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Publicado em 01/09/2020

Fiocruz abre inscrições para novo curso sobre educação remota

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Caminhos e conexões no ensino remoto é o tema de um novo curso da Fiocruz voltado a docentes e profissionais da área de educação. A formação é autoinstrucional, online e gratuita! Ela é uma iniciativa da Vice-presidência de Ensino, Informação e Comunicação e está alinhada às ações de apoio aos professores para a continuidade do ensino frente à necessidade de isolamento social causado pela pandemia de Covid-19. O objetivo do curso é compartilhar um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que subsidiem professores e outros profissionais da área na realização de disciplinas ou ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial. Ele é aberto a todos os interessados e as inscrições podem ser feitas aqui.

Inscreva-se já!

Para colaborar com a retomada das atividades de ensino e em atenção à necessidade do professor por informações rápidas e práticas, o curso traz um conjunto de orientações básicas, ferramentas tecnológicas e atividades que podem apoiar a realização de disciplinas ou outras ações educacionais na modalidade de educação remota emergencial.

Ele está estruturado em formato de guia e é dividido em quatro seções independentes, que podem ser acessadas de acordo com a preferência ou necessidade de cada usuário.

O público-alvo da nova formação são, prioritariamente, docentes da Fiocruz e outros profissionais que atuam na docência em todos os níveis, mas o curso é aberto ao demais profissionais da instituição e também ao público em geral.

Ensino Remoto - Caminhos e Conexões

A iniciativa parte do princípio de que a educação remota é uma possibilidade de garantir, emergencialmente, que alunos e professores retornem às atividades de aprendizagem durante o período de convivência com a pandemia, utilizando as tecnologias digitais como ferramentas para execução de seu planejamento e maior aproximação com os alunos. Além de oferecer essa formação básica no campo da Educação Remota, esse curso tem o propósito de contribuir para a solidificação da proposta educacional aberta e gratuita da Fiocruz.

As etapas de construção desse novo curso foram realizadas por um Grupo de Trabalho constituído a partir do Fórum de Qualificação Profissional e EAD da Fiocruz, com participantes experientes na área de educação e educação a distância. Além disso, um diferencial dessa elaboração foi o envolvimento do design instrucional como um processo, ou seja, como base de todas as etapas: planejamento, desenvolvimento e implementação. O curso teve a supervisão e mentoria da equipe técnica do Campus Virtual Fiocruz e um grande apoio da EAD do Instituto Aggeu Magalhães (IAM) - Fiocruz Pernambuco.

“Embora já possuíssemos expertise prévia, todas nós tivemos a oportunidade de ampliar nossos conhecimentos e habilidades técnicas, utilizando um modelo de gestão ágil no desenvolvimento desse projeto pedagógico”, detalhou a Coordenadora-geral adjunta de Educação da Fiocruz, Eduarda Cesse, que também é a responsável pela condução do Grupo de Trabalho, apontando ainda que com comprometimento, responsabilidade compartilhada e sem hierarquia, o GT – um grupo formado somente por mulheres – mostrou um trabalho de elevado desempenho com foco em educação.

Ana Furniel, que é coordenadora do Campus Virtual Fiocruz e entusiasta da iniciativa, ressaltou a importância da nova formação e destacou que o curso foi desenvolvido de forma simples e com o uso de tecnologias disponíveis gratuitamente. Segunda ela, a ideia permanentemente trabalhar em novas versões com atualizações e revisões.

Já a coordenadora de Educação do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), Mariana Souza, falou sobre o orgulho em fazer parte desse trabalho. Para ela, o curso mostra rapidamente, de forma direta e indireta, o resultado do empenho de servidores à população, o que lhe trouxe grande satisfação pessoal. A constituição do GT e todo o desenvolvimento da nova formação se deram de forma remota durante a pandemia, o que, segundo os integrantes do Grupo, fortaleceu laços profissionais e proporcionou momentos de afeto durante o isolamento.

