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Publicado em 27/09/2019

Campus Virtual Fiocruz completa 3 anos, expande serviços e apresenta novidades

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Da integração do ensino na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) às perspectivas da educação aberta: ao completar 3 anos, o Campus Virtual Fiocruz (CVF) confirma seu potencial para ampliar e fortalecer redes de educação em saúde.

Um dia depois do seu lançamento em 27 setembro de 2016, o Portal tinha 320 visitantes. Em um ano, eram mais de 154 mil. Só no último ano, registra mais de 375 mil pessoas e mais de 3,5 milhões de visitas em suas páginas. Ao longo destes três anos, recebeu 8,3 milhões de visitas. Sua página no Facebook, passou de 3.138 seguidores (no fim de setembro de 2018) para atuais 6.380, o que revela a grande adesão dos públicos nas redes sociais no último ano.

Números que expressam o interesse pelos diversos serviços oferecidos pelo CVF, como informações, inscrições e acesso a cursos em diferentes níveis e modalidades, videoaulas e recursos educacionais abertos (REA), oportunidades profissionais e de financiamento, como bolsas e editais de incentivo nacionais e internacionais.

O Campus Virtual desenvolveu um ambiente de aprendizagem para uso compartilhado pelas unidades, a Plataforma Moodle, e reúne cerca de 1.600 cursos da Fiocruz. Conta também com um acervo de 328 vídeos em sua página no Youtube  e acaba de lançar Educare, uma plataforma totalmente dedicada a REA.

Cursos para todos

Em 2018, foi lançado o sistema de cursos Latíssimo. Desenvolvido originariamente pela Fiocruz Bahia, o sistema foi customizado e ganhou novas funcionalidades agregadas pela equipe do Portal. A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, comenta os benefícios desta iniciativa. “Conseguimos organizar a gestão dos cursos livres e de qualificação profissional. Observamos que havia uma demanda reprimida neste sentido”. E completa com dados do último ano: “Hoje, são mais de 600 desses cursos e 74 mil alunos inscritos no Campus”.

Além das ofertas de unidades da Fiocruz em todo o Brasil, o CVF atua no desenvolvimento de iniciativas próprias da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), ou em articulação com parceiros. Assim, tem disponibilizado Massive Open Online Courses (MOOC) — ou seja, cursos online, autoinstrucionais, abertos e com amplo número de vagas. No último ano, uma série de cursos foram lançados, tais como: os microcursos sobre febre amarela, a formação modular em Ciência Aberta, os cursos de Divulgação Científica, Bases da vigilância e controle de mosquitos, Acessibilidade e os Princípios do SUS e Metodologia da Pesquisa Científica. Estão disponíveis na Plataforma de MOOC, mesmo os que estão fora de oferta no momento. “Dessa forma, qualquer usuário pode acessar o conteúdo, utilizar em outros materiais e avaliar o interesse para uma próxima oferta”, explica Ana.

Mais colaboração e novidades na agenda 2020

Toda essa expertise da equipe do Portal também tem sido importante para as ações de internacionalização do ensino na Fiocruz. Destacam-se o apoio ao Programa Institucional de Internacionalização (PrInt Fiocruz-Capes) e a participação em cooperações estratégicas. Os profissionais do Campus Virtual atuarão junto a Universidade de Oxford (Reino Unido) no acordo que prevê o desenvolvimento de uma plataforma conjunta de ensino e pesquisa e irão participar da cooperação com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), que visa a promoção da saúde de crianças e jovens, a saúde materna, o direito reprodutivo e o combate à violência de gênero.

Além disso, está prevista uma reformulação do Portal. “Já estamos preparando uma pesquisa com nossos públicos para avaliar o Campus Virtual e saber os pontos que podemos melhorar. A previsão é lançarmos uma nova versão em 2020, quando a Fiocruz comemora 120 anos”, finaliza a coordenadora Ana Furniel.

