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Publicado em 08/05/2025

Sessão Científica debate o cenário das doenças associadas ao HTLV-1. Confira formação do Campus Virtual sobre o tema

Autor(a): 
Fabiano Gama

A Fiocruz Bahia realiza mais uma sessão científica, desta vez, com o tema "Cenário das doenças associadas ao HTLV-1: da infância à idade adulta". A palestrante será Maria Lourdes Farre Vallve, da Fiocruz Bahia. O evento será nesta sexta-feira, 9 de maio, às 9h.

O evento é presencial, no Auditório Sonia Andrade, e não haverá transmissão. Não é necessáro realizar inscrição prévia.

Campus Virtual oferece formação online e gratuita para conscientizar profissionais e população em geral sobre o vírus HTLV

Romper o ciclo de desconhecimento, capacitar profissionais de saúde e conscientizar a sociedade como um todo. Esse é o objetivo do novo curso, online e gratuito, Estratégias de eliminação da transmissão vertical do HTLV no Brasil, que acaba de ser lançado. Com foco na eliminação da transmissão vertical, sendo ela a principal via de disseminação do HTLV-1 no país por meio do aleitamento materno, o curso representa uma oportunidade valiosa para compreender o cenário atual e as iniciativas de enfrentamento desse desafio de saúde pública. A formação foi desenvolvida em uma parceria entre o grupo de pesquisa HTLV Brasil, do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco), o Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia) e o Campus Virtual Fiocruz, com o financiamento da Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz.

O Vírus Linfotrópico da Célula T Humana, conhecido como HTLV (Human T-cell Lymphotropic Vírus, na sigla em inglês), é um retrovírus semelhante ao HIV. Sua transmissão se dá por meio de relações sexuais desprotegidas, transfusões de sangue contaminado, através da mãe infectada para o recém-nascido (transmissão vertical), principalmente pelo aleitamento materno, e ainda o compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas. Por isso, as estratégias de prevenção incluem o uso de preservativos em todas as relações sexuais, a triagem de doadores de sangue e a orientação para que mães portadoras evitem o aleitamento materno. Por isso a disseminação de informações, além de campanhas de educação e conscientização sobre a doença, são essenciais para reduzir a transmissão e aumentar o diagnóstico.

Segundo o Ministério da Saúde, embora conhecido desde a década de 1980, O HTLV ainda é um desafio para a saúde pública e não tem cura. Esse vírus infecta principalmente as células do sistema imunológico (LTCD4+), e possui a capacidade de imortaliza-las, fazendo assim com que essas percam sua função de defender nosso organismo. Ele possui quatro subtipos: HTLV-1 (subtipo que mais causa doenças associadas), HTLV-2, 3 e 4. Estima-se que milhões de pessoas em todo o mundo sejam portadoras do HTLV, e muitas nem saibam disso devido à baixa conscientização e testagem limitada. A infecção pode estar associada a condições graves, como a leucemia de células T e a paraparesia espástica tropical, mas a maioria dos infectados permanecem assintomáticos ao longo da vida.

Conheça a estrutura da formação de 45h, dividida em 3 módulos e 11 aulas: Estratégias de eliminação da transmissão vertical do HTLV no Brasil

Módulo 1: Introdução ao HTLV: Dos aspectos biológicos e epidemiológicos às doenças
associadas e diagnóstico 

  1. Introdução ao HTLV: Histórico, Transmissão, Aspectos Virais, Epidemiologia e Prevenção da Transmissão
  2. Doenças associadas ao HTLV-1 e coinfecções relevantes
  3. Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HTLV

Módulo 2: Políticas Públicas para o Enfrentamento do HTLV

  1. Política Nacional de HIV/AIDS, tuberculose, hepatites virais e IST: onde o HTLV se insere?
  2. Cenários da transmissão do HTLV em populações vulneráveis: Indígenas e Quilombolas
  3. Políticas de prevenção da transmissão vertical do HTLV
  4. O Papel das Organizações da Sociedade Civil no Enfrentamento ao HTLV

Módulo 3: Ações de prevenção a transmissão vertical do HTLV: o que se pode fazer?

