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Publicado em 30/05/2025

Fiocruz e Ministério da Saúde lançam curso de introdução à saúde digital - formação é online e gratuita

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Vivemos na era da informação, e essa realidade não apenas faz parte do nosso cotidiano, como também molda a forma como interagimos, trabalhamos e nos relacionamos. Igualmente, o avanço das tecnologias digitais vem impactando de forma profunda a área da saúde, com a ampliação do uso de ferramentas de inteligência artificial, telemedicina e saúde móvel. No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), a transformação digital representa uma oportunidade para reduzir desigualdades no acesso aos serviços de saúde e promover maior equidade. Como desvantagem, essa revolução tecnológica traz desafios importantes relacionados à ética, à segurança e à privacidade dos dados. Diante disso, o Campus Virtual Fiocruz lança hoje o curso Introdução à Saúde Digital. A formação, online e gratuita, tem como objetivo capacitar profissionais com conhecimentos e habilidades fundamentais para compreender os princípios da saúde digital e utilizar tecnologias de forma ética e eficiente.

Inscreva-se já!

O curso é uma parceria do CVF com o Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), e integra o Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS — que trabalha em uma gama de ofertas de cursos que possibilitarão a continuidade do aprendizado com outras ofertas complementares que aprofundam temas transversais à temática da informação em saúde.

O Programa tem a participação de diversas unidades da Fiocruz e o Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Informação e Informática do SUS, da Coordenação-Geral de Inovação e Informática em Saúde da Secretaria de Informação e Saúde Digital (DataSUS/Seidigi/MS). Este primeiro curso lançado no âmbito do Programa, além do Icict/Fiocruz, contou com a participação de profissionais da Diretoria Executiva da Fiocruz, da Fiocruz Ceará, do Ministério da Saúde e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

O curso Introdução à Saúde Digital tem carga horária de 45h, e abordará conteúdos essenciais da área, como os fundamentos da saúde digital e da tecnologia da informação em saúde, os sistemas de informação e a gestão de dados eletrônicos, além da segurança da informação e da proteção de dados pessoais. Também serão exploradas inovações em saúde digital, considerando os desafios e as possibilidades desse campo. 

A diretora do DataSUS, Paula Xavier, falou sobre o orgulho que sente ao ver a Fiocruz lançar o curso de Saúde Digital. Segundo ela, uma área transdisciplinar que tem como base a informação em saúde, a informática médica, as tecnologias digitais aplicadas na saúde, dentre outros temas. Para Paula, “sendo este um campo em construção, ter ofertas de formação de instituições como a Fiocruz, que entendem a Saúde Digital nessa perspectiva integrada aos princípios do SUS, só nos traz alegria e segurança de estamos formando massa crítica com alto nível de qualidade para ocupar os espaços teóricos e práticos da saúde Digital”.

Já a coordenadora acadêmica do curso, Carolina de Campos Carvalho, que é analista de políticas sociais do Laboratório de Informação em Saúde (LIS/Icict/Fiocruz), ressaltou que esta oferta está alinhada ao cenário de transformação digital do SUS e à crescente necessidade de qualificar os(as) profissionais para o uso ético, crítico e estratégico das tecnologias digitais. Carolina explicou que as aulas foram elaboradas por pesquisadores da Fiocruz e especialistas convidados, e abordam temas como sistemas de informação em saúde, gestão de dados eletrônicos, segurança da informação, proteção de dados pessoais e inovação em saúde digital. "A proposta é oferecer uma formação introdutória, atualizada e acessível sobre os fundamentos da saúde digital, e, assim, contribuir para o fortalecimento das capacidades técnicas e institucionais do SUS". 

Ampliação de análise para o aprimoramento da oferta e maior eficácia da estratégia educacional

Para esta oferta, o Campus Virtual Fiocruz inova implementando um método de monitoramento do processo de aprendizagem do aluno. Segundo a coordenadora adjunta do Campus Virtual, Rosane Mendes, o xAPI (Experience API) é um protocolo que permite o rastreamento mais detalhado das interações educacionais, independentemente da plataforma utilizada. Ele avalia a percepção e a jornada do usuário ao interagir com um sistema ou produto, buscando tornar a experiência mais eficiente e positiva. "O xAPI é uma evolução das tecnologias educacionais usadas para registrar o aprendizado digital. Vai além de padrões antigos, como o Scorm, e amplia a capacidade de monitorar e entender como as pessoas aprendem em diferentes contextos — dentro e fora das plataformas tradicionais de ensino. Tornando possível uma visão mais completa da jornada de aprendizagem dos usuários, o que mostra cenários e facilita a tomada de decisões e o aprimoramento das estratégias educacionais.", comentou.

