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Publicado em 17/07/2025

Centro de Estudos coloca em debate a narrativa sobre loucura e gênero na imprensa

Autor(a): 
Assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz

O Centro de Estudos do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) realiza a sessão deste mês, nesta sexta-feira, 18 de julho, a partir das 14h, com o seminário 'Eco no Silêncio e na Saúde: a produção de narrativas sobre loucura e gênero nos jornais O Globo e O Dia (PI)'.

A atividade terá como palestrante a jornalista e pesquisadora, doutora em Informação e Comunicação em Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS/Icict) e pesquisadora do Núcleo de Estudos em Comunicação, História e Saúde (Nechs/Icict), Camila Fortes Franklin.

Como debatedor, o jornalista Wilson Borges, doutor em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense e pesquisador em Saúde Pública da Fiocruz.

O evento será transmitido pelo canal do Youtube da VideoSaúde. 

Loucura & jornalismo

Em sua apresentação, Camila Fortes Franklin abordará como o jornalismo produz e coloca em circulação sentidos sobre a loucura relacionada às 'mulheridades', a partir de resultados de pesquisa sobre o tema entre 1960 e 2024, nas publicações dos jornais O Globo e O Dia (PI).

A análise destaca o jornalismo como espaço de disputa, delineando o conceito de 'Dinâmica Narrativa da Loucura', que influencia diretamente a percepção pública e as políticas de saúde mental. O objetivo é compreender os modos como o jornalismo produz e veicula sentidos sobre a loucura relacionada às 'mulheridades' .

Outras informações

Centro de Estudos do Icict
Dia: 18/7/2025 – Sexta-feira | Horário: 14 horas
Tìtulo: Eco no Silêncio e na Saúde: A produção de narrativas sobre loucura e gênero nos jornais O Globo e O Dia (PI)

Resumo: O seminário abordará como o jornalismo produz e coloca em circulação sentidos sobre a loucura relacionada às 'mulheridades', a partir de resultados de pesquisa sobre o tema entre 1960 e 2024, nos jornais O Globo e O Dia (PI). Em um cenário de ameaças a direitos e desmonte de políticas públicas de saúde mental no Brasil nos últimos anos, a pesquisa demonstra que não há evolução equivalente e linear entre o avanço dessas políticas e as formas de compreensão da loucura feminina, pois fatores como raça, classe e território influenciam essas percepções. A análise destaca o jornalismo como espaço de disputa simbólica, delineando o conceito de 'Dinâmica Narrativa da Loucura', que influencia diretamente a percepção pública e as políticas de saúde mental. O objetivo é compreender os modos como o jornalismo produz e veicula sentidos sobre a loucura relacionada às 'mulheridades' entre 1960 e 2024.

  • Palestrante: Camila Fortes Franklin, jornalista e pesquisadora. Doutora em Informação e Comunicação em Saúde pela Fiocruz, com doutorado-sanduíche na Universidade de Coimbra. Membro Coorte da Democracia Jovem (Europa), pesquisadora do Nechs (Núcleo de Estudos em Comunicação, História e Saúde/Fiocruz) e do Nujoc (Núcleo de Pesquisa em Jornalismo e Comunicação/UFPI). Currículo Lattes
  • Debatedor: Wilson Borges, doutor em Comunicação e mestre em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense. Graduação em Comunicação Social (2002).  É pesquisador titular em Saúde Pública da Fiocruz, vinculado ao Icict, atuando no Laboratório de Comunicação e Saúde e como professor do PPGICS. Pesquisador associado ao Grupo de Pesquisa Laboratório Cidade e Poder (LCP/UFF) e vice-líder do Grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos em Comunicação, História e Saúde (Nechs/Fiocruz). Currículo Lattes.

 

 

#ParaTodosVerem Banner com fundo branco e traços em azul, nele está escrito: Seminário Eco no silêncio e na saúde: A produção de narrativas sobre loucura e gênero nos jornais O Globo e O Dia (PI). O debatedor será Wilson Borges - Icict/ Fiocruz, será online ao vivo, no dia 18/7 às 14 horas, no lado direito do banner a foto da palestrante Camila Fortes Franklin, uma mulher branca, com cabelos cacheados castanhos presos e um óculos redondo.