Publicado em 24/09/2019

Fiocruz lança Educare, novo espaço para educação aberta

Autor(a): 
Ricardo Valverde (Agência Fiocruz de Notícias)

A Fiocruz lançou nesta segunda-feira (23/9) um novo espaço para a educação aberta na instituição: o Educare. A plataforma foi concebida como um ecossistema digital que oferece soluções para armazenar, disponibilizar e garantir o acesso de recursos educacionais abertos (REA) a toda sociedade. Desenvolvido pela equipe do Campus Virtual Fiocruz, o Educare contou com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, que participou do lançamento do Educare, disse que o projeto é de excelente qualidade, apresenta amplos recursos tecnológicos e lembrou que a educação e a ciência abertas são direitos garantidos que devem ser aprimorados. “Assim também conseguiremos unir, de maneira mais eficaz, pesquisadores e instituições”. Nísia também pediu aos presentes que fizessem um minuto de silêncio em função do assassinato, no sábado (21/9), da menina Ágatha Felix, de 8 anos, mais uma vítima da violência no Rio de Janeiro. “Não podemos falar de educação sem lembrar que uma quantidade imensa de crianças fica rotineiramente sem aulas em função da violência na cidade, que fecha as escolas”.

A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, disse que o país vive um contexto difícil, em que a educação, os direitos humanos e sociais estão sob risco, em função da insegurança e da violência. “Mais do que nunca precisamos reafirmar nossos valores e compromissos com uma sociedade mais justa”. Ela recordou também que o Educare é uma consequência natural da Política de Acesso Aberto que a Fiocruz mantém desde 2014. O diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), Rodrigo Murtinho, disse que a produção do conhecimento e a divulgação dele não podem mais ficar indiferentes ao uso de plataformas que permitam atingir um número maior de interessados. Ele também lamentou a morte da menina Ágatha.

A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz, Ana Furniel, ressaltou as parcerias e o trabalho em rede com a Opas, a Bireme e a UNA-SUS no desenvolvimento do Educare – os recursos e funções da plataforma foram apresentados em um vídeo que detalhou todo o processo de elaboração. “Desde a promulgação da Constituição de 1988 a educação é considerada um direito social fundamental, que se mantém na Agenda 2030, que tem merecido destaque em nossas iniciativas institucionais”, afirmou Ana. Ela comentou que o Campus Virtual Fiocruz, que conta atualmente com 70 mil alunos, completou três anos no mesmo dia de lançamento do Educare, e também colabora com a ampliação do acesso à educação com os cursos livres e on-line.

“A plataforma foi desenvolvida em formato aberto, para ser usada por qualquer instituição. Ela também pode ser acessada via aplicativo e mensalmente vamos inserir novas ferramentas, para construção de recursos, que precisam de testes e treinamento com docentes”. Segundo a coordenadora, existe uma Curadoria para o acervo, e um Conselho Consultor será formado para validar e avaliar os conteúdos do Educare. Ana disse que “educare” é uma palavra em latim que significa “educar, instruir” e também “criar”. A ideia é que a educação possa levar um novo olhar para o mundo, “um conhecimento de dentro para fora, mostrar o que mais existe além dela”. Ana leu uma frase do escritor angolano José Eduardo Agualusa: “Nós vivemos um tempo estranho em que as pessoas se gabam de construir muros, de pessoas que se orgulham em construir barreiras, e os livros fazem o contrário. Eles constroem pontes”. Ela encerrou ressaltando que a Fiocruz faz ciência e saúde para todos e reforça com a educação aberta. 

Após as intervenções dos participantes da mesa que abriu o evento, o pesquisador Tel Amiel, da Universidade de Brasília (UnB), fez a palestra de abertura. Coordenador do curso de Pedagogia a Distância e da Cátedra Unesco em Educação a Distância, ele abordou a importância da educação aberta e dos REA no contexto atual. Amiel iniciou sua apresentação contando o caso da reprodução em massa da imagem de Santa Fabíola, que viveu no século IV e no século XIX virou febre entre os cristãos de todo o mundo, com seu véu vermelho em um quadro pintado pelo francês Jean-Jacques Henner. O artista belga Francis Alÿs reuniu uma coleção de mais de 400 quadros da santa, que fundou o primeiro hospital público católico em Roma e dedicou a vida a ajudar os pobres e necessitados. Impressionado com as réplicas do quadro de Henner – a pintura original desapareceu – Alÿs descobriu que existem mais diferenças do que semelhanças entre os retratos e ficou impactado com a perda da aura de obras artísticas na era da reprodutibilidade total de qualquer obra, artística ou não*.