Rosane explicou que com essa implementação passa a ser possível registrar uma ampla variedade de atividades, como a leitura de artigos, a interação com vídeos e outros conteúdos digitais, a resposta a quiz ou ainda a conclusão de tarefas e outros. Todos os dados são armazenados em um sistema chamado LRS (Learning Record Store, na sigla em inglês), que os organiza e permite sua análise. Outro grande diferencial do software apontado por ela é ser um padrão aberto. Ou seja, "qualquer desenvolvedor ou instituição pode implementá-lo e adaptá-lo às suas necessidades, promovendo mais liberdade e interoperabilidade entre sistemas. Em resumo, o xAPI oferece uma nova forma de olhar para o aprendizado — mais flexível, conectada e alinhada com as realidades do mundo digital".

A Saúde digital no SUS

A transformação digital no SUS é uma política que visa modernizar e aprimorar o sistema de saúde, ampliando o acesso da população a serviços e informações, promovendo a integralidade e a resolubilidade do atendimento. Com o Programa SUS Digital a população brasileira também tem acesso ampliado aos serviços de saúde, promovendo o cuidado integral e eficiente em todas as etapas do atendimento e em todo território brasileiro. Com foco na transformação digital, o SUS Digital conecta os cidadãos ao SUS, com equidade, inovação e eficiência.

Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS

O Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS tem como objetivo qualificar profissionais de saúde para atuar na gestão e análise de dados para o SUS, bem como oferecer a estudantes de graduação e pós-graduação da saúde os temas da informação e ciência de dados, relacionando e aplicando o conhecimento profissional aos princípios da análise de dados e informações em saúde.

A iniciativa prevê a elaboração e publicação de uma série de cursos de qualificação profissional sobre a temática, uma especialização e ainda disciplinas transversais para programas de pós-graduação da Fiocruz. Ele é desenvolvido pela Fundação — sob a coordenação da VPEIC, através do Campus Virtual — e o Ministério da Saúde, por meio do DataSUS/Seidigi/MS, e conta com a participação da Cinco/VPEIC/Fiocruz, o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde, do Instituto Aggeu Magalhães (Cidacs/IAM/Fiocruz Bahia), a Fiocruz Ceará, o Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), o Icict, e ainda com outras unidades da Fundação e instituições de ensino e pesquisa. Atualmente, três cursos estão em desenvolvimento no âmbito do Programa.

Confira a organização do curso Introdução à Saúde Digital

Módulo 1 - Fundamentos de Saúde Digital e Tecnologia da Informação em Saúde

  • Aula 1: Introdução à Saúde Digital: conceitos e aplicações
  • Aula 2: Transformação digital em saúde e no SUS
  • Aula 3: Saúde Digital, Telessaúde e Telemedicina
  • Aula 4: Introdução à inteligência artificial na saúde

Módulo 2 - Sistemas de informação em saúde e gestão de dados eletrônicos

  • Aula 1: Sistemas de Informação para o Sistema Único de Saúde (SUS)
  • Aula 2: Qualidade de dados e informação
  • Aula 3: Padrões em informática em saúde e interoperabilidade: aplicações no contexto do SUS
  • Aula 4: Intervenções de Saúde Digital: soluções digitais
  • Aula 5: Monitoramento e Avaliação de intervenções em Saúde Digital

Módulo 3: Segurança da informação e proteção de dados pessoais

  • Aula 1: Introdução à segurança da informação
  • Aula 2: Proteção de dados pessoais em Saúde Digital
  • Aula 3: Ética, segurança e privacidade de dados (políticas de uso)

Módulo 4 - Inovação em Saúde Digital

  • Aula 1: Desafios da saúde pública e privada
  • Aula 2: Ecossistemas de inovação em Saúde Digital
  • Aula 3: Métodos e processos de inovação na Saúde Digital
  • Aula 4: Guia para a inovação na Saúde Digital

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo azul, linhas brancas e pequnenos quadrados nas cores azul e cinza, na parte inferior do banner, no centro está escrito: Curso Introdução à Saúde Digital.

Publicado em 14/05/2025

Envelhecer com dignidade e igualdade é um direito! Inscreva-se em novo curso da Fiocruz sobre combate ao idadismo

Autor(a): 
Isabela Schincariol

"Ela(e) não tem mais idade pra isso!" Quantas e quantas vezes ao longo de nossas vidas já ouvimos esses questionamentos, passamos por situações assim ou até mesmo reproduzimos esse tipo de fala relacionada à idade? Isso é preconceito contra idosos e seu nome é idadismo. Tais preconceitos manifestam-se por estereótipos, atitudes negativas e discriminação, e ocorrem em três instâncias: individual, com exclusão social e negação da velhice; institucional, por meio de maus-tratos, discriminação no trabalho e falta de políticas públicas; e social, refletido em linguagem e normas segregadoras. Para sensibilizar a sociedade em geral e auxiliar no combate a esse preconceito em diferentes esferas de convivência, o Campus Virtual Fiocruz lança hoje o curso Literacia em idadismo estrutural e discriminação por idade. A formação, online e gratuita, foi desenvolvida pelo Grupo de Informação em Saúde e Envelhecimento da Fiocruz, ligado ao Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Gise/Icict/Fiocruz), sob a coordenação de Dalia Romero e Natalia Souza.