  1. Fluxos, portarias e protocolos estabelecidos para a linha de cuidado da Transmissão Vertical do HTLV no Brasil
  2. Abordagem da infecção na atenção primária e nos demais níveis da Rede de Atenção
  3. Cuidado Integral às Pessoas Vivendo com HTLV: experiência da Bahia
  4. Construção Coletiva para implantar ações de controle da transmissão do HTLV

 

Publicado em 20/03/2025

Sessão Científica debate o impacto da infecção pelo HTLV na saúde da mulher

Autor(a): 
Fabiano Gama

"Impacto da Infecção pelo HTLV na Saúde da Mulher" é o tema que será abordado pela palestrante Fernanda Grassi, da Fiocruz Bahia, na sessão científica desta sexta-feira, 21 de março, às 9h.

O evento é presencial, no Auditório Sonia Andrade, e conta com transmissão ao vivo pelo canal da Fiocruz Bahia no Youtube.

Formação online e gratuita busca conscientizar profissionais e população em geral sobre o vírus HTLV

Romper o ciclo de desconhecimento, capacitar profissionais de saúde e conscientizar a sociedade como um todo. Esse é o objetivo do novo curso, online e gratuito, Estratégias de eliminação da transmissão vertical do HTLV no Brasil, que acaba de ser lançado. Com foco na eliminação da transmissão vertical, sendo ela a principal via de disseminação do HTLV-1 no país por meio do aleitamento materno, o curso representa uma oportunidade valiosa para compreender o cenário atual e as iniciativas de enfrentamento desse desafio de saúde pública. A formação foi desenvolvida em uma parceria entre o grupo de pesquisa HTLV Brasil, do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco), o Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia) e o Campus Virtual Fiocruz, com o financiamento da Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz.

O Vírus Linfotrópico da Célula T Humana, conhecido como HTLV (Human T-cell Lymphotropic Vírus, na sigla em inglês), é um retrovírus semelhante ao HIV. Sua transmissão se dá por meio de relações sexuais desprotegidas, transfusões de sangue contaminado, através da mãe infectada para o recém-nascido (transmissão vertical), principalmente pelo aleitamento materno, e ainda o compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas. Por isso, as estratégias de prevenção incluem o uso de preservativos em todas as relações sexuais, a triagem de doadores de sangue e a orientação para que mães portadoras evitem o aleitamento materno. Por isso a disseminação de informações, além de campanhas de educação e conscientização sobre a doença, são essenciais para reduzir a transmissão e aumentar o diagnóstico.

Segundo o Ministério da Saúde, embora conhecido desde a década de 1980, O HTLV ainda é um desafio para a saúde pública e não tem cura. Esse vírus infecta principalmente as células do sistema imunológico (LTCD4+), e possui a capacidade de imortaliza-las, fazendo assim com que essas percam sua função de defender nosso organismo. Ele possui quatro subtipos: HTLV-1 (subtipo que mais causa doenças associadas), HTLV-2, 3 e 4. Estima-se que milhões de pessoas em todo o mundo sejam portadoras do HTLV, e muitas nem saibam disso devido à baixa conscientização e testagem limitada. A infecção pode estar associada a condições graves, como a leucemia de células T e a paraparesia espástica tropical, mas a maioria dos infectados permanecem assintomáticos ao longo da vida.