Amiel seguiu discorrendo sobre a obra Fuga em ré menor, de Bach, reinterpretada pela cantora Nina Simone no século 20, abordou o serviço de streaming de música Napster, que quebrou a lógica da indústria fonográfica, e focou na questão dos direitos autorais, algo quase impossível de ser regulado em tempos de internet, em que tudo é reproduzido em escala gigantesca e inumeráveis vezes mundo afora. Ele disse que a educação aberta é um projeto de 150 anos e que tem como grande vantagem, sobretudo nos dias de hoje, facilitar o acesso ao conhecimento. “A educação aberta tem que ser para todos, inclusiva, acessível, equitativa, de qualidade e progressista”, definiu Amiel, que citou ainda os principais marcos internacionais sobre o tema, desde a Declaração da Cidade do Cabo, em 2007, à recomendação da Assembleia Geral da ONU de 2019. De acordo com o pesquisador, a produção colaborativa facilitada pelos REA, que é participativa e igualitária, valoriza a educação pública, abre novos modelos de negócios, quebra oligopólios e permite uma mudança radical no processo de produção. “Temos milhões de recursos digitais, legalmente abertos e tecnicamente editáveis. Com muitos designers em potencial e numerosas versões possíveis. Se dá pra sonhar, dá pra fazer”, concluiu Amiel.

À tarde foram apresentados os produtos que resultaram dos editais de Recursos Comunicacionais e Educacionais Abertos da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação e foi realizada uma roda de conversa aberta com os criadores dos conteúdos educacionais. São cursos, e-books, jogos, videoaulas e muito mais: 24 produtos de diferentes unidades da Fiocruz. Para serem selecionados, os recursos deveriam desenvolver habilidades e competências específicas, recorrendo a um conjunto de mídias compatíveis com a proposta e com o contexto socioeconômico de determinado público-alvo.

Conheça já a plataforma Educare: visite educare.fiocruz.br e assista ao vídeo de apresentação!

 

*Atualizado em 25/9/2019.

Publicado em 20/09/2019

Dia 23/9: venha conhecer os produtos do edital para Recursos Comunicacionais e Educacionais Abertos

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Na segunda-feira, dia 23/9, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai apresentar os produtos gerados com apoio dos editais para Recursos Comunicacionais e Educacionais Abertos, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). Todos estão convidados a participar de uma roda de conversa aberta com os criadores dos conteúdos educacionais. Essa atividade — que faz parte do evento de lançamento da plataforma Educare — começa às 13h30, na Tenda da Ciência Virgínia Schall, no campus da Fiocruz em Manguinhos.

São cursos, e-books, jogos, videoaulas e muito mais: são 24 produtos, das diversas unidades e regionas da Fiocruz. Para serem selecionados, os recursos deveriam desenvolver habilidades e competências específicas, recorrendo a um conjunto de mídias compatíveis com a proposta e com o contexto socioeconômico de determinado público-alvo.

O edital, lançado em 2017, apoiou o desenvolvimento de Recursos Educacionais Abertos (REA), que tratam-se de materiais de ensino e aprendizagem em todos os suportes, que estejam em domínio público ou sob licença aberta.


É a #fiocruzpelaeducaçãoaberta! Participe do evento e conheça os recursos:

• A sexualidade e aids no contidiano escolar: A produção compartilhada de um jogo de imagens | IOC/Fiocruz
• Video Educativo de Sensibilização do para a sindrome Alcoolica Fetal (SAF) | IFF/Fiocruz
• Pesquisa e desenvolvimento de medicamentos de interesse para a saúde pública | Farmanguinhos/Fiocruz
• Manual tecnico para diagnosticos de viroses emergentes | IOC/Fiocruz
• Meu Info Saúde: Informações para os usuários da Estratégia Saúde da Família de Manguinhos | Ensp/Fiocruz
• Técnicas de análise espacial aplicadas à vigilância em saúde na Atenção Básica | Fiocruz Ceará
• App Ágora 2030: Desafios de curadoria de soluções em Saúde, Ciência e Tecnologia para a Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) | Presidência da Fiocruz
• Pula carrapato | Presidência da Fiocruz 
• Curso de aperfeiçoamento no controle e monitoramento de mosquitos vetores | Fiocruz Pernambuco
• SUS Generis | EPSJV/Fiocruz
• Caderneta Digital de Saúde da Pessoa Idosa | Icict/Fiocruz
• Robótica pela vida | IFF/Fiocruz
• Cidade saudável | Canal Saúde
• Onde está o dinheiro da saúde? | Fiocruz Pernambuco
• E agora, cidadão? | Fiocruz Pernambuco
• O teste | Fiocruz Paraná
• Alerta de acidentes de trabalho | Ensp/Fiocruz
• Vetores digitais | Presidência da Fiocruz
• Corrida contra o Aedes | Fiocruz Bahia
• Curso de Especialização em Gestão da Inovação em Medicamentos da Biodiversidade | Farmanguinhos/Fiocruz
• Jogo da Onda virtual: as drogas em debate | Unidade: IOC/Fiocruz
• Hiji Sushi | IOC/Fiocruz
• Curso de Acessibilidade e os princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde | Icict/Fiocruz
• Supera Zika | Ensp/Fiocruz

Saiba mais sobre Educare, a plataforma da educação aberta na Fiocruz!