Inscreva-se já!

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a idade é uma das primeiras características que observamos em outras pessoas. Em relatório mundial sobre a temática, a OMS aponta que o idadismo é prevalente, amplamente disseminado e insidioso, porque passa, em grande medida, despercebido e incontestado. O documento releva que o idadismo tem consequências graves e de longo alcance para a saúde, custando bilhões de dólares à sociedade. "Entre as pessoas idosas, o idadismo está associado à piora na saúde física e mental, ao maior isolamento social, à solidão, à maior insegurança financeira, à redução na qualidade de vida e à morte prematura. O idadismo tem sido menos estudado nos jovens, tendo havido menos relatos na literatura, mas vem sendo notificado em várias áreas, inclusive nas relacionadas com emprego, saúde e habitação. Durante todo o curso da vida, o idadismo interage com o capacitismo, o sexismo e o racismo, criando um acúmulo de desvantagens.

Assim, o curso “Literacia em idadismo estrutural e discriminação por idade" tem como objetivo disseminar conhecimentos que contribuam para o enfrentamento dessa prática, expressa por estereótipos, preconceitos e atitudes discriminatórias baseadas na idade. A formação propõe reflexões sobre as bases estruturais dessa forma de discriminação e apresenta estratégias para promover uma sociedade mais justa e inclusiva. Nesse contexto, são discutidas ações concretas para combater práticas e comportamentos que perpetuam o idadismo.

A coordenadora do curso, Dalia Romero - que divide a responsabilidade da formação com Natalia Souza, ambas pesquisadoras do Icict e integrantes do Grupo de Informação em Saúde e Envelhecimento (Gise/Icict)  - destacou que esta formação é dinâmica, de curta duração e acessível a todos os cidadãos. Segundo Dalia, seu objetivo maior é contribuir para o enfrentamento do idadismo. "Cursos como este são fundamentais. Não apenas pela invisibilidade desta temática na vida cotidiana e na formação dos trabalhadores da área da saúde, mas também porque o Brasil é signatário do plano para uma Década do Envelhecimento Saudável 2020-2030, atrelado aos ODS, o qual tem como um dos principais desafios combater o preconceito em relação à idade e ao envelhecimento. Especialmente o Brasil, que é um dos países com maior velocidade do envelhecimento populacional". 

Ela afirma que, se não agirmos rápido contra o idadismo, em poucas décadas o país pode ser protagonista de outro fator de desigualdade e discriminação social de sua população. "Se todas as gerações sofrem esse tipo de discriminação, são as pessoas idosas as principais vítimas. A sociedade cria mecanismos coletivos - que vão desde piadas até estratégias institucionais - de discriminação que podem afastar, entristecer e até provocar a mortalidade precoce das pessoas idosas. O idadismo é estrututural, assim como o racismo e outras formas de discriminação. Por isso, este curso tem a abordagem da literacia crítica. Em outras palavras, refletimos sobre a natureza ideológica da linguagem, dos valores e das práticas culturais que sustentam o idadismo e as relacionamos com outros tipos de discriminação social. Assim, buscamos compreender esse fenômeno, identificar juízos de valor e crenças que o alimentam, e aprofundar o conhecimento sobre a evolução dos direitos das pessoas idosas e sua dignidade no processo de envelhecimento, bem como as medidas de combate e prevenção da discriminação", detalhou ela, afirmando que a formação tem o propósito de ampliar a compreensão sobre esse tema fundamental, fortalecendo a capacidade de exercer uma cidadania ativa e engajada, e contribuir para a construção de uma sociedade mais plural, justa e igualitária.

A nova formação, dividida em cinco módulos e com carga horária total de 30 horas, foi desenvolvida no âmbito do edital Inova Educação - Recursos Educacionais Abertos, uma iniciativa da Presidência da Fiocruz, por meio das Vice-presidências de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC), Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) e Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), em parceria com o Ministério da Educação (MEC); e integra o Programa Fiocruz de Fomento à Inovação, denominado Inova Fiocruz, cujo objetivo central é promover a inovação de pesquisas na área de saúde, visando a entrega de conhecimento, produtos e serviços à sociedade, incentivando, ainda, ambientes favoráveis à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde - todas áreas de prática da Fiocruz, reforçando, assim, sua atuação como instituição estratégica do Estado Brasileiro.