Publicado em 25/08/2020

Docentes apresentam experiências com aulas remotas durante pandemia

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Para debater e compartilhar as experiências sobre aulas remotas em diferentes programas de pós-graduação da Fiocruz, a Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação realizou mais um Encontros Virtuais. Com cerca de 90 participantes, docentes fizeram seus relatos e apresentaram escolhas, caminhos e dificuldades enfrentadas durante esse processo de adaptação ao isolamento social. Na abertura do encontro, a coordenadora-geral de Educação da Fiocruz, Cristina Guilam, que foi mediadora do debate, ressaltou todo o esforço e investimento prévios dos docentes para a oferta das disciplinas e continuidade das ações educacionais da instituição. Confira o vídeo das apresentações.

As apresentações ficaram a cargo de Simone Kropf, coordenadora da disciplina História e Historiografia das Ciências, do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde, da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz); Luciano Kalabric, vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa, do Instituto Gonçalo Muniz (IGM/Fiocruz Bahia); Adriana Reis, docente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Criança e do Adolescente Cronicamente Adoecidos, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz); e Enirtes Caetano Melo, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz). 

“Fico muito feliz em poder compartilhar experiências, dificuldades e sucessos deste momento tão particular que estamos vivendo. Está acontecendo uma produção da ciência no âmbito da pandemia e é muito interessante pensar nos aspectos de velocidade e adaptação”, disse Cristina Guilam. Todos os coordenadores de programas de pós-graduação e disciplinas falaram sobre os desafios e ressaltaram os processos decisórios compartilhados e pactuados com os alunos. Eles também destacaram a importância do uso de ferramentas digitais, como as plataformas Zoom e Moodle, por exemplo, para a disponibilização de conteúdos, acompanhamento de atividades, avaliação dos alunos.

Simone Kropf enfatizou a continuidade das ações educacionais mesmo a distância como um ato de resistência coletiva em defesa da ciência e do conhecimento. “Reconhecemos que não é a mesma coisa, mas é possível estabelecer vínculos de solidariedade e construir novos caminhos com qualidade”, disse ela. Já Adriana destacou o papel fundamental das secretarias acadêmicas para o manejo digital, além do esforço e suporte dos docentes mais experientes com os que ainda não estavam adaptados ao ensino remoto emergencial. 

Esse foi o sexto encontro da série. O debate foi realizado em 17 de agosto de 2020. A atividade é uma iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz e tem como objetivo promover e divulgar as diversas ferramentas e possibilidades de interação entre a comunidade acadêmica, alunos e gestores da Fiocruz na área da educação, especialmente voltadas para a continuidade das atividades educacionais neste momento de pandemia de Covid-19. 

Confira a apresentação em vídeo: 

Publicado em 13/08/2020

Educação Aberta é tema de novo curso online da Fiocruz. Inscreva-se já!

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Diálogo, produção colaborativa, conhecimento compartilhado, engajamento e diminuição de barreiras de acesso são alguns dos termos que permeiam os conceitos de Educação Aberta. A prática, cada vez mais urgente e necessária, especialmente neste momento de emergência sanitária global e imposição de isolamento social, é tema de uma nova formação desenvolvida pelo Campus Virtual Fiocruz. O curso faz parte da Formação Modular em Ciência Aberta, uma série de quatro microcursos online e gratuitos. As inscrições estão abertas! Confira a oportunidade! Na próxima semana, mais um microcurso será liberado: Recursos Educacionais Abertos, que completa a formação modular.

Esta última parte da formação trata de dois grandes temas: Educação Aberta e Recursos Educacionais Abertos, e é composto de oito aulas, quatro em cada um dos microcursos, totalizando 20h.

A coordenadora do Campus Virtual Fiocruz e uma das autoras da série, Ana Furniel, destaca a importância do tema para a educação, principalmente neste momento em que estão sendo discutidas formas inovadoras, integrativas e com processos colaborativos de trabalho e ensino remoto. “No atual contexto, precisamos nos potencializar com o uso de tecnologias educacionais e conhecer os movimentos na educação que muito contribuíram para falarmos sobre Educação a Distância, ensino híbrido, acesso aberto ao saber e outros", disse ela. Ana divide a responsabilidade da Série 4 com as analistas de sistemas e integrantes do Campus, Rosane Mendes e Ana Paula Mendonça.  É importante ressaltar também que o curso conta ainda com conteúdos remixados de parceiros do Campus, como a Iniciativa Educação Aberta, com várias ações e militância no campo do acesso aberto a recursos educacionais. 