 

Publicado em 04/09/2019

Educare: plataforma da Fiocruz para recursos educacionais abertos será lançada no dia 23/9

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)*

Prepare-se para transformar suas ideias em ensino e aprendizagem: no dia 23 de setembro, será lançada um novo espaço para a educação aberta na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) — é o Educare! Muito mais do que um repositório, trata-se de um ecossistema digital, que oferece diversas soluções para armazenar, disponibilizar e garantir o acesso de recursos educacionais abertos (REA) a toda a sociedade. Desenvolvido pela equipe do Campus Virtual Fiocruz, o Educare contou com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

O lançamento será na Tenda da Ciência Virgínia Schall, a partir das 9h, no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro. O pesquisador Tel Amiel, da Universidade de Brasília (UnB), fará a palestra de abertura do evento. Coordenador do curso de Pedagogia a Distância e da Cátedra Unesco em Educação a Distância, ele falará sobre a importância da educação aberta e dos REA no contexto atual. Na ocasião, também serão apresentados os produtos que resultaram dos editais de Recursos Comunicacionais e Educacionais Abertos, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). *Haverá transmissão ao vivo do evento: acompanhe e participe acessando este link.

Um ecossistema digital para promover a cultura da educação aberta 

O lançamento da plataforma faz parte de uma série de iniciativas estratégicas da Fiocruz, alinhadas à suas políticas, em especial a de Acesso Aberto ao Conhecimento. Compreendendo o conhecimento como um direito do cidadão, a instituição tem atuado na implementação de ações que assegurem o acesso aberto à sua produção científica, cursos, recursos educacionais e comunicacionais, a fim de promover a educação aberta.

A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz (CVF), Ana Furniel, destaca o caráter inovador da plataforma educacional, que se utiliza da tecnologia para impulsionar o desenvolvimento. "A Fiocruz é uma instituição comprometida com desenvolvimento humano e sustentável, sempre atuando para eliminar barreiras para que todos participem da sociedade do conhecimento. Neste sentido, assumimos a tarefa de integrar recursos educacionais abertos, num único ambiente, de modo a contemplar todo o ciclo de desenvolvimento e acompanhamento dos objetos digitais. Com isso, os recursos se tornam muito mais acessíveis e podem ser amplamente utilizados e reutilizados em vários contextos educacionais".

Ana comenta, ainda, que um dos principais objetivos do CVF é estimular e desenvolver serviços, produtos e aplicações educacionais. "O Educare vem ampliar o acesso aos recursos educacionais desenvolvidos na Fiocruz, incentivando também o desenvolvimento de novos recursos. Além disso, para garantir a qualidade desse material, os objetos são rastreáveis. Assim, podemos acompanhar de que forma são utilizados, o que possibilita a avaliação e a gestão dos REA".

Rosane Mendes, que é coordenadora adjunta e responsável pelo desenvolvimento do Educare, completa: "Nosso principal desafio foi ampliar o potencial dos REA. Para isso, além de armazenar e dar acesso aos objetos digitais, incentivamos o papel dos criadores de conteúdo, a colaboração e a interação entre eles. Por isso, chamamos de ecossistema educacional digital: é um espaço de descoberta e de compartilhamento. As redes alimentam e se fortalecem, e todos se beneficiam”. É a #fiocruzpelaeducaçãoaberta!

Descubra, crie, compartilhe: confira os principais benefícios do Educare!

  • Integração: é um ambiente com ferramentas para o desenvolvimento, o compartilhamento e a reutilização de REA.
  • Abertura: é possível acessar, criar e promover o uso aberto de recursos educacionais.
  • Comunicação: incentiva a comunicação entre os autores e seus pares.
  • Colaboração: estimula a cooperação nas atividades de revisão, edição e atualização do conteúdo.
  • Avaliação: permite medir e avaliar o acesso, o alcance, a utilização e a reutilização dos recursos.
  • Qualidade: garante a qualidade de REA, ampliando o uso de ferramentas colaborativas.
  • Usabilidade: interface amigável para visualização dos recursos (vídeos, HTMLs, textos etc.).
  • Interoperabilidade: adoção de padrões para interoperar com Arca, Ares, Moodle etc.