Publicado em 12/04/2023

#PraTodosVerem: Novo recurso de acessibilidade reafirma compromisso do Campus Virtual Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

Os conceitos de igualdade e equidade são debatidos desde a Grécia Antiga, mas, o que eram princípios, em anos recentes tomaram forma de lei. Desde a sua criação, em 2016, o Campus Virtual Fiocruz vem adequando suas ações e iniciativas e, a partir de agora, adota também o recurso de texto alternativo para as imagens utilizadas em todos as suas publicações jornalísticas. O novo recurso do CVF é um elemento essencial para garantir mais acessibilidade em um contexto digital. A adoção desses critérios de acessibilidade representam avanços, mas são também deveres para uma instituição como a Fiocruz, pois reafirmam a sua defesa pela igualdade, diversidade, inclusão e respeito, bem como o compromisso com o SUS, e em defesa da equidade em todas as suas áreas de atuação.

+Fiocruz cria nova estrutura institucional voltada à Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas. Assista ao lançamento da Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa). 

Ferramentas de leitura de tela dão acesso ao texto alternativo que descrevem as imagens de sites, redes sociais e app, especialmente voltados a pessoas com deficiências visuais ou baixa visão, além de substituí-las quando não conseguem ser carregadas em uma página.

O uso da hashtag #ParaTodosVerem em nossas publicações informa a disponibilidade do recurso ao usuário com deficiência visual, assim como aos videntes, mostrando que a publicação está acessível, além de incentivar o seu uso.

O texto alternativo e outros critérios de acessibilidade no CVF

O Campus Virtual Fiocruz vem, a cada projeto realizado, se adequando e adotando diferentes critérios de acessibilidade no desenvolvimento de todos os seus cursos. Desde 2022 — seguindo as recomendações do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG), estabelecido pelo Governo Federal — todos os nossos cursos são desenvolvidos em HTML5, em código aberto, e todos os vídeos disponibilizados nos cursos contam com Língua Brasileira de Sinais (Libras), legenda e as imagens também apresentam descrição. 

A coordenadora do CVF, Ana Furniel, destacou que as políticas de acessibilidade e ações afirmativas são fundamentais para o acesso de todas e todos à educação. Assim, segundo ela, as iniciativas do CVF visam ampliar e garantir esse direito. "Estamos estudando e trabalhando muito para oferecermos todas as nossas iniciativas de maneira acessíveis. Implementamos mais esse recursos em nosso conteúdo jornalístico publicado no portal e redes sociais, e também em nossos cursos. Portanto, agora, essas publicações também contam com o recursos alternativo #ParaTodosVerem. É uma felicidade poder trabalhar para uma meta tão relevante socialmente quanto essa", disse ela alegre com mais esse avanço institucional. 

As políticas afirmativas na Fiocruz 

A Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (Cedipa), lançada neste dia 12 de abril de 2022, foi instituída pela Portaria 259 de 31/3/23, da Presidência da Fiocruz, com o objeto de implementar ações que assegurem a efetivação das políticas institucionais para equidade, políticas afirmativas, diversidade e inclusão, reconhecendo a pluralidade da Fundação como um valor. A coordenação tem uma série de atribuições, como orientar ações de implementação das políticas afirmativas e diretrizes institucionais, assim como colaborar para a atuação dos comitês Pró-Equidade de Gênero e Raça e pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com Deficiência da Fiocruz.

Em 2021, o Comitê de Acessibilidade da Fiocruz lançou o Guia de Acessibilidade para as Ações Educativas na instituição, cujo objetivo é subsidiar as unidades técnico-científicas e escritórios da instituição na implementação de uma política interna de promoção da acessibilidade em seus cursos e iniciativas de educação. Trata-se de um importante instrumento para se alcançar a inclusão, preconizada na tese 11 do VIII Congresso Interno da Fiocruz, realizado em 2017 e que representa a maior instância de deliberação da Fundação.

*Com informações de Portal Fiocruz. Contribuições de Lucas Leal**

**Lucas Leal é estagiário sob supervisão de Isabela Schincariol.

Imagem: montagem com imagem de fundo do Freepik

 

#ParaTodosVerem: Banner com fundo de cor lilás e elementos gráficos de telas de tablet e celular. No topo da imagem há uma tela de tablet com o texto “#Para Todos Verem”, no centro há outra tela de tablet com o ícone de acessibilidade, no canto inferior esquerdo, encontra-se um celular com os ícones que representam a deficiência visual e ondas sonoras.