Curso 1: Educação Aberta. Clique aqui e inscreva-se! O Curso 2: Recursos Educacionais Abertos será lançado na próxima semana. Acompanhe!

Confira os temas dos microcursos:

Curso 1: Educação Aberta - 10h

Seu objetivo é apresentar a Educação Aberta, detalhar seu compromisso com a democratização do acesso ao saber e sua importância para a Ciência e Cidadania.

  • Aula 1: Educação e Compromisso Social
  • Aula 2: Educação Aberta: O que significa 'aberto' em educação?
  • Aula 3: A Educação Aberta na Fiocruz
  • Aula 4: Educação Aberta e Educação a Distância: modelos, desafios e perspectivas

Conheça a Formação Modular em Ciência Aberta

A Formação Modular em Ciência Aberta é uma realização da Vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz) por meio do Campus Virtual Fiocruz. É composta por quatro séries, com oito microcursos cada. A iniciativa é uma parceria entre a Coordenação de Informação e Comunicação da Fiocruz, a Escola Corporativa Fiocruz, a Universidade do Minho (Portugal) e o Campus Virtual Fiocruz.

Todos os microcursos são oferecidos na modalidade de educação à distância (EAD).As aulas são online e gratuitas. Os microcursos são independentes entre si. Portanto, você pode cursar da maneira que lhe for mais conveniente. A cada curso realizado, os alunos passam por uma avaliação online e recebem certificados de conclusão de acordo com critérios de aprovação.

Séries e cursos já lançados:

  • Série 1: O que é ciência aberta? | Panorama histórico da ciência aberta
  • Série 2: Propriedade intelectual aplicada à ciência aberta | Direito de acesso à informação e proteção de dados pessoais
  • Série 3: Acesso aberto | Dados abertos
Publicado em 16/07/2020

Encontro virtual debate recursos educacionais e ferramentas digitais da Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Tecnologias educacionais, recursos abertos, ensino remoto, lives, ferramentais digitais, EAD, compartilhamentos de tela, aulas online, cursos de formação massiva e salas virtuais são termos que vem ganhando cada vez mais espaço na vida de alunos e docentes à medida que a pandemia avança. O que antes era utilizado por opção ou conveniência, agora é uma necessidade. O isolamento social impôs urgência na apropriação de meios e instrumentos digitais. Para discutir medidas possíveis e auxiliar sua comunidade acadêmica nesse processo, a Fiocruz dispõe de inúmeros recursos e vem discutindo suas potencialidades de forma coletiva. A segunda sessão promovida pela iniciativa “Encontros Virtuais da Educação” trouxe para o centro dos debates os recursos disponibilizados pelo Campus Virtual Fiocruz e pela Plataforma Educare. Confira as apresentações.

A série de debates online – formada por quatro painéis – é promovida pela Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz e tem foco nas suas ações educacionais e capacidades. O “Encontros” nasceu da necessidade premente de divulgar e promover as diversas ferramentas e possibilidades de interação entre a comunidade acadêmica, alunos e gestores da Fundação, especialmente voltadas para a continuidade das atividades educacionais neste momento de pandemia de Covid-19.

A primeira reunião tratou da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente. As próximas já marcadas serão sobre “Comunicação Pública e Saúde: Canal Saúde, Vídeo Saúde, Revista Poli e Revista Radis”, em 20/7; e “Editora Fiocruz e Portal de Periódicos”, em 27/7. Acompanhe!

Organização, promoção e suporte ao uso de ferramentas tecnológicas digitais

O segundo painel do “Encontros Virtuais da Educação da Fiocruz”, realizado em 13/7, foi apresentado pela equipe do Campus Virtual Fiocruz, que expôs, de forma didática, inúmeras ferramentas digitais disponíveis na Fundação para suporte a atividades educacionais. A vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação, Cristiani Vieira Machado, lembrou saudosa do ambiente acolhedor de uma sala de aula, mas salientou a necessidade de adaptação frente à pandemia: “Apresentamos aqui recursos já existentes que podem nos auxiliar neste contexto de crise. O que não nos impede de incorporá-los para além do ensino remoto emergencial”.