Idade utilizada para categorização e divisão das pessoas 

De acordo com a OMS, o idadismo surge quando a idade é usada para categorizar e dividir as pessoas por atributos que causam danos, desvantagens ou injustiças, e minam a solidariedade intergeracional. O idadismo prejudica a nossa saúde e o bem-estar e constitui um grande obstáculo à formulação de políticas e ações eficazes em envelhecimento saudável, como foi reconhecido pelos Estados-Membros da OMS na Estratégia Global e no Plano de Ação sobre Envelhecimento e Saúde, e também na Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030). Em resposta, a OMS foi convidada a lançar com seus parceiros uma campanha global de combate ao idadismo, que inclui o Relatório Mundial sobre o Idadismo. Esta iniciativa, elaborada pela OMS em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas e o Fundo de População das Nações Unidas, destina-se a formuladores de políticas, profissionais, pesquisadores, agências de desenvolvimento e membros do setor privado e da sociedade civil. O idadismo afeta bilhões de pessoas, sendo caracterizado como um problema urgente de direitos humanos e de saúde pública. Segundo o documento, "envelhecer com dignidade e igualdade é um direito — e combater o idadismo é um desafio essencial para toda a sociedade".

+Saiba mais: acesse o Relatório Mundial sobre idadismo

Conheça a estrutura da nova formação, composta por 15 aulas organizadas em 5 módulos, e inscreva-se:

Módulo 1 : Idadismo e envelhecimento: tipos, prevenção e combate
Aula 1: O que é idadismo?
Aula 2: Simone Beauvoir e a análise da relação entre capitalismo e discriminação das pessoas idosas
Aula 3: Mitos do idadismo

Módulo 2 : Idadismo na assistência e comunicação em saúde: o papel do Sistema únco de Saúde (SUS)
Aula 1: O papel do SUS no enfrentamento ao idadismo institucional na assistência, comunicação e gestão em saúde
Aula 2: Conflitos intergeracionais e idadismo na assistência, comunicação e gestão em saúde: relações entre usuários, cuidadores, profissionais e gestores em saúde
Aula 3: Relações intergeracionais e promoção da saúde mental para usuários do SUS, cuidadoras, profissionais e gestores da saúde: um projeto para criar um “mundo para todas as idades” no contexto da saúde

Módulo 3 : Juventude e idadismo
Aula 1: A idade como uma construção social
Aula 2: Impactos das mudanças do século XXI no idadismo
Aula 3: Juventude e suas interpretações sobre o envelhecimento

Módulo 4 : Desigualdade, interseccionalidade e idadismo
Aula 1: Multiplicidade e desigualdade no envelhecimento
Aula 2: Gerações, idadismo e interseccionalidade

Módulo 5 : Identificando e mudando atitudes idadistas
Aula 1: Propondo a inclusão do quinto "I" do idadismo
Aula 2: O idadismo no cotidiano: como reconhecer em frases do dia a dia e suas consequências nas pessoas idosas
Aula 3: Combatendo o idadismo estrutural: Inclusão no modelo de determinantes sociais da saúde
Aula 4: Contexto de políticas públicas do Brasil para o combate ao idadismo

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo roxo. No topo e na parte inferior do banner há imagens de pessoas idosas, negras e brancas, homens e mulheres sorrindo ou sérios. No centro está escrito: Curso Literacia em idadismo estrutural e discriminação por idade.

 

Publicado em 13/05/2025

Aviso de suspensão de chamada: apoio à realização de cursos de curta duração com abrangência internacional – 2025

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz informa que a chamada de apoio à realização de cursos de curta duração com abrangência internacional 2025 está temporariamente suspensa. Em breve, novos informes sobre a chamada serão divulgados. A VPEIC solicita que os interessados acompanhem as notícias nos canais oficiais de divulgação.

Dúvidas e informação: edu.internacional@fiocruz.br, com o assunto "Chamada para apoio à Cursos 2025"

Publicado em 13/05/2025

Aviso de suspensão de chamada: Programa de Mobilidade Acadêmica 2025

Autor(a): 
Isabela Schincariol

A Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz (VPEIC) informa que a chamada de seleção para o Programa de Mobilidade Acadêmica 2025 está temporariamente suspensa. Em breve, novos informes sobre a chamada serão divulgados. A VPEIC solicita que os interessados acompanhem as notícias nos canais oficiais de divulgação.

Dúvidas e solicitações de informação devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico: cge.stricto@fiocruz.br, com o assunto: "Chamada de Seleção Interna – Mobilidade Acadêmica 2025".

Publicado em 01/05/2025

Sextas homenageia trabalhadoras e trabalhadores neste 1° de maio

Autor(a): 
Ana Furniel

Em exceção para homenagear o Dia do Trabalhador, o Sextas de Poesias é publicado nesta quinta-feira, 1° de maio, com Vladimir Maiakovski no poema Meu Maio, e destacamos especialmente os trabalhadores do SUS, que lutam diariamente por uma saúde para todos!