*Atualizada em 18/9/2019.

Publicado em 16/08/2019

Buscando pesquisadores que trabalham pela educação no Brasil? Conheça a Plataforma de Ciência para Educação

Autor(a): 
Flávia Lobato (Campus Virtual Fiocruz)

Que tal conhecer pesquisadores que trabalham para solucionar problemas da educação brasileira? Pensando nessa rede, foi desenvolvida a Plataforma de Ciência para Educação (Plataforma CpE). Através de ferramentas computacionais, os usuários da plataforma podem buscar por cientistas da Rede CpE e também da área de intersecção ciência e educação, vinculados a diferentes instituições de pesquisa no país. Os nomes dos cientistas aparecem junto a métricas da produção acadêmica.

As informações são da Plataforma Lattes, base de dados de acesso aberto mantida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). As ferramentas para apresentar os dados foram desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisa em Cientometria da Universidade Federal do ABC (UFABC).

A Plataforma CpE é mantida pela Rede Nacional de Ciência para Educação (CpE), o Instituto Ayrton Senna e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino. A iniciativa conta com apoio da Academia Brasileira de Ciências, da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, do Instituto Ciência Hoje, do Museu do Amanhã e da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Acesse a plataforma e saiba mais em: http://www.plataforma-cpe.org/

Publicado em 08/02/2019

Avaliação positiva: curso de tecnologias e metologias em saúde qualifica 23 profissionais da educação

Autor(a): 
Flávia Lobato e Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Bons professores são também aqueles que nunca perdem a vontade de aprender, não é? Sempre em busca do conhecimento, 23 docentes e gestores da educação experimentaram o papel de alunos no curso Tecnologias e Metodologias para a Docência na Saúde, na modalidade híbrida. As aulas terminaram em novembro do ano passado e, agora, eles estão recebendo seus certificados. E o curso também recebeu o aval dos participantes: cerca de 95% se sentem mais confiantes na inclusão de tecnologias para promover a aprendizagem ativa e 90,5% deles recomendariam a formação para outro professor ou colega. Um resultado excelente!

Aprendendo a inovar na educação

O curso é uma iniciativa do Programa de Qualificação de Docentes Fiocruz, conduzido pela Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz). O objetivo da formação é capacitar professores e gestores do ensino para utilizar e promover o uso de tecnologias digitais no contexto da educação, estimulando a reflexão crítica. Na prática, os profissionais se desenvolvem para elaborar e atuar como multiplicadores de projetos de mudança na educação presencial e online.

Seguindo o Plano de Ensino e Aprendizagem, os professores-alunos participaram de atividades que refletem a própria metodologia do curso. Eles tiveram aulas on-line, por web conferência, no Ambiente Virtual de Aprendizagem do Campus Virtual Fiocruz, e dois encontros presenciais. Os docentes e gestores, também puderam, claro, se integrar mais, trocar experiências, contribuir com ideias e até ajudaram a atualizar a plataforma Moodle Fiocruz. Além disso, trocaram de papeis, contando, eles mesmos, com orientação pedagógica individual. Tudo isso a fim de desenvolver projetos inovadores.

Avaliação do curso: uma experiência positiva para os docentes

Ao final do curso, os participantes responderam a uma pesquisa. A turma reuniu, majoritariamente, mulheres (95,2%) com mais de cinco anos de experiência na área de educação (85,7%). Uma consulta preliminar com os participantes do curso, mostra que quase 70% dos profissionais têm experiência na área de saúde, presencialmente, mas apenas 44,2% na modalidade EAD. 

O professor José Moran, que é também um dos coordenadores do curso, conta que a intenção era justamente a de que os profissionais se familiarizassem com as tecnologias e tivessem mais contato com ambientes virtuais e aplicativos. A pesquisa mostra que 52,4% dos profissionais concordam totalmente sobre o alcance deste objetivo e os outros 47,6% concordam. "Minha avaliação é positiva, porque o curso surtiu o efeito desejado", diz Moran. A professora Dênia Falcão de Bittencourt, que também coordena a iniciativa, reforça este aspecto: “Após esta primeira experiência, com os indicadores e processos avaliativos dos participantes, teremos bons subsídios para que o curso seja qualificado como um importante instrumento de formação para a docência na saúde. Por isso, recomendo que seja disseminado para todos os professores da Fiocruz”.