Conheça a estrutura da formação de 45h, dividida em 3 módulos e 11 aulas: Estratégias de eliminação da transmissão vertical do HTLV no Brasil

Módulo 1: Introdução ao HTLV: Dos aspectos biológicos e epidemiológicos às doenças
associadas e diagnóstico 

  1. Introdução ao HTLV: Histórico, Transmissão, Aspectos Virais, Epidemiologia e Prevenção da Transmissão
  2. Doenças associadas ao HTLV-1 e coinfecções relevantes
  3. Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HTLV

Módulo 2: Políticas Públicas para o Enfrentamento do HTLV

  1. Política Nacional de HIV/AIDS, tuberculose, hepatites virais e IST: onde o HTLV se insere?
  2. Cenários da transmissão do HTLV em populações vulneráveis: Indígenas e Quilombolas
  3. Políticas de prevenção da transmissão vertical do HTLV
  4. O Papel das Organizações da Sociedade Civil no Enfrentamento ao HTLV

Módulo 3: Ações de prevenção a transmissão vertical do HTLV: o que se pode fazer?

  1. Fluxos, portarias e protocolos estabelecidos para a linha de cuidado da Transmissão Vertical do HTLV no Brasil
  2. Abordagem da infecção na atenção primária e nos demais níveis da Rede de Atenção
  3. Cuidado Integral às Pessoas Vivendo com HTLV: experiência da Bahia
  4. Construção Coletiva para implantar ações de controle da transmissão do HTLV

Acompanhe ao vivo:

 

Publicado em 30/12/2024

Retrospectiva 2024: confira cursos lançados pelo Campus Virtual Fiocruz e inscreva-se já

Autor(a): 
Fabiano Gama

Após mais um ano de muito trabalho, contribuindo incessantemente com o Sistema Único de Saúde (SUS) através de seus cursos, o Campus Virtual Fiocruz encerra o ano de 2024 com muito sucesso, contabilizando o total de nove formações de capacitação e aprimoramento profissional lançados ao longo deste ciclo, totalizando 70 mil inscritos em sua plataforma, alcançando todos os estados e o Distrito Federal, além de diversos países ao redor do mundo.

Campus Virtual Fiocruz é uma rede de conhecimento e aprendizagem voltada à educação em saúde. Além de reunir informações sobre os 50 programas de pós-graduação stricto sensu, cursos de especialização, programas de residência e educação de nível técnica, o CVF também oferece mais de 35 cursos próprios, online, gratuitos e autoinstrucionais. As formações seguem com inscrições abertas e voltadas, em geral, a profissionais de saúde, mas também abertas ao público em geral.

Confira abaixo todos os cursos lançados no ano de 2024 e inscreva-se!

Letramento racial para trabalhadores do SUS

Público-alvo: Trabalhadores do SUS atuantes em funções assistenciais e/ou funções gestoras, que tenham concluído o ensino médio.

Objetivos:   Discutir a estrutura, funcionamento e expressões do racismo abordando práticas antirracistas como fundamento para o trabalho em saúde na assistência e na gestão do SUS.

Carga horária: 30h

+Conheça a formação e inscreva-se já!

Profilaxia Pré-Exposição de Risco à Infecção pelo HIV (PrEP) Oral

Público-alvo: Profissionais de saúde, estudantes de graduação, pós-graduação e demais interessados na temática.

Objetivos:  Qualificar profissionais de saúde para atender à população em situação de vulnerabilidade ao HIV ou em risco de exposição ao vírus.

Carga horária: 18h

+Conheça a formação e inscreva-se já!

Diabetes Mellitus no SUS: Promoção, prevenção e fortalecimento do autocuidado

Público-alvo: Profissionais de saúde da atenção primária, cuidadores de idosos, ACS, familiares, pessoas com diabetes e demais interessados na temática.

Objetivos:   Abordar estratégias preventivas e de promoção da saúde que auxiliem profissionais de saúde, bem como familiares e pessoas com diabetes no contexto de seus valores e de suas referências, promovendo a prevenção de complicações e o fortalecimento do autocuidado apoiado para pessoas com DM.

Carga horária: 40h

+Conheça a formação e inscreva-se já!

Estratégias de Eliminação da Transmissão Vertical do HTLV no Brasil

Público-alvo: Profissionais de saúde (níveis médio/superior) que atuam na assistência em todos os níveis de atenção, pesquisadores, estudantes e demais interessados.