A data comemorativa internacional é dedicada aos trabalhadores e oficialmente celebra a consolidação de leis de proteção ao trabalhador. Sua origem remete a lutas ainda hoje defendidas, quando em 1886, na cidade norte-americana de Chicago, foi iniciada uma greve, cujo objetivo era conquistar melhores condições de trabalho. Durante a manifestação houve confrontos com a polícia, o que resultou em prisões e mortes de trabalhadores. Este acontecimento foi inspiração para muitas outras manifestações que se sucederam seguiriam. Estas lutas operárias culminaram numa série de direitos, previstos em leis e sancionados por constituições.

Vladimir Maiakovski foi o maior poeta russo do século XX e sempre defendeu que “sem forma revolucionária não há poesia revolucionária”. Sua obra ajudou a verter para a poesia os ideais da grande Revolução Russa (1917). No poema "Meu Maio", Maiakovski exalta o Dia 1° de Maio: Sou operário – Este é o meu maio! Sou camponês – Este é o meu mês. Sou ferro – Eis o maio que eu quero! Sou terra – O maio é minha era!
 
Com informações de Aconjur-PR e Educador Brasil Escola

Publicado em 29/04/2025

Fiocruz lança curso online sobre ética em pesquisa - Formação também será oferecida em formato de disciplina transversal

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Você está preparado para conduzir sua pesquisa científica? Resultados imparciais, confiáveis, respeito aos direitos, responsabilidade e transparência são alicerces de pesquisas desenvolvidas com ética e integridade. Esses princípios primordiais são apresentados agora no curso — online e gratuito — Ética e integridade em pesquisa, lançado hoje pelo Campus Virtual Fiocruz. A formação tem carga horária total de 40h e é voltada especialmente a estudantes de pós-graduação, mas aberta a todos os interessados na temática. As inscrições já estão abertas! Conheça o novo curso que traz os princípios éticos que norteiam a ciência contemporânea — da concepção do projeto à publicação dos resultados. Em breve, a formação também será oferecida em formato de disciplina transversal (DT) aos programas de pós-graduação.

Inscreva-se já!

A formação oferece uma qualificação abrangente sobre princípios éticos, morais e direitos humanos; integridade em pesquisa; normas regulatórias e boas práticas na condução de pesquisas envolvendo seres humanos e animais; e conhecimentos gerais sobre integridade na publicação científica, envolvendo também a questão do plágio e o uso de inteligência artificial. Ao concluir o curso ou a disciplina transversal, a ideia é que os participantes estejam preparados para enfrentar os desafios éticos inerentes à pesquisa científica, contribuindo para um ambiente acadêmico mais íntegro e colaborativo.

O curso tem tríplice coordenação: Sergio Rego, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp); Carmen Penido, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) e Mariana Souza, responsável pela área de lato sensu da Coordenação-Geral de Educação, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (CGE/VPEIC) e foi desenvolvida em colaboração com diversos integrantes da Comissão de Integridade em Pesquisa da Fiocruz.

Estímulo ao pensamento crítico e fortalecimento da qualidade e rigor científicos

Com vasta experiência na área, o pesquisador Sergio Rego falou sobre o entusiasmo com o lançamento desta formação, apontando que o curso representa uma valiosa oportunidade para aprimorar a qualidade e a credibilidade da pesquisa científica, alinhando-se às melhores práticas internacionais em integridade acadêmica. "Em um cenário global onde a ciência enfrenta desafios, como a reprodutibilidade de estudos, o combate ao plágio e a má conduta científica, é essencial que os pesquisadores estejam mais bem preparados para lidar com questões éticas complexas", defendeu Sergio. 

Para ele, não se trata apenas de um mero apresentar de normas formais, mas, sim, um estímulo ao pensamento crítico. "Em tempos em que parte das sociedades optaram pelo uso político da ciência mal praticada, é ainda mais relevante que pesquisadores e outros envolvidos na atividade de pesquisa científica estejam atentos e zelosos pela observância dos princípios da ética e da integridade em pesquisa, bem como dos fundamentos teóricos, metodológicos da boa prática em pesquisas científicas".

Disciplina Transversal

Como dito, em breve, este novo curso também será ofertado aos alunos de pós-graduação da Fiocruz e de outras instituições interessadas de forma transversal, em formato de disciplina (DT), ao programas interessados. Ela será oferecida de maneira virtual, o que impulsiona a adesão de programas que acontecem em unidades e escritórios de outros estados para além do Rio de Janeiro. "Essa DT oferece ainda uma base para que docentes de programas de formação de pesquisadores e professores possam adaptá-la, adicionando exemplos e casos práticos para serem discutidos em sala de aula que sejam relacionados com seus objetos e métodos de pesquisa", detalhou Sergio Rego. 

