sextas de poesia

Home sextas de poesia
Voltar
Publicado em 18/04/2025

Sextas traz Invenção de Orfeu, de Jorge de Lima

Autor(a): 
Ana Furniel

 

O Sextas desta semana traz o poeta alagoano Jorge de Lima, que foi escritor e romancista. Com o trecho do poema do livro "Invenção de Orfeu", que foi publicado em 1952 - descrito como a sua obra máxima e considerado o poema da criação -, ele é marcado pela diversidade de formas, referências e extensão. 

Jorge Lima nasceu em 23 de abril de 1893, em União dos Palmares, Alagoas. Como o poema,  ele nos fala das coisas simples, "dessa planta da infância, de sua sedução, de seu viço e constância".
 
Feliz Páscoa e Salve Jorge!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner, no lado esquerdo há imagens de pétalas de rosas em diversas cores. No centro há um trecho do poema de Jorge de Lima, “Invenção de Orfeu”:

Que culpa temos nós
dessa planta da infância,
de sua sedução,
de seu viço e 
constância?

Publicado em 11/04/2025

Sextas apresenta o romance moderno de Virginia Woolf com trecho de "Orlando"

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia traz um trecho da obra "Orlando", de Virginia Woolf. Considerada uma das escritoras mais importantes do século XX, sua técnica narrativa de monólogo interior e seu estilo poético se destacam como as contribuições mais relevantes para o romance moderno. A publicação póstuma de suas cartas, ensaios e diários, apesar dos esforços em contrário do seu marido, representou um legado muito valioso tanto para os futuros escritores como para leitores que buscam obras que fujam do convencional.

Orlando, romance escrito em 1928, representou um novo avanço em seu estilo e lhe rendeu elogios da crítica por seu trabalho inovador, conseguindo aumentar ainda mais sua popularidade.

Com nove romances publicados e mais de 30 livros de outros gêneros, Virginia Woolf continua sendo uma das escritoras mais influentes da literatura mundial, a autora que mais revolucionou a narrativa no século XX e quem mais defendeu os direitos das mulheres através de seus textos.

 

 

 

 

 

 

 

 


#ParaTodosVerem a imagem apresenta uma fotografia onde há, no plano de fundo, um castelo, e mais à frente, uma mulher sentada debaixo de uma árvore em um gramado verde lendo um livro. O poema é um trecho do livro "Orlando", de Virginia Woolf:

Somos as palavras;
somos os livros;
somos feitos do mesmo
tecido de que
são feitos os sonhos.

Publicado em 04/04/2025

Sextas apresenta o poema "rio", de Calí Boreaz

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana apresenta Calí Boreaz, poeta, performer, atriz, encenadora, dramaturga, tradutora e consultora editorial. Portuguesa, naturalizada brasileira, formou-se em Direito, Dança Clássica e Dança Flamenca em Lisboa; em Literatura e Tradução literária em Bucareste; em Teatro e Artes Cênicas no Rio de Janeiro.

O poema escolhido "rio" faz parte da obra "Outono azul a sul".

Publicado em 28/03/2025

Poema de Gilka Machado ilustra o Sextas desta semana

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas desta semana traz Fecundação, de Gilka Machado. Gilka nasceu no Rio de Janeiro, 12 de março de 1893, ficou conhecida como uma das primeiras mulheres a escrever poesia erótica no Brasil; também foi uma das fundadoras do Partido Republicano Feminino, em 1910, que defendia o direito das mulheres ao voto, e ainda atuou no mesmo como tesoureira. Uma das únicas mulheres representantes do Simbolismo e pioneira da poesia erótica no Brasil. No primeiro concurso de poesia que ganhou, aos 14 anos, do jornal “A Imprensa”, foi taxada por críticos literários de “matrona imoral” pelo conteúdo dos versos (ela ganhou não só o primeiro lugar, como o segundo e o terceiro, graças aos pseudônimos que usou).

Com sua obra marcada pelo escândalo de sua ousadia, Gilka Machado sofreu a incompreensão daqueles que só liam retorcidamente os seus versos, julgando-a devassa ou libertina.