Publicado em 28/01/2019

Últimos dias para se inscrever na Especialização em Divulgação e Popularização da Ciência da COC

Autor(a): 
Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz)

O curso de Especialização em Divulgação e Popularização da Ciência, oferecido pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), em parceria com o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), a Fundação Cecierj, a Casa da Ciência e o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, recebe inscrições até o dia 1 de fevereiro de 2019. Os interessados podem se candidatar aqui pelo Campus Virtual Fiocruz.

Com 390 horas presenciais, o objetivo é formar especialistas que possam atuar na presente e crescente demanda de mediação entre a ciência, a tecnologia e a sociedade, incorporando a reflexão crítica sobre os processos e produtos da divulgação e popularização da ciência. O curso é gratuito e serão oferecidas 20 vagas.

Desenvolvido por uma equipe multiprofissional, o programa é destinado a museólogos e outros profissionais ligados a museus e centros de ciência, cultura e arte; comunicadores; jornalistas; cientistas; educadores; sociólogos; cenógrafos; produtores culturais; professores de ciências licenciados (nível superior) e demais profissionais que atuam na área da divulgação da ciência, da tecnologia e da saúde, da comunicação pública da ciência e da popularização da ciência.

As aulas terão início em 18 de março de 2019 e serão ministradas no Centro de Documentação e História da Saúde da COC, no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro, às segundas e quartas-feiras, das 9h às 17h. Algumas atividades externas, no entanto, poderão acontecer nas dependências das instituições parceiras.

Para mais informações, escreva para o e-mail secadcoc@fiocruz.br. Venha!

Publicado em 09/01/2019

Fake news e saúde: prorrogado prazo de submissão de trabalhos para seminário internacional

De 18 a 21 de março, a Fiocruz Brasília promoverá o II Seminário Internacional e VI Seminário Nacional As relações da saúde pública com a imprensa: fake news e saúde. Pela primeira vez, o evento contará com sessão científica sobre o tema. O prazo para envio de relatos de experiências e pesquisas sobre o tema Fake news e saúde foi prorrogado até 15 de janeiro. Serão aceitos estudos e relatos de experiências sobre o tema “Fake news e saúde” na modalidade de Comunicação oral.

Estudantes, trabalhadores, pesquisadores, professores e gestores das áreas de comunicação, saúde ou áreas afins poderão submeter em algum dos seguintes eixos: Jornalismo e saúde, Publicidade e saúde, Redes sociais virtuais e saúde, Relações Públicas e saúde e Comunicação Organizacional e Saúde. A submissão é gratuita, assim como a participação no evento.

A comissão científica do evento é formada por membros da Fiocruz, do Ministério da Saúde, além de professores e pesquisadores de diferentes universidades do DF. Os critérios de avaliação estão disponíveis no edital, assim como o formato exigido para a submissão.

Programação

Com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o evento vai debater e analisar como as notícias falsas podem ser prejudiciais à saúde das pessoas e afetar a execução plena da política de saúde no país.

Um curso livre sobre Fake news e Saúde também integra a programação dos seminários, que será divulgada em breve, assim como o link para a inscrição.

10 anos debatendo temas importantes para a saúde pública

Esta é a segunda edição internacional do evento. Nos últimos dez anos, a Fiocruz Brasília promoveu o seminário para debater temas de relevância para a saúde pública brasileira. Febre amarela, H1N1, a imagem do SUS na mídia, ebola, chikungunya, dengue, zika e o Aedes aegypti foram os temas abordados nas outras cinco edições do evento.

Acesse aqui o edital de sessão científica prorrogado e participe!

Por Mariella de Oliveira-Costa (Fiocruz Brasília)

Publicado em 09/11/2018

Fortalecer o SUS pela comunicação em saúde: tema foi debatido em seminário da Escola Politécnica

"A comunicação pública deve se basear fundamentalmente no interesse público, dos mais excluídos e oprimidos e, inclusive, daqueles que não costumam ter voz. Estamos aqui em defesa da democracia". Neste tom, foi aberta a mesa Comunicação pública e saúde, no dia 30/10, durante o seminário internacional da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) para comemorar os 30 anos do SUS. A fala foi extraída do texto de apresentação do hotsite comemorativo de dez anos da Revista Poli – Saúde, Educação e Trabalho, lançado na ocasião. 

Logo em seguida, Rodrigo Murtinho, diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fiocruz (Icict/Fiocruz), deu início ao debate. Ele lembrou que a comunicação perpassa os 30 anos de construção e desconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS). "Ao longo deste período, houve uma consolidação e maior empoderamento da comunicação privada, mas também assistimos ao surgimento de várias mídias de comunicação alternativa. O atual cenário nos coloca desafios, porém aqui estamos", disse. Ele comentou que é necessário levar informações de qualidade sobre o SUS à sociedade.

