A descoberta do parasito Trypanosoma cruzi e a publicação do ciclo de transmissão da doença de Chagas completam 115 anos em 2024. O marco será lembrado nos dias 11 e 12 de abril, durante a 12ª edição do Ciclo Carlos Chagas de Palestras, evento promovido pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Os alunos que desejarem apresentar trabalhos no tema do encontro devem submeter seus resumos até 15 de março, por meio do Campus Virtual Fiocruz. As inscrições para o evento também devem ser realizadas na plataforma.
Neste ano, o tema será “100+15 anos da descoberta da doença de Chagas: o tempo não para — Informação, controle, cuidado e erradicação: diferentes estratégias para uma doença com múltiplas dimensões”. A atividade acontecerá em formato híbrido, com sessão online, no dia 11 de abril, transmitida ao vivo pelo Canal IOC no YouTube; e sessão presencial, no dia 12, no Auditório Emmanuel Dias (Pavilhão Arthur Neiva — Campus Manguinhos da Fiocruz, Rio de Janeiro).
A programação terá como foco o uso de plataformas digitais para compartilhar informações com a população sobre a doença e a recente inclusão do agravo no programa para eliminação de doenças do Ministério da Saúde.
O Ciclo Carlos Chagas de Palestras é organizado pelos pesquisadores do IOC, André Roque, do Laboratório de Biologia de Tripanossomatídeos, e Rubem Menna Barreto, do Laboratório de Biologia Celular.
Nesta sexta-feira, 14 de julho, às 9h, a Fiocruz Bahia realiza a sessão científica de tema "Fatores do Hospedeiro e do Parasito no Fenótipo da Leishmaniose Cutânea". A palestra acontece de forma híbrida, presencialmente no Auditório Aluízio Prata, na Fiocruz Bahia, com transmissão pela plataforma Zoom.
O palestrante será o pesquisador do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia) Edgar Carvalho, também professor titular aposentado de Clínica Médica da Universidade Federal da Bahia (UFBA), de Imunologia da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) e pesquisador associado do Serviço de Imunologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes-UFBA).
Edgar tem formação em Clínica Médica com ênfase em Imunologia Clínica, Doenças Tropicais e Reumatologia, e tem como principais áreas de atuação em pesquisa a imunopatogênese das Leishmanioses, imunopatologia e manifestações clínicas associadas à infecção pelo vírus HTLV-1, Imunopatogênese da Esquistossomose, Influência das helmintíases na resposta imune das doenças inflamatórias crônicas e doenças auto-imunes e Imunoterapia nas doenças infecciosas.
Atualmente, é coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Doenças Tropicais (INCT-DT) e é membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia de Ciências da Bahia (ACB).
*Com informações da Fiocruz Bahia
*Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol