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Publicado em 31/10/2025

Sextas de Poesia homenageia o aniversário de Carlos Drummond de Andrade

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana homenageia o aniversário de Carlos Drummond de Andrade, celebrado em 31 de outubro. Drummond, é considerado um dos poetas brasileiros mais influentes do século XX, e um dos principais artistas da segunda geração do modernismo brasileiro, embora sua obra não se restrinja a formas e temáticas de movimentos específicos.

Carlos Drummond de Andrade, que também foi contista e cronista, nasceu em Itabira do Mato Dentro - hoje apenas Itabira -, em Minas Gerais, em 31 de outubro de 1902. 

No poema escolhido, Drummond viu o mundo tão grande que cabia na janela sobre o mar, e o amor num simples gesto de beijar.

Drummond merece todas as homenagens! Ele fazia da poesia seus braços pra alcançar: "tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo".

Publicado em 24/10/2025

Sextas faz uma viagem profunda na alma humana com "As noites do Sertão", de Guimarães Rosa

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de hoje traz a poesia de João Guimarães Rosa, com trecho do livro "As noites do Sertão", que ganhou o Prêmio Jabuti de Produção Gráfica, na categoria menção honrosa, em 2002.

Na publicação, Guimarães Rosa faz uma viagem profunda na alma humana. Mais do que considerar o povo sertanejo e as terras áridas do sertão, o texto busca entender a complexidade do ser brasileiro. Com um estilo que brinca com as palavras e uma prosa que se move entre a realidade e o sublime, Guimarães Rosa convida para um mergulho visceral nas ricas paisagens emocionais de sua criação. O autor explora a existência, a luta e a resiliência em um universo repleto de simbolismos e metáforas que transcendem a narrativa  estabelecendo uma relação íntima com o cotidiano sofrido, mas também cheio de beleza e esperança.

*Com informações do portal Próximo Livro.

Publicado em 17/10/2025

Sextas apresenta jovem poeta alagoana Giovanna Lunetta

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz a alagoana Giovanna Lunetta, jovem poeta que vem ganhando visibilidade, especialmente nas redes sociais. Ela acaba de lançar seu segundo livro “Chorar é coisa de gente grande". "O sol vem depois" é o seu primeiro livro e é dele que vem o poema "Repara devagar na vida", que ilustra o Sextas desta semana.

Mulher, nordestina, negra e LGBTQIAPN+, Giovana apresenta em sua literatura as suas vivências: família, relações afetivas, vulnerabilidade, memória e raça. Além de forte atuação nas redes sociais, ela também participa de projetos de narração e texto para marcas e instituições.

Ela é escritora, poeta, advogada e criadora de conteúdo digital. Começou a escrever aos 13 anos e, segundo ela, encontrou na poesia uma forma de interpretar o mundo e a si mesma.

Publicado em 10/10/2025

Sextas homenageia o Dia do Nordestino, celebrado em 8/10

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia faz sua homenagem ao Dia do Nordestino, celebrado em 8 de outubro. Por meio da história, da cultura, da arte e da música, a data reforça a luta, a criatividade, a resiliência, a resistência e a força de um povo que construiu boa parte da identidade do Brasil.

A poesia em forma de música escolhida para esta sexta foi "A vida do viajante", de Luiz Gonzaga do Nascimento, que é cantor, compositor e multi-instrumentista brasileiro. Também conhecido como o Rei do Baião, Gonzagão é considerado uma das mais completas, importantes e criativas figuras da música popular nordestina e de todo o Brasil. 'Vida do viajante" celebra a vida nômade, mostrando a dualidade entre a alegria das novas experiências e a saudade de casa, com versos que retratam a beleza e a dureza da estrada através de contrastes como "chuva e sol" e "poeira e carvão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Fotografia tirada de baixo para cima, em um ângulo contra-plongée, há prédios dos dois lados, com bandeirinhas coloridas de festa junina entre eles, o céu está azul, há também no canto esquerdo um quadro com uma figura de uma mulher tocando sanfona, ela está com um girassol nos cabelos. No canto inferior direito da fotografia há um trecho da canção "A vida do viajante" de Luiz Gonzaga:

Minha vida é andar por esse país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações das
terras onde passei
Andando pelos sertões
e dos amigos que lá deixei
Chuva e sol, poeira e carvão
Longe de casa, sigo o roteiro
Mais uma estação
E alegria no coração
Êh, saudade!