Neste sentido, os veículos da grande imprensa costumam associar o Sistema a filas de hospitais, espera no atendimento, serviços precários de saúde. Há muito mais a ser explorado, é o que acredita Cátia Guimarães, jornalista e editora da Revista Poli – Saúde, Educação e Trabalho: “É claro que devemos abordar as falhas, mas também é preciso mostrar para a população o SUS como o sistema complexo e integral que conhecemos. E quem melhor do que a Fiocruz para fazer isso?", indagou. Segundo ela, é preciso construir e fortalecer pautas positivas. “Não só usar nossos veículos alternativos, mas também apostar nas brechas da grande imprensa. Na batalha das ideias, é preciso criar outras trincheiras que também falem bem do SUS”.

Jornalismo no Brasil: privado e hierarquizado

O Brasil tem uma experiência diferente dos países europeus (que começaram com sistema público de comunicação e foram abrindo gradualmente para o sistema privado) e dos Estados Unidos (que começaram com sistema privado já regulado para impedir concentração e domínio de uma agenda nos meios de comunicação). Aqui no país, quando o sistema de comunicação ganhou força já era privado, sustentado com a ausência de regras de interesse público. Foi com essa contextualização que João Brant, pesquisador e militante do Movimento Democratização da Comunicação, começou sua fala na mesa-redonda através de Skype. “Temos um sistema de comunicação fundamentalmente privado, sem regras para concessão, e que tem a comunicação como uma das poucas áreas na qual a Constituição de 1988 não foi repaginada", disse.

Ele ressaltou que o jornalismo é dependente dos meios privados e hierarquizado. “Os meios de comunicação são essenciais para o funcionamento da economia, são espaços de reprodução da publicidade — que, por sua vez, são elementos fundamentais de circulação do capital. Soma-se a isso uma dimensão do Estado como investidor econômico e uma divisão de classes”, criticou. Porém, segundo João, há importantes exceções: “Quando jornalistas na ponta conseguem produzir bom jornalismo, mesmo sendo contra interesse dos grandes veículos. Mas isso não é a regra. Além disso, a maior parte dos especialistas ouvidos nas matérias se associa a uma agenda da elite brasileira”.

Uma alternativa na comunicação

Na tentativa de compreender as falhas da cobertura jornalística, Antonio Martins, editor do site Outras Palavras e idealizador do site Outra Saúde, destacou o fato de o Brasil ser uma sociedade segregada, que não enxerga determinados direitos como a saúde, educação, habitação como direitos reais. Segundo ele, há matérias excelentes na grande mídia sobre como hospitais privados conquistam vitórias no terreno da saúde, mas ninguém debate que esses hospitais atendem a uma fatia pequena da sociedade. “Aquela minoria que pode pagar faz parte de um sistema que é diferente dos planos de saúde e que é diferente do SUS. E o SUS, assim como a educação pública, é tratado numa gaveta, não como se fosse direito de todos os trabalhadores, mas como o que resta para os pobres. Essa fragmentação impede que a gente veja a saúde de forma mais ampla. Não se debate na cobertura, por exemplo, como as pessoas que não têm recursos e não podem se curar de certos tipos de câncer que são perfeitamente curáveis para outras pessoas”, afirmou.

Para Antônio, a solução não é fazer somente pautas positivas, mas enxergar a saúde pública como a saúde que deveria preocupar todos os brasileiros: “Inclusive para apontar os problemas do SUS e discutir em profundidade alguns temas que às vezes temos receio de discutir porque ferem setores que fazem parte da construção do SUS. Por exemplo, a ausência frequente dos médicos nos horários em que eles deveriam prestar serviços”.

 

Por Valentina Leite (Campus Virtual Fiocruz), com informações de Julia Neves (EPSJV/Fiocruz)

Publicado em 28/08/2018

Dia Nacional de Combate ao Fumo: Fiocruz promove sessões de estudos sobre tabagismo e seus danos

Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, que acontece nesta quarta-feira (29/8), a Fiocruz promove sessões de estudos com informações para conscientização sobre os riscos e danos causados pelo tabaco. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo ainda é um grande problema para a saúde pública: está relacionado a aproximadamente 50 doenças graves, ocasionando a morte de aproximadamente 200 mil pessoas por ano no Brasil e 5 milhões no mundo. 