As disciplinas transversais (DT) são desenhadas a partir de temas comuns à formação na área das ciências da saúde e permitem maior integração e troca de experiências entre os programas, estudantes e docentes. O processo de adesão das DT deve ser feito diretamente pelos programas de pós-graduação. Sua oferta deve seguir um fluxo de registro na Coordenação-Geral de Educação (CGE/VPEIC) e um fluxo de adesão dos programas, obedecendo cronograma a ser pactuado pela CGE juntamente com o Campus Virtual Fiocruz, que é o responsável pelo desenvolvimento do Ambiente Virtual de Aprendizagem, a gerência do espaço e o suporte aos estudantes, docentes e coordenadores durante toda a extensão da disciplina.

Carmen complementou dizendo que a elaboração dessa DT reafirma o compromisso da Fiocruz com o fortalecimento da integridade, da qualidade e do rigor científico. "A Fiocruz é pioneira em trazer para a formação de mestres e doutores conhecimentos sobre integridade em pesquisa. Apesar deste marco, ainda há muito a ser feito para que a cultura da integridade se consolide na instituição". Ela comentou ainda que as ações educativas oferecem os meios para que os pesquisadores compreendam e incorporem a integridade no seu fazer científico. Nesse sentido, disse Carmen, "os programas de pós-graduação têm responsabilidade central ao ensinar o que são práticas responsáveis e práticas inaceitáveis em pesquisa". 

Conheça a organização do curso e inscreva-se já:

Introdução - Introdução à ética, moral e direitos humanos

  • Aula 1 - Ética e moral: o que é permitido, proibido e obrigatório?
  • Aula 2 - As acepções do termo ética
  • Aula 3 - Juízos morais e juízos prescritivos

Módulo 1 : Integridade em pesquisa

  • Aula 1: Conhecimentos iniciais
  • Aula 2: Contexto histórico
  • Aula 3: Conduta responsável, má conduta e práticas questionáveis em pesquisa
  • Aula 4: Avaliação e cultura de pesquisa

Módulo 2: Ética em pesquisa envolvendo seres humanos

  • Aula 1: Momentos críticos no desenvolvimento de normas éticas para a pesquisa envolvendo seres humanos
  • Aula 2: Sistema brasileiro de regulação ética de pesquisas com seres humanos
  • Aula 3: Plataforma Brasil
  • Aula 4: Aspectos que merecem destaque nas apreciações éticas

Módulo 3: Ética em experimentação animal

  • Aula 1: Breve histórico
  • Aula 2: Animais usados na pesquisa científica
  • Aula 3: Principais marcos regulatórios
  • Aula 4: Relato e pré-registro
  • Aula 5: Métodos alternativos e substituição do uso de animais de experimentação

Módulo 4: Integridade na publicação científica

  • Aula 1: Cuidados gerais na divulgação de resultados
  • Aula 2: Revisão por pares e autoria
  • Aula 3: Mecanismos de correção da literatura
  • Aula 4: Plágio
  • Aula 5: O uso da Inteligência Artificial generativa na redação científica

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo roxo e linhas coloridas, no centro do banner, o nome do curso: Ética e Integridade em Pesquisa, conduta responsável em ambiente de pesquisa saudável e íntegro, inscreva-se.

Publicado em 24/04/2025

Vem aí o novo curso Introdução à Saúde Digital

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Vem aí o lançamento do curso Introdução à Saúde Digital - uma formação online, gratuita e autoinstrucional! O novo curso, com previsão de lançamento para o mês de maio, tem como objetivo capacitar profissionais com conhecimentos e habilidades fundamentais para compreender os princípios da saúde digital e utilizar tecnologias de forma ética e eficiente. O curso integra o Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS. Além disso, vai oferecer a possibilidade de continuidade do aprendizado com cursos complementares que aprofundam temas transversais.

+Saiba mais: Fiocruz realiza Encontro de Saúde Digital em 25/4

A carga horária será de 45h, e abordará conteúdos essenciais da área, como os fundamentos da saúde digital e da tecnologia da informação em saúde, os sistemas de informação e a gestão de dados eletrônicos, além da segurança da informação e da proteção de dados pessoais. Também serão exploradas inovações em saúde digital, considerando os desafios e as possibilidades desse campo.

O curso insere-se no escopo do Programa de Formação em Ciência de Dados e Informações em Saúde para o SUS, que visa qualificar profissionais de saúde para atuar na gestão e análise de dados para o SUS, bem como oferecer a estudantes de graduação e pós-graduação da saúde os temas da informação e ciência de dados, relacionando e aplicando o conhecimento profissional aos princípios da análise de dados e informações em saúde.