A coordenadora do CVF, Ana Furniel, comentou que o suporte e treinamento a docentes, pesquisadores e alunos são regularmente desenvolvidos pela equipe técnica do Campus, inclusive com a elaboração de materiais didáticos, mas relatou expressivo aumento de tais solicitações. “Temos feito um grande esforço para atender a demanda diversificada das Unidades no que se refere à utilização e conhecimento das plataformas educacionais disponíveis no CVF. Antes da pandemia já tínhamos começado capacitações para uso e desenvolvimento de recursos no Educare, apoio aos docentes com o ambiente virtual de aprendizagem, o Moodle, bem como com as metodologias e estratégias para produção de cursos online e materiais abertos. Neste momento de suspensão das atividades presenciais, buscamos adaptar materiais e métodos para continuar a apoiar unidades, serviços e escritórios virtualmente”, detalhou ela.

Rosane Mendes e Ana Paula Mendonça, subcoordenadoras de área do CVF, apresentaram os recursos educacionais abertos que podem ser construídos para auxiliar professores e alunos em suas aulas, bem como os processos de produção ou introdução de um curso no Campus Virtual Fiocruz. Clique aqui e acesse a apresentação de Ana Paula sobre a produção de cursos online. Apesar da riqueza de detalhes da apresentação, não foi possível abranger todos os conteúdos nem mesmo sanar integralmente as dúvidas dos quase 200 participantes do encontro. Ainda no mês de julho, será oferecido novo treinamento, dessa vez sobre a plataforma moodle - software livre de apoio à aprendiizagem. Além disso, a equipe continuará a realizar treinamentos e segue disponível para apoio específico a grupos e unidades, sob demanda dos mesmos.  

Confira as apresentações do primeiro “Encontros Virtuais da Educação da Fiocruz”: Saúde e Meio Ambiente: Olimpíada científica da Fundação inaugura encontros virtuais

Publicado em 10/07/2020

Serviço reúne iniciativas e orienta alunos com escuta qualificada

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Rede de apoio, acolhimento, suporte e cuidados com a saúde mental são conceitos cada vez mais buscados e valorizados durante o período de isolamento social imposto pela Covid-19. Na medida em que o tempo passa e a pandemia avança, mostrando números trágicos em nosso país, as instituições se organizam para responder novas demandas. Os alunos da Fiocruz contam com o Centro de Apoio ao Discente (CAD), ligado à Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fundação, que oferece escuta qualificada e apoio na resolução de problemas. A coordenadora técnica da iniciativa, que existe há cerca de três anos, Márcia Silveira, falou sobre o expressivo aumento da busca dos alunos pelas iniciativas e a importância dessas ações em tempos de distanciamento social.

“A pandemia trouxe uma série de circunstâncias novas e potencialmente ameaçadoras, e trabalhamos para auxiliar a instrumentalização dos discentes no enfrentamento de dificuldades, oferecendo informações úteis, estimulando o autoconhecimento, o autocuidado e o respeito aos seus limites”, disse Márcia. Ela explicou ainda que, apesar da suspensão do atendimento presencial, o CAD permanece em funcionamento durante o horário habitual de expediente e segue atendendo aos alunos, desde o acolhimento com uma escuta qualificada, passando pela orientação para a resolução de problemas, até o encaminhamento a serviços especializados.

Os agendamentos podem ser feitos por WhatsApp, no número (21) 3882-9066 ou pelo e-mail cad@fiocruz.br.

A comunicação com os estudantes é bastante ativa por meio das redes sociais do Centro (@conexaodiscente), e-mail e WhatsApp. São disponibilizados materiais de conteúdos diversos, de cunho informativo e também recreativo. Além disso, o CAD recebe sugestões por todas essas mídias.

“Muitas pessoas nos procuram para conhecer iniciativas e ações sobre a saúde mental voltadas especialmente aos nossos alunos neste período de pandemia. Dada a natureza da Fiocruz, com forte autonomia das suas unidades, escritórios e serviços, estamos em processo de elaboração de um catálogo organizado das iniciativas existentes", disse ela lembrando que o CAD convidou toda a Fundação a participar desse levantamento, tão caro nesta situação que estamos vivendo atualmente. 

Segundo Márcia, a comunicação é fundamental para a promoção e preservação da saúde: “acreditamos que saúde mental abrange não apenas intervenções diretamente voltadas para a psique, mas para tudo que, de uma forma ou de outra, interfere no bem-estar dos alunos, em suas relações e capacidade de responder aos desafios e enfrentamentos cotidianos. Não existe saúde mental desconectada do corpo, da natureza ou do contexto social”.