A pedagoga e pesquisadora em saúde pública Silvia Helena Mendonca de Moraes, que atua na área de educação da Fiocruz Mato Grosso do Sul, aprovou a iniciativa: “Para mim foi superimportante ter a oportunidade de conhecer novas tecnologias e saber como utilizá-las nos processos de ensino-aprendizagem”, conta. Ela também elogia a qualidade dos textos e do material disponibilizado. “Achei excelente. Os temas foram bem distribuídos, com uma bibliografia muito adequada”. Silvia também considera que a experiência com educação à distância (EAD) também foi positiva, porque a modalidade possibilita que diversas pessoas possam fazer o curso. Como pontos de melhoria, a pedagoga sugere que os tutores ofereçam mais feedbacks sobre as atividades desenvolvidas e que haja mais tempo para a instrumentalização no uso das tecnologias. “Desenvolvemos um blog (webportfolio), tivemos a oportunidade de gravar vídeos, enfim, entramos em contato com diversas tecnologias. Mas fiquei com o gostinho de ‘quero mais’”, diz.

Este foi, aliás, um dos resultados mais expressivos da avaliação: todos os participantes demonstraram interesse em realizar novos cursos oferecidos pelo programa. E 90% dos docentes recomendariam a formação para outro professor ou colega.

A demanda por novas turmas é grande. Para atendê-la, a VPEIC está discutido novas iniciativas junto ao Fórum EAD Fiocruz. Ana Furniel, que é uma das coordenadoras da Vice, há a possibilidade de uma nova versão do curso. "Vamos ampliar o escopo, para tratar de temas como conteúdo para EAD, montagem de equipes, fluxos de construção de cursos e outros", comenta. "Desta vez, vamos desenvolver o curso num formato autoinstrucional, pensando numa escala maior, com oficinas presenciais nas unidades”. Então, que venham novos cursos e outros profissionais da educação!

Publicado em 04/02/2019

Apaixonados por educação e tecnologia: Moodle Moot Brasil recebe trabalhos até 15 de fevereiro

Autor(a): 
Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz)

Já pensou num encontro que reúne só gente apaixonada por tecnologia, educação e ambientes virtuais? É o que vai rolar nos dias 25 e 26 de abril, quando acontece a 19ª edição do Moodle Moot Brasil. Os participantes do evento vão compartilhar experiências sobre o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle, na Universidade Mackenzie, em São Paulo (SP). Se você é professor, gestor ou desenvolvedor, essa oportunidade é sua: inscreva-se!

Além de integrar a conferência, quem quiser pode enviar trabalhos para apresentar no evento, nas seguintes categorias: Caso de Uso, Experiências Mobile, Machine Learning, Design Educacional, Integração de Sistemas, Gamificação e outros. Basta organizar a proposta inovadora (que pode ser para palestras, minicursos ou mesa-redonda) e enviar até o dia 15 de fevereiro.

MoodleMoot: empoderando educadores

O MoodleMoot é uma conferência realizada em vários países ao redor mundo, por amantes da tecnologia e da educação. O evento é totalmente dedicado aos usuários, desenvolvedores e administradores do Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem Moodle – eles se encontram, todos os anos, para discutir experiências e melhorias do sistema.

Em 2019, o evento acontece pela 13ª vez no Brasil. Este ano, o tema será Empoderando Educadores. O evento é aberto ao público e, para participar, é necessário pagar uma taxa de inscrição.

Para saber mais sobre a programação, participantes e materiais disponíveis, acesse o site do evento. Em caso de dúvidas, escreva para contato@moodlebrasil.org.

Afinal, o que é o Moodle?

O Moodle é um software livre, que serve de apoio à aprendizagem em um ambiente virtual. Seu diferencial é a simplicidade de uso, a grande flexibilidade operacional e de configuração, além da enorme capacidade de apresentação e modelagem. Por tudo isso, é um ambientes virtual "queridinho" em todo o mundo: mais de 235 países utilizam esta solução, totalizando 64.500 sites. Destes, 4.318 estão no Brasil. É muito amor, né?!

Publicado em 22/11/2018

Educação à distância na saúde: acompanhe, ao vivo, a Reunião da Rede UNA-SUS

Com o tema "Ciência e Tecnologia na Inovação da Educação a Distância em Saúde", a Rede UNA-SUS realiza sua 24ª Reunião, em Porto Alegre (RS) nos dias 22 e 23 de novembro. O encontro está sendo transmitida ao vivo pelo Youtube.

Palestras, talk shows, oficina e reuniões fazem parte da programação. Durante o evento, também será lançado o livro “Práticas Inovadoras da Rede UNA-SUS: tecnologias e estratégias pedagógicas para promoção da educação permanente em saúde”. A programação completa do encontro pode ser conferida aqui.

Assista a transmissão da Reunião da Rede UNA-SUS pelo Youtube.

Sobre a UNA-SUS

A Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS) foi criada pelo Ministério da Saúde em 2010 para atender às necessidades de capacitação e educação permanente dos profissionais de saúde.

É composta pela Rede de instituições de ensino superior que atuam de forma colaborativa, o Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES) e a Plataforma Arouca.

Todos os cursos da UNA-SUS são gratuitos e oferecidos na modalidade de educação a distância (EAD).

Rede UNA-SUS

A Rede da UNA-SUS é constituída por 36 instituições públicas de educação superior, conveniadas ao Ministério da Saúde e credenciadas pelo Ministério da Educação, para a oferta de educação a distância. A articulação entre essas instituições permite um maior intercâmbio de experiências e conhecimentos, visando melhorar a cooperação para desenvolvimento de ações educacionais de alcance em todo o Brasil.

Outro benefício dessa parceria é o compartilhamento de recursos educacionais elaborados pela Rede. Os materiais são produzidos em diversos formatos: vídeos, textos, áudios, e podem ser reutilizados, refeitos ou adaptados para uso no âmbito da Rede.

Dessa forma, há um fluxo nacional e contínuo de produção de conhecimento, envolvendo as instituições por meio da troca e produção de materiais instrucionais, em seus mais variados níveis de agregação, contextos de aplicação e públicos-alvo.

  • Programacao Rede UNA-SUS_19112018.pdf

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Publicado em 18/10/2018

Fiocruz lança o Observatório da Medicina, uma nova plataforma digital em saúde

Junto com as celebrações pelo Dia do Médico (18/10), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) lança o Observatório da Medicina (ObMed). Trata-se de uma plataforma digital conduzida por professores, pesquisadores e pós-graduandos em saúde sobre as questões que norteiam a profissão, principalmente sobre a prática médica, suas transformações e impactos sociais, culturais, tecnológicos, econômicos, laborais e no sistema de saúde do país.
 
O ObMed foi idealizado pelo médico e doutorando Luiz Vianna, do Programa de Pós-graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS). A ferramenta pretende funcionar como um radar, captando as principais transformações da medicina contemporânea, tais como: a grande implementação da tecnologia, da inteligência artificial e a interferência da gestão e do mercado na atuação médica. “Reunimos um grupo de médicos da área da saúde coletiva para pensar a medicina contemporânea e o uso das novas tecnologias na gestão do conhecimento médico, do conhecimento cientifico e sua interferência na autonomia do profissional”, afirma Vianna.
 
A plataforma traz as seções Pesquisas e artigosMídiasNotícias e Boletins. As publicações, por sua vez, serão divididas nas áreas de Ensino, Políticas e Práticas, com coordenação dos pesquisadores Sergio Rego, Ligia Bahia e Nelson Sousa e Silva, respectivamente.


 
"O objetivo é problematizar questões da medicina atual, suas origens e consequências e, quem sabe, ousar prever seus futuros caminhos olhando para além de seu próprio plano conceitual e prático. Sem se furtar ao debate, por vezes volátil e pontuais, de cada um destes e outros tópicos em que se sentir provocado, a intenção do Observatório é escalar o complexo monte multicultural, político e econômico de onde possa observar, estrategicamente, o território onde ocorrem as inter-relações da medicina. Nosso grupo alimentará os boletins a partir dessa análise” explica.

Para o diretor da Escola Nacional de Saúde Pública, Hermano Castro, a plataforma é uma ferramenta estratégica para observar as transformações no campo médico e suas consequências na saúde da população. “É de extrema importância que a principal escola de saúde pública do país crie ferramentas para monitorar as transformações no mundo da medicina, principalmente no que tange às influências do mercado, da saúde suplementar e o modo como isso influenciará o atendimento e a saúde da população. Precisamos fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e, diante do atual cenário de cortes e desmontes, os centros de pesquisa devem monitorar essa realidade”.
 
