o desenvolvimento sustentável e a soberania nacional.
Conforme deliberação da 16ª Conferência Nacional de Saúde, a política nacional de saúde deve priorizar a ciência, tecnologia e inovação como base essencial para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e de um projeto nacional de desenvolvimento comprometido com a soberania nacional, autonomia tecnológica, com direitos sociais e sustentabilidade ambiental.
Como instituição científica e tecnológica voltada para a produção de conhecimentos e soluções em saúde pública, a Fiocruz é testemunha do papel primordial exercido pelo CNPq no apoio à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à inovação. São inúmeros os projetos desenvolvidos pela Fundação com suporte do CNPq, seja por meio de transferência de recursos diretos ou pelo financiamento de bolsas para estudantes e pesquisadores, que contribuem para o SUS e para a promoção de melhorias nas condições de vida e saúde da população brasileira.
Dentre os exemplos estão as pesquisas realizadas no enfrentamento da emergência sanitária representada pela síndrome congênita associada ao vírus zika, o desenvolvimento tecnológico de kits para diagnóstico diferencial pra Zika, Dengue e Chikungunya, e estudos realizados no campo da biodiversidade e saúde que permitem o rastreamento de casos de febre amarela e outras arboviroses. Todos esses representam avanços recentes obtidos pela Fiocruz com alto impacto para a sociedade e que contaram com central apoio do Conselho, prova contundente de sua relevância para o país.
A Fundação conta também com diversos programas responsáveis pela formação de jovens talentos na ciência e pelo desenvolvimento de conhecimento e tecnologias em favor da saúde do povo brasileiro, garantidos por meio parcerias com o CNPq: o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibit) e o Programa de Pesquisador Visitante. Ainda no campo do ensino, 40 programas de pós-graduação stricto sensu desta instituição, voltados para a formação de mestres e doutores nas diversas áreas das ciências biomédicas, pesquisa clínica, saúde coletiva e desenvolvimento tecnológico, dependem, em boa medida, dos recursos transferidos pelo CNPq. Centenas de estudantes poderão, portanto, não ter mais condições de estudar, caso esta grave crise financeira do CNPq não for revertida.
Diante dos riscos decorrentes para os projetos de pesquisa e ensino da Fiocruz, e entendendo que ciência, tecnologia e inovação devem ser considerados componentes estruturantes e estratégicos para a retomada de crescimento de um país justo, soberano, sustentável e voltado para as necessidades da sociedade, o Conselho Deliberativo se soma às diversas entidades científicas pela defesa da manutenção do CNPq e pela reversão de sua atual crise financeira."
*Com informações de Jornal da USP e Maíra Menezes (IOC/Fiocruz)
**Atualizado em 20/8/2019.
Explorar como as ideias de civilização repercutiram nas conformações das ciências e da saúde, relacionando o meio e os saberes na formulação de diferentes respostas e projetos de futuro. Este é o objetivo da 4ª edição do Curso de Inverno da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), Debates Civilizacionais e histórias globais. Voltado para graduandos e pós-graduandos em Ciências Humanas, Sociais e da Saúde, o curso gratuito está com as inscrições abertas e oferece 65 vagas. As inscrições vão até o dia 8 de julho.
Coordenado por Kaori Kodama e Rômulo de Paula Andrade, o curso terá a participação de professores do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS) e de convidados. Serõa discutidas questões relacionadas à escalada da crise de civilização em nossa contemporaneidade e os novos desafios para o entendimento sobre os destinos coletivos. Como parte constitutiva das diferentes ideias de civilização, ao longo do período moderno, as ciências fundamentaram a formação de uma história global, a partir de negociações, apropriações e diferentes “mestiçagens” com os saberes locais.
O curso será realizado de 22 a 26 de julho, no Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS), em Manguinhos, no Rio de Janeiro. Para participar, é preciso enviar uma Carta de Interesse e o CV Lattes.
O enfrentamento da crise de zika e o papel dos cientistas brasileiros nas descobertas sobre o vírus desde 2015 foram temas das palestras que marcaram a Aula Inaugural da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na última sexta (10/3), em Manguinhos, no Rio de Janeiro. Integrada aos eventos da semana do Dia Internacional da Mulher (8/3), a abertura do ano letivo da Fiocruz contou com a presença de duas pesquisadoras que se destacaram durante a emergência de saúde pública internacional: a epidemiologista Celina Turchi, da Fiocruz Pernambuco, e a virologista Ana Maria Bispo, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
A abertura da Aula Inaugural teve a participação da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima; do vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Manoel Barral Netto; da presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN), Justa Helena Franco; e da presidente da Associação de Pós-Graduandos (APG) da Fiocruz, Maria Fantinatti.