Ao longo da fase de distanciamento social, o CAD vem atuando de forma veemente na construção de uma rede de apoio mais arrojada para oferecer suporte aos seus estudantes. Para tanto, trabalha com parceiros internos e externos, além de ações em nível central – sob a responsabilidade do Centro e do serviço de psicologia da Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST). Desde o ano passado, O CAD também está ampliando sua atuação junto aos residentes, o que envolve uma dinâmica de aproximação com tais programas da Fiocruz, buscando ações comuns em benefício a esses alunos.

Márcia lembrou que, a convite da coordenação das Residências em Saúde e do Fórum de Coordenadores de Residências em Saúde da Fiocruz, o Centro participou das discussões relativas à saúde mental, bem como da construção da Nota Técnica 01/2020 - Orientações sobre Saúde Mental e a Pandemia de Covid-19 para Residentes em Saúde da Fiocruz. Esteve presente ainda em aulas inaugurais, reuniões com discentes e no desenvolvimento da proposta de levantamento das ações de acolhimento específico para os programas de residência, que ainda está em elaboração.

Como já citado, algumas unidades, escritórios, serviços e até programas de pós-graduação da Fiocruz desenvolvem iniciativas voltadas especialmente a seus alunos. Confira algumas delas:

Fiocruz Brasília: atendimento aos residentes;

Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV): Projeto Escola Saudável, que realiza apoio psicossocial aos estudantes, responsáveis e trabalhadores da unidade; e o projeto “Respiro Poético”, atividade online durante o período de suspensão das aulas presenciais, além de podcasts e lives voltadas à saúde mental;

Instituto Oswaldo Cruz (IOC): Programa de Práticas Integrativas Complementares de Saúde (Pics), além de um canal de escuta e acolhimento por videochamada ou telefone durante a pandemia;

Fiocruz Bahia: atendimento psicológico aos estudantes, em convênio com a Universidade Federal da Bahia (Ufba);

Fiocruz Pernambuco: Serviço de Orientação Educacional, que apoia a solução de problemas e oferece escuta qualificada aos seus alunos. Rede social SOE/CPqAM.

Publicado em 10/07/2020

Novo material está disponível no Guia de Tecnologias Educacionais da Fiocruz

Autor(a): 
Isabela Schincariol (Campus Virtual Fiocruz)

Saúde digital, telessaúde, Medicina Baseada em Evidências (MBE), Tecnologia da Informação e Comunicação em saúde, telemedicina, telefarmácia e dados em saúde estão entre os temas e conceitos apresentados no e-book “Fundamentos em gestão e informática em saúde”, que acaba de ser integrado ao Guia de Tecnologias Educacionais, do Campus Virtual Fiocruz. Lançado em março de 2020, o Guia faz parte das ações de mobilização da Fundação para diminuir os impactos do isolamento social imposto pela pandemia. Seu objetivo é auxiliar professores, alunos e outros profissionais do ensino a continuarem realizando suas atividades de forma remota.

O e-book foi escrito no âmbito da disciplina de fundamentos do Programa de Pós-graduação em Gestão e Informática em Saúde, da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo e está em acesso livre. Ele é composto de oito capítulos que tratam da gestão e informática em saúde.

No primeiro capítulo são apresentados conceitos de saúde digital, sua abrangência e significado. Em seguida, são abordados os conceitos relacionados à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) em saúde. A terceira parte do e-book traz os propósitos da Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) para os serviços e sistemas de saúde, mostrando sua aplicação nos diferentes contextos. O capítulo seguinte apresentada definições e aspectos normativos sobre telessaúde. Já a quinta e sexta seções abordam, respectivamente, definições sobre telemedicina e telefarmácia. O sétimo capítulo fala sobre Medicina Baseada em Evidências (MBE). A oitava e última parte do material apresenta um breve panorama sobre o processo de transformação de dados na saúde para a geração da informação para o apoio à decisão e produção do conhecimento utilizando Aprendizado de Máquina (AM). Trata-se de um campo da inteligência artificial.

Acesse aqui o e-book Fundamentos em gestão e informática em saúde.

Leia mais sobre o Guia de Tecnologias Educacionais da Fiocruz.