A iniciativa prevê a elaboração e publicação de uma série de cursos de qualificação profissional sobre a temática, uma especialização e ainda disciplinas transversais para programas de pós-graduação da Fiocruz . Ele é desenvolvido pela Fundação — sob a coordenação da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação, através do Campus Virtual — e o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral de Inovação e Informática em Saúde da Secretaria de Informação e Saúde Digital (DataSUS/Seidigi/MS), teve a participação da Coordenação de Informação e Comunicação (Cinco/VPEIC/Fiocruz), o Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde, do Instituto Aggeu Magalhães (Cidacs/IAM/Fiocruz Bahia), a Fiocruz Ceará, o Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Icict, e conta ainda com outras unidades da Fundação e instituições de ensino e pesquisa. Atualmente, três cursos estão em desenvolvimento. 

Saúde digital no SUS

A transformação digital no SUS é uma política que visa modernizar e aprimorar o sistema de saúde, ampliando o acesso da população a serviços e informações, promovendo a integralidade e a resolubilidade do atendimento. Com o Programa SUS Digital a população brasileira também tem acesso ampliado aos serviços de saúde, promovendo o cuidado integral e eficiente em todas as etapas do atendimento e em todo território brasileiro. Com foco na transformação digital, o SUS Digital conecta os cidadãos ao SUS, com equidade, inovação e eficiência.

Encontro de Saúde Digital

O encontro sobre Saúde Digital acontece na manhã desta sexta-feira, 25 de abril, a partir das 8h30, com o tema 'Fortalecendo conexões para o SUS', o evento terá transmissão ao vivo pelo canal da Fiocruz no youtube.   

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo azul e linhas brancas, na parte inferior do banner há vários quadrados, no centro do banner, ao lado direito, há uma ilustração de uma frequência cardíaca. No topo do banner está escrito: Acompanhe! Em breve, lançamento do novo curso do Campus Virtual Fiocruz e Icict. Curso Introdução à Saúde Digital.

Publicado em 17/04/2025

Em missão a Moçambique, Fiocruz reforça laços de solidariedade e fortalece a colaboração Sul-Sul

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Uma comitiva da Fiocruz esteve em Moçambique, África para uma grande agenda de visitas e debates que envolveram atividades sobre a formação de profissionais, o fortalecimento do sistema de saúde local, a produção de medicamentos, e, especialmente, para participarem da principal reunião global dos institutos nacionais de saúde pública de todo o mundo, organizada pela Associação Internacional dos Institutos Nacionais de Saúde Pública (Ianphi, na sigla em inglês) e o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS); além da participação na também anual reunião da Rede dos Institutos Nacionais de Saúde Pública (Rinsp), da qual a Fiocruz é secretária executiva. 

O tema da reunião 2025 da Ianphi foi “O papel dos institutos nacionais de saúde pública na promoção de sociedades saudáveis, equitativas e resilientes para enfrentar ameaças atuais e futuras", o encontro teve cerca de 200 participantes, incluindo representantes de institutos e agências governamentais de saúde pública de todo mundo.

Para o coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz, Pedro Burger, a reunião foi superimportante e resultou na aprovação da Declaração de Maputo sobre Saúde Pública Global. Na ocasião do evento, em matéria publicada pela Forbes África Lusófona, o diretor-geral do INS, Eduardo Samo Gudo, disse que o documento reconhece que o mundo “enfrenta um dos momentos mais críticos das últimas décadas”, em referência às mudanças climáticas, guerras, conflitos, crescimento populacional, apelando, entretanto, para atenção ao financiamento global para saúde. Segundo ele, “é preciso que haja solidariedade, e o que se tem assistido é uma redução, uma fraca solidariedade global em saúde".

+Leia mais aqui: Institutos mundiais de saúde pedem investimento em saúde pública

Além de Pedro Burguer, integram a comitiva: a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse; o coordenador do Escritório Fiocruz-África, Augusto Paulo Silva; o diretor do Fórum Itaboraí: Política, Ciência e Cultura na Saúde (Fiocruz Petrópolis), secretário executivo da Rede de Institutos Nacionais de Saúde Pública da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (Rinsp/CPLP) e da Rede de Institutos Nacionais de Saúde da União de Nações Sul-Americanas (Rins/Unasul); e a pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde no convênio com o Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS), Martha Mutis.

Felix Rosemberg: "uma luz que enche a Rede dos Institutos Nacionais de Saúde Pública (Rinsp)"

Durante a missão, Felix Rosenberg, recebeu uma homenagem pela sua contribuição na restruturação e desenvolvimento do INS. Na ocasião, Eduardo Samo Gudo descreveu Rosenberg como sendo "uma luz que enche a Rinsp/CPLP", exaltando os seus feitos na saúde no país ao longo dos últimos 20 anos. A homenagem aconteceu durante a 6ª reunião da Rinsp/CPLP. 

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Para além dos grandes encontros com líderes de todo o mundo, integraram a missão inúmeras visitas a institutos e fábricas de medicamentos, e ainda atividades voltadas especialmente à pós-graduação, como a orientação de estudantes do Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique).