Objetivos:    Oferecer informações atualizadas e relevantes sobre esse vírus e suas implicações. Ao longo dos módulos, serão abordados tópicos como as principais doenças associadas ao HTLV-1, formas de transmissão, estratégias de prevenção, aspectos virais e epidemiológicos, além de políticas públicas e ações de controle no Brasil.

Carga horária: 45h

+Conheça a formação e inscreva-se já!

Introdução a Uma Só Saúde

Público-alvo: Profissionais e estudantes de qualquer formação envolvidos nas áreas da saúde humana, animal e ambiente no Brasil e em outros países.

Objetivos: Fornecer uma visão integrada de como humanos, animais e meio ambiente estão conectados, além de apresentar conceitos, estudos e aplicações concretas dessa abordagem em diferentes áreas e lugares. 

Carga horária: 30h

+Conheça a formação e inscreva-se já!

Formação em Monitoramento e Avaliação para o Controle Social no SUS

Público-alvo: Apoiadores técnicos ou representantes de conselhos de saúde (municipais, estaduais, nacionais) e demais interessados no tema.

Objetivos:  Qualificar apoiadores técnicos e representantes dos conselhos de saúde para aplicarem essas ferramentas no contexto do controle social no SUS.

Carga horária: 60h

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Leptospirose: transmissão, diagnóstico, tratamento e prevenção

Público-alvo: Profissionais de qualquer área e em diferentes níveis de formação que estão envolvidos em atendimento primário em saúde.

Objetivos:  apresentar aos profissionais conceitos, estratégias e possibilidades de intervenção para a promoção do autocuidado, visando a prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

Carga horária: 30h

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Autocuidado em saúde e a Literacia para a promoção da saúde e a prevenção das doenças crônicas na Atenção Primária à Saúde - 2ªEdição

Público-alvo: Profissionais de saúde, estudantes e todos interessados na temática.

Objetivos:  apresentar aos profissionais conceitos, estratégias e possibilidades de intervenção para a promoção do autocuidado, visando a prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

Carga horária: 60h

+Conheça a formação e inscreva-se já!

Atualidades em Saúde Global e Diplomacia da Saúde

Público-alvo: Profissionais de nível superior e estudantes das áreas da saúde, diplomacia e relações internacionais, ciências humanas, sociais e afins.

Objetivos:   Pretende-se que os participantes observem de maneira sistemática o cenário global da saúde, com análise dos principais espaços políticos da governança global e regional, da governança da saúde global e organizações de territórios geopolíticos.

Carga horária: 140h

+Conheça a formação e inscreva-se já!

 

Publicado em 17/12/2024

Fiocruz lança curso sobre HTLV. Formação, online e gratuita, busca conscientizar profissionais e população em geral

Autor(a): 
Isabela Schincariol

Romper o ciclo de desconhecimento, capacitar profissionais de saúde e conscientizar a sociedade como um todo. Esse é o objetivo do novo curso, online e gratuito, Estratégias de eliminação da transmissão vertical do HTLV no Brasil, que acaba de ser lançado. Com foco na eliminação da transmissão vertical, sendo ela a principal via de disseminação do HTLV-1 no país por meio do aleitamento materno, o curso representa uma oportunidade valiosa para compreender o cenário atual e as iniciativas de enfrentamento desse desafio de saúde pública. A formação foi desenvolvida em uma parceria entre o grupo de pesquisa HTLV Brasil, do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco), o Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia) e o Campus Virtual Fiocruz, com o financiamento da Coordenação de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fiocruz.

O Vírus Linfotrópico da Célula T Humana, conhecido como HTLV (Human T-cell Lymphotropic Vírus, na sigla em inglês), é um retrovírus semelhante ao HIV. Sua transmissão se dá por meio de relações sexuais desprotegidas, transfusões de sangue contaminado, através da mãe infectada para o recém-nascido (transmissão vertical), principalmente pelo aleitamento materno, e ainda o compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas. Por isso, as estratégias de prevenção incluem o uso de preservativos em todas as relações sexuais, a triagem de doadores de sangue e a orientação para que mães portadoras evitem o aleitamento materno. Por isso a disseminação de informações, além de campanhas de educação e conscientização sobre a doença, são essenciais para reduzir a transmissão e aumentar o diagnóstico.

A pesquisadora do Laboratório de Virologia e Terapia Experimental (Lavite), do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco), Clarice Neuenschwander, e uma das coordenadoras da nova formação apontou que o curso é mais um passo dado para informar a sociedade e capacitar profissionais de saúde e gestores a implementar estratégias eficazes de prevenção, diagnóstico precoce e cuidado integral às pessoas que vivem com o vírus. 

"Este curso simboliza um movimento pela saúde, pelo futuro e pelo direito de nascer livre da infecção pelo HTLV", defendeu ela. Clarice destacou ainda que, além dela, que é da Fiocruz Pernambuco, o curso teve a coordenação adjunta de Fernanda Grassi, da Fiocruz Bahia, reforçando o papel fundamental dessas unidades no enfrentamento ao vírus, especialmente no Nordeste, região que concentra o maior número de pessoas vivendo com HTLV no Brasil. E a formação contou ainda contou com a coordenação pedagógica de Christian Reis e Evania Galindo, ambos da Fiocruz Pernambuco, e Heytor Neco, do Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau PE). O curso é fruto de uma construção coletiva, marcada por grande dedicação, tendo a vasta colaboração de especialistas do Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde e diversas instituições de todo o país, todos com ampla experiência na área", detalhou Clarice. 

Segundo o Ministério da Saúde, embora conhecido desde a década de 1980, O HTLV ainda é um desafio para a saúde pública e não tem cura. Esse vírus infecta principalmente as células do sistema imunológico (LTCD4+), e possui a capacidade de imortaliza-las, fazendo assim com que essas percam sua função de defender nosso organismo. Ele possui quatro subtipos: HTLV-1 (subtipo que mais causa doenças associadas), HTLV-2, 3 e 4. Estima-se que milhões de pessoas em todo o mundo sejam portadoras do HTLV, e muitas nem saibam disso devido à baixa conscientização e testagem limitada. A infecção pode estar associada a condições graves, como a leucemia de células T e a paraparesia espástica tropical, mas a maioria dos infectados permanecem assintomáticos ao longo da vida.

Conheça a estrutura da formação de 45h, dividida em 3 módulos e 11 aulas: Estratégias de eliminação da transmissão vertical do HTLV no Brasil

Módulo 1: Introdução ao HTLV: Dos aspectos biológicos e epidemiológicos às doenças
associadas e diagnóstico 

  1. Introdução ao HTLV: Histórico, Transmissão, Aspectos Virais, Epidemiologia e Prevenção da Transmissão
  2. Doenças associadas ao HTLV-1 e coinfecções relevantes
  3. Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HTLV

Módulo 2: Políticas Públicas para o Enfrentamento do HTLV

  1. Política Nacional de HIV/AIDS, tuberculose, hepatites virais e IST: onde o HTLV se insere?
  2. Cenários da transmissão do HTLV em populações vulneráveis: Indígenas e Quilombolas
  3. Políticas de prevenção da transmissão vertical do HTLV
  4. O Papel das Organizações da Sociedade Civil no Enfrentamento ao HTLV

Módulo 3: Ações de prevenção a transmissão vertical do HTLV: o que se pode fazer?

  1. Fluxos, portarias e protocolos estabelecidos para a linha de cuidado da Transmissão Vertical do HTLV no Brasil
  2. Abordagem da infecção na atenção primária e nos demais níveis da Rede de Atenção
  3. Cuidado Integral às Pessoas Vivendo com HTLV: experiência da Bahia
  4. Construção Coletiva para implantar ações de controle da transmissão do HTLV

 

 

 

 

#ParaTodosVerem Imagem com um desenho representando o vírus do HTLV dentro de uma corrente sanguínea. O vírus é azul, com duas pernas e diversas anteninhas vermelhas pelo corpo, ele está dentro de um túnel de paredes vermelhas. Na parte superior, está o nome do curso "Estratégias de eliminação da transmissão vertical do HTLV no Brasil". Inscrições abertas.

Publicado em 11/11/2024

Em dia de conscientização, Campus Virtual destaca novo curso sobre um vírus ainda pouco conhecido, O HTLV

Autor(a): 
Isabela Schincariol*

O Vírus Linfotrópico da Célula T Humana, conhecido como HTLV (Human T-cell Lymphotropic Vírus, na sigla em inglês), é um retrovírus semelhante ao HIV, mas ainda pouco conhecido pela sociedade em geral. O Dia Mundial de Conscientização sobre o HTLV, celebrado em 10/11, busca ampliar o conhecimento sobre esse vírus, destacando a importância das estratégias de prevenção, do diagnóstico precoce e da testagem. A data foi criada para promover um debate global e incentivar políticas de saúde voltadas à detecção e ao acompanhamento dos portadores, uma vez que o HTLV ainda carece de visibilidade nos sistemas de saúde de muitos países. Em vista disso, o Campus Virtual Fiocruz vem trabalhando em conteúdos relevantes sobre essa temática e, em breve, lançará um curso autoinstrucional, online e gratuito sobre o HTLV. Acompanhe nossas noticias e conheça mais sobre o HTLV! 

Segundo o Ministério da Saúde, embora conhecido desde a década de 1980, O HTLV ainda é um desafio para a saúde pública e não tem cura. Esse vírus infecta principalmente as células do sistema imunológico (LTCD4+), e possui a capacidade de imortaliza-las, fazendo assim com que essas percam sua função de defender nosso organismo. Ele possui quatro subtipos: HTLV-1 (subtipo que mais causa doenças associadas), HTLV-2, 3 e 4. Estima-se que milhões de pessoas em todo o mundo sejam portadoras do HTLV, e muitas nem saibam disso devido à baixa conscientização e testagem limitada. A infecção pode estar associada a condições graves, como a leucemia de células T e a paraparesia espástica tropical, mas a maioria dos infectados permanecem assintomáticos ao longo da vida.

O HTLV é transmitido de maneira semelhante ao HIV, por meio de relações sexuais desprotegidas, transfusões de sangue contaminado e através da mãe infectada para o recém-nascido (transmissão vertical), principalmente pelo aleitamento materno. e compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas. Por isso, as estratégias de prevenção incluem o uso de preservativos em todas as relações sexuais, a triagem de doadores de sangue e a orientação para que mães portadoras evitem o aleitamento materno. Por isso a disseminação de informações, além de campanhas de educação e conscientização sobre a doença, são essenciais para reduzir a transmissão e aumentar o diagnóstico.

Para as pessoas que já convivem com o HTLV, o cuidado contínuo e o acompanhamento regular com especialistas, como neurologistas e hematologistas, são fundamentais e podem ajudar a prevenir ou a tratar complicações associadas à infecção. A falta de informação e o estigma em torno do HTLV dificultam o acesso ao diagnóstico e ao tratamento adequado, como ocorre com outras doenças. 

+Saiba mais: Fiocruz e Ministério da Saúde lançam curso online e gratuito sobre enfrentamento ao estigma e discriminação nos serviços de saúde

Prevenção e tratamento

Neste dia, o apelo é para que mais atenção seja dada a esse vírus e aos desafios enfrentados pelos portadores, buscando não apenas aumentar a conscientização, mas também melhorar a qualidade de vida e o cuidado oferecido a quem convive com a infecção.

De acordo com o Ministério, o tratamento é direcionado de acordo com a doença relacionada ao HTLV. A pessoa deverá ser acompanhada nos serviços de saúde do SUS e, quando necessário, receber seguimento em serviços especializados para diagnóstico e tratamento precoce de doenças associadas ao HTLV. Embora não haja um tratamento curativo para as manifestações neurológicas do HTLV-1, recomenda-se que todo indivíduo acometido deve ser assistido por equipe multidisciplinar que inclua profissionais médicos (neurologista, infectologista, urologista, dermatologista, oftalmologista), fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e psicólogos. Para a prevenção, recomenda-se o uso de preservativo masculino ou feminino (disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde) em todas as relações sexuais, além de não se compartilhar seringas, agulhas ou outros objetos perfuro cortantes. 

É importante destacar que a detecção da infecção pelo HTLV só foi possível a partir de 1983, quando foram introduzidos testes sorológicos para a avaliação da disseminação viral. No Brasil, estes testes foram introduzidos a partir de 1993, sendo obrigatórios em todos os bancos de sangue. A triagem para esse agente infeccioso também é realizada durante os processos de fertilização in vitro em nosso país.

Visibilidade e mobilização social

A pesquisadora do Laboratório de Virologia e Terapia Experimental (Lavite), do Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz Pernambuco) Clarice Neuenschwander é uma das coordenadoras da nova formação. Na última sexta-feira, 8/11, ela proferiu a palestra 'Conhecendo o HTLV: HTL… O quê?', que teve foco em esclarecer o impacto do HTLV, destacando avanços recentes e desafios no combate à transmissão desse agente infeccioso. Durante a palestra, Clarice reforçou que os avanços recentes incluem a obrigatoriedade do teste para HTLV no pré-natal nacional, implementada neste ano de 2024, e orientações de que mães diagnosticadas evitem o aleitamento, devido ao alto risco de transmissão. 

+Confira: Minuto SUS aborda palestra sobre HTLV

Além disso, no domingo, Dia Mundial de Conscientização sobre o HTLV, 10/11, foi realizada uma ação na Avenida Paulista, em São Paulo, para visibilidade e mobilização social sobre o tema. A iniciativa teve a participação de pesquisadores e integrantes da Secretaria de Saúde de São Paulo, o Ministério da Saúde, a Universidade de São Paulo (USP), o HTLV Chanel e o grupo HTLV Brasil (IAM/Fiocruz Pernambuco). O HTLV foi ainda tema da questão 121 do Exame Nacional Ensino Médio (Enem) 2024, o que faz com que a temática chegue em grupos importantes, como os jovens, que têm vida sexual ativa e muitas vezes apresentam comportamento de risco, como o não uso de preservativos em suas relações sexuais. 

*com informações do Ministério da Saúde e IAM/Fiocruz Pernambuco

Publicado em 29/05/2019

Inscrições para o Doutorado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas vão até 3 de junho

Autor(a): 
Campus Virtual Fiocruz, com informações de Antonio Fuchs (INI/Fiocruz)

Estão abertas, até 3 de junho, as inscrições para o curso de doutorado do Programa em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz). A formação tem o objetivo de desenvolver nos alunos uma visão integral da pesquisa clínica, através do estudo multidisciplinar das doenças virais, bacterianas, parasitárias e fúngicas — em especial, HIV/AIDS, HTLV e suas manifestações clínicas, micobacterioses, doença de Chagas, leishmanioses e micoses.

O programa do curso é abrangente, interdisciplinar e multiprofissional na pesquisa clínica em doenças infecciosas, buscando a excelência em ciência, tecnologia e inovação. Os candidatos devem ter graduação completa e, preferencialmente, o título de mestre. É necessário que o projeto de doutorado seja na área de pesquisa clínica em doenças infecciosas nas linhas de pesquisa do programa.

O regime do curso é de tempo integral, com duração máxima de 48 meses. O número de vagas poderá variar de acordo com o número de bolsas para esta chamada semestral, além da disponibilidade dos orientadores para o doutorado. Do total de vagas, 90% serão de livre concorrência e 10% são destinadas a candidatos que se declararem pessoa com deficiência ou se autodeclarem negros (pretos e pardos) ou indígenas, desde que aprovados no processo seletivo.

Acesse o edital e inscreva-se através do Campus Virtual Fiocruz.

Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail cpg@ini.fiocruz.br.

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