Publicado em 09/07/2020

Revista traz debate sobre novas medidas educacionais, econômicas e sanitárias

Autor(a): 
Comunicação EPSJV/Fiocruz

A nova edição da revista Poli traz um debate sobre quais medidas educacionais, econômicas e sanitárias os especialistas avaliam como importantes em um contexto em que governos - municipais, estaduais e federal - vêm discutindo estratégias de flexibilização de tais medidas de isolamento social,  adotadas para frear a escalada dos casos de contaminação por Covid-19 no país. Especificamente sobre a educação, tema importante para a Fiocruz que está sendo debatido neste momento pelos gestores das unidades que oferecem cursos e programas de pós-graduação presenciais, os analistas alertam que são necessários mais recursos para que municípios e estados possam implementar as medidas sanitárias e pedagógicas fundamentais para garantir um retorno gradual das aulas. Confira a publicação, que é uma iniciativa da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio.

+ Veja também: Fiocruz busca soluções para continuidade das ações educacionais na pandemia 

Por um lado, economistas defendem a manutenção de programas como o auxílio emergencial de R$ 600 pago a trabalhadores informais desde abril, mas cobram medidas de cunho mais estrutural, como a ampliação da cobertura e dos valores pagos por programas de transferência de renda como o Bolsa Família, bem como mudanças na regressiva estrutura tributária brasileira que possam garantir recursos para as políticas sociais no longo prazo. Como já citado, na área da educação, analistas falam sobre medidas necessárias para garantir um retorno gradual das aulas presenciais. Por fim, especialistas em biossegurança discutem as medidas de higienização pessoal e distanciamento social que, pelo menos por um tempo, precisarão ser mantidas mesmo após o fim do isolamento. 

A atuação de entidades filantrópicas de origem empresarial na promoção de soluções para o ensino remoto e o planejamento da volta às aulas é o foco de outra reportagem. Segundo especialistas ouvidos pela revista Poli, a pandemia vem acelerando um processo que já vinha em curso, de ampliação do uso da tecnologia como ferramenta pedagógica, que acarreta profundas transformações ao trabalho docente e levanta questionamentos sobre as enormes desigualdades no acesso à internet e às tecnologias da informação entre os estudantes das escolas públicas.

O papel do Estado é um tema subjacente a duas outras matérias presentes nesta edição. Uma delas discute a dependência externa brasileira em relação a equipamentos e insumos essenciais para o controle da pandemia, como respiradores e EPIs, entre outros, e a necessidade de se fomentar a produção nacional. Nesse sentido, especialistas ouvidos pela revista Poli destacam que é preciso tocar um processo de reconversão produtiva, colocando emergencialmente empresas de outros produtos a serviço da fabricação de equipamentos e insumos para a saúde. Mas cobram também mais investimentos públicos tanto no fortalecimento da indústria quanto no desenvolvimento científico e tecnológico que antecede a produção. Já na seção Dicionário, o verbete desta edição apresenta os Laboratórios de Saúde Pública, instituições públicas que, a despeito de sofrerem com uma crônica falta de recursos, vêm desempenhando papel fundamental no monitoramento dos casos de Covid-19 no país. 

A falta de EPIs e de treinamento adequado são as principais queixas de entidades representativas dos trabalhadores técnicos da saúde, que estão entre os mais vulneráveis à Covid-19. É o que aponta outra reportagem da edição, que traz um levantamento das mortes e casos de contaminação pelo novo coronavírus entre técnicos em saúde.

O entrevistado desta edição é o vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Naomar de Almeida Filho, que fala sobre o Plano Nacional de Enfrentamento à Covid-19, iniciativa da Frente pela Vida, que traz recomendações destinadas a autoridades políticas e sanitárias, gestores públicos e sociedade em geral, que foi entregue a parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal no início de julho.

A Revista Poli é uma publicação impressa editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). A versão online pode ser acessada aqui.

Publicado em 02/05/2020

Participe do Hackcovid19, maratona online de desafios e soluções tecnológicas para a pandemia

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz (com informações do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas)

São muitos os desafios para a saúde diante da pandemia. Para enfrentá-los, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) promovem o Hackcovid19, um hackathon online que busca inovações tecnológicas para combater a Covid-19. As submissões de desafios vão até o dia 4 de maio. Qualquer pessoa com mais de 18 anos de idade, e-mail e acesso à internet pode submeter gratuitamente um ou mais desafios por meio do portal.