Fortalecimento da pós-graduação

No âmbito do Programa Educacional em Sistemas de Saúde (SIS-Saúde Brasil/Moçambique), Pedro Burguer proferiu a palestra "A cooperação estruturante em saúde Brasil-África", com a moderação do diretor do INS, Rufino Gujamo. A atividade presencial foi uma oportunidade de aproximação da coordenação do PPG com os alunos, fomentando um amplo e rico debate. 

A coordenadora-geral de Educação da Fiocruz (CGE/VPEIC), Eduarda Cesse, que é também uma das responsáveis pelo Programa SIS-Saúde e orientadora de alunas do programa, lembrou a longa tradição de cooperação entre a Fiocruz e o INS para a formação de profissionais e o fortalecimento do sistema de saúde locais. Eduarda detalhou ainda a participação de Martha Mutis na missão como fundamental na definição, em colaboração com parceiros locais, das áreas de concentração e linhas de pesquisa prioritárias para revitalizar a formação em Ciências da Saúde, por meio de um consórcio dos programas das áreas médica e biomédica da Fiocruz. 

Além disso, a visita possibilitou o mapeamento das condições laboratoriais para apoiar a elaboração de dissertações e teses, com o objetivo de fortalecer o INS e suas delegações provinciais. "Esta foi uma semana rica em experiências e aprendizados. Além de adquirir novos conhecimentos, tivemos a oportunidade de estabelecer novos contatos e fortalecer a colaboração Sul-Sul, uma prática estruturante promovida pela Fiocruz", defendeu Eduarda. 

Publicado em 19/03/2025

Painel e-SUS APS: Especialistas realizam reunião de planejamento

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Especialistas, desenvolvedores e profissionais da área da saúde se reuniram para a oficina de planejamento do projeto Painel e-SUS APS, desenvolvido pela Fiocruz em parceria com a Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde (Saps/MS). Com foco no desenvolvimento colaborativo de painéis de indicadores baseados em software livre, o encontro teve como objetivo aprimorar os processos de trabalho que envolvem essa ferramenta - que já está sendo implementada no país e visa auxiliar a gestão de dados da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Durante três dias de programação, realizados em fevereiro de 2025, os participantes discutiram temas relacionados ao monitoramento, integração e sustentabilidade do projeto.

O Painel e-SUS APS da Fiocruz é um software livre e colaborativo, disponibilizado pelo Campus Virtual Fiocruz como recurso educacional aberto (REA), e conta com a colaboração de pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), da Fiocruz Brasília e das Universidades Federais de Ouro Preto e Minas Gerais. O Painel lança mão de uma estratégia de desenvolvimento colaborativo, ancorada na Política de Acesso Aberto ao Conhecimento da Fiocruz para disseminação de Recursos Educacionais Abertos (REA).

Durante a oficina foram realizadas ações de acompanhamento e revisão dos processos de trabalho, desenho e validação do fluxo de desenvolvimento colaborativo do software, além de atividades interativas, incluindo o compartilhamento de experiências e vivências, a revisão de metodologias utilizada, bem como a definição de cronogramas para futuras implementações do sistema. 

Outros pontos importantes de debate do encontro foram os diferentes tipos de licenças de software livre/open source, com análise das principais existente, assim como implicações legais para desenvolvedores e usuários; e ainda as estratégias de sustentabilidade de um projeto em software livre, com a construção de comunidades em torno desse projetos, a atração de colaboradores e usuários para mantê-los e escala-los ao longo do tempo, incluindo financiamento, suporte da comunidade e estabelecimento de parcerias estratégicas. 

Publicado em 13/03/2025

Pós-graduação: Fiocruz disponibiliza documentos para subsidiar preenchimento de avaliação da Capes na Plataforma Sucupira 

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Está chegando o momento de encerramento de mais um ciclo de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com fechamento do quadriênio 2021-2024. Assim como nos anos anteriores, a Fiocruz, por meio de sua Coordenação-Geral de Educação (CGE) — instância ligada à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC) —, está disponibilizando documentos, vídeos, treinamentos, políticas e outros materiais para subsidiar seus programas de pós-graduação no preenchimento da avaliação na Plataforma Sucupira. 

Confira aqui a nova área! 

Embora cada PPG seja responsável por preencher os seus próprios dados do quadriênio na plataforma Sucupira, a ideia com esta iniciativa é, mais uma vez, apoiar e facilitar os programas nessa construção coletiva e tão cara para a instituição. Isabella Delgado, que é coordenadora adjunta da CGE/VPEIC e responsável pelos cursos Stricto Sensu, explicou que tradicionalmente este é um momento crítico para quem está na gestão ou à frente de um programa de pós-graduação. Portanto, o intuito é ajudar e contribuir da melhor forma com esses profissionais.

Para acessar a área de documentos, clique aqui ou visite campusvirtual.fiocruz.br. No menu principal clique em ENSINO e depois em PLATAFORMA SUCUPIRA - ORIENTAÇÕES

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