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Publicado em 31/10/2024

Radis de outubro denuncia o genocídio em Gaza

Autor(a): 
Radis Ensp

Palestinos de Gaza pedem socorro: como este tema te sensibiliza? Depois de um ano de sucessivos bombardeios de Israel sobre a Palestina, o cenário é de calamidade: estimam-se mais de 50 mil mortos, incluindo 10 mil desaparecidos, além de 96 mil pessoas feridas, a maioria mulheres e crianças, e mais de 2 milhões de desalojados. Após um ano de ataques, Radis mostra como a guerra atinge a população palestina de Gaza com um cenário de morte, destruição e fome. A tragédia também é sanitária, com a destruição de hospitais e a falta de equipamentos, anestésicos e medicamentos básicos. Mais de 300 mil pessoas abandonaram tratamentos e novas doenças alcançam mais de 600 mil palestinos.

A calamidade vai além: A poliomielite, erradicada, voltou à região. A Organização Mundial da Saúde relata que 96% da população está sob elevada insegurança alimentar, agravada pelo bloqueio à ajuda humanitária. O que move o genocídio? Essa é a palavra que os entrevistados ouvidos por Radis encontraram para qualificar o que ocorre em Gaza desde outubro de 2023, depois que um ataque de integrantes do Hamas no Sul de Israel (7/10) vitimou cerca de 1.200 israelenses, o que motivou um massacre contra a população palestina pelas forças de Israel. Além da reportagem de capa, você acompanha também na edição de outubro (265): Obesidade infantil atinge principalmente os mais pobres e caminha ao lado da fome; Mayara Secco, médica infectologista do INI/Fiocruz, fala sobre o que já se sabe sobre a nova variante da mpox; Confira 10 livros premiados da Editora Fiocruz. E muito mais.

Acesse o site da Radis e confira!

Publicado em 10/11/2023

Sextas traz a poesia, a dor e a luta de Mahmoud Darwish

Autor(a): 
Ana Furniel

O Sextas de Poesia traz Mahmoud Darwich, que é conhecido no mundo árabe como “o poeta da palestina”. Um escritor que prima por uma poesia simples e, ao mesmo tempo, densa. De imagens que explodem uma intimidade na qual dá para ver o retrato de uma coletividade. Preso e exilado, anotou de longe e deu não apenas voz, mas sons e imagens para a luta do povo palestino. Em Onze Astros, o autor aponta para a poesia mais do que apenas como uma fotografia de uma região ou de uma luta, mas também como a tentativa de captura de uma universalidade das regiões e das lutas, como se um devir das minorias estivesse onde quer que haja guerras, lutas, invasões e exilados. "Meu interior é meu exterior. Não se fie muito na fumaça do inverno, abril logo sairá de nosso sonho. Meu exterior é meu interior”, uma frase que retrata toda a poesia, dor e luta de Darwish.

O escritor e poeta é também autor da Declaração de Independência Palestina, escrita em 1988 e lida pelo líder palestino Iasser Arafat, quando declarou unilateralmente a criação do Estado Palestino. Membro da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), afastou-se do grupo em 1993, por discordar dos Acordos de Oslo. 

A vila em que nasceu foi inteiramente arrasada pelas forças de ocupação israelenses, em 1948, durante a Nakba, e a família do poeta refugiou-se no Líbano, onde permaneceu por um ano. Voltou clandestinamente ao seu país e descobriu que o vilarejo onde nasceu fora substituído pela colônia agrícola israelense de Ahihud. 

Mahmoud Darwish foi preso diversas vezes entre 1961 e 1967, e a partir da década seguinte passou a viver como refugiado até ser autorizado a retornar à Palestina para comparecer a um funeral, em maio de 1996.

Com informações de Jornal Nota.

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Banner com uma colagem de imagens em cores vermelha, sépia e lilás, em uma foto há uma criança segurando um porta-retrato sem vidro, em outra foto há duas meninas brincando, só é possível ver a silhueta delas, com um céu azul e um prédio ao fundo, em uma terceira imagem há meninos sentados olhando para o lado. No centro do banner o trecho do livro "Onze astros":
Na última noite nesta terra,
arrancamos os dias das pequenas
árvores, e contamos as costelas
que levaremos junto e aquelas
que deixaremos aqui, na última
noite não diremos adeus, não
teremos tempo para acabar.
Tudo ficará como está, já que
o lugar trocará nossos sonhos...
De uma hora para outra, não
saberemos mais brincar...

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