Publicado em 03/10/2025

Sextas apresenta o poeta e letrista de MPB, Salgado Maranhão

Autor(a): 
Ana Furniel

Salgado Maranhão é poeta e letrista de MPB. Consolidou sua carreira nos últimos 20 anos. Vencedor do Prêmio Jabuti de 1999, com o livro "Mural de ventos", um dos sete títulos editados, também é o vencedor do prêmio Olavo Bilac de 2011 – prêmio concedido pela Academia Brasileira de Letras (ABL).

Salgado Maranhão nasceu em Caxias, interior do Maranhão e vive no Rio de Janeiro, onde fez laços.

O livro que marcou sua inserção na poesia carioca é Ebulição da escrivatura, publicada pela Civilização Brasileira, em 1978, uma antologia organizada por ele, em parceria com Antonio Carlos Miguel e Sergio Natureza.

O universo poético de Salgado Maranhão despertou interesse de estudiosos no Brasil e no exterior. Sua obra foi traduzida para diversos idiomas.

Seu livro "A cor da palavra", publicado pela editora Imago, em 2009, é o "resultado da obstinação pela palavra de múltiplas arestas" de que nos falará o poeta Salgado Maranhão.

Publicado em 26/09/2025

Sextas convida a sentir o frescor e a luz da primavera

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz um poema de Marcelo Lopes, de seu primeiro livro "O voo dos dias no abismo do tempo", publicado de forma independente e lançado no final de 2023. Ele traz 114 poesias que falam sobre coisas do cotidiano, as reais e as imaginárias, distraídas entre o status e a essência. Mergulho ou decolagem tanto faz... O poema escolhido "Equinócio" convida a sentir o frescor e a luz da primavera.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo claro e figuras ilustrativas de flores em cada canto do banner, no centro está escrito um poema de Marcelo Lopes:

Equinócio

Por mais que
a noite tenha 
sido fria e severa
todo o inverno sempre
acaba na primavera.

Publicado em 19/09/2025

Sextas mostra os caminhos do mundo interior do escritor com 'Cartas a um jovem poeta', de Rainer Maria Rilke

Autor(a): 
Ana Furniel

Escritas entre 1903 e 1908 sem outra intenção senão a de mostrar a um aprendiz de poesia – o jovem poeta Franz Xaver Kappus (1883-1966) – os caminhos do mundo interior do escritor. As 'Cartas a um jovem poeta' são hoje uma das obras mais conhecidas de Rainer Maria Rilke, quer pela intensidade da vivência que o autor transmite ao jovem e ao leitor, quer pela sinceridade e simplicidade com que o mestre se dirige ao desconhecido que o procurara com um grito de socorro. “Ninguém o pode aconselhar ou ajudar – ninguém”, responde-lhe Rilke, na tradução de Paulo Rónai. “Não há senão um caminho. Procure entrar em sim mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever, examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma, confesse a si mesmo: morreria se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranquila de sua noite: "Sou forçado a escrever?" Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar aquela pergunta severa por um forte e simples sou, então, construa sua vida de acordo com esta necessidade. Três anos depois da morte de Rilke, Kappus decidiu publicar as cartas que recebera do poeta em um momento decisivo de sua vida, na certeza de que as lições que recebeu de Rilke poderiam ser úteis a outros jovens, vivendo os naturais conflitos da idade. Principalmente, porque de Rainer Maria Rilke, Franz Kappus não recebeu lições de como escrever, mas sim lições de vida.