O seu primeiro livro, “Cristais Partidos”, foi publicado aos 22 anos. Nesta época, Gilka Machado já estava casada com o também poeta carioca Rodolpho Machado, que morreu precocemente. 

Viúva, pobre e com dois filhos para criar, foi diarista na Central do Brasil e complementava a renda fazendo pensão. Foi quando, em 1933, ganhou um concurso da revista “O Malho”, que deu a ela o título de “maior poetisa do Brasil”. 

Em seus mais de 10 livros lançados em vida, Gilka Machado explorava temas além do erotismo, como a saudade, a situação da mulher, seu papel cívico e seus direitos políticos, e até futebol.

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Fotografia de duas pessoas com as mãos entrelaçadas, no meio das mãos está o brilho do Sol, o fundo apresenta um cenário natural. Na parte inferior da imagem um trecho do poema de Gilka Machado, Fecundação:

Nada me dizes,

porém entra-me a

carne e persuasão

de que teus dedos

criem raízes

na minha mão...

Publicado em 21/03/2025

Sextas traz Claudia Roquette-Pinto com um trecho de Alma Corsária

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia de hoje traz Claudia Roquette-Pinto, com um trecho de Alma Corsária. A autora é poeta e tradutora, graduada em tradução literária. Ela nasceu em 1963 no Rio de Janeiro, e sua poesia caracteriza-se pela reflexão e tentativa de superação das diferenças de gênero na literatura, assim como por um processo de criação baseado nas estruturas constituintes da flor, somando complexidade e extrema delicadeza. 

Seus poemas integram diversas antologias nacionais e internacionais dedicadas à produção poética brasileira. Publicou seu primeiro livro de poemas - Os Dias Gagos - em 1991, Saxífraga em 1993, Zona de sombra, em 1997, e Corola, em 2000, com o qual recebeu o Prêmio Jabuti de 2002, na categoria Poesia. Depois vieram, em 2005, Margem de Manobra, obra na qual se apropria de trechos alheios, recriando-os e fundindo-os aos seus próprios, em poemas que refletem a relação entre o sonho e a violência do mundo; Botoque e Jaguar, dois livros infantojuvenis, em 2008, e, em 2022, Alma corsária. 

*com informações de Enciclopédia Itaú Cultural e site Ermira

 

 

 

 

 

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner em tons de preto e cinza, na parte inferior há uma edição de foto com o rosto de uma mulher, o foco está nos lábios e no queixo, o restante do rosto é composto por árvores que desabrocham a partir dos lábios dela. Ela veste uma blusa preta e a mão está apoiada no maxilar. No topo está um poema de Cláudia Roquette-Pinto:

Alma Corsária

Eu sinto inveja dessas
águas anuladas
tão plácidas, idênticas ao
próprio contorno
enquanto eu mesma nem sei
onde começo
quando acabo
e sofro o assédio de tudo o
que me toca.

Publicado em 14/03/2025

Sextas reforça a resistência feminina com coletivo Papel Mulher

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de hoje traz mais uma vez um poema publicado no projeto Papel Mulher (@papel.mulher). Desta vez, a homenagem é para As Ceguinhas de Campina Grande. Elas são irmãs, cantoras e compositoras de cantigas populares: Mestra Indaiá (Francisca Conceição Barbosa, 1950), Mestra Poroca (Regina Barbosa, 1944) e Mestra Maroca (Maria das Neves Barbosa, 1945-2017†).

Por meio de lambe-lambes - pôster artístico de tamanho variado que é colado em espaços públicos -, o coletivo de mulheres, como se define o projeto Papel Mulher, distribui nas cidades do Brasil palavras de poesia e beleza que reforçam nossa resistência.

De acordo com o Papel Mulher, cegas de nascença, o grupo sempre teve como missão o fazer arte, cantando coco de embolada e tocando ganzá. Infelizmente, no início, com um viés de exploração, ela sustentavam 14 parentes com as doações que recebiam. Tristezas à parte, elas possuem um repertório de linguagens do cancioneiro nordestino, que reprocessam com acréscimos de improvisos.

Em 1997, apareceram no documentário "A Pessoa é Para o Que Nasce", que as apresentou ao mundo profissional das artes. A partir de então, surgiram convites de festivais e prêmios.

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto de um lambe-lambe em primeiro plano colado em um poste, ao fundo a foto está desfocada e há carros estacionados, o lambe-lambe está nas cores branca, rosa, azul e amarela e nele está escrito um poema das Ceguinhas de Campina Grande:

Tem quatro coisas
Que o mundo
nunca pôde me ensinar
Qual é a cor desse céu
Qual é a forma do mar
Um modo certo de ser 
E um jeito fácil de amar

Publicado em 10/03/2025

Especial do Sextas de Poesia homenageia a luta das mulheres

Autor(a): 
Ana Furniel

Nesta semana, em homenagem à luta das mulheres por igualdade de gênero e conquistas sociais, o Sextas abre uma exceção e é publicado na ocasião em que acontecem manifestações e mobilizações em todo o país, organizadas pelo 8M, pelo Dia Internacional da Mulher. Para tanto, o Sextas de Poesia traz um trecho da canção de Francisco el Hombre, triste, louca ou má, em homenagem a todas as mulheres.

Publicado em 28/02/2025

Sextas celebra o Carnaval e o aniversário do Rio de Janeiro

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia faz uma dupla homenagem esta semana: ao Rio de Janeiro, que completa 460 anos em 1° de março, e ao Carnaval, uma das maiores festas populares brasileira, que é comemorada em nossa cidade, mas também é comemorada em todo país. 

O texto escolhido hoje é a música de Noel Rosa, "Cidade mulher", na qual ele exalta o Rio e o samba: 
"Cidade que ninguém resiste
Na beleza triste
De um samba-canção". 

Parabéns ao Rio, cidade que resiste e que sempre desagua no mar. Bom Carnaval a todos!

Publicado em 21/02/2025

Sextas homenageia Marina Colassanti com poema "Agradeço"

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia homenageia sua Marina Colassanti, escritora, contista, jornalista, tradutora e artista plástica ítalo-brasileira, nascida na então colônia italiana da Eritreia. A autora publicou mais de setenta obras para crianças e adultos, incluindo Eu Sozinha (1968), Uma Ideia Toda Azul (1979), E por Falar em Amor (1991), A Moça Tecelã (1994), e Passageira em Trânsito (2009). 

Aliás, por conta de sua vasta experiências e publicações, em 2023 ganhou um dos maiores reconhecimentos do setor literário, tornando-se a 10ª mulher a conquistar o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras (ABL). Marina faleceu aos 87 anos em 27 de janeiro de 2025.

Publicado em 14/02/2025

Sextas fala sobre a esperança no amor

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia desta semana traz a portuguesa Raquel Serejo Martins (Trás-os-Montes, 1974) com um poema do livro Silêncio Sálico, em que ela fala sobre a esperança no amor.

Economista, com pós-graduações em Direito Penal e em Direito Administrativo, Raquel vive em Lisboa, e todos os dias ela ouve uma canção do Sinatra, do Sabina ou do Chico Buarque, e lê pelo menos um poema.

Ela tem publicados dois romances: A Solidão dos Inconstantes (2009) e Pretérito Perfeito (2013); cinco livros de poesia: Aves de Incêndio (2016), Subúrbios de Veneza (2017), Os Invencíveis (2018), Plantas de Interior (2019) e Silêncio Sálico (2020), além da peça de teatro: Preferia estar em Filadélfia (2019) e a autoria de duas canções.

Com informações de Livraria Almedina

 

 

 

#ParaTodosVerem Foto de um rio, o Sol está no centro da imagem e próximo ao rio, o seu reflexo está na água. No canto direito da imagem há uma pessoa sentada em um banco olhando para a paisagem. No canto direito do banner, o poema de Raquel Serejo Martins, Silêncio Sálico:

Quando eu der à costa
gostava que fosses tu
à minha espera,
à minha procura,
os teus olhos como faróis em flor
e palavras inúteis de amor.

Páginas

Subscrever RSS - sextas de poesia