Já a maratona acontecerá entre os dias 15 e 17 deste mês: durante 72 horas os participantes vão colaborar online em projetos para resolver desafios relacionados a saúde; comunidade; populações vulneráveis; grupos de risco; empresas e comércio; educação; arte, cultura e entretenimento; meio ambiente e informação. O Hackcovid19 é uma competição de perfil científico (e não empresarial). O objetivo é estimular indivíduos e equipes a apresentarem soluções inovadoras, rápidas e de baixo custo, voltadas mais especificamente para o cenário do Estado do Rio de Janeiro, para minimizar os efeitos do isolamento e da quarentena, assim como facilitar o trabalho dos profissionais de saúde no enfrentamento da pandemia.

Há três categorias de participantes: ativadores, mentores e hackers. Os ativadores propõem desafios, enquanto os mentores são especialistas que orientam os hackers (programadores, designers etc.) sobre a melhor forma de concretizar a ideia proposta (apps, serviço, equipamento etc.). 

Atenção às etapas e prazos da competição online

As propostas de desafios podem ser submetidos até o dia 4 de maio (segunda-feira). A Comissão Avaliadora e Julgadora da competição vai anunciar as aprovadas no dia 7 de maio. Os interessados em participar da competição devem ter uma conta na plataforma internacional de gerenciamento de hackathons Devpost, que já pode ser aberta.

As inscrições de hackers serão abertas a partir do dia 15 de maio às 0h15 da manhã, por meio do portal, quando a maratona terá início. Cada hacker – que não precisa necessariamente saber programar – poderá escolher os desafios nos quais quer trabalhar, formando equipes. Sugere-se que as equipes tenham, no mínimo, três e, no máximo, cinco pessoas. Há também um link no portal para o Slack, que permite aos participantes interagir com ativadores e mentores. A competição se encerrará às 23h45 de domingo (17/5). Por ter formato online – em razão do isolamento social –, o evento será realizado por meio de programas de bate-papo ou videoconferência. 

Ao final, serão escolhidos três vencedores, segundo os critérios expostos no site. As soluções premiadas podem ser apresentadas em um fórum público (online) para possíveis patrocinadores e investidores. Os direitos autorais permanecem com os hackers. Na seção FAQs (dúvidas frequentes), há explicações detalhadas sobre cada categoria, além do regulamento do hackathon, entre outras informações sobre a competição. Para esclarecer dúvidas, envie um e-mail para: hackcovid19@cbpf.br.

Evento é organizado por instituições de referência nas áreas de ciência e tecnologia

A iniciativa é do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As instituições são referências nacionais em suas áreas de atuação, e emprestarão para o evento sua infraestrutura (supercomputadores, base de dados, internet etc.). Segundo os organizadores, a ideia é ajudar a sociedade neste momento de crise, fazendo dessa iniciativa uma mobilização solidária da ciência e da tecnologia a favor da vida.

O Hackocovid19 conta com apoio do Núcleo de Inovação Tecnológica das Unidades de Pesquisas do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações no Rio de Janeiro (NIT-Rio).

As hashtags do hackathon nas mídias serão #cienciaetecnologiaafavordavida e #cientistaspelavida.

Acesse o portal da maratona, saiba mais e participe!

Publicado em 10/04/2020

Se liga no Corona! Fundação abre chamada de apoio a favelas e periferias e promove campanha de comunicação

Autor(a): 
Luiza Gomes (Cooperação Social da Fiocruz)

Bora frear o contágio do coronavírus?! Até o dia 17 de abril estão abertas as inscrições para Covid-19: Chamada Pública para Apoio a Ações Emergenciais junto a Populações Vulneráveis. A iniciativa é da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e visa conter a contaminação de quem está mais exposto ao novo vírus. Além do apoio financeiro, a Fiocruz promove também a campanha de informação e comunicação Se Liga no Corona!voltada a favelas e periferias.

Serão concedidos R$ 600 mil para apoiar projetos em todo o país

A chamada pública irá financiar projetos em todo território nacional que contribuam para prevenir o contágio entre esses grupos sociais ou garantir condições mínimas de sobrevivência a famílias impactadas economicamente pelas medidas de isolamento social em vigência. O regulamento e a ficha de inscrição estão disponíveis no Portal Fiocruz até o dia 17 de abril e o resultado final será divulgado no dia 1º de maio.

As propostas poderão se encaixar em três faixas de orçamento: até R$ 10 mil; até R$ 25 mil ou até R$ 50 mil. E serem vinculados a uma (ou mais) das cinco áreas de interesse: segurança alimentar; comunicação; saúde mental; assistência específica a grupos de risco; e ações que facilitem o cumprimento das medidas de afastamento social e higiene pessoal e coletiva anunciadas pelas autoridades públicas. Ao todo, estão disponíveis R$ 600 mil, recebidos de doadores e destinados à Fiocruz para que invista em ações emergenciais de enfrentamento à pandemia de Covid-19. Podem se candidatar organizações da sociedade civil sem fins lucrativos com histórico comprovado de atuação junto a populações vulneráveis, assim como coletivos sem personalidade jurídica atuantes em territórios socialmente vulneráveis — desde que os projetos sejam apresentados por instituição parceira legalmente constituída.

“Em um país com enormes desigualdades como o Brasil, precisamos olhar para as realidades sociais de cada território. A epidemia não chega da mesma forma para todos e as estratégias de contenção precisam ser diferentes. A chamada pública vai destinar os recursos recebidos por doações para organizar uma resposta emergencial para populações mais vulneráveis. Com isto, a Fiocruz espera cumprir o papel que vem desempenhando há 120 anos de promover saúde pública para toda população”, afirmou Nísia Trindade Lima, presidente da instituição.

Campanha 'Se liga no Corona!'

Junto com a chamada, a Fiocruz, Redes da Maré e as organizações de Manguinhos lançaram, no dia 9 de abril, a campanha multimídia de prevenção ao Covid-19 nas favelas. A iniciativa vai difundir informações confiáveis adaptadas ao contexto das periferias em diversos formatos, como radionovelas, spots para carros de som, peças e vídeos para mídias sociais e cartazes. O conteúdo produzido pela campanha ficará disponível para download no Portal Fiocruz e no Maré Online para uso e livre distribuição por parte de coletivos, organizações e indivíduos. Nas comunidades de Maré e Manguinhos, os materiais serão difundidos em rádios comunitárias, estabelecimentos comerciais, pontos de ônibus e moto-táxi, nas associações de moradores e em outras áreas de grande circulação.

"Até o momento as orientações de prevenção têm se dirigido ao público de classe média: medidas de isolamento em quartos individuais, evitar aglomerações, álcool em gel e outros exemplos. Mas nós sabemos que não é essa realidade da maioria da população. A campanha surge como um dos esforços da instituição, conjugado aos de nossos parceiros nas comunidades, para enfrentarmos juntos esse desafio”, pontuou Nísia. Entre os materiais, constam protocolos de higiene para entrega e recepção de cestas básicas; cartazes com orientações sobre distância mínima entre pessoas em locais públicos; vídeos de perguntas e respostas com especialistas; além de tema para foto de perfil no Facebook, peças adaptadas para stories e feed do Instagram, capa para Facebook e Twitter, entre outros. 

Selo 'Fiocruz Tá Junto'

A campanha Se Liga no Corona! lança também um selo de validação de materiais de comunicação produzidos por organizações comunitárias parceiras. As peças enviadas pelas organizações à equipe da campanha terão seu conteúdo submetido a especialistas da Fundação Oswaldo Cruz e, se procedentes, receberão o selo Fiocruz Tá Junto, oferecendo ao material uma chancela científica. A campanha é fruto da articulação entre a Fiocruz, a Redes da Maré, o Conselho Comunitário de Manguinhos, o Conselho Gestor Intersetorial (CGI-Teias Manguinhos), a Comissão de Agentes Comunitários de Saúde de Manguinhos (Comacs), o Coletivo Favelas Contra o Coronavírus, o Jornal Fala Manguinhos! e o sindicato dos trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN).

Chamada Pública para Apoio a Ações Emergenciais junto a Populações Vulneráveis
Inscrições: de 9 a 17 de abril. Mais informações aqui.

Campanha Se liga no Corona!
Mais informações aqui.

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