*com informações de rainer-maria-rilke-cartas-a-um-jovem-poeta.pdf

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com uma pintura de um homem sentado em uma mureta, há uma vara de pesca ao seu lado, vários potes e um balde branco no chão, ele usa uma blusa branca, calça jeans e chapéu preto, segura uma vara de pesca nas mãos e está sentando de frente para o rio. No horizonte da imagem há um farol e nuvens no céu, ao entardecer do dia. Por cima da imagem, um trecho de "Cartas a um jovem poeta", de Rainer Maria Rilke:

Não busque por enquanto respostas que não lhe
podem ser dadas, porque não as poderia viver.
Pois trata-se precisamente de viver tudo.
Viva por enquanto as perguntas. Talvez, depois,
aos poucos, sem que o perceba, num dia
longínquo, consiga viver a resposta...

Publicado em 12/09/2025

Sextas de Poesia nos convida a transversar o mundo e voar até nunca mais

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz Sérgio Gramático Júnior, poeta, jornalista, escritor e produtor cultural. Pesquisador colaborador do Instituto Cravo Albin de MPB, Gramático Junior é autor dos livros de poesia: “São só poesias”, “Palavras que se amam e formaram versos”, “Eu, a poesia e vício-versa”, “Carnaval de Poesias” e “Poeticidade Maravilhosa”. Pós-graduado em História Contemporânea do Brasil e mestre em Bens Culturais e Políticas Sociais com a dissertação ‘O samba contando a história republicana do Brasil’, ele também é vencedor de vários concursos literários. No poema escolhido, "Sem brevê",  nos convida a "transversar o mundo, da brisa fazer ventania...e voar até nunca mais...".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto de uma paisagem, um rio com diversos barcos, na linha do horizonte o céu está amarelado entre nuvens, em primeiro plano, do lado direito da imagem, um coqueiro. Por cima da imagem, um trecho do poema de Sérgio Gramático Júnior: 

… Vem logo
que o tempo assopra 
a vida 
de nossas mãos 
Os erros
são quase certos
Os certos
São todos vãos 

Se os barcos 
só querem deriva
Poetas
não querem cais
Me enlace
em tuas asas
e voe…
até nunca mais.

Publicado em 05/09/2025

Com Rui Caeiro, Sextas mostra que há um tempo para tudo

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas desta semana traz o poeta e tradutor Rui Caeiro, natural de Vila Viçosa, no Alto Alentejo, em Portugal, onde nasceu em 27 de Junho de 1943. Rui Caeiro, ao longo de trinta anos de publicações, "fez do seu modo de ser, discreto e sóbrio, uma prática literária, apresentando grande parte de sua obra em edições próprias ou em editoras independentes.

Caeiro, mais do que da imaginação, é um poeta da atenção, da pedra de toque que inadvertidamente inverte o sentido que parecia previsto desde o princípio. O poema escolhido para hoje faz parte da obra "O quarto azul e outros poemas".

Publicado em 29/08/2025

Sextas fala sobre solidão e a busca por um sentido, com canção 'Sou só', de Arnaldo Antunes e Marisa Monte

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz Arnaldo Antunes e Marisa Monte com a canção 'Sou só', que compõe seu último álbum "Novo mundo", lançado no primeiro semestre de 2025. 

A canção escolhida traz, segundo o próprio autor, em entrevista ao site Rimas e Batidas, o sol como narrador. Assim, ela é cantada na primeira pessoa do sol: "Eu sou o fogo ancestral, o avesso da escuridão". 

A música fala sobre a solidão e a busca por um sentido, abordando o sentimento de estar sozinho, mas também a reflexão sobre a própria existência, especialmente a capacidade de ser luz, mesmo na solidão.

Conhecido pela sua multiplicidade nas artes, que passeia entre performances, poesia e música, Arnaldo Antunes tem na palavra escrita seu lugar de existência. Ele é herdeiro do concretismo na MPB, e explora a linguagem “verbivocovisual”, ou seja, a dimensão verbal, vocal e visual da palavra, ocupando diferentes funções, incluindo a de cantor e compositor. Aos 64 anos, Antunes ainda mantem uma postura combativa para enfrentar os desafios do novo século.

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