Em sua apresentação, a presidente Nísia Trindade Lima destacou o protagonismo da Fiocruz no combate ao vírus zika e os esforços de sua gestão para priorizar a vigilância em saúde, cumprindo a missão institucional de colocar a ciência a serviço da sociedade. Aproveitando a semana do Dia Internacional da Mulher, Nísia também destacou os avanços da agenda de equidade de gênero na Fundação e homenageou não somente as mulheres cientistas, mas as mulheres e mães vítimas do vírus zika. “Temos que lembrar que essa é uma doença que atingiu de uma maneira muito forte, com implicações muito profundas, as mulheres ‘severinas’ deste país”, disse a presidente, se referindo à expressão consagrada pelo poeta João Cabral de Melo Neto (1920-1999). “Nós, mulheres da Ciência, avançamos em muitos direitos. Mas há muitas mulheres ‘severinas’ em nosso país que precisam e merecem o nosso respeito. Elas têm o mesmo direito de nascer, de amar e de viver”, completou.
O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral Netto, ressaltou o número crescente de atividades da Fundação no que se refere à formação de recursos humanos. Ele afirmou, ainda, que é preciso integrar, de forma harmônica, as ações realizadas na instituição, para garantir que o Sistema Único de Saúde (SUS) seja forte e atuante. “Não podemos esquecer que no ano passado a Fiocruz titulou mais de 160 doutores. Este é um número que impressiona, pois é maior que de vários países da América Latina”, disse Barral.
Zika e microcefalia
Eleita em dezembro de 2016 uma das dez personalidades do ano na Ciência pela revista britância Nature, a pesquisadora Celina Turchi (Fiocruz Pernambuco) apresentou um pouco mais do trabalho desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa da Epidemia da Microcefalia (Merg) durante a epidemia de microcefalia que assolou o país no ano passado, principalmente os estados do Nordeste. O Merg foi responsável pela comprovação da relação entre o vírus zika e a microcefalia em bebês.
Entre os principais desafios, Celina relatou a falta de clareza sobre a causa do número de recém-nascidos com comprometimento neurológico, a inexistência de literatura científica e de testes laboratoriais disponíveis. A pesquisadora descreveu todo o trabalho realizado por profissionais de diferentes áreas, como epidemiologistas, médicos e biólogos. “Diante da tragédia social que estávamos vivendo, tivemos a oportunidade de integrar os protocolos de pesquisa de diferentes áreas, além de compartilhar resultados com outros pesquisadores e instituições, na luta por respostas rápidas à epidemia”.
A pesquisadora também enfatizou o trabalho realizado em maternidades do estado de Pernambuco. “Em conjunto com as secretarias de saúde, nós conseguimos harmonizar o protocolo de pesquisa, com ações que se mantiveram. Assim, o Grupo de Pesquisa também colaborou no treinamento dos profissionais das maternidades nas atividades de vigilância e monitoramento dos casos de microcefalia neonatal”.
Conquistas da ciência brasileira
Virologista do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Ana Maria Bispo celebrou a chance de compartilhar informações das pesquisas científicas sobre o vírus zika com estudantes e colegas pesquisadores durante a Aula Inaugural. Após um breve histórico do vírus e da doença no mundo, Ana Bispo destacou a importância do Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), enquanto laboratório de referência do Ministério da Saúde, no enfrentamento do vírus zika no Brasil. A virologista também ressaltou os projetos em colaboração com a União Europeia, Canadá e Organização Mundial de Saúde (OMS) para investigar o vírus, que foi isolado pela primeira vez no Brasil em março de 2015, na Bahia. “Estas pesquisas são oportunidades de entender a dinâmica do vírus, incluindo o papel do vetor na sua transmissão. Ninguém estava preparado para a chegada do vírus zika e para as suas consequências. Ainda temos muitas perguntas sem respostas”, explicou Ana Bispo.
Entre as conquistas da ciência brasileira em relação ao vírus, Ana Maria Bispo destacou as descobertas sobre os efeitos do zika em gestantes e em recém-nascidos e o desenvolvimento de um teste rápido e de custo baixo para o diagnóstico de zika, dengue e chikungunya, já que muitos de seus sintomas se confundem nos estágios iniciais das doenças. De acordo com a cientista do IOC/Fiocruz, mesmo com todas as dificuldades de recursos, “a epidemia de zika revelou a capacidade dos cientistas brasileiros de responder em curto tempo a uma emergência grave de saúde”. Ela afirmou que “houve uma sensibilidade muito grande de diferentes áreas da comunidade científica, que se articulou e se uniu, em parcerias locais e internacionais, para direcionar seus esforços para o enfrentamento da epidemia de zika. Nós avançamos muito, mas ainda nos restam grandes desafios, como o desenvolvimento de testes sorológicos específicos e de uma vacina eficaz”.
Fonte: César Guerra Chevrand e Leonardo Azevedo (Agência Fiocruz de Notícias)