Dados do Ministério da Saúde apontam que a frequência do consumo do tabaco entre os fumantes nas capitais brasileiras reduziu em 36%, no período de 2006 a 2017. Nos últimos anos, a prevalência de fumantes caiu de 15,7%, em 2006, para 10,1% em 2017. Mas apesar dessa redução, o tabagismo ainda é uma grande ameaça. Por isso, é importante manter a sociedade mobilizada e refletir sobre o tema. Confira a programação dos eventos e participe!

Dia 29/8: lançamento do livro Roucos e Sufocados: uma investigação jornalística sobre a indústria do tabaco

Nesta quarta-feira (29/8), será lançado o livro Roucos e Sufocados: uma investigação jornalística sobre a indústria do tabaco. De autoria de João Peres e Moriti Neto, a obra será apresentada durante uma sessão do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) em parceria com a ACT Promoção da Saúde. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de tabaco, atividade que envolve mais de 150 mil famílias em cerca 700 municípios principalmente dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. A publicação analisa a retórica que mistura os interesses de pequenos produtores rurais em busca da sobrevivência e das transnacionais do tabaco, interessadas em potencializar seus lucros. Os autores desvendam como esse discurso é utilizado para frear políticas de controle do tabagismo. O evento será às 9h, no auditório da Fiotec, localizado na Fiocruz, no Rio de Janeiro. Mais informações aqui

Dia 30/8: IX Ciclo de Debates: regulação internacional do tabaco

Já no dia 30 de agosto, a Fiocruz Brasília debate avanços e desafios decorrentes da assinatura da Convenção-Quadro da OMS para Controle do Tabaco (CQCT/OMS), tratado internacional que dispõe sobre medidas para a redução da epidemia do tabagismo em nível mundial. Parte da agenda dos Ciclos de Debates sobre Bioética, Diplomacia e Saúde Pública, a atividade promove o desenvolvimento de estudos científicos interdisciplinares. O 9º Ciclo de Debates terá a participação de Paula Johns (diretora-presidente da ACT Promoção da Saúde) e de Alberto José de Araújo (coordenador do Núcleo de Estudos e Tratamento do Tabagismo do Instituto de Doenças do Tórax, da Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ). O evento será realizado no auditório da Fiocruz Brasília, a partir das 8h30. Mais informações aqui

 

Thaís Dantas (Campus Virtual Fiocruz) 

Publicado em 06/04/2018

Inscrições abertas para o primeiro Hackaton da Divulgação Científica em Saúde da Fiocruz

Criar projetos inovadores para falar sobre ciência a diferentes públicos é a meta do Primeiro Hackaton da Divulgação Científica em Saúde, promovido Presidência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) — por meio da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação —, e pelo Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia. O evento também conta com a colaboração do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, do Museu da Vida e do Banco Interamericano de Desenvolvimento. A maratona, que acontece nos dias 4 e 5 de junho, é gratuita e está com inscrições abertas até 2 de maio.

Podem participar cientistas, jornalistas, designers, museólogos, educadores, pós-graduandos e outras pessoas interessadas em divulgação científica em saúde, independentemente de vínculo institucional. Não se trata de um curso ou de uma aula, mas de um exercício prático, no qual a interação entre os participantes é que vai enriquecer o processo. Ao final, dois projetos serão premiados pela Fiocruz com recursos de até R$ 25 mil.

Para se inscrever, os interessados devem descrever brevemente a ideia para um projeto de divulgação científica que tenha relação com o tema escolhido para o evento: “Todo cidadão faz uso da ciência – como as pesquisas científicas impactam a saúde da população e outros aspectos de sua qualidade de vida”. Serão selecionados 30 participantes.

Afinal, o que é o hackaton?

Tradicionalmente, hackaton é uma mistura dos termos 'to hack' (de fatiar, quebrar) e 'marathon' (maratona), geralmente utilizada para designar maratonas de programação computacional. Neste caso, o significado foi expandido para uma maratona de desenvolvimento de projetos inovadores de divulgação científica, que podem ou não ter caráter tecnológico.

Além do exercício de desenvolvimento de projeto, o Primeiro Hackaton da Divulgação Científica em Saúde da Fiocruz promoverá também uma roda de conversa sobre divulgação científica e relatos práticos de experiências na área. Essas atividades serão abertas ao público em geral.

Consulte programação, perfil dos palestrantes, regulamento e link para inscrições aqui!

Para dúvidas e mais informações, entre em contato pelo e-mail: HackatonDC@fiocruz.br

 

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