Hoje faz 35 anos da morte de Paulo Leminsky. O Sextas de Poesia desta semana faz sua homenagem ao poeta com um haicai: "o tempo, entre o sopro e o apagar da vela".
E nesse curto espaço temos a vida vivida, sonhada, às vezes doída, por muito amada e sempre muito sentida. Mistério e redenção. Vida.
Leminski foi crítico literário, tradutor, e um dos mais expressivos poetas de sua geração. Influenciado pelos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, deixou uma obra vasta que continua exercendo forte influência nas novas gerações de poetas brasileiros. Tinha uma poesia marcante, pois inventou um jeito próprio de escrever, com trocadilhos, brincadeiras com ditados populares e influência do haicai.
#ParaTodosVerem: Foto em preto e branco de uma planta chamada dente-de-leão em primeiro foco, suas pétalas estão voando. Ao lado esquerdo da foto, um trecho do livro "Toda Poesia" , de Paulo Leminski:
O tempo
entre o sopro
e o apagar da vela
O Sextas de Poesia homenageia Paulo Leminski, aniversariante da semana. O poema escolhido, Já disse, denuncia a fugacidade do tempo. Em apenas nove versos, Leminski resume o seu projeto poético (falar de si, falar de nós e falar do mundo) e o seu fôlego para a escrita (eu já disse muito). E, ao mesmo tempo, transparece uma espécie de saudosismo com aquilo que viveu. Se vivo, o crítico literário, tradutor, escritor, poeta, jornalista e músico, completaria 79 anos em 24 de agosto.
Leminski foi um dos mais expressivos poetas de sua geração. Em 1995, ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia com o livro Metamorfose, que trazia uma construção marcante, pois inventou um jeito próprio de escrever, com trocadilhos, brincadeiras com ditados populares e influência do haicai. Leminsky, que foi influenciado pelos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, deixou uma obra vasta que, passados 34 anos de sua morte, continua exercendo forte influência nas novas gerações de poetas brasileiros.
#ParaTodosverem, banner com uma foto do lado esquerdo, a foto é de um homem branco com cabelos e bigode escuros, usando um óculos de aviador, ele segura uma flor que está desfocada enquanto a assopra. No lado direito do banner está o poema de Paulo Leminski, "Já disse":
Já disse de nós.
Já disse de mim.
Já disse do mundo.
Já disse agora,
eu que já disse nunca. Todo
mundo sabe,
eu já disse muito.
Tenho a impressão
que já disse tudo.
E tudo foi tão de repente...
Nesta semana, o Sextas de Poesia homenageia Paulo Leminski, crítico literário e tradutor, que foi um dos mais expressivos poetas de sua geração. Influenciado pelos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, deixou uma obra vasta que, passados 32 anos de sua morte, continua exercendo forte influência nas novas gerações de poetas brasileiros.
Seu livro “Metamorfose” foi o ganhador do Prêmio Jabuti de Poesia, em 1995. Tinha uma poesia marcante, pois inventou um jeito próprio de escrever, com trocadilhos, brincadeiras com ditados populares e influência do haicai.
O poema Amor bastante foi o escolhido para homenagear o poeta que faria aniversário essa semana, dia 24 de agosto.
"Basta um instante e você tem amor bastante" Leminsk é sempre sucinto nas palavras e certeiro na emoção, nas antinomias que desmentem a lógica. Viva o poeta do arrebatamento.
Com palavras de empatia, Paulo Leminski ilustra a primeira edição de 2021 do projeto Sextas de Poesia com o poema Contranarciso.
Escritor, crítico literário e tradutor, Paulo Leminski foi um dos mais expressivos poetas de sua geração. Influenciado pelos irmãos Augusto e Haroldo de Campos deixou uma obra vasta que, passados 31 anos de sua morte, continua impactando as novas gerações de poetas brasileiros. Seu livro “Metamorfose” foi o ganhador do Prêmio Jabuti de Poesia, em 1995.
Os críticos dizem que Leminski sempre foi sucinto em suas palavras, assim como no poema escolhido no Sextas para homenagear o autor, que faria aniversário nesta semana. Em "Sintonia para pressa e presságio", com "do espaço ao tempo, do silêncio de quem grita ao escândalo de quem cala", Leminski lança mão de antinomias que desmentem a lógica e nos arrebatam.