O idealizador do Observatório lembra que a plataforma estará atenta às transformações na medicina e à interferência desse movimento na autonomia do médico. “Pela primeira vez, a autonomia da decisão médica está saindo do médico. E essa preocupação não é moral, é ética. O conhecimento médico está sendo tomado por um conhecimento sistêmico, baseado num modelo informatizado. Obviamente, o sistema econômico domina esse saber e interfere nas decisões. Isso é claramente visualizado hoje na prática hospitalar e analisado em termos econômico-financeiros para trazer resultados positivos para quem é dono do negócio. Esse movimento já é forte na área privada e está invadindo a área da saúde coletiva”, reforçou Luiz Vianna.

Fonte: Ensp/Fiocruz

Publicado em 27/09/2018

Campus Virtual Fiocruz celebra dois anos com crescimento de 47% e mais de 2,85 milhões de visitas

Hoje (27/9), o Campus Virtual Fiocruz (CVF) completa dois anos com motivos de sobra para comemorar. O Portal se consolida como a principal plataforma da educação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tendo como base cursos, recursos educacionais abertos, videoaulas e uma série de serviços para as unidades da Fiocruz e parceiros desta grande rede de conhecimento e aprendizagem. A oferta destas soluções integradas levaram o CVF a crescer 47% no último ano, totalizando 2,85 milhões de visitas.

O vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Manoel Barral, destaca a estruturação, operação e desenvolvimento do ambiente educacional neste período. "O Campus Virtual Fiocruz de fato se consolidou como uma plataforma para a área de educação na Fiocruz e continuamos a trabalhar para que se torne mais completa e robusta, de modo a atender cada vez mais as expectativas dos diversos agentes da nossa instituição".

Entre os destaques, Barral menciona o Sistema de Cursos Livres (Latíssimo), lançado em maio deste ano, e disponível para todas as unidades. "Com esta ferramenta online, a comunidade passou a ter acesso aos cursos livres da Fiocruz, de curta duração e de qualificação, de forma bem mais organizada e rápida".

A coordenadora do CVF, Ana Furniel, conta que, até então, esses cursos eram oferecidos pelas unidades de formas muito diferentes, sem controle de inscritos ou certificados."Do lançamento até hoje, temos cerca de 150 cursos cadastrados no Latíssimo, distribuídos por 15 unidades da Fiocruz. Nos últimos quatro meses, foram feitas 5 mil inscrições, havendo mais de 2 mil alunos matriculados e 700 certificados emitidos". 

Além disso, o Campus Virtual Fiocruz acaba de lançar uma nova plataforma Moodle para uso comum das unidades. "Estamos trabalhando na implementação dos mais diversos cursos da Fundação. E também estão sendo incluídas duas disciplinas de programas Stricto sensu, que usam metodologias à distância e que serão ofertadas por vários cursos ao mesmo tempo. Futuramente serão adaptadas para o modelo autoinstrucional, o que vai possibilitar que o material esteja em acesso aberto e até possa ser oferecido para um público maior", diz Ana.

Atualmente, o Moodle permite o acesso a 37 ambientes virtuais de cursos, 33 ambientes virtuais de comunidades e já tem 2.724 usuários. Um dos cursos em destaque na plataforma é o Mestrado Profissional em Saúde da Família (ProfSaúde), que está disponível na modalidade de educação à distância (EAD). Além de turmas da Fiocruz, são hospedadas as demais universidades integrantes desta iniciativa.

Fortalecendo a educação na Fiocruz: Campus oferece oficinas de planejamento e capacitação em EAD

Segundo o vice-presidente Manoel Barral, outro destaque são as oficinas de planejamento e capacitação em EAD para as unidades da Fiocruz. Ele conta que aquelas que precisam organizar suas ofertas e desenvolver os cursos na modalidade à distância poderão receber treinamento. A coordenadora do CVF, Ana Furniel, lembra que essa foi uma das principais questões discutidas nas reuniões para o Plano Integrado de Educação da Fiocruz, cujo relatório será apresentado na próxima Câmara Técnica de Educação, em outubro deste ano. 

Ana também antecipa que o Campus Virtual Fiocruz terá uma versão 2.0. "Estamos trabalhando nessa proposta para atender às solicitações das diferentes unidades. O objetivo é desenvolver novas funcionalidades e serviços integrados. Um deles é o Educare, ecossistema de educação, com ferramentas de recursos educacionais, que facilitará o desenvolvimento de cursos por equipes dos institutos". 

A equipe do Campus Virtual Fiocruz agradece a todos que acessam o Portal e nos estimulam a oferecer serviços que fortalecem a educação na Fiocruz. Juntos, temos muito o que